Congresso e
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CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOFARMACOLOGIA 2
DOCENTE: LUIZ PAULO
DISCENTE: EMERSON OLINDA BEZERRA
PERÍODO:5 PERIODO
IGUATU – CE
2024
“ Drogas Depressoras, Estimulantes e Perturbadoras: impactos, desafios e paradigmas na
saúde mental dos adolescentes"
O fácil acesso dessas drogas para os adolescentes acarretam uma série de problemas
biopsicossociais , pois ao introjetar uma droga potente igual o crack,ectasy ou cocaína,o
cérebro em desenvolvimento passa a se condicionar em um conjunto de hábitos destrutivos
que irão perdurar na vida adulta como Interferir na capacidade de aprendizado , problemas de
memorização e Síndrome Amotivacional.
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concentra-se na implementação de medidas de prevenção do uso de drogas e na promoção da
abstinência. No entanto, a partir da introdução do conceito de vulnerabilidade, os tradicionais
conceitos de grupo de risco e comportamento de risco começam a ser questionados,
ampliando-se o escopo das intervenções preventivas para incluir ações voltadas para a
redução dos possíveis danos decorrentes do consumo de drogas. Esta mudança paradigmática,
que ocorre na década de 90, é destacada por Sodelli (2011) como uma convergência entre o
conceito de vulnerabilidade e a abordagem de redução de danos, proporcionando um novo
direcionamento para a área de educação preventiva.
Uma alternativa proibicionista foi a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/23 que
inclui um inciso na Constituição Federal para tornar crime a posse e o porte de qualquer
quantidade de droga ilícita, como maconha, cocaína ou ecstasy. A PEC é oriunda do Senado,
onde já foi aprovada, e está em análise na Câmara dos Deputados. Em um ponto de vista
moralista isso resolveria os problemas com drogas por todo o país, mas de certo modo só iria
dificultar o uso, não iria diminuir, pois o sujeito que é dependente químico necessita de um
maior cuidado com sua saúde, o tratamento de redução de danos em dependentes químicos é
garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. O SUS oferece atendimento gratuito
e acessível para dependentes químicos, por meio de centros de atenção psicossocial (CAPS),
unidades básicas de saúde e hospitais especializados. Oque possibilita ao público adolescente
e adultos uma adaptação com sua condição, reduzindo danos e melhorando pontos específicos
da psique.
Como realmente tratar o adolescente com problemas relacionados ao uso de álcool ou outras
drogas? MARQUES (2000) aponta os estudos de metanálise sobre a efetividade dos diversos
tratamentos psicoterápicos para adolescentes conseguiram reunir em torno de 400 tipos
diferentes de terapias utilizadas para adolescentes. Além dessa diversidade de intervenções, a
escolha do tratamento dependeu de fatores extrínsecos, isto é, da disponibilidade do
tratamento mais adequado para o jovem (próximo ao local de sua residência e compatível com
sua condição socioeconômica e com seu sistema familiar), como também de fatores
intrínsecos, como a motivação do jovem e a gravidade de seu diagnóstico como um todo. O
tratamento do adolescente deve levar em consideração também, o tipo da droga utilizada e a
frequência do consumo.
REFERÊNCIAS:
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SILVA, Aline Gomes da; RODRIGUES, Thais Christina do Lago; GOMES, Katia Varela.
Adolescência, vulnerabilidade e uso abusivo de drogas: a redução de danos como estratégia
de prevenção. Rev. psicol. polít., São Paulo , v. 15, n. 33, p. 335-354, ago. 2015 .