Obesidade, Suas Repercussões, Tratamento Da Obesidade e Outras Doenças Associadas
Obesidade, Suas Repercussões, Tratamento Da Obesidade e Outras Doenças Associadas
Obesidade, Suas Repercussões, Tratamento Da Obesidade e Outras Doenças Associadas
ESPÍRITO SANTO
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OBESIDADE
O que é a Obesidade?
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São muitas as causas da obesidade. O excesso de peso pode estar li-
gado ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares ou, por
exemplo, a disfunções endócrinas. Por isso, na hora de pensar em emagre-
cer, procure um especialista.
Embora ainda não existam dados suficientes para afirmar que o trata-
mento efetivo da obesidade reduz a mortalidade, não existem dúvidas de que a
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redução de peso da ordem de 5% a 10% é uma medida efetiva no sentido de
combater as condições mórbidas que aumentam o risco.
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Isso permitirá a identificação precoce e avaliação de risco, de forma que
as intervenções adequadas possam ser realizadas para reduzir a mortalidade
associada.
SÍNDROME METABÓLICA
A síndrome metabólica (SM) representa um grupo de fatores de risco
cardiometabólico que incluem a obesidade abdominal combinada com a eleva-
ção da pressão arterial, glicemia de jejum e triglicerídeos, e redução do nível de
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colesterol HDL. A presença de SM está associada a um risco aumentado de
eventos cardiovasculares e mortalidade.
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DIABETES MELITO TIPO 2
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A perda de peso também foi associada à melhora do controle do diabe-
tes no Look AHEAD (Action for Health in Diabetes), um estudo randomizado de
O aumento de peso eleva significativamente o risco a longo prazo de DM2.
DOENÇA CARDIOVASCULAR
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Durante um período de seguimento de 30 anos, o risco de DCV foi de
54,8% em mulheres com peso normal versus 78,8% entre as mulheres obesas
com DM2, e 78,6% versus 86,9% entre os normais e os homens obesos com
DM2, respectivamente.
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sas (120/75) versus 20,5 entre as hipertensas. Além disso, uma associação sig-
nificativa entre IMC e hipertensão arterial foi observada no estudo Nord-Tronde-
lag Study.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
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Um aumento de peso de 10% em 4 anos está associado a um aumento
de seis vezes no risco de desenvolver a síndrome da apneia obstrutiva do sono
(SAOS). Além disso, estudos epidemiológicos prospectivos demonstraram que
doenças do sono predispõem à obesidade.
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SOS, que avaliou 1.729 pacientes obesos mórbidos submetidos à cirurgia bari-
átrica e 1.748 à terapia conservadora como grupo controle, documentou redução
nos sintomas de SAOS no grupo operado em 2 anos, incluindo apneia (24% para
8%), roncos (44,5% para 10,8%) e sonolência diurna (25,8% para 12,7%).
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PANCREATITE AGUDA
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A obesidade aumenta o risco de pancreatite aguda grave 2,9 vezes. En-
tre estes pacientes obesos, observa-se um risco 2,3 vezes maior de complica-
ções sistêmicas e 3,8 vezes maior de complicações locais; além da mortalidade
ser 2,1 vezes maior.
Ela afeta entre 15% e 30% da população em geral, e tem uma prevalên-
cia de cerca de 70% em pessoas com diabetes tipo 2. Um estudo em nosso meio
avaliou o papel do estresse oxidativo no fígado de 39 pacientes obesos mórbidos
submetidos à derivação gástrica em Y-de-Roux (DGYR), submetidos à biópsia
hepática durante a operação.
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A perda de peso após cirurgia bariátrica sobre a inflamação e fibrose
relacionadas com a DHGNA foi avaliada em 18 pacientes com DHGNA subme-
tidos a DGYR. Uma biópsia hepática foi obtida na operação e, após 2 anos, estes
pacientes foram submetidos à biópsia hepática percutânea.
Dos 67% que tinham esteato-hepatite (5,5% com cirrose) e dos 33% que
apresentavam esteatose hepática isolada, depois de uma perda média do ex-
cesso de peso superior a 60%, a esteatose desapareceu em 84% e a fibrose
desapareceu em 75% dos pacientes.
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DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS
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a depressão e a qualidade de vida, recomendando intervenções adequadas para
perda de peso, são necessárias.
NEOPLASIAS
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Durante um seguimento médio de 5 a 6 anos, o risco relativo de mortali-
dade por câncer de próstata foi de 1,46 e 2,12 para obesos grau 1 e 2, respecti-
vamente.
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células renais e o peso corporal em mais de 368 mil homens e mulheres livres
de neoplasia, que foram seguidos por uma média de 6,1 anos. O IMC maior ou
igual a 29,4 kg/m² foi significativamente associado ao risco de câncer de cólon
em homens, mas não nas mulheres (risco relativo [RR] = 1,55, p = 0,006).
Osteoartrose
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IMPACTO DA OBESIDADE NA MORTALI-
DADE
O resultado da carga adicionada de doenças associadas à obesidade é
o aumento da mortalidade, que é bem estabelecido nesta população. Um grande
número de estudos epidemiológicos, como Nurses’ Health Study, NHANES, Wo-
men’s Health Initiative Observational Study e o American Cancer Society, esta-
beleceu um aumento significativo na mortalidade cardiovascular e não cardio-
vascular associada à obesidade.
Para estes resultados contribuíram não apenas o peso atual, mas prin-
cipalmente a idade com que a obesidade foi iniciada. Recentemente, foi feita
uma subanálise do estudo prospectivo Nurses’ Health Study, em mulheres que
sobreviveram pelo menos até a idade de 70 anos.
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Além disso, quanto maior o peso adquirido a partir dos 18 anos até a
idade de 55 anos, menos provável foi ter uma sobrevivência saudável após a
idade de 70 anos.
A taxa de risco ajustado para a mortalidade foi 29% menor no grupo ci-
rúrgico em relação ao grupo não operado.
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OUTRAS DOENÇAS ASSOCIADAS À OBESIDADE
Além das doenças acima, uma série de outras doenças, que podem aco-
meter qualquer órgão ou sistema, foi reconhecida como associada ao aumento
de peso.
TRATAMENTO DA OBESIDADE
O tratamento da obesidade é complexo e multidisciplinar. Não existe ne-
nhum tratamento farmacológico em longo prazo que não envolva mudança de
estilo de vida. Há várias opções de tratamento para a obesidade e o sobrepeso.
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O grau I de obesidade engloba indivíduos com IMC entre 30 e 34,9
kg/m2. Chama-se de obesidade;
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DURAÇÃO DO TRATAMENTO
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Obesidade é uma doença crônica que tende a recorrer após a perda de
peso e pessoas obesas devem ter contato em longo prazo com profissionais de
saúde e o apoio destes.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
ANOREXÍGENOS CATECOLAMINÉRGICOS
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Em razão da ausência de estudos de longa duração (superior a um ano),
não há evidência de eficácia e segurança de uso de dietilpropiona e mazindol
em longo prazo. Não há estudos clínicos publicados com femproporex.
SIBUTRAMINA
ORLISTATE
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Orlistate mostrou-se efetivo em levar à redução de peso pacientes com
diabetes tipo 2, associada à melhora do controle glicêmico, e em reduzir a pro-
gressão de tolerância normal para intolerância à glicose e ao diabetes tipo 2, ao
longo de quatro anos. O uso de orlistate em pacientes obesos dislipidêmicos
relacionou-se com redução do colesterol total e LDL, independentemente da
perda de peso. A perda de peso relacionada ao uso de sibutramina e orlistate
levou à redução da resistência insulí- nica, com melhora dos marcadores bioquí-
micos e achados ultrassonográficos em pacientes com esteatohepatite não al-
coólica.
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Antes de discutir essas várias maneiras, deve-se enfatizar alguns pon-
tos importantes:
EFETIVIDADE DA DIETOTERAPIA
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Vinte e cinco desses estudos tinham acompanhamento de pelo menos
um ano. As conclusões dessa avaliação e de outras revisões da British Nutri-
tion Foundation, da American Association of Clinical Endocrinologists e do
Scottish Intercollegiate Guidelines Network sugerem o seguinte, em relação à
dieta e à perda de peso, assumindo-se que o gasto energético não muda:
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Dietas escassas em gorduras, sem redução do número total de
calorias, não levam à perda de peso. Entretanto, reduzir a quan-
tidade de gordura, em uma dieta hipocalórica, é uma maneira prá-
tica de diminuir a ingestão calórica e induzir a perda de peso.
Dietas que contenham 1.400 a 1.500 kcal por dia, independente-
mente da composição de macronutrientes, levam à perda de
peso.
Contato frequente entre o médico e o paciente e o tempo dispen-
dido com o paciente auxiliam muito a perda e a manutenção do
peso perdido
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mantidos com dieta restrita, mas que sua perda de peso tende a não se manter
em longo prazo.
TIPOS DE DIETA
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A mais famosa delas é a do Dr. Atkins, publicada em 1972 e 1992. Out-
ros exemplos dela são Protein power, the carbohydrate additct’s diet, Dr. Bern-
stein’s diabetes solution, Life without bread e South Beach. Os proponentes des-
sas dietas ignoram o conceito de que a ingestão calórica é importante tanto para
a perda quanto para o ganho de peso.
Apesar desses autores alegarem que dieta rica em gordura leva à ce-
tose, o que diminuiria o apetite, evidências mostram que não há diferença nem
quanto ao apetite, nem quanto à sensação de bem-estar12(B). Diminuição da
pressão arterial e redução dos níveis séricos da glicose, insulina e LDL coleste-
rol, provavelmente, são consequências da perda de peso, e não da composição
dietética, especialmente caso se considere que a quantidade de gordura consu-
mida em uma dieta rica em gordura pode ser semelhante à consumida antes do
início da dieta.
DIETAS BALANCEADAS
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categoria incluem as utilizadas por centros comerciais de perda de peso, como
os Vigilantes do Peso, Jenny Craig e Nutri-systems, e as dietas da pirâmide ali-
mentar e do National Cholesterol Education Program.
Diferentes percentuais variando entre 10%, 20%, 30% e 40% das calo-
rias da dieta provenientes de gorduras não influenciaram a perda de peso nem
a redução no percentual de massa gorda corpórea de mulheres adultas e obesas
submetidas à restrição calórica e exercícios durante 12 semanas.
Dietas escassas em gordura, sem ter como alvo a restrição calórica, au-
xiliam na perda de peso por reduzir a ingestão de calorias, que é mais acentuada
nas pessoas mais pesadas.
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DIETAS ESCASSAS EM GORDURAS E MUITO ESCASSAS EM
GORDURAS (MENOS DE 19%)
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(1979), The Pritikin promise (1983), The new Pritikin program (1990), The Pritikin
weight loss breakthrough (1998) e The Pritikin principle (2000).
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DIETAS DE BAIXÍSSIMAS CALORIAS
Essas dietas produzem maior perda de peso na fase inicial, quando com-
paradas a outras formas de restrição energética, com redução de nove a 26 kg
em quatro a 20 semanas.
Mas, apesar dessa grande perda de peso na fase inicial, estudos rando-
mizados mostram, em um a dois anos, as mesmas perdas das dietas convenci-
onais, com nenhuma perda ou redução de até 14 quilos.
Entretanto, essa perda de peso pode ser de 11,8 kg, variando de 9,2 a
14,2 kg, ou 11%, em um a dois anos, se à dieta de baixíssima caloria se adicionar
terapêutica com drogas ou modificação comportamental.
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SUBSTITUIÇÃO DE REFEIÇÕES
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Um estudo de dois anos de acompanhamento concluiu que tais dietas
são eficientes na perda de peso, podendo-se utilizá-las como alternativa às die-
tas hipocalóricas. Deve-se efetuar estudos de longo prazo sobre a eficácia das
dietas ricas em MUFAs, antes que se possa recomendá-las como baseadas em
evidência.
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Alimentos com alto índice glicêmico, calorias por calorias, elevam mais
os níveis de insulina do que os com baixo índice glicêmico, sugerindo que os que
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possuem alto índice glicêmico podem promover ganho de peso por dirigirem pre-
ferencialmente os nutrientes da oxidação no músculo para estocagem na gor-
dura.
AVALIAÇÃO
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Como veremos adiante, algumas populações asiáticas apresentam au-
mento de adiposidade e agregam fatores de risco cardiovasculares mesmo na
presença de IMC normal. Por isso, é necessário e prudente obter os limites entre
subnutrição, peso saudável e os diversos graus de obesidade para cada popu-
lação, particularmente frente a diferentes grupos étnicos que podem apresentar
biotipo e conformação corpórea distintos.
IMC = Peso/Estatura²
IMC Valores:
Percentual de Gordura
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Podem ser considerados obesos os homens com percentual superior a
25% e as mulheres com mais de 30%. Qualquer definição de obesidade pode
ser considerada arbitrária.
IMC E OBESIDADE
IMC abaixo de 20: Seu peso está abaixo da faixa considerada normal. É possí-
vel que seu biotipo seja do tipo longilíneo, e nesse caso seu percentual de gor-
dura corporal pode estar normal. Em todo caso, procure um Nutricionista para
uma orientação mais específica.
IMC entre 20 e 25: Seu peso está dentro da faixa considerada normal. Normal-
mente isto corresponde às mais baixas taxas de mortalidade em relação ao peso.
Se você não sofre de diabetes, hipertensão arterial ou excesso de colesterol e
triglicerídeos e ainda assim deseja emagrecer, provavelmente o motivo é de or-
dem estética. Cuidado, portanto, para não submeter-se a riscos desnecessários.
IMC entre 25 e 30 com cintura até 89 cm: Você está na faixa chamada de
"excesso de peso". Como sua medida de cintura está abaixo de 90 cm, você
provavelmente não apresenta um excesso de tecido adiposo no interior do ab-
dome. Este tecido adiposo, chamado de gordura visceral, é o que mais acarreta
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riscos para a saúde. Portanto você se situa em um grupo de menor probabilidade
de complicações como diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia.
Mesmo assim é aconselhável que procure seu Nutricionista.
IMC entre 30 e 35: Você está na faixa chamada de obesidade leve. Você se
situa, portanto, em um grupo de maior probabilidade de complicações como di-
abetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia. Procure seu Nutricionista para
que ele o ajude a perder peso. Mesmo perdas moderadas, como 10% do seu
peso atual, podem reduzir significativamente seu risco de complicações metabó-
licas.
IMC entre 35 e 40: Você está na faixa chamada de obesidade moderada. Seu
excesso de peso já pode estar provocando um risco muito elevado de complica-
ções metabólicas, como diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia,
além de predispor a doenças osteoarticulares diversas. Procure logo seu médico
e inicie um tratamento sério para emagrecer. Mesmo perdas moderadas, como
10% do seu peso atual, podem reduzir significativamente seu risco de complica-
ções metabólicas. Se você não conseguir emagrecer com uma orientação ade-
quada sobre modificações dietéticas e prática de atividades físicas, justifica-se o
uso de medicamentos, desde que devidamente supervisionado por um Nutricio-
nista.
IMC maior que 40: Você está na faixa chamada de obesidade mórbida. Ela cor-
responde a um risco muito aumentado de diversas doenças. Seu tratamento em
geral é muito difícil, mas assim mesmo qualquer esforço é válido. Mesmo perdas
moderadas, como 10% do seu peso atual, podem reduzir significativamente seu
risco de complicações metabólicas. Se você não conseguir emagrecer com uma
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orientação adequada sobre modificações dietéticas e prática de atividades físi-
cas, justifica-se o uso de medicamentos, desde que devidamente supervisionado
por um médico. Procure urgentemente o seu Nutricionista ou seu médico.
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RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL
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A maior quantidade de tecido adiposo pode, porém, estar mais concen-
trada na região dos quadris, o que define obesidade tipo ginóide, inferior, perifé-
rica ou subcutânea, glúteo-femoral, ou em pera, mais frequente nas mulheres.
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CLASSIFICAÇÃO DA OBESIDADE DE
ACORDO COM SUAS CAUSAS:
Sedentarismo
Incapacidade obrigatória
Idade avançada
Síndromes hipotalâmicas
Síndrome de Cushing
Hipotireoidismo
Ovários Policísticos
Pseudohipaparatireoidismo
Hipogonadismo
Déficit de hormônio de crescimento
Aumento de insulina e tumores pancreáticos produtores de insu-
lina
Obesidades Secundárias
Sedentarismo
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Drogas: psicotrópicos, corticóides, antidepressivos tricíclicos, lítio,
fenotiazinas,
Ciproheptadina, medroxiprogesterona
Cirurgia hipotalâmica
Autossômica recessiva
Ligada ao cromossomo X
Cromossômicas (Prader-Willi)
Síndrome de Lawrence-Moon-Biedl
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Assim, serão necessários exames específicos para cada uma das situa-
ções. Se o paciente apresentar "apenas" obesidade, o médico deverá proceder
a uma avaliação laboratorial mínima, incluindo hemograma, creatinina, glicemia
de jejum, ácido úrico, colesterol total e HDL, triglicerídeos e exame comum de
urina.
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BIBLIOGRAFIA
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