Entrevista Psicológica - Entrevista Psicológica - Parte I

TÉCNICAS E INSTRUMENTOS
DE AVALIAÇÃO EM PERÍDICA
FORENSE JUDICIAL
ENTREVISTA » TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE
PSICOLÓGICA AVALIAÇÃO EM PERÍDICA FORENSE
JUDICIAL
» Um campo de trabalho no qual se

investiga a conduta e a personalidade
de seres humanos. Bleger (1960)
» Uma forma especial de conversão,

um método sistemático para entrar
na vida do outro, na sua intimidade.
Ribeiro (1988)
» Uma forma de diálogo assimétrico,

em que uma das partes busca coletar
dados e a outra se apresenta como
fonte de informação. Gil (1999)
» A entrevista.
» "Em psicologia, a entrevista é um conjunto de técnicas de
investigação, de tempo delimitado, que utiliza conhecimentos
psicológicos, em uma relação profissional, com o objetivo de
descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou sistêmicos
(indivíduo, casal, família, rede social), em um processo que visa a
fazer recomendações, encaminhamentos, ou propor algum tipo
de intervenção em benefício das pessoas entrevistadas".
Tavares (2000, p. 45)
ENTREVISTA PSICOLÓGICA
» Entrevistas semiestruturadas;
» Pode utilizar registros

» (clínicas sociais, saúde pública, psicologia hospitalar).
» Entrevistador possui clareza:

» Tanto dos seus objetivos.
» Quanto do tipo de informação necessária.
» Como de que forma essa informação pode ser obtida.
» Utiliza-se uma sequência das perguntas:

» mas é permitido que surjam outras perguntas no decorrer da
entrevista.
» Entrevistas estruturada;
» Média utilidade clínica(talvez na anamnese inicial).
» Altamente utilizada na pesquisa.

» Muito utilizada na perícia.
» Raramente considera as demandas e necessidades do sujeito.
» Tem como foco descobrir e relatar informações a partir das
necessidades de um determinado objetivo.
» Totalmente objetividade.
» Com considerações fechadas ou delimitadas.
» Espera respostas específicas para questões específicas.
» Classificação e objetivos da entrevista psicológica;
» Com base na saúde mental:
» a)Diagnóstica; Se propõe em estabelecer o diagnóstico e o

prognóstico do paciente, bem como as indicações terapêuticas
adequadas.
Coleta dados sobre o histórico de vida do paciente e sua
motivação para o processo terapêutico. Se necessário, inclui
testagem psicológica;
» b) Psicoterápica; Procura colocar em prática estratégia de

intervenção psicológica nas diversas abordagens - rogeriana (C.
Rogers), jungiana (C. Jung), gestalt (F. Perls), bioenergética (A.
Lowen), logoterapia (V. Frankl) e outras -, para acompanhar o
paciente, esclarecer suas dificuldades, tentando ajudá-lo à
solucionar seus problemas;
» c) Desligamento; Identifica a conclusão de alta do paciente,
verificando junto com os mesmos o feedback e os tópicos a ser
trabalhados caso ainda exista algum problema pendente.
» d) Pesquisa; Aplicada nas áreas das mais diversas ciências, é

realizada a com a assinatura do entrevistado ou paciente,
utilizando o TCLE: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido,
no qual estará explícita a liberdade de continuar ou não no
processo, assim como a garantia do sigilo das suas informações e
identificação.
» Tipos e objetivos da entrevista clínica
» Classificação dos tipos de entrevistas Forma – estrutura &
Objetivo.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS TIPOS.
Estruturadas. Semi-estruturadas. Livre estruturação.
Podem ser classificadas em: informal, focalizada, por pautas e

estruturada.
A. Entrevista Informal (livre ou não-estruturada).

B. Entrevista Focalizada (semi-estruturada ou semi-dirigida).
C. Entrevista por Pautas (semi-estruturada ou semi-dirigida)
D. Entrevista Estruturada (fechada).
» Deve-se planejar a entrevista de forma a minimizar o impacto
destes fatores coercitivos, que sugere:
» sempre que possível conduzir a entrevista dentro de um

ambiente neutro;
» pedir que o entrevistado não esteja fisicamente contido
durante a entrevista;
» perguntar as razões da contenção antes de sua remoção;
» discutir com o entrevistado suas especulações sobre os
elementos coercitivos da entrevista, de forma enfática e direta.
Esta discussão, além de esclarecer possíveis distorções
perceptivas do periciado, poderá ajudar a estabelecer um vínculo
e motivá-lo à entrevista.
» Na entrevista clínica à hipótese de distorção deve ser
considerada com dupla perspectiva: de observação e de
intervenção.
» Na observação, o perito deve estar informado quanto à

literatura referente às pesquisas sobre simulação e dissimulação
para identificar possíveis comportamentos sugestivos do uso de
tal procedimento pelo periciado.
» Nas técnicas de intervenção;

» O perito tem uma atitude mais ativa, estimulando reações ou
confrontando condutas e verbalizações do periciado.
» Entrevista clínica.
» Têm como objetivo colher informações e avaliar aspectos

pessoais, utilizando-se de técnicas de investigação e
conhecimentos psicológicos, com um tempo delimitado
utilizando-se de práticas terapêuticas, tais como observação,
avaliação, testagem e outras.
» A Entrevista de Avaliação Pericial.

» É realizada segundo a uma adaptação da entrevista clínica, na
qual utiliza-se um conjunto de técnicas de investigação utilizadas
pelos psicológicos.
» A Entrevista de Avaliação Pericial.
» Dentre esses recursos, segundo ao saber e as práticas

psicológicas, utiliza-se a aplicação dos testes, sensibilizações,
entrevistas, além da percepção dê tentativas de simulação e
dissimulação de fatos, situações, comportamentos e sintomas.
Ressalta-se que a entrevista, não se prende apenas ao sujeito
principal, mas a todos o que norteiam ao contexto do processo
judicial e influenciam na suposto objetivo.
» Para tal, são utilizados;
» 1. Métodos projetivos (avaliam quanti e qualitativamente o

aparelho psíquico);
» 2. Questionários psicológicos/inventários, que avaliem as

dimensões psicopatológicas limitadas (escalas de depressão,
ansiedade),
» 3. Testes de personalidade; Que também possa avaliar a

introversão- submissão, dominância-submissão e-ou as atitudes
do entrevistado em relação à sexualidade, empatia, violência, etc
» A entrevista clínica na perícia.
» Se propõe em esclarecer os sintomas atuais do periciado,

buscando conhecer e avaliar o nível de funcionamento prévio e a
evolução da doença.
» Não apenas o sujeito, mas também é intrevistado, de modo

complementar, outros membros da família, amigos, colegas de
trabalho e outras pessoas que possam trazer dados importantes
sobre a pessoa avaliada. Observando os dados de história que
podem ser confrontados com os do periciado.
» Utilizando-se de vários recursos objetivos, como requerer

relatórios de rendimento escolar, ficha funcional do local de
trabalho ou de serviço militar, atestados médicos anteriores ou
prontuários hospitalares
» A entrevista clínica na perícia.
» Realizar o confronto dos dados e de questionamento

sobre possíveis distorções são adequadas e freqüentemente
utilizadas por avaliadores na área forense.
» Sugerem que o avaliador possibilite ao periciado a

reformulação do que já havia dito através das seguintes técnicas:
» sintetizando a avaliação da conduta

("Você está dizendo que não consegue lembrar de nada que
ocorreu naquela noite?"),
» estimulando informações mais completas
("Me fale mais sobre os motivos de sua primeira hospitalização."),
» dando uma chance de mudar seu primeiro relato
("Pense sobre o que você me falou sobre ouvir vozes, você
obedece a elas todo o tempo?

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» Um campo de trabalho no qual se

» Uma forma especial de conversão,

» Uma forma de diálogo assimétrico,

» Pode utilizar registros

» Entrevistador possui clareza:

» Utiliza-se uma sequência das perguntas:

» Média utilidade clínica(talvez na anamnese inicial).

» Altamente utilizada na pesquisa.

» Com base na saúde mental:

» a)Diagnóstica; Se propõe em estabelecer o diagnóstico e o

» b) Psicoterápica; Procura colocar em prática estratégia de

» d) Pesquisa; Aplicada nas áreas das mais diversas ciências, é

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS TIPOS.

Estruturadas. Semi-estruturadas. Livre estruturação.

Podem ser classiﬁcadas em: informal, focalizada, por pautas e

A. Entrevista Informal (livre ou não-estruturada).

» sempre que possível conduzir a entrevista dentro de um

» Na observação, o perito deve estar informado quanto à

» Nas técnicas de intervenção;

» Têm como objetivo colher informações e avaliar aspectos

» A Entrevista de Avaliação Pericial.

» Dentre esses recursos, segundo ao saber e as práticas

» 1. Métodos projetivos (avaliam quanti e qualitativamente o

» 2. Questionários psicológicos/inventários, que avaliem as

» 3. Testes de personalidade; Que também possa avaliar a

» Se propõe em esclarecer os sintomas atuais do periciado,

» Não apenas o sujeito, mas também é intrevistado, de modo

» Utilizando-se de vários recursos objetivos, como requerer

» Realizar o confronto dos dados e de questionamento

» Sugerem que o avaliador possibilite ao periciado a

» sintetizando a avaliação da conduta

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