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Apostila Completa

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Olá!

Eu me chamo Wallenstein Junior.

Vamos juntos nesse curso falar sobre


conhecimentos essenciais em finanças para
empreendedores (as) quem tem pressa de agir!

Desejo a você bons estudos!


Seu mentor durante a jornada:
Wallenstein Junior

Formado em Administração, Hoje é sócio da XFIN, empresa


Especialista em Finanças especializada em atender micro,
Empresariais, atuou por dez anos pequenas e médias empresas nas
em grandes empresas nacionais e áreas de Gestão Financeira e
multinacionais. Estratégia.

Ministrou durante três anos cursos É apaixonado por educação,


de Excel (desde o básico até acreditando que através dela
programação VBA) na Universidade podemos transformar o Brasil em
Municipal de São Caetano do Sul. um país melhor para as futuras
gerações.
Sobre a Ajudamos você a entender os números
financeiros da sua empresa para que seu
XFIN negócio melhore os resultados!

Somos bons com números:

+4.000 EMPRESA EM 26 ESTADOS +2.1 MILHÕES 88% SATISFEITOS


São nossos clientes em Estamos presentes em todo De pessoas por mês são Esse é o índice de clientes
Sistemas ou Cursos Brasil, Portugal e EUA. impactadas com nossos satisfeitos com nossos produtos.
conteúdos.
Apresentação do Curso
Público Alvo:
Empresários e empresárias que precisam aprender mais
sobre Finanças Empresariais para realizar uma Gestão mais
assertiva, maximizando tomadas de decisões corretas e
aumento da lucratividade do negócio.

Programa:
Esse é um curso de FINANÇAS.
Não abordaremos tópicos como Vendas, Marketing,
Estratégia, Gestão de Pessoas e Jurídico (licenças, alvarás,
regulações e etc).
O Método: OCAP
ORGANIZAR (O)
Transparência Financeira
Plano de Contas

CONTROLAR (C)
Contas a Pagar
Contas a Receber
Conciliação Bancária

ANALISAR (A)
Demonstrativos Financeiros
Indicadores (KPIs)

PLANEJAR (P)
Planejamento Financeiro Futuro
Como aproveitar ao máximo
esse curso:
Como funciona o nosso suporte

Pela área de comentários localizada abaixo de cada aula.

Ou você também pode enviar sua dúvida para nosso e-mail:


contato@xfin.com.br

Todas as dúvidas serão respondidas em até 24 horas.


PARABÉNS!
Você concluiu essa aula.
O que estudaremos nessa aula:

01 PORQUE SURGIU ESSE CURSO

02 SITUAÇÃO DAS PEQUENAS EMPRESAS


Por que surgiu esse curso?
Diariamente, recebemos perguntas ou dúvidas do tipo:
Situação das Pequenas Empresas
Estima-se que 79% das micro, pequenas e médias empresas que
quebram no Brasil, não controlam suas finanças.

Fonte: DATASEBRAE, 2017

60,20%
Empresas Fechadas Empresas Abertas

Entre 2012 e 2017, 60,20% das empresas


abertas, faliram antes de completarem 5 anos.
Situação das Pequenas Empresas
Importância da Gestão Financeira
nas Pequenas Empresas
A maioria dos pequenos empresários (as) não faz gestão
financeira com técnica e análise, mas muito baseado em
achismo ou apenas pelo extrato bancário.

Isso se deve ou a falta de formação em áreas financeiras


ou herança de gerações anteriores.

Esse modus operandi pode funcionar até determinado


momento, mas quando a empresa cresce, os
empreendedores precisarão de conhecimentos essenciais
em gestão financeira.
Importância da Gestão Financeira
nas Pequenas Empresas
Todo empreendedor tem medo de uma palavra:

FALÊNCIA!
Pontos cruciais para fazer
Gestão Financeira

Disciplina + Consistência
= Novos Hábitos
Etapas da Gestão Financeira
PARABÉNS!
Você concluiu essa aula.
O que estudaremos nessa aula:

01 UMA BREVE HISTÓRIA DE MARIA

02 ERROS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA


Imagine que...
Você é um investidor e recebe uma proposta
para comprar ou ser sócio de determinada
empresa.

Quais perguntas você faria?


Provavelmente você gostaria de
saber:
Agora imagine que...
Você é um investidor e pode comprar a
sua atual empresa, você compraria?

Já parou para pensar que você investe


todos os dias no seu negócio?

Investe tempo, dinheiro, saúde...


Deixa eu te contar
uma breve história...
Maria trabalhava há 10 anos
na área administrativa de
uma grande empresa...
No entanto, a empresa onde
ela trabalhava precisou fazer
cortes de funcionários...
Maria então acabou sendo
demitida e recebeu uma
boa indenização (FGTS,
férias)...
Como Maria era uma boleira
de mão cheia aos finais de
semana, resolveu abrir uma
casa de bolos...
Ela tinha esse grande sonho
desde muito jovem, mas nunca
abriu sua casa de bolos, pois
não tinha dinheiro...
Mas, agora com sua indenização
ela queria ter mais liberdade e
parar de trabalhar para os outros
e realizar seu grande sonho...
Maria acreditava que tinha o
conhecimento necessário para abrir
seu negócio, afinal sabia fazer bolos
e tinha trabalhado na área
administrativa de uma grande
empresa por 10 anos...
Então ela escolheu um ponto
comercial movimentado, investiu em
forno industrial, geladeira, fez toda
parte de arquitetura da loja e
comprou ingredientes para seu
estoque inicial...
Nascia assim a
Boleria da Maria!
Como seu negócio estava no
começo, resolveu contratar uma
ajudante para auxiliar com os
pedidos e balcão, enquanto ela
produziria os bolos...
Além de cuidar sozinha da produção
de bolos, Maria também cuidava:

• Contas a Pagar
• Compra de ingredientes
• Negociação com fornecedores
• Postagens nas redes sociais da empresa
• Ajudava sua atendente em picos dentro da loja
Para desafogar um pouco sua
rotina e economizar com a folha
de pagamento, Maria chamou
seus filhos para trabalharem
com ela...
As contas pessoais da Maria
e as da boleria eram
administradas em conjunto,
na mesma conta bancária...
Maria trabalhava duro, dia e
noite e não via a cor do
dinheiro...
(Qualquer semelhança
com sua rotina não é mera
coincidência)
As vendas começaram a crescer,
empolgada com o novo volume de
pedidos, comprou uma grande
quantidade de ingredientes para
atender essa demanda...
Mas, após alguns meses, abriram
mais duas casas de bolo próximas a
ela e sua demanda acabou
diminuindo, ficando com grande
parte do estoque parado...
Agora, Maria estava endividada,
pois o dinheiro que entrava não
cobria os gastos com
fornecedores, nem as contas de
casa...
Para tentar colocar as contas em
dia, Maria foi até o banco e pegou
um empréstimo pessoal, para
colocar as contas pessoais e da
empresa em dia...
Maria não conseguiu se
reorganizar financeiramente e
sem crédito no mercado,
infelizmente decretou falência...
Na sua opinião, qual o maior
erro da Maria?
Muitos erros foram graves, mas com certeza
MISTURAR AS CONTAS PESSOAIS COM AS DA
EMPRESA, impossibilitou a Maria de analisar a
real situação do seu negócio.

Isso acabou complicando também a vida


financeira pessoal.
Responsabilidade Financeira
“Patrimônio da empresa não se confunde com aqueles dos seus
sócios ou proprietários.”

Isso significa que o que é da empresa é da empresa e o que é do


dono é do dono. (Princípio Contábil da Entidade)

1º Passo Fundamental:
Separação entre o dinheiro da empresa e dos sócios.
Problemas em não separar PF da PJ
• Diminuição do capital de giro podendo levar o negócio a falência.

• Empresário acha que o negócio não dá dinheiro, mas ao


analisarmos percebemos que o problema é a mistura PFxPJ.

• Falta de transparência nas contas da empresa.

• Impossível fazer Planejamento e Controle Financeiro.

• Dificuldade em futuras operações de Fusão ou Aquisição.

• Problemas com a Receita Federal e Auditorias Independentes.


Definição de Pró-Labore
2º Passo Fundamental:
Pró-Labore significa “pelo trabalho”, ou seja é o salário recebido
pelo sócio que trabalha no negócio – não devemos confundir com
o lucro.

Para definir o Pró-Labore dos sócios que trabalham no negócio,


devemos considerar algumas premissas como:

• Capacidade financeira da empresa;


• Competência e atribuições dos sócios;
• Não confundir com os dividendos.
Definição de Pró-Labore
Definição de Pró-Labore
Se um funcionário seu chegasse amanhã para você e falasse:

“Chefe, meu carro quebrou, consegue me dar um aumento?”

O que você diria?

Muito provavelmente você responderia:

“Não é assim que as coisas funcionam!”


Como implantar a Responsabilidade
Financeira
Agora preencha na sua Planilha de Acompanhamento as seguintes tarefas:
PARABÉNS!
Você concluiu essa aula.
O que estudaremos nessa aula:
Afinal, porque preciso de Gestão
Financeira?

Antes de responder essa pergunta,


precisamos entender qual o principal
objetivo de uma empresa...

Se você pensou em LUCRO, acertou!


E o que é Lucro?

Lucro = Receitas – Gastos

Dessa forma, vamos entender melhor o


que são Receitas e os Tipos de Gastos.
Tipos de Receitas
Receitas Operacionais: Origem na venda de produto/serviços
relacionados com a atividade principal do negócio, popularmente
conhecido como FATURAMENTO BRUTO ou RECEITA BRUTA.

Receitas Não Operacionais: Não possuem origem com a atividade


principal do negócio. Exemplo: Venda de máquinas, imóveis, carros

Exemplo da classificação de Receitas de um Pet Shop

Receita Operacional: Produtos como ração, higiene de animais, serviços


como banho e tosa.

Receita Não Operacional: Venda de um balcão que não possui mais


utilidade.
Tipos de Receitas
Exemplo da classificação de Receitas de uma Loja de Roupas

Receita Operacional: Venda de camisetas, shorts, calças

Receita Não Operacional: Venda de manequins que não possuem mais


serventia para a loja.

Exemplo da classificação de Receitas de uma Indústria de Vidros

Receita Operacional: Venda de vidros e a instalação

Receita Não Operacional: Venda de ferramentas que não são usadas.


Tipos de Receitas
Exemplo da classificação de Receitas de uma Construtora

Receita Operacional: Venda de imóveis.

Receita Não Operacional: Venda de um veículo que está parado.

Exemplo da classificação de Receitas de um Mercado

Receita Operacional: Venda de mercadorias da loja.

Receita Não Operacional: Venda de gondolas que estão sem uso.


Tipos de Receitas
Receitas Operacionais: Origem na venda de produto/serviços
relacionados com a atividade principal do negócio, popularmente
conhecido como FATURAMENTO.

Receitas Não Operacionais: Não possuem origem com a atividade


principal do negócio. Exemplo: Venda de máquinas, imóveis, carros

Exemplo da classificação de Receitas de um Pet Shop

Receita Operacional: Produtos como ração, higiene de animais, serviços


como banho e tosa.

Receita Não Operacional: Venda de um balcão que não possui mais


utilidade.
PARABÉNS!
Você concluiu essa aula.
Tipos de Gastos
Os GASTOS de uma empresa podem ser classificados como CUSTOS
VARIÁVEIS, FIXOS OU INVESTIMENTOS.

Custos Variáveis: Estão diretamente ligados com a produção ou as


vendas de um negócio. Quanto mais vender ou produzir maiores serão
esses gastos, porém quanto menos vender ou produzir menores serão
esses gastos.

Exemplos comuns de Custos Variáveis:

• Matéria-prima • Comissões sobre Vendas


• Insumos • Taxas de Maquininha do Cartão/Aplicativos
• Frete • Impostos sobre Vendas (ISS, ICMS, PIS, COFINS)
• Embalagens • Mão de obra variável (freelancers, diaristas, horistas
Tipos de Gastos
Custos Fixos: Não estão diretamente ligados com a produção ou as
vendas de um negócio. Independente do volume de produção e das
vendas, esses valores deverão ser pagos pela empresa.

Exemplos comuns de Custos Fixos:

• Aluguel
Exemplo Prático:
• Água
• Energia Elétrica
Mesmo se a sua empresa sair de
• Telefone
férias coletivas no final do ano e não
• Internet
produzir ou vender, terá que pagar
• Folha de Pagamento
todos os itens citados ao lado.
• Contabilidade
• Tarifas Bancárias
Exemplos de Custos Variáveis
Exemplo da classificação de Custos Variáveis de uma Boleria

Matéria-prima/Insumos: Ingredientes para fabricação de bolos (ovos,


farinha de trigo, açúcar, fermento, etc).

Embalagens: Potes, sacos, embalagens necessárias para armazenar os


bolos.

Taxas de Maquininha: A cada venda feita via cartão (débito/crédito) a


empresa terá uma taxa que será descontada pela administradora.

Taxas do Ifood: Taxa de 20% cobrada pelo app em cada venda feita no
delivery.
Exemplos de Custos Variáveis
Exemplo da classificação de Custos Variáveis de uma Fábrica de Sofás

Matéria-prima/Insumos: Madeiras para estrutura, parafusos, cola,


estofados.

Embalagens: Plástico bolha para conservação do produto.

Frete: A cada venda feita, uma empresa terceirizada realizará o frete até
o cliente.

Mão de obra variável: Freelancers montadores de móveis para clientes


que contratam esse serviço.

Impostos sobre as Vendas: 11,20% referente Simples Nacional


Exemplos de Custos Fixos
Exemplo da classificação de Custos Fixos da Boleria

• Aluguel: Locação do ponto comercial, valor de R$ 1.500,00


• Telefone + Internet: Plano de 150 Mega por R$ 149,99
• Folha de Pagamento: No valor de R$ 6.000,00

Exemplo da classificação de Custos Fixos da Fábrica de Sofás

• Aluguel: Locação do ponto comercial + fábrica, valor de R$ 4.000,00


• Telefone + Internet: Plano de 150 Mega por R$ 149,99
• Folha de Pagamento: No valor de R$ 10.000,00
• Contabilidade: Valor mensal de R$ 550 (meio salário mínimo)
Exercício Prático
Considerando que estamos analisando uma Hamburgueria, vamos
classificar os itens abaixo entre Receitas Operacionais, Receitas Não
Operacionais, Custos Fixos e Variáveis:

• Salário do Chapeiro (CLT) Custo Fixo


• Taxa de Motoboy Freelancer (delivery) Custo Variável
• Energia Elétrica Custo Fixo
• Água Custo Fixo
• Aluguel do espaço do estabelecimento Custo Fixo
• Venda de hamburgueres Receita Operacional
• Venda de fogão obsoleto Receita Não Operacional
• Carne para fabricação de Hamburguer artesanal Custo Variável
O que são Investimentos
Investimentos são todos os gastos feito pela empresa que visam obtenção
de ganhos futuros, não tendo relação com o volume de produção e vendas
(custo variável), tampouco sendo um custo fixo..

Exemplo utilizando a Hamburgueria do exercício anterior:

Comprou um novo fogão, mais potente e moderno, dessa forma, os sócios


desse negócio esperam aumentar a produtividade na produção dos
lanches.

Exemplos comuns de Investimentos: Atenção!


Comprar um veículo no nome da empresa,
• Máquinas • Capacitação/Treinamentos mas utilizar mais para fins pessoais do que
para a empresa em si, não possui finalidade
• Veículos • Equipamentos de obtenção de ganhos futuros no negócio,
• Móveis • Softwares logo NÃO É UM INVESTIMENTO!
Exemplo de Investimentos
Situação: Uma loja de roupas comprou um software
de automação do ponto de venda.

Trata-se de um Investimento, pois com esse software


a empresa espera uma melhor produtividade e melhor
controle da sua operação, podendo aumentar a
lucratividade.
PARABÉNS!
Você concluiu essa aula.
O que estudaremos nessa aula:

01 PLANO DE CONTAS

02 BENEFÍCIOS DE TER

03 ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS


Plano de Contas
DESCRIÇÃO VALOR (R$)
ALUGUEL 2.000,00
FORNECEDOR MATÉRIA PRIMA - ABC 3.500,00
ALMOÇO COM CLIENTE 120,00
ÁGUA 150,00
ENERGIA ELÉTRICA 250,00
FOLHA DE PAGAMENTO 10.000,00
GASOLINA VISITA TÉCNICA 30,00
FORNECEDOR MATÉRIA PRIMA - XPTO 5.000,00
IMPOSTO (DAS) – MÊS DE JANEIRO 8.000,00
GASTOS TOTAIS 29.050,00
Plano de Contas
• É um conjunto de contas pré-cadastradas que representam os
eventos das operações de uma empresa.

• O objetivo é analisar a representatividade de cada conta e conseguir


fazer análises de cada conta, através de um AGRUPAMENTO!

Gastos com
Ocupação
Plano de Contas

Gastos
Comerciais

Gastos com
Pessoal
Plano de Contas
DESCRIÇÃO PLANO DE CONTA VALOR (R$)
ALUGUEL GASTOS COM OCUPAÇÃO 2.000,00
FORNECEDOR MATÉRIA PRIMA - ABC GASTOS COM MATÉRIA PRIMA 3.500,00
ALMOÇO COM CLIENTE GASTOS COMERCIAIS 120,00
ÁGUA GASTOS COM OCUPAÇÃO 150,00
ENERGIA ELÉTRICA GASTOS COM OCUPAÇÃO 250,00
FOLHA DE PAGAMENTO GASTOS COM PESSOAL 10.000,00
GASOLINA VISITA TÉCNICA GASTOS COMERCIAIS 30,00
FORNECEDOR MATÉRIA PRIMA - XPTO GASTOS COM MATÉRIA PRIMA 5.000,00
IMPOSTO (DAS) – MÊS DE JANEIRO GASTOS COM IMPOSTOS 8.000,00
GASTOS TOTAIS 29.050,00
Plano de Contas
DESCRIÇÃO VALOR (R$)

GASTOS COM OCUPAÇÃO 2.400,00

GASTOS COM MATÉRIA PRIMA 8.500,00

GASTOS COMERCIAIS 150,00

GASTOS COM PESSOAL 10.000,00

GASTOS COM IMPOSTOS 8.000,00

GASTOS TOTAIS 29.050,00


Plano de Contas
• Invista TEMPO para montar seu plano de contas;

• Estabeleça o plano de contas de acordo com a sua realidade;

• Acompanhe os números com regularidade;

• O ideal é não mudar os nomes constantemente para conseguir


comparar períodos;

• Divulgue a estrutura para os envolvidos nos lançamentos financeiros;

• Padronização é a chave do sucesso!


Hora de Praticar!

Vamos agora montar um Plano de Contas na


planilha de Controle Financeiro Empresarial!

Muito cuidado ao cadastrar contas do tipo


“Outros”, pois essa conta pode mascarar falhas
cruciais da operação e encobrir gastos
supérfluos e/ou desnecessários.
PARABÉNS!
Você concluiu essa aula.
O que estudaremos nessa aula:

01 CONCEITO DE DRE

02 QUAL A IMPORTÂNCIA DA DRE

03 ESTRUTURA DA DRE
“Não se gerencia o que não se mede, não se
mede o que não é definido, não se define o que
não se entende e não existe sucesso no que não
se gerencia.”

William Edwards Deming


(Estatístico, professor universitário, autor, palestrante e consultor estadunidense.)
Regimes: Competência e Caixa
Regimes na Prática
Uma distribuidora de bebidas vendeu R$ 3.000 no mês de junho,
que será recebido em 3 parcelas de R$ 1.000 em 30/60/90 dias.
Como deve ser registrada essa Receita?

JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO

DRE – REGIME DE COMPETÊNCA R$ 3.000 R$ 0 R$ 0 R$ 0

FLUXO DE CAIXA – REGIME DE CAIXA R$ 0 R$ 1.000 R$ 1.000 R$ 1.000


Regimes na Prática
Uma indústria de tecidos pagou a folha de pagamento no valor
de R$ 10.000,00 no dia 05 de julho, referente ao mês de junho.
Como registrar esse gasto?

JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO

DRE- REGIME DE COMPETÊNCA R$ 10.000 R$ 0 R$ 0 R$ 0

FLUXO DE CAIXA – REGIME DE CAIXA R$ 0 R$ 10.000 R$ 0 R$ 0


Regimes na Prática
Um consultório odontológico comprou resina com seus fornecedores
para prestar os serviços de junho, totalizando o valor de R$ 2.000, que
será pago em 2 parcelas de R$ 1.000, sendo uma à vista e outra para
daqui 30 dias.

COMPETÊNCIA: JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO

Gasto – Regime Contábil (DRE) R$ 2.000 R$ 0 R$ 0 R$ 0

CAIXA: JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO

Saída – Caixa (Fluxo de Caixa) R$ 1.000 R$ 1.000 R$ 0 R$ 0


Demonstração de Resultados do
Exercício (DRE)

ATENÇÃO!

A DRE é o melhor relatório


para analisar a eficiência
da empresa com os
recursos.

Também é pela DRE que


analisamos indicadores
(KPIs) como Margem de
Contribuição e realizamos
o cálculo do Ponto de
Equilíbrio.
Demonstração de Resultados do Exercício (DRE)

Receita Bruta Faturamento Total no período – Vendas totais


(-) Deduções de Vendas Impostos s/ vendas (ICMS, ISS, PIS, COFINS), taxa cartão, comissão

(=) Receita Líquida Receita Bruta – Deduções de Vendas


(-) Custos (CMV/CSP/CPV) Matéria-prima, insumos, mão de obra direta (CUSTOS VARIÁVEIS)

(=) Margem de Contribuição Receita Líquida – Custos Variáveis


(-) Custos Fixos Gastos fixos necessários para o funcionamento da empresa
. Gastos com Pessoal Salários, encargos, benefícios como VT, VR
. Gastos com Ocupação Aluguel, água, energia, internet, telefone
. Gastos com Marketing Campanhas promocionais, publicidade, anúncios
. Gastos com Serviços Terceiros Contador, webdesigner, consultorias
. Gastos Financeiros Tarifas bancárias, juros de atraso, juros de empréstimos

(=) Resultado Operacional Margem de Contribuição – Custos Fixos


(+) Receitas / Custos Não Operacionais Lucro ou prejuízo na venda de Imobilizados
(=) Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) Lucro Operacional + Resultado Não Operacional
(-) Impostos de Renda / CSLL Aplicado apenas para Lucro Presumido e Lucro Real

(=) Lucro Líquido O que de fato a empresa lucrou e vai gerar caixa
Demonstração de Resultados do Exercício (DRE)
Receita Bruta Faturamento Total no período – Vendas totais
(-) Deduções de Vendas Impostos s/ vendas (ICMS, ISS, PIS, COFINS), taxa cartão, comissão

(=) Receita Líquida Receita Bruta – Deduções de Vendas


(-) Custos (CMV/CSP/CPV) Matéria-prima, insumos, mão de obra direta (CUSTOS VARIÁVEIS)
(=) Margem de Contribuição Receita Líquida – Custos Variáveis
(-) Custos Fixos Gastos fixos necessários para o funcionamento da empresa
. Gastos com Pessoal Salários, encargos, benefícios como VT, VR
. Gastos com Ocupação Aluguel, água, energia, internet, telefone
. Gastos com Marketing Campanhas promocionais, publicidade, anúncios
. Gastos com Serviços Terceiros Contador, webdesigner, consultorias
(=) Resultado Operacional ou EBITDA Indicador de potencial geração de caixa
(-) Depreciação Desgaste de veículos, equipamentos, máquinas
(+) Resultado Financeiro Receitas Financeiras – Gastos Financeiros
(+) Resultado Não Operacional Receitas Não Operacionais – Gastos Não Operacionais
(=) Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) Resultado Operacional – Depreciação + Resultado Financeiro + Resultado Não Operacional

(-) Impostos de Renda / CSLL Aplicado apenas para Lucro Presumido e Lucro Real

(=) Lucro Líquido Resultado Final da empresa


Qual a importância da DRE?
Certo dia em que prestava uma consultoria financeira para uma
empresa metalúrgica, ouvi de um dos sócios:

“Minha empresa fatura 1 milhão por ano e não sei se dá lucro ou


prejuízo. Só sei que meu pró labore é de apenas R$ 2.000.”
*Caso real, não informamos o nome da empresa e do sócio por questões éticas.

Ao reunir os dados de vendas, custos variáveis, impostos sobre


vendas, custos fixos, cheguei no seguinte resultado:
Qual a importância da DRE?
EXERCÍCIO DE 2020
R$ AV%
Receita Bruta 1.000.000 100,0%
(-) Deduções de Vendas (100.000) -10,0%

(=) Receita Líquida 900.000 90,0%


(-) Custo dos Produtos/Serviços Vendidos (450.000) -45,0%

(=) Margem de Contribuição 450.000 45,0%


(-) Custos Fixos (600.000) -60,0%
Pessoal (400.000) -40,0%
Ocupação (100.000) -10,0%
Marketing (60.000) -6,0%
Serviços (40.000) -4,0%

(=) Resultado Operacional (150.000) -15,0%


Qual a importância da DRE?
EXERCÍCIO DE 2020
R$ AV%
Receita Bruta 1.000.000 100,0%
(-) Deduções de Vendas (100.000) -10,0%

(=) Receita Líquida 900.000 90,0%


(-) Custo dos Produtos/Serviços Vendidos (450.000) -45,0%
CONTAS PESSOAIS PAGAS PELA EMPRESA
(-) Cartão de Crédito Pessoal (80.000)
(=) Margem de Contribuição 450.000 45,0%
(-) Parcela do Carro Pessoal (40.000)
(-) Custos Fixos (600.000) -60,0% (-) Convênio médico dos pais (10.000)
Pessoal (400.000) -40,0% (-) Mensalidades escola filhos (30.000)
Ocupação (100.000) -10,0% (-) Parcela da Casa (40.000)
Marketing (60.000) -6,0% TOTAL DE CONTAS PESSOAIS (200.000)

Serviços (40.000) -4,0%

(=) Resultado Operacional (150.000) -15,0%


Qual a importância da DRE?
EXERCÍCIO DE 2020
R$ AV%
Receita Bruta 1.000.000 100,0%
(-) Deduções de Vendas (100.000) -10,0%

(=) Receita Líquida 900.000 90,0%


(-) Custo dos Produtos/Serviços Vendidos (450.000) -45,0%

(=) Margem de Contribuição 450.000 45,0%


(-) Custos Fixos (400.000) -40,0%
Pessoal (200.000) -20,0%
Ocupação (100.000) -10,0%
Marketing (60.000) -6,0%
Serviços (40.000) -4,0%
Resultado positivo em R$ 50.000,
(=) Resultado Operacional 50.000 5,0% ou seja, lucratividade de 5,0%
DRE após os ajustes:
Ponto de Equilíbrio
Ponto de equilíbrio é o valor que a empresa precisa vender para
cobrir todos os gastos (custos variáveis e fixos). Ou seja, a
empresa fica no zero a zero (sem lucro ou prejuízo).

Suponhamos que uma empresa possui 45% de margem de


contribuição e seus custos fixos totalizem R$ 18.000,00.

FÓRMULA:
Custos Fixos R$ 18.000,00
% Margem Contribuição
=
45%
= R$ 40.000,00

A empresa precisará vender R$ 40.000,00 com uma margem de 45%


para atingir o Ponto de Equilíbrio.
Prova Real do Cálculo do
Ponto de Equilíbrio
EXERCÍCIO DE 2020 R$ AV%
Receita Bruta 40.000 100,0%
(-) Deduções de Vendas (6.000) -15,0%

(=) Receita Líquida 34.000 85,0%


(-) Custo dos Produtos/Serviços Vendidos (16.000) -40,0%

(=) Margem de Contribuição 18.000 45,0%


(-) Custos Fixos (18.000) -45,0%
Pessoal (10.000) -25,0%
Ocupação (5.000) -12,5%
Marketing (2.000) -5,0%
Serviços (1.000) -2,5%

(=) Resultado Operacional 0 0,0%


Hora de Praticar!
Vamos analisar alguns lançamentos
na planilha de Controle Financeiro
Empresarial!
PARABÉNS!
Você concluiu essa aula.
Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial possui basicamente dois lados:

ATIVO PASSIVO
(BENS E DIREITOS) (OBRIGAÇÕES)

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE


Caixa e Equivalentes Fornecedores a pagar
Obrigações
Contas a Receber Salários e encargos
Estoques Empréstimos (< 12 meses) com terceiros
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE ATENÇÃO:
Empréstimos (> 12 meses)
Imobilizado
Investimentos Partidas dobradas e o equilíbrio
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Obrigações Ativo – Passivo = Patrimônio Líquido
Resultados Acumulados
Resultado do Período com sócios
Dividendos Pagos no ano Contas circulantes são aquelas que
se realizarão no prazo de 12 meses
Balanço Patrimonial
O Balanço é como se fosse uma foto de determinado período
(geralmente anual), mas também existem os mensais, trimestrais e
semestrais.
Ativo – Passivo = Patrimônio Líquido
ATIVO PASSIVO
(BENS E DIREITOS) (OBRIGAÇÕES) 2.130 – 1.650 = 480
ATIVO CIRCULANTE 1.450 PASSIVO CIRCULANTE 1.150
Caixa e Equivalentes 800 Fornecedores a pagar 600
Contas a Receber 450 Salários e encargos 350
Estoques 200 Empréstimos (< 12 meses) 200
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 500
ATIVO NÃO CIRCULANTE 180
Empréstimos (> 12 meses) 500
Imobilizado 500
Investimentos 180
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 480
Capital Social 300
Resultados Acumulados 200
Resultado do Período 30
Dividendos Pagos no ano (50)

TOTAL DO ATIVO = R$ 2.130,00 TOTAL DO PASSIVO = R$ 2.130,00


O que estudaremos nessa aula:

01 CONCEITO DE FLUXO DE CAIXA

02 QUAL A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA

03 ESTRUTURA DO FLUXO DE CAIXA


O CAIXA
É REI!
Não adianta só ter lucro é preciso gerar caixa.
O que é Fluxo de Caixa?
Um relatório que resume os movimentos
de ENTRADAS e SAÍDAS de dinheiro e
informa os saldos disponíveis na
empresa durante um período específico.

Caixa é diferente de Lucro!


O que é Fluxo de Caixa?
ENTRADAS SAÍDAS

VENDAS GASTOS FIXO/VARIÁVEIS

À PRAZO À VISTA À PRAZO À VISTA

CONTAS A CONTAS A
RECEBER PAGAR

CAIXA
Perguntas que o Fluxo de Caixa
ajuda a responder:
1 A empresa precisa de dinheiro emprestado?

2 Vai faltar ou sobrar dinheiro no futuro?

3 Posso dar mais prazo aos meus clientes?

4 Quanto de dinheiro meu negócio tem disponível?

5 Preciso negociar prazos de pagamento com fornecedores?


Estrutura do Fluxo de Caixa
(A) SALDO INICIAL 1.000,00 987,50 (577,50)

(B) ENTRADAS 32.500,00 29.000,00 35.900,00


Receita com Produtos 30.000,00 28.000,00 35.000,00
Receita com Serviços 2.000,00 1.000,00 900,00
Receitas Financeiras 500,00 0,00 0,00 Não esqueça de lançar as provisões:
Outras Receitas Operacionais 0,00 0,00 0,00

(C) SAÍDAS 32.512,50 30.565,00 32.516,50


Impostos sobre Vendas 3.250,00 2.900,00 3.500,00
Devoluções de Clientes 150,00 150,00 0,00
Taxa de Máquina de Cartão 487,50 435,00 493,50
Taxa de Aplicativos 650,00 580,00 658,00
Matéria-prima 8.125,00 7.250,00 8.225,00
Insumos 3.250,00 2.900,00 3.290,00
Gastos com Pessoal 9.750,00 9.750,00 9.750,00
Gastos com Ocupação 3.500,00 3.500,00 3.500,00
Gastos com Serviços Terceiros 2.000,00 2.000,00 2.000,00
Gastos com Marketing 1.000,00 1.000,00 1.000,00
Gastos Financeiros 250,00 100,00 100,00
Gastos Não Operacionais 100,00 0,00 0,00

(D) SALDO OPERACIONAL: B-C (12,50) (1.565,00) 3.383,50

(E) SALDO FINAL: A+D 987,50 (577,50) 2.806,00


Ações Redutoras e Geradoras de Caixa

AÇÕES REDUTORAS DE CAIXA AÇÕES GERADORAS DE CAIXA

Compras à vista Vendas à vista


Distribuição de Lucros Aporte de sócios/investidores
Inadimplência Cobrança eficiente
Vender com prejuízo Vender com margem
Compra de imobilizado Venda de imobilizado
Queda nas vendas Empréstimos bancários
Juros altos Aumento no prazo de compra
Diminuição no prazo de pagamento Diminuição no prazo de receimento
Giro de estoques baixo Giro de estoque alto
Dicas para estruturar o
Fluxo de Caixa
Hora de Praticar!

Vamos agora para a planilha de


Controle Financeiro Empresarial e
ver como funciona o Fluxo de Caixa.
PARABÉNS!
Você concluiu essa aula.
O que estudaremos nessa aula:

01 CICLO OPERACIONAL

02 CICLO FINANCEIRO

03 CAIXA MÍNIMO
Ciclo Operacional

Compra de
estoque Venda do Recebimento
Estoque das Vendas

Prazo Médio de Prazo Médio de


Estocagem Recebimento

Prazo Médio de
Pagamento
Pagamento
do estoque

Ciclo Financeiro
Muitos negócios lucrativos acabam quebrando não por serem ruins,
mas sim mal administrados financeiramente.
Ciclo Operacional = 60 dias
Prazo Médio de Estocagem (40 dias) + Prazo Médio de Recebimentos (20 dias)

Compra de
estoque Venda do Recebimento
Estoque das Vendas

Prazo Médio de Prazo Médio de


Estocagem Recebimento
DIA 0 DIA 30 DIA 40 DIA 60
Prazo Médio de
Caixa Mínimo
Pagamento
Pagamento
do estoque

Ciclo Financeiro = 30 dias


Ciclo Operacional (60 dias) – Prazo Médio de Pagamentos (30 dias)
Cálculo do Caixa Mínimo?
Ciclo Financeiro:
Ciclo Operacional = 60 dias
(-) Prazo Médio de Pagamentos = 30 dias
Ciclo Financeiro = 30 dias

Giro do Caixa: Giro do Caixa:


365 / Ciclo Financeiro 365 / 30 = 12,17 vezes de renovação de caixa

Caixa Mínimo: Caixa Mínimo:


Gastos Totais / Giro de Caixa R$ 200.000 / 12,17 = R$ 16.433,85
Exemplo
As LOJAS PAULISTA calculou os seus prazos médios e chegou aos
seguintes números:

• Prazo Médio de Recebimentos = 70

• Prazo Médio de Estocagem = 15

• Prazo Médio de Pagamentos = 30

• Sabe-se que durante o ano de 2021 a empresa desembolsou o


equivalente a R$ 500.000,00 para arcar com os gastos totais.
Ciclo Operacional = 70 dias
Prazo Médio de Estocagem (15 dias) + Prazo Médio de Recebimentos (55 dias)

Compra de
estoque Venda do Recebimento
Estoque das Vendas

Prazo Médio de Prazo Médio de


Estocagem Recebimento
DIA 0 DIA 15 DIA 30 DIA 70
Prazo Médio de Caixa Mínimo
Pagamento
Pagamento
do estoque

Ciclo Financeiro = 40 dias


Ciclo Operacional (70 dias) – Prazo Médio de Pagamentos (30 dias)
Cálculo do Caixa Mínimo
Ciclo Financeiro:
Ciclo Operacional = 70 dias
(-) Prazo Médio de Pagamentos = 30 dias
Ciclo Financeiro = 40 dias

Giro do Caixa: Giro do Caixa:


365 / Ciclo Financeiro 365 / 40 = 9,12 vezes de renovação de caixa

Caixa Mínimo: Caixa Mínimo:


Gastos Totais / Giro de Caixa R$ 500.000 / 9,12 = R$ 54.794,52
PARABÉNS!
Você concluiu essa aula.
O que estudaremos nessa aula:

01 PRECIFICAÇÃO

02 MARKUP E MARGEM
Precificar é um arte!
A precificação é o processo que envolve várias ciências e
habilidades.

É impossível precificar sem levar em contas áreas como


marketing, finanças, processos e pessoas.
Markup
Markup é um índice que é aplicado sobre os custos da
mercadoria/serviço ou produto vendido para formar o
preço de venda.

Fórmula:

MARKUP: [ 100 – ( %CF + %CV + %LUCRO ) ] / 100

PREÇO DE VENDA: CMV,CSP ou CPV / MARKUP


Variáveis
1) Estimativa de Faturamento
2) Média de Custos Fixos
3) Custo do Produto/Serviço
4) Lucro Desejado

Custos
Variáveis + Custos
Fixos + Lucro
Desejado

=
Preço de Venda
Distribuição de Lucros

33,3% Reinvestidos no próprio negócio

33,3% Destinado para reservas

33,4% Destinado para distribuição aos sócios (dividendos)


MÓDULO BÔNUS
Redução de Gastos
Redução de Gastos
Não ignore gastos pequenos nessa missão,
eles podem significar muito durante um ano.

Exemplo:

Gastos no valor de R$ 4,00 por dia durante 21 dias no mês, usado


para comprar bolacha (ou biscoito, rsrs) representam R$ 84,00 no
mês e R$ 1.008 no ano.

Esse valor, você poderia retirar a mais de dividendos ou reinvestir


na sua empresa, mas acabou sendo gasto em bolachas/biscoitos.
Redução de Gastos
Custos Variáveis
1) Negocie a taxa da operadora de cartão

As maquininhas atualmente estão em grande “guerra” pelo


mercado. Considere trocar de operadora ou renegocie com a
sua atual.

Observação: Analise também a taxa de antecipação de


recebíveis.
Redução de Gastos
Custos Variáveis
2) Faça um Planejamento Tributário

Não são poucas empresas que acabam deixando muito dinheiro na mesa
por pagar mais impostos do que deveriam.

Contrate uma consultoria/contador especializado em tributos e analise


de o regime atual é realmente o melhor para a sua empresa.

Além disso, nesse estudo poderão ser analisados benefícios fiscais e


créditos de ICMS por exemplo.

Encare essa consultoria como um INVESTIMENTO!


Redução de Gastos
Custos Variáveis
3) Gerencie seu Estoque

Comprar muita matéria-prima, insumos ou mercadorias e


deixar estocada é dinheiro parado!

Faça inventários periódicos (mensal, trimestral, semestral)


e análise tanto o ponto de pedido do seu negócio como
também faça uma Curva ABC do estoque.

JUST IN TIME!
Redução de Gastos
Custos Fixos
1) Negocie o Plano de Telefone e Internet

Assim como as operadoras de maquininhas, as operadoras


de telefonia estão em grande “guerra” pelo mercado.
Considere trocar de operadora ou renegocie com a sua
atual, informando que o concorrente possui uma condição
melhor.

Nesse item é muito possível uma redução de até 20%.


Redução de Gastos
Custos Fixos
2) Avalie os Gastos com Combustíveis

Muitas reuniões podem ser feitas remotamente, a


pandemia nos provou isso.

Além de não precisar deslocar-se e economizar tempo,


você ainda fará economia com a gasolina.
Redução de Gastos
Custos Fixos
3) Avalie a possibilidade do Home Office

Outra grande revolução que a pandemia do Covid-19


trouxe para nós, foi a questão de trabalharmos
remotamente.

Será que aquele escritório realmente é indispensável?

Serão que não vale a pena um modelo de Coworking


(escritório compartilhados?)
Redução de Gastos
Custos Fixos
4) Cada colaborador com seu copo ou garrafinha

Além de ser uma ótima iniciativa para o meio ambiente,


você ainda economiza na compra de copos descartáveis.

Pense comigo, se você gasta R$ 30 por mês com copos


descartáveis, ao ano serão R$ 360.
Redução de Gastos
Custos Fixos
5) Avalie se não compensa alugar impressoras

Em muitos casos, compensa mais locar junto a empresas


prestadoras de serviço impressoras, do que ficar
responsável por trocar cartuchos e arcar com a
manutenção.

Avalie!
Redução de Gastos
Custos Fixos
6) Cuidado com a Energia Elétrica

Utilize o ar-condicionado apenas quando necessário.

Faça manutenções preventivas nos seus equipamentos de


ar, assim você economiza nas manutenções.

Antes de fechar a empresa, desligue todas as luzes e


equipamentos eletrônicos.
Redução de Gastos
Custos Fixos
7) Faça as provisões

Nós empreendedores sabemos que em dezembro


precisaremos pagar o 13º salários dos colaboradores.

Então, já crie a sua reserva a partir de janeiro, assim você


não sufocará o caixa da empresa.

PROVISIONE!
Redução de Gastos
Custos Fixos
8) Contrate Estagiários

Para cargos operacionais, os estagiários são uma boa


alternativa.

Além de não terem todos os encargos sociais, você ainda


consegue formar um profissional alinhado com a cultura
da sua empresa, sem os vícios do mercado.
Redução de Gastos
Custos Fixos
9) Controle com as Horas Extras

Infelizmente, muitos colaboradores não engajados sabendo que a


empresa paga hora extra, acabam “enrolando” no trabalho para poder
realizar horas extras.

Crie um processo de que cada hora extra deve ser autorizada pelo
gestor imediato ou por você mesmo!

Uma boa alternativa é o banco de horas – OBS: Verifique com o seu


advogado se essa prática é adequada para o seu segmento.
Redução de Gastos
Custos Fixos
10) Terceirize

Atividades que não estão ligadas diretamente com seu negócio


principal, podem ser terceirizadas.

Além de saírem mais baratas, serão executadas por especialistas.

Alguns exemplos: Limpeza, portaria, segurança, contabilidade,


financeiro, RH.
Redução de Gastos
Custos Fixos
11) Ofereça benefícios ao invés dos melhores salários

Benefícios não possuem os encargos sociais e trabalhistas.

Ao invés de pagar por exemplo um salário de R$ 2.500, que tal pagar


R$ 1.700 mais oferecer um convênio médico, um vale alimentação ou
até mesmo parceria com academias de ginástica da sua região?

As grandes empresas já fazem isso durante anos!


Redução de Gastos
Custos Fixos
12) Ofereça Participação no Lucros

Isso mesmo! Você até vai dispender um pouco dos seus dividendos,
mas criando uma regra transparente, com certeza seu time engajará
muito mais sabendo que será recompensado por isso.

Uma alternativa ao famoso PLR, pode ser viagens, prêmios ou


vouchers para os colaboradores mais bem avaliados.

Use a criatividade para recompensar o seu time!


Redução de Gastos
Custos Fixos
13) Considere as soluções que a tecnologia possibilita

• Bancos Digitais
• Contabilidades Digitais
• Consultorias Digitais
• Jurídico Digital

São alguns exemplos de serviços oferecidos via tecnologia que


geralmente são mais baratos que os serviços tradicionais e não
deixam a qualidade de lado.
Redução de Gastos
Custos Fixos
14) Evite perda de equipamentos

Tenha uma política clara quanto ao uso dos equipamentos


por partes dos colaboradores.

Lembre-se que veículos, computadores, ferramentas, são


bens da empresa e precisam ser bem utilizados e
conservados.
Redução de Gastos
Custos Fixos
15) Evite multas

Seja multas de trânsito ou multas por atraso em


pagamentos, evite ao máximo.

Esse dinheiro literalmente está sendo jogado fora e pode


ser evitado.
Redução de Gastos
Custos Fixos
16) Economias “Burras”

Deixar de pagar impostos e comprar matéria-prima,


insumos de baixa qualidade são ações utilizados por
muitos empreendedores.

Infelizmente a conta dessas ações chegam um dia, seja


um passivo trabalhista ou a má reputação dos seus
produtos e serviços perante aos clientes.

CUIDADO!
Redução de Gastos
Custos Fixos
17) Atenção aos Custos Invisíveis

Retrabalho, desperdício de recursos, ineficiência,


improdutividade, furtos, quebras, espaço físico maior que
o necessário, desorganização, retiradas de dinheiro para
fins pessoais, falta de controle e de metas.

Todas as ações citadas acima geram um custo invisível


para sua empresa, tenha muito CUIDADO e ATENÇÃO
para não cometer esses erros!
Redução de Gastos - Conclusão
E o mais importante: EXECUTE!

Utilize a planilha de apoio e programe todas as ações de


redução de gastos do seu negócio.

Comece hoje, não deixe para amanhã!


E lembre-se:
Uma grande empresa já foi pequena
um dia.

Aplicou conceitos de gestão


corretamente, cresceu e tornou-se
lucrativa!
PARABÉNS!
Você concluiu essa aula.

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