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Fichamento 6

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Nome: Isadora da Silva Barbosa Matrícula: 201620607611

Texto: Campanha Nacional pelo Direito a Educação (CNDE). Balanço Do Plano Nacional
De Educação. Semana da Ação Mundial – 2023.

O documento já inicia dizendo que o Plano Nacional da Educação não está sendo posto em
prática.

Durante a apresentação das metas o documento cita algumas questões relacionadas ao pós
pandemia e problemas que já impediam o alcance das metas antes mesmo do COVID.
Algumas metas parecem inclusive muito tópicas. Ainda que o objetivo seja alcançá-las, o não
cumprimento pode quase que ser esperado se observarmos bem.

META 4: Universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais


do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao
atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a
garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes,
escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. Não há uma garantia de
permanência básica dos alunos sem necessidades específicas e universalizar o acesso não
garante a funcionalidade para a vida dessas pessoas. É preciso primeiro garantir a
qualidade e a certeza de que as escolas e os profissionais sabem como trabalhar com
diferentes níveis de suporte dentro da escola, como manejar comportamentos específicos,
como elaborar os documentos individuais norteadores para o trabalho com esses público
dentro da escola.

META 5: Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o ano do Ensino


Fundamental. Como alfabetizar todo esse público se não muito longe dos grandes centros
urbanos há uma alta taxa de crianças fora da escola? Ou da ausência de escolas?

META 6: Oferecer Educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas,
de forma a atender, pelo menos, 25% dos(as) alunos(as) da Educação Básica. Neste caso,
ofertar o tempo integral precisa envolver um planejamento de como esse tempo será
utilizado pelos alunos para que novamente não se torne apenas um serviço para manter as
crianças presas em um espaço “controlado”.

META 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar no


mínimo 12 anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do
campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, e igualar a
escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Para elevar o nível de escolaridade desse público é preciso
pensar no mercado de trabalho e como este mercado lida com jovens estudantes.

META 11: Triplicar as matrículas da Educação Profissional Técnica de Nível Médio,


assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público. É
preciso ter cuidado para não cair na falácia de que a educação profissional é a chave.
Temos muitos campos abandonados e muitos alunos formados que não seguiram o
caminho para a graduação.

META 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de


modo a atingir a titulação anual de 60.000 mestres e 25.000 doutores. Ao pensar no aumento
de matrículas é necessário pensar no número de bolsas. Profissionais já graduados podem
abrir mão dessa educação contínua por conta da necessidade de trabalho. Seria
interessante pensar nessa adaptação, como uma plataforma pública de pós-graduação à
distância.

META 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios, no prazo de 1 ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos
profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei no
9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da
educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de
licenciatura na área de conhecimento em que atuam. Ao exigir uma formação específica é
importante pensar nos profissionais que estão na área a muitos anos mas que não possuem
essa formação. Não cuidar desse público pode gerar problemas no sistema econômico do
país, aumentando o desemprego.

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