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Licença de Operação

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Processo N°

SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE, INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA 02 26/00283/22


CETESB - COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO


26007002
LICENÇA DE OPERAÇÃO Versão: 02
VALIDADE ATÉ : 29/03/2026
Data: 29/09/2023

RENOVAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
Nome CNPJ
TERRA FORTE INFRAESTRUTURA EIRELI 17.360.380/0001-78
Logradouro Cadastro na CETESB
ESTRADA RIO ABAIXO 672-1603-2
Número Complemento Bairro CEP Município
721 B VILA JUNDIAPEBA 08694-110 SUZANO

CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
Atividade Principal
Descrição
Aterros de resíduos inertes e da construção civil

Bacia Hidrográfica UGRHI


1 - TIETÊ ALTO CABECEIRAS 6 - ALTO TIETÊ
Corpo Receptor Classe

Área ( metro quadrado)


Terreno Construída Atividade ao Ar Livre Novos Equipamentos Área do módulo explorado(ha)
130.139,03 12,00 54.401,00

Horário de Funcionamento (h) Número de Funcionários Licença de Instalação


Início Término Administração Produção Data Número
07:00 às 20:00 1 7

A CETESB–Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhe foram
conferidas pela Lei Estadual nº 118/73, alterada pela Lei 13.542 de 08 de maio de 2009, e demais
normas pertinentes, emite a presente Licença, nas condições e termos nela constantes;
A presente licença está sendo concedida com base nas informações apresentadas pelo interessado e
não dispensa nem substitui quaisquer Alvarás ou Certidões de qualquer natureza, exigidos pela
legislação federal, estadual ou municipal;
A presente Licença de Operação refere-se aos locais, equipamentos ou processos produtivos
relacionados em folha anexa;
Os equipamentos de controle de poluição existentes deverão ser mantidos e operados adequadamente,
de modo a conservar sua eficiência;
No caso de existência de equipamentos ou dispositivos de queima de combustível, a densidade da
fumaça emitida pelos mesmos deverá estar de acordo com o disposto no artigo 31 do Regulamento da
Lei Estadual nº 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto nº 8468, de 8 de setembro de
1976, e suas alterações;
Alterações nas atuais atividades, processos ou equipamentos deverão ser precedidas de Licença
Prévia e Licença de Instalação, nos termos dos artigos 58 e 58-A do Regulamento acima mencionado;
Caso venham a existir reclamações da população vizinha em relação a problemas de poluição
ambiental causados pela firma, esta deverá tomar medidas no sentido de solucioná-los em caráter de
urgência;
A renovação da licença de operação deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 dias,
contados da data da expiração de seu prazo de validade.

USO DA CETESB EMITENTE


SD N° Tipos de Exigências Técnicas Local: MOGI DAS CRUZES
Esta licença de número 26007002 foi certificada por assinatura digital, processo
91698984 Ar, Água, Solo, eletrônico baseado em sistema criptográfico assimétrico, assinado eletronicamente por
Ruído, Outros chave privada. Para verificação de sua autenticidade deve ser consultada a página da
CETESB, na Internet, no endereço: autenticidade.cetesb.sp.gov.br
ENTIDADE

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Processo N°
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE, INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA 02 26/00283/22
CETESB - COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO


26007002
LICENÇA DE OPERAÇÃO Versão: 02
VALIDADE ATÉ : 29/03/2026
Data: 29/09/2023

RENOVAÇÃO

EXIGÊNCIAS TÉCNICAS

01. Fica proibida a emissão de substâncias odoríferas na atmosfera, em quantidades que possam ser
perceptíveis fora dos limites de propriedade do empreendimento.

02. O pátio, as vias de circulação interna, e as áreas de movimentação e tráfego de máquinas e veículos em
geral, deverão ser pavimentadas ou umectadas permanentemente, de forma a impedir a emissão de poeiras
(material particulado) fora dos limites de propriedade do empreendimento.

03. Fica proibido o lançamento de efluentes líquidos em galeria de água pluvial ou em via pública.

04. Os níveis de ruído emitidos pelas atividades do empreendimento deverão atender aos padrões
estabelecidos pela norma NBR 10151 - "Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da
comunidade - Procedimento", da ABNT, conforme Resolução Conama nº 01 de 08/03/90, retificada em 16/08/90.

05. A empresa deverá dispor seus resíduos sólidos industriais de forma a não causar poluição do meio
ambiente, atendendo ao disposto no Artigo 51 do Regulamento da Lei 997/76, aprovado pelo Decreto nº 8.468/76,
e suas alterações.

06. Os efluentes líquidos do empreendimento deverão atender as condições de lançamento estabelecidas no


artigo 18 do Regulamento da Lei Estadual n.º 997/76, aprovado pelo Decreto n.º 8468/76 e suas alterações, bem
como, atender à Resolução Conama n.º 357/05 e suas alterações.

07. As cotas finais do aterro deverão respeitar os níveis previstos nas plantas de configuração final,
apresentadas as folhas nº370 e 371 do processo nº26/00296/11 (desenhos nº 870.0.17-1-LI-02 e nº
870.0.17-1-LI-03).

08. Deverá ser mantido um adequado sistema de drenagem das águas de escoamento das águas pluviais, em
perfeitas condições de operação, de modo a impedir o fluxo das águas de escoamento superficial no entorno do
aterro e o carreamento de materiais sólidos para os corpos de água.

09. Deverá ser mantido o monitoramento das águas subterrâneas, no aquífero subterrâneo mais próximo à
superfície, conforme os critérios definidos no item 6.4.6.2 da Norma NBR 15.113/2004 da ABNT, devendo ser
apresentado os Relatórios de Monitoramento Semestralmente, com os resultados de amostragem das águas
subterrâneas dos poços de monitoramento instalados.

10. Na operação e controle do aterro, deverão ser seguidas integralmente as diretrizes da Norma NBR
15.113/04 - Resíduos Sólidos da Construção Civil e Resíduos Inertes - Aterros - Diretrizes de Projeto,
Implantação e Operação - da ABNT, devendo-se evitar a operação pelo sistema de despejo pela linha de topo do
aterro, evitando-se o acúmulo de resíduos e garantindo-se a minimização dos impactos ambientais.

11. A área do Aterro de Resíduos Inertes deverá manter a área completamente cercada, sinalizada e
identificada, devendo-se manter rigoroso controle de acesso ao local, de forma a evitar o acesso e a
pernamanência de catadores, pessoas estranhas ou animais na área do aterro. Implantar cerca viva arbustiva ou
arbórea ao redor do empreendimento de forma a evitar os impactos visuais.

12. As fontes móveis utilizadas na operação do aterro, tais como trator, escavadeiras e outros, deverão
ser mantidas em adequadas condições de manutenção e operação, de forma a evitar a emissão de fumaça para
atmosfera, de forma a atender o Artigo nº 32 do Regulamento de Lei 997/76, aprovado pelo Decreto 8.468/76.

13. As vias de circulação internas e as vias de acesso ao aterro deverão ser mantidas de maneira adequada
de forma a permitir sua utilização sob quaisquer condições climáticas.

14. Somente poderão ser recebidos no aterro, resíduos de construção civil Classe A definidos na Resolução
CONAMA nº 307 de 05/07/02 e resíduos inertes - Classe II B, de acordo com a Norma NBR 10.004 da ABNT. Os
resíduos recebidos deverão ser previamente triados na fonte geradora ou em área de triagem no próprio aterro.
Os resíduos de construção civil das Classes B, C ou D e os resíduos não inertes, que por ventura sejam
recebidos indevidamente ou agregados aos resíduos inertes deverão ser segregados e destinados adequadamente,
com a devida documentação comprobatória.

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SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE, INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA 02 26/00283/22
CETESB - COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO


26007002
LICENÇA DE OPERAÇÃO Versão: 02
VALIDADE ATÉ : 29/03/2026
Data: 29/09/2023

RENOVAÇÃO

15. O empreedimento não está autorizado a receber e/ou depositar material proveniente de limpeza,
retificação e/ou dragagem de corpos ou maciços d`agua, sem prévia autorização. O recebimento de material de
dragagem deverá ser procedido de Parecer Técnico Favorável, solicitado pelos responsáveis da obra geradora e
emitido pela CETESB, para cada obra de dragagem, nos termos da Resolução SMA nº36/2017 e da Resolução
CONAMA.

16. Fica proibida a disposição de resíduos oriundos de movimentação de terra em obras lineares quando
houver indìcios, evidências e/ou confirmação de áreas contaminadas no local de origem do resíduos e/ou no seu
entorno.
Nota: As informações sobre áreas contaminadas devem ser verificadas no endereço eletrônico:
http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/relação_areas.asp

17. Fica proibido o recebimento de resíduos provenientes de instalações industriais, que apresentem
contaminação ou suspeita de contaminação por produtos químicos diversos, incluindo também os materiais que
contenham amianto, mesmo que provenientes da construção civil, conforme Resolução CONAMA nº 348/2004.

18. Deverão ser realizadas inspeções diárias na área do aterro, para identificar possíveis falhas na
operação, nos sistemas de drenagem, nos dispositivos de segurança e caminhos preferenciais de águas pluviais,
que possam comprometer o funcionamento e acarretar danos ambientais.

19. As fontes automotoras, movidas a óleo diesel, deverão ter suas emissões de fumaça controladas de forma
atender o estabelecido no artigo 32 do regulamento da Lei Estadual nº 997/76, aprovado pelo Decreto nº
8.468/76.

20. A instalação deverá possuir registro de sua operação, incluindo o arquivamento dos controles de
transporte de resíduos, o qual deverá ser mantido até o fim de sua vida útil, incluindo o período de pós-
fechamento.

21. O interessado deverá apresentar relatório anual, com base nos registros de operação do aterro,
contendo, quantidade dos resíduos recebidos, dos resíduos rejeitados e reaproveitados, bem como sua
destinação final. Em conjunto como relatório deverá ser encaminhado a Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART) do responsável técnico pelo Aterro, relativo ao período de operação relatado.

22. Deverá ser implantado o sistema de monitoramento de estabilidade do aterro presente no Relatório
Técnico constante das páginas nº120 a 133 do Processo Digital CETESB.014916/2022-30, devendo ser apresentado
semestralmente um relatório com as atividades desenvolvidas no período relacionadas a avaliação da
estabilidade do aterro, juntamente com a ART do profissional responsável. A estabilidade geotécnica do aterro
é de inteira responsabilidade dos responsáveis técnico e legal do empreendimento, que deverá acompanhar e
realizar os monitoramentos.

OBSERVAÇÕES

01. Para emissão da presente licença foram analisados aspectos exclusivamente ambientais relacionados às
legislações estaduais e federais pertinentes.

02. A presente Licença de Operação é válida exclusivamente para operação do aterro de resíduos inertes e
de construção civil (Classe A) com volume total de 900.000 m³, sendo utilizado uma área superficial de 54.400
m² como frente de disposição, a qual deverá ser devidamente demarcada e sinalizada. O volume máximo de
resíduos a ser recebido é de 830 m³/dia.

03. A empresa deverá cumprir a obrigação legal de manter sua inscrição no Cadastro Técnico Federal e o
Certificado de Regularidade, sempre válido, para Atividade Potencialmente Poluidora e/ou Utilizadora de
Recursos Ambientais (CTF/APP) de acordo com a Tabela de Atividades e os Artigos 2º e 10-B da IN nº 06/2013,
acessando o site do IBAMA: http://www.ibama.gov.br/cadastro-tecnico-federal-ctf.

04. RESTRIÇÃO: O empreendimento poderá operar de segunda-feira à sábado no periodo das 07:00 às 20:00
horas, ficando vedado seu funcionamento aos domingos e feriados.

ENTIDADE

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