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Ministério Público Do Estado Do Rio Grande Do Norte 10 Promotoria de Justiça - Parnamirim

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

10ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA - PARNAMIRIM


Rua Suboficial Farias, 1415, Centro, Cep 59140-255, Parnamirim/RN
Telefone(s): (84) 9 9604-8472 E-mail: 10pmj.parnamirim@mprn.mp.br

TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, por


intermédio do Promotor de Justiça da Comarca de Parnamirim, DAVID COSTA
BENEVIDES, no uso de suas atribuições institucionais, doravante denominado
TOMADOR DO COMPROMISSO, e o MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM, pessoa
jurídica de direito público, representado por seu Prefeito, ROSANO TAVEIRA DA
CUNHA, inscrito no CPF sob o n. 188.394.794-49 e RG n. 5229-ITEP/RN, com
endereço profissional à Av. Castor Vieira Régis, 50, Cohabinal, Parnamirim/RN, CEP
59140-670, telefone (084) 3645-7366, e-mail prefeito@parnamirim.rn.gov.br,
doravante denominado COMPROMITENTE, devidamente assistido pelo Procurador-
Geral do Município, assinam o presente instrumento, assumindo as obrigações
pactuadas.

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 127 da Constituição Federal, incumbe ao


Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que a Lei Federal 7.347, de 24 de julho de 1985, atribui ao Termo

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de Ajustamento de Conduta a eficácia de título executivo extrajudicial, nos moldes
do que dispõem o § 6º do art. 5º da referida Lei e o inciso II do art. 585 do Código de
Processo Civil, produzindo efeitos a partir desta data, nos seguintes termos;

CONSIDERANDO que o princípio do amplo acesso aos cargos públicos, previsto no


art. 37, inciso I, da Constituição Federal, é de observância obrigatória por toda a
administração pública, direta e indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

CONSIDERANDO que segundo Hely Lopes Meireles "o concurso é o meio técnico
posto à disposição da Administração Pública para obter-se a moralidade, eficiência
e aperfeiçoamento do serviço público, e, ao mesmo tempo, propiciar igual
oportunidade a todos os interessados que atendam aos requisitos da lei, consoante
determina o art. 37, inciso II, da Constituição da República";

CONSIDERANDO que a Lei Municipal 1.973/2019 concede isenção do pagamento


de taxa de inscrição em concurso para provimento de cargos ou empregos públicos,
no âmbito do Município de Parnamirim, aos candidatos financeiramente
hipossuficientes;

CONSIDERANDO que, segundo art. 1º, § 1º, da Lei Municipal 1.973/2019, entende-
se como candidatos financeiramente hipossuficientes aqueles que forem de família
de baixa renda nos termos definidos no Decreto Federal 6.135/2017 ou dispositivo
legal que o substitua;

CONSIDERANDO que o Decreto Federal 6.135/2017 foi substituído pelo Decreto


Federal 11.016/2022, que define família de baixa renda como aquelas que possuem
renda per capita de até meio salário-mínimo;

CONSIDERANDO que a Lei Municipal 2.198/2021 concede isenção do pagamento


de taxa de inscrição em concurso para provimento de cargos ou empregos públicos,
no âmbito do Município de Parnamirim, às candidatas que tenham doado leite
materno em pelo menos 3 ocasiões nos 12 meses anteriores à publicação do edital
do certame;

CONSIDERANDO que a Lei Municipal 1.869/2018 concede isenção do pagamento

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de taxa de inscrição em concurso para provimento de cargos ou empregos públicos,
no âmbito do Município de Parnamirim, aos candidatos que tenham doado
sangue e aos doadores de medula óssea;

CONSIDERANDO que a Lei Municipal 1.687/2014 concede isenção do pagamento


de taxa de inscrição em concurso para provimento de cargos ou empregos públicos,
no âmbito do Município de Parnamirim, aos candidatos que tenham prestado serviço
na qualidade de mesários da Justiça Eleitoral;

CONSIDERANDO que o racismo se manifesta por meio do tratamento


discriminatório ao negro, razão pela qual é essencial considerar o fenótipo na
consecução de políticas consubstanciadas na adoção de ações afirmativas a fim de,
efetivamente, contemplar o segmento que sofre com o racismo e todas as suas
consequências;

CONSIDERANDO que o Estado Brasileiro é signatário da Convenção Internacional


sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, promulgada pelo
Decreto 65.810/1969, que tem como diretrizes o combate à discriminação racial, em
todas as suas formas e manifestações e a promoção da efetiva igualdade de todas
as pessoas, prevendo, para tanto, a adoção pelos Estados Partes de medidas
especiais e concretas para assegurar o desenvolvimento ou a proteção de certos
grupos raciais ou de indivíduos pertencentes a esses grupos;

CONSIDERANDO que o Brasil assinou a Declaração de Durban – adotada em 31


de agosto de 2001, durante a III Conferência Mundial de Combate ao Racismo,
Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata, reconhecendo que os
afrodescendentes “enfrentam barreiras como resultado de preconceitos e
discriminações sociais predominantes em instituições públicas e privadas” e que “a
igualdade de oportunidades real para todos, em todas as esferas, incluindo a do
desenvolvimento, é fundamental para a erradicação do racismo, discriminação
racial, xenofobia e intolerância correlata”

CONSIDERANDO a ratificação da Convenção Interamericana contra o Racismo, a


Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância pelo Estado brasileiro,
que passa a integrar a ordem jurídica nacional com “equivalência de Emenda
Constitucional”, conforme § 3º do art. 5º da Constituição Federal, na qual o Brasil

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comprometeu-se, com base no artigo 5º da referida Convenção, a adotar políticas
especiais e as ações afirmativas necessárias à promoção de condições equitativas
para a igualdade de oportunidades;

CONSIDERANDO que a Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial) prevê, em


seu art. 39, que o Poder Público “promoverá ações que assegurem a igualdade de
oportunidades no mercado de trabalho para a população negra, inclusive mediante
a implementação de medidas visando à promoção da igualdade nas contratações
do setor público”;

CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADPF 186,


reconheceu, por unanimidade, a constitucionalidade da política de cotas étnico-
raciais, com base no princípio da igualdade material, previsto na Constituição
Federal;

CONSIDERANDO que a Lei Federal 12.990/2014, assim como a Lei Estadual


11.015/2021, reserva aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos
concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no
âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas,
das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela
União;

CONSIDERANDO que o art. 3º da Lei Federal 12.990/2014 dispõe que “os


candidatos negros concorrerão concomitantemente às vagas reservadas e às vagas
destinadas à ampla concorrência, de acordo com a sua classificação no concurso” e
o parágro 1º do mesmo dispositivo estabelece que “os candidatos negros aprovados
dentro do número de vagas oferecido para ampla concorrência não serão
computados para efeito do preenchimento das vagas reservadas”;

CONSIDERANDO que o art. 4º da Lei Federal 12.990/2014 dispõe que a


“nomeação dos candidatos aprovados respeitará os critérios de alternância e
proporcionalidade, que consideram a relação entre o número de vagas total e o
número de vagas reservadas a candidatos com deficiência e a candidatos negros”;

CONSIDERANDO que deve ser considerado nulo o edital que não estabelece
reserva de vagas aos candidatos negros, por afronta ao princípio do amplo acesso

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aos cargos públicos, previsto no art. 37, inciso I, da Constituição Federal, e às Lei
Federais 12.288/2010 e 12.990/2014, assim como a Lei Estadual 11.015/2021;

CONSIDERANDO que, de acordo com a jurisprudência pátria, a concessão de


prazos exíguos para realização de atos no concurso público viola a publicidade e a
ampla participação dos cidadãos no certame, especialmente na fase de inscrição;

CONSIDERANDO que, nos termos da Súmula 266 do Superior Tribunal de Justiça,


“O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido na posse
e não na inscrição para o concurso público”;

CONSIDERANDO que o curso de formação é a sexta etapa do certame, de caráter


eliminatório da seleção, sendo sua conclusão um dos requisitos de investidura no
cargo e, portanto, cumprido antes da posse;

CONSIDERANDO que é nula a exigência editalícia de apresentação de habilitação


para dirigir e certificado de conclusão do ensino médio como requisitos para
matrícula no curso de formação, por esta ocorrer antes da posse, em afronta ao
entendimento consolidado na Súmula 266 do Superior Tribunal de Justiça;

RESOLVEM firmar COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, mediante


o estabelecimento das seguintes cláusulas e obrigações:

DO OBJETO

CLÁUSULA PRIMEIRA: o objetivo desse ajuste é estabelecer os termos e as


condições para que o COMPROMITENTE regulamente os certames de concursos
públicos para provimento de cargos no MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM observando a
legislação local, estadual e federal, bem como a Constituição Federal, a
Constituição do Estado do Rio Grande do Norte e os tratados internacionais
firmados pelo Brasil;

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DAS OBRIGAÇÕES DO MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM

CLÁUSULA SEGUNDA: o COMPROMITENTE assume a obrigação de fazer


consistente em, no prazo de 30 dias úteis, apresentar projeto de lei à Câmara
Municipal estabelecendo o rito geral para todos os concursos públicos realizados no
âmbito do MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM, estabelecendo que os editais de cada
certame devem conter, pelo menos, previsão de:

I- prazo razoável para qualquer cidadão apresentar impugnação ao edital antes do


início do prazo de inscrição;

II- meios pelos quais devem ser encaminhadas eventuais impugnações, a serem
apreciadas pela comissão do concurso e/ou pela respectiva banca examinadora;

III- isenção do pagamento da taxa de inscrição para: (i) pessoas financeiramente


hipossuficientes; (ii) mesários da Justiça Eleitoral; (iii) doadores de sangue, (iv)
doadores de medula óssea e (v) doadoras de leite materno, todos nos parâmetros
estabelecidos na legislação municipal, com menção aos documentos necessários
para comprovar cada hipótese de isenção;

IV- percentual de reserva de vagas para pessoas com deficiência, nos parâmetros
estabelecidos na legislação municipal ou, em sua falta, na legislação estadual e
federal;

V- percentual de reserva de cotas raciais, nos parâmetros estabelecidos na


legislação municipal ou, em sua falta, na legislação estadual e federal;

VI- meios e critérios pelos quais devem ser comprovada as condições necessárias
para classificação e convocação para as vagas reservadas;

VII- que as pessoas com deficiência e os afrodescentes aprovados dentro do


número de vagas oferecido para ampla concorrência não serão computados para
efeito do preenchimento das vagas reservadas para as respectivas categorias;

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VIII- que em caso de desistência de candidato inscrito em vaga reservada, a vaga
será preenchida pelo candidato que faça jus à vaga reservada posteriormente
classificado;

IX- que, nos concursos públicos em que há limite de aprovados em alguma etapa,
serão convocados para etapa seguinte os candidatos classificados em até, pelo
menos, 5 vezes o número de candidatos inscritos nas vagas reservadas, observada
a quantidade mínima de 40 pessoas em cada categoria de vagas reservadas,
excluindo-se aqueles que não atingiram a nota mínima em etapa anterior;

X- que, quando houver formação de cadastro reserva, serão feitas 2 listas de


classificação para cada condição de reserva de vagas de pessoas com deficiência e
afrodescendentes, devendo a nomeação ocorrido ao longo do prazo de validade do
concurso observar os critérios de alternância e proporcionalidade, que consideram a
relação entre o número de vagas total e o número de vagas reservadas a
candidatos com deficiência e a candidatos negros;

XI- que os aprovados nas reservas de vagas para pessoas com deficiência e para
afrodescentes devem ser nomeados respeitando os critérios de alternância e
proporcionalidade, que consideram a relação entre o número de vagas total e o
número de vagas reservadas a candidatos com deficiência e a candidatos negros;

XII- exigência de diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo somente na


posse;

XIII- cronograma que conste:

1. prazo para impugnação ao edital não inferior a 15 dias;

2. data para publicação das decisões a respeito de eventuais impugnações ao


edital;

3. prazo para inscrição não inferior a 30 dias, com início somente após o fim
do prazo de impugnação ao edital;

4. prazo para inscrição nas reservas de vagas no mesmo período do prazo de


inscrição;

5. prazo para requerer isenção não inferior a 15 dias;

6. prazo para recurso contra o indeferimento do pedido de isenção não inferior a

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5 dias;

7. vencimento para o pagamento da taxa de inscrição pelo menos 5 dias após o


dia previsto para publicação da decisão definitiva de indeferimento do pedido
de isenção;

8. dias específicos para submeter os aprovados a perícia/análise para


comprovação da condição necessária para as hipóteses de reserva de vagas;

PARÁGRAFO ÚNICO: o ato normativo deve dispor de todos os outros aspectos dos
concursos públicos não mencionados no caput;

CLÁUSULA TERCEIRA: o COMPROMITENTE assume a obrigação de fazer


consistente em, no prazo de 10 dias úteis, apresentar projetos de leis à Câmara
Municipal prevendo o percentual de reservas de vagas para pessoas com
deficiência e para afrodescentes nos concursos para provimentos de cargos
públicos no âmbito do MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM (Poder Executivo e Poder
Legislativo), bem como os meios e critérios pelos quais deve ser comprovada cada
condição;

CLÁUSULA QUARTA: o COMPROMITENTE assume as seguintes obrigações de


fazer, em relação ao concurso deflagrado pelo Edital 01/2024:

I- observar o percentual de reserva de vagas de cotas raciais, nos termos da


legislação estadual e federal;

II- oportunizar aos candidatos a opção de concorrer na reserva de cotas raciais,


podendo os interessados firmar autodeclaração no Portal da FUNCERN no prazo de
10 dias;

III- observar que os aprovados nas reservas de vagas para pessoas com deficiência
e para afrodescentes devem ser nomeados respeitando os critérios de alternância e
proporcionalidade, que consideram a relação entre o número de vagas total e o
número de vagas reservadas a candidatos com deficiência e a candidatos negros;

IV- garantir que as pessoas com deficiência e os afrodescentes aprovados dentro do

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número de vagas para ampla concorrência não sejam computados na reserva de
vagas para as respectivas categorias;

V- convocar para a segunda etapa de avaliação (teste físico), pelo menos, 40


candidatos inscritos nas reservas de vagas para pessoas com deficiência e 40
candidatos inscritos nas reservas de vagas para afrodescendentes, excluindo-se do
cômputo as pessoas com deficiência e os afrodescendentes classificados até a
posição 150 na primeira etapa e excluindo-se da participação aqueles que não
atingiram a nota mínima na primeira etapa;

VI- inserir no cronograma:

1. dia específico em que ocorrerá a perícia para confirmar a condição de pessoa


com deficiência e de pessoa afrodescendente, para fins de confirmação da
inscrição na reserva de vagas;

2. dia específico da publicação da decisão da perícia de análise da condição de


pessoa com deficiência e de pessoa afrodescente, para fins de confirmação
da inscrição na ocupação de reserva de vagas;

DISPOSIÇÕES FINAIS

CLÁUSULA QUINTA: O descumprimento dos prazos previstos neste instrumento


sujeita a multa diária de R$ 100,00 (cem reais) imposta pessoalmente ao gestor e
no mesmo valor imposta ao ente público respectivo, sem prejuízo do cumprimento
forçado da obrigação, até o limite de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), por cada
cláusula descumprida;

Parnamirim/RN, 05 de junho de 2024.

DAVID COSTA BENEVIDES

Promotor de Justiça

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Assinaturas do Documento

Assinado eletronicamente por DAVID COSTA BENEVIDES, PROMOTOR DE 2a


ENTRANCIA, em 05/06/2024 às 11:29, conforme horário oficial de Brasília, com
fundamento na MP 983/2020 de 16/06/2020 e Res. nº 037/2019-PGJ/RN.

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