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Hymenolobium Excelsum Ducke

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ISSN 1980-3982

COMUNICADO
TÉCNICO Estrutura diamétrica e
padrão de crescimento de
454 Hymenolobium excelsum
em floresta primária, na
Colombo, PR
microrregião de Sinop, MT
Outubro, 2020

Aline Canetti
Evaldo Muñoz Braz
Patricia Povoa Mattos
Afonso Figueiredo Filho
Renato Olivir Basso
2 Comunicado Técnico nº 454

Estrutura diamétrica e padrão de crescimento de


Hymenolobium excelsum em floresta primária, na
microrregião de Sinop, MT

Aline Canetti, Engenheira Florestal, doutora em Engenharia Florestal, autônoma, Curitiba, PR; Evaldo
Muñoz Braz, Engenheiro Florestal, doutor em Engenharia Florestal, pesquisador da Embrapa Florestas,
Colombo, PR; Patrícia Póvoa de Mattos, Engenheira-agrônoma, doutora em Engenharia Florestal,
pesquisadora da Embrapa Florestas, Colombo, PR; Afonso Figueiredo Filho, Engenheiro Florestal, doutor
em Engenharia Florestal, professor da Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati, PR; Renato Olivir
Basso, Engenheiro Florestal, gerente proprietário da Elabore Projetos e Consultoria Florestal, Sinop, MT.

Conhecer a taxa de incremento de são autorizadas anualmente, em média,


uma população florestal é primordial mais de 500 espécies para a exploração
para o planejamento do manejo susten- madeireira, em planos de manejo ape-
tável (Carvalho et al., 2004). Informações nas na Amazônia Ocidental (Takeda,
sobre a idade das árvores, ciclo de vida 2015).
e seu padrão de crescimento podem O setor madeireiro tem grande im-
auxiliar no estabelecimento de critérios portância econômica no estado de Mato
específicos de manejo, em nível de Grosso (Hummel et al., 2010). Entre
espécie (Miranda et al., 2018), na pre- as espécies com valor econômico na
dição de futuras dimensões arbóreas e microrregião de Sinop, MT, destaca-se
de estoques volumétricos (Groenendijk Hymenolobium excelsum Ducke (Ribeiro
et al., 2017) e no monitoramento das et al., 2016) da família Fabaceae.
consequências da exploração florestal A espécie H. excelsum é nativa e
(Rosa et al., 2017). endêmica no Brasil, onde ocorre em
Existe uma lacuna de modelos de florestas de terra-firme e pluvial no
crescimento específicos para predizer Amazonas e no Pará (Lima, 2015). Há
o crescimento das árvores em florestas registros de ocorrência no Mato Grosso
tropicais (Cunha et al., 2016). Apesar de (Xiloteca Calvino Mainieri), Rondônia
estudos sobre crescimento e produção, (Herbário Dr. Ary Tupinambá Penna
em nível de espécie, para a Floresta Pinheiro; Herbário Rondoniense); e
Amazônica, existirem literatura (Brienen; Roraima (Herbário do Museu Integrado
Zuidema, 2006; Schöngart, 2008; Braz de Roraima), conforme Species Link
et al., 2015; Miranda et al., 2018, den- (2018). Dependendo da região, pode
tre outros), o número de espécies sem ser conhecida pelos nomes de ange-
informações sobre crescimento ainda lim-da-mata, angelim-do-pará, ange-
é muito grande. Pode-se estimar que lim-pedra, angelim, angelim-amarelo,
Estrutura diamétrica e padrão de crescimento de Hymenolobium excelsum em floresta ... 3

angelim-macho ou mirarema (Souza; avaliada a partir de inventários 100%


Camargos, 2002). obtidos de seis planos de manejo flores-
É uma espécie secundária tardia tal sustentáveis (PMFS), localizados nos
(Amaral et al., 2009), que costuma municípios de Santa Carmem, União do
ocupar o estrato emergente do dossel Sul e Sinop, MT. Para as classes diamé-
(Silva et al., 1985). Sua madeira é con- tricas entre 20 ≤ DAP < 40 cm, foram uti-
siderada pesada, com densidade entre lizados dados de 138 parcelas amostrais
0,60 g cm-³ e 0,90 g cm-³ (Melo; Gomes, de 0,25 ha (10 m x 250 m), totalizando
1979), sendo amplamente utilizada nas 36 ha. Foram ajustadas as funções den-
construções civil e naval (CNCFlora, sidade de probabilidade (fdp) Normal,
2012). O cerne é de coloração aver- Beta, Gama, Lognormal, SB de Johnson
melhada e diferenciado do alburno, ca- e Weibull de três parâmetros (Scolforo,
racterizado pela coloração acinzentada 1998) aos dados agrupados. Foi sele-
(Melo; Gomes, 1979). Está listada como cionada a fdp de maior aderência com
espécie vulnerável no livro vermelho da base no teste de Kolmogorov-Smirnov e
flora do Brasil, sendo recomendados es- no índice de Reynolds.
tudos populacionais e genéticos e maior O crescimento da espécie foi obtido
fiscalização da retirada da madeira por dendrocronologia, utilizando 13 discos
(CNCFlora, 2012). retirados na base da primeira tora comer-
O objetivo desse trabalho foi carac- cial (aproximadamente a 1 m de altura).
terizar a estrutura diamétrica e o padrão As séries de crescimento foram datadas
de crescimento de H. excelsum, visando para confirmação do ano de formação
subsidiar o planejamento do manejo de cada camada de crescimento. Foram
sustentável dessa espécie. ajustados os modelos de Gompertz,
O trabalho foi realizado na microrre- Johnson-Schumacher, Lundqvist-Korf,
gião de Sinop, MT, localizada ao norte Logística, Monomolecular e Schumacher
desse estado e composta por nove (Burkhart; Tomé, 2012). A seleção do
municípios, compreendendo aproxima- melhor modelo foi feita com base no erro
damente 40.000 km² (IBGE, 2010). A mi- padrão da estimativa (Syx%) e critérios de
crorregião localiza-se nas bacias hidro- informação de Akaike corrigido (AICC) e
gráficas do baixo Xingu e alto Juruena e Bayesiano (BIC).
é caracterizada por relevo plano e clima H. excelsum é uma espécie que apre-
do tipo Aw, tropical com estação seca senta redução gradual da abundância
no período entre o outono e o inverno nas classes superiores e atinge grandes
(Alvares et al., 2013). Os solos são diâmetros (Figura 1). Esta redução su-
predominantemente do tipo Latossolo gere constante aumento da mortalidade
(IBGE, 2000). nas classes superiores.
A estrutura diamétrica da espécie O incremento por classe diamétrica,
na região, considerando os diâmetros até o DAP atingido nas amostras coleta-
a 1,30 m do solo (DAP) ≥ 40 cm, foi das (65 cm), apresenta um decréscimo
4 Comunicado Técnico nº 454

1,8 - 1,0 1,8


1,8 DAP - 11,6 DAP - 11,6
f (DAP) = e
48,6 48,6 48,6
Número de árvores (10 ha)

Figura 1. Distribuição
diamétrica de Hymenolobium
DAP (cm) excelsum Ducke em 10 ha.

após atingir um ponto máximo, ocorren- entre 25 cm e 45 cm, o valor médio de


do outro aumento no centro de classe de crescimento é superior a 0,4 cm ano-1.
65 cm (Figura 2). Esse padrão observa- A espécie tem grande amplitude de va-
do não é o mesmo que se observa para riação de incremento, chegando a atingir
muitas espécies em floresta natural, em 1 cm ano-1, indicando potencialidade
que, após atingir um ponto máximo, o para ser manejada na busca de maior
crescimento tende a se reduzir até che- produção madeireira.
gar à estagnação (Alder, 1995). Como O tempo de passagem tende a se
a estrutura diamétrica (Figura 1) mostra reduzir gradualmente, até a última clas-
que a espécie é longeva e atinge gran- se estudada (Figura 3). Esta redução
des diâmetros com a redução regular gradual e constância do crescimento até
de abundância, o resultado pode estar maiores dimensões é característica de
evidenciando a ocorrência de maiores espécies secundárias tardias, que po-
incrementos em diâmetros superiores. dem estar abaixo do dossel por longos
Entretanto, seria necessário coletar anos de espera (Lamprecht, 1990).
amostras de árvores com maiores di- O modelo de Johnson-Schumacher
mensões para tal confirmação. foi o que melhor se ajustou às séries
Apesar do incremento médio da cronológicas de H. excelsum (Figura 4).
especie ser 0,36 cm ano-1, H. excelsum O ponto de máxima tangência é atingido
pode atingir 0,6 cm ano-1 em determina- próximo aos 50 cm de diâmetro e aproxi-
das classes diamétricas. Nas classes madamente aos 140 anos de idade.
Estrutura diamétrica e padrão de crescimento de Hymenolobium excelsum em floresta ... 5

Crescimento diamétrico (cm ano-1)

Figura 2. Incremento por classe


diamétrica de Hymenolobium
excelsum Ducke. Classe diamétrica (cm)

y = -2.1702x + 34.591
R2 = 0,7277
Tempo de passagem (anos)

Figura 3. Tempo de passagem


entre classes diamétricas de
Hymenolobium excelsum Ducke.
A linha tracejada representa a
tendência linear dos dados. DAP (cm)
6 Comunicado Técnico nº 454

298,95
DAP = 210,00e t + 65,32

Syx% = 19,95
Diâmetro (cm)

Idade (anos)
Figura 4. Modelo de crescimento diamétrico ajustado para de Hymenolobium excelsum Ducke.

Deve ser lembrado que o padrão Referências


de crescimento descrito para a espécie
foi obtido para árvores provenientes de ALDER, D. Growth modelling for mixed
floresta primária sem manejo. Quando tropical forest. Oxford: ODA Forestry Research
programme project R4676, 1995. (Tropical
se avalia a amplitude de seu incremento forestry paper, 30).
diamétrico (Figura 2), percebe-se que a
espécie poderia atingir valores de incre- ALVARES, C. A.; STAPE, J. L.; SENTELHAS,
P. C.; GONÇALVES, J. L. de M.; SPAROVEK,
mento médio superiores. G. Köppen’s climate classification map for
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Conclusões AMARAL, D. D.; VIERA, I. C. G.; ALMEIDA, S. S.


DE.; SALOMÃO, R. P.; SILVA, A. S. L.; JARDIM, M.
A. G. Checklist da flora arbórea de remanescentes
Hymenolobium excelsum apresenta florestais da região metropolitana de Belém e valor
histórico dos fragmentos, Pará, Brasil. Boletim
máxima concentração de árvores na do Museu Paraense Emilio Goeldi, Ciências
classe diamétrica de 45 cm. O incre- Naturais, v. 4, n. 3, p. 231-289, 2009.
mento diamétrico apresenta grande am-
BRAZ, E. M.; MATTOS, P. P.; THAINES,
plitude de variação, indicando potencial F.; MADRON, L. D.; GARRASTAZU, M. C.;
para o aumento do incremento médio CANETTI, A.; D’OLIVEIRA, M. V. N. Criteria to be
mediante manejo florestal. A espécie considered to achieve a sustainable second cycle
in Amazon Forest. Pesquisa Florestal Brasileira,
possui redução gradual de sobrevivên- v. 35, n. 83, p. 209-225, 2015. DOI: <https://doi.
cia nas classes diamétricas maiores. org/10.4336/2015.pfb.35.83.941>.
Estrutura diamétrica e padrão de crescimento de Hymenolobium excelsum em floresta ... 7

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SOUZA, M. H.; CAMARGOS, J. A. A. Madeiras
tropicais brasileiras: volume 2. Brasília, DF:
IBAMA, Laboratório de Produtos Florestais, 2002.

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