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INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL DE LUANDA

AREA DE FORMAÇÃO: MECÂNICA


CURSO: MECATRÓNICA DE AUTOMÓVEL

PROJECTO TECNOLÓGICO
EMPREEDEDORISMO PARA UMA RECAUCHUTAGEM COM MÁQUINA PARA
CALIBRAGEM

NOME: Keveni Pedro Mateus


TURMA: MV13A

LUANDA, 2020
INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL DE LUANDA
AREA DE FORMAÇÃO: MECÂNICA
CURSO: MECATRÓNICA DE AUTOMÓVEL

EMPREEDEDORISMO PARA UMA RECAUCHUTAGEM COM MÁQUINA PARA


CALIBRAGEM

PROFESSORA
JULIETA
MATAMBA

LUANDA,2020

II
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todos aqueles que lutam pelos seus sonhos e não poupam esforços para a
concretização dos mesmos, e a minha fámilia por todo apoio.

III
Agradecimentos

Primeiramente agradeço a Deus por me dar vontade, força e disposição para fazer esse trabalho, e
pelo apoio que me foi concedido pelos meus país para ter o trabalho de forma física.
Sem dúvida que a escrita desta tese não ficaria completa se não houvesse uma palavra de gratidão a
todos aqueles que de uma forma ou de outra contribuíram para a sua concretização.
As primeiras palavras de agradecimento e gratidão são enviadas a minha orientadora Professora
Julieta Matamba, pela sua motivação e incentivo na execução desta tese e ao longo do curso.
Aos meus familiares, queria agradecer o incentivo e o apoio. Especialmente aos meus pais… quero
dizer-lhes obrigado por tudo, a eles devo a pessoa que hoje sou.
Obrigada pela educação, pelas palavras e pelos exemplos. Aos meus pais por todo o apoio e força
que me transmitem.
Agradeço à minha “família” que estavam sempre disponíveis para dar conselhos e apoio.
E por fim a todos os meus amigos que estavam sempre disponíveis para trocar ideias e
conhecimentos.

IV
RESUMO

No atual cenário socioeconômico, globalizado e competitivo, criar projetos, colocá-los em prática e


sobre tudo promover a sobrevivência de empreendimentos é um grande desafio para os administradores.
Neste sentido este trabalho tem como objetivo fomentar o espírito empreendedor, desenvolvendo no
administrador as competências e habilidades necessárias a realização de projetos não só em beneficio
próprio, mas também para a geração de emprego e renda, melhorando as condições de vida das pessoas, bem
como, criando riqueza para a região e para o País. O empreendedor é um visionário que através de uma idéia
ou necessidade identifica uma oportunidade e procura testá-la para verificar sua validade. Neste ponto entra
uma ferramenta essencial para o administrador, o plano de negócio. Este processo permite ao empreendedor
conhecer o mercado de atuação através da leitura de um cenário e possibilita planejar detalhadamente o
negócio usando os processos gerenciais necessários. A oportunidade identificada refere-se à criação de uma
empresa
Angola é um grande consumidor de pneus pela expressiva utilização da malha rodoviária para
transporte de cargas. Portanto, pneus representam um risco ambiental tendo em vista as dificuldades para
sua destinação final. Nesse cenário e considerando que o custo de um pneu recauchotado corresponde a 30%
de um pneu novo, o setor de recauchotagem de pneus usados é estrategicamente promissor. Baseado nisso,
realizou-se o presente estudo para analisar a viabilidade da construção de uma empresa de recauchotagem
de pneus de na cidade de Luanda.

V
Abstract

In the current globalized and competitive socioeconomic scenario, creating projects, putting them
into practice and, above all, promoting the survival of enterprises is a great challenge for administrators. In
this sense, this work aims to foster the entrepreneurial spirit, developing in the administrator the skills and
abilities necessary to carry out projects not only for their own benefit, but also for the generation of jobs and
income, improving people's living conditions, as well as , creating wealth for the region and for the country.
The entrepreneur is a visionary who through an idea or need identifies an opportunity and tries to test it to
verify its validity. At this point comes an essential tool for the administrator, the business plan. This process
allows the entrepreneur to get to know the market in which he works by reading a scenario and makes it
possible to plan the business in detail using the necessary management processes. The identified opportunity
refers to the creation of a company
Angola is a major consumer of tires due to the expressive use of the road network to transport cargo.
Therefore, tires represent an environmental risk in view of the difficulties for their final destination. In this
scenario and considering that the cost of a retreaded tire corresponds to 30% of a new tire, the used tire
retreading sector is strategically promising. Based on this, this study was carried out to analyze the
feasibility of building a tire retreading company in the city of Luanda.

VI
Lista de figuras

Fig.1.....................................................................................................................................Pag.6
Fig.2.....................................................................................................................................Pag.7
Fig.3.....................................................................................................................................Pag.10
Fig.4.....................................................................................................................................Pag.12
Fig.5.....................................................................................................................................Pag.13
Fig.6.....................................................................................................................................Pag.14
Fig.7.....................................................................................................................................Pag.14
Fig.8.....................................................................................................................................Pag.14
Fig.9.....................................................................................................................................Pag.15
Fig10....................................................................................................................................Pag.15
Fig.11...................................................................................................................................Pag.15
Fig.12...................................................................................................................................Pag.15
Fig.13...................................................................................................................................Pag.16
Fig.14.................................................................................................................................Pag.17
Fig.15.................................................................................................................................Pag.17
Fig.16.................................................................................................................................Pag.17
Fig.17.................................................................................................................................Pag.18
Fig.18.................................................................................................................................Pag.18
Fig.19.................................................................................................................................Pag.26
Fig.20.................................................................................................................................Pag.27
Fig.21.................................................................................................................................Pag.28
Fig.22.................................................................................................................................Pag.29

VII
Lista de Tabelas

Tab.1.....................................................................................................................................Pag.3
Tab.1.....................................................................................................................................Pag.6
Tab.2.....................................................................................................................................Pag.11
Tab.3.....................................................................................................................................Pag.11
Tab.4.....................................................................................................................................Pag.19
Tab.5.....................................................................................................................................Pag.21
Tab.6.....................................................................................................................................Pag.23

VIII
Sumário

DEDICATÓRIA.................................................................................................................................III
Agradecimentos..................................................................................................................................IV
RESUMO..............................................................................................................................................V
Abstract...............................................................................................................................................VI
Lista de figuras..................................................................................................................................VII
Lista de Tabelas...............................................................................................................................VIII
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................1
1.1. Objetivo Geral..............................................................................................................................2
1.2. ObjetivosEspecíficos....................................................................................................................2
2. Importância da empresa de recauchutagem de pneus no mercado......................................3
2.1. Importância no mercado Industrial..................................................................................................3
2.2. Importância no mercado Comércial................................................................................................3
2.3. Importância no mercado Ambiental................................................................................................3
3. RESUMO DO PROJECTO......................................................................................................4
3.1. Resumo Executivo.......................................................................................................................4
3.1.1. Tipo de empresa...........................................................................................................................4
3.1.2. Produtos/Serviços servidos...........................................................................................................4
3.1.3. O Mercado Potencial....................................................................................................................5
4. COMPETITIVIDADE E ANÁLISE DE MERCADO............................................................6
4.1. Análise de Mercado......................................................................................................................6
4.2. Definição do mercado alvo..........................................................................................................7
4.3. Ciclo de Vida................................................................................................................................7
4.4. Fornecedores................................................................................................................................7
4.5. Parceiros de Negócio....................................................................................................................8
4.6. Existência de concorrentes na área..............................................................................................8
5. INFRA-ESTRUTURA EMPRESARIAL.................................................................................9
5.1. Ánalise do local............................................................................................................................9
5.2. Localização................................................................................................................................10
5.3. Área Física.................................................................................................................................10
5.4. Pessoal de uma empresa de recauchutagem de pneus...................................................................11
5.5. Processo produtivo em uma empresa de recauchutagem de pneus............................................12
6. VIABILIDADE TÉCNICA.....................................................................................................16
6.1. Investimentos da empresa de recauchutagem de pneus................................................................16
6.2. Equipamentos e máquinas.............................................................................................................16
6.3. Investimento Inicial.......................................................................................................................18
6.4. Custos............................................................................................................................................19
6.5. Despesas.....................................................................................................................................20
6.6. Salarios e Encargos....................................................................................................................21
7. VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA...................................................................22
7.1. Viabilidade Econômica?................................................................................................................22
7.2. Viabilidade Financeira..................................................................................................................22
7.3. Investimento..................................................................................................................................22
7.4Plano de Investimento.....................................................................................................................23
7.5. Planejamento e Controle das Entradas e Saídas de Caixa..........................................................24
7.6. Método dos Recebimentos e Desembolsos................................................................................24
7.7. Retorno Sobre o Investimento......................................................................................................24
7.7. Período Payback.........................................................................................................................24
7.8. Valor Presente Liquido (VPL)...................................................................................................25
7.9. Taxa Interna de Retorno (TIR)...................................................................................................25
7.10. Análise de Sensibilidade e Análise de Cenários.....................................................................26
7.11. Análise do Ponto de Equilíbrio...............................................................................................26
7.12. Metodologia............................................................................................................................26
8. PLANO DE MARKETING E COMERCIALIZAÇÃO.......................................................27
8.1. Análise PESTEL............................................................................................................................28
8.2. ANÁLISE SWOT..........................................................................................................................29
9. PROCESSO PARA LEGALIZAÇÃO DA EMPRESA........................................................30
CONCLUSÃO....................................................................................................................................32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................33

II
III
1. INTRODUÇÃO

Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e social de um país.


Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformálas em negócio lucrativo, esse é o
papel do empreendedor que tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador. Ele está
constantemente buscando novos caminhos e novas soluções, sempre tendo em vista as necessidades das
pessoas. A essência do empresário de sucesso é a busca de novos negócios e oportunidades, além da
preocupação com a melhoria do produto.
Diante desse cenário buscou-se discutir as características do processo empreendedor a fim de
desenvolver a região, economicamente, por meio da criação de uma Empresa média de recauchotagem de
pneus, satisfazendo a necessidade de uma boa parte dos condutores pela inplementação de seviços de
recauchotagem( borracharia ), serviço que é raro no nosso país.
A Recauchutagem ou reconstrução de pneus consiste em aproveitar a estrutura resistente
do pneu gasto (liso), desde que esta esteja em boas condições de conservação, e incorporar-lhe nova
borracha de piso, por forma a que este ganhe outra vida.
Em média esta operação é efetuada uma vez para pneus de veículos ligeiros, duas a três vezes em
pneus pesados ou industriais, e cerca de dez vezes em pneus de avião.
Angola é um grande consumidor de pneus pela expressiva utilização da malha rodoviária para
transporte de cargas. Portanto, pneus representam um risco ambiental tendo em vista as dificuldades para
sua destinação final. Nesse cenário é considerando que o custo de um pneu recauchotado corresponde a 30%
de um pneu novo, o setor de recuperação de pneus usados é estrategicamente promissor. Baseado nisso,
realizou-se o presente estudo para criar uma empresa de recauchotagem de pneus na cidade de Luanda
Pela importância dos pneus no nosso país, é conclusivo afirmar que estes têm grande significado
prara diversos aspectos crucias em todo país, pelo simples facto de eles terem a funação de ligar o carro a
estrada permitindo que um automóvel se desloque de um sítio para o outro. Logo a ideia de criar uma
empresa de recauchotagem de pneus arrecadaria resultados positivos.

1
1.1. Objetivo Geral

Este trabalho tem como objetivo desenvolver urn estudo de viabilidade de uma empresa de
recauchotagem de pneus.

1.2. ObjetivosEspecíficos

a) Identificar as oportunidades do negócio, caracterizando o empreendimento em estudo;


b) Analisar os aspectos mercadológicos e apresentar métodos para a execução dos serviços;
c) Identificar os aspectos jurídicos e legais para a instalação da empresa;
d) Identificar qual o investimento inicial necessário para implantação das instalações da empresa
e identificar os custos incorridos em cada processo;
e) Analisar o tempo de retorno do investimento e a margem de lucro.

2
2. Importância da empresa de recauchutagem de pneus no mercado

Os pneus são artigos super importantes, pois são produtos responsáveis por ligar o carro as estradas.
Cada motorista conhece os percursos rodados pelos pneus e sabe da importância que têm os pneus para o
bom desenvolvimento da direção dos veículos e por isso montar uma empresa de recauchutagem de pneus é
de grande importância..
É sabido que a recauchotagem de pneus é uma técnica que consiste em recuperar pneus usados e
colocar uma nova banda de rodagem neles. Assim é possível utlizar este pneu por mais tempo, ao invés de
descarta-lo, portanto é um tipo de serviço que consegue gerar uma grande economia na matéria prima para
produção de novos pneus ( que no caso é o petróleo ) e além disso diminui o descarte incorreto de pneus no
meio ambiente.
Uma recauchotagem de pneus tem grande importancia em vários tipos de mercado , como tal :
No mercado Industrial;
No mercado econômico;
No mercado Comércial;
No mercado Ambiental .
Social

2.1. Importância no mercado Industrial

É de grande importancia no mercado industrial porque o serviço de recauchotagem permite


transformar o pneu gasto num estado ligeiramente novo, em custos inferiores que os novos

2.2. Importância no mercado Comércial

E no mercado comercial tambem possui uma grande importancia pois facilita o processo de compra
pra pessoas que não têm capacidade de comprar um pneu novo, então lhes é proposto a compra de um pneu
ocasião que já tenha sido recauchotado, mas com condições que garantam um bom funcionamento.

2.3. Importância no mercado Ambiental


No mercado ambiental, no prosseço de recauchotagem, os pneus são impedidos de serem espalhados
em aterros sanitários, incinerados produzindo fumaça tóxica, ou simplesmente jogados no meio ambiente, o
que significa que os pneus demoram anos para serem decompostos pelo solo e o abandono de pneus faz com
que os mesmos acumulem água da chuva ocasionando assim o surgimento de lavras de mosquito .

2.4. Importância social

Uma recauchotagem de pneus poderá estimular o aparecimento e o desenvolvimento de recauchotagens


locais, gerando oportunidades de emprego e renda e acarretando ganhos econômicos para a sociedade, os quais se
transformam em benefícios sociais.

3
3. RESUMO DO PROJECTO

3.1. Resumo Executivo

3.1.1. Tipo de empresa

Existem diferentes tipos de empresas definidas no sistema legal em Angola, que podem ser:
Sociedade por Quotas, Sociedade Anónimas, Sociedade nome colectivo, Sociedade Unipessoal por Quotas,
Empresas em nome individuale etc.
Empresa em nome individual:
Empresas deste tipo são aquelas que pertencem ao individuo que opta por se dedicar a uma
actividade industrial, comercial ou de prestação de serviços, por sua conta e risco sem a companhia de outras
pessoas.
Empresa de recauchotagem de pneus:
O ramo da empresa de recauchutagem de pneus pertence ao setor de reformas de pneus, sendo que a
atividade representa para o país uma economia de quase 500 mil litros de petróleo por ano, pois a
recauchutagem consiste em aproveitar a estrutura do pneu gasto aplicando uma nova borracha e por isso
uma nova estrutura no piso
É sabido que recauchotagem de pneus significa aplicar nova camada de borracha na sua superfície de
rodagem e moldá-la em prensas especiais, sob pressão e aquecimento. No entanto optarei por criar uma
média empresa em nome individual de uma recauchotagem de pneus que contará com serviços adicionais

3.1.2. Produtos/Serviços servidos

Contudo, os trabalhos de uma recauchotagem compreendem não apenas as trocas de pneus, mas
também o conserto de pneus avariados, alinhamento (ajusta o ângulo das rodas), balanceamento dos pneus e
cambagem (distribuição do peso do carro sobre as rodas).
E também achei benéfico vender pneus novos, usados, remodelados, recauchutados e câmaras de ar.
A média empresa de recauchotagem de pneus oferecerá serviços de conserto e troca de pneus avariados,
como já foi mencionado. Adicionalmente, também será implementado uma oficina mecânica que poderá
oferecer serviços de :
• Troca de Óleo e Lubrificantes;
• Alinhamento e Balanceamento;
• Regulagem de Motores;
• Sistemas de direção;
• Ar-condicionado;
• Escapamento;
• Direção Hidráulica;
• Sistemas eletrônicos.

Esses serviços adicionais, aliados a um atendimento de qualidade, fazem com que os clientes tenham
a percepção do diferencial e do valor agregado oferecido pela empresa, aumentando as chances de
fidelização desses usuários, além da propagação positiva da imagem da empresa entre seus contatos em
redes sociais, no trabalho ou no bairro em que moram. E também será implementado a venda avulsa de
pneus novos e/ou remodelados e câmaras de ar ou ainda oferecer um serviço de busca até o local onde o
veículo do cliente está parado.

4
3.1.3. O Mercado Potencial

Em razão do constante crescimento da frota, aliado ao baixo investimento na manutenção das


estradas e ruas no país, sempre há demanda para o setor, surgindo excelentes oportunidades para os
empreendedores que queiram abrir um negócio próprio no setor de recauchotagem, especialmente pelo baixo
investimento inicial requerido e pela qualificação profissional básica para lidar com o negócio dessa
natureza.
O mercado de pneus recondicionados é um segmento que não encontra crise, justamente porque
oferece um produto necessário por um preço mais acessível. O valor de mercado de um pneu recauchutado
chega a ser 40% menor que o de um pneu novo, tornando se um produto interessante para os proprietários de
veículos que desejam formas alternativas de comprar pneus.

5
4. COMPETITIVIDADE E ANÁLISE DE MERCADO

4.1. Análise de Mercado

Na última pesquisa realizada em nível nacional, considerando o período de 2009 a 2019, a frota de
veículos em Angola atingiu o patamar de 50 milhões de veículos motorizados, números que demonstram
um elevado potencial de mercado para o segmento de recauchotagem.
Em razão do constante crescimento da frota, aliado ao baixo investimento na manutenção das
estradas e ruas no país, sempre há demanda para o setor, surgindo excelentes oportunidades para os
empreendedores que queiram abrir um negócio próprio no setor de recauchotagem, especialmente pelo baixo
investimento inicial requerido e pela qualificação profissional básica para lidar com o negócio dessa
natureza.
O mercado de pneus recondicionados é um segmento que não encontra crise, justamente porque
oferece um produto necessário por um preço mais acessível. O valor de mercado de um pneu recauchutado
chega a ser 40% menor que o de um pneu novo, tornando se um produto interessante para os proprietários de
veículos que desejam formas alternativas de comprar pneus.
De acordo com a ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), o principal canal de vendas da
indústria de pneus é constituído pela rede de revendedores e o mercado de recauchotagem, sendo que os dois
juntos representam em torno de 64,1% das vendas totais relativos ao setor de pneus. O restante está distribuído
entre venda para as montadoras, que representa 16,9% do total, e exportações que representam 19% das vendas.
Essa última atualização de dados é do ano de 2019.
Pode ser observado na Tabela 1, que mesmo com a crise econômica, não houve queda acentuada na produção
total de pneu, de acordo com dados da ANIP. Entre 2009 e 2011, houve uma leve oscilação da produção na
produção, sendo que a produção não chegou a diminuir mais do que 2,5 milhões de pneus.

Tabela 1Produção por categoria de pneu (ANIP, 2019)

2009 2010 2011 2012 2013(*1) 2014 2015 2016(*2) 2017 2018 2019

A Figura 5 mostra uma leve queda nas vendas totais de pneus entre 2013 e 2016. No entanto, se comparadas com
o ano de 2012, as vendas se mantiveram superiores.

Figura 1. Vendas totais – milhões de unidades

6
Já nos gráficos da Figura 6, tem-se a confirmação de que o nosso maior consumidor de pneus produzidos
é o mercado interno, o qual é composto pela rede de revendedores e mercado de reposição, somado a indústria
automobilística/montadoras.

Figura 2Principais canais de vendas – 2015, 2016 e 2017 (ANIP)

4.2. Definição do mercado alvo

Existe um mercado bastante amplo para a recauchotagem de pneus. Os principais consumidores dos
produtos são os veiculos que transitam na via pública. Tendo em conta o mal estado dessas vias, acabam por
afectar o estado dos pneus de uma vasta gama de automóveis e posteriormente acabariam por precisar dos
serviços de recauchotagem
Isso mostra que existe um mercado muito promissor, considerando-se o crescimento do número de
recuchotagem informais.

4.3. Ciclo de Vida

A criação da empresa de recauchotagem é um processo que está na fase de crescimento do seu ciclo de
vida, devido a grandes possibilidades de aplicações para o produto e seus subprodutos e ao pequeno número de
recauchotagens de grande porte que operam atualmente em Angola. Numa primeira fase, na cidade de Luanda o
projeto estará na fase de introdução, o qual atenderá uma demanda reprimida. Na sua fase inicial, atenderá a
região de toda avenida fidel de castro. Numa segunda fase se a empresa der bons exitos será inplementada em
alguns pontos de luanda precisamente em areas onde o trafego de carros é intenso e a classe de vida é alta, pelo
simples facto de pessoas de classe baixa ou média preferem os serviços de recauchotagens informais por
oferecerem um preçário razoável.

4.4. Fornecedores

Bem consernente aos fornecedores são aqueles que fornecem mercadorias ou serviços ao
consumidor.
Já que fornecedores desempenham um papel cruscial numa empresa, a sua icorporação na minha
empresa não será dispensada. Pois à que ser enquadrdo porque servirá de auxílio para o fernecimento de
mercadorias.

7
4.5. Parceiros de Negócio

Para uma empresa de recauchotagem de pneus parcerias de negócios são fundamentais, porque elas
ajudam a suprir certas necessidades da empresa.
Ter parceiros de negócio é essencial para melhorar os resultados de qualquer empresa. Afinal, em um
mercado cada vez mais competitivo, fazer parcerias ajuda a agregar competências, aumentar as vendas e
reduzir custos.
Uma parceria é sinônimo de cooperação mútua, onde ambos os parceiros têm ganhos e vantagens. A
partir disso se concretiza um modelo de mercado sustentável, onde ninguém perde.
Então, tal como fornecedores, parceiros de negócio também devem ser enquadrados na empresa, pois
eles desencandeam uma sustentabilidade dispendiosa.

4.6. Existência de concorrentes na área

A existência de concorrentes pode ser um bom indicativo de que há demanda para o negócio. É
importante fazer uma visita na concorrência para avaliar os serviços oferecidos, o ambiente e o atendimento
prestado, de forma que se aproveite as boas práticas para inserir na própria empresa.
Como a reforma de pneus está sendo realizada de forma irresponsável, o importante para empresários
que realizam a reforma de forma responsável e profissional, e incentivar a fiscalização do setor, o que
diminui a concorrência desleal, pois em todo setor os estabelecimentos que se dedicam em prestar um
serviço de qualidade, com responsabilidade e respeito aos consumidores, lembrando que para prestar esse
serviço de qualidade os empresários investem e se dedicam, buscando qualificação constante. Outro fator de
concorrência desleal são os preços baixíssimos praticados por reformadores não formalizados, que não
pagam impostos e fazem um serviço com qualidade inferior, por isso a categoria de reformadores
qualificados e formalizados devem se unir, se fortalecer e divulgar para a sociedade a importância de um
serviço de recauchutagem de pneus de qualidade e realizados com profissionalismo.
Ao se avaliar o segmeto de recauchotagens, observa-se também que a maioria dos estabelecimentos
são decadentes, funcionam de forma improvisada, não propiciam nenhum conforto aos clientes e o processo
produtivo é uma completa improvisação. Para quem vai iniciar um negócio, esses dados já são bons
indicadores para que a empresa seja um diferencial perante os clientes, com um tratamento profissional,
local limpo e organizado e um processo produtivo eficiente, rápido e de baixo custo.

Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto principal,


diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta possuir algo que os produtos
concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo mais seja reconhecido pelo cliente como uma
vantagem competitiva e aumente o seu nível de satisfação com o produto ou serviço prestado. Importante
que o empreendedor conheça bem o mercado em que está se inserindo. O segmento de borracharia é
bastante fragmentado, desorganizado e amplo. Nas grandes cidades, podem ser encontradas borracharias em
todos os bairros e muitas estão localizadas bem próximas. O que fazer para se diferenciar então? A resposta
principal está no atendimento ao cliente!
Bem, segundo uma vasta pesquisa sobre a concorrência no local obtive algumas conclusões, como
tal:
Que as lojas de pneus são concorrentes, já que muitos potenciais clientes ainda preferem comprar o
pneu novo ao invés de recauchutados.
E tambem uma das concorrência consideravel são as lojas de venda de pneus ocasião, por que elas
proporcionam a venda de pneus usados mas em estado de conservação consideravel
Segundo algumas pesquisas em guias de serviços, na admistração local e associação do bairro
constatou – se que não existem empresas de recauchotagem mas sim uma vasta gama de recauchotagens
informais que oferecem serviços limitados como tal : enchimento de pneus, remendo da camara de ar,etc. E
cobram à um preço baixo. E quanto a isso achou-se uma maneira para que empresa tenha repercursão, que é
Fazendo de forma diferente, com mais atenção, qualidade, com serviço rápidoe a implementação de serviços
adicionais para satisfazer a necessidade de cada cliente.

8
5. INFRA-ESTRUTURA EMPRESARIAL

5.1. Ánalise do local

Um dos elementos cruscial é estudar o ambiente onde se pretende abrir a empresa porque a
localização do ponto comercial é uma decisão relevante neste negócio, a qual será preponderante para o
sucesso ou fracasso da empresa. Para escolha do ponto ideal, importante que se conheçam informações
sobre alguns dados relevantes:
Com as informações em mãos, é sensato escolher um imóvel em área de tráfego intenso, ao longo de
rodovias ou avenidas movimentadas.
Importante ter em mente que, além de competitivo, o mercado é muito pulverizado e que existem
recauchotagens informais instaladas ao longo de quase toda malha rodoviária nacional. Outros aspectos
prioritários a serem observados são a densidade populacional, o perfil dos consumidores locais, os fatores de
acesso e locomoção, a visibilidade, a proximidade com fornecedores, a segurança e a limpeza do local
Segundo uma boa ánalise de mercado é necessário estabelecer alguns aspectos cruscias como:
 Fluxo de veículos no local
Segundo uma ánalise feita no local onde se pretende abrir a empresa é conclusivo dizer que há um
elevado fluxo carros, o que proporciona uma maior demanda na emprresa.

 Tipo de veículo que mais trafega (passeio ou de carga)


Os tipos de veiculos que trafegam na avenida Deolinda Rodrigues, que é onde estará localizado a
empresa variam tanto como de passeio ou de carga, e uma boa parte dos veiculos que aí trafegam vêm de
longa distância, e pelo estado decadente das vias uma boa parte desses veiculos precisará de serviços de
recauchotagem que é muito benefico pra empresa.
 Existência de concorrentes na área

A existência de concorrentes pode ser um bom indicativo de que há demanda para o negócio. É
importante fazer uma visita na concorrência para avaliar os serviços oferecidos, o ambiente e o atendimento
prestado, de forma que se aproveite as boas práticas para inserir na própria empresa.
Como a reforma de pneus está sendo realizada de forma irresponsável, o importante para empresários
que realizam a reforma de forma responsável e profissional, e incentivar a fiscalização do setor, o que
diminui a concorrência desleal, pois em todo setor os estabelecimentos que se dedicam em prestar um
serviço de qualidade, com responsabilidade e respeito aos consumidores, lembrando que para prestar esse
serviço de qualidade os empresários investem e se dedicam, buscando qualificação constante. Outro fator de
concorrência desleal são os preços baixíssimos praticados por reformadores não formalizados, que não
pagam impostos e fazem um serviço com qualidade inferior, por isso a categoria de reformadores
qualificados e formalizados devem se unir, se fortalecer e divulgar para a sociedade a importância de um
serviço de recauchutagem de pneus de qualidade e realizados com profissionalismo.
Ao se avaliar o segmeto de recauchotagens, observa-se também que a maioria dos estabelecimentos
são decadentes, funcionam de forma improvisada, não propiciam nenhum conforto aos clientes e o processo
produtivo é uma completa improvisação. Para quem vai iniciar um negócio, esses dados já são bons
indicadores para que a empresa seja um diferencial perante os clientes, com um tratamento profissional,
local limpo e organizado e um processo produtivo eficiente, rápido e de baixo custo.
Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto principal,
diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta possuir algo que os produtos
concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo mais seja reconhecido pelo cliente como uma
vantagem competitiva e aumente o seu nível de satisfação com o produto ou serviço prestado. Importante
que o empreendedor conheça bem o mercado em que está se inserindo. O segmento de borracharia é
bastante fragmentado, desorganizado e amplo. Nas grandes cidades, podem ser encontradas borracharias em
todos os bairros e muitas estão localizadas bem próximas. O que fazer para se diferenciar então? A resposta
principal está no atendimento ao cliente!

9
Bem, segundo uma vasta pesquisa sobre a concorrência no local obtive algumas conclusões, como
tal:
Que as lojas de pneus são concorrentes, já que muitos potenciais clientes ainda preferem comprar o
pneu novo ao invés de recauchutados.
E tambem uma das concorrência consideravel são as lojas de venda de pneus ocasião, por que elas
proporcionam a venda de pneus usados mas em estado de conservação consideravel
Segundo algumas pesquisas em guias de serviços, na admistração local e associação do bairro
constatou – se que não existem empresas de recauchotagem mas sim uma vasta gama de recauchotagens
informais que oferecem serviços limitados como tal : enchimento de pneus, remendo da camara de ar,etc. E
cobram à um preço baixo. E quanto a isso achou-se uma maneira para que empresa tenha repercursão, que é
Fazendo de forma diferente, com mais atenção, qualidade, com serviço rápidoe a implementação de serviços
adicionais para satisfazer a necessidade de cada cliente.

5.2. Localização

A empresa de recauchutagem de pneus deve estar localizadas de forma a diminuir custos com
transportes de insumos e matéria-prima e deve também proporcionar ao estabelecimento uma visibilidade
que o ponto comercial necessita para atrair clientes.
Na média, uma recauchotagem precisa de um espaço medindo cerca de 300m 2 já da para montar uma
média recauchotagem de pneus, então é possível começar em um espaço desse tamanho e aumentar depois,
se haver a necessidade de expanção para dar conta da demanda no mercado.
O importante na escolha do local de funcionamento é estar posicionado em uma área de fácil
circulação de veículos e onde possa receber e distribuir os pneus facilmente.

A recauchotagem irá ocupar uma área de mais de 300m² disponível na avenida Fidel de Castro, localizado na
cidade de Luanda. De acordo com a admistração local - a área disponível é uma área sub-urbana (conforme
Figura 2), sendo que esta área possui saídas para a Estrada da Avenida Fidel de castro, uma avenida também
conhecida como como e via expressa Cabolombo-Viana-Cacuaco, é um arco rodoviário de 54,4 km de extenção,
conecta todas as rodovias e principais troncos viários da região Metropolitana de Luanda e tem seis importantes
trevos de ligação principalmente com a rodovia EN-100 e a rodovia EN-230. Seus pontos extremos são o
múnicípio de Cacuaco, ao norte, e os múnicipios de Benfica e Belas, sendo que no caso das duas últimas a via é
utlizada para definir o limite das municipalidades. O fato da empresa se localizar próximo às rodovias, facilita o
recebimento de pneus e a facilidade de acesso para os clientes.

Figura 3.Local da futura Empresa de Recauchotagem de Pneus

5.3. Área Física

10
O projeto prevê a utilização de uma área útil de 300 m², do quantitativo total disponível de mais de
1000 m² pertencentes à Quadra D. Dentro da área útil, haverá um pátio pavimentado (concretado), o qual irá
contemplar dois galpões (sendo que dois galpões é o número mínimo, pois um será de produção e o outro de
serviço) e haverá também uma guarita. As características dessas instalações são:
 Galpão de serviços: será uma área coberta de 100 m², para que na sua composição tenha um
escritório de administração, refeitório, banheiros masculino, feminino e PNE, além de sistema
de informatização e mobiliário em geral;
 Galpão de Produção: será composto por um pátio coberto de 150 m², havendo uma divisão de
ambos sendo que uma parte destinada a recauchotagem e outra para serviços adicionais .
 A presença de uma guarita de 20 m² para a segurança do local
Tabela 2: Composição da reciclagem
Distribuição Área ( m2 )
Galpão de Produção 150
Galpão de serviços 100
Guarita 20

5.4. Pessoal de uma empresa de recauchutagem de pneus

Quando o cliente faz a opção por entrar em uma determinada recauchotagem para comprar algum
item ou solicitar a prestação de um serviço, ele espera ser atendido por profissional capacitado que o ajude
rapidamente na escolha do produto ou serviço mais adequado as suas necessidades.
Para um novo pequeno negócio do ramo, a conquista de clientes dependerá - entre outras coisas - da
qualidade do atendimento prestado. A quantidade de funcionários está relacionada ao tamanho do
empreendimento. Caso o negócio se restrinja inicialmente apenas ao conserto e troca de pneus, uma equipe
composta por três pessoas será o suficiente: o proprietário, o borracheiro e um ajudante. Caso o
empreendedor conheça o serviço de borracharia, é possível iniciar o negócio de maneira autônoma, mas o
atendimento deverá ser sempre cuidado como um diferencial de fidelização, visto que nesse segmento de
negócio há uma tendência ao relacionamento de longo prazo com clientes e empresas. Clientes satisfeitos e
fidelizados são uma ótima fonte para a atração de novos clientes.
Além do atendimento diferenciado, o empreendedor precisa ter em mente que a qualificação dos
profissionais é fator relevante para o sucesso ou fracasso do negócio, além de motivar os funcionários para o
trabalho, aumenta o comprometimento da equipe para a consecução dos objetivos da empresa, eleva o nível
de retenção de funcionários, melhora a performance do negócio e diminui os custos trabalhistas com a
rotatividade de pessoal.
O treinamento dos colaboradores deve desenvolver as seguintes competências:
• Capacidade de percepção para entender e atender as expectativas dos clientes;
• Agilidade e presteza no atendimento;
• Capacidade de apresentar e vender os serviços da borracharia;
• Motivação para crescer juntamente com o negócio. Deve-se estar atento para a Convenção
Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores.
Serão necessários 18 funcionários para a operação da usina, de acordo com a Tabela 13.
Tabela 3: Mão de obra para um turno de 8 horas diárias, relativos ao primeiro ano de operação
Cargo Quantidade Nível/Habilidade
Director executivo Superior/Admistração
Operador 5 Técnico / Operação e Manutenção
Supervisor 3 Médio / Supervisão do serviço
Vigilante 4 Médio / Vigia
Administração Sênior 1 Superior / Contábil, Fiscal e Pessoal
Administração Júnior 1 Médio / Secretária, Almoxarifado,
Contador 3 Médio/Logística
Engenheiro 2 Superior / Análise Físico/Mecânica
Atendimento ao cliente 2 Médio/Recursos humanos
Ajudante 5 Médio / Ajudante de Operação

11
Total 27

5.5. Processo produtivo em uma empresa de recauchutagem de pneus

Recauchutar o pneu significa aplicar nova camada de borracha na sua superfície de rodagem e moldá-la em
prensas especiais, sob pressão e aquecimento. Paralelo ao serviço de recauchutagem e venda de pneus, a
empresa pode prestar serviços de borracharia aos seus clientes.
Pneus usados podem voltar ao ciclo de negócio dependendo do estado em que se encontram.
Podendo ser classificados como inservíveis ou servíveis. Os pneus inservíveis são aqueles que não podem
mais ser utilizados e ou reformados para rodagem, sendo destinados exclusivamente para coprocessamento,
como por exemplo, moído e adicionado ao preparo de asfalto. Os pneus servíveis são aqueles que ainda
possuem condições de rodagem, desde que realizados reparos. Os reparos necessários são de três tipos, de
acordo com a extensão do dano: recapagem, recauchutagem e remoldagem
Recapagem : é a subistituição somente da borracha desgastada da banda de rodagem em contacto
com o solo.
Recauchotagem : é a subistituição somente da borracha desgastada da banda de rodagem e dos
ombros da carcaça dos pneus
Remoldagem : é a subistituição de toda a banda de rodagem e os flancos, sendo toda a parte externa
do pneu revestida com nova camada de borracha. Nessa reforma, as informações do pneu original, como
origem da data de fabricação, capacidade de carga, índice de velocidade e nome do fabricante são
eliminadas pela nova banda de rodagem.
A recauchutagem de pneus segue alguns processo que só podem ter início se o pneu a ser
recauchutado não apresentar nenhuma deformidade, sendo que a banda de rodagem deve estar intacta. Com
isso a recauchutagem terá a função de aumentar a vida útil do pneu. Para que o processo de recauchutagem
seja eficaz é necessário que os técnicos que realizarão este trabalho conheçam todas as partes dos pneus: a
banda de rodagem que é a parte do pneu que toca diretamente o chão. As outras partes do pneu são: A cinta,
carcaça, flanco,sulcos e o talão.

Figura 4.componentes do pneu

As etapas do processo de recauchutagem são as seguintes:


 Recepção dos pneus que podem passar pelo processo de recauchutagem e armazenamento
com identificação do cliente;
 Análise de todas as peças para posterior o processo de recauchutagem (nesse processo de
análise são avaliados as condições como idade e fragilidade, as condições físicas, ou seja, são avaliadas as
possibilidades de se iniciar um processo de recauchutagem);
 Depois de analisados se os pneus são considerados como não recauchutáveis devem ir direto

12
para o processo de reciclagem.
 Depois do processo de avaliação os pneus passam pelas etapas:

 Limpeza e secagem

Depois que os pneus são recebidos, eles são limpos e secados para que nenhuma sujeira possa
atrapalhar o processo de reconstrução. Esta etapa pode ser feita a jato ou com escova para a parte lateral. O
importante é garantir que toda impureza seja removida.

 Primeira inspeção
Com a carcaça do pneu corretamente limpa, é feita a primeira inspeção visual. Nesse processo,
averigua-se a espessura, a quantidade de borracha, a relação entre altura/largura, partes das banda de
colagem e as partes internas do pneu.
Caso a carcaça do pneu esteja drasticamente danificada de forma que não seja possível realizar a
reconstrução, o processo é interrompido. Se a carcaça ainda estiver em um estado considerável, ela segue
para recapagem

 Raspagem

Nesta parte do serviço, é realizada a raspagem de toda a banda de rodagem, com o objetivo de manter
a rodagem de forma uniforme e simétrica. É nessa fase que o pneu é deixado com a circunferência ideal,
prolongando a vida do item.
Para garantir qualidade e segurança, a raspagem é feita para que a carcaça possa ser preparada para
receber a nova banda de rodagem. Ela deverá conter as especificações de acordo com o pneu que está sendo
preparado.

Figura 4.Raspagem de pneus

 Escareação

Esta é a etapa responsável pelo reparo de todos os cortes e danos encontrados na carcaça de forma
individual. Na escareação, pode ser necessário retirar as partes oxidadas ou deterioradas.

13
Figura 5.Escareação de pneus

 Aplicação de concerto

O pneu entra na área de concertos quando é necessária uma ação mais profunda do que a remoção de
defeitos menores resolvidos pela escareação. Na etapa de concertos, o pneu passará pela reconstrução de
estrutura. Se isso não for realizado, as modificações feitas na escareação irão apenas esconder um problema
maior e que pode resultar em algo mais grave.

 Enchimento

Nesse momento,um tipo de borracha especial é aplicada, a fim de tampar e nivelar todos os ofícios
anormais que estiverem presentes no pneu. Isso garante que o item não perca a calibragem.

 Segunda inspeção

Essa é a hora de assegurar que não haja nenhuma inconformidade. Vale a pena dizer que não são em
todos os casos que o pneu passa por uma segunda inspeção. Mas, definitivamente, isso garante mais
segurança para o procedimento.

 Aplicação de cola
Este é o processo onde começa a preparação do pneu para que ele possa receber a nova banda de
rolagem e, por isso, deve se aplicar um tipo especial de cola. Porém,o excesso de produto é retirado,
deixando apenas a camada necessária para afixação entre carcaça e a nova banda.

Figura 6.Aplicção da cola nos pneus

14
 Aplicação de banda / emborrachamento
A banda de rolagem é aplicada para restituir o pneu com toda a quantidade de borracha que havia
sido desgastada e a quantidade de pneu que sofreu raspagem. Possui um tipo de borracha importante para os
procedimentos finais e, depois de aplicada, todo ar entre a carcaça e a banda é removido.

Figura 7.Emborrachamento

 Vulcanização
O pneu recauchutado passa por um processo de vulcanização, onde é colocado no autoclave e é
submetido a condições de temperatura, tempo e pressão específicas para as necessidades de cada modelo e
de cada borracha.

Figura 8.Vulcanização de pneus

 Inspeção final e acabamentos


´
Depois da vulcanização, o pneu irá para inspeção final, onde será confirmado a integridade,
qualidade e segurança do item. se aprovado, o pneu já estará disponível para o cliente.

Figura 9.Inspeçionamento de pneusl

 Rotulagem e entrega.

Figura 10.rotulagem nos pneus

15
6. VIABILIDADE TÉCNICA

A análise de viabilidade técnica consiste em um estudo técnico que serve de base para a
implementação e/ou adaptação de qualquer processo produtivo. Sua essencialidade fundamenta-se no fato de
que não basta somente uma viabilidade econômica-financeira para o projeto; isto é, não se pode avaliar
somente se o processo trará um lucro considerável. Além disso, é necessário avaliar se a técnica necessária
para produzi-lo é alcançável no contexto da sua empresa ou mesmo se ela já existe.
Desse modo, a análise de viabilidade técnica é totalmente baseada em cálculos, estimativas e
estatísticas para garantir a segurança e a implementação do processo da melhor forma possível, buscando
evitar riscos e mitigar gastos desnecessários durante o projeto.

6.1. Investimentos da empresa de recauchutagem de pneus

No caso do investimento inicial, muitas são as situações a considerar. Mas, antes de desembolsar o
primeiro Real, é importante pesquisar, estudar e relacionar todas as despesas que se terá, por exemplo, com
o imóvel, instalações, equipamentos, contratações de serviços, contratação de empregados, treinamento,
documentação, legalização da empresa etc.
Investidores precisam de resultados que demonstrem que o capital investido será bem aplicado, com
retornos financeiros condizentes com os riscos do mercado. Não há garantia de que um novo negócio irá
prosperar, mas é necessário obter dados que auxiliem na tomada de decisão. A viabilidade de um projeto,
portanto, está relacionada aos investimentos, às receitas, aos custos e ao fluxo de caixa, definidos num
período, descontados a uma taxa pré-definida.

6.2. Equipamentos e máquinas

A maior parte do investimento para abertura de uma recauchotagem de pneus ficará por conta da
compra de máquinas e equipamentos diversos ( e não serão poucos ).
A empresa de recauchutagem de pneus pode investir em uma estrutura com pelo menos 80 m², com
equipamentos e máquinas auxiliares como:

 ESTEIRA

Figura 11.Esteira de recauchotagem

16
 PRENSA DE AQUECIMENTO

Figura 12.Prensa de aquecimento

 PRENSA DE MOLDAGEM

Figura 13.Prensa de moldagem

 TORNO DE RASPAGEM

Figura 14.Torno de raspagem

17
 COMPRESSOR DE AR

Figura 15.Máquina de calibragem

 CALDEIRAS.

Figura 16.Caldeiras de uma recauchotagem

A estrutura é composta de: veículos, telefones, galpão de armazenamento e escritório com


computadores, impressoras,máquina de calibragem software de controle de estoques, custos, cadastro de
clientes e outras utilidades.

6.3. Investimento Inicial

No caso do investimento inicial, muitas são as situações a considerar. Mas, antes de desembolsar o
primeiro Real, é importante pesquisar, estudar e relacionar todas as despesas que se terá, por exemplo, com
o imóvel, instalações, equipamentos, contratações de serviços, contratação de empregados, treinamento,
documentação, legalização da empresa etc.
Por mais minucioso que for na definição dos gastos que se irá compor o investimento inicial, tem
que se ter a certeza que, ao iniciar a montagem do negócio escolhido (RECAUCHOTAGEM DE PNEUS ),
surgirão situações de gastos que não foram imaginadas antes. Portanto, é necessário reservar uma boa
quantia de dinheiro para estes imprevistos. Lembrando também do "capital de giro", para os primeiros meses
de operação, isto é, do dinheiro que se precisará para pagar empregados, aluguel e despesas como luz,
telefone etc. Além disso, será necessária uma reserva de capital para suportar períodos iniciais com baixo
volume de clientes.
É de fundamental importância ter certeza de quanto se vai gastar para montar o "NEGÓCIO
ESCOLHIDO" e quando terá de se efetuar cada pagamento.

18
Tabela 4. Investimento inicial
Detalhamento Desembolso no 1º Desembolso no 2º Desembolso no 3º Subtotal
mês. mês. mês.
Investimento em instalações 1500 1000 2000 4500
Investimento em equipamentos 2500 2000 2000 6500
Investimento em Veículos 20000 - 10000 30000
Serviços de terceiros 3000 1000 1000 5000
Mat. de consumo e utensílios 500 500 500 1500
Gastos com a abertura da 1500 - - 1500
empresa e inauguração
Reserva para gastos não previstos 5000 - - 5000
Estoques 2000 - - 2000
Subtotal 36000 4500 15500 56000
Reserva para capital giro 5000 5000
Total 36000 4500 20500 61000

Este é um quadro elaborado para organizar os gastos com o investimento inicial. O ideal é que esse
quadro seja visto um grande mapa, quanto mais completo e detalhado for, mais acertado será o
planejamento, reduzindo chances de surpresas desagradáveis com falta de recursos. Erros no
dimensionamento do investimento inicial, que provoquem falta de recursos, costumam ser causas de
insucesso de muitas iniciativas

6.4. Custos

Antes de entrar diretamente no cerne da questão do custo, é importante que se equalize os conceitos
de custo, despesa e gastos.
O custo contempla o investimento que uma empresa precisa fazer para produzir um produto ou
oferecer um serviço. Assim, quando uma gestão de uma empresa decide pelo aumento da produção, regra
geral, ocorre o aumento do custo para a organização. Importante destacar também o conceito de “preço de
custo”; esse é o valor mínimo gasto pela empresa para fabricar determinado produto ou prestar um serviço.
Quando o produto for vendido a preço de custo, a empresa não tem nenhum lucro. Sabendo o preço de custo,
o empresário poderá facilmente calcular o preço de venda – a diferença entre os dois será o lucro.
Exemplos: matéria-prima, água, eletricidade da produção, depreciação de maquinário, embalagem.
A partir do conhecimento da efetiva composição do custo da empresa, caberá a administração
trabalhar para a redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou serviços
que compõem o negócio. O sucesso do negócio dependerá da contínua redução de desperdícios, da compra
pelo melhor preço e do controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de
ganhar no resultado final do negócio.
"custo direto" ou "custo indireto", "custo fixo"
No entanto, como esta é a fase de elaboração do "Plano de Negócio", a fase de avaliar se o negócio
que se deseja montar será lucrativo ou não, se será viável ou não, é necessário realizar estimativas dos custos
e despesas que ocorrerão com o funcionamento da empresa. Quando a empresa estiver funcionando será
necessário desenvolver um processo seguro para apurar e manter estes gastos sob controle.
A razão de toda esta trabalheira é simples de entender: a empresa será viável e compensador se for
capaz de gerar lucro.
Lucro = Receitas ( custo variável + despesas fixas + despesas comerciais)
E o lucro acumulado em um período de tempo é um resgate do investimento que se faz na montagem
da empresa. Denominase “Retorno do Investimento”.
Os “Custos Variáveis” são gastos que ocorrerão em função da aquisição de algum produto para
comercialização aos clientes e se conseguirá (tem que conseguir), nesta fase de “Plano de Negócio”, estimar
o valor do custo variável para cada produto. E quando a empresa estiver funcionando se conseguirá apurar
estes custos também por produto. Ex.: custo dos produtos que comercializar, pagamento de profissionais
especializados.
Já as “Despesas Fixas” são todos os gastos que a empresa terá em sua operação, não relacionados
diretamente a nenhum produto. Inclui aluguel, gastos com manutenção, custo da administração (como
salários, materiais de consumo, luz, água, telefone etc.).

19
As "Despesas Comerciais" são os gastos que ocorrerão todas as vezes que a empresa obtiver mais
clientes etc. Portanto, são despesas que variam conforme o volume de vendas e o volume de clientes.
Normalmente, são os impostos, as contribuições e a comissão dos vendedores. Mas, podem ocorrer outras
despesas como taxa de administração de cartão de crédito (se receber pagamentos com cartão), a CPMF para
valores recebidos em crédito na conta corrente entre outros.
No entanto, tudo que sua empresa gastar em custos e despesas você deverá receber de volta com a
receita obtida nas vendas. Mas, a receita de vendas é resultante da venda de cada produto ou com cada
cliente. Isso significa que cada unidade vendida deve pagar parte dos custos e despesas, tal que, ao alcançar
um certo volume de venda, seja produzido um volume de receita suficiente para cobrir todos os custos,
despesas e ainda gerar lucro.
Assim, a pergunta é: quanto de custo variável, de despesas fixas, de despesas comerciais e de lucro
deve ser "alocado" no preço de cada produto consumido pelos seus clientes? Ou seja, quanto que cada venda
deve "contribuir" para pagar estes custos, despesas e ajudar a formar o lucro?

A planilha de custos de uma recauchotagem contempla os seguintes itens:


• Salários, comissões e encargos;
• Tributos, impostos, contribuições e taxas;
• Aluguel, taxa de condomínio, segurança;
• Água, luz, telefone e acesso a internet;
• Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários;
• Recursos para manutenções corretivas;
• Assessoria contábil;
• Propaganda e publicidade da empresa;
• Aquisição de matéria-prima e insumos;
• Despesas com vendas;
• Despesas com armazenamento e transporte.

6.5. Despesas

As despesas contemplam tudo aquilo que a empresa precisa ter a manutenção de sua estrutura
mínima em funcionamento. As despesas se referem aos valores investidos na área comercial, administrativo,
marketing, recursos humanos. Importante ter em mente que as despesas não possuem uma relação direta
com a produção de novos itens ou serviços que serão oferecidos pela empresa, mas podem ter influência no
incremento da receita.
As despesas estão divididas em duas categorias:
• Fixas: não variam com a quantidade de bens ou produtos vendidos pela empresa; exemplo:
material de escritório.
• Variáveis: variam de acordo com a quantidade de produtos produzidos pela empresa; exemplo:
comissão de vendedores. Os gastos consistem nos valores não previstos no orçamento da empresa, embora
essa necessite investir para dar continuidade ao processo produtivo. Em razão de sua imprevisibilidade, o
gasto não pode ser incorporado ao preço do produto ou serviço e a empresa arcará com o prejuízo; exemplo:
substituição de uma peça defeituosa no equipamento de vulcanização.
Ao fazer a análise das possíveis despesas, é necessário levantar todas as despesas que terão impacto
sobre o empreendimento. Algumas delas são:
 custo do terreno;
 custos da construção;
 taxas municipais ;
 impostos pagos sobre a receita;
 investimentos em marketing e divulgação do empreendimento; entre outros.

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6.6. Salarios e Encargos

Cargo Carga Horária Sálario Mensal


Gerente 5 1250 USD
Líder da área de Mecânica 10 600 USD
Coordenador de Manutenção 8 1000 USD
Técnico Auxiliar 10 200 USD
Alinhador 10 250 USD
Concertador de pneu 10 300 USD
Emendador de câmaras de ar 10 200 USD
Borracheiro 10 300 USD
Montador de Pneu 10 250 USD

Tabela 5. Fixa salarial

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7. VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA

Uma das etapas mais sensíveis e importantes de qualquer negócio é a análise da viabilidade econômico-
financeira. É a partir dos dados obtidos que o investidor consegue obter a estimativa do valor e da rentabilidade
que se pode extrair do projeto. Para que seja adequadamente elaborada, a análise deve levar em conta todos os
detalhes envolvidos no projeto que tenham impacto sobre os seus fluxos de caixa potenciais, bem como as fontes
de financiamento disponíveis e seus custos.

7.1. Viabilidade Econômica?

Estudo de Viabilidade Econômica tem como objetivo analisar os custos e benefícios do projeto. O
estudo da viabilidade econômica permite analisar se uma revisão do projeto e pode mudar seu status de
inviável para viável.
Além disso, o estudo garante aos gestores que somente projetos rentáveis seguirão seu curso. Para
realizá-lo, é feita uma análise dos custos e benefícios de um projeto
O seu objectivo é determinar a viabilidade econômica de uma opção de Produção mais Limpa. A
viabilidade econômica é frequentemente o parâmetro-chave que determina se uma opção será ou não
implantada.
Este é o ponto mais importante do trabalho, uma vez que os empresários não têm uma cultura
ambiental formada, muitas vezes só entendendo e aceitando projetos quando eles se mostram atrativos
financeiramente.
Cada companhia tem seus próprios critérios financeiros para a seleção e implantação de projetos.
Deve-se estar especialmente consciente dos critérios “ocultos” para a adoção das medidas, como
equipamento de alta tecnologia e computadores que muitas vezes, mesmo com baixo lucro, serão
implementadas porque elas representam “caprichos”, ou porque se espera que sejam um investimento sábio
para o futuro. As opções de produção mais limpa que não são submetidas à avaliação econômica racional,
mas principalmente aos critérios “ocultos”, podem revelar-se um fiasco econômico e afugentar qualquer
iniciativa futura de Produção mais Limpa.
Aqui são desconsiderados estes critérios ocultos e a avaliação econômica é realizada usando medidas
padrão de lucratividade, tais como o Período de Recuperação do Capital (Payback), o Valor Presente
Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR) e, principalmente, o benefício ambiental. Ao fazer a
avaliação econômica devem ser considerados os diversos tipos de gastos, conforme já analisamos no início
do projeto.

7.2. Viabilidade Financeira

Um Estudo de Viabilidade Financeira tem como objetivo estimar o total de investimento necessário
para colocar o projeto em prática. Para isso, ele considera diversos fatores, como capital inicial, despesas,
receitas, rendimentos e desembolsos de investidores.
A análise pode ser focada em um projeto particular, uma determinada área, ou em um grupo de
projetos. Caso o propósito seja iniciar um negócio ou atrair novos investidores, o Estudo de Viabilidade
Financeira será uma verdadeira mão na roda. Nesse caso, deverá incluir:
 Requisitos para o capital inicial,
 Fontes para o capital inicial,
 Retornos estimados aos Investidores.

7.3. Investimento

É consenso generalizado que o objetivo relevante de uma empresa, na economia atual. consiste na
maximização dos lucros de seus proprietários, a longo prazo. Por isso os aspectos financeiros tais como,

22
análise do investimento, risco e retorno sobre o capital investido são variáveis fundamentais para avaliar se a
empresa atende a esse objetivo.
Investimentos a longo prazo representam dispêndios consideráveis de recursos, e seu impacto sobre a
empresa estende-se por períodos relativamente longos. Envolvem gastos "irrecuperáveis" e "fixos", que
dificilmente podem ser corrigidos ou repostos. Diante disso a empresa necessita de procedimentos para
analisar e selecionar apropriadamente cada investimento a longo prazo.
Devido a importância de investimentos em imobilizados é de vital importância o seu planejamento e
posterior controle para impedir a existência de investimentos excessivo , capacidade ociosa e investimentos
com baixo retorno.
Terrenos, construções civis, equipamentos de produção, instalações industriais. infra-estrutura
administrativa, engenharia (básica — incluindo desenvolvimento de produto/processo) gerenciamento da
implantação de projetos e capacitação tecnológica, constituem os desembolsos iniciais considerados como
investimento.
O primeiro passo é o dimensionamento do custo fixo. "A decisão de localização da empresa talvez
seja a mais importante do estudo da logística. Grande parte dos recursos para investimentos fixos é investida
em instalações industriais, tornando-se um fato praticamente irreversível.
A escolha das alternativas mais promissoras tornam-se um aspecto fundamental do planejamento e
controle de investimentos. Essas decisões são de vital importância por que, uma vez que o capital tenha sido
investido torna-se dificil alterar o projeto, e normalmente o reembolso só se da através da utilização do ativo
e não de sua venda. Em vista dessas considerações a administração deve utilizar métodos sistemáticos e
confiáveis para avaliar as propostas de investimentos.

7.4. Plano de Investimento

Tabela 6: Plano de investimento – cenário esperado ( Medido em dollar)

23
7.5. Planejamento e Controle das Entradas e Saídas de Caixa

São dois fluxos importantes que devem ser planejados e controlados. Um deles é o fluxo de bens e
serviços e o outro é o de dinheiro, dentro e fora da empresa. A preparação de orçamento das disponibilidades
envolve a projeção de entradas e saídas de caixa e das necessidades de financiamento, além do controle de
recursos financeiros.
A projeção das entradas e saídas de caixa possibilita uma avaliação da provável posição financeira no
exercício orçamentário imediatamente seguinte.

7.6. Método dos Recebimentos e Desembolsos

Em algumas vezes denominado método integrado, define o método dos recebimentos e desembolsos
como urna projeção do disponível em função da projeção de vendas, despesas, investimentos, em
imobilizado etc. De acordo com o autor os planos das operações que dão origem as entradas e saídas a curto
prazo são cuidadosamente analisados para passá-los de um regime de exercício a um regime de caixa.
O método dos recebimentos e desembolsos elimina a utilização de itens não monetários,tais como a
depreciação.
a) Estimação dos recebimentos: entradas de caixa ocorrem, na maioria dos casos, em conseqüência
de vendas A vista, A prazo, juros de empréstimos, vendas de imobilizado, etc.
b) Estimação dos desembolsos: os desembolsos de caixa são feitos principalmente para comprar
matérias-primas, remunerar mão-de-obra, investimentos em imobilizado e pagar dividas e dividendos. Os
orçamentos desses itens fornecem as bases para projetar as exigências de disponibilidades.

7.7. Retorno Sobre o Investimento

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Existem diversas alternativas para se investir um capital. Quando urn investidor decide por um tipo
de investimento, ele abdica diversas alternativas, renunciando, portanto, ao lucro que poderia ter recebido
com uma dessas alternativas de investimento. Este é o custo de oportunidade, o qual define como sendo o
capital que poderia ser realizado através do melhor uso alternativo de um determinado ativo.
O investidor, ao iniciar um projeto, busca três variáveis: rentabilidade, liquidez e segurança. Para
alcançar a máxima aproximação destas variáveis existem indicadores e técnicas de orçamento de capital que
estão disponíveis para serem analisadas.
Os projetos, por sua natureza, diferem muito quanta ao tempo de vida estimado. Isso quer dizer que
para avaliar tais projetos é necessário prever custos e receitas relevantes para os próximos cinco anos ou
mais. Pois todas as atividades operacionais de uma empresa. tais como vendas, compra e produção,
repercutem na taxa final de retorno.
A rentabilidade, vista como objetivo de curto prazo, dificilmente permitirá a empresa agregar valor
para o acionista. Isto ocorre em função de o curto prazo não refletir as oportunidades futuras de urn
empreendimento e que só serão possíveis de mensurar quando se elaborar um planejamento financeiro
abrangendo urn período de cinco anos.
O objetivo de um projeto gerar uma taxa de retorno superior a que poderia ser obtida nos mercados
de capitais, a intenção é contribuir para a maximização do valor atual do investimento dos proprietários da
empresa.
Portanto, devemos estabelecer procedimentos de avaliação que permitam determinar que
determinado investimento têm capacidade de gerar retorno positivo.

7.7. Período Payback

O método do payback é um dos mais simples métodos de avaliação de investimento. Ele consiste no
tempo que a empresa leva para recuperar o investimento inicial. No caso de uma anuidade, encontramos o
payback dividindo o valor do investimento inicial pelo fluxo de entrada de caixa anual. Por exemplo, em um
investimento de 30.000.000,00 USD com entradas anuais de 10.000.000,00 a empresa leva 3 anos para
recuperar o desembolso, portanto o período de payback é de 3 anos. E para urna série mista, os fluxos de
entrada de caixa são acumulados até que o investimento inicial seja recuperado. Para este método a empresa
deve ter um período limite para aceitação dos projetos. No exemplo anterior se o período limite fosse de 2,5
anos o projeto seria rejeitado.
No entanto, a regra do payback apresenta algumas objeções. O seu principal ponto Fraco é a
subjetividade de escolha no período limite, a empresa geralmente baseia-se na intuição para fazer esta
escolha. Outro fator negativo é que o payback não considera o fator do dinheiro no tempo e, além disso, o
método não considera as entradas de caixa após a recuperação do investimento, deixando de analisar assim o
projeto como um todo.
Em grandes empresas o período de payback costuma ser utilizado quando as decisões são pouco
relevantes, ou quando as decisões são tomadas a um nível mais operacional. No caso, por exemplo, da
compra de uma máquina mais moderna que economiza um valor X por ano, se a economia pagar o preço da
máquina em pouco tempo o projeto sera aceito. O payback torna-se comum nesse tipo de tomada de decisão
devido a simplicidade na utilização.
O método do payback consiste em calcular, através da Equação 1, o prazo de recuperação do
investimento. Ou seja, quantos anos decorrerão até que o valor previsto nos fluxos de caixa do investimento
se iguale ao investimento inicial. O payback descontado é um método equivalente ao payback simples, mas
que leva em consideração o valor do dinheiro no tempo, valendo-se de uma taxa de desconto (TMA), que
transforma os fluxos de caixa em seus valores equivalentes em uma data atual ou futura.
Equação 1 – Cálculo do payback descontado
n
FCt
FCO=∑
t=1 (1+i)t

Onde: FC0= investimento inicial


FCt= fluxo de caixa no período n
t = período 1 a n
i = TMA

25
Por estes motivos o período de payback pode se visto como uma medida de exposição ao risco
quando as decisões envolvem valores monetários mais elevados.

7.8. Valor Presente Liquido (VPL)

O valor presente liquido é uma técnica de análise de investimento sofisticada que considera
explicitamente o valor do dinheiro no tempo. Com essa técnica é possível conhecer a relação entre o valor
hoje e esse mesmo valor no futuro, antes de tomar a decisão de aceitar ou rejeitar um projeto.
Aanálise do VPL atribui um valor corrente a um fluxo de caixa futuro. Utilizandose uma taxa de
juros de 10% podemos calcular: o VPL de 1 dólar a ser recebido em 1 ano seria $ 0,909 e em 2 anos seria $
0,826.
O VPL utiliza fluxos de caixa, e não lucros. Embora os lucros sejam significativos na contabilidade,
não devem ser usados em orçamento de capital. porque não representam movimentos de caixa. Ele utiliza
todos os fluxos de caixa e os desconta corretamente, é dificil encontrar alguma deficiência teórica nele. No
entanto, o fluxo de caixa raramente ocorre na prática e a empresa pode acabar com prejuízo no final do
projeto.
O Valor Presente Liquido (VPL) é encontrado ao se subtrair o investimento inicial de um projeto do
valor presente de seus fluxos de caixa de entrada, descontados a urna taxa igual a do custo de capital da
empresa.

A formula pressupõe que o fluxo de caixa da data seja o investimento inicial (uma saída de caixa).
Utilizando essa técnica para análise de aceitação de um projeto, o VPL encontrado deve ser sempre
positivo, caso contrário o projeto deve ser rejeitado. Em geral, podemos dizer que projetos de VPL positivo
não são muito comuns.

7.9. Taxa Interna de Retorno (TIR)

A taxa interna de retorno (TIR) é uma das técnicas de orçamento de capital mais utilizadas. E uma
taxa de desconto que iguala o valor presente de fluxos de entrada de caixa com o investimento inicial
associado a um projeto, ou seja, iguala o VPL de uma oportunidade de investimento.
De acordo com o autor, utilizando essa técnica para a análise de aceitação de um projeto, a TIR deve
ser maior do que o custo de capital, caso contrário o projeto deve ser rejeitado. Isso garante que a empresa
consiga pelo menos seu retorno exigido, aumentando o valor de mercado da empresa.

7.10. Análise de Sensibilidade e Análise de Cenários

Uma forma de tornar a técnica do Valor Presente mais próximo da realidade é utilizar a análise de
sensibilidade, ou seja, examinar qual seria o resultado em algumas circunstâncias.
A análise convencional de sensibilidade propõe três estimativas para um projeto, para fins de
comparação, os analistas da empresa elaboram os valores esperados pela empresa, uma estimativa otimista e
outra pessimista de todos os fatores analisados.
Infelizmente a análise de sensibilidade possui algumas deficiências, ela trata cada uma das variáveis
isoladamente, quando, na realidade, as diversas variáveis tendem a estar relacionadas.
A análise de cenário é uma abordagem variante da análise de sensibilidade, este enfoque examina o
impacto de várias circunstâncias sobre o retorno das empresas. Em vez de isolar o efeito da mudança de uma
única variável, avalia o impacto de mudanças simultâneas em um certo número de variáveis. Por exemplo, a
empresa poderia avaliar o impacto da alta inflação e da baixa inflação. Os dois tipos de cenário irão afetar os
fluxos de entrada e saídas de caixa da empresa e custo de capital, resultando em níveis diferentes VPL. Essas
estimativas de VPL podem ajudar a avaliar o risco envolvido com relação aos níveisde inflação

7.11. Análise do Ponto de Equilíbrio

A análise do ponto de equilíbrio determina o volume de vendas necessário para que os resultados
estejam em equilíbrio. E uma abordagem complementar à análise de sensibilidade, pois determina as
conseqüências de previsões incorretas.

26
7.12. Metodologia

A metodologia de um trabalho considera a reunião de diversas técnicas e busca definir os processos


utilizados nas diversas etapas do trabalho, de modo a alcançar os objetivos propostos.
A fim de se atingir os objetivos do estudo e aplicar os conceitos para auxílio na tomada de decisão,
estruturou-se o método de trabalho conforme a Figura 3, dividindo-o em fases.

Figura19– Método de trabalho

8. PLANO DE MARKETING E COMERCIALIZAÇÃO

O Plano de Marketing é uma ferramenta de gestão que deve ser regularmente utilizada e atualizada,
pois permite analisar o mercado, adaptando-se às suas constantes mudanças e identificando tendências. Por
meio dele você pode definir resultados a serem alcançados e formular ações para atingir competitividade.
Conhecendo seu mercado você será capaz de traçar o perfil do seu consumidor, tomar decisões com
relação a objetivos e metas, ações de divulgação e comunicação, preço, distribuição, localização do ponto de
venda, produtos e serviços adequados ao seu mercado, ou seja, ações necessárias para a satisfação de seus
clientes e o sucesso de seu negócio
A elaboração de um Plano de Marketing exige um minucioso estudo do ambiente interno da empresa,
que envolve a conjuntura em que está inserida, a visão que possui de si mesmo e a imagem que pretende
elucidar, o que considera como estratégico e como base para a atuação no mercado, a forma como o seu
corpo técnico está estruturado e as vantagens competitivas que possui ou precisa desenvolver.
Nas organizações sem experiência em planeamento convém iniciá-lo a partir da definição do seu
espaço de negócio, a visão e a missão”, justamente como foi feito neste estudo. Após essa análise interna, a
empresa precisa de se focar no seu exterior, o que envolve o entendimento do mercado e os seus principais
agentes, como os seus clientes, concorrentes, parceiros e demais stakeholders. Desenvolvida esta análise, o
passo seguinte é ilustrar o Modelo de Negócio que reflita a situação da empresa, de modo a facilitar a
elaboração de um planeamento estratégico. Neste estudo, a opção foi desenvolver este planeamento
estratégico utilizando a Matriz SWOT como base. Esta ferramenta mostra-se essencial para fazer a análise
do ambiente para posteriormente usá-la como base para gestão e planeamento estratégico da empresa. Para
realizar a Análise SWOT, é preciso identificar as principais oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que

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a empresa possui, para em seguida articular essas variáveis num diagnóstico coeso relativamente ao seu
ambiente interno e externo.
Em seguida, o Plano de Marketing, como em qualquer estudo científico que busca produzir
conhecimento, exige o estabelecimento dos objetivos e metas da empresa. Tendo isso delimitado, inicia-se a
construção da Estratégia de Marketing, que neste estudo irá examinar as Estratégias do Serviço, o Preço,
Distribuição e Promoção. Por fim, é traçado um plano de ação com atividades e atitudes claras e precisas a
serem tomadas para alcançar os objetivos de Marketing estabelecidos.
O termo Plano de Marketing possui inúmeras definições e nomenclaturas semelhantes, como
Planeamento Estratégico de Marketing, Plano de Negócios, Planeamento Estratégico orientado para o
mercado, Estratégias Competitivas, e Estratégias de Marketing. Estes termos são abordados por diferentes
obras e autores, alguns contendo diferenças significativas entre si, mas que possuem abordagens similares. O
presente estudo não possui o propósito de discutir as particularidades destes termos, porém ainda assim é
necessária a definição de alguns conceitos a serem abordados, com o intuito de compreender os objetivos
estabelecidos.

Figura 20. Fases de umPlano de Marketing

O termo estratégia, já aplicado ao campo empresarial e administrativo, pode ser descrito como
Planeamento Estratégico com um olhar administrativo e de gestão, um trabalho da alta administração que
inclui não apenas o planeamento das atividades do marketing, mas também produção, pesquisa e
Desenvolvimento e outras áreas funcionais. [...] os planos do departamento De marketing não são os planos
de toda a empresa, por outro lado, os planos da empresa devem ser orientados para o marketing. Os planos
do gerente de marketing podem dar o tom e a direção para toda a empresa. Assim usaremos planeamento
estratégico e planeamento estratégico de marketing com o mesmo significado. Observa-se que os principais
conceitos de Estratégia e Planeamento Estratégico são a base dos Planos de Negócios, que utilizam os
principais estudos de Marketing para compreender os diferentes componentes da empresa de forma holística,
e que permitem uma visão baseada na gestão e um programa detalhado para o alcance dos objetivos
estipulados.
O Plano de Marketing seria basicamente um guia para toda a empresa, com visão no longo prazo; e
que tem a sua estrutura adaptada às necessidades e anseios da empresa.

8.1. Análise PESTEL

A análise PESTEL baseia-se na identificação dos fatores políticos, económicos, sociais,


tecnológicos, ecológicos e legais, que têm implicações sobre o desenvolvimento futuro da atividade da
empresa. A interação entre estes seis fatores pode levar a novas oportunidades e ameaças. Por exemplo, o
elevado crescimento da população (fator social) leva a um aumento de poluição e de consumo de recursos
(fator ecológico), o que pode levar a que a população exija novas leis (fator político e legal), o que estimula
a criação de novas soluções tecnológicas (fator tecnológico) que, se forem rentáveis (fator económico),

28
podem vir a alterar atitudes e comportamentos (fator social). A organização deverá acompanhar o
desenvolvimento do ambiente macro com o objetivo de antecipar essas mudanças e facilitar a adoção, em
tempo útil, de contramedidas apropriadas. Dentro das forças micro encontramos o negócio da organização,
os fornecedores, os clientes e outros públicos.
No que concerne à análise de clientes é necessário identificar os segmentos existentes, as motivações
dos clientes, as necessidades não satisfeitas e a escala das mesmas. Já a atratividade do mercado depende,
não só das características e dos comportamentos dos clientes, mas também do número de clientes e da sua
predisposição para a compra a diversos preços. Assim uma parte muito importante da análise diz respeito à
atual e à potencial dimensão do mercado. Desta forma, a análise do mercado abrange fatores como o nível e
a tendência da procura e a sua localização geográfica, tendo em conta, não só as necessidades e as
preferências dos clientes, mas também como cada um dos diferentes segmentos percebe a concorrência. A
visão de Michael Porter é particularmente útil no âmbito da natureza do mercado. Porter apresenta cinco
forças Competitivas que, juntas, definem a arena competitiva de uma indústria.

Figura 21. PETSEL

8.2. ANÁLISE SWOT

De acordo com Kotler (2012), uma forma de monitorizar o ambiente interno e externo é através da
análise SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities, Threats). A organização deverá explorar as suas
forças e superar as suas fraquezas, identificar as oportunidades e combater as ameaças. Desta forma, torna-se
indispensável que esta análise seja precisa e capaz de apurar os recursos internos da organização e de avaliar
o seu ambiente externo.
A SWOT pode ajudar a dirigir a discussão para as escolhas futuras da organização e a extensão em
que a mesma é capaz de suportar essas estratégias. Uma forma útil de estruturar essa discussão será através
da matriz TOWS. Como se pode verificar no Quadro 1, cada caixa da matriz pode ser usada para identificar
opções que abordam diferentes combinações dos fatores internos (forças e fraquezas) e dos fatores externos
(oportunidades e ameaças).

29
Figura 22. Matriz Tows

8.3. Marketing Mix

4 ps do Marketing é um conceito que define os quatro pilares básicos de qualquer estrategia de


marketing de sucesso. Produto, Preço,Praça e Promoção. São também chamados de mix de marketing
Existem conceitos de marketing que não morrem. A internet surgiu, os consumidores mudaram, as
transformações se aceleraram, mas os 4 Ps do Marketing continuam sendo um dos principais frameworks do
planejamento das estratégias das empresas
Quem estudou marketing e publicidade certamente passou por essas palavras mágicas. Os 4 Ps do
Marketing representam os quatro pilares de uma estratégia — Preço, Produto, Praça e Promoção. Eles
definem como a marca vai chegar até o seu público – alvo e se posicionar no mercado para atingir seus
objectivos
É claro que esse conceito, criado na década de 1960, já passou por diversas revisões, principalmente
para se adaptar à era digital. Mas eles seguem embasando as decisões das empresas mundo a fora
Produto
O termo é produto, mas aqui também entram os serviços. Assim, este pilar do marketing aborda muito
mais do que aquilo que é comercializado por determinada empresa. O conceito de produto, neste caso, engloba
tudo aquilo que é oferecido aos clientes.
Dentro deste item, entram particularidades como:
Forma;
Design;
Embalagem;
Qualidade;
Garantia;

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9. PROCESSO PARA LEGALIZAÇÃO DA EMPRESA

Para tratar os precessos para legalização da empresa é necessário definir as seguintes informações:
 O tipo de empresa : Que nesse caso optei por criar uma média empresa em nome individual,
que são aquelas que pertencem ao individuo que opta por se dedicar a uma actividade
industrial, comercial ou de prestação de serviços, por sua conta e risco sem a companhia de
outras pessoas.
 Reservar o nome : A denominação social, ou nome da empresa, deve ser verificada no Guiché
Único da Empresa (ou no Balcão Único do Empreendedor). No acto da criação do nome da
empresa é conferido o Certificado de Admissibilidade. Este documento reserva o nome da
empresa durante 180 dias. Ou seja, com o Certificado de Admissibilidade em sua posse, tem
até 180 dias para registar o nome da sua empresa, e nenhuma outra entidade terá a permissão
para usar o nome em questão.
 Pagar os valores de registro: É necessário depositar um valor mínimo na ordem dos 11.000
Kwanzas (35 USD) na conta do Guiché Único da Empresa, mais 1.000 Kwanzas (3,2 USD)
na conta da Imprensa Nacional. Lembrese de que o valor varia de acordo com o tipo de
empresa e ao depositar no conto geral 12.000 Kwanzas (39 USD) já está incluído o
pagamento de alguns documentos obrigatórios no segmento deste processo.
 Tratar os documentos necessários. Depois de escolher o nome e o tipo de empresa, o próximo
passo é tratar os documentos necessários, que são:
Certificado de Admissibilidade como já referimos a cima, este documento é uma espécie de
autorização para registar o nome da sua empresa. Tecnicamente é o serviço em que o Ficheiro
Central assegura por um prazo de 180 dias a denominação requerida para uma determinada
empresa ou sociedade em processo de constituição.
NIF: é o número fiscal utilizado em Angola para identificar inequivocamente uma entidade em
transações financeiras e pagamento de impostos.
Estatuto da sociedade: é o documento principal da empresa, que representa o pacto social entre os
sócios da empresa e regula tudo em volta das percentagens de que cada um terá direito.
Não se esqueça de abrir uma conta num banco a sua escolha. Deposite nesta conta um valor
mínimo de 100.000 Kwanzas (322 USD), que representa o capital social da empresa, e conserve
o borderô.
 Dar a entrada dos documentos. Nesta fase, junte os documentos já tratados com os seus
pessoais e dê a entrada do seu processo de registro. No total, os documentos serão os
seguintes:
Cópia do Bilhete de Identidade dos sócios ou accionistas.
Certificado de Admissibilidade (ainda válido) e duas cópias do mesmo.
Três cópias do NIF (Número de Identificação Fiscal) da empresa.
Três contratos de sociedade (estatutos).
Os comprovativos de pagamento dos valores.

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 Receber a certidão comercial. Após alguns dias da entrada do processo, receberá a Certidão
Comercial. A Certidão Comercial é o documento que comprova o registo comercial de uma
pessoa ou entidade. A partir do momento em que tiver a Certidão Comercial, sua empresa já
está legalizada.
 Tratar o Alvará Comercial. O Alvará Comercial é o documento legal de âmbito nacional que
habilita a pessoa singular ou colectiva com capacidade financeira e civil o exercício da
actividade comercial e de prestação de serviços mercantis.
 Para quem deseja saber como criar uma empresa em Luanda, deve ter noção que receber o
Alvará é fundamental. Este é um documento que habilita a exercer actividades comerciais e
prestar serviços, por isso é claramente indispensável. Para adquirilo, procure um dos pontos
de apoio do MINCO (GUE ou BUE) e leve consigo os seguintes documentos:
Certidão Comercial;
Fotocópia do B.I. (Bilhete de Identidade) dos sócios gerentes
DAR – Comprovativo do pagamento das taxas e emolumentos do licenciamento.

 Esperar uma confirmação. Depois de dar entrada aos documentos, de seguida, aguarde a
mensagem de correio electrónico com as credenciais para acessar ao sistema do MINCO.
Quando tiver as credenciais, aceda o site: [silac.minco.gov.ao
http://silac.minco.gov.ao/Login.aspx], preencha o pedido de adesão, submeta a documentação
necessária e aguarde a confirmação no seu email. Se preferir, volte ao site e acompanhe o
andamento do processo.
 Esperar a vistória. Feito isso, virá à sua empresa uma equipa de vistoria, (representantes do
MINCO). Se estiver com tudo em conformidade, emitirão um parecer favorável.
 Aguardar o comprovativo. Após a aprovação, receberá no seu email uma credencial para
levantamento do Kit do Alvará. Leve este comprovativo ao centro de apoio ao
empreendedorismo comercial que deu início ao processo, ou administrações locais, e receba o
Kit Alvará contendo a nova cédula do Alvará Comercial, o Certificado do Cadastro
Comercial e outras brochuras informativas. Recordese de que este processo pode durar até
duas semanas, e custa no total 15.000 Kwanzas (48 USD), 10.000 (32 USD) pelo alvará
Comercial e 5.000 (16 USD) pela vistoria. Depois desse processo todo, já pode cantar e gritar
para os quatro cantos do mundo: "eu tenho uma empresa!".

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CONCLUSÃO

Preliminarmente a análise dos resultados do estudo, é importante avaliar a relevância da recapagem


e recauchutagem para o meio ambiente. A imensa utilização de pneus no Brasil, o torna o segundo maior
recapador de pneus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Esse elevado consumo de pneus, fomenta
consequências negativas ao meio ambiente e através da recapagem de pneus, se posterga a destinação final
da carcaça e se consome 75% menos material que a produção de um pneu novo, o que consequentemente
reduz impactos negativos ao meio ambiente.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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https://www.brasilpostos.com.br/artigos/como-montar-seu-negocio/como-montar-umaborracharia-e-dicas-
para-gestao-de-borracharia/
http://blog.egestor.com.br/como-montar-uma-borracharia/
http://www.inmetro.gov.br/fiscalizacao/treinamento/pneus_reformados.pdf
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2014. Disponível em: <http://www.anip.org.br/releases/expansao-na-fabricacao-decaminhoes-e-
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KLIEMANN, F. J. et al. A gestão de riscos como ferramenta para aumento da competitividade das
empresas. Rio de Janeiro: XXX ENEGEP, 2010.
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