FotoDigSmart - E-Book
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com Smartphones
FOTOGRAFIA DIGITAL
com Smartphone
Expediente
Firjan – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
Presidente
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Firjan SENAI
Diretor Regional
Alexandre dos Reis
Elaboração
Marcos José dos Santos Silva
Vantoen Pereira Junior
Tratamento Pedagógico
Gisele Rodrigues Martins
Zuleide Ponciano de Souza Santos
Abril / 2022
Sumário Enquadramento com linhas e perspectivas.. 47
Simetria................................................................. 48
O olhar dos mestres da fotografia........................48
Anexos...................................................... 124
FOTOGRAFIA DIGITAL
com Smartphone
Representação de uma caçada. Uma ação comum no dia a dia dessas comu-
nidades.
Nesse período, eram utilizados sangue, argila, terra, plantas, pedras e ossos
moídos para pintar o corpo e as paredes das cavernas.
Arte Egípcia
A arte de embalsamar
corpos era uma prática do
Egito Antigo
Arte Grega
Predomínio do racionalismo, amor pela beleza entendida como suprema har-
monia das coisas, o interesse pelo homem, que é “a medida de todas as coisas”.
Arte Romana
As características principais da arquitetura romana são, originalidade: urbanis-
mo, vias de comunicação, anfiteatro, termas, instalações sanitárias.
Pinturas do cristianismo
primitivo em catacumba
Pintura medieval
Uma das obras que se tornou uma marca desse período é Mona Lisa (1503), de
Leonardo da Vinci, onde podemos notar várias dessas particularidades.
Os fuzilamentos de 3 de
maio de 1808, de Fran-
cisco Goya, feito de
1814-15, é uma obra do
romantismo
Art Nouveau
Arte Nova, ou Art Nouveau em francês, se opunha ao historicismo e tinha
como tônica a originalidade, a qualidade e a volta ao trabalho artesanal.
Impressionismo
Os pintores da Arte Impressionista pintavam suas telas ao ar livre. A intenção
era registrar as tonalidades que os objetos refletiam sob a iluminação solar em
certos momentos do dia.
Os artistas não estavam presos aos ensinamentos do Realismo acadêmico.
Pós-impressionismo
Os pós-impressionistas não buscavam somente elementos técnicos do estudo
da luz natural, como fizeram seus antecessores. Eles valorizavam a expressão do
lado subjetivo, emocional e sentimental.
Marina Abramovic em
performance com Ulay,
em 2010. A artista per-
maneceu sentada por ho-
ras trocando olhares com
os visitantes.
Bastidores (1997), da
artista contemporânea
brasileira Rosana Paulino,
exibe retratos de mulhe-
res com bocas e olhos
costurados, mostrando o
silenciamento das mulhe-
res negras.
A artista contemporânea
Yayoi Kusama, de origem
nipônica, posa em frente
a uma de suas obras.
A obra “Everydays – The First 5000 Days” é uma colagem feita por Beeple, reunin-
do os desenhos publicados desde 2007 em seu Instagram. Crédito: Mike Winkel-
mann (Beeple)
À medida que jogos digitais se tornam cada vez mais hiper-realistas, uma nova
geração de ‘fotógrafos virtuais’ está capturando momentos especiais de beleza e
emoção dentro deles. (BBC Brasil.)
Arte é uma porta aberta para a nossa imaginação e criatividade. Contagie-se,
crie, use novas ferramentas da arte digital, use os conceitos e os materiais da an-
tiguidade. Se expresse e faça parte da história da arte.
Os princípios
A fotografia, tal qual conhecemos hoje, resulta de uma série de descobertas e
invenções ocorridas ao longo dos séculos e em diferentes momentos da história.
A primeira descoberta significativa foi a câmara obscura, cujos princípios ópticos
se deve ao filósofo grego Aristóteles (384 -322 A.C.) Sentado sob uma árvore,
Aristóteles observou a imagem do sol, durante um eclipse parcial, projetando-se
no solo em forma de meia lua quando seus raios passavam por um pequeno ori-
fício entre as folhas. Observou também que quanto menor fosse o orifício, mais
nítida era a imagem.
Independente das descobertas e inventos que marcam o surgimento da foto-
grafia, sua origem decorre da descoberta da existência de três princípios funda-
mentais: o princípio da câmara escura de orifício, o princípio da fotosensibilida-
de e os princípios da óptica.
Representação da câmara
escura de orifício.
O princípio da fotosensibilidade
O desenvolvimento da ciência da química possibilitou a descoberta de que as
imagens podiam ser gravadas. Em 1727, o experimentador alemão Johann Hein-
rich Schulze, pesquisando um processo para fabricação de pedras luminosas de
fósforo, constatou que folhas de papel tratadas com nitrato de prata, escureciam
quando expostas à luz do dia, ao invés de brilhar, como ele queria. Essa consta-
tação foi o primeiro passo para a descoberta da fotografia em decorrência da luz.
Em sua evolução, a câmara escura passou a receber diversos recursos mais ela-
borados como uma lente convergente no lugar do orifício, permitindo a captura
da imagem com maior nitidez e brilho. Essa possibilidade se deu a partir do inte-
resse científico pelos dos fenômenos da óptica, que é um ramo da ciência Física
que estuda os fenômenos relacionados à luz, cujos princípios fundamentais são:
• O Princípio da Propagação Retilínea: a luz sempre se propaga em linha reta;
• O Princípio da Independência de raios de luz: os raios de luz são indepen-
dentes e, mesmo que se cruzem, não provocam nenhuma alteração em rela-
ção à direção deles.
• O Princípio da Reversibilidade da Luz: os raios de luz sempre são capazes de
fazer o caminho na direção inversa.
Os pioneiros
Saiba Mais!
O processo da Daguerreotipia consistia no uso de uma chapa de cobre
sensibilizada por uma fina camada de prata preparada numa câmara
especial contendo iodo em estado gasoso. O iodo combina va-se com a
prata para formar iodeto de prata, um material fotossensível.
Hercules Florence
Hércules Florence, franco-brasileiro, foi o primeiro a utilizar a palavra foto-
grafia. Antes mesmo de Niepce, Daguerre e Fox –Talbot, Florence desenvolveu
seus estudos no campo da fotografia utilizando-se das propriedades dos sais de
prata como substâncias sensíveis à luz.
Florence via a fotografia como sequência natural de suas pesquisas na poli-
grafia, uma forma de reproduzir documentos e desenhos de forma fiel. Exem-
plar de etiquetas para farmácia, cópia fotográfica obtida por contato sob a ação
do sol são exemplos do principal propósito buscado por ele. No entanto, Flo-
rence acabou descobrindo a aplicação mais popular da fotografia: os retratos.
A evolução da fotografia
Desde a sua criação, no século XIX, a fotografia passou por vários estágios,
até chegar à tecnologia digital utilizada nos dias de hoje. Foi a partir da criação
da câmera de filme, em 1888, por George Eastman, que a fotografia passou a
ser acessível e o seu processo se tornou mais prático, rápido e barato. A inven-
ção do filme 135, pela Kodak, em 1934, foi fator decisivo para a popularização
da fotografia. Esse processo permaneceu em uso por cerca de um século. A
figura 5 é da primeira câmera fotográfica da história.
Evolução da fotografia.
Saiba Mais!
Quanto mais pixels uma imagem possuir mais qualidade e resolução ela
terá. Um milhão de pixels é equivalente a um megapixel. Quando uma
imagem obtida em baixa resolução é ampliada, ela começa a mostrar
linhas serrilhadas. Esse fenômeno é denominado de pixelização. Seu efeito
lembra um mosaico, devido ao efeito em pedaços.
Quadro expressionista O
Grito, de Edward Munch,
1893.
Iris Retina
Comparação da câmera com o olho humano.
Pupila
Cristalino
Diafragma em iris
Objetivo
Abertura
Lente
Filme/sensor
Objetiva
Obturador Sensor
Diafragma
Saiba Mais!
As imagens que se projetam dentro do olho, são invertidas, ou seja, ficam
de cabeça para baixo. Isso acontece em qualquer sistema óptico quando
fica disposto além da sua distância focal.
Objetiva
Sua finalidade é captar e conduzir a luz para o plano em que está o sensor da
câmera. O conjunto de lentes que se encontra no interior da objetiva é responsá-
vel pelo foco da imagem.
Objetiva.
Cada objetiva possui uma distância focal e suas características próprias. A dis-
tância focal refere-se à distância entre o ponto focal até o plano no qual está o
sensor. Para poder escolher a objetiva a ser utilizada, é necessário entender a
diferença entre a câmera fotográfica e a visão humana. A visão percebida pelo
olho é dinâmica, o cérebro humano analisa o que o olho vê em todas suas par-
tes, depois, valoriza o espaço onde se encontra o objeto e enfoca os diferentes
pontos de interesse. A imagem de uma objetiva é estática, por isso o ângulo da
tomada é limitado.
As câmeras que não possuem teleobjetivas ou zoom, possuem uma distância
focal fixa. Já as que possuem zoom permitem uma distância focal variável. As
objetivas contêm lentes, que podem ser de cristal ou de plástico; a objetiva pode
ser fixa ou intercambiável.
Tipos de lentes
Quanto aos tipos de lentes, as objetivas são assim denominadas:
Objetiva normal
• Teleobjetiva - são lentes que possuem grandes distâncias focais. São apro-
priadas para fotografar a longa distância e para se fazer retratos de close,
pois, permite que o fotógrafo fique em uma maior distância.
Teleobjetiva
• Objetiva macro - pode ter distância focal normal ou de uma meia teleobjetiva
(100mm). É capaz de focalizar objetos a pequenas distâncias e é ideal quando
se quer fotografar detalhes minúsculos de objetos, pequenos insetos, plantas
ou micro organismos;
Objetiva Macro
• Objetiva zoom – é um tipo de lente que pode variar a sua distância focal e
funcionar como se fosse uma lente normal, grande angular ou teleobjetiva.
Objetiva Zoom
Iso
O número ISO, sigla de International Standards Organization, é que determina
a sensibilidade do sensor da câmera em capturar a luz. Quanto mais alto for o
número ou fator, maiores serão as possibilidades de se fotografar cenas pouco
iluminadas e de evitar imagens tremidas ou borradas, principalmente se o objeto
ou cena a ser fotografada estiver em movimento e se o flash estiver desativado
para retratar a luz natural.
Em câmeras digitais a escala ISO costuma ir de 50 até 25.000. Quanto maior
ISO mais ruído gera na imagem e temos menos definição.
Para ajustar o ISO manualmente, pode-se seguir as seguintes orientações:
• 100 ISO para sol bem forte;
• 400 ISO para dias nublados;
• 800 ou 1600 ISO para fotos internas ou sob holofotes;
De um modo geral, quanto mais alto for o ISO, menor será a qualidade foto-
gráfica da imagem.
Abertura/Diafragma
O diafragma é a íris da objetiva. É por meio do diafragma que a luz entra na câ-
mera e, depois de atravessar o obturador, chega até o sensor. Ele é formado por
uma série de lâminas que se sobrepõem e formam um orifício, que é a abertura
central por onde passa a luz.
O obturador e o diafragma regulam a quantidade de luz que chega até o sen-
sor da câmera. Assim, quanto mais escura estiver uma cena, maior deverá ser a
abertura; e, quanto mais clara estiver a cena ou o objeto a ser fotografado, menor
deverá ser a abertura para não haver superexposição do sensor.
Existe uma escala universal para o tamanho de aberturas, que se baseia em
uma unidade chamada ponto, que é indicada pelos números f, também chamados
de parada ou f/stop, os valores mais comuns dessa escala são:
Esses números são frações, onde f:1 é “f” dividido por 1, que resulta no “f” in-
teiro, que é muito maior que o mesmo “f” dividido em 64 partes. Assim, a abertura
f/1 é a maior de todas e, na escala apresentada anteriormente, f:64 é a menor,
por onde menos luz irá passar.
A ilustração a seguir mostra alguns exemplos de abertura.
Exemplos de abertura
Movimento e velocidade
O obturador tem a função de controlar o tempo durante o qual a luz que en-
trou pela abertura do diafragma irá sensibilizar o sensor da câmera digital. Sua
velocidade é expressa em frações de segundo, décimos, centésimos e milésimos
de segundo, como mostrados a seguir:
Profundidade de campo
Profundidade de campo é um termo utilizado para designar a zona que fica à
frente e atrás do assunto fotografado e que devem possuir nitidez de imagem.
Quanto maior for a distância que o foco conseguir atingir à frente ou atrás do ob-
jeto focado, maior será a profundidade de campo. Controlar o valor ou tamanho
da profundida de de campo é muito importante na fotografia. O principal respon-
sável pela profundidade de campo é o diafragma.
Quanto maior for a abertura do diafragma (número f pequeno), menor será a
profundidade de campo. Quanto menor for a abertura, maior será a profundidade
de campo.
As figuras a seguir mostram, na prática, como se dá a profundidade de campo.
Na primeira fotografia, a profundidade de campo é maior. A imagem é nítida do
começo ao fim. Já na segunda foto, a profundidade de campo é muito baixa, por
isso somente o objeto nas mãos da pessoa, no caso, as cartas, estão em foco. A
parte do fundo fica desfocada.
Profundidade de campo
COMO
Baixa profundidade de
campo.
Longa profundidade de
campo.
Dicas!
• Baixa profundidade de campo: um plano desfocado (primeiro ou segun-
do plano).
• Alta profundidade de campo: campos focados.
Enquadramento
Um dos fatores que mais contribui para uma boa foto é a sua composição, ou
seja, a montagem da cena e a distribuição de seus elementos pela área coberta
pela visão do fotógrafo. A condição automática da câmera pode resolver quase
tudo: analisar a luz ambiente que está incidindo sobre o assunto, calcular a aber-
tura do diafragma e a velocidade do obturador, ajustar o foco, bastando apenas
ao fotógrafo a função de clicar. Entretanto, quando a câmera está nessa condição
de automática, nem sempre ela ira retratar a visão real do fotógrafo em relação
ao enquadramento, a luz, a estética, dentre outras condições.
A noção de enquadramento é muito importante na linguagem fotográfica. En-
quadrar é decidir o que faz parte do quadro da foto em cada momento de sua
realização. É determinar o modo como se quer que aquela ideia, mensagem, in-
formação seja vista e agrade aos olhos de quem a vê.
O enquadramento depende de três elementos: o plano, a altura do ângulo e o
lado do ângulo. Escolher o plano é determinar qual é distância entre a câmera e o
objeto que está sendo fotografado, em conformidade com o tipo de lente que está
sendo usado. A composição da fotografia é muito subjetiva, portanto, o que pode
parecer uma boa foto para alguns fotógrafos, pode parecer péssima para outros.
Aplicando o esquema da
regra dos terços.
Os terços são os pontos para onde os olhos de quem vê a cena se fixa. A ideia
fundamental é que os quatro pontos formados no enquadramento (onde as li-
nhas se cruzam) é onde devem ficar os pontos de interesse do que está sendo
fotografado criando assim composições mais interessantes.
Enquadramento em perspectiva.
Simetria
A simetria consiste em uma técnica muito utilizada desde os tempos mais re-
motos. Tanto na pintura quanto na fotografia a simetria é muito importante para
uma visão harmônica do todo. Para uma composição simétrica, busca-se imagens
que se repitam pela fotografia e que tenham pontos de interesse que se des-
taquem deste fundo simétrico, em relação à altura, largura e comprimento das
partes necessárias para compor um todo de forma lógica e equilibrada, evitando a
poluição visual no resultado final. É a harmonia ordenada de um padrão simétrico
que satisfaz, naturalmente, o olhar.
A figura a seguir é um exemplo de simetria.
Simetria
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com / Freepik
Fonte: Shutterstock
Como você pode ver, o tamanho do sensor da câmera smartphone é bem me-
nor que o sensor da câmera fotográfica profissional, em média ele mede 1.27 cm,
Câmera fotográfica DSLR sem lente deixando amostra o SENSOR tipo APS-C.
Como vimos nos módulos anteriores, uma boa fotografia depende de uma boa
composição, que é a distribuição dos elementos no quadro e de uma exposição.
Conseguimos ajustar exposição combinando três fatores:
• diafragma (abertura, representada pela letra f, seguida de dois pontos, ex.:
f:1.8);
• obturador (velocidade, representada por uma fração, ex.: 1/60 ou 1/125);
• ISO (representa a sensibilidade do sensor à luz, quanto menor o número,
menos sensível à luz e melhor a qualidade da imagem. O ISO é representado
por números a começar por ISO 50, podendo chegar em algumas câmeras a
ISO 25.000).
Nos smartphones, esses elementos são controlados pelo software da câmera
e não através de peças mecânicas como nas câmeras fotográficas convencionais.
Veja, a seguir, a foto de um diafragma dispositivo que controla a quantidade de
luz que chega ao sensor.
O ISO é o ajuste que mede a sensibilidade à luz. Quanto maior o número, mais
sensível à luz fica o sensor, precisando assim, de menos luz para captar a imagem,
porém com mais ruído. Quanto maior o ISO, maior o ruído na imagem. Veja os
exemplos a seguir.
Na fotografia acima vemos uma comparação entre ISO 100 no lado A e ISO
3200 no lado B da imagem. Note que, no lado B, podemos ver uma espécie de
granulação na imagem, o que chamamos de ruído.
Então, precisamos combinar esses três elementos, DIAFRAGMA, OBTURA-
DOR e ISO para conseguir uma fotografia do jeito que queremos.
EXEMPLO!
Agora vamos refletir no seguinte exemplo:
Quando o histograma está todo para a direita, indica que a foto ficará subex-
posta, ou seja, com menos luz que o necessário.
Quando o histograma está mais distribuído por toda a área e posicionada mais
ao centro, indica que exposição está correta.
Podemos perceber que a imagem está recebendo mais luz da direita do que da
esquerda. Podemos notar isso pelo lado em que a sombra se projeta. A sombra
está sendo projetada do lado esquerdo da imagem. Por isso que, apesar da ima-
gem estar nos parecendo com uma boa exposição, o histograma está um pouco
mais para a direita, mostrando-nos que uma parte da imagem está mais exposta
que a outra, mas não chega a indicar uma superexposição.
Você pode fazer esses ajustes manualmente conforme a tabela acima ou pode-
mos testar o modo automático da câmera. Se, na sua avaliação, o automático não
está bom, você deve tentar fazer ajustes através dos ícones ou manualmente de
acordo com a tabela.
O foco pode ser feito manualmente deslizando o controle para baixo ou para
cima.
O ícone da montanha que aparece na parte de cima indica que o foco está para
mais distante da câmera.
O ícone da flor, que aparece na parte de baixo, indica que o foco está mais
perto da câmera.
Podemos também optar por outros modos de focagem. Como o modo por
toque, onde podemos tocar no ponto em que queremos focar. Ou o modo auto-
mático, conforme o assunto. Mais perto ou mais distante, ou detecção de rostos.
Baixando mais a velocidade para 1/160, a imagem começa ficar muito clara.
É preciso ressaltar que estamos mexendo apenas no obturador o ISO está fixo
em 160. Se precisarmos fazer uma fotografia em que velocidade tenha que ficar
alta ou baixa, temos que fazer uma combinação entre ISO e velocidade. Sempre
observando o histograma e a imagem.
Aumentando o ISO para 320, note que a imagem ficou clara demais e o histo-
grama indicando que a foto esta superxposta.
Se voltamos o ISO para 160, nesse caso, a imagem fica mais equilibrada.
Já conhecemos os principais ajustes da câmera de um smartphone. Você agora
precisa praticar para interiorizar esses conceitos e se acostumar com essas ferra-
mentas. É claro que todos esses ajustes podem ser colocados no modo automá-
tico para que você possa só se preocupar com o enquadramento, composição,
equilíbrio entre as formas e as cores da sua fotografia. Mas o modo automático
nem sempre faz tudo certo ou do jeito que você quer ou precisa. Por isso, é im-
portante saber como tudo funciona para fazer os ajustes necessários e ter mais
liberdade criativa.
Saiba Mais!
Clique nos links e amplie seus conhecimentos!
• 10 dicas para fotografar com seu smartphone | Centro Cultural
da Saúde (saude.gov.br)
• Foto de Smartphone, como funciona sua câmera (bemmaisse-
guro.com)
• O que é abertura de lente da câmera do celular? - DeUmZoom
• Exmor, Isocell e cia: entenda a importância do sensor na câme-
ra do celular | NextPit
• Image sensor format - Wikipedia
acesse o link
Saiba Mais!
A luz é uma onda eletromagnética que, no caso da luz natural, tem o sol
como fonte primária e, no caso da artificial, é uma energia gerada a partir
de fontes alterna- tivas. O surgimento da luz artificial aconteceu durante o
período da pré-história, quando o homem passou a dominar o fogo. Até o
século XIX, o fogo foi utilizado como principal fonte de iluminação noturna,
através de velas e lamparinas que utilizavam algum tipo de combustível.
Tipos de Luz
A essa altura do curso você já deve ter experimentado, na prática, a fotografar
em horários diferentes, e, com certeza, já deve ter obtido resultados diferentes
também, não é mesmo? Isso acontece porque, como você já pôde perceber, as
luzes não são iguais. Elas possuem intensidade, cores, temperaturas e outras ca-
racterísticas que as tornam diferentes entre si. Além disso, toda luz vem de algum
lugar e em alguma direção. É a direção da luz que produz as sombras em uma
fotografia. Essas sombras podem ser utilizadas para criar a sensação de forma e
textura nos elementos da fotografia.
Vamos nos aprofundar um pouquinho mais sobre luz?
Os principais tipos de luz que geralmente encontramos quando vamos fotogra-
far, são os seguintes:
• luz dura ou pontual - é um tipo de luz que pode ser utilizada quando quere-
mos que as sombras fiquem bem definidas na imagem. É uma luz pequena,
que vem de um único ponto, alcançando uma determinada área da cena ou
objeto iluminado. Podemos criar uma luz dura utilizando um refletor ou qual-
quer outra fonte de luz que venha de um único ponto. São exemplos de luz
dura: a lâmpada incandescente doméstica, velas e a luz do sol. Veja exemplo
nas imagens a seguir
• luz suave (luz difusa ou refletida) – ao contrário da luz dura, essa é um tipo
de luz que não deixa as sombras da imagem bem definida. Geralmente, ela
vem de uma fonte de luz maior que o objeto iluminado. São exemplos de luz
suave: as luminárias fluorescentes grandes, tipo calha; um dia nublado ou a
luz do sol quando passa através de uma cortina. É possível criar luz suave
utilizando grandes “cabeças de luz”, rebatendo a luz ou usando difusores.
A luz e o contraste
Você sabe o que é contraste?
Segundo os especialistas em fotografia Braulio Araujo e Thiago Pronunciato, o
contraste é determinado pela maior ou menor diferença da variação de luz em
um mesmo objeto. Quando essa diferença entre as duas zonas é muito dura, a
imagem fica com alto contraste, e, quando essa diferença é mais suave, a imagem
fica com baixo contraste.
Explicando de outro modo, pode-se pensar assim: quanto maior for o número
de tons de cinza presentes na imagem, menor será o contraste; e, na medida em
que esses tons de cinza aumentam, aumenta também o contraste.
Veja a aplicação de contraste nas imagens a seguir.
Muito contraste
Pouco contraste
Tipos de Iluminação
Agora que você já sabe que é a direção da luz que produz as sombras em uma
fotografia e que essas sombras podem ser utilizadas para criar a sensação de
forma, volume e textura nos elementos da fotografia, vamos entender para que
serve cada tipo de iluminação em relação à direção que devemos dar à elas e a
cena que queremos iluminar?
Nesta etapa do você vai conhecer alguns tipos de iluminação e seus efeitos.
Luz principal
Também conhecida como Luz Fundamental, Luz Chave ou Key Light é sempre
a primeira luz a ser colocada em uma cena, pois, é a partir dela que se define ele-
mentos importantes para a fotografia, tais como: a dramaticidade, a estrutura da
iluminação e a exposição. A partir dessa luz são colocadas todas as outras luzes
necessárias na cena. É, também, por meio dessa luz que se determina a existência
ou não das sombras e o seu possível direcionamento. Pode ser uma luz suave, dura,
frontal ou lateral, variando conforme o objetivo que o fotógrafo deseja alcançar.
Luz de Fundo
É a luz utilizada para iluminar o fundo de uma cena ou destacar elementos
presentes ali. É ela também que cria a profundidade da cena, pois, ao destacar o
EXEMPLO!
Note, nas imagens a seguir, que em uma mesma cena podemos ter vários
esquemas de luz de acordo com a movimentação do modelo ou objeto a
ser fotografado e da câmera.
Softbox
Sombrinha
Refletores
Refletor parabólico
Colméia
Barn-door
Snoot
Rebatedores
Fotografia noturna
Agora, sim, vamos para mais um desafio: fotografia noturna! Será que tem mui-
ta diferença? À noite quase não tem luz não é mesmo? Como fazer, então?
Nessa etapa você receberá dicas de especialistas em fotografia e orientações
teóricas básicas para reforçar a sua prática.
Para começar, é muito importante que você compreenda que os critérios técni-
cos são os mesmos da fotografia diurna, porém, à noite, temos menos luz natural
e, por essa razão, será necessário aplicar algumas técnicas específicas para fotos
noturnas e utilizar equipamentos que facilitarão o seu trabalho e que irão melho-
rar muito a qualidade do seu trabalho.
Até aqui você já deve estar muito familiarizado com os controladores de luz:
ISO, diafragma e velocidade do obturador (ou tempo de exposição). Essa é uma
combinação que, com certeza, já faz parte da sua prática até aqui.
Na fotografia noturna também será necessário estabilizar a câmera em um tri-
pé para evitar imagens tremidas, e, por incrível que pareça, utilizar o flash com
muita cautela ou até mesmo não utilizá-lo.
RELEMBRANDO!
Antes de sair para a sua prática de fotografia noturna, vamos fixar bem as
condições técnicas.
ISO – quanto maior for o ISO, menor será a definição da foto. ISO alto
costuma causar ruído (granulações) na foto. Com o ISO configurado a partir
de 100 é possível conseguir boas fotos noturnas. Vá regulando a nitidez
até que você consiga o efeito ou nitidez desejada.
PRATICANDO
Como você viu até aqui, existem várias técnicas de iluminação que são
utilizadas por fotógrafos profissionais, tanto em ambientes externos
quanto em internos, e para fotografia noturna. O aprendizado dessas
técnicas requer um estudo mais específico e aprofundado.
Até aqui você obteve noções básicas que já vão auxiliar, e muito, na
sua atividade fotográfica. Porém, é muito importante que você procure
evoluir nesse assunto para ampliar suas ações futuras. Pesquise, inscreva-
se em cursos de aperfeiçoamento sobre Esquemas de iluminação
ou Direção de fotografia, Fotografia de longa exposição, etc., e siga
aprendendo. Independente de qualquer coisa, pratique! É por meio da
prática que os conceitos vão se materializando e levando você para altos
níveis de evolução.
Bom trabalho!!!!
Dando continuidade aos estudos, agora vamos falar sobre a edição ou trata-
mento de imagem. Algumas vezes ao fazer uma fotografia, por mais que tenhamos
cuidado em fazer os ajustes de forma correta e tenhamos nos concentrado no
equilíbrio da nossa composição, observando a regra dos terços, alguma coisa pode
ter saído levemente de um jeito diferente do queríamos ou mesmo, só depois de
analisarmos aquela imagem, percebemos a necessidade de fazer alguns ajustes.
Por outro lado, muitas vezes queremos estilizar uma imagem mudando sua co-
loração ou atenuando ou ressaltando algum detalhe. Para isso, podemos utilizar
um app de edição de imagem. Certamente o mais famoso deles é o Photoshop,
mas existem outros com versões para smartphone e para computador que podem
funcionar de forma online sem exigir uma máquina de alta performance. Você
pode usar o aplicativo que preferir, normalmente eles têm ferramentas bastante
parecidas, mas para facilitar nosso aprendizado, vamos usar o aplicativo gratuito
chamado PIXLR. Você pode fazer o download dele na loja de aplicativos do seu
smartphone ou você pode usá-lo online em um computador. Para o nosso curso,
vamos demonstrar a interface da versão para smartphone.
Tela inicial:
Na tela inicial você pode escolher de onde vai importar a foto que deseja editar,
ou se deseja fazer uma composição com várias fotos.
Ao escolher fotos, você importará alguma foto da sua galeria de fotos, de uma
pasta ou cartão de memória.
Em ajuste, encontramos um
conjunto de ferramentas com
as quais podemos customizar
nossa foto de um jeito mais
personalizado.
Em ajuste, encontramos um
conjunto de ferramentas com
as quais podemos customizar
nossa foto de um jeito mais
personalizado.
Em contraste, acentuamos a
distância entre as áreas mais
escuras e as mais claras da
imagem, assim temos tons pretos
mais escuros e o brancas mais
claros.
Capítulo 7 - Empreendedorismo na
atividade fotográfica
Antes de falarmos de cada uma dessas etapas, vamos tocar em um ponto que
é crucial para o seu desenvolvimento e crescimento profissional como fotógrafo:
o mercado de trabalho.
O mercado de trabalho
Sempre que a questão é mercado de trabalho, seja em qualquer profissão, é
muito comum que as pessoas se preocupem com os seus ganhos em relação à
esta ou aquela atividade. No caso da fotografia, então, nem se fala! Afinal...
Fotografia dá dinheiro?
Essa é uma pergunta muito comum para quem está começando no mundo dos
negócios em fotografia. Não é uma pergunta de respostas fáceis, porém, vale à
pena analisar a opinião de especialistas na área e concluir por você mesmo. A esse
respeito, veja o que nos diz a fotógrafa Lorrayne Mavromatis, no vídeo a seguir.
Como você viu no vídeo da Lorrayne - Fotografia dá dinheiro? -, são inúmeras
as atividades que você precisa empreender para aumentar as suas chances de
sucesso. Vamos entender cada etapa e, sempre que necessário, reveja esse vídeo.
Bom, agora que você já sabe do que vai precisar para iniciar como um profissio-
nal da fotografia, vamos em frente!
to de clientes definido.
• canais de comunicação e distribuição. É a forma pela qual os seus serviços
chegarão até os seus clientes. Você precisa pensar em uma estrutura de co-
municação, reunindo ações de marketing e de logística de acordo com a ne-
cessidade.
• relacionamento. É a maneira pela qual a sua empresa irá interagir com o seg-
mento de clientes escolhidos.
• fontes de receita. Refere-se “ao como” a sua empresa vai gerar receita dentro
da estrutura do negócio e como você cobra ou pretende cobrar pelos seus
serviços.
• recursos-chave. Trata-se de tudo a sua empresa vai precisar, em relação aos
recursos humanos e materiais, para funcionar.
• atividades-chave. É a definição das ações essenciais que serão necessárias
para a empresa funcionar corretamente.
• parcerias. É a seleção das possíveis empresas, organizações e qualquer outro
público que possa apoiar ou facilitar o funcionamento da sua empresa.
• estrutura de custos. Essa é a etapa que descreve os custos da empresa rea-
tivo ao do modelo de negócio que você pretende implantar.
Pesquisa de mercado
É por meio da Pesquisa de Mercado que você levanta informações sobre for-
necedo rres, concorrentes e a clientela de seu setor de negócio. Todo mercado
é um ambien te de competição. Por isso, para conseguir se manter no mercado,
qualquer empresa precisa ser competitiva sempre. A competitividade da empresa
depende, basicamente, de quatro fatores:
• que ela atenda com qualidade às necessidades de seus clientes;
• que ela tenha um diferencial de atendimento em relação à concorrência;
• que ela estabeleça bom relacionamento com os fornecedores; e
• que existam barreiras à entrada de novos concorrentes.
Como esses fatores valem para todas as empresas, é preciso identificar quais
são as Forças e Fraquezas presentes no mercado e como elas ajudam a estabe-
lecer uma estratégia competitiva que evite as ameaças e transforme as oportuni-
dades em vantagens sobre a concorrência.
Mas o que deve ser observado primeiro? As ameaças que afetam todos os con-
correntes que disputam o mesmo mercado. Elas são conhecidas como as forças
competitivas.
Observe cada uma delas e anote o resultado nos respectivos quadros:
Depois de analisar o que afeta a todos, observe as Forças e Fraquezas de cada
um de seus concorrentes. Você aprenderá como enfrentam de modo variado as
mesmas ameaças. Mas, o que observar?
Observe:
• os produtos e sua qualidade;
• os canais de distribuição e sua operação;
• a competência em vendas;
• a capacidade financeira;
• os recursos humanos;
• os custos e suas tendências.
Prepare uma ficha para cada concorrente, distribuindo os itens conforme sua
observação. Demonstre que os itens anteriores caracterizam uma força ou fra-
queza daquela empresa.
Com essas informações em mãos, você pode agora definir quais serão os pon-
tos fracos e fortes do seu produto em relação à concorrência e pode, também,
identificar em que vantagem basear sua estratégia competitiva.
Existem dois tipos básicos de vantagem competitiva: baixo custo e diferenciação.
Para ter um custo de produção menor que a concorrência, a empresa precisará
ser mais eficiente em sua operação: comprar mais barato, produzir em quantida-
de, possuir melhor tecnologia. Tudo isso para também vender mais barato.
Já a diferenciação é o desenvolvimento de uma competência específica, que é
percebida pelo cliente e que acrescenta valor ao produto. A vantagem competi-
tiva também pode ser obtida pelo Marketing Mix, que é uma combinação de es-
tratégias de produto, preço, promoção, ponto e atendimento que nenhum outro
concorrente oferece.
Mas, qual é a classe econômica que você pretende atingir?
Em fotografia, assim como em outros ramos de negócio, temos três classes
econô- micas distintas: classe A, B ou C. Essa classificação é feita, apenas, para
se definir o perfil do consumo e não para determinar o poder aquisitivo, pois, é
muito comum que pessoas de uma determinada classe consuma em outra classe,
ou seja, você pode encontrar pessoa da classe C consumindo no padrão classe A
ou B e assim sucessivamente.
Podemos caracterizar o perfil das classes econômicas A, B ou C, da seguinte
forma:
CLASSE CARACTERÍSTICAS
PLANEJAR
A essa altura da nossa conversa, o seu planejamento já deve estar bem encami-
nhado. Você já sabe pra quem vai vender (público-alvo) dentro do nicho que você
escolheu para atuar e já sabe, também, “o que você vai vender”.
Então, se você já tem em mente, e no papel, o desenho do seu Modelo de Ne-
gócio, já definiu os recursos mínimos necessários em termos de equipamentos e
materiais, já adquiriu noções de como se organizar para realizar um contrato, uma
sessão de fotos, selecionar e organizar seus equipamentos e acessórios, arquivar
e proteger seus arquivos de fotos para evitar pesadelos, enfim, se já está traba-
lhando e pronto para assumir novos desafios, chegou a hora de você se mostrar,
não é mesmo? Para começar, você vai precisar de um portfólio.
O Portfólio
Você sabe para que serve um portfólio? Você já pensou sobre isso? Esse é um
assunto que merece a máxima atenção do profissional da fotografia. A partir de
agora você vai precisar de um. Sabe por quê?
O seu portfólio é uma amostra do seu trabalho. Nele está a sua “identidade
profissional”, o seu estilo de atuação no segmento você escolheu para trabalhar.
Ele é um dos seus principais instrumentos de negociação na hora de fechar um
negócio com o seu cliente. Ele é, também, o próprio retrato das suas habilidades,
do seu desempenho, da sua seriedade com o trabalho que exerce. O portfólio é
como um projeto de vida, ele deve ser pensado e estruturado de acordo com as
suas expectativas de vendas, ou seja, como você quer ser visto pelo seu cliente.
Antes de montar o seu portfólio, crie um projeto fotográfico que retrate o seu
estilo e o seu segmento de atuação. Selecione, criteriosamente, as fotografias e a
forma de apresentação tanto por meio impresso quanto digital. Crie um portfólio
simples, porém, capaz de impactar o seu cliente, destacar e confirmar as suas ha-
bilidades com a fotografia.
A seguir você verá outras dicas de especialistas que o ajudarão a pensar e a
organizar o seu portfólio. Fique atento!
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Esses são apenas alguns conselhos. Você pode pesquisar mais sobre esse as-
sunto. Quanto maior for a sua busca, maior também será a quantidade de in-
formações que você encontrará. Porém, fique atento para não aceitar qualquer
coisa. Busque, por exemplo, fotógrafos que são referência na área.
O mais importante de tudo, no entanto, é que o seu portfolio não seja uma
mistura de tudo que você já fez, inclusive com temas diversificados. É importante
que ele transmita uma ação com início, meio e fim. A parte técnica você já sabe!
Então, luz, composição, configuração e... clique!
Antes de começar a montar o seu portfólio, assista aos vídeos a seguir, elabo-
rados pela fotógrafa Lorrayne Mavromatis, contendo orientações que vão fazer
toda a diferença na organização da sua sessão de fotos para o seu portfólio e
eventos futuros.
Precificação
Quanto custa?
Portfólio pronto, vamos falar de preços!
Geralmente, para quem está em inicio de carreira, é muito difícil encontrar um
preço justo ou adequado para o seu trabalho. Muitos especialistas afirmam que
o fotografo iniciante costuma cobrar sem avaliar, e, por vezes, acaba cobrando
um preço muito abaixo do mercado, sem perceber que não conseguirá nem se
valorizar para concorrer no mercado, nem permanecer nele. Isso porque a pre-
cificação depende de uma série de fatores, sendo o principal de todos o cálculo
dos custos. Ele é fundamental para a vida do seu negócio.
Sim, pode parecer o óbvio, mas você precisa conhecer todas as despesas para
saber se vai ter como pagá-las, e de modo que ainda sobre algum (o lucro), que é
para valer a pena o trabalho investido.
É esse o percurso econômico de um negócio:
A diferença entre
Todas as despesas do O valor de venda do
os custos e a venda
processo. produto.
total dos produtos.
Os custos podem ser divididos em duas partes: custos fixos e custos variá-
veis. Os custos fixos são aqueles que existem mesmo que você não esteja traba-
lhando: aluguel, água, luz, internet, telefone, salários de funcionários (incluindo
o seu), alimentação, dentre outros. Eles permanecem constantes, independentes
da quantidade produzida.
O exemplo mais típico de custo fixo é o aluguel, que deve ser pago todo mês,
qualquer que tenha sido a quantidade produzida. Mesmo quando, em um deter-
minado mês, a produção for zero, ainda assim o aluguel terá que ser pago. Por
isso, os custos fixos são calculados pelos seus valores mensais, pois envolvem
despesas que permanecem constantes, seja qual for a quantidade produzida.
CUSTOS FIXOS
Uma máquina não dura a vida toda. A depreciação é a reserva para que,
após um determinado período de uso, se possa trocar o equipamento,
já muito usado, por outro mais novo.
Isso é importante porque máquinas velhas produzem pouco e apresen-
tam alto custo de manutenção.
Depreciação Para calcular a depreciação, é preciso saber:
(veja o exemplo
após o quadro) • o preço de compra da máquina (já indicado no quadro de
investimento);
• a sua vida útil, ou seja, a quantidade de anos durante os
quais ela consegue operar bem; e
• o seu valor residual, ou seja, por quanto poderá ser vendi-
da essa máquina quanto a sua vida útil chegar ao fim.
RESUMINDO
Para saber quanto exatamente você vai cobrar pelo seu trabalho, é
necessário que você faça algumas contas. Pra começar, você deve pensar
sobre algumas questões:
• quanto vai me custar? (Devemos pensar em equipamentos e demais re-
cursos, incluindo a depreciação dos equipamentos e acessórios);
• quantas pessoas na equipe?
• quanto tempo precisarei para realizar? (Isso inclui pré-produção, exe-
cução e pós-produção, ou seja, o tempo gasto nos preparativos, na re-
alização da sessão de fotos ou cobertura de eventos, e no tratamento
impressão de fotos;
• qual é o nível de responsabilidade? Alto ou baixo? Considere nível baixo,
fotos que você pode refazer; como as fotos de objetos feitas em estúdio.
Se o clien- te não gostar, dá pra fazer de novo. Já as fotos de aniversário,
casamento, batizado e outros eventos, não tem como refazer, não é?
Você adquiriu uma câmera fotográfica profissional pelo valor de R$ 8.000, 00.
Independente da quantidade de cliques, você sabe que o uso dessa máquina
será intenso
e, portanto, você deve trocá-la dentro de um prazo de 2 anos, no máximo!
Então, basta dividir o valor da compra pela quantidade de meses que que
cabem em 2 anos.
Plano de Vendas
Você viu que, antes de começar a calcular as despesas mensais, é preciso de-
finir o volume de produção que você prevê. Afinal, é essa quantidade que vai
determinar a maior parte dos seus custos com investimento e produção.
Depois de tudo listado e devidamente organizado, digamos que você chegou
ao seu cálculo definitivo. Mas, será que ele está compatível com o mercado?
Como saber? Porque isso é importante?
Atendimento ao cliente
Por falar em atendimento, você percebeu que o cliente começa a ser o ponto
principal do seu negócio? Sim, pois, independente da sua organização e da estru-
turação do seu negócio, o cliente ou comprador dos serviços de fotografia, pos-
suem características diferentes de um cliente comum de outros tipos de serviços
considerados como essenciais.
A atenção desse cliente deve ser despertada para os seus serviços de forma
que ele sinta segurança, necessidade e encantamento pelo trabalho de fotografia
que você está prometendo.
Geralmente, os primeiros contatos para contratação dos serviços de um fotó-
grafo são feitos pelo telefone. Esse tipo de contato, assim como qualquer outro,
requer uma série de cuidados que você precisa ter para despertar o interesse do
seu cliente e fidelizá-lo para trabalhos futuros em um ciclo dinâmico em que am-
bos estão ganhando.
Sobre o atendimento ao cliente, veja as dicas da fotógrafa Lorrayne Mavroma-
tis, no vídeo a seguir.
Pronto. Você já tem todos os elementos para definir seu Plano de Vendas. Va-
mos preencher!
Mãos à obra!
Pesquisas apontam que poucos fotógrafos iniciam a sua carreira como pro-
fissional. A maioria apenas estuda a técnica e se lança de qualquer jeito. Porém,
poucos vencem a concorrência se não tiver o devido preparo para empreender e
se manter no mercado. Se preparar significa, dentre outras coisas:
• Fazer pesquisa de mercado;
• Desenvolver uma boa marca;
• Escrever seu plano de negócio, mesmo que seja de forma simplificada;
• Construir um portfolio que esteja de acordo com a suas estratégias de vendas;
• Saber o que o cliente quer de verdade;
• Saber colocar o seu preço.
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/
http://www.programadogoverno.org/cadastro-no-mei-
-pela-internet/
Não se esqueça de construir a sua marca! Ter uma logomarca, uma identida-
de visual é muito importante para empreender no negócio. Pesquise mais sobre
esse assunto antes de fazer qualquer coisa e achar que tem uma logomarca que
comuni- ca bem a sua ideia, com cores que traduzem, de fato, tudo o que você
imaginou quando definiu o seu estilo, seu modelo de negócio, seu público-alvo,
enfim, sua nesse negocio chamado fotografia!
Muito bem! Estamos chegando ao final dessa etapa do nosso estudo! É claro
que aqui você somente teve uma noção da amplitude e do leque de oportunida-
des onde você poderá atuar. Mas, esse assunto não deve parar aqui. Pesquise,
leia mais, converse com outros profissionais da área, enfim, assista quantos vídeos
forem necessários, mas acima, de tudo, conheça esse mercado e seus segmentos,
principalmente aquele que você escolheu para atuar.
Escolheu
Pesquisou o
o seu
mercado
segmento
Definiu o
público-alvo
Domina
a técnica
fotográfica
Tem o
mínimo de
equipamento
necessário
• Tem um computador • Tem cartão de visita.
com capacidade para • Tem um portfólio profissional.
Photoshop ou outro • Tem um Site.
software similar. • Esté nas redes sociais.
• Possui um sistema de backup. • Fez a precificação.
• Tem um espaço para trabalhar, • Tem um plano de vendas.
mesmo que seja em casa. • Sabe se vestir para trabalhar.
• Tem uma marca, logotipo, identi- • Sabe criar um contato.
dade visual. • Já sabe como se formalizar.
Parabéns!
Saudações!
Equipe GEP da Firjan SENAI.
É muito importante que cada etapa, por mais simples que pareça, seja realizada
por você, pois se trata, também, de uma maneira leve de avaliação constante do
aprendizado, onde a sua mente despertará para o autoconhecimento, a criativi-
dade e a superação do seu estado inicial no curso.
A sua avaliação acontecerá sobre os tópicos lidos em conjunto com o seu pro-
fessor e turma em sala de aula, com as entregas das etapas do seu projeto final.
Apresentar o projeto
Entrega da etapa:
Conceituar o projeto de acordo com o tema e as pesquisas.
Defender conceituando as escolhas.
Justificar a escolha do meio de publicação. site, blog, rede
social (qual rede), impresso.
Pontuação de projeto
Entrega Tarefa Questão
Apresentação Somatório
da etapa Criativa Discursiva
(8 pt) (3 pt) (6pt) (3 pt)
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3 Não possui (X)
Etapa 4