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Adriana - TCC Oficial

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Centro Universitá rio Leonardo da Vinci

Curso Bacharelado em Serviço Social

ADRIANA MONFREIDES LEAL

(SES 0613)

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO:


O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NO AMBIENTE HOSPITALAR.

SERRA - ES
2021
ADRIANA MONFREIDES LEAL

O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NO AMBIENTE HOSPITALAR.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à disciplina de TCC – do Curso de Serviço
Social – do Centro Universitário Leonardo da
Vinci – UNIASSELVI, como exigência parcial
para a obtenção do título de Bacharel em
Serviço Social.

Nome do Tutor – Jussara Peixoto Belmont.

SERRA - ES
2021
O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NO AMBIENTE HOSPITALAR.

POR

ADRIANA MONFREIDES LEAL

Trabalho de Conclusão de Curso


aprovado do grau de Bacharel em
Serviço Social, sendo-lhe atribuída à
nota “______”
(_____________________________),
pela banca examinadora formada por:

___________________________________________
Presidente: Profª. Jussara Peixoto Belmont – Orientador Local

____________________________________________
Membro: XXXXXXXXXXXXX - Supervisor de Campo

____________________________________________
Membro: XXXXXXXXXXXXX - Profissional da área

SERRA – ES
2021
DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho a minha família, pelo amor, incentivo e apoio


integral.

A minha orientadora professora Jussara Peixoto Belmont pelo exemplo


profissional, pela dedicação, incentivo e paciência participando de maneira
efetiva na elaboração desse Trabalho de Conclusão de Curso.
AGRADECIMENTOS

Quero agradecer, em primeiro lugar, a Deus, pela vida, a força e


coragem durante toda esta longa jornada.
Agradeço a minha família, por sempre estarem ao meu lado, me
apoiando!
Aos meus amigos pela paciência e compreensão!
E por fim a minha tutora Jussara Peixoto Belmont, pela orientação,
dedicação, exigência, confiança, ensinamento e pela paciência ao longo dessa
caminhada!
RESUMO

O estudo tem como objetivo apresentar O Papel do Assistente Social no


Ambiente Hospitalar. Antigamente as pessoas não sabiam da existência do
assistente social no ambiente hospitalar. Nos dias atuais o assistente social é
reconhecido pelo seu papel de mediação entre o paciente e o médico, com a
finalidade em melhorar as condições para o paciente e sua família. Segundo
vários autores a atuação deste profissional vem se destacando e
desenvolvendo de forma tão significativa que hoje se tornou uma profissão
necessária e essencial para saúde. Portanto o assistente social deve trabalhar
sempre direcionado ao atendimento a necessidade dos usuários entende sua
realidade social e atuando no planejamento e na promoção a saúde para a
sociedade. Com objetivo de apresentar o papel do assistente social na
conjuntura hospitalar. Para alcançar os objetivos foi feito uma pesquisa
descritiva utilizando uma pesquisa bibliográfica. Os materiais estudados
descrevem que os Assistentes Sociais apresenta um papel de muita
importância na área da saúde, pois o mesmo se tornou referencia para o
paciente, pelo fator da ajuda que os mesmo oferecem nas situações em que os
pacientes se encontram fragilizados e vulneráveis, observa-se que a atenção é
centrada no enfoque médico e nas diversas intervenções no qual seja
necessário as práticas de prevenção. Umas das principais funções do serviço
social é os atendimentos individuais que se trata do aconselhamento,
encaminhamento e apoio psicológico, nesse sentido o profissional deverá ter
um olhar acolhedor com o seu paciente e sua família garantindo condições
melhores de atendimento. Conclui-se que o papel do assistente social no
ambiente hospitalar se apresenta indispensável no momento em que o
paciente se encontra com problemas de saúde, este profissional faz o
acompanhamento de perto junto ao paciente, ajudando-o e esclarecendo todas
as dúvidas e anseios dos mesmos, como também presta atendimento aos
familiares quando estes trazem suas dores, suas queixas, seus medos. Logo o
assistente social é fundamental no ambiente hospitalar no sentido de garantir o
bem-estar do paciente e seus familiares.

Palavras-chave: Paciente. Ambiente hospitalar. Assistente Social.


ABSTRACT

The study aims to present The Role of the Social Worker in the Hospital
Environment. In the past, people did not know about the existence of a social
worker in the hospital environment. Nowadays, the social worker is recognized
for his mediation role between the patient and the doctor, with the aim of
improving conditions for the patient and their family. According to several
authors, the work of this professional has been standing out and developing in
such a significant way that today it has become a necessary and essential
profession for health. Therefore, the social worker must always work aimed at
meeting the needs of users, understanding their social reality and acting in
planning and promoting health for society. In order to present the role of the
social worker in the hospital environment. To achieve the objectives, a
descriptive research was carried out using a bibliographic search. The materials
studied describe that Social Workers play a very important role in the health
area, as they have become a reference for the patient, due to the help they offer
in situations where patients are fragile and vulnerable, he notes It should be
noted that attention is centered on the medical focus and on the various
interventions in which prevention practices are necessary. One of the main
functions of the social service is individual care, which is counseling, referral
and psychological support, in this sense, the professional should have a
welcoming look towards his patient and his family, ensuring better conditions of
care. It is concluded that the role of the social worker in the hospital
environment is indispensable at the time the patient is with health problems, this
professional closely monitors the patient, helping him and clarifying all the
doubts and concerns of the patients. themselves, as well as providing
assistance to family members when they bring their pain, their complaints, their
fears. Therefore, the social worker is essential in the hospital environment in
order to ensure the well-being of patients and their families.

Keywords: Patient. Hospital environment. Social Worker.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................09
2. APRESENTAÇÃO DO TEMA.......................................................................10
2.1 O SERVIÇO DO ASSITENTE SOCIAL ......................................................11
3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO A SAÚ.DE......................13
3.1 AS LEIS E O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL..................................14
3.2.O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL NO AMBIENTE HOSPITALAR..............16
4. JUSTIFICATIVA............................................................................................20
5. OBJETIVOS DA PESQUISA.........................................................................21
5.1. OBJETIVO GERAL.....................................................................................21
5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................21
6. METODOLOGIA............................................................................................21
7. ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA.......................................................22
7.1. APRESENTAÇÃO DOS DADOS................................................................22
7.2. ANÁLISE DOS DADOS..............................................................................23
7.3 RESULTADOS.............................................................................................23
7.4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.............................................................23
8. CONCLUSÕES..............................................................................................24
REFERÊNCIAS.................................................................................................26
9

1. INTRODUÇÃO

O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como objetivo


apresentar o papel do assistente social no contexto da saúde, ressaltando a
importância deste profissional no cotidiano hospitalar.

A história de saúde no Brasil se dá por meio de processo econômico, político


e social, marcado pela evolução social, integração de trabalhadores na produção do
capital, êxodo rural, ausência de saneamento, alto índices de doenças, mínima
participação do Estado em políticas públicas e a necessidade de intervenção do
Estado por meios de políticas sociais (BRASIL, 2011).

O inchaço populacional nos grandes centros urbanos ocasionado pela


migração em busca de emprego falta de higiene e segurança no trabalho causou o
surgimento de doenças e epidemias em decorrência das más condições sanitárias,
tornando-se necessário controlar e prevenir tais enfermidades que se tornaram uma
preocupação para sociedade. Diante disso, a saúde da sociedade é colocada em
pauta, fazendo-se indispensável à intervenção do Estado para solucionar a
problematização das precárias condições sanitárias, que ocasionava epidemias
quase incontroláveis.

Assim, a saúde pública passa por transformação no modo organizacional,


assumindo o controle uma instancia médica com medidas preventivas e de
vacinação, com intuito de reduzir os problemas da saúde. O exercício da medicina e
a política sanitária englobam a inspeção de alimentos, farmácias, armazéns de
mantimentos, restaurantes, açougues, hospitais, todos os lugares dos quais
poderiam prover danos à saúde pública (MACHADO, 1978).

Pode-se dizer que os primeiros Códigos de Ética do Serviço Social, resgatam


um registro analítico inserido em um conjunto de elementos atuantes, que
protagonizam o cenário social na construção capitalista e nas relações das forças
produtivas como mecanismo participante da produção do capital que são essenciais
para desenvolvimento industrial. Contudo, os primeiros Códigos de Ética, ainda se
constituam em filosofia voltada aos princípios da modalidade, ética e liberdade
democrática (CFESS, 2012).
10

O Serviço Social se inseriu profissionalmente com objetivo de amenizar os


problemas conflituosos entre as classes sociais (empregados e empregadores).
Cabe mencionar ainda que, a profissão apresenta-se com prática cristalizada no
assistencialismo, mas com o passar do tempo e diante exigência do mercado de
trabalho começa a surgirem os questionamentos da formação técnica, metodológica
e operativa da profissão e posteriormente veio o pensamento de regulamentação do
Serviço Social como profissão, nessa direção surge o Código de Ética Profissional.

No entanto o trabalho iniciará conhecendo o assistente social destacando a


importância do mesmo no hospital. Pois se sabe que no passado a sociedade não
conhecia a prática do assistente social no ambiente hospitalar. Nos dias de hoje o
trabalho do assistente social é reconhecido como mediador entre o médico e
paciente, com propósito condições melhores para o mesmo e sua família.

No entanto o assistente social tem o trabalho voltado para atender as


necessidades de seus usuários, conhecendo assim sua realidade social atuando no
planejamento e na promoção de uma vida saudável para a sociedade. Nesse
contexto pode-se dizer que o assistente social tem se tornado uma necessidade
para a atenção à saúde, de uma vida mais saudável.

Portanto o serviço social, de um modo geral e na área da saúde em particular,


atua em parceria com outros profissionais. Integram as profissões de saúde
regulamentadas pelo Conselho Nacional de Saúde. (OLIVAR 2006).

2. APRESENTAÇÃO DO TEMA

O Serviço Social se apresenta no processo sócio-histórico que se dar aos


exercícios deste profissional, atribuindo valores mediante a postura ética da
capacidade de operação e em relação a pratica profissional. No âmbito da saúde o
assistente social apresenta-se como integrante essencial na equipe multiprofissional
cabendo um papel fundante de analisar, investigar e perceber as mudanças
estruturais do processo capitalista e as expressões da questão social e suas
particularidades.
11

O Serviço Social se inseriu profissionalmente com objetivo de amenizar os


problemas conflituosos entre as classes sociais (empregados e empregadores).
Cabe mencionar ainda que, a profissão apresenta-se com prática cristalizada no
assistencialismo, mas com o passar do tempo e diante exigência do mercado de
trabalho começa a surgirem os questionamentos da formação técnica, metodológica
e operativa da profissão e posteriormente veio o pensamento de regulamentação do
Serviço Social como profissão, nessa direção surge o Código de Ética Profissional.

A lei 3252/57 instituiu a profissão do assistente social no Brasil,


posteriormente regulamentada pelo decreto 994/62, ainda possuindo características
doutrinaria da igreja católica pautado, sobre regimento especifico na Encíclica Papal
Rerum Novarum; documento papal baseado na doutrina filosófica da igreja católica,
cujo objetivo era analisar os princípios éticos e valores morais da sociedade. Sabe-
se que o Serviço Social é chamado para atuar nesse novo espaço social
contraditório, criado pela dinâmica organizacional do capital/trabalho fator que
acabou possibilitando a legitimação da profissão na transição de suas técnicas,
afastando-se das ações assistencialistas características de berço da profissão
(SIMÕES, 2014)

2.1. O SERVIÇO DO ASSITENTE SOCIAL

Sabe-se que no Brasil o serviço é regulamentado como uma profissão liberal,


mas, no sentido prático do termo, não tem sido assim. Por outro lado existem traços
liberais no fato da existência de um código de ética; a falta de rotina da intervenção;
a relação singular com os usuários, o que possibilita certo espaço para a atuação
técnica e a indefinição do "que é" e o “que faz" esse profissional, abre uma
possibilidade de apresentar propostas de trabalho que ultrapassem a demanda
institucional (IAMAMOTO; CARVALHO, 2000).

O assistente social é um organizador, dirigente e técnico que coloca sua


capacidade a serviço da classe a qual está vinculado. Cada classe cria seus
intelectuais. Na qualidade de intelectual seu instrumento básico de trabalho é a
linguagem (IAMAMOTO; CARVALHO 2000).
12

O fato de o Serviço Social não possuir "status" de ciência, não impede a


possibilidade e a necessidade desses profissionais produzirem conhecimentos
científicos, aliando teoria e prática de forma dinâmica. (IAMAMOTO; CARVALHO,
2000).

O serviço social é uma profissão cuja identidade se apresenta no marco


histórico. Seu fundamento é a própria realidade social e sua matéria prima de
trabalho são as diversas expressões da questão social, o que lhe confere uma forma
peculiar de inserção na divisão social e técnica de trabalho. Como profissão de
natureza eminentemente interventiva, que atua nas dinâmicas que constituem a vida
social, participa do processo global de trabalho e tem, portanto, uma dimensão
sócio-histórica e política que lhe é constitutiva e constituinte.

Como área de conhecimento e de intervenção profissional, consolida o seu


significado social em suas relações com as demais profissões e com as práticas
societárias mais amplas, especialmente com as que se direcionam para o
enfrentamento das situações de violações de direitos que afetam as condições de
vida da população em geral e, sobretudo, dos setores mais empobrecidos da
sociedade.

O exercício profissional, expressão material e concreta do processo de


trabalho do assistente social, explicita a dimensão política da profissão e o
reconhecimento da condição de sujeitos de direitos daqueles com os quais atua,
tendo por fim último a sua emancipação social.

Para tanto, em cada ato profissional são mobilizados conhecimentos, saberes


e práticas que, mediante uma ampla cadeia de mediações e do uso adequado de
instrumentais de trabalho, visam alcançar os resultados estabelecidos.

Cada um desses momentos é saturado de determinações políticas,


econômicas, históricas, culturais que estão presentes no atendimento demandado e
nas respostas oferecidas, pautadas sempre em valores éticos que fundamentam a
prática do Serviço Social, com base no Projeto Ético-Político profissional, como
expressão que é do Código de Ética, aprovado pela Resolução do CFESS n. 273/93,
com alterações posteriores, bem como da Lei n. 8662, de junho de 1993, que
regulamenta o exercício profissional.
13

Cabe ao profissional em Serviço Social garantir o cumprimento de direitos dos


usuários anteriormente negligenciados dentro do Sistema de Saúde Publica. A
emergência/urgência é o lugar onde se dá o inesperado e o Assistente Social deve
estar preparado para atender os diversos conflitos e orientar os pacientes de seus
direitos sociais. (ANJOS, et al, 2004).

A humanização hospitalar deve ser um fator decisivo para o bem-estar do


usuário, demonstrando a importância da informação do Assistente Social sobre os
direitos dos usuários. Segundo o Ministério da Saúde, as responsabilidades do
assistente social na saúde pública são: Através do atendimento ao usuário,
compreender sua situação e realizar o encaminhamento adequado; Informar e
mobilizar o usuário acerca de seus direitos e de seu papel como cidadão.

3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A SAÚDE

A política nacional de saúde como um campo de intervenção do assistente


Social, problematizando, neste contexto, as competências e atribuições
profissionais, assim como seus desafios e possibilidades de inserção nas equipes
multiprofissionais da saúde numa ação interdisciplinar, sendo esse último item muito
relevante, uma vez que no cenário atual exige-se cada vez mais do profissional a
capacidade de trabalhar em grupo, tendo como sua base à interdependência entre
os profissionais envolvidos, reconhecendo a área particular de cada um, somando
esforços para a realização dos serviços. Tendo o Assistente Social um espaço em
construção para compreender o trabalho interdisciplinar e efetivá-lo.

Portanto nesse contexto a pergunta levantada desse estudo foi: “Como se dá


atuação do Assistente Social na saúde, suas competências e atribuições, bem
como os desafios da profissão, a articulação e sintonia desse profissional com
os usuários que buscam os serviços de saúde”?
14

3.1 AS LEIS E O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL

O Código de Ética (CE) do Serviço Social no Brasil surge na evolução


histórica da sociedade no processo industrial que acelera a formação urbana e o
aumento da massa trabalhadora, criando um novo contexto social “os urbanos
assalariados”.

Pode-se dizer que os primeiros Códigos de Ética do Serviço Social, resgatam


um registro analítico inserido em um conjunto de elementos atuantes, que
protagonizam o cenário social na construção capitalista e nas relações das forças
produtivas como mecanismo participante da produção do capital que são essenciais
para desenvolvimento industrial. Contudo, os primeiros Códigos de Ética, ainda se
constituam em filosofia voltada aos princípios da modalidade, ética e liberdade
democrática (CFESS, 2012).

O Serviço Social se inseriu profissionalmente com objetivo de amenizar os


problemas conflituosos entre as classes sociais (empregados e empregadores).
Cabe mencionar ainda que, a profissão apresenta-se com prática cristalizada no
assistencialismo, mas com o passar do tempo e diante exigência do mercado de
trabalho começa a surgirem os questionamentos da formação técnica, metodológica
e operativa da profissão e posteriormente veio o pensamento de regulamentação do
Serviço Social como profissão, nessa direção surge o Código de Ética Profissional.

Em 1947, a criação do primeiro Código de Ética Profissional seguido pelos,


então, códigos de 1965 e 1975, possuem bases assistencialista e com punho
conservador próprio da profissão, o Projeto Ético Político e Projeto Ético Profissional
tem como requisito uma nova proposta de conceituação técnica profissional
(CFESS, 2012).

O primeiro Código de Ética a nortear a conduta dos assistentes sociais foi


aprovado na Convenção Nacional da Associação Brasileira de Assistentes Sociais
(ABAS) e esteve em vigor até a elaboração do novo código, a partir da referência
feita no art. 9º, item IV do Decreto n. 994/62, sob a responsabilidade do Conselho
Federal de Assistentes Sociais (CFAS).
15

Na década de 1930, foram criadas as duas primeiras escolas do Serviço


Social no Brasil, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, ainda sobre influencia
religiosa. Porém, coube um pensar nas possibilidades de rompimento com o
tradicionalismo, elevando a uma reflexão profunda à negação da sua essência
profissional, pois, adaptando-se às mudanças contemporâneas. Caberiam novas
discussões paraa criação de um novo Projeto Ético, com o olhar reflexível e
compreensível aos interesses políticos em torno do capital, porém, que assegurem
os direitos dos trabalhadores (AGUIAR, 2011).

Em 1960, o profissional de serviço social inicia um debate em relação à


prática assistencialista, iniciando o processo do Movimento de Reconceituação do
Serviço Social, foi uma reflexão crítica na década de 1970, acerca de um conceito
concreto, analisando os limites das práticas profissionais e buscando levar em
considerações as necessidades presentes na atual conjuntura urbana. Verifica-se
que o Serviço Social precisa romper com as técnicas tradicionais e assistencialistas,
então, faz-se necessário adequar-se ao novo espaço urbano (GAYOTTO e GIL,
2005).

Assim, a discussão no interior da profissão norteia para novas possibilidades


transformadoras com ações que atuem na socialização e inclusão do sujeito. Isto
porque, a realidade da sociedade traz uma obrigatoriedade de conhecer o usuário
na sua singularidade. Com a criação do CE de 1986, novos parâmetros da profissão
vêm interligados ao desejo de ruptura com praticas tradicionalistas, emergindo para
a construção de novos perfis profissionais. No entanto, esse Código limitou-se,
apenas, às questões política e educativa, ou seja, não necessariamente, um
documento de normas com direitos, deveres e as vedações da profissão (CFESS,
2012).

Esse CE regulamentou o conceito de democracia, como o valor ético político,


principalmente na organização política social, apto a garantir a efetuação dos
valores primordiais da liberdade e justiça em absoluto momentode evolução da 11
cidadania e especialmente da participação direta do controle social nas ações
sociais (BARROCO, 2003 apud SIMÕES 2014).

A profissão do assistente social tem sua legitimação pela Lei nº 8.662 de


07/06/93, complementada pela Resolução nº 293/94 do Conselho Federal de
16

Serviço Social (CFESS), conforme regulamenta o Código de Ética Profissional tendo


por propósito, o compromisso de assegurar a defesa e garantir os direitos de
profissionais e usuários. O CE de 1993 aponta o amadurecimento da profissão,
constituído por debates que aconteceram no processo de elaboração e aprovação. É
um documento de alta relevância de modo que o Código regulamenta o
reconhecimento da liberdade e da justiça social, sem exploração e dominação de
classes, etnias ou gêneros, fator fundamental na construção do sujeito, cujo
propósito está na transformação da sociedade brasileira. O assistente social tem sua
atuação norteada pelo princípio da justiça social, diante dos direitos individuais e
coletivos em favor dos menos favorecidos (BARROCO 2012).

Para tal compreensão, compete ao assistente social entender seu papel


diante desse espaço globalizado, observando a dialética política e social em seus
variantes efeitos desiguais dos direitos sociais. Isto tem exigido cada vez mais um
profissional que possua uma criticidade própria.

Assim, o Código de Ética é um documento direcionador para que estes


profissionais possam desempenhar suas atividade sem conformidade coma as
atribuições e competências tendo um olhar democrático. Contudo, a socialização do
indivíduo como ser participativo na política e na economia do país volta-se para a
emancipação da classe trabalhadora, torna-se para o assistente social um campo
minado e desafiante uma vez que, a estes, são atribuídos a responsabilidade de
analisar as relações entres burguesia e proletariado num ambiente de potencial
exclusão de direitos trabalhistas. Cabe a reafirmação do compromisso ético desta
categoria profissional, buscando vislumbrar o empoderamento social para novos
horizontes no campo do direito emancipatório.

3.2. O PAPEL DO SERVIÇO DO SOCIAL NO AMBIENTE HOSPITALAR

A renovação do Serviço Social no Brasil ocorre a partir de meados dos


anos1980. Segundo NETTO (1996) Citado pelo Cfess, 2010 é possível identificar
três tendências em disputa: modernizadora, de reatualização e a intenção de
ruptura. Sendo a modernizadora com influencia do funcionalismo, a de reatualização
17

do conservadorismo com recurso a fenomenologia, e a de intenção de ruptura5


responsável pela interlocução com o marxismo.

Para análise do Serviço Social e Saúde na atualidade é necessário


recuperar os avanços e lacunas ocorridos na profissão a partir dos anos de
1980. Essa década marca o início da maturidade da tendência hegemônica
na academia e nas entidades representativas da categoria – intenção de
ruptura- e, com isso, a interlocução real com a tradição marxista. No
entanto, os profissionais dessa vertente se inserem, na sua maioria, nas
universidades e tem pouca capilaridade nos serviços‖. ( NETTO, BRAVO,
1996, citado por Cfess, 2010, pg. 25).

Para analisar a trajetória do Serviço Social na área da saúde, principalmente


nos anos 1990, explicita que há alguns desafios, dentre os quais existem de dois
projetos políticos: o projeto privatista e o projeto da reforma sanitária, os quais
apresentam diferentes requisições para os assistentes sociais (CFESS, 2010).

O projeto privatista requer do assistente social entre outras demandas, a


seleção socioeconômica dos usuários, atuação psicossocial, através de
aconselhamento, ação fiscalizadora dos usuários dos planos de saúde e predomínio
de práticas individuais (CFESS, 2010).

Já o projeto da reforma sanitária, demanda aos assistentes sociais ações no


sentido da democratização das unidades e dos serviços de saúde, atendimento
humanizado, estratégias de interação das unidades de saúde, com ênfase em
abordagens grupais ao acesso democrático das informações que estimulam a
participação cidadã (CFESS, 2010).

Vale ressaltar, o berço conflituoso nos anos 1990 "foi o período de


implantação e êxito ideológico do projeto neoliberal no país […] em disputa na área
da saúde, passam a apresentar diferentes requisições para o Serviço Social."
(BRAVO, 1998 apud CFESS, 2010).

Esses projetos defendidos pela classe dominante, segundo Netto (1990) eram
a democracia de massa, que visa a participação da sociedade civil, juntamente com
os sindicatos, comissões e organizações de classe. Por outro lado, o projeto de
democracia restrita, que prega a ideia do Estado mínimo. Este último foi o
hegemônico, do qual solicitava do Serviço Social: Seleção socioeconômica dos
usuários, atuação psicossocial por meio de aconselhamento, ação fiscalizatória aos
18

usuários dos planos de saúde, assistencialismo por meio da ideologia do favor e


predomínio de práticas individuais. (CFESS, 2010, p. 26).

Neste mesmo período, com o advento da reforma sanitária e a criação do


projeto ético político do Serviço Social, tais propostas são alteradas e o trabalho
demandado para o assistente social pauta-se em:

[…] democratização do acesso as unidades e aos serviços de saúde;


estratégias de aproximação das unidades de saúde com a realidade;
trabalho interdisciplinar; ênfase nas abordagens grupais; acesso
democrático às informações e estímulo à participação popular. (CFESS,
2015, p.26).

Desse modo, a competência ética, a política e a atitude crítica são elementos


essências da práxis profissional, na defesa e garantia de direitos sociais,
viabilizando melhores condições de vida aos usuários, no enfrentamento das
desigualdades e acesso a políticas sociais, econômicas e culturais.

A apropriação de uma perspectiva teórico-metodológica e ético-político que


colocando em referências concretas para ação profissional, possibilita a
reconstrução permanente do movimento da realidade objeto da ação
profissional como expressão da totalidade social, gerando condições, para
um exercício profissional consciente, crítico, criativo, que só pode ter
empreendido na relação de unidade entre teoria e prática (VASCONCELOS,
2012, p.11).

O Serviço Social dispõe de um amplo campo de atuação, contudo, o


assistente social deve ter uma postura responsável e coerente, levando–o a
desempenhar sua atividade profissional de acordo com a ética e formação
profissional. Nesse contexto, o trabalho torna-se mais exigente, uma vez que o
assistente social está na produção evolutiva do capital, precisa ter um perfil analítico,
consciente, ético-moral com atributos que lhe permita agir eticamente com
capacidade de responder por seus atos (BARROCO, 2011).

[...] Em um processo de socialização formar um caráter ou um senso ético


moral; quando é adulto, de acordo com as possibilidades do seu contexto e
formação, pode dizer não valores e as normas, adotado outra referencia que
se aproximem mais ou menos de suas necessidades e experiências
socioeconômicas e político-culturais. (BARROCO, 2011, p.77).

Nessa perspectiva do contexto sócio histórico o Serviço Social e suas práticas


profissionais requerem do assistente social um desenvolvimento intelectual,
19

mediador, analisador, observador critico, metamórfico, contido de concepção para


inserir políticas que intervenham na relação entre classes sociais (GUERRA, 2000).

Esta instrumentalidade do assistente social contextualiza um conjunto de


elementos que abrangem toda sociedade, ou seja, não se limita em uma minoria,
mas a totalidade da história política na conjuntura do capitalismo e da divisão do
poder entre burguesia e proletariado. É preciso que o assistente social tenha clareza
das atribuições e competências do papel profissional agindo dentro das normativas
do Código de Ética Profissional para não incorrer, novamente como salienta
Iamamoto (1992), nem no voluntarismo político‐profissional para o qual basta à boa
vontade e um ideal para se transformar a realidade e nem no fatalismo para o qual
não há alternativas na realidade, pois, ela seria um dado factual e imutável. Mas,
ainda é necessária a mesma clareza para se compreender as dificuldades que estão
postas cotidianamente para os assistentes sociais em suas variadas inserções
profissionais.

Assim, analisar o trabalho do assistente social na atualidade, especialmente


na política de saúde, é evidenciar que esta categoria está inserida num processo de
especialização, ou seja, está dentro da divisão sociotécnica do trabalho, logo, para
pautar essa discussão, faz-se necessário discutir a respeito do processo de
flexibilização do trabalho na atual conjuntura globalizada, em circunstâncias
diversificadas, vão se atribuindo formas, limitações e possibilidades ao exercício da
profissão. (IAMAMOTO, 2001).

Para esse questionamento de como se dá esta relação avaliativa a respeito


do projeto evolutivo do capital, do qual Iamamoto (2006) afirma que:

A crescente potenciação do trabalho vivo possibilitada pelo avanço científico


e tecnológico, em que a ciência torna-se uma força produtiva por
excelência, patenteia o papel essencial que o trabalho cumpre na
reprodução da sociedade contemporânea, como substância mesma da
riqueza. Contraditoriamente, é o próprio desenvolvimento das forças
produtivas do trabalho social que torna o trabalho de muito descartável à
medida que reduz a demanda de trabalho vivo repelindo um crescente
excedente de força de trabalho, que passa a viver um cotidiano pleno de
incertezas e inseguranças (IAMAMOTO, 2006, p.88).

Logo, segundo a autora, o processo de trabalho tem se reestruturado numa


lógica capitalista excludente, onde muitos postos de trabalho têm sido substituído o
20

trabalho vivo pelo trabalho morto, ou seja, executado por máquinas, em termos, isto
vai gerar o "desemprego estrutural" Ceolin (2014).

Sendo assim, cabe pensar que o assistente social dentro do âmbito da saúde,
se faz necessário buscando a priori a normativa legal que insere este profissional
nesta política. Partindo desta ideia, a Resolução nº 287/98 publicada pelo Conselho
Nacional de Saúde (CNS), do qual este documento elenca quatorzes profissionais
de nível superior para compor a equipe multiprofissional em saúde, que são eles:
assistentes sociais, biólogos, biomédicos, profissionais de educação física,
enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, médicos
veterinários, nutricionistas, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais.

Historicamente, o assistente social começa sua atuação no campo da saúde


por volta da década de 1940, quando começou o atendimento por parte deste
profissional nos ambulatórios, incluindo neste bojo os hospitais de caráter
psiquiátricos. Com a criação SUS, amplia-se a possibilidade de inserção deste
profissional no campo da saúde. Contudo, cabe ressaltar que, o assistente social já
desenvolvia trabalhos na política de saúde, entretanto, não era por força de lei que o
inseria no quadro profissional, como já foi supramencionado, somente em 1998 que,
efetivamente, o profissional de serviço social passa a compor esta equipe
multiprofissional.

4. JUSTIFICATIVA

Os assistentes sociais são inseridos na área da saúde como referência aos


pacientes, auxiliando os mesmo em momentos de fragilidade e vulnerabilidade,
percebe-se que a preocupação com a saúde não está somente centrada no médico,
porém nas diferentes intervenções em as práticas envolvem a prevenção.

A escolha por esse tema foi devido ao fator que, por eu ser muito
comunicativa e adoro ajudar as pessoas. Quando iniciei minha graduação o meu
aprendizado foi focado em assimilar como poderia atua na área hospitalar. E assim
percebe-se a importância do assistente social no ambiente hospitalar, pois a
principal atividade do mesmo está no atendimento individuais que é o
aconselhamento, encaminhamento e no apoio psicológico, pelo fato do profissional
21

deverá ter um olhar focado em acolher seu paciente e sua família garantindo assim
condições melhores no atendimento.

O assistente social é imprescindível no ambiente hospitalar pois ele tem um


diálogo diferenciado junto ao paciente, tendo como o diálogo uma das nossas
maiores ferramentas de trabalho

5. OBJETIVOS DA PESQUISA

5.1. OBJETIVO GERAL

Realizar através de uma pesquisa bibliográfica sobre a atuação do serviço


social no ambiente hospitalar.

5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer o Assistente Social;

 Verificar a rotina do assistente social no ambiente hsospitalar:

 Especificar o papel do assistente social e suas atividades


desenvolvidas no âmbito hospitalar.

6. METODOLOGIA DE PESQUISA

O presente estudo para ser desenvolvido inicialmente foi feito uma pesquisa
bibliográfica, em que consiste na etapa inicial de todo o trabalho científico ou
acadêmico, a fim de reunir as informações e dados que servirão de base para a
construção da investigação da proposta a partir da temática. Nesse caso o tema
escolhido foi “O Papel do Assistente Social no Ambiente Hospitalar”, após a escolher
essa temática, inicia-se a pesquisa bibliográfica limitando o tema com objetivo em se
aprofundar no assunto. Logo, deve-se traçar um histórico sobre o objetivo de estudo,
22

e em seguida identificar as contradições e respostas anteriormente encontradas


sobre as perguntas formuladas para o desenvolvimento da pesquisa.

O levantamento bibliográfico é normalmente feito a partir da análise e


consulta de fontes em que abordam de maneiras diferentes a temática. Para
elaboração deste estudo foi selecionado o material a partir de artigos científicos,
livros, dicionários e textos disponíveis em sites confiáveis, após selecionar os
materiais foi lido e interpretado, e por fim elaborado o trabalho.

A pesquisa foi realizada tendo como base dados online como revistas, livros,
dicionários e artigos publicados na Scielo, PubMed, Bireme. Em que foram
indentificados 8 artigos, através da estratégia de busca pelo papel do assistente
social no ambinte hospitalar. Estes, 5 foram selecionados por conterem em seus
titulos referência sobre a importância do assitentes social no ambiente hospitalar os
outros 3 foram excluídos por serem repitivos e por não conter dados compatíveis
com a linha dessa pesquisa.

7. ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA

7.1. APRESENTAÇÃO DOS DADOS

O Serviço Social é uma profissão que visa compreender e reconhecer as


políticas sociais como o direito social e sua garantia como dever do Estado. No
intuito de conhecer o cotidiano de trabalho do assistente social na área da saúde e
como apresenta as demandas cotidianas, realizou-se um estudo sobre o papel do
assistente social no ambiente hospitalar.

Os hospitais são locais em que as pessoas se encontram em diversos tipos


de situações econômicas, sanitárias, familiares e sociais. Logo cada situação
apresentam um impacto diferente nas pessoas que pode atingir diretamente na
saúde psicológica e nas condições que o paciente possui para realização do seu
tratamento médico. Nesse contexto se exige a presença do assistente social para
atuar junto com a equipe médica com um olhar crítico mais focado na situação social
dos pacientes, desenvolvendo atividades no qual a finalidade esta direcionada a
prestar o apoio ao paciente e seus familiares enquanto cidadãos assegurados de
direitos civis e prestando apoio psicológico no período do tratamento.
23

7.2. ANÁLISE DOS DADOS

Foram realizadas varias leituras e ao volta e analisar a literatura percebe-se


que o assistente social tem um papel essencial pelo fato de atuarem diretamente
com pessoas que se encontram em situações de vulnerabilidade e exclusão social
ao exercer seus direitos como cidadãos, apoiando assim o seu desenvolvimento
pessoal e a integração social. No entanto o assistente social trabalha na vida de um
paciente em que pode se iniciar quando a iniciativa aparece de um profissional da
saúde ligado ao paciente, que se sente na necessidade de intervenção ou no apoio
para desenvolver o tratamento do mesmo e no caso de quando a própria família ou
mesmo o paciente solicita apoio, assim a presença do assistente social se dará no
período todo do tratamento.

7.3. RESULTADOS

Na maioria das vezes uma enfermidade faz com que o indivíduo se sinta
excluído da sociedade por estar doente, exigindo mudanças na rotina para se
adaptar à nova realidade, apoio psicológico para seguir em frente e recursos para
manter seu tratamento. E é para ajudar pessoas como estas que o assistente social
é de extrema importância nos hospitais. Logo a figura deste profissional se faz tão
importante no ambiente hospitalar.

7.4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O estudo evidenciou que o papel do assistente social no ambiente hospitalar


é de suma importância na área da saúde. A partir das leituras observam- se os
desafios que aguardam os futuros profissionais na área hospitalar como conteúdo
enfatizaram os parâmetros para a atuação de assistentes sociais na saúde, trazendo
objetivos para subsidiar a ampliação do debate e possibilitar nossa reflexão em
vistas das ações realizadas e o fortalecimento do Projeto Ético- Politico do Serviço
24

Social. Cada artigo analisado trouxe categorias de analise de uma forma uma ligada
na outra, após todo esse processo verifica- se a necessidade de atualização
constante do Serviço Social e que todos os parâmetros, atribuições, competências,
ações no âmbito da saúde continuam mesmo com o passar do tempo desde sua
publicação sendo os instrumentos de base para a efetivação de intervenções
profissionais com garantia de direitos respeitados e a defesa das politicas publicas
de saúde.

Os assistentes sociais precisam ter um constante cuidado no seu espaço de


trabalho entendendo que a várias armadilhas que são colocadas pelas próprias
instituições hospitalares e pelo nosso sistema capitalista. E que essas armadilhas
enfraquecem a nossa atuação profissional, a necessidade de compreender todo o
contexto histórico da profissão e do nosso país para não se reproduzir a
fragmentação nos atendimentos aos usuários.

8 CONCLUSÕES

Esse estudo esclarece como o trabalho do assistente social no ambiente


hospitalar, ocorre na perspectiva em garantir os direitos e bem estar dos pacientes
através do atendimento social, que seja promovido através de um atendimento
harmonioso entre o paciente e hospital. Logo o assistente social atua como ponte
mobilizadora pela qual os projetos e programas desenvolvidos no ambiente
hospitalar seja um atendimento humanizado e integral.

De acordo com diversos teóricos citados no texto se observa que o papel do


assistente social no ambiente hospitalar é fundamental, pois, a presença deste
profissional, favorece a humanização do atendimento, tanto no atendimento direto
ao usuário, quanto na sensibilização da equipe multiprofissional envolvida no
atendimento.

No entanto o serviço social é uma profissão cuja identidade se apresenta no


marco histórico. Seu fundamento é a própria realidade social e sua matéria prima de
trabalho são as diversas expressões da questão social, o que lhe confere uma forma
25

peculiar de inserção na divisão social e técnica de trabalho. Como profissão de


natureza eminentemente interventiva, que atua nas dinâmicas que constituem a vida
social, participa do processo global de trabalho e tem, portanto, uma dimensão sócio
histórica e política que lhe é constitutiva e constituinte.
26

REFERENCIA

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27

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