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Rochas Sedimentares II

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Rochas sedimentares – parte 2

Ambientes sedimentares

Definem-se três tipos de ambientes de sedimentação:

Ambiente continental

Ambiente de transição

Ambiente marinho
Ambientes sedimentares Lagos
- Ambiente continental -
Pântanos
Rios
Caracteriza-se pelas:
- Variações de temperatura
Desertos
- Variações de precipitação
Glaciares.
Ambientes sedimentares
- Ambiente de transição -
Associa-se à: Deltas Estuários

• dinâmica das ondas,


• das marés,
Lagoas Praias
• das correntes litorais nas zonas
costeiras
Ambientes sedimentares
- Ambiente marinho - plataforma
continental
talude
Classifica-se, geralmente, consoante a planície
continental

profundidade da água abrangendo, das zonas abissal

menos profundas para as mais profundas.


Fácies de formação

As rochas sedimentares definem a sua fácies de formação

Permitem identificar e caracterizar ambientes antigos – paleoambientes –,


utilizando o princípio do Atualismo Geológico (ou Princípio das Causas Atuais)

Séries de fácies
Ripple marks Mudcracks
flysch
Fácies de formação
- Ripple marks -

• São marcas de corrente preservadas em algumas rochas sedimentares, como os arenitos.


• Resultam da ação da água ou do vento nos sedimentos
• Podem observar-se em praias ou em regiões desérticas.
Fácies de formação
- Mudcracks -

• São fendas de retração preservadas em algumas rochas sedimentares, como os argilitos.


• Resultam da perda de água e consequente diminuição do volume de argila.
Fácies de formação
- Séries de fácies flysch -

• São constituídas por


sequências de xistos e
grauvaques que
resultaram de
metamorfismo regional
de sedimentos de
diferentes
granulometrias.

• São consequência da
existência de turbiditos.
Fósseis

Restos de seres vivos


ou vestígios da sua
atividade que foram
preservados de forma
natural, e que se
encontram habitualmente
em rochas sedimentares.
Tipos de fósseis

- somatofósseis - - icnofósseis ou marcas -


Tipos de fósseis

restos de seres vivos,


como, por exemplo, ossos, dentes ou folhas

- somatofósseis -
Tipos de fósseis

vestígios da atividade de seres vivos,


como, por exemplo, pegadas, pistas de reptação ou
ovos, que fornecem informações sobre os seres
vivos que as deixaram, desde o tamanho do
organismo aos seus hábitos alimentares e ao seu
modo de locomoção, entre outras.

- icnofósseis ou marcas -
Processos de fossilização

Condições necessárias à fossilização

• Ambientes anaeróbios e com temperaturas baixas.

• Corpos com partes duras.

• Rápido enterramento após a morte dos organismos.


Processos de fossilização

- Mineralização - - Moldagem -

- Preservação - Incarbonização -
ou conservação -
Processos de fossilização
- Mineralização -

As estruturas orgânicas de um ser

vivo são substituídas por

substâncias minerais.
Processos de fossilização
- Moldagem -

Se a concha for dissolvida, verifica-se


uma ausência total do organismo,
ficando gravado o interior
(molde interno) ou o exterior
(molde externo) das suas partes
rígidas; estruturas muito finas podem
originar impressões.
Processos de fossilização
- Preservação ou conservação -

Os tecidos do organismo são


preservados por estarem
envolvidos por materiais que os
isolam do contacto com o meio e
que inibem a sua decomposição.

Quando ocorre apenas desidratação,


este processo denomina-se
mumificação.
Processos de fossilização
- Incarbonização -

Dá-se um enriquecimento

progressivo em carbono, devido à

perda dos outros constituintes (como

hidrogénio e oxigénio), por

combustão lenta, em ambiente

anaeróbio.
Importância dos fósseis na reconstituição dos paleoambientes
- Fósseis de fácies -

• Fornecem informações sobre os paleoambientes.

• Podem ter ampla distribuição estratigráfica.

• A distribuição geográfica é condicionada por fatores ecológicos e, por

isso, limitada.
Importância dos fósseis na reconstituição dos paleoambientes
- Fósseis de fácies -

Exemplo: a presença de fósseis de


corais numa rocha permite deduzir que
o paleoambiente era caracterizado por
águas quentes e pouco profundas –
uma vez que estes organismos vivem
atualmente neste tipo de ambiente.
Importância dos fósseis na reconstituição dos paleoambientes
- Fósseis de idade -

• Também podem ser designados por fósseis característicos ou fósseis


estratigráficos
• Fornecem informações sobre a idade relativa das rochas.
• Apresentam, geralmente, uma grande distribuição geográfica e uma
reduzida distribuição estratigráfica.
Importância dos fósseis na reconstituição dos paleoambientes
- fósseis de idade -

Exemplo: um determinado estrato que


possua fósseis de trilobites pertence à Era
Paleozoica, uma vez que o grupo de
organismos que deu origem a estes
fósseis apareceu, desenvolveu-se e
extinguiu-se durante este grande intervalo
de tempo, correspondente a mais de 250
milhões de anos.
Princípios de estratigrafia

A formação de estratos

Distinguem uns dos outros pelas características dos


sedimentos que os constituem

em resultado de alterações do meio

origina uma sucessão, denominada


sequência estratigráfica
Princípios de estratigrafia
Horizontalidade original

Sobreposição de estratos

Continuidade lateral

Identidade paleontológica

Interseção

Inclusão
Princípios de estratigrafia

Horizontalidade original

Os estratos são formados a partir de


sedimentos depositados horizontalmente,
de acordo com a influência da gravidade,
em camadas horizontais ou próximas da
horizontalidade.
Princípios de estratigrafia

Sobreposição de estratos

Numa sequência de estratos não


deformados de rochas sedimentares,
qualquer estrato inferior a outro é
sempre mais antigo do que este.
Princípios de estratigrafia

Continuidade lateral

Os estratos originais são camadas


contínuas que se estendem em todas as
direções.

Quando em duas ou mais regiões


afastadas, é possível
relacionar cronologicamente estratos
idênticos, desde que as sequências de
deposição sejam semelhantes.
Princípios de estratigrafia

Identidade paleontológica

A presença de um mesmo fóssil de


idade, ou de um conjunto de fósseis
iguais, em estratos geograficamente
distantes, permite concluir que esses
estratos possuem a mesma idade
relativa.
Princípios de estratigrafia

Interseção

Se um estrato for intersetado por


outra estrutura geológica, a estrutura
que interseta será sempre mais
recente do que as rochas que estão
a ser intersetadas.
Princípios de estratigrafia

Inclusão

Os fragmentos de uma rocha


incorporados no interior de outra rocha de
tipo diferente são mais antigos do que
esta última.
Série transgressiva Sequência de estratos cuja granularidade dos
sedimentos diminui da base para o topo.
Série regressiva

Sequência de estratos cuja


granularidade dos
sedimentos aumenta da
base para o topo.
Escala do tempo geológico

• A história da Terra é dividida em unidades de tempo que se relacionam com


extinções em massa ou com o aumento da biodiversidade, por exemplo.

• É frequente denominar-se Pré-Câmbrico ao conjunto dos três primeiros


éons, que representa cerca de 88% da história da Terra.
Escala do 230 - 65 Ma:
Dinossauros

ca. 380Ma:

tempo geológico
Primeiros vertebrados terrestres

ca. 530Ma:
Explosão Câmbrica
ca. 4000Ma:
Primeira forma de vida

• Éon Fanerozoico subdivide-se:

Era Paleozoica (ou Paleozoico)

Era Mesozoica (ou Mesozoico)

Era Cenozoica (ou Cenozoico)

Atmosfera torna-se rica em oxigénio


Bom trabalho!

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