Aula 4 - PGRSS
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DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE
SAÚDE
AMBIENTE REGULATÓRIO
Lei Nº 12.305, de 02/08/2010. Ministério
do Meio Ambiente - Institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos
Resolução RDC 222, de 28/03/2018.
Ministério da Saúde - Gerenciamento de
Resíduos de Serviços de Saúde.
Resolução CONAMA nº. 358/2005
Ministério do Meio Ambiente – Tratamento
e destinação de resíduos
CONCEITOS CONCEITOS
O que são resíduos? O que é rejeito?
são aqueles que “resultam de atividades é um tipo específico de resíduo, onde
de origem industrial, doméstica, quando todas as possibilidades de
hospitalar, comercial, agrícola, de reaproveitamento ou reciclagem já tiverem
serviços e de varrição. (ABNT, NBR sido esgotadas e não houver solução final
10.004:2004) para o item ou parte dele e, portanto, as
únicas destinações plausíveis são
. encaminhá-lo para um aterro sanitário
licenciado ambientalmente ou
incineração, que devem ser feitas de
modo que não prejudique o meio ambiente
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ART. 6° ALGUNS PRINCÍPIOS DA PNRS:
QUAL É O PANORAMA ATUAL DO BRASIL?
Prevenção e a
Mais de 80% do material que vai para aterros poderia precaução;
ter outra destinação (reciclagem e a compostagem).
A maior parte do “lixo”, poderia ter outros usos, Poluidor-pagador
transformando um passivo ambiental em geração de
receita, reciclando e reaproveitando itens. Desenvolvimento
Mesmo com a Política Nacional de Resíduos sólidos sustentável;
em vigência desde 2010,(prazo para aplicação
vencido em 2014), a situação do destino dos Responsabilidade
resíduos no Brasil pouco mudou. compartilhada pelo
Cerca de 40% de todo resíduo gerado no país ainda é
depositado em locais considerados inadequados,
ciclo de vida dos
como lixões e aterros controlados. produtos;
2014- 1.559 municípios brasileiros tinham lixões .
Cooperação técnica
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O QUE É PGRSS? OBJETIVO DO PGRSS
Plano de Gerenciamento de Resíduos Serviços de Saúde -
PGRSS
(CONAMA 358/2005 e RDC 222/2018)
Minimizar a produção de resíduos;
É o documento que aponta e descreve as ações relativas Proteger a saúde da população;
ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas Proteger a saúde dos trabalhadores;
características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos,
Preservar o meio ambiente
contemplando os aspectos referentes à
geração,
segregação,
acondicionamento,
coleta,
armazenamento,
transporte,
tratamento e
disposição final,
bem como a proteção a saúde pública
Transporte Identificação
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART (do PGRSS)
Coleta Armazenamento
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ABRANGÊNCIA Não engloba as FARMÁCIA DROGARIA
indústrias de
produtos para saúde
CLÍNICAS CLINICAS
HOSPITAIS
MÉDICAS ODONTOLÓGICAS e fontes radioativas,
que devem observar FARMÁCIA DE
ESTABELECIME
NTO DE ENSINO
as condições MANIPULAÇÃO E PESQUISA
específicas para seu
CLÍNICAS SERVIÇOS DE SERVIÇOS DE licenciamento
VETERINÁRIAS RADIOLOGIA ACUPUNTURA
DISTRIBUIDORES IMPORTADORES
FABRICANTES ETC
OUTROS
Segregação
Transbordo
Resíduos Tratados
SEGREGAÇÃO
RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE - CLASSIFICAÇÃO É a etapa mais importante e mais complexa do gerenciamento
(envolvimento de praticamente todos as funcionários do
estabelecimento).
SEPARAR OS RESÍDUOS
no momento da geração;
local da sua geração.
DE ACORDO COM:
1.características físicas,
químicas e biológicas
2.estado físico (Solido, liquido,
gasoso)
3.riscos envolvidos.
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ACONDICIONAMENTO Usar 2/3 da capacidade dos recipientes
Sacos plásticos – NBR 9191/2000/ABNT
Respeitar os limites de peso de cada
Ato de embalar corretamente saco
os resíduos segregados É proibido o esvaziamento ou
reaproveitamento.
em sacos plásticos A capacidade deve ser compatível com a
ou recipientes que evitem geração diária de cada tipo de resíduo.
vazamentos
Resistentes a punctura e ruptura. Os sacos devem estar acondicionados
dentro de recipientes de material
lavável,
IDENTIFICAÇÃO
Classificação e Identificação
SÍMBOLOS DE IDENTIFICAÇÃO
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ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
TRANSPORTE INTERNO
Guarda temporária até a
coleta externa
Traslado dos resíduos desde: - Não colocar os sacos com
o local de geração até ao armazenamento; resíduos diretamente sobre o
ou até a coleta externa. piso;
- Conservação dentro dos
recipientes de
acondicionamento.
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TRANSPORTE INTERNO ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
Guarda temporária
Traslado dos resíduos até a coleta externa
desde: o local de - Não colocar os sacos
geração até ao com resíduos
armazenamento ou até diretamente sobre o
a coleta externa. piso;
- Conservação dentro
dos recipientes de
acondicionamento.
TRATAMENTO INTERNO
Consiste na aplicação de: Autoclavação;
• método,
• Técnica; Incineração;
• ou processo modifique que as
características dos riscos inerentes aos Co-processamento
resíduos:
1. reduzindo/ eliminando o risco de
Neutralização;
contaminação,
2. acidentes ocupacionais
Outros
3. de dano ao meio ambiente.
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DISPOSIÇÃO FINAL
DESTINAÇÃO FINAL
Consiste na disposição
solo obedecendo:
a critérios técnicos
de construção e
operação, CLASSIFICAÇÃO DOS RSS
e licenciado em
órgão ambiental
competente.
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Resíduos resultantes de atividades
de:
Resíduos resultantes da atenção à
saúde de indivíduos ou animais, com
1. Vacinação com microorganismos suspeita ou certeza de contaminação
vivos ou atenuados, biológica por agentes Classe de Risco
2. frascos de vacinas com expiração 4 (Apêndice II)
do prazo de validade,
3. com conteúdo inutilizado, vazios Microrganismos com relevância
ou com restos do produto, epidemiológica e risco de
4. agulhas e seringas. disseminação ou causador de doença
emergente que se torne
epidemiologicamente importante ou
Tratamento no local cujo mecanismo de transmissão seja
Campanhas de vacinação desconhecido.
Acondicionar para tratamento
Tratamento – processo que Acondicionar para tratamento
garanta Nível III de Inativação (saco vermelho)
Microbiana Tratamento – processo que garanta
Nível III de Inativação Microbiana
Bolsas transfusionais
contendo sangue ou Acondicionar para tratamento
hemocomponentes rejeitadas (saco vermelho)
por contaminação ou por má Tratamento dentro ou fora da unidade
conservação, ou com prazo de processo que garanta Nível III de Inativação Microbiana
validade vencido, e aquelas e desestruturação das características físicas
oriundas de coleta incompleta Acondicionamento para descarte
GRUPO A2
Tratamento – antes da disposição
Carcaças, peças anatômicas, final
vísceras e outros resíduos
provenientes de animais submetidos Classe de risco 4 – tratamento no local
a processos de experimentação com de geração com processo que garanta
Nível III de Inativação Microbiana e
inoculação de microorganismos, posteriormente encaminhados para
forrações, e os cadáveres de tratamento térmico por incineração
animais Demais resíduos - tratamento no local
de geração ou no estabelecimento,
suspeitos de serem portadores de com processo que garanta Nível III de
microrganismos de relevância Inativação Microbiana
epidemiológica e com risco de Acondicionamento para descarte
(branco leitoso)
disseminação, que foram
submetidos ou não a estudo
anátomo - patológico ou
confirmação diagnóstica
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GRUPO A3 GRUPO A4
Kits de linhas arteriais,endovenosas e
• Peças anatômicas (membros) do ser humano;
dialisadores, quando descartados.
• produto de fecundação sem sinais vitais,
Filtros de ar e gases aspirados de área
(com peso menor que 500 gramas ou estatura
menor que 25 centímetros ou idade gestacional contaminada;
menor que 20 semanas, que não tenham valor membrana filtrante de equipamento
científico ou legal e não tenha havido médico-hospitalar e de pesquisa,
requisição pelo paciente ou familiares).
I - Sepultamento em cemitério, desde que haja outros similares.
autorização do órgão competente do Município, Resíduos de tecido adiposo
do Estado ou do Distrito Federal ou;
II – Tratamento térmico por incineração ou proveniente de:
cremação, em equipamento devidamente Lipoaspiração;
licenciado para esse fim.
Acondicionamento para tratamento Lipoescultura;
GRUPO A4 GRUPO A4
Sobras de amostras de laboratório e Recipientes e materiais
seus recipientes contendo:
fezes, urina e secreções,
resultantes do processo de
provenientes de pacientes que:
assistência à saúde, que não
contenha sangue ou líquidos
não contenham e nem sejam suspeitos corpóreos na forma livre.
de conter agentes Classe de Risco 4, Peças anatômicas (órgãos e
e nem apresentem relevância tecidos);
epidemiológica e risco de disseminação,
ou microrganismo causador de doença e outros resíduos provenientes
emergente que se torne de:
epidemiologicamente importante
ou cujo mecanismo de transmissão seja 1. procedimentos cirúrgicos
desconhecido ou 2. ou de estudos anátomo -
com suspeita de contaminação com patológicos
príons.
3. ou de confirmação
diagnóstica.
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GRUPO B: RESÍDUOS QUÍMICOS GRUPO B: RESÍDUOS QUÍMICOS
Resíduos contendo substâncias químicas que apresentam que apresentam risco à saúde ou
riscos à saúde pública ou ao meio ambiente, ao meio ambiente, quando não
independente de suas características de: forem submetidos a processo de
reutilização, recuperação ou
inflamabilidade, reciclagem, devem ser
corrosividade, Com submetidos a tratamento ou
disposição final específicos
reatividade Risco
Sólidos no estado sólido, quando não
e toxicidade. tratados, devem ser dispostos em
Sem risco
Resíduos aterro de resíduos perigosos –
Químicos Classe I.
Com
no estado líquido devem ser
Risco
Líquidos submetidos a tratamento
específico, sendo vedado o seu
Sem risco encaminhamento para disposição
NBR 10 004 da ABNT
final em aterros.
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GRUPO C (REJEITOS RADIOATIVOS) Segregados de acordo com a natureza física do
Quaisquer material e do radionuclídeo
materiais Os rejeitos radioativos sólidos devem ser
resultantes de acondicionados em recipientes de material
atividades rígido, forrados internamente com saco
humanas que plástico resistentes e identificados
contenham Rejeitos líquidos em recipientes resistentes
radionuclídeos em (frascos de até dois litros ou em bombonas),
quantidade rígidos e estanques, com tampa rosqueada,
superiores aos vedante. Sempre que possível de plástico
limites de isenção Identificados e mantidos no local de
especificados na armazenamento provisório (decaimento)
norma CNEN-NE Tratamento- Critérios da NE- 6.05/CNEN
6.02- Sala de decaimento=Acesso controlado,
Sinalizada, Paredes blindadas
GRUPO E TRATAMENTO
(PERFUROCORTANTES) Perfurocortantes contaminados com agente biológico
com relevância epidemiológica e risco de disseminação
são os objetos e instrumentos devem ser submetidos a tratamento, em equipamento
contendo cantos, bordas, pontos ou
compatível com Nível III de Inativação Microbiana,
protuberâncias rígidas e agudas,
utilizando-se processo físico ou outros processos
capazes de cortar ou perfurar. Dependendo da concentração e volume residual de
contaminação por substâncias químicas perigosas, estes
Lâminas de barbear, resíduos devem ser submetidos ao mesmo tratamento
bisturis, dado à substância contaminante .
agulhas, os resíduos contaminados com radionuclídeos devem ser
escalpes, submetidos ao mesmo tempo de decaimento do material
ampolas de vidro,
que o contaminou.
as seringas e agulhas usadas na coleta laboratorial de
vidros quebrados, amostra de paciente e os demais resíduos perfurocortantes
lâminas de bisturi não necessitam de tratamento.
e outros.
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SEGURANCA DO TRABALHADOR Três pilares que apoiam o
gerenciamento de resíduo
A segurança e o bem
estar do pessoal, Reduzir: Consiste em buscar meios de
dependem da Segurança reduzir a quantidade de resíduos
Ocupacional, que se
obtém quando o produzidos.
estabelecimento mantém Reutilizar: adotar novas idéias
programas de utilizando materiais que já exerceram
acompanhamento da
saúde e estabelece a sua função para um outro fim.
medidas preventivas, Reciclar: é transformar materiais
através dos Programas de utilizados e descartados para produzir
Capacitação. Norma Reguladora – NR-7-Portaria
3.214, de 08 /06/78-MTE
novos produtos.
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