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eDUCAÇÃO INCLUSIVA UM DIREITO DE TODOS TEXTO

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Núcleo:

Curso: Pós Graduação "Lato Sensu"

Especialização: Práticas Pedagógicas Interdisciplinares

Disciplina: Pedagogia da Educação Inclusiva - Profª ARACY SANTOS SENS

EDUCAÇÃO INCLUSIVA UM DIREITO DE TODOS

A escola é direito de todos”. Esta frase inquieta muitos professores quando


constatam, em suas salas de aula, a realidade da diversidade humana. A origem da
educação tradicional fez com que alguns profissionais de educação despertassem o
desejo de nivelar os conhecimentos dos alunos. A proposta da educação inclusiva deu
um novo aspecto à educação, visando um olhar diferenciado sobre as singularidades
humanas.

Baseadas nas leis internacionais e nacionais que legitimizam o processo de inclusão


é que propomos uma reflexão sobre a política de inclusão, com o propósito de
identificar e compreender o funcionamento legal, bem como as reflexões das normas da
educação regular.

A lei exige que haja uma adaptação na escola como um todo. Com o objetivo de
tornar a inclusão real, ela propõe que os currículos atendam às necessidades especiais,
pois não adiantaria o agrupamento das crianças com deficiência na escola regular se não
atendesse às suas verdadeiras necessidades.

Quando a educação brasileira estiver preparada para adequações de currículos,


métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica para atender às
necessidades educacionais especiais, poderá se dizer que se está a um passo para o
progresso. As dificuldades da educação brasileira permeiam não somente a inclusão,
mas também o seu funcionamento natural, visto que o número de analfabetos e o índice
do fracasso escolar crescem gradativamente.

A inclusão no âmbito da nossa sociedade já é uma realidade. Os pais de crianças com


necessidades educacionais especiais — respaldados na Lei de Diretrizes e Bases, na
Carta de Salamanca e, ultimamente, na campanha realizada na mídia — têm
matriculado ou tentado o ingresso dos seus filhos em escolas regulares. Mas a questão
principal é que professores e escolas se julgam despreparados para essa proposta, então
as crianças, agrupadas nesta situação, permanecem ainda segregadas dentro de salas de
aula regulares. Para que a inclusão obtenha sucesso, é necessário incluir objetivos
específicos e fundamentais para o trabalho com a diversidade.

As atitudes do professor revelam que elas são fatores determinantes no tipo de


relacionamento que se estabelece na sala de aula. Uma atitude igualitária e positiva
encorajará a aprendizagem da criança, a interação com os colegas e o apoio ao aluno.
Uma atitude discriminatória e segregadora trarão discriminação, isolamento e fracasso
educacional.Só com base na inclusão, mas também com a educação como um todo,
visto que ele determina a aprendizagem como eixo da escola, garantindo aos alunos o
conhecimento e reprovando a repetência, assegurando mais uma vez a aprendizagem
como direito e dever de todos.
Kátia Soane Santos Araújo
Professora da rede regular e especial de ensino, executora do Projeto Inclusão em Mão Dupla, aluna especial do Mestrado em
Educação e Contemporaneidade.
Tânia Maria Hetkowski
Professora das Faculdades Jorge Amado, mestre pela Unijuí/RS e doutora pela UFBA.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BLANCO, Rosa. Revista Gestão em Rede – Implicações Educativas do


Aprendizado na Diversidade, agosto, 2002.
FERREIRA, Windyz. Da Exclusão à Inclusão: formando professor para
responder à diversidade na sala de aula, 7, 2004.
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Declaração dos Direitos de Todos, 1990.
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MEC, Ministério da Educação e Cultura, Estatuto da Criança e do Adolescente,
MEC, Ministério da Educação e Cultura, Leis de Diretrizes e Bases da
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(PCN’s) – Apresentação dos Temas Transversais e Ética, 36 – 40, 1997.
MITTLER, Peter. Educação Inclusiva – Contextos sociais. Porto Alegre: Editora
Artmed, 2000.
PFDC Procuradoria Federal do Direito do Cidadão, Acesso de Aluno com
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SASSAKI, Romeu k. Construindo uma Sociedade para Todos. Ed. WVA, Rio de
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SANTANA, Juliana. www.contabiliza.com.br, 2003.
TERRA, Planeta. www.planeta.terra/educaçao/psicopedagogia, 1998.
WERNECK, C. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de
Janeiro: WVA, 1997.
Kátia Soane Santos Araújo
Professora da rede regular e especial de ensino, executora do Projeto Inclusão
em Mão Dupla, aluna especial do Mestrado em Educação e
Contemporaneidade.
Tânia Maria Hetkowski
Professora das Faculdades Jorge Amado, mestre pela Unijuí/RS e doutora pela
UFBA.

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