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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Tecnologia e Ciências


Faculdade de Engenharia
Laboratório de Circuitos Elétricos - II
Turma 3

Bruno Henrique de Oliveira


Raphael Marques Coelho Esposito
Victor Hugo de Avelar Rezende
Rubens Souza de Carvalho

Circuito Defasador e Diagrama Fasorial


Experiência 2

Professor: Leny Medeiros


Data da Experiência: 18/07/2022
Data de Envio do Relatório: 25/07/2022

Rio de Janeiro
2022
RESUMO

ESPOSITO, Raphael Marques Coelho, OLIVEIRA, Bruno Henrique de, REZENDE, Victor
Hugo de Avelar e CARVALHO, Rubens Souza de. Experiência 1: Circuitos e Regime
Permanente Senoidal. 36 folhas. Relatório de Circuitos Elétricos - II de Graduação em
Engenharia Elétrica – Faculdade de Engenharia, Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.

Este trabalho apresenta o estudo experimental de circuitos defasador e


diagrama fasorial.

Palavras-chave: resistor, indutor, capacitor, senoidal, osciloscópio, diagrama fasorial.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3
1. MATERIAIS E MÉTODOS 4
1.1. Materiais utilizados 5
2. RESULTADOS 5
4. RESULTADOS SIMULAÇÃO: 10
5. Resultados Programação: 21
6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 31
7. CONCLUSÃO 33
REFERÊNCIAS 34
INTRODUÇÃO

Este experimento visou o estudo de circuitos defasador e diagrama fasorial. Para


isso, foram simulados ambos os circuitos no programa Psim. Além disso, foram
feitos cálculos teóricos e um script de programação em Python 3.8. O objetivo deste
experimento é comprovar o comportamento de um circuito defasador (deslocador
de fase ou “phaseshifter”), utilizando um diagrama fasorial. Ao final foram
comparados os resultados obtidos pelos três métodos utilizados.
5

1. MATERIAIS E MÉTODOS

Esta experiência foi feita a partir do laboratório LEE localizado na UERJ e


complementado com o software Psim [1] através de um computador digital com
intuito de simular uma bancada de um laboratório.

1.1. Materiais utilizados

- Década capacitiva;
- Caixa de resistências e década resistiva;
- Resistores de 1 KΩ;
- Osciloscópio digital de dois canais;
- Gerador de sinais.
6

2. RESULTADOS

2.1. Acople a saída do gerador de funções ao canal 1 do osciloscópio. Ajuste a


tensão gerada em senoidal, com amplitude de 6 Volts e frequência de 1KHz.
2.2 Monte o circuito da figura 1, usando os resistores de 1KΩ disponíveis na bancada,
o capacitor de 100n F e o protoboard. O resistor R1 será a década resistiva.
Selecione inicialmente o valor de 10Ω.

Figura 1: Montagem Experimental.

Fonte: Roteiro Experiência 02 CEII [2].

2.3 Aplique a tensão v2(t) ao canal 1 do osciloscópio e a tensão vc(t), ao canal 2.


2.4 Use a função MAT (Matemática) do osciloscópio, na opção CH2 - CH1.
Aparecerá na tela a tensão v0(t).
2.5 Meça a amplitude de v0(t) e sua defasagem, em relação á tensão v2(t). Lembre-
se de que v2(t) está em fase com v(t), portanto esta também será a defasagem entre
a tensão de saída v0(t) e a de entrada v(t).
2.6 Repita o procedimento do item 2.5 para outros valores de R1, preenchendo a
tabela 1, encontrada no final do relatório, com os valores medidos.
7

3. RESULTADOS ANALÍTICOS

Para o cálculo da tensão V0(t), será utilizada a equação (1) para cada valor da
resistência R1 pedida.

V0
VM∠0°
= ∠ - 2arctg(ωR1C) (1)
2

Tendo a frequência de 1K Hz e o capacitor de 100 nF e ainda sabendo que a tensão


gerada foi de 6 Volts, basta substituir na equação (1) com os devidos valores de
resistências solicitadas para R1. Sendo assim:

Para R1 = 10 Ω:

6∠0°
∠ - 2arctg(1000.2.π.10.100 x 10 )
-9
V0 =
2

V0 = 3∠ - 0,71°

Para R1 = 100 Ω:

6∠0°
∠ - 2arctg(1000.2.π.100.100 x 10 )
-9
V0 =
2

V0 = 3∠ - 7,19°
Para R1 = 1K Ω:
8

6∠0°
∠ - 2arctg(1000.2.π.1000.100 x 10 )
-9
V0 =
2

V0 = 3∠ - 64,28°
Para R1 = 10K Ω:

6∠0°
∠ - 2arctg(1000.2.π.10000.100 x 10 )
-9
V0 =
2

V0 = 3∠ - 161,91°

Para R1 = 100K Ω:

6∠0°
∠ - 2arctg(1000.2.π.100000.100 x 10 )
-9
V0 =
2

V0 = 3∠ - 178,17°
9

4. RESULTADOS SIMULAÇÃO:

4.1 Experimento em bancada

No experimento feito na bancada usou-se o circuito da Figura 1 como base para


montagem do circuito apresentado na Figura 2, usando o gerador de sinais com uma
tensão de 6 Volts, duas resistências de 1K Ω, um capacitor de 100n F, frequência de
1K Hz e a resistência R1, onde esta será variada de acordo com os valores pedidos.
Figura 2: Montagem do circuito resistivo.

Fonte: LEE, UERJ.

Notou-se que a tensão em R2 está em fase com a tensão da fonte, podendo assim o
canal 1 do osciloscopio ser ligado entre os terminais de R2 e o canal 2 nos terminais
do capacitor. A função ‘math function’ no osciloscopio da a diferença entre a onda
no canal 1 e 2, permitindo visualizar a amplitude e a defasagem entre as ondas. As
figuras 3 a 11 apresentam esses valores no painel do osciloscopio.
10

Figura 3 - Amplitude de V0 para R=10Ω

Fonte: Os autores.
11

Figura 4 e 5 - Amplitude e defasagem de V0 para R=100Ω

Fonte: Os autores.
12
13

Figura 6 e 7 - Amplitude e defasagem de V0 para R=1kΩ


14

Fonte: Os autores.
15

Figura 8 e 9 - Amplitude e defasagem de V0 para R=10kΩ

Fonte: Os autores.
16

Figura 10 e 11 - Amplitude e defasagem de V0 para R=100kΩ

Fonte: Os autores.
17

4.2 Simulador Psim

No software Psim, foi simulado o circuito da figura 1 que consiste em 2 resistores


em serie com mesmo valor de 1k omhs em paralelo com um resistor variável e um
capacitor de 100nF, a resistencia R será variada conforme os valores de R1 pedidos
contidos na tabela X, com isso vamos comparar a amplitude e a defasagem da
tensão V0 medida com a tensão V da fonte.

Figura 12: Psim simulado.

Fonte: Os autores.

Figura 13 - R = 10 Ω
18

Fonte: Os autores.

Pode ser observado que com R3 = 10Ω V0 e V tem modulo e fase igual,
ficando um sobreposto ao outro na figura acima.

Figura 14 – R3 = 100Ω

Fonte: Os autores.
19

É visto que V0 e V tem novamente mesmo modulo, porem com fases um


pouco defasada tornando as duas senoides próximas, mas não sobrepostas.

Figura 15 – R3= 1000Ω

Fonte: Os autores

V e V0 tem modulo igual a 3V com uma defasagem maior, sendo possível verificar a
olho nu a distância entre as duas curvas de senoide.

Figura 16 – R3= 10 kΩ
20

Fonte: Os autores

V e V0 tem seus módulos imutáveis e com valor e 3V, suas fases apresentam
distância de próximas a 180 graus de uma da outra.

Figura 17 – R3= 10 kΩ

Fonte: Os autores
21

V e V0 com módulos iguais e fases 180 graus.


22

5. RESULTADOS PROGRAMAÇÃO:

Os resultados da parte de programação encontram-se impresso e entregue a


professora da disciplina.
23

6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Para melhor visualização e comparação entre os resultados obtidos através


dos cálculos analíticos e dos colhidos na bancada do laboratório, observe a tabela 1,
onde apresentará, para cada valor de R1, a tensão V0(t) indicada na figura 1, e o
ângulo de defasagem entre V0(t) e V(t).
Para os 3 primeiros valores o erro é elevado, maior que 15%, porém isso se
deve a algum comportamento não observado nessa pratica, os valores medidos
acima de 1k Ω apresentaram erro menor que 3% estando numa faixa aceitável
Os valores de defasagem na bancada são encontrados por de medição
indireta, através da medição do tempo entra duas decidas da função. Para R1 = 10Ω
não foi possível enxergar defasagem no osciloscópio, sendo adotado a defasagem
igual a 0.

Tabela 1. Tensão V0(t) em modulo e fase.

Analítico Bancada
Valore de R1 V0M Ângulo Φ V0M (amplitude Ângulo Φ

(amplitude (defasagem da tensão de (defasagem


da tensão de entre V0(t) e saída) entre V0(t) e
saída) V(t) V(t)
10 Ω 3 -0,7 2,52 0
100 Ω 3 -7,19° 2,52 -11,52°
1K Ω 3 -64,28° 2,52 -66,24°

10K Ω 3 -161,91° 2,92 -158,4°

100K Ω 3 -178,17° 2,92 -175,68°

Fonte: Os autores.

Com base na tabela 1 será apresentado um diagrama de lugar geométrico de V0(t)


para os resultados experimentais e analíticos, comprovando que os pontos
percorridos por V0(t) serão uma semicircunferência, com raio V0(t) variando de –
180° ≤ Ø ≤ 0°.
24

Figura 18 - Diagrama fasorial (Valores analíticos)

Fonte: Os Autores.

Figura 19 - Diagrama fasorial (Resultados experimentais)


25

Fonte: Os Autores.
Devido a algumas perdas o diagrama fasorial com os valores de bancada, não se
comportou perfeitamente como uma semicircunferência. Como já mencionado, os 3
primeiros valores de Vo(t) estão bem abaixo do esperado, mudando o raio do
diagrama. Já os dados analíticos se comportaram perfeitamente como uma
semicircunferência
26

7. CONCLUSÃO

Portanto, o circuito defasador abordado na experiência simulada encontrou


resultados similares aos valores esperados em teoria, uma vez que a amplitude da
tensão V0 se manteve constante em todo o experimento, indicando metade do valor
da tensão de entrada, e que os ângulos de defasagem descreveram uma
similaridade ao diagrama fasorial esperado no roteiro, indicando que para valores de
R1 tendendo a zero, o ângulo de defasagem tende a zero e, de similar modo, para
valores de R1 tendendo a infinito, o ângulo de defasagem tende a menos 180°. Já o
circuito RLC comportou-se como demonstra a teoria. Devido ao tamanho das
reatâncias capacitivas e indutivas, a maioria da tensão concentra-se nos braços que
contém o indutor e o capacitor. A corrente, por sua vez, depende do predomínio do
circuito. No predomínio capacitivo a maior parte da corrente se encontra no braço
que contém o capacitor, o oposto ocorre no predomínio indutivo, como é de se
esperar. Notou-se que o circuito às vezes tem uma corrente maior que a fornecida
pela fonte V, esse fato deve-se à presença dos dois elementos de armazenamento
no circuito.
27

REFERÊNCIAS

[1] PSIM: Unbeatable Power Electronics Software - Powersim, Inc.


[2] SILVA, Leny Medeiros, Roteiro de laboratório, Experiência 1: Circuitos em regime
permanente senoidal, 2022. Disponibilizado pela professora da disciplina (Leny
Medeiros), através do Classroom.
[4] Python Software Foundation. Referência da linguagem Python, versão 3.8.
Disponível em http://www.python.org
[5] Jupyter Notebook Disponivel em https://jupyter.org/

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