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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC


DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA – DHG
CURSO DE HISTÓRIA

ANA RAQUEL SOARES SOUSA DOS SANTOS


INDYNA MARA DE SOUSA CONCEIÇÃO
RAVENNA GOMES DIAS

SARA MOURA SANTOS


SUZANA SOUSA SANTOS
LAYLA ALVES DE ALMEIDA

MULTICULTURALISMO E RELAÇÕES ÉTINICO-RACIAL NA EDUCAÇÃO


BRASILEIRA

CAXIAS
2024
ANA RAQUEL SOARES SOUSA DOS SANTOS
INDYNA MARA DE SOUSA CONCEIÇÃO
RAVENNA GOMES DIAS

SARA MOURA SANTOS


SUZANA SOUSA SANTOS
LAYLA ALVES DE ALMEIDA

MULTICULTURALISMO E RELAÇÕES ÉTICO-RACIAL NA EDUCAÇÃO


BRASILEIRA

Projeto de Pesquisa apresentado a


disciplina Prática na Dimensão
Educacional, do curso de História, como
requisito parcial para obtenção de nota,
tendo como orientador o Prof. Me.
Fernando Sampaio.

CAXIAS
2024
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 3

2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 5

3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 6

4 REVISÃO TEÓRICA ........................................................................................... 8

5 METODOLOGIA ................................................................................................. 7

6 CRONOGRAMA ............................................................................................... 10

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 11
1 INTRODUÇÃO
Percebe-se que ao discutirmos sobre o termo multiculturalismo, é evidente
como ele está ligado a diversidade cultural e como o próprio termo é englobado dentro
de uma sociedade, região ou país. Sendo assim o multiculturalismo é um assunto
muito amplo, pois o seu conceito envolve relações entre diferentes culturas, racismo,
inclusão, religião dentre outras questões que atuam no meio social dos grupos que
são formados em determinada sociedade.

Na atual sociedade globalizada encontrarmos


dificuldade em precisar uma definição que envolva toda
a amplitude que o termo remonta, não podemos deixar
de associá-lo à luta por reconhecimento das diferenças,
afastando a ideia de superioridade de uma cultura em
relação a outra, bem como evitando a supervalorização
de uma em detrimento da outra. (HAONAT;
COSTA,2020, p.52).

Resumindo o multiculturalismo é a dominação de uma cultura sobre a outra,


apresentando supremacia de um grupo dominante, que é caracterizado em um
movimento que visa dar voz aos grupos minoritários que desempenham um papel
dentro da sociedade, trazendo como foco central a valorização da diversidade cultural,
permitindo um sincronismo entre as diferentes culturas de uma forma mais
harmoniosa, a fim de evitar determinados conflitos e promover um espaço mais
respeitoso, tolerante, e igualitário na sociedade em que vivemos.

O multiculturalismo e as relações étnico-racial são temas fundamentais e de


necessária importância para a educação brasileira, uma vez que nosso país possui
uma população diversa, tendo na sua formação diferentes grupos étnicos e culturais.
A valorização da diversidade e o reconhecimento pautado na pluralidade cultural são
essenciais para uma educação inclusiva e democrática. Por outro lado, as relações
étnico-raciais dizem respeito às interações entre diferentes grupos étnicos e raciais
na sociedade, abordando questões como preconceito, discriminação e desigualdade.

Ressaltando que um indivíduo não nasce racista, mas se torna devido as


influências do meio social em que está inserido na sociedade, essas influências
negativas acabam moldando o indivíduo e em toda a formação de sua identidade
como cidadão. Esses fatos são ocorrentes por causa dos resquícios e marcas
deixadas pela escravidão no Brasil, baseando-se numa visão eurocêntrica sobre o
acontecimento da colonização no país onde foi representado pela dominação de um
grupo sobre o outro.

As escolas são muito mais que construções de pedra e


cal. Elas são elementos vivos dentro da sociedade, constituídas
por seres humanos, de diferentes idades, com suas histórias,
cultura e formas de ler o mundo. Na escola, o conhecimento é
partilhado, saberes são construídos, conceitos são apropriados
e se formam identidades. (SOUZA; AGOSTINI; FIABANI,2018,
p.27).

Portanto a escola tem o papel de grande importância na desconstrução desses


estereótipos em relação as questões étnico-raciais, uma vez que é definido como um
espaço de tensão e encontro com a diversidade e visões de mundo totalmente
diferentes. Então é de fundamental relevância que a escola como ambiente de ensino
e aprendizagem esteja preparada para trazer abordagens sobre as relações étnico-
raciais para apaziguar esses conflitos e contribuir positivamente na formação de
identidade dos alunos.

Neste contexto, é obrigatório que as instituições de ensino promovam a


inclusão, o respeito e a valorização da diversidade, garantindo que todos os alunos
tenham as mesmas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento. Através de
uma educação multicultural e inclusiva, é possível promover a igualdade de direitos e
a valorização da pluralidade cultural, contribuindo para a construção de uma
sociedade mais justa e democrática.
Desse modo, as motivações que levaram à escolha deste tema estão
relacionadas à necessidade de compreender e refletir sobre as práticas educacionais
adotadas no Brasil, considerando a diversidade cultural e étnico-racial presente em
nossa sociedade. É essencial discutir como as diferenças são tratadas no ambiente
escolar e como podemos promover uma educação mais inclusiva e respeitosa da
pluralidade de identidades e vivências.

Neste sentido, o objeto de análise desta pesquisa será o modo como o


multiculturalismo e as relações étnico-raciais são abordados no contexto da educação
brasileira, buscando identificar desafios, avanços e possíveis caminhos para uma
prática pedagógica mais inclusiva e afirmativa.

2 OBJETIVOS

O objetivo geral desta pesquisar é analisar a influência do multiculturalismo e


das relações étnicos raciais na formação educacional brasileira, pois o Brasil é um
país com diversas culturas e grupos étnicos incorporando assim uma diversidade de
grupos, e o multiculturalismo vem para trazer um espaço em que diferentes culturas
possam conversar entre si, com isso o papel étnico racial é de muita importância para
a educação de uma sociedade, onde o Brasil sendo um país formado por três etnias
sendo elas: indígenas, portugueses e africanos.

Quando ocorrem atos racistas e os professores fazem 'vistas


grossas', a criança negra se sente desprotegida, inferiorizada, agredida.
Por outro lado, a criança branca, mesmo não estando envolvida
diretamente com o episódio, se sente superior, aliviada por não
pertencer àquela etnia. Portanto, racismo e preconceito também se
aprende na escola infelizmente. (SOUZA; AGOSTINI; FIABANI,2018,
p.26).

Com isso a importância das relações étnicos raciais para que assim haja a
preservação dos direitos do outro, no Brasil ainda há problemas como racismo e
bullying nas escolas, onde algumas escolas ao invés de olharem esses atos como
algo que regride a sociedade, fazem vista grossa e assim perpetua o desrespeito e o
preconceito entre alunos, onde o aluno que sofre tais desrespeitos passando a ser
oprimidos e marginalizados na sociedade e dessa forma Identificar os conteúdo para
a identidade dos alunos e sua formação.

A escola é o segundo lugar de formação de um indivíduo e a família é o


primeiro, com isso o aluno ao adentrar nesse novo lugar de socialização ela já tem
seus valores e crenças imposto e moldados pela família, e na escola ele chega com
suas próprias percepções e se a escola não tiver um conteúdo que envolva a
diversidade e respeito ao diferente isso pode moldar o aluno a ser preconceituoso e
isso irá atuar na identidade do aluno de uma forma ruim, e o papel do educador é
trazer o reconhecimento e a valorização de uma cultura para o aluno de forma clara
para o aluno entender e compreender que as pessoas são diversas e tem suas
particularidades e assim quebrar o preconceito e viver de forma harmoniosa e através
disso avaliar a parti das abordagens do conteúdo como os alunos entendem o
enriquecimento das diversidades.

Como a escola constrói pensadores que no caso será essas crianças, ela tem
o papel de incluir temas transversais para a reformulação de um novo pensar, onde
essas crianças comecem a compreendo a sociedade e também ter um senso crítico
através do que aconteceu em sua história e com isso quebrar estereótipos e combater
o preconceito e a discriminação.

3 JUSTIFICATIVA
Multiculturalismo é um termo que se refere à diversidade cultural presente nas
sociedades. O Brasil, a nação brasileira foram construídos e é formado por diferentes
povos como europeus, negros e indígenas.

O tema do projeto foi escolhido para promover a discussão e a


conscientização sobre as muitas culturas presentes no Brasil e principalmente voltada
para questões étnico-raciais, tema bastante atual em discussões na sociedade
brasileira. Levar esse tema até o ambiente escolar é extremamente importante, pois
tem o objetivo de citar, esclarecer e promover uma reflexão entre os alunos sobre uma
problemática real, presente e necessária.

A abordagem do referido tema na sala de aula é uma forma de explanar


um problema da sociedade na qual os alunos estão inseridos. Tem o objetivo de
reforçar as diferenças sociais, característica presente na realidade brasileira. Um tema
de relevância social importantíssima de ser aplicada nas escolas brasileiras, para que
haja uma ampliação da mentalidade e entendimento sobre as diferenças sociais
presentes no Brasil.

O estudo do multiculturalismo no ambiente escolar nos proporciona


benefícios, ajuda a construir um ambiente mais acolhedor, inclusivo e sem
constrangimentos para os alunos. Eles se sentem valorizados e respeitados,
independentemente de suas origens culturais e isso é essencial para o
desenvolvimento de uma autoestima saudável e um sentimento de pertencimento dos
alunos.

O multiculturalismo também encoraja a empatia e o respeito, em um país tão


diverso como o Brasil, essa habilidade é crucial para a construção de uma sociedade
mais coesa, solidária e harmoniosa. Esse tema também enriquece os conhecimentos
dos alunos, pois ele mostra diversos aspectos culturais, e traz uma ampla
compreensão da sociedade.

Com tudo isso, ao tratar de questões étnico-raciais no contexto escolar,


estamos preparando os alunos para lidarem com a complexidade do mundo onde a
diversidade é uma realidade. A escola, como uma pequena amostra de vivência em
sociedade, tem o papel fundamental de preparar os jovens para serem cidadãos
ativos, informados e empáticos. Portanto, abordar o multiculturalismo na educação é
essencial para a construção de uma sociedade sem preconceitos e indiferenças.

4 REVISÃO TEÓRICA

O multiculturalismo compreende e explica a existência da pluralidade de


culturas, etnias, grupos e crenças, e busca a conciliação dessas culturas,
resguardando a existência de suas particularidades e singularidades. No entanto, em
Raça e história (1980), Levi-Strauss define cultura como o resultado das interações e
relações entre diferentes povos e grupos, estabelecendo uma identidade através da
alteridade, ou seja, a transformação é processo inevitável e inerente à construção
identidade cultural.

Portanto, a conciliação, pacificação ou existência em igualdade é uma ilusão


teórica, já que as identidades estão em eternos processos de construção e inseridas
em estruturas sociais de disputa de poder, e não estacionadas no tempo e espaço. A
conciliação entre etnias exploradas e seus exploradores não promove uma equidade
e paridade entre povos, mas sim a institucionalização da relação de hierarquia. No
Brasil, inclusive, pode-se inferir que os povos tradicionais não têm título de cidadão,
mas sim de comunidades tuteladas pelo estado brasileiro. Formalizam
institucionalmente a relação de poder estabelecida entre essas diferentes etnias.

O multiculturalismo visa evidenciar e até celebrar as diferenças sociais,


culturais, religiosas e materiais, ressaltando as diversidades presentes em grupos
minoritários e justamente por isso visa a manutenção e preservação dos costumes
que caracterizam culturas “desviantes” do padrão dominante.

Desse modo, a “preservação” acaba por limitar a ação e transformação cultural.


Em sua leitura política do multiculturalismo, Will Kymlicka (2001) observa que essa
inflexão estimula a pressão para a internacionalização desse tipo de direito, tornando
as questões étnicas e de minorias uma matéria de regulação e até mesmo de
intervenção internacional.

Nesse novo contexto mundial se coloca


como questão central a matriz de integração
social em torno da qual se dará a reacomodação
das diferenças. (MONTERO, 2011, p. 88).

O multiculturalismo cumpre um papel fundamental para a comunidade


globalizada: solucionar divergências étnicas, raciais, políticas e religiosas. Além disso,
compreende e analisa o problema gerado pela própria exploração colonialista e pelo
neoimperialismo capitalista, que buscam uma solução dentro de sua própria
perspectiva liberal. A ferramenta para a expansão do liberalismo globalizado espera,
porém, a sobrevivência dos povos devastados, explorados e prejudicados por esse
mesmo ideal. Foi com o discurso de “libertação” e “progresso” que travou-se a
dominação cultural e a imposição ideológica, na qual se considera os não brancos
como comunidades não “evoluídas” ou “selvagens” e “bárbaras”. Perspectivas
pautadas no evolucionismo cultural, teoria “científica” ultrapassada e racista, já que
compreende a Humanidade como uma cultura única em diferentes níveis de
desenvolvimento tecnológico e social. Na obra de Levi-Strauss (1980) já citada
anteriormente, pode-se perceber a superação desses argumentos antes tidos como
ciência, já que ignoram o aspecto histórico, cultural e etnográfico dos povos
originários.

O racismo simbólico caracteriza o etnocídio, diferenciando-o do genocídio


propriamente dito do lado do genocídio estariam os aspectos visíveis da intenção
criminosa, ataques físicos diretos, principalmente de curto prazo e absolutamente
violentos.

O etnocídio precipita-se como uma


espécie de fim anunciado dos aspectos culturais
de um povo com características mais sutis e
menos violentas que a prática do genocídio.
(MALTA, 2018, p. 36).

O problema do multiculturalismo brasileiro surge com a construção de nossa


sociedade, que até algumas décadas atrás apresentava-se como o paraíso da
diversidade racial, onde as “três raças” existiam em passividade e harmonia, Ignorar
o contexto de atrito e dominação de grupos étnicos é apagar a história, as disputas e
os problemas estruturais ainda presentes em nosso país.

O racismo estrutural do Brasil naturaliza violências simbólicas e domínios


culturais, reproduzindo leis, comunicação de massa, sistema educacional, músicas,
programas de TV, entretenimento e até ciência, que reforçam a ideia de superioridade
/inferioridade entre brancos e indígenas/quilombolas.

É fundamental compreender a estrutura social como um processo histórico que


foi construído com raízes racistas e supremacia branca. Silvio Almeida (2019)
relembra que as instituições são racistas porque a sociedade é racista, por pertencer
a uma história e cultura de submissão e exploração dos povos não brancos.

O domínio se perpetuou graças a essa


origem racista da sociedade brasileira, que teve
sua ciência, religião, língua e suas instituições de
poder para resguardar a hierarquia racial. Silvio
Almeida (2019, p. 33).

Precisamos ter em mente que o Brasil é uma nação construída por diversas
singularidades étnicas: indígenas, portugueses, africanos, e demais imigrantes. Tal
constituição multicultural apresenta várias concepções de infância assim como de
ensino e aprendizagem nos espaços familiares, todavia, a escola e os educadores
não foram preparados para tal diversidade cultural, pelo contrário, nosso sistema de
ensino tende a ter uma visão predominantemente homogeneizadora. A questão
multicultural só passou a ser objeto de interesse na Educação a partir da Constituição
de 1988, onde em seu artigo 206, inciso III, está disposto o pluralismo de ideias e de
concepções pedagógicas (BRASIL, 1988).

Embora, não seja explícito o Multiculturalismo, percebe-se que, ao elencar uma


Educação plural, está se destinando também à diversidade étnica brasileira.
Multiculturalismo é um conceito ampliou que engloba as diferentes culturas, mas pode
acentuar a supremacia de uma cultura sobre a outra. Falar de relações étnico-raciais
é falar de vida, igualdade e democracia. Significa enfrentar o debate sobre racismo,
preconceito e discriminação. A escola precisa resolver os conflitos étnicos que
ocorrem na primeira infância de forma a não colaborar para a perpetuação do racismo.
5 METODOLOGIA
A pesquisa visa investigar e apresentar o multiculturalismo e suas práticas
voltada ao ético-racial, buscando promover a compreensão, o respeito e a valorização
a diversidade. Especificamente, busca alcançar e mitigar as desigualdades e
descriminações raciais dentro do ambiente educacional e social. As metodologias
escolhidas permite uma compreensão detalhada sobre o tema, fazendo com que os
alunos possam discutir questões raciais, compartilhar experiências e apender uns com
os outros. Essa pesquisa almeja uma abordagem mista, tratando de diversos temas
sociais presente no multiculturalismo, começando pelas diferenças na sala de aula,
buscando ouvir a voz do outro e entender as perspectivas de seus colegas
proporcionando um ambiente mais acolhedor e empático que consequentemente irá
reverberar além dos limites da escola, tanto em casa com a família e amigos
promovendo uma respectiva experiência de diálogo aberto e respeitoso com os
demais, atravessando até mesmo ao ambiente digital, ambiente esse que corrói as
pessoas principalmente os jovens, pois esse ambiente promove uma disseminação
rápida de mensagens tornando mais fácil para o discurso de ódio se manifestar. E é
isso que as metodologias busca promover aos alunos da escola João Lisboa, um
espaço empático, seguro, para que os alunos possam expressar suas opiniões e
serem eles mesmo e até mesmo desabafar seus desafios diante do mundo
preconceituoso, onde falar o que sente é sinônimo de fraqueza, ou melhor querer
“curtidas” nas redes sociais.

METODOLOGIA ESCOLHIDA:

1° Dia: Aula inaugural.

• No primeiro momento haverá a apresentação do grupo

• Em seguida vai a ver a apresentação do tema e a relevância de


se estudar o multiculturalismo e as relações ético-racial, destacar sua
importância para trabalhar a diversidade em sala.
• Fazer uma breve apresentação da turma, um diálogo simples:
quem é você? de onde você vem? sua família? Permitir expressar a voz do
outro para que eles se sintam á vontade e se expressem.

• Após a apresentação iremos mostrar uma sequência de vídeos


mostrando o racismo e pedindo para eles identifiquem em que momento o ato
começa.

• Haverá uma dinâmica com eles para os alunos falarem um defeito


e uma qualidade do seu colega e após isso mostraremos um vídeo de um teste
social relacionada a temática.

• E pra finalizar, um momento de reflexão, uma roda de conversa.

2° Dia: Discurso de ódio e racismo nas redes sociais.

• Iremos fazer uma breve apresentação do tema, discutindo os


impactos significativos que as redes sociais tem na educação. Local onde
perpetua o preconceito, discriminação que consequentemente afeta o bem-
estar emocional e psicológico dos alunos e professores. Exposição a
comentários racistas e discursos de ódio pode causar ansiedade, depressão e
outros problemas de saúde mental.

• Faremos uma exposição através de slides mostrando notícias e


palavras que algumas pessoas enfrentaram e que se propagou-se nas redes
sociais. Esta etapa da aula tem como objetivo a problematização das frases
racistas e o debate com os alunos sobre a facilidade que as redes sociais
proporcionam para a disseminação.

• Discutiremos também sobre “discurso de ódio” usando o


aplicativo Kahoot.
3° Dia: Trabalhar a diversidade com os colegas.

• Trabalhar a diversidade na sala de aula é fundamental para


promover um ambiente inclusivo e respeitoso, onde todos os alunos se sintam
valorizados e apoiados. No primeiro momento iremos fazer uma apresentação
sobre diversidade, entender o conceito, reconhecer a importância de respeitar
as diferenças do outro, trazendo em pauta a discursão sobre: Escutar
ativamente e sem julgamento, valorizar as opiniões e experiências dos outros,
combater estereótipos e preconceitos.

• Iremos fazer um mural dividido em duas seções, do lado direito


palavras ofensivas e do lado esquerdo palavras de respeito e empatia, palavras
essas que promove um ambiente seguro e positivo. Após isso, iremos fazer
perguntas para os alunos como: Como você se sente quando alguém usa
palavras ofensivas contra você? Como palavras de respeito podem mudar o
clima de uma sala de aula ou grupo de amigos? Um momento de debate e
reflexão.

• Pra finalizar a atividade haverá entregas de lembrancinhas como


uma maneira eficaz de consolidar os ensinamentos sobre diversidade e
respeito, deixando uma marca positiva e duradoura nos alunos.
6 CRONOGRAMA:

CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES:

MÊS MARÇO JUNHO


ATIVIDADES

ATIVIDADE PRESCRITA X

DEFINIÇÃO DO TEMA X
E OBJETIVOS

ORGANIZAÇÃO X
DO ROTEIRO/PARTES

REVISÃO X X
DA LITERATURA

PLANEJAMENTO X X
DA METODOLOGIA

PRODUÇÃO X
DO PROJETO

REVISÕES X
E CORREÇÕES

ENTREGA FINAL X
BIBLIOGRAFIA:

Artigo de Periódico

HONAT, A. I.; COSTA, E. A. N. O MULTICULTURALISMO E UM NOVO OLHAR


SOBRE O OUTRO: A IMPORTÂNCIA DE SE EDUCAR PARA A
DIVERSIDADE. Humanidades & Inovação, v. 7, n. 3, p. 50–58, 2020.

DOS SANTOS DE SOUZA, Jorge; CHIODI AGOSTINI, Camila; FIABANI, Adelmir.


Multiculturalismo e relações étnico-raciais na educação da primeira
infância. Cadernos de Pós-graduação, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 15–32, 2018.

De Araujo, Bianca Siqueira. "DIREITOS HUMANOS, MULTICULTURALISMO E


QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NO BRASIL." Revista Discente Planície Científica 4.1
(2022): 271-284.

CARVALHO, Guilherme Paiva de; SILVA, Eliane Anselmo da. Diversidade cultural e
relações étnico-raciais na educação. Contrapontos, v. 20, n. 1, p. 196-216, 2020.

Honat, Angela Issa, and Edilia Ayres Neta Costa. "O multiculturalismo e um novo olhar
sobre o outro: a importância de se educar para a diversidade." Humanidades &
Inovação 7.3 (2020): 50-58.

CANEN, Ana. O multiculturalismo e seus dilemas: implicações na


educação. Comunicação e política, v. 25, n. 2, p. 91-107, 2007.

SOUZA; AGOSTINI; FIABANI, A.MULTICULTURALISMO E RELAÇÕES ÉTNICO-

RACIAIS NA EDUCAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA. P.27, 2018.

Livro

e-book-educacao-a
ntirracista-nova-escola.pdf

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