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Daniel Doro DFC - Faculdade Estacio Demonstracao Fluxo de Caixa

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

Resenha Crítica de Caso


WALTER DE OLIVEIRA DÓRO FILHO

Trabalho da disciplina MATEMÁTICA FINANCEIRA


Tutor: Prof. GERALDO GURGEL FILHO

RIO DE JANEIRO
2019
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DEMOSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA: TRÊS EXEMPLOS

Referências: JR, WILLIAM J. BRUNS E HERTEINSTEIN, JULIE H. HARVARD BUSINESS


SCHOOL. 112-PA08, NOV. 1998.

O texto trata de uma situação hipotética vivida por Jhon Stacey, engenheiro de
vendas, que perde uma aula de contabilidade no seu curso de MBA devido a um atraso de
voo. Como a aula era de extrema importância para uma perfeita assimilação, o engenheiro
busca ajuda com uma amiga para que esta o auxilie explicando o conteúdo da matéria.

A aula perdida foi sobre a Demonstração de Fluxo de Caixa – DFC, assunto que
possivelmente seria cobrado no teste semanal, motivo que também aumentava a
preocupação de Jhon. Gentilmente, sua amiga Lucile disponibilizou três demonstrações de
fluxo de caixa de três organizações distintas, para que o engenheiro estudasse e forneceu
também alguns exercícios que serviriam para melhor orientar o engenheiro no seu
aprendizado e fixação.

Lucile tratou de discorrer sobre a importância da demonstração do fluxo de caixa para


as empresas e se aprofundou explicando que o DFC se subdivide em três partes essenciais
que compõem as atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

Em seguida, abordou a utilidade de cada parte do DFC no escopo do demonstrativo.


Nesse sentido, explicou que a atividade operacional é o motor gerador de numerário da
empresa, ou seja, é por onde o dinheiro deve entrar ou por onde se espera que ele entre,
pois se refere a atividade principal do negócio. Em seguida, diferenciou o padrão de
comportamento dessa seção, no que tange ao porte da empresa, evidenciando o padrão que
pode ser observado quando tratamos de uma empresa saudável ou iniciante, por exemplo.

Posteriormente, trata das atividades de investimento pelas quais indica as operações


de compra e venda de ativo imobilizado com a finalidade de manter a empresa no seu curso
de funcionamento normal. Um bom exemplo demonstrado, seria a compra de máquinas e
equipamentos. Vale salientar que no fluxo de investimento, algumas operações realizadas

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podem trazer dinheiro para a empresa, no entanto, a interpretação pode não ser das
melhores, visto que a organização pode estar precisando vender seus equipamentos e
máquinas para saldar dívidas, ou seja, a organização pode estar se desfazendo do negócio.

No que tange ao fluxo de financiamento, o raciocínio é semelhante, pois nas


operações enquadradas neste segmento podem ocorrer tanto variações positivas quanto
negativas, que irão depender das atividades inerentes da empresa em questão.

A elaboração deste demonstrativo pode ser feita de duas maneiras, pelo método
indireto ou pelo método Direto. No fluxo indireto inicialmente é necessário que a receita seja
ajustada por todas as operações que não estão relacionadas diretamente com entradas e
saídas de caixa. Já no fluxo de caixa direto o relatório evidencia uma espécie de extrato
financeiro.

O mais usual entre as organizações é a maneira indireta, pois esta, já concilia os


ajustes pertinentes, sem que haja a necessidade de realizar uma reconciliação entre o lucro e
o caixa das operações como no método direto.

Após mais uma dúvida de Jhon, acerca de como interpretar as seções do DFC, Lucille
esclarece que em uma organização as atividades operacionais são a mola motriz, pois é a
partir dela que nascem os recursos para as outras subdivisões do DFC. De fato, é o dinheiro
que surge com a atividade operacional da empresa que torna possível aporte de recursos
para finalidades de investimento ou financiamento.

Esse demonstrativo pode se apresentar de maneiras distintas dependendo obviamente


da situação da organização, em empresas novas é normal que o fluxo de caixa operacional
seja negativo, pois essa ainda não possui a estrutura organizacional consolidada, porém é
importante que seja realizada uma média dos fluxos para identificar a real posição. Já em
empresas maduras espera-se que os fluxos gerem capital suficiente para conseguir manter
suas atividades em operação.

Ao realizar uma avaliação acerca deste demonstrativo devemos observar o mesmo


como um todo. É comum que nem todas as peças evidenciem operações positivas ou
negativas, sendo necessária uma análise mais acurada para se ter uma conclusão objetiva
do que realmente se passa na contabilidade da empresa.

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Ao final das explicações, Lucille entrega a Jhon uma tarefa com a finalidade de fixar
melhor tudo o que foi estudado. O exercício basicamente força o engenheiro a comparar e a
interpretar os demonstrativos de fluxo de caixa fornecidos pela amiga no inicio da narrativa.
No referido exercício, há perguntas que abordam a origem das fontes de caixa das empresas
analisadas, como as mesmas organizações faziam uso do caixa gerado, questões que
abordavam a comparação entre o lucro liquido e o resultado do DFC, entre outros. Vale
ressaltar que somente seria possível responder corretamente ao questionário caso o
engenheiro, de fato, tivesse compreensão plena do conteúdo.

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