Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 63
PREFÁCIO .
Prezado leitor Muito me honra prefaciar
este magnífico livro - "O Evangelho Escondido" do meu insigne amigo, irmão e escritor Amoramon. Estava presente quando colocou o ponto final. Isso aconteceu no final de uma tarde de setembro de mil novecentos e noventa e um. As cinzas do vulcão Pinatubo haviam provocado um fenômeno de rara beleza na atmosfera. Havia chovido o dia todo mas, uma hora antes da noite cair, o céu se abrira para um dos mais belos pôr-do-sol que já me foi dado contemplar. O céu parecia em chamas, num festival de cores fulgurantes, enquanto o sol descambava na linha do horizonte e, aos poucos, aquela cor vermelho- dourada ia sumindo, esmaecendo, degradando, até ceder lugar para as primeiras estrelas surgirem no céu. Ali sentados ficamos, um em frente ao outro, calados, mudos, sem dizer palavras diante de tanta beleza! Pensei nos anos de luta e sacrifício voluntário a que se prestou meu amigo para compor, redigir e editar este livro. A prata agora lhe embranquecia as têmporas. As milhares de horas de vôo como piloto militar e civil haviam ficado para trás; como para trás ficaram os dias que corria em volta da Lagoa Rodrigo de Freitas. Agora, somente as partidas de tênis que continuava a disputar semanalmente com os amigos, ajudavam a manter seu corpo em forma e conservar a mesma linha que possuía trinta e cinco anos atrás. Li o manuscrito original; pediu-me que o prefaciasse. Fiquei sensibilizado, mas dizer o que; se sua modéstia fazia-o manter-se incógnito sob a máscara de um pseudônimo? Tento contar alguma coisa; faço com muito gosto. Sinto que ler o livro "O EVANGELHO ESCONDIDO", de Amoramon, é como tirar das trevas uma figura, um vulto, uma sombra, e trazer para a luz, onde, extasiados, podemos apreciar com nitidez todos os seus traços e contornos, que são extraordinariamente belos e luminosos. A forma magistral como debate, discute, esmiuça, pondera e responde aos princípios de cosmólogos modernos, como Stephen W. Hawking é simplesmente soberba! Inéditos os capítulos e associações que faz entre a teologia e os OVNI’s. As comparações com a Psicocibernética de Maxwell Maltz; com os Id, Ego e Superego de Sigmund Freud. Igualmente surpreendente é a conclusão, após traçar paralelos, entre a Teoria do Campo Unificado de Einstein e os pergaminhos encontrados no princípio do século passado, perto de Tebas-Egito, enrolados sob os braços cruzados de uma múmia, e que mais tarde ficaram conhecidos como o Livro de Abraão! nesta obra de Amoramon discorre com segurança desde a Atlântida ao Universo de Kolob, como referencial para o tempo da Terra. Você irá surpreender-se com a natureza física de Adão antes da queda, e sobre a razão pela qual Cristo assumiu voluntariamente sacrificar-se pela humanidade antes da terra ser formada. Mais luz é derramada sobre os motivos da rebelião de Lúcifer e o destino da humanidade. Mostra-nos claramente sobre o quê Cristo se referia quando mencionou ter outras ovelhas que não são "deste aprisco". E aí estão, querido leitor, aproximadamente cento e setenta páginas que , certamente, o farão questionar-se com profundidade sobre sua própria razão e importância de ser neste universo sem fim, do qual somos todos parte. Muito obrigado amigo Amoramon, pelo magnífico presente e contribuição que presta à humanidade. E a você prezado leitor, que se encontra prestes a mergulhar prazerosamente na leitura deste livro, muito boa sorte. Sinceramente Gert Ferdinand Folz Rio de Janeiro, Outubro de 1991 AGRADECIMENTOS Ao lançar este livro, desejo tornar pública minha gratidão à Dra. Yonne de Sá Motta, psicóloga e poetisa que muito graciosamente ajudou-me na revisão ortográfica e gramatical. Agradeço também ao entusiasmo do meu amigo Gert F. Folz que sempre incentivou meus trabalhos e deu sugestões. DEDICATÓRIA Dedico este trabalho Àquele que me libertou, fez brilhar na minha mente Sua maravilhosa luz, e gravou no meu coração a certeza do Seu testemunho ardente. Amoramon, Outubro de 1995 . O EVANGELHO ESCONDIDO . INTRODUÇÃO . Por que o nosso titulo - "O Evangelho Escondido"? - Nossa resposta é que enquanto não houvermos desenvolvido a compreensão em plenitude do significado dessa "Boa Nova", da Palavra de Deus, ela continuará escondida . Tanto mais escondida quanto maior for nossa ignorância individual do seu conteúdo mais profundo. A plenitude do entendimento, só nos poderá chegar ao espírito, quando, e se alcançarmos a presença de Deus para vivermos com Ele a sua plenitude. Há muito Amoramon tem o desejo de publicar este volume. Pretende com ele demonstrar o quanto é grandiosa a teologia d' A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias; quão lindamente ela se pode harmonizar com qualquer verdade que possa ser alcançada pelo conhecimento humano em quaisquer ramos das ciências. Inclui também neste trabalho algumas réplicas aos muitos detratores do mormonismo, os quais, têm publicado livros facciosos no Brasil e no exterior principalmente. Faço eco com o segundo presidente da Igreja, Brigham Young quando disse que toda verdade, esteja ela onde estiver, seja na terra, nos céus ou no inferno , ela pertence ao evangelho de Jesus Cristo. Sim! Porque até mesmo no inferno, os condenados manifestam por sua presença, a verdade da justiça de Deus que lá os auto-lançou. Declara também o autor que fez este trabalho, pela grande necessidade interior que tem de defender esta causa com todos os dons de poder, mente e força que recebeu de Deus nesta vida ... para que o Senhor Jesus Cristo possa recebê-lo à sua direita depois do tribunal do grande Jeová no último dia. . CAPÍTULOS .1. A Teologia e os OVNI's 2. A Expiação num Enfoque mais Profundo 3. Os Eruditos e a Revelação de Deus 4. A Trindade e o "Mistério" 5. A Mão de Deus Está no Governo de Todas as Coisas 6. A Autoimagem e a Teologia 7. A Sabedoria e a Ciência 8. A Teoria do Campo Unificado e o Capítulo 3 do Livro de Abraão 9. Somos Cristãos ou "Cristões?" 10. Quem Prega o Evangelho Diferente? 11. A História da Criação que Abraão Conheceu 12. Cartas Missionárias 13 Pensamentos 14 A Solidez das Nossas Fundações . Prefácio Pref Agradecimentos Dedicatória Introdução Intrd . ÍNDICE TEMÁTICO .@ A teologia e os ovni's. 1 A verdade nos achados científicos e a verdade revelada. 1.1 A Atlântida 1.2 Até onde Drake pode levar à confusão um crente mal preparado? 1.3 O Sr. Drake defende as mesmas ... 1.4 O trabalho de Drake correlaciona 570 citações ... 1.5 Drake põe mais lenha na fogueira da confusão. 1.6 É nosso Deus um astronauta? 1.6.1 Curiosidades sobre os OVNI's 1.6.2 Luz no Gênesis Rabbre 1.7 A Sociedade Rosacruz 1.8 @ A expiação num enfoque mais profundo. 2 Os fins da expiação governaram a figura da queda ... 2.1 Por que Cristo sofreu; Qual a razão do sacrifico voluntário que ele assumiu antes da fundação do mundo? 2.2 Algo mais sobre a expiação de Cristo. 2.3 @ Os eruditos e a revelação de Deus. 3 Etz, Ksylon, Rabdos, Dendron. 3.1 Afinal, por que o Livro de Mórmon? 3.2 A autenticidade do Livro de Mórmon. 3.3 Correlação das profecias bíblicas relacionadas com o futuro advento do Livro de Mórmon... 3.4 Nos últimos dias a verdade sairá de debaixo da terra 3.4.1 Um enigma para o povo de hoje 3.4.2 @ A Trindade e o mistério. @ A mão de Deus está no governo de todas as coisas. Os escândalos. @ A autoimagem e a teologia. Buscando metas. Olhando para o interior. Um arquivo na memória. Independência? A utilidade dos erros. @ A sabedoria e a ciência. O id, o ego, o superego e a teologia. A analogia. @ A teoria do campo unificado e o capitulo 3 do Livro de Abraão. A translação de Kolob como referência universal do tempo. As dispensações do evangelho à terra. Galáxias e quasars, em linha não por acaso. @ Somos cristãos ou "cristões"? @ Quem prega o evangelho diferente? O tema salvação. A salvação instantânea de Elveen. Mc Elveen e seu evangelho diferente. Para vencermos na guerra, devemos conhecer o inimigo. Os vários céus. Suposições erradas resultam em falsas teorias. Tradições judaicas e samaritanas nos apontam o chamado de um grande profeta nos últimos dias. A história da criação que Abraão conheceu. A água deixará de existir no estado que hoje a conhecemos. A natureza física de Adão. A missão de Adão foi facultar-nos a experiência da mortalidade. Cartas missionárias. Primeira carta aos membros novos. Segunda carta aos membros novos. A revelação de Deus é um processo contínuo. O trabalho genealógico era uma preocupação séria da Igreja de Cristo no meridiano dos tempos. A mente liberal e o evangelho restaurado. Carta a um elder inativo. Resposta à consulta do Elder Hildegardo Costa. Respondendo a um opositor. Pensamentos. A tragédia dos crentes. Não temos todas as respostas. Reflexões sobre o poder do perdão. O bem e o mal como matéria em estado espiritual. Existência versus inexistência. Censura e liberdade. O sacerdócio, este desconhecido da cristandade moderna. Diálogo com um Darwinista 'cristão'. Carta aberta ao ilustre cientista Mário Novello. O princípio sem começo é o estado eterno da inteligência. A dualidade é coeterna com a inteligência e o livre- arbítrio. Passando ao temporal De que forma seremos feitos como Deus é? Livre-arbítrio, felicidade c liberdade. Pensamento sobre a paz e a fé. Pensamento sobre a terra celestializada Fé e racionalismo. Uma reflexão sobre o zelo. A guerra precede a honra e a glória eterna. A eterna importância da lei do dízimo e ofertas. A história e o catolicismo provam as profecias da apostasia. A grandiosa visão do profeta Nefi. A autenticidade do Livro de Mórmon. As escrituras que nos dão evidências do estabelecimento do Reino de Deus na terra. Mais sobre a Luz de Cristo. Reflexões sobre o mundo dos espíritos, A teologia Mórmon e o cosmólogo Stephen W. Hawking. A teoria de um leigo sobre a força da gravidade. O discurso feito pelo elder Alvin R. Dyer. @ A solidez das nossas fundações. Como a restauração começou. Começa a acontecer o "inacreditável". Uma chave é descoberta. As conseqüências da visão de Joseph. O treinamento. Trabalho braçal contratado. Entrega das placas, advertência. O trabalho é reassumido, o sacerdócio é revelado. Os primeiros batismos verdadeiros nos últimos dias. Testemunhas do Livro de Mórmon. A fraqueza humana. A pedra do vidente, o urim e tumim. Outros porquês da nossa conjectura, A posição do historiador diante dos erros de líderes. A questão do sacerdócio como poder. A organização e fundação da Igreja. "Faz exatamente o que te digo, não acrescentes nem tires nada, " O grande princípio decorrente. .. CAPÍTULO 1 . A TEOLOGIA E OS OVNI's Desde o ano de 1956 mais um segmento da Verdade soldou-se ao meu espírito: - Os OVNI's são reais! Vi três deles voando no céu de São Paulo, num dia sem nuvens, cerca de doze horas. Durante uns cinco minutos, tive tempo para analisar todas as coisas que poderiam levar-me a algum engano, antes de concluir definitivamente sobre o fenômeno observado. Naquele tempo, nenhuma noção tinha sobre verdade em teologia e religião, nem sabia como começar a pensar para concluir qualquer coisa sobre tão pesado assunto. Mas, uma coisa para mim já era certa desde então: - A Teologia ou religião que negasse a existência e que tivesse os alicerces da sua doutrina abalados diante da incômoda presença dos ovni’s, simplesmente, não poderia ser verdadeira. É um método puramente cartesiano para tomada inicial de posição no empreendimento de qualquer busca. Se algum dia viesse a sentir a necessidade, essa posição já estaria definida. Comecei a ler tudo o que encontrava sobre os OVNI'S e, paralelamente, uma porção de livros espiritualistas, os quais, ficaria cansado só em citá-los. Mas... pasmo eu agora, nem olhei para a Bíblia! A incapacidade dos pregadores para ensinar as doutrinas e teologia bíblica de forma clara, concisa, intangível pelos acertos e erros do pensamento científico, tornou-me um cético com referência a elas. Não é de fato necessário saber da realidade dos ovni’s para poder compreender aquilo que nos cabe compreender da Biblia, mas é imprescindível saber entender o espírito real que norteia o pensamento bíblico, para poder compreender e conviver sadiamente com os ovni’s. Era janeíro de 1970, quando comecei a ler a Bíblia segundo o Espírito da Teologia d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Expresso-me assim, porque li comparativamente - paralelamente aos livros que completam com a Bíblia o cânone da literatura d'A Igreja de Jesus Cristo dos S.U.D. . A VERDADE NOS ACHADOS CIENTÍFICOS, E A VERDADE REVELADA . Nesta parte do trabalho, vamos traçar um paralelo entre as modernas descobertas científicas, bem como as hipóteses, teorias e conjecturas modernas sobre todos esses assuntos levantados pela ciência do século; isto é, um paralelo entre todas essas coisas e as modernas revelações de Deus, dadas ao profeta Joseph Smith. Como referência, por considerarmos livros que condensam as informações adequadas à nossa proposição, usaremos as obras de W.Raymond Drake, Deuses e Astronautas no Mundo Ocidental e Deuses e Astronautas no Antigo Oriente (abreviaremos respectivamente: DeAMO e DeAAO) Para desenvolvermos nosso trabalho, assumimos a postura de rejeitar como verdadeiras somente aquelas descobertas que não se coadunem de nenhuma forma com as revelações recebidas pelo profeta, as quais, sabemos ser a palavra de Deus. Aceitaremos como "fato comprovado" a antigüidade atribuída aos relatos sobre as civilizações de Mu da Lemúria e da Atlântida com a Poseidônia, contidos na literatura dos Vedas, no Livro dos Mortos e na Epopéia de Gilgamés. O grande pesquisador, coronel James Churchward, depois de estudar centenas de inscrições em pedras nos estados sulinos da América do Norte, concluiu. " Temos provas positivas de que todo o ocidente da América do Norte foi povoado por raças altamente civilizadas durante a última parte da era terciária e antes da era glacial. Essas primeiras civilizações da América são provenientes de um país chamado Mu." . Consta no Livro de Moisés conforme restaurado a Joseph Smith: "... os céus são muitos e são incontáveis para o homem... e assim como deixará de existir uma terra com seus céus, assim também aparecerão outras; e não têm fim as Minhas obras, nem tampouco as Minhas palavras ...eis que te relevo no que concerne a este céu e a esta terra... Sou o Princípio e o Fim, o Deus Onipotente e por meio de Meu Unigênito criei estas coisas; sim, no princípio criei o céu e a terra sobre a qual estás. "E a terra era sem forma e vazia..." . Estas palavras são um extrato dos capítulos um e dois do Livro de Moisés. Não é preciso ser muito brilhante para perceber o tremendo impacto que elas terão nos corações sinceros e verdadeiros. O relato da Gênesis, como consta presentemente nas Bíblias, é terrivelmente desorientador. Tudo isso foi devido aos muitos cancelamentos que ela sofreu em passagens preciosas como essas. As passagens restauradas nos servirão de referência para demonstrarmos não haver nada de irreconciliável entre a ciência e a religião, desde que ambas estejam na senda da Verdade. . Quando Deus restaurou a Joseph Smith as palavras que dera a Moisés, disse uma frase, à qual pouca atenção temos dado, mas que tem um significado e implicações importantíssimos. Aquela frase dá lugar para aceitar o que diz Churchward como sendo uma "verdade" aparente, sem que haja razões para duvidar do relato fidedigno dado a Moisés. Eis a frase chave: . " E estas são as palavras que falei a Meu servo Moisés, e são verdadeiras conforme a Minha vontade, e as repito a ti... " Moisés 4:32 . Os convênios propostos por Deus aos patriarcas da nossa raça em particu1ar (adâmica) são os que verdadeiramente nos interessam, pois são os que terão implicações com nossa salvação. Conforme a vontade de Deus, a Verdade revelada a nós, no presente momento e estado, seria limitada ao período de sete milênios da criação, seguidos dos sete milênios seguintes, a contar da queda de Adão até a glorificação final do planeta no fim do sétimo milênio. Isso significa que haveria incontáveis verdades mais longínquas sobre os materiais originais deste nosso mundo, que conforme a vontade de Deus não seria conveniente revelar agora ... nem sobre os eventuais habitantes de criações passadas. É muito fácil e comum o homem estabelecer sua vontade em relação á Deus, mas muito difícil e incomum buscar descobrir qual a vontade de Deus em relação a ele. Diz a revelação moderna: "Pois a inteligência se apega à inteligência;a sabedoria recebe sabedoria; a verdade abraça a verdade;... o juízo está diante da face daquele que Se assenta sobre o trono e governa e executa todas as coisas." D& C 88:40 . Escreve W. Raymond Drake: - "Talvez possamos investigar mais profundamente se o "Deus" da Bíblia, longe de ser o criador de tudo, com maior probabilidade não terá sido um extraterreno semelhante aos seres espaciais que hoje visitam a terra" - p. 32, DeAMO. . Comentamos: Eis ai uma excelente aproximação do Sr. Drake. Realmente Ele é semelhante aos extraterrestres, da mesma forma que eles são semelhantes a nós... isso é exatamente o que a Bíblia tem tentado comunicar aos homens sem resultado. . Continua Drake: - "Tudo o que aprendemos parece ser insuficiente; como se pelos séculos a fora as verdades do nosso universo tivessem sido propositadamente suprimidas, deixando-nos condicionados a dogmas tristemente obsoletos. Histórias convencionais que registram as loucuras da humanidade durante uns simples sete milênios, nos parecem agora triviais..." - p. 33 DeAMO. . Comentamos: - Nosso Deus, no ato da criação ou melhor falando, no ato da organização deste planeta para nossa moradia, era um ser extraterrestre como todos nós também éramos. Contudo, se viemos do Seu mundo, mas hoje nos consideramos seres terrestres por aqui termos obtido um corpo de carne e ossos da matéria orgânica da terra; por que não O consideraremos também terrestre, se concluirmos que Ele, da mesma forma, obteve um corpo do mesmo material? A verdade é que tanto Ele quanto nós estamos eternamente no universo, do qual a terra faz parte. E a terra possui em si a matéria do universo. O que Deus revelou na Gênesis foi propositadamente limitado ao necessário e suficiente para podermos exercer fé na Sua palavra. Se Ele resolveu restaurar Suas revelações nesse e noutros assuntos, terá sido porque aquilo que chegou aos homens dos nossos dias não era mais a medida certa dada aos antigos. Muitas passagens preciosas foram canceladas ou corrompidas pelos homens ao longo dos séculos. Se Deus revelasse todas as coisas, detalhe por detalhe, simplesmente subjugaria o Seu Adversário e eliminaria seu poder sobre nós. De tal forma, que não mais estaríamos sendo provados na capacidade de crer em Sua palavra contra o poder de engano que neste mundo deverá soprar de Lúcifer. Não poderíamos mais ser induzidos ao erro, estaríamos subjugados pelo poder da verdade de Deus, o propósito de nossa provação estaria anulado. Mas, além disso, o pouco que foi revelado já é verdade bastante importante e complexa para nossas mentes, a despeito da aparente trivialidade referida por Drake. A história revelada nos "parcos sete milênios", num contexto "lógico" que nos impele a raciocinar com bilhões de anos, é que é verdadeiramente o caso complexo que devemos considerar e examinar seriamente. Se não compreendermos o nosso relacionamento com o Criador dentro desses "triviais" sete milênios de Sua revelação, que se referem à nossa família adâmica - aprendendo a crer em Sua palavra, a despeito da força que nos induz a não crer, como iremos entender os incontáveis outros conjuntos de sete milênios envolvidos no desenvolvimento de outras humanidades? Das quais não temos a mesma semente temporal, não se ligam a nós por parentesco genético direto e sobre quem nada nos foi revelado? . Disse Deus a Moisés: ''Mas Eu só te darei um relato desta terra e dos seus habitantes. Porque eis que há muitos mundos que pela palavra do meu poder deixaram de existir. E há muitos que hoje existem e são incontáveis para o homem;..." "E (Moisés) viu muitas terras; e cada terra se chamava mundo, e havia habitantes sobre as suas faces". - Moisés 1: 29 (*) . As verdades dos nossos sete milênios são tão grandes, importantes e suficientes para nós, quanto o teriam sido as verdades reveladas em cada sete milênios sucessivos de eternidades passadas, para as respectivas gerações de Deus que surgiram e que se foram. . "E Eu as criei (as incontáveis terras ou mundos) pela palavra do Meu poder, que é Meu Unigênito, cheio de graça e verdade." . Ditas essas coisas, estamos preparados para ir muito mais adiante na compreensão do significado cósmico dos nossos "triviais" sete milênios. As criações de Deus são na verdade organizações da matéria eterna e auto-existente, por isso nunca cessarão. O Deus Principal e Único, nunca deixará de formar Seus Filhos na escola da divindade - o universo. Cada um dos filhos, que é tornado semelhante ao Deus Único, o Pai Supremo da Eternidade, herda todo poder, glória e domínio d'Aquele que surgiu de Si mesmo (do eterno espírito universal). Aqueles que atingem o estado de seu Deus, recebem dos Elohem autoridade para falar aos seus irmãos nos mundos temporais, como se fossem o Deus Principal, pois são tornados unos com Ele em todas as coisas, tornam-se Seus iguais. Portanto, para que Eles sejam elevados a tão grandioso e glorioso estado, lhes é requerido realizar as mesmas obras. Cristo declarou que fazia o que havia visto Seu Pai fazer. Evidente se torna que viu por revelação, já que o Pai, como Deus, é anterior a Ele. Cristo viu a missão que Seu Pai e Nosso Pai havia cumprido como Salvador de seus irmãos. Isso Lhe foi revelado como um protótipo, para instruí-lo no que deveria fazer na Sua própria saga em busca da plenitude da divindade. Ele só se tornou um Deus completo depois que realizou a Expiação. Cumprido com perfeição o sacrifício expiatório, Cristo subiu para o Pai e foi glorificado como mais um dos Elohem - um nosso irmão que alcançou o estado Supremo do Universo e que promete elevar-nos até ao estado glorioso do Pai, mediante a obediência. Eles, os Filhos de Deus, ungidos como Salvadores, de sua feita, são os criadores de tudo aquilo que diz respeito aos seus respectivos irmãos. Organizam para eles o segmento do universo onde irão habitar, depois de terem sido gerados como individualidades na eternidade. O que aconteceu conosco e esta terra não foi nem mais nem menos do que isso ... e assim continuará para sempre com as outras terras ou mundos que surgirão e desaparecerão no porvir eterno. . Drake: "Cada vez se situa mais remotamente a idade do homem sobre a terra. Os paleontologistas sugerem... mil milhões de anos." - p.39 DeAMO. . Quão mais além desses mil milhões Deus sabe, mas não nos informou. O que Ele realmente quer que saibamos é que nossa família começou a povoar a terra após o advento de quem Ele designou para pai carnal da raça - Adão. . Drake: - "A maior dificuldade do homem ao se confrontar com extraterrenos talvez seja sua própria ignorância ... Apesar do gênio de tantos eruditos em diversos campos da labuta humana, nenhuma sabedoria cósmica inspira nosso mundo ;... Para se comunicar com extraterrenos no seu nível cultural, o homem tem de se expandir a uma consciência cósmica, sintonizar sua alma com toda Criação; o homem tem de conhecer a si mesmo.., tem de fazer uma revisão de seus conceitos sobre a própria Terra". . Comentamos: Essa consciência cósmica só pode começar a ser despertada, pelo verdadeiro conhecimento do Criador e da Criação ; é preciso compreender a palavra do Criador e Seu objetivo em relação a nós para poder avaliar o relacionamento da criatura com o Universo. O universo existe para a exaltação dos filhos de Deus ... "Eis que esta é a minha obra e a minha glória proporcionar a imortalidade e a vida eterna ao homem." - Moisés 1: 39 Temos mesmo é que fazer uma revisão nos nossos conceitos sobre Deus, e nosso relacionamento com Ele, se quisermos conhecer a nós mesmos na rota dos Seus sóis. . Deus inspira a ciência no conhecimento das leis da física universal, para levar seus filhos às galáxias e, ao mesmo tempo, inspira Seus profetas: para levar a humanidade à sabedoria do Espírito. Vamos aqui demonstrar que as gerações que nos antecederam (se é que elas existiram e as pesquisas apresentadas por Drake são verdadeiras) coletivamente falando, fracassaram na obtenção da sabedoria ... e quando se tornaram perigosas para a ordem universal, pelas conquistas científicas alcançadas, foram destruídas pelo poder do Filho de Deus que as organizou - cataclismos os engolfaram, enquanto lançavam-se em guerra mortal; empregando armas terríveis, as quais, somente agora começamos a vislumbrar. Por esses mesmos e exatos motivos, é que a Bíblia dos nossos "triviais" sete milênios, ao nos dizer que quando os homens chegarem aos astros, então, virá o fim, ela está coerente com o acontecido com essas gerações que nos antecederam no universo. Nossas armas tornam-se cada vez mais destruidoras; a malignidade prolifera ferozmente; as crenças religiosas abomináveis e a idolatria, com que as humanidades que nos antecederam teriam selado suas condenações, ofendem ao nosso Filho de Deus. Quem duvida de que já estamos chegando aos astros? Quem duvidará de que o nosso mundo já esteja á beira da destruição? Como em todas as outras épocas, os justos estão sendo chamados para avisar aos habitantes da terra dos julgamentos que se aproximam - . "Portanto, Eu, o Senhor, conhecendo a calamidade que deveria vir sobre os habitantes da terra chamei meu servo Joseph Smith, lhe falei dos céus e dei-lhe mandamentos;" D&C 1:17 . Em DeAMO, p.66, Drake tece considerações sobre as crenças dos lemurianos, e transfere para eles algumas de suas próprias posições com referência às religiões convencionais que caracterizam os nossos dias. Diz aquele autor: . "Conscientes da presença de homens espaciais em seu meio, os lemurianos teriam admitido a possibilidade de um venusiano ter interesse em esclarecer um povo atrasado; mesmo assim, é duvidoso houvessem profetizado que algum extra terreno encarnaria na terra para ser torturado até a morte para salvação da humanidade; quando parecia tão óbvio que o homem só poderia ser salvo após inúmeras encarnações, procurando do próprio Deus as luzes que lhe inspirassem a alma." . Comentamos: Se os lemurianos teriam alcançado tão grande desenvolvimento nas ciências (pois, consta que navegavam para os astros) e no entendimento da Verdade de Deus; por que então foram destruídos? . LUZ NO GÊNESIS RABBRE . NOTA - O Gênesis Rabbre foi compilado no século quinto na Palestina, é um comentário sobre O livro da Gênesis revelado por Deus a Moisés. Nele vemos a prova irrefutável de que o livro revelado por Deus a Moisés não nos chegou na forma original, conforme saído de Deus. O Gênesis Rabbre também prova que a restauração revelada a Joseph Smith é fidedigna, diz O Rabbre: . "No princípio Deus criou numerosos mundos e os destruiu um após outro, à medida que deixavam de lhe agradar. Todos foram habitados pelo homem, que teve mil gerações eliminadas, por Ele, sem deixar memória." . Deus justificou a razão e a necessidade de restaurar suas palavras dadas anteriormente a Moisés. Em 1830 comunicou a Joseph Smith: . "E, no dia em que os filhos dos homens menosprezarem Minhas palavras e tirarem muitas delas do Livro que escreverás, eis que levantarei outro semelhante a ti, e de novo elas existirão entre Os filhos dos homens - entre quantos crerem." (O grifo é nosso) . Essas palavras foram dadas originalmente a Moisés e restauradas posteriormente a Joseph; são dirigidas a nós os habitantes da terra nos últimos dias. Deus trabalha incessantemente para levedar com Sua perfeição o universo. Qualquer estado que Ele tenha determinado para Si mesmo será a perfeição absoluta em termos de momento na eternidade; ou seja, em termos de Seu presente na eternidade. Diz Drake na página 65 de DeAMO: . "As grandes inteligências espaciais adivinharam que Deus, O Absoluto, embora perfeito, precisa de perfeição mais profunda e sonha então em criar uma série sem fim de universos, cada qual condicionado pelo caráter do seu antecessor; que deve ter aprendido por delegação através da experiência de todas as criaturas, humanos, espíritos, em todos os planetas, em todos os planos de Sua criação." . "NOTA : O caminho de todas as gerações dos filhos de Deus tem como alvo as estrelas, (aqui considerando que seu objetivo revelado é fazer Seu mundo tornar-se glorioso, pelos méritos do Salvador, glorioso como é a luminosidade das estrelas). Depois que essas gerações são colocadas sobre os planetas e começam a alcançar os astros, é sinal de que o julgamento final está próximo. Em geral, a grande maioria é reprovada para a plenitude de Deus, porque o progresso técnico que alcançam os homens tornam-nos perigosos para a ordem universal, porque ele não é acompanhado pelo mínimo aceitável no concernente ao espírito. . Se o desenvolvimento científico dos lemurianos e atlantes é inquestionável (pelos achados arqueológicos atribuídos às suas antigas civilizações) resta apenas o fator espiritual para entendermos porque Deus decretou sua destruição. Ela seguramente terá vindo pelo móvel comum que condena as diversas gerações - a rejeição da verdade revelada por Deus aos profetas que dispôs à testa de cada povo. . Pobre do povo que rejeitar a doutrina do Cristo dos seus sete "trivias" milênios! Ele terá que ser destruído na carne para, em prisão espiritual, aprender a dar-lhe honra. A autoridade, poder e honra que devemos ao nosso Cristo, estão claramente expressos nas escrituras: 1 Coríntios 15: 25-28; Filipenses 2: 6 -11. . É curioso quando o apóstolo Paulo diz: "Há um bom número desses deuses e senhores; mas para nós há um só Deus, o Pai... e um só Senhor, Jesus Cristo," (1 Cor 8: 5-6) . Fato de grande significação, é que as mesmas crenças básicas dos lemurianos, fundamentando-se nas diversas formas de idolatria e na reencarnação, infestam hoje o povo que veio por Adão. Nossa geração não entende a missão de Jesus Cristo. Como a geração dos povos citados pelo Sr. Drake não entendeu a missão do seu próprio Filho de Deus, pois assim demonstra toda a geração que pretende associar Deus com as práticas das falsas religiões e com a reencarnação. Preferem crer no eterno adversário dos Deuses, o qual, ensina sempre as mesmas mentiras "lógicas" às gerações cósmicas que se sucedem. Elas herdam essas falsas crenças, por efeito de um encadeamento eterno que vem desde as experiências do Deus Principal, no Seu combate com o Demônio Principal. . "Eles (os lemurianos) construíam enormes cidades. De cerâmica e metais raros as construíam. Do fogo vomitado(lava). Da pedra branca das montanhas (mármore) e da pedra negra (dos fogos subterrâneos) talharam suas próprias imagens em seu tamanho e semelhança e as veneraram". - Estâncias de Dzyan. . Continuamos a considerar o primeiro livro citado, DeAMO. O desenvolvimento científico dos lemurianos. Nas páginas 68 e 69 diz Drake: . "Palácios e templos gigantescos de pedra ... resistiam aos estragos do tempo, restos das construções ciclópicas ainda jazem.., nas regiões selvagens das Américas, Índia e Ásia; são colônias da Lemúria não convulsionadas pelos cataclismos... Os lemurianos eram grandes marinheiros, e fundaram colônias por toda a Terra... cujos habitantes tinham uma linguagem comum... os navios e aviões eram movidos por uma espécie de energia nuclear... O coronel James Churchward , que dedicou sua vida ao estudo dos registros encontrados nos templos, e das relíquias das antigas civilizações do Oriente, ao discutir as aeronaves os hindus de há 15 mil a 20 mil anos, comentou: "... A energia é captada da atmosfera... o motor é um pouco parecido com a nossa turbina... (mas)... uma vez posto em funcionamento, só pára se for desligado. Continuará funcionando indefinidamente se não for impedido, até desgastar os mancais. Essas naves podiam permanecer girando em torno do planeta sem voltar à Terra uma única vez... Encontrei a descrição de vôos ... de 1.600 a 4.800 quilômetros." . "O almirante turco Piri Reis copiou em 1513 e 1528 alguns mapas, cuja antigüidade é estimada em 10.000 anos antes de Cristo. Esses mapas mostram dois golfos em Queen Maud Lans numa Antártida livre de gelo: mostram a Groenlândia composta de três ilhas. Isso tudo foi mais tarde confirmado pela oceanografia moderna. Só levantamento aéreo de grande altitude poderia produzir os mapas onginais copiados pelo almirante turco". . Diz Drake: "A reencarnação, conceito que vem lentamente ressurgindo na consciência do Ocidente.., foi por muito tempo crença fundamental de todos os povos do Oriente." p. 83. . Essa era a crença fundamental dos Lemurianos, depois dos Atlantes e agora dos Adâmicos. Os primeiros foram levados de roldão com suas crenças antagônicas à verdade eterna revelada, e os últimos estão agora sendo advertidos sobre as conseqüências de rejeitar os profetas ... a destruição está próxima! . A ATLÂNTIDA (Segundo a pesquisa de Drake) . É preciso que fique bem claro que as afirmações aqui contidas sobre a Atlântida, Lemúria, Mu ou quaisquer outras cidades ou países perdidos, não são de Amoramon. Mas se elas forem verdadeiras, nada haverá nelas que possa derrubar a palavra revelada. Caso haja evidência indiscutível de que elas são falsas, a revelação de Deus mostrará sua falsidade. . A civilização da Atlântida surgiu depois do desaparecimento da Lemúria. Seu desenvolvimento e alcance técnicos foram semelhantes; as crenças religiosas foram as mesmas dos seus antecessores ... e dos seus sucessores, que somos nós.(p.83) . Consta que a Atlântida submergiu gradualmente e desapareceu, no ano 9.564 antes de Cristo. Há quem tenha concluído ter sido 12.000 anos antes de Cristo, ver a página 92 (2). . Curiosidades : O relato bíblico situa a queda de Adão em 4004 a .C! Mas o tempo em que ele passou no Jardim do Edem nem é tocado. Mesmo porque, antes da queda, o governo do tempo era contado pelo tempo de Deus (um dia para Ele corresponde a mil anos para nós). É interessante a conclusão que a que aritmética nos induz: Estamos hoje completando o sexto dia a contar da queda de Adão, pelo tempo de Deus. O relato da criação até a colocação de Adão no Jardim despendeu seis dias completos do tempo segundo Deus; isso significa mais 6.000 anos. De acordo com o profeta Joseph Smith em D&C 77:12, Adão foi colocado no Jardim "upon the beginning of the seventh day". (no início do sétimo dia). Baseando-se no método de Deus em trabalhar por semanas sucessivas, Amoramon conclui que Adão esteve 1.000 anos- terra no Jardim, antes da queda. Exatamente para completar os sete dias da semana de Deus. É por isso que Joseph Smith apresenta um paralelo nessa mesma escritura - . "even so, in the beginning of the seventh thousand years will the Lord God sanctify the earth, and complete the salvation of man ..." (da mesma forma, no princípio dos sete mil anos, o Senhor Deus santificará a terra, e completará a salvação do homem). Somando tudo, iremos encontrar 12.000 anos atrás para o tempo em que os materiais constituintes deste nosso mundo vagavam no espaço - vasios e desolados, e os deuses resolveram organizá-los para aqui ser colocada a geração do nosso Adão. . O texto de Drake sugere que a Atlântida submergiu entre 9. 564 e 12.000 anos a .C. Se isso for verdade, estará bem de acordo com a nossa revelação em Gênesis, quando relata o que Deus considerou o princípio para a nossa família adâmica. Na Atlântida, consta nas pesquisas de Drake, também houve profecias e salvação dos justos (Ver pgs. 91(1) e 92{1) De acordo com tradições antiquíssimas, o sol (fora do nosso tempo bíblico) desapareceu por quatro vezes às vistas das humanidades que viveram neste planeta, antes que ele aparecesse para nós. A cada desaparecimento do sol, correspondeu um cataclismo de incríveis proporções; mudando inteiramente a face do planeta. Após destruir os seus habitantes injustos e salvar os justos, os Deuses recomeçaram a povoar a terra reorganizada. A Bíblia diz que no princípio a terra era vazia e desolada, que as trevas cobriam a face do abismo e que o Espírito de Deus pairava sobre as águas; diz também que ao final do nosso sexto milênio o sol será obscurecido às vistas dos habitantes da terra. Voltará a brilhar na alvorada do sétimo milênio; para então, no final desse milênio não mais ser necessário: "Já não havia noite, nem se precisará de luz da lâmpada ou do sol, porque o Senhor Deus a iluminará" Apo 22:5 . Mesmo sendo verdadeira, a semelhança de relatos antiqüíssimos (fora do tempo de nossas revelações da Bíblia) com o relato contido em Gênesis, nada neles há que possa abalar nossa fé nas escrituras que Deus nos revelou. É coerente e possível que para cada geração planetária dos filhos de Deus, julgamentos semelhantes ocorreram. . Os sacerdotes astecas ensinavam uma doutrina chamada da eterna recorrência: "O que aconteceu no passado está acontecendo agora, e o que acontece agora entre nós está acontecendo no futuro; porque o futuro está no passado." . Semelhantemente ao que as revelações dizem se dará com a nossa geração, o sol já terá sido obscurecido outras vezes por guerras devastadoras e cataclismos, sendo a malignidade dos espíritos sempre a causa fundamental. Nosso relato da criação na Gênesis, embora se insinue único para a geração adâmica, pode ser, diante da observação de Deus, não mais do que outra repetição do que fôra dito a cada nova geração aqui plantada entre os intervalos da eternidade em que "acendeu-se apagou-se" a luz do sol para seus habitantes. . Há uma lógica para que as coisas se repitam: A doutrina de Deus sempre a mesma, as do demônio também; os materiais universais são semelhantes para todos os planetas; os espíritos dos homens são da mesma natureza - todos vieram de Deus. Como não é Deus nem o demônio que estão sendo provados, mas sim os homens, é natural que se comportem de modo semelhante de geração em geração. (p. 17 e 177) O método do aniquilamento pela água, parece ter sido o método purificador escolhido como mais adequado; um verdadeiro batismo do planeta, para que suas terras emerjam livres das pessoas da geração que a corrompeu, e assim, não possam mais continuar a transmitir a profundidade da malignidade que desenvolveram às gerações novas que forem designadas para habitar o planeta. Poderiam ter sucedido vários dilúvios pré-bíblicos. (p. 222, De A.A.O) O dilúvio narrado na Epopéia de Gilgamés, onde Ut-Napistim corresponderia ao nosso Noé, pode ter sido um desses exemplos. Pelas revelações modernas de Deus, restaurando a Joseph Smith as palavras integrais que foram dadas a Moisés, compreendemos que a verdade foi a nós comunicada de forma segmentária, medida, limitada: . "Eis que te revelo no que concerne à este céu e a esta terra ... e estas palavras são verdadeiras segundo a minha vontade." . Podem ter havido dilúvios semelhantes para cada geração dos Elohem que usaram Seus próprios mundos ou partes de mundos anteriores que foram fragmentados e mais tarde reunidos para formar novos mundos, preparados para o desenvolvimento dos seus filhos. A escritura diz que isso foi o que aconteceu conosco ... Por que, no seu próprio tempo, não teria acontecido com eles também? . "Desceremos, pois há espaço lá, e tomaremos destes materiais e faremos uma terra onde estes possam morar; e provalos-emos com isso, para ver se farão todas as coisas que o Senhor seu Deus lhes mandar." Abraão 3: 24-25. . Noé foi o patriarca principal da raça adâmica por ocasião do nosso dilúvio. Nada há que possa abalar a crença, nem em Deus nem na ciência, desde que haja nela verdade e em nós discernimento espiritual. As intrigantes descobertas da ciência moderna estão acontecendo algumas cenas depois da revelação moderna dada ao profeta Joseph Smith. Longe de contribuirem para o descrédito das revelações, em verdade elas ampliam nossa compreensão delas, e aclaram o entendimento das coisas universais que a outros acabam é por confundir. . Quem não aceitar e compreender as revelações modernas, terá amputada parte de sua inteligência, e conseqüentemente do poder de discernimento espiritual; sua capacidade de julgar será inferior, por ignorar aquilo que é imprescindível para entender as coisas como Deus entende e nos quer fazer entender. . ATÉ ONDE DRAKE PODE LEVAR À CONFUSÃO UM CRENTE MAL PREPARADO? . . Diz ele na página 9 do DeAAO: . "A consciência humana adivinhava que o homem não estava só no universo, que em alguma parte do céu... existiam seres de grande beneficência que podiam ajudar a humanidade... certas pessoas... compuseram uma teologia e comunicação por meio da oração e, a partir de seu ritual e de sua moral desenvolveram a religião."... "É possível que o maior obstáculo para aceitar o advento dos astronautas (extraterrestres) resida na religião dogmática. Os teólogos acreditam que a única preocupação de Deus é o homem na Terra: se existem homens em outras partes, Cristo deve ser crucificado milhões de vezes em todos os mundos do universo?" . Nosso comentário: A verdadeira religião nunca se poderia estabelecer de baixo para cima. Se não houvesse sido estabelecida de cima para baixo, não haveria Deus. Mas o fato crítico é que a totalidade delas, menos uma, foi mesmo estabelecida de baixo para cima. . Algumas das coisas grandiosas da teologia verdadeira que não são conhecidas pelo Sr. Drake: . "Segmentos" do universo são usados como estágio mortal para cada geração de Deus que emerge nos mundos temporais. Nesse segmento do universo, um dos mundos criados (obviamente aquele que congrega os mais iníquos da raça) é designado para o ponto focal da expiação do Filho de Deus que obteve o governo sobre aquela geração. Sua expiação, embora única, torna-se um tema de interesse e influência universal. Um só Senhor ou Cristo é o necessário e suficiente para todo o "universo-segmento". Segmento na acepção de outro estado dimensional mais baixo, decaído e não apenas distância física ou temporal . O SR. DRAKE DEFENDE AS MESMAS CRENÇAS QUE LEVARAM ( E QUE LEVARÃO OS FILHOS DE DEUS DESTA NOSSA GERAÇÃO) À CONDENAÇÃO NO REFERENTE À OBTENÇÃO DA PLENITUDE. Diz ele na página 13 do DeAAO: . "A alma humana evolui por metempsicose, reencarnando vida após vida em ascensão para a perfeição em Deus. Esta doutrina maravilhosa foi ensinada pelos sacerdotes egípcios, pelos mistérios de Eleusis da Grécia, por Pitágoras, Platão, Virgílio, os druidas, os sábios hindus, os iogues tibetanos, os magos persas, a cabala judaica e os antigos padres cristãos gnósticos. Muitas grandes almas como Francis Bacon, Paracelso, Giordano Bruno, Sphopenhauer, Goethe, Gandhi e quase todo Oriente atualmente acreditam na reencarnação governada pelo carma, a lei de causa e efeito." . Comentamos: Atribuir a Deus um Plano diferente do revelado por Ele aos profetas de Israel é uma séria blasfêmia que levará os espíritos a um triste estágio no inferno ... a menos que se arrependam. A doutrina da reencarnação embora com o enorme currículo citado, não foi ensinada pelos profetas de Israel. . A doutrina do sacerdócio verdadeiro é esta: . O progresso dos seres no Plano de Deus obedece a um continuum eterno. O espírito caminha do seu nascimento preexistente na busca de, eventualmente, alcançar a forma de vida que Deus experimenta - a Vida Eterna. Só que a maioria nunca alcançará, por mal uso do seu poder de arbítrio. . O progresso da criação é dentro de cada espécie, exatamente conforme a ordem de multiplicação dada na Gênesis. Não há transferência das almas entre as espécies como ensina a doutrina da metempsicose. Não existe absolutamente doutrina cármica nas escrituras. . O que determinou nossos estados precedentes foi uma causa fundamental. Depois que muitos fatores preexistentes influíram e caracterizaram os nossos espíritos desde o surgimento das nossas individualidades. Esse efeito fundamental, depois de exercermos o livre arbítrio, em face das primeiras provas ainda em estado de espírito na pré-existência, e depois de um julgamento correspondente, tornou-se causa de influência em cada novo estado de existência que nossos espíritos assumiram por autoconsentimento: - a vida pré-mortal, a vida em estado mortal, de novo a vida em estado de espírito, a vida em estado ressurrecto e, finalmente a vida em estado glorificado, de acordo com nossas obras gerais, e que determinarão o nosso estado infinito, imortal e eterno. Essas mudanças de estado, nada têm a ver com reencarnação. . Em referência ao nosso estado atual na terra, o estado mortal, as escrituras são taxativas ao dizer: "Ao homem é dado morrer uma só vez e em seguida vem o juízo" Hebreus 9:27. E da mesma forma é dito de Cristo, o nosso paradigma, que Ele não se ofereceria para morrer muitas vezes, como simbolicamente os sumo-sacerdotes faziam ao entrar todos os anos no santuário para oferecer o sangue das vítimas rituais. (Ver Hebreus 9: 25-28). Esses estados de existência acima citados, não devem ser confundidos com reencarnação. Assim, nossos espíritos progridem de estado em estado, sob a influência de cada efeito-causa desenvolvido no estado anterior. Embora seja possível superar um efeito-causa negativo, desenvolvido num estado precedente, conseqüente da qualidade inferior das escolhas, o esforço necessário a ser exercido pelo espírito, é maior do que sua disposição para mudar (esforço do arrependimento). Por isso, a grande maioria jamais verá o Deus Pai face a face. Essas palavras podem parecer chocantes ou mesmo injustas, mas o são somente na pobreza de nosso julgamento. Tanto no sermão da montanha, aos habitantes da Palestina, quanto nas palavras ensinadas ao povo relatado no Livro de Mórmon e que habitava a Terra da Abundância, no Ocidente,(cercanias do que hoje conhecemos como América Central) Cristo definiu as qualificações individuais daqueles que veriam a face de Deus Pai. Quem nesta vida se dispõe a obter tais qualificações? Quem realmente compreende e se submete ao sistema revelado? Quem dá importância às escrituras modernas reveladas à nossa geração nos últimos dias? Quem acredita no trabalho restaurador feito por Deus, revelado no Livro de Mórmon? Quem pode avaliar as conseqüências finais dessa rejeição? . As más predisposições que aqui formarmos, nos acompanharão ao próximo estado de existência; porque são espirituais, não serão desfeitas como por mágica, nem serão engolidas pelos vermes, como nossos corpos de pó, elas permanecerão agregadas aos nossos espíritos se não nos despojarmos delas no tempo de nossa provação. . Numa das mais graves passagens de suas palavras no Livro de Mórmon, Deus diz que fará nos últimos dias uma obra maravilhosa e um assombro entre os filhos dos homens. Mas que alguns não acreditariam nela, por mais que o homem fizesse por declará-la. Somos dos que se esforçam por declará-la. E você caro leitor dos quais é? Se for daquele time dos que rejeitam esta obra de Deus para os últimos dias, os seus dias, como poderá pretender chegar à presença daquele que rejeita? .. O TRABALHO DE DRAKE CORRELACIONA 570 CITAÇÕES DE CENTENAS DE LIVROS . Ao analisarmos e comentarmos Drake, não o fazemos apenas em relação a ele, mas a todos os autores, em todas as épocas abarcadas por essa enorme correlação de citações, da Lemúria à Atlântida e daí aos nossos últimos dias. . Toda essa tremenda mixórdia de conhecimento desordenado estabeleceu confusão tão grande na mente humana sobre a pessoa de Cristo e sua missão na Terra, que a resposta de Deus para pastorear os espíritos foi enviar o Livro e Mórmon. Quem não compreender a necessidade dele e o aceitar como código de vida, juntamente com sua irmã Bíblia, continuará emaranhado na confusão de pensamentos da Babilônia espiritual moderna. . DRAKE PÕE MAIS LENHA NA FOGUEIRA DA CONFUSÃO . Vemos nas páginas 16 e 17 do DeAAO: . "Muitos cristãos rejeitam a vida em outros planetas argumentando que então Cristo deveria ser crucificado em cada uma estrela do céu ... Nós nos perguntamos, se Deus, criador de incontáveis mundos em muitas dimensões... iria encarnar num único ser na nossa pequenina Terra com um objetivo que ainda não está bem esclarecido ... Alguns teólogos especulam sobre se a crucificação de Cristo não poderia representar o assassinato de Tamus, o deus babilônio da fertilidade ... nada se encontra sobre Cristo em fontes contemporâneas, surpreendente numa era de escritores clássicos. Quase tudo o que sabemos sobre Ele vem dos Evangelhos, escritos por escritores imaginosos décadas mais tarde... Alguns eruditos crêem que foi um piedoso patriota judeu, líder de um movimento de resistência contra os romanos ... outros alegam que Cristo sobreviveu à cruz, viveu em Roma e morreu na Índia. Argumentos convincentes sugerem que o Jesus histórico foi realmente Apolônio de Tiana, o grande mestre espiritual que há mil e novecentos anos errou pelo mundo então conhecido, fez milagres, curou doentes e ressuscitou mortos ... Voltaire disse: Se Deus não existisse, o homem o inventaria." ... Talvez o cristianismo seja um mito necessário à evolução do homem ... Negar a Cristo não é negar Deus". . Nosso comentário: Vemos por estas especulações dos homens que o mal produzido pelas religiões inventadas é inavaliável, de tão grande e alienador que é. Elas tornaram nossa humanidade ignorante fundamentalmente da verdadeira personalidade do Criador; fabricaram excelentes cépticos, incrédulos, materialistas, crentes e espiritualistas desorientados, e cristãos cegos e surdos para a Verdade. . Não é verdade que nada se encontra sobre Cristo em fontes contemporâneas. Há muitas centenas de livros escritos sobre Ele, só para citar os produzidos por autores d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. . Nossas melhores mentes científicas aplicam-se enormemente para compreender os segredos do espantoso universo, mas tão pouco para compreender o Criador e a vinda do Filho de Deus! Deus enviou-nos o Livro de Mórmon porque, no Seu sábio julgamento, as escrituras bíblicas nos chegariam às mãos num estado que, por si sós, não seriam suficientes para vencer a tremenda confusão que seria armada em torno do nome de Cristo. Muitas pessoas teriam boas desculpas para dar no tribunal de Deus, se não fosse pelo advento do Livro de Mórmon. A ciência verdadeira vem de Deus por inspiração às mentes humanas, da mesma maneira que a religião verdadeira vem por inspiração e revelação aos profetas. No final dos tempos, ambas combaterão lado a lado para abater todas as falsidades seculares estabelecidas. Mesmo que agora a maioria não se dê conta desse processo, chegará o tempo em que somente a religião verdadeira subsistirá; porque Deus derramará Seu espírito de conhecimento sobre toda a carne que restar dos julgamentos já às nossas portas. É espantoso quando a ciência usa sua confessada precária lógica para medir a lógica de Deus revelada nas Escrituras! Pois a lógica da ciência autopenitenciou-se ao declarar que a lógica do raciocínio cientifico não é digna de confiança. Diz o próprio Drake na página 19: . "O raciocínio científico baseia-se na lógica dedutiva ... Recentemente Goedel provou aos matemáticos com clareza magistral que a lógica dedutiva tem que ser incompleta, uma vez que é possível fazer perguntas sem respostas aparentes, e a lógica dedutiva procura generalizar uma teoria, partindo de fatos que não podem ser inteiramente verdadeiros, uma vez que não pode incluir completamente o futuro nem provas além da sua experiência." . Portanto, só a lógica de Deus pode merecer confiança. Suas revelações submetem- se à Sua lógica, a qual vê completamente o futuro e já passou por todas as experiências. Ele raciocina pelo Espírito; quem não participar dele, sujará com a sua a lógica divina e impedirá a entrada da Luz. É o drama da ciência e da religião quando estão em erro. . O elemento manifesta-se na massa dos corpos, o espírito manifesta-se na energia. Mas ambos são matéria em manifestação extremamente diferenciada. Podem ser mutuamente convertidos. O fundamento de ambos é o espírito (agente); a matéria em forma de elementos é que recebe a ação e retroage sobre a matéria em forma de espírito ou luz ou energia. Ai estão conceitos capitais para compreensão da verdadeira ciência e da verdadeira religião, a ciência verdadeira ensina exatamente o mesmo que a religião verdadeira. Os cientistas e pesquisadores russos (comunistas) não acreditam num Deus de acordo com os padrões Ocidentais, mas acreditam em seres altamente desenvolvidos, residentes nas estrelas, com poder para colonizar e povoar os corpos celestes. Os ocidentais acreditam num Deus sem corpo, partes ou paixões; num Deus incorpóreo, intangível e invisível para sempre; o Sr. Drake crê num "Deus'' astronauta. . É NOSSO DEUS UM ASTRONAUTA? . Que diremos disso tudo? Admitir que Deus seja um simples astronauta, como os que pomos no espaço ou mesmo muito mais evoluído que os nossos, é pouco demais para Deus. Astronauta é aquele que navega entre os astros físicos. Se o universo é constituído de criações em várias dimensões de percepção para os espíritos, Deus não poderia jamais ser um simples astronauta. Não convém a Deus nem a nós que O vejamos dessa forma; mesmo que Ele eventualmente permita que alguns deles cheguem até nós ou que empregue outros como Seus prepostos ou enviados. Ao imaginarmos Deus como um astronauta na acepção que os conhecemos, torna-se claro que corremos o risco de minimizarmos incomensuravelmente a distância espiritual que nos separa Dele. Somos levados à atitude perigosamente pretensiosa ao tentarmos explicar Seus feitos, não como milagres, mas como técnicas nossas conhecidas ou conquistáveis a curto prazo. Perdemos a noção de nossa pequenez. Para Deus não pode haver milagres, mas para o homem não pode deixar de haver... até que ele venha a ser tornado como Ele é (não será isso um portentoso milagre?). Quando isso acontecer, o homem também poderá fazer o que Jesus Cristo fez. Ele disse aos seus discípulos que não se maravilhassem com os milagres que fazia, porque eles ainda viriam a fazer coisas maiores. Os comunistas russos de mente científica, admitem haver seres corpóreos superiores dirigindo o universo. Naturalmente Eles terão uma organização e hierarquica, com chefes e Chefe Supremo. Ironicamente, nesse aspecto eles estão menos distante de compreender a verdadeira natureza e personalidade do Criador do que a maioria os crentes do Ocidente. Atualmente, o interesse crescente em torno dos OVNI's e seus cosmonautas tem conquistado o coração de incontáveis pessoas; sociedades sérias estão organizadas em quase todos os países, seus membros reúnem-se amiúde. Experiências são relatadas, até mesmo de viagens realizadas com os seres extraterrenos. Como exemplo, podemos citar o venusiano Orthon e o marciano Firkon que se relacionaram com George Adamsky; Aura Rhanes e seus companheiros do planeta de nome Clarion que se teriam relacionado com Truman Bethrum. . Mas um fato melancolicamente triste é este: Grande número de pessoas aceita com facilidade as especulações e os testemunhos de outros terráqueos sobre suas experiências com os extraterrenos. No entanto, não aceita as experiências dos profetas quando declaram suas entrevistas com os "extraterrenos" que lhes visitam trazendo as mensagens de Deus. Eles mesmos especulam, que o "Deus" da Bíblia possa ser na realidade um Homem o espaço, sem contudo, atentarem sequer para o conteúdo do Livro de Mórmon - a nós revelado por instrumentalidade de um homem vindo do espaço, Moroni, credenciado pelo testemunho do Pai e do Filho ao Profeta Joseph Smith; bem como testemunhado pelo Espírito Santo a qualquer outro homem que venha a procurar saber de Deus a veracidade dessas coisas .(*) . Eles fazem seus profetas a Adamsky e Bethrum, pela instrumenta1alidade dos espaçonautas vindos de planetas próximos, mas rejeitam o profeta Joseph Smith, levantado por Deus para os seus dias. Não aceitam os ensinamentos de Moroni, vindo das extremidades dos céus com as verdadeiras e mais objetivas mensagens aos habitantes da terra. Por que agem assim? . - Porque a compreensão da verdadeira personalidade de Deus e da religião revelada foram quase completamente perdidas para os habitantes da terra no estado presente. Suas mentes estão supercondicionadas pelos estereótipos da mixórdia religiosa imaginada pelos homens, insuflada pelos espíritos malignos que habitam o universo baixo e por aqueles que lhe são submetidos. . Eles, na sua incúria e insensatez, não deixam que Deus lhes aplique uma lavagem mental e espiritual pelos dons do Seu Espírito. É portanto necessário que sejam destruídos na carne, e entregues às bofetadas de Satanás no mundo dos espíritos; pois sua dureza de coração não mais permite que progridam para Deus neste estado de existência. . O mesmo que teria acontecido aos lemurianos e atlantes, de acordo com as pesquisas de Drake, afirmamos que se "repetirá" conosco, os adamitas. Mas, como em todos os julgamentos da eternidade, a salvação estará assegurada aos que sejam dados como justos, dentro das limitações naturais do seu estado por ocasião do julgamento. . Para que alguns regridam dos seus pensamentos antagônicos às revelações salvadoras de Deus, é que fazemos tão grande esforço, enquanto ainda nos resta tempo. Porque o exército ou as milícias celestiais já estão sendo passados em revista pelo Senhor em ordem de batalha: . "eles virão de um mundo longínquo, situado na extremidade dos céus. De lá virá o Senhor com as armas do seu furor, para devastar toda a terra"(ver todo capítulo 13 de Isaías)... "O Senhor mostrará a seus servos o seu poderio, e aos inimigos sua cólera. Pois o Senhor virá no meio do fogo, com seus carros (para os que preferirem - com seus OVNI’s incandescentes) semelhantes ao furacão ... e muitos cairão sob os golpes do Senhor. (Isaías 66: 14 - 16) . CURIOSIDADES SOBRE OS OVNI's . Os OVNI 's sempre estiveram e estarão presentes no universo. Porém, compreender a cada um deles, nas suas mais variadas origens e nos mais variados graus de poder, é coisa que ainda não é para o nosso tempo. . Duas passagens das escrituras que dão muito o que pensar: Muitas luzes foram posicionadas nos céus do hemisférios Ocidental para iluminar a noite antecedente ao nascimento de Cristo no Oriente - Helamã 14: 3-6. Outra luz (como se fosse estrela) guiou os magos até o local do nascimento-Mateus2:9. . Mais algo para o leitor pensar: Quando o apóstolo Bruce Reed McConkie esteve no Rio de Janeiro para organizar a primeira estaca local (unidade eclesiástica), este autor viu um desses objetos muito alto e aparentemente na vertical da Capela da rua Silva Telles. Eram cerca de duas horas da madrugada. No dia seguinte jornais da cidade fizeram menção ao aparecimento desse estranho objeto. Na véspera da data em que Amoramon retirou da gráfica os impressos do segundo volume, A Verdade ao Alcance do Homem, os jornais publicaram notícia sobre o aparecimento de um desses objetos na Rússia. Ele pairou sobre uma pequena aldeia e a iluminou por grande parte da noite como se fosse dia. . NOTA (*) várias descobertas citadas no DeAMO corroboram as palavras do Livro de Mórmon, exemplificando: página 138 - "... os Anais de Cakchiquels, compilado pelos nobres de Totonicapan em 1554 afirmam que os ancestrais desse povo eram filhos de Abraão e Jacó, que migraram para a América no ano 587 antes de Cristo; ... Por que os quichuas teriam narizes iguais aos dos judeus e os maias olhos oblíquos como os dos chineses?"; página 161 - Lord Kingsborough, no começo do século passado, compilou nove volumes os códices astecas e maias na tentativa de provar que o México fora colonizado pelas tribos perdidas de Israel, mas não conseguiu pagar o custo da publicações e acabou morrendo numa prisão de falidos; página 157: devido à impressionante afinidade com Cristo, o deus branco que os astecas declaravam ter descido dos céus e ensinado artes e ofícios no manuseio de metais na cultura da terra; que curava enfermos e ressuscitava mortos, tudo isso ofendia os espanhóis na ignorância do seu falso cristianismo!" (O Livro de Mórmon nos ensina que ele era o próprio Cristo). . A SOCIEDADE ROSACRUZ . A sociedade Rosacruz, que por sinal não tem nenhum interesse de defender a causa dos mórmons, numa das suas recentes publicações, apresentou um excelente artigo - As tribos Perdidas de Místicos - referindo-se às tribos de Israel. O autor é Spencer Lewis, um proeminente rosacruz. Embora não estejamos de acordo com todas as afirmações ali apresentadas, resumiremos abaixo aquelas que dão testemunho coincidente com as palavras do Livro de Mórmon, entregue a Joseph Smith pelo "astronauta" Moroni ( para agradar aos aficcionados). · Os exertos: "... os índios que Colombo encontrou quando pôs os pés pela primeira vez no continente Americano, e os índios encontrados mais tarde no Canadá, nas praias do Pacífico, na América Central, ao longo do Rio Ohio e no interior do Estado de Nova Iorque, ou na América do Sul, tinham sem dúvida nenhuma parentesco com um dos ramos dessa raça (israelitas) e tinham muitos hábitos e costumes em comum..." "... Descobriu-se também que em suas cerimônias religiosas e em outras atividades ritualísticas de natureza definida, havia outras identidades comuns a todas as tribos... ... A conclusão a que se chegou foi que os povos do Mundo Ocidental chamados de índios americanos eram descendentes diretos daqueles jovens de Israel, que sairam de suas terras nativas ... Investigações adicionais claramente indicaram a possibilidade e a probabilidade de que os índios Americanos sejam descendentes das chamadas tribos perdidas de Israel." . A Bíblia refere-se ao nosso Deus como O Senhor dos Exércitos (do céu e da terra). Ela circunscreve a história temporal do homem entre duas grandes guerras celestiais - a guerra pré-mortal e a pós mortal. Cristo e seus exércitos contra Lúcifer e os seus. A guerra é total, começou enquanto ainda éramos espíritos, prolonga-se em nossa vida física temporal, e entrará por dentro do nosso estado imortal e eterno ... até que Cristo nos faça vencedores de todas as coisas como Ele já é vencedor. Até que isso aconteça, jamais deixaremos de estar envolvidos nas inúmeras batalhas dessa guerra universal entre os princípios da luz e os desregramentos das trevas. . Os OVNI 's, por mais maravilhosos que sejam, são simplesmente aparatos de poder daqueles que comandam o universo na paz e na guerra. . CAPÍTULO 2 . A EXPIAÇÃO NUM ENFOQUE MAIS PROFUNDO . A perspectiva humana comum, ao examinar o tema expiação, posta-se em posição desfavorável para visualizar os fins mais profundos e fundamentais deste grandioso ato de Deus. Para o crente comum, a expiação tem a finalidade de compensar os efeitos da queda física e espiritual do homem. Para podermos, em Justiça, sermos redimidos da morte física e salvos da morte espiritual. O Livro de Mórmon porém, lança uma luz adicional e acresce nosso entendimento desse supremo ato de Deus Essa verdade maior, a qual, está na perspectiva de Deus, é que a queda do homem foi planejada para que pudessem ser alcançados os fins da expiação. Isto é, a queda foi planejada por Deus como um meio circunstancial para que a expiação pudesse desenvolver todo o seu significado e força diante das faculdades de nossas inteligências. Somente através de Seu ato expiatório Ele poderia descortinar diante de todos nós a manifestação plena dos Seus atributos e, assim, dar-Se a conhecer espiritualmente. A expiação revela todos os atributos divinos em plenitude: conhecimento, fé ou poder, julgamento, justiça, misericórdia e verdade. O homem recebeu em embrião esses mesmos atributos, sem o que, não os poderia vislumbrar em Deus. Sem a manifestação compreensível de todos eles, não poderíamos reconhecer a honra ou glória ou poder de Deus como justamente exercidos, tanto de fato quanto de direito. . OS FINS DA EXPIAÇÃO GOVERNARAM A FIGURA DA QUEDA NO PLANO DE DEUS . Em outras palavras: A queda foi preparada pela causa da expiação, não a expiação pela causa da queda. Embora tenha a lei estabelecido que não haveria retorno da queda, sem o desenvolvimento do poder legal dado por Deus à expiação, os fins estão nesta e os meios naquela. Nesse caso, os fins justificaram os meios adotados por Deus para provocar a queda de Adão, porque foi Deus Quem os estabeleceu. A queda veio pelo conhecimento que Deus tem de todas as coisas. Para que Ele possa, em decorrência dela, demonstrar aos nossos espíritos Seu conhecimento, poder, julgamento, justiça e misericórdia. Sobre a manifestação real desses atributos, na vinda e na missão do Messias, Ele constituíu legalmente o poder da expiação diante das nossas consciências. O homem, ainda como espírito na preexistência, ao ter aceitado os riscos no desafio da queda, com todas as aflições e dores decorrentes dela, sabia estar construindo, juntamente com Deus, seu próprio valor, honra e glória futuros. . Vislumbrar pela fé na vida mortal, que essas coisas são verdadeiras e delas alcançar um testemunho de Deus, foi o nosso grande desafio preexistente. Enquanto lá, antevimos a necessidade de viver a experiência mortal - para um dia podermos compreender plenamente os atributos de Deus e O vermos como realmente é. Assumimos conscientemente os riscos decorrentes, pelo acréscimo certo de inteligência ou glória que nos seria dado como um bem eterno. (Ver O Livro de Abraão 3: 24-26). Edificar a imortalidade dos corpos físicos que criou para os homens, e levar seus espíritos ao pleno conhecimento de Deus, é a obra e glória do Eterno. Isso não seria viável sem o devido esforço individual da parte do homem. . Deus tem honra, poder e glória continuamente em expansão, na exata medida em que cada novo espírito exaltado alcança a bênção de senti-los, vê- los e compreendê-los em plenitude. . A maior bênção do espírito é poder contemplar a plenitude da glória de Deus, por ter sido tornado como Ele é na eternidade. Cada um que alcança a bênção suprema da exaltação contribui para a expansão da glória e alegria de Deus e de si próprio. Mas Deus também se entristece pelos que se perdem ... e os céus choram por eles. . Esse conhecimento tem poder para nos conscientizar de quem somos fundamentalmente, e trazer-nos compreensão das Escrituras quando dizem: . "Vós sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo" ; vou para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus". . Mostra quão grande é o valor das nossas almas aos olhos de Deus, e também deveria ser aos nosso olhos.., se viéssemos a conhecer e entender a verdade sobre nós mesmos. . O Livro de Mórmon corrobora nossas palavras; vamos interpretar alguns dos seus versículos sobre o tema e reproduzir textualmente outros correlatos. . Em 2 Ne 2:5 vemos que a lei já determinara que os homens não conseguiriam justificação por si sós. Porque, mesmo conhecendo o bem e o mal, seriam feitos fracos e, por suas faltas, lançados fora pela lei temporal e também pela lei espiritual; devendo perecer para as coisas grandiosas de Deus, tornando-se por isso miseráveis para sempre. . Em 2 Ne 2:6 é dito ter a lei determinado que a redenção desse estado decaído, só poderia ser obtida por mediação do Messias, o qual, ofereceu-se voluntariamentte em sacrifício pelos pecadores que forem quebrantados de coração e contritos de espírito, e por ninguém mais. . Em 2 Ne 2:10 aprendemos que a lei nos foi dada, para que pudessem ser cumpridos os fins da expiação do Messias. Para que através da lei, como também da fraqueza dada aos homens, pudessem com justiça ser aplicados os castigos articulados na lei, os quais estão em oposição às bênçãos da lei da felicidade preparada por Deus para a alegria dos homens. 2 Ne 2:11 nos ensina que o plano foi assim organizado porque é necessário, fundamentalmente, que haja uma oposição em todas as coisas. Pois, se assim não fosse, os espíritos não poderiam formar conceito entre justiça e maldade; santidade e miséria; bem e mal. . É necessário que essas coisas formem conjunto, dando umas às outras existência concreta dentro das nossas consciências, se elas não fossem assim organizadas, existindo um corpo, ele haveria de estar como morto (para O espírito que nele habitasse), não tendo noção de vida nem de morte, nem de corrupção nem de incorrupção felicidade ou miséria, sensibilidade ou insensibilidade. A criação de um corpo em tal estado, diz 2 Ne 2:12, teria sido sem propósito, sem obedecer a qualquer fim; seria uma negação da sabedoria de Deus e de Seus eternos propósitos. (Veja-se 2 Ne 2:15 - 16 e 2 Ne 2: 19-29). . Quando Lúcifer induziu a Eva para que comesse do fruto proibido e prometeu que ela seria como Deus é, por passar a conhecer o bem e o mal, ele não mentiu nesse aspecto. Mas sua intenção não era a de ajudar o primeiro casal ou qualquer outro a ser glorioso como Deus é. Seu desejo é tornar-nos tão miseráveis quanto ele se tornou. Ou quando menos, o mais destituídos das glórias da plenitude de Deus quanto lhe for possível nos causar. Mas isso dependerá do nosso próprio consentimento. Porque, ao rejeitarmos obedecer a qualquer porção das palavras a nós reveladas por Deus, estaremos dando ao inimigo poder para restringir a plenitude que Deus nos quer conceder. . A obra demoníaca só poderia desenvolver-se plenamente se o homem viesse a conhecer o bem e o mal, da forma que Deus os conhece. Tanto Deus quanto o diabo queriam que o homem provasse do fruto proibido e caísse física e espiritualmente. Pois,na mortalidade, a luta pela edificação do homem por parte de Deus, e o represamento e/ou esvaziamento das almas para a plenitude de Deus da parte do diabo, teria lugar daquele estado em diante. Antes desse justo e sábio evento, nem Deus nem o diabo teriam qualquer chance de dar continuidade às suas obras. . Por essas sábias razões, esta vida tornou-se para nós um estado probatório, pela vontade de Deus e o poder concedido temporariamente ao diabo, para exercer seus enganos sobre nós. Mas Deus usará nossas aflições temporais, consagrando-as para nosso maior bem na eternidade. 2 Ne 2: 2. . Tendo sido Deus, fundamentalmente, o responsável pela queda dos nossos espíritos e, portanto, também por todas as conseqüências decorrentes dela, ninguém além Dele teria o chamado e dever de resgatar-nos. A expiação do Messias é a resposta de Deus a esse chamado e compromisso preexistente do Filho de Deus. . "Assim, no meridiano dos tempos, o Messias se manifestará em carne aos que habitam Jerusalém ... é necessário, por todas essas magníficas razões, que Ele se manifeste entre eles; porque convém ao Grande Criador que Se sujeite ao homem na carne e morra pelo homens, para que todos se sujeitem à Ele" - 2 Ne 9:5 . Realmente, de que forma seria justa nossa submissão ao mentor de nossa queda, se Ele próprio não se oferecesse para sofrer a dor de todos os homens. Para assim livrá-los da lei condenatória e resgatá-los para uma salvação esplêndida? Da mesma forma, como obterão os homens tão grandiosa e esplêndida salvação, se não se sujeitarem incondicionalmente a Ele? . 2 Ne 9: 6 - "Porque assim como a morte passou sobre todos os homens, para que seja cumprido o plano misericordioso do grande Criador, deve também haver uma força de ressurreição e a ressurreição deve vir ao homem em razão da queda e a queda em razão da transgressão; e porque os homens caíram, foram afastados da presença do Senhor". . 2 Ne 9: 7 - "Portanto, é necessário que haja uma expiação infinita - porque, se a expiação não fosse infinita, esta corrupção não poderia revestir-se de incorrupção. Portanto, o primeiro julgamento que caiu sobre o homem deveria ter durado eternamente E assim sendo, esta carne teria que apodrecer e desfazer-se em sua terra mãe, para não mais se levantar". . 2 Ne 9: 8 - "Oh! a sabedoria de Deus, sua misericórdia e graça! Pois, se a carne não mais se levantasse, nossos espíritos estariam à mercê daquele anjo que caiu da presença do Eterno Deus, e se tornou o demônio para não mais se levantar". . Se a carne não fosse feita levantar pelo poder da ressurreição, nossos espíritos ficariam à mercê da demônio. 2 Ne 9: 21- 27 . Para que os homens demonstrem a Deus, de fato e não apenas por mera confissão de boca, que compreendem, aceitam submeter-se, e que a despeito de quaisquer outros interesses deste mundo, querem fazer a vontade de Deus, é que foram instituídos os convênios e seus símbolos correspondentes: batismo, confirmação, sacramento sacerdócio, unções, investidura, casamento, selamentos, etc. Por isso fomos ordenados a guardar o dia consagrado, a nos reunir regularmente e a guardar-nos das corrupções do mundo. . POR QUE CRISTO SOFREU? QUAL A RAZÃO FUNDAMENTAL DO SACRIFÍCIO VOLUNTÁRIO QUE ELE ASSUMIU ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO? . Quando meditamos nesse assunto, embora ganhemos alguma compreensão adicional, fica sempre uma como que lacuna ou insatisfação com o pouco entendimento que possuímos. Isso leva-nos a buscar sempre mais luz. . O homem não poderia jamais chegar a ser como é seu Pai Celeste se não lhe fossem dados os meios para progredir em conhecimento e sabedoria. Sem conhecimento efetivo, real, do bem e do mal, do doce e do amargo, da vida e da morte, da alegria e da tristeza, da felicidade e da infelicidade, enfim de todas as oposições que compõem e dão entendimento das coisas, o homem não teria condições para entender os atributos do Seu Pai celeste. . O Pai seria um eterno desconhecido para ele. O homem não poderia olhar e ver como é visto por Deus; não poderia amá-Lo nem entender o amor do Pai por ele com um justo e pleno conhecimento de causa. Por isso, a queda dos filhos de Deus foi determinada e planejada nos conselhos celestiais da preexistência; pois não haveria outro meio mais sábio e justo para ser obtido o conhecimento das coisas de Deus pelos espíritos. Era imprescindível que exercessem autêntica liberdade de escolha, ganhando experiência e sendo provados por Deus nessa nova condição ou estado de vida. O homem desceu da pré- existência por livre consentimento, pois desde lá foi dotado de livre arbítrio. Por esse poder que recebeu, tornou-se seu próprio árbitro nesta provação, razão por que ele também se está autoprovando. A queda abriu caminho para o conhecimento do bem e do mal, com todas as suas penosas conseqüências: o pecado e a morte. A queda efetivamente abriu o caminho para o sofrimento físico, mental e espiritual do homem, mas também descortinou condições e deu-lhe os meios para alcançar o supremo bem no porvir. Deus, na pessoa do Filho, por injunções da eterna e imutável justiça, assumiu integralmente a responsabilidade do resgate por todos os pecados que viessem a ser cometidos pela humanidade. Porque foi Ele mesmo quem os criou ao revelar a lei, enquanto fez-nos nascer fracos diante dos preceitos da lei, assim criando condições para transgredirmos e sermos sujeitos à condenação, sem qualquer possibilidade de auto- resgate. (Mosíah 26:23). Nas revisões mais modernas do Livro de Mórmon está escrito "... porque fui eu quem criou o homem" em vez de "... porque fui eu quem os criou", o que trazia a idéia inaceitável para alguns - de que Deus tenha criado o pecado. O grande fato é que as transgressões da lei do trânsito foram criadas por quem promulgou a lei. Sem a lei não há transgressão caracterizada. Não há um "Salvador" para pagar pelos infratores as transgressões da lei do trânsito, pois os homens não foram feitos fracos diante dela. Se transgredirem devem pagar por si mesmos em multas e até mesmo por cassação da habilitação. . No meu entendimento, ambas as versões em Mosíah 26:23 são apropriadas. A correta interpretação dependerá da perspectiva em que nos colocarmos para entender a mensagem. O homem peca porque a lei é justa austera e rigorosa e ele foi feito fraco diante dela. Por isso, tornou- se a voluntária e intransferível responsabilidade de Deus diante da Lei Eterna: Ele mesmo teria que descer para salvar-nos a todos dos castigos pelas violações cometidas contra os mandamentos da Lei. Mas deixou-nos a liberdade de não aceitar como indivíduos a graça maior que nos oferece, João I 1: 8. . Foi em decorrência desses fatos que Jesus Cristo assumiu o sofrimento acumulado, que deveria cair sobre todos os transgressores - para salvá-los das terríveis conseqüências eternas dos pecados - a morte e o inferno. . Cristo, o responsável diante do Pai, pela execução do Plano de Progresso Eterno, foi o criador e todas essas coisas. Ele é que deveria assumir os riscos e as conseqüências decorrentes: - os escândalos inevitáveis de um Plano com liberdade de escolha entre o bem e o mal. . Advertiu Cristo, o avalista do gigantesco empreendimento espiritual de risco: "Os escândalos são inevitáveis, (por essa característica de risco com liberdade, fatores obrigatórios num Plano de Progresso espiritual) mas ai de quem os causa." . Cristo fez o sacrifico expiatório, em última análise, para que pudéssemos ser resgatados e levados à plenitude do conhecimento de Deus; pelo processo de termos consentido, depois de termos sido instruídos e instados nos concílios celestes a aceitar descer abaixo de todas as coisas referentes à justiça, à felicidade e alegria. As quais já foram preparadas desde antes da fundação do mundo para aqueles que consentirem em se religar a Deus neste mundo. Cristo veio para realizar a maior obra e glória de Deus: Ensinar a verdadeira religião; destruir a obra do diabo para poder proporcionar a imortalidade e a vida eterna ao homem. . Por isso a queda foi planejada declarada e executada - para que os fins da Expiação fossem alcançados. Fins que levam os espíritos ao pleno conhecimento de Deus. Significando: o pleno entendimento dos Seus atributos e do Ser grandioso e misericordioso que Ele é. . Por esses fins da Expiação, os quais levarão os nossos espíritos à obtenção das plenitudes: do conhecimento, da fé ou poder, do julgamento, da justiça, da misericórdia e da verdade que habitam no Espírito de amor de Deus e expressam o caráter do Seu Santo Ser. Por esses fins de elevação e grandiosidade infinitos, é que todo o Grande Plano se desenvolveu e Cristo valorosamente enfrentou o sacrifício expiatório. . Não foi possível passar dele o cálice amargo, se fosse, o Pai teria feito passar. Ele sorveu-o para, que todos que quiserem, aprendam a amar ao Pai como Ele próprio os ama, para que venham um dia a sentir o Seu amor nas entranhas mais íntimas do ser, como Ele mesmo sente e compreende. Foi por isso que Cristo sofreu. Foi por essa razão que a escritura diz que Ele já fora imolado desde antes da fundação do mundo. Todas as coisas ficam assim unidas numa só: . OS SOBERANOS, GRANDIOSOS, MAGNÍFICOS E ETERNOS FINS DA EXPIAÇÃO... QUE GLORIFICAM A CRISTO COMO DEUS E CONDUZEM À MESMA GLÓRIA A TODOS OS QUE ACEITAREM SEU SACRIFÍCIO COM PLENO ENTENDIMENTO E DE TODO O CORAÇÃO. . ALGO MAIS SOBRE A EXPIAÇÃO DE CRISTO . O sofrimento de Cristo no Jardim do Getsêmani foi intensificado gradualmente até a plenitude - quando ele verteu suor com sangue pelos poros. " No seu livro - A Paixão Segundo o Cirurgião - disse o Dr. Pierre Barbet, por vinte anos dedicado ao estudo das alegações sobre o sudário que envolveu o corpo de Cristo, e à compreensão do sofrimento físico dos crucificados. Diz Barbet que se uma pessoa chegar ao auge da angústia espiritual, exudação de suor e sangue podem ocorrer. Quando isso acontece, a sensibilidade cutânea torna-se muito maior, o que predispôs Cristo a sofrimento ainda mais atroz na flagelação que sofreu a seguir. À toda aquela humilhação e dor que sofreu na flagelação, ainda se iriam somar a terrível marcha para o Gólgota e a crucificação. Sofrimento, como o do Jardim, também graduatmente crescente, culminando com aquele sentimento de, completo desamparo que Cristo experimentou (pela momentânea retirada do Espírito do Pai). A flagelação, marcha para o Gólgota, crucifixão, agonia e sentimento de completo desamparo, foram uma figura física demonstrada à humanidade, com objetivo de transmitir uma pálida idéia de um sofrimento espiritual infinitamente intenso, esquisito, estranho à nossa compreensão carnal. Só mesmo um Deus poderia experimentar esse inexprimivel sofrimento espiritual. Cristo não poderia ter compensado e pago o resgate por nossos pecados, se não houvesse sofrido o castigo exato, completo e justo que deverá cair sobre os impenitentes - Para que a Justiça seja plenamente satisfeita, Deus não perca Sua honra e deixe de ser Deus. Só dessa forma, os penitentes poderão vir a ser um dia na eternidade como Cristo e o Pai são, no senso de poderem participar em comum do que Eles possuem. . Cristo não poderia ter pago todas as dívidas dos pecadores que se arrependem, se não tivesse sofrido a experiência do desamparo a que serão abandonados os impenitentes. Esse desamparo, tão claramente declarado nas Escrituras, é geralmente mal compreendido. Mas é dessa forma que o espírito do diabo pode derramar toda sua força sobre o espírito condenado. Enquanto o Cristo não sorveu todo cálice no Jardim, não se entregou aos pecadores. Da mesma forma, enquanto não bebeu completamente o amargo cálice da cruz, não entregou o espírito libertando- se das dores físicas e espirituais do mundo. . Diante do justo entendimento desses fatos, o homem pode convencer-se de que não haverá maior investimento nesta vida, do que conquistar e manter os benefícios que Cristo lhe faculta por sua Expiação... Por fé no Seu nome, arrependimento, batismo e dom do Espírito Santo. Em contrapartida, não haverá maior desgraça do que obter tudo isso e depois perder em troca da iniqüidade, pois sua dor será muito difícil de suportar no porvir. . Dando-nos o livre arbítrio, Deus fez de nós nossos próprios juízes. Pois, com tal dom, Ele nos deu poder para tornar plenas e eficazes todas as bênçãos que Cristo nos facultou pela Expiação. Mais também deu-nos poder para anulá-las no que nos concerne como indivíduos. Não podemos porém fugir às conseqüências. Não podemos de forma alguma fugir à Justiça, pois na ressurreição somos todos feitos imortais, nenhum de nós escapará da imortalidade no porvir. Jamais poderemos optar pelo auto-aniquilamento para escapar à Justiça, não há suicídio possível para um espírito ou para um ser ressuscitado. Se isso fosse possível, Deus deixaria de ser Deus. Há remédio para tudo nesta vida, até mesmo para a morte. Não há porém remédio para uma imortalidade condenada. . CAPÍTULO 3 . OS ERUDITOS E A REVELAÇÃO DE DEUS (*) . Referindo-se ao texto em Ezequiel 37: 16-19, dizem os eruditos que a palavra madeira deve ser interpretada como bastão ou cetro, para melhor condizer com os versículos 21 e 22. Então, a reunificação das tribos divididas e dispersas, estaria simbolizada na união dos cetros representativos das tribos de Judá e de José. Mais uma vez frisamos, segundo a interpretação dos eruditos. Na revelação de Deus dada a Joseph Smith sobre o tema, a palavra vara ou madeira, deve ser compreendida como livro; isso nos autoriza a compreender a escritura nos termos abaixo: "Homem, toma um livro e escreve nele: 'Judá e seus companheiros de Israel'. E toma outro livro e escreve nele: 'José, livro de Efraim e todos os seus companheiros de Israel!" ... "E junta um livro ao outro para que forme um só, e se tornem um conjunto de livros na minha mão." . Para nós, membros da Igreja de Jesus Cristo dos S.U.D., a correlação com os versículos 21 e 22 de Ezequiel 37, leva à seguinte interpretação: . - As palavras que Deus mandaria escrever nos livros de Judá, futuramente formadores da Bíblia, seriam unidas às palavras que Ele mandaria escrever nos Livros de José, futuramente formadoras do Livro de Mórmon. Em seguida, Deus usaria as palavras desses dois livros como se fossem um só. Para reunir as tribos de Israel num só povo... quando então, os seus cetros estarão unidos na mão do Senhor. Significa: Ezequiel recebeu uma revelação metafórica, simbolizando o modo pelo qual o Senhor agiria no futuro, para coligar Israel que, nos últimos dias, estaria disperso por todo globo. . Nunca poderíamos dar essa interpretação ao tema em causa, a não ser que houvesse uma nova revelação. Se esta não houvesse ocorrido, certamente estaríamos envolvidos no mesmo engano dos eruditos, pois, dentro do conhecimento linguístico que demonstram ter, maior do que o nosso, sua interpretação seria bastante aceitável. Mas à medida que o tempo passa, e passam por nós os ventos da oposição, mais nos maravilhamos com a sabedoria de Deus. Ele guarda Seus próprios ases e coringas para mostrar que a pretensa sabedoria humana é simples loucura diante do conhecimento que Ele tem de todas as coisas. Assim, honrará a todos os que conseguirem reconhecer Sua mão neste trabalho e, no devido tempo, irá pulverizando um após o outro os argumentos dos oponentes, através da própria ciência em que tanto confiam. . Temos nas mãos os argumentos científicos de determinada organização religiosa, tentando desacreditar a interpretação revelada. Como veremos a seguir, as modernas descobertas científicas se encarregaram de pulverizar seus argumentos: A palavra etz (madeira em hebraico) aparece aproximadamente trezentas vezes nas escrituras hebraicas que deram origem ao Velho Testamento - as que foram usadas pelos setenta judeus encarregados de traduzir as escrituras para o grego, os autores da Septuaginta. Por duzentos e quarenta e nove vezes eles traduziram etz por Ksylom (madeira em grego); por quinze vezes traduziram por dendron (árvore em grego), Mas em Ezequiel 37 foi a única vez em que os judeus da Septuaginta traduziram o etz hebraico por rabdos (vara em grego). Por que? Os cientistas em linguística teorizam que a razão dessa tradução insólita, foi por influência do contido em Números 17: 2-3, em que cada líder tribal deveria escrever seu nome na sua "rabdos" e depositá-la no tabernáculo durante a noite. Mas a falha dos eruditos, diz o elder Keith H. Moservy, é não terem considerado que no hebraico, em Num 17, não é usada a palavra etz e sim matteh, a qual, expressamente significa bastão em hebraico. Assim, sob inspiração do Senhor, quando Ezequiel tinha em mente a idéia madeira, escreveu etz, quando fosse bastão ou cetro, teria escrito matteh, exatamente como o Senhor inspirou Moisés a escrever essa palavra em Números 17. Qual o significado dessa diferença de escolha nas palavras por parte dos profetas? . - Ezequiel viveu entre os judeus cativos de Nabucodonosor em 593 A.C., Mesopotâmia, onde hoje é o Iraque. Os registros eram feitos em tabuletas de argila úmida papiro, pergaminho e tabuletas de madeira. As tabuletas de argila alcançaram nossos dias e trouxeram notícia dos outros materiais usados pelos escribas. Em 1953, o arqueólogo Max Mallowan encontrou entre o lodo de um poço profundo, em Nimrud (Calá da Bíblia) uma tabuleta de marfim, com aproximadarnente 150x150 cm e 12 cm de espessura. Logo após, encontrou dois conjunto feitos de tábuas de mesmo tamanho, medindo 330x152x 2 cm. Nas tábuas havia um rebaixamento de 2,5 cm com bordas elevadas em 12 cm por toda a volta. Havia fragmentos de uma camada de cera contendo escrita cuneiforme; havia marcas de dobradiças ou gonzos que provavam terem as tábuas sido ligadas como um biombo. A obra podia conter um registro tão extenso quanto um livro grosso. As trinta superfícies preparadas para escrita, permitiam 7.500 linhas. . Demonstrativamente na época de Ezequiel, a locução babilônica isle'u (tabuleta de madeira) perdera seu significado literal. Por força da semântica passou a significar tabuleta de escrever. Isso é provado insofismavelmente pela locução então em uso: is le'u (de) shin piri [tabuleta de madeira (feita) de marfim de elefante]. Literalmente traduzido seria um absurdo, mas a semântica dava o consenso: "tabuleta de escrever (feita) de marfim de elefante". As tabuletas eram registros da antiguidade no contexto em que vivia Ezequiel, tanto quanto os registros são feitos em livros nos nossos dias. A semântica é um fator poderoso na transmissão das idéias através dos séculos. Se não aprendermos a reconhecê-la e considerá-la corretamente, perderemos a direção nas nossas interpretações dos textos antigos. Os judeus da Septuaginta, conheciam corretamente o significado de etz em cada texto, por isso a diversidade das palavras tiradas do grego para traduzir uma mesma palavra hebraica. Em 1830 Joseph Smith apresentou a interpretação insólita ao mundo, contra todo o bom senso dos eruditos. Melhor dizendo: O Senhor deu essa interpretação àquela mesma metáfora que Ele havia revelado a Ezequiel uns 2.400 anos atrás. Os detratores das palavras do profeta Joseph Smith, têm julgado essa interpretação como ingenuidade dele e, lançando os jargões dos eruditos, pretendem ter desmascarado o 'falso' profeta. Mas suas causas não têm futuro. . As traduções da palavra hebraica E'I'Z para o grego na Septuaginta: . KSYLON, RABDOS, DENDRON . Como madeira (ksylon) ......................................249 vezes Como vara ou livro (rabdos) .............................1 única vez Como árvore (dendron) ........................................115 vezes Já a palavra matteh do hebraico em Números 17: 2-3 significa bastão ou cetro. A conclusão é que nessas escrituras há duas profecias que se complementam: . As palavras de Deus contidas nos livros de Judá e nos livro de José, serão usadas por Ele para reunir as tribos de Israel num só povo (uma profecia) ... quando, então, os seus cetros (matteh) em número de 12, estarão unidos na mão do Senhor. (*) Este trabalho foi baseado no artigo do elder Keith H. Moservy. Publicado na Liahona de dezembro de 1983., p.23 . AFINAL, PORQUE O LIVRO DE MÓRMON? . Depois do reinado de Salomão os israelitas foram divididos em dois reinos, Israel ao norte e Judá ao sul. Mais tarde esses reinos foram abatidos pelos assírios e babilônios e seu povo levado cativo, respectivamente, em 721 A.C, e 587 A.C. O povo de Israel foi dispersado por todas as nações da terra. O grosso de onze tribos israelitas acabou por ser confundido entre essas nações por miscigenação. Eles perderam seu território, bem como a consciência nacional deixaram de ser um estado-nacional. Mas o grosso da tribo de Judá, por soberano decreto de Jeová, pela palavra profética, embora devesse perder o território, não perderia a consciência nacional. Tornou-se então Judá uma nação errante, nitidamente reconhecida entre as nações gentias que lhe deram abrigo e continuamente a espoliaram. . Diz-nos o dito de Monteiro Lobato que um país se forma com homens e livros. De nossa parte e no caso específico de Judá, diremos que perpetua-se uma nação com fé, homens e livros. Foi exatamente assim que os descendentes de Judá mantiveram-se uma nação distinta - pela fé, pela não miscigenação e por fidelidade à cultura social e religiosa contida nos vários livros judaicos que deram origem ao nosso Velho Testamento. Sem isso, o milagre a preservação de Judá não seria possível, não poderia operar o espírito do grande milagre que deu imortalidade a Judá como nação. Judá provou que o dito Lobato não é mera teoria, demonstrou pela prática a sabedoria do conceito. Os livros revelados e inspirados por Jeová aos profetas de Israel preservaram o povo judeu nas incontáveis pátrias de sua dispersão e exílio. Sendo esta uma verdade inconteste, o que será das demais tribos que se confundiram entre as várias nações do planeta? Como devolver-lhes a fé e a consciência nacional como povo distinto, constituinte da nação santa profetizada para os últimos dias? Como conscientizar hoje os indivíduos descendentes daquelas tribos dispersas desde setecentos anos antes de Cristo, já que eles perderam as conecções com as origens? Como ensinar a nós, os povos modernos, sobre os convênios que Deus fez com nossos pais, e sobre a herança a que temos direito como filhos daqueles que receberam as promessas para eles e sua descendência? Como tomaremos consciência de que nós mesmos somos essa descendência, e, como tal, os herdeiros legítimos dos patriarcas de Israel? Isso devido às sementes que as tribos dispersas derramaram sobre todos os povos e nações. Respondemos: - É com a interferência direta dos céus e com novos livros revelados; capazes de despertar a fé, o conhecimento o testemunho e, conseqüentemente, aquela consciência nacional eterna. É assim que este milagre, ainda mais portentoso do que o da preservação de Judá, poderá ser perpetrado por Jeová; pois é com fé, homens e livros que o Senhor formará Sua nação nos últimos dias ... para depois poder conduzi-la às terras de sua herança profética e perpetuá-la na eternidade : - "Uma nação santa de reis e sacerdotes para Deus Pai e Seu Filho, Jesus Cristo". . Tal tarefa nunca poderia ser realizada pelo poder puro e simples do homem nos seus arroubos de fé desorientada e suposta religiosidade. Somente a revelação do Sacerdócio de Deus poderia desenvolver poder, autoridade e conhecimento incorruptíveis para dar continuidade àquilo iniciado por Deus desde antes mesmo da organização deste mundo! . "Eis que Eu vos revelarei o Sacerdócio pela mão do profeta Elias, antes da vinda do grande e terrível dia do Senhor. E Ele plantará no coração dos filhos as promessas feitas aos pais, e os corações dos filhos voltarão aos pais. Se assim não fôra, toda a terra seria totalmente destruída na Sua vinda." Joseph Smith 2: 38-39. . O propósito de Deus é restaurar toda a antiga nação de Israel, pela fé no Seu verdadeiro trabalho e aceitação das revelações reservadas para os últimos dias; trazendo-nos conhecimento das promessas feitas a nossos pais e à sua descendência. Também por aceitação do Seu Sacerdócio, a nós oferecido; para que possamos dispor da fé, conhecimento, poder e autoridade divinos; para sabermos como realizar os deveres que temos para com nossos pais, diante do grande Plano de Salvação concebido por Deus na eternidade. Se não houvesse um povo disposto a exercer fé, a compreender como fazer essas coisas, a terra inteira não serviria mais para dar continuidade ao Plano e deveria ser destruída com todos os seus habitantes, porque nenhum deles poderia alcançar a Vida Eterna - que é o propósito da existência deste mundo e da vinda dos homens para habitá-lo. Podemos afirmar que a terra não foi destruída, porque muitos homens justos tiveram a fé necessária para aceitar as revelações modernas, receber o Sacerdócio e aderir aos convênios, e assim poderem ser preparados à maneira de Deus para receber Jesus Cristo na sua volta triunfal. A despeito das inúmeras falhas individuais, a atitude desse povo, coletivamente considerada, tem sido aceita como digna de aceitação por Deus. Todo homem incapaz de exercer fé no livro de Mórmon, jamais adquirirá o espírito da Israel Eterna, não poderá desenvolver a consciência nacional eterna para tornar-se compatriota do Pai e do Filho na eternidade. O livro de Mórmon nos devolve a consciência nacional da Israel mortal, como vínculo que é da nação preexistente com a pós-existente - a Israel Eterna. . A AUTENCIDADE DO LIVRO DE MÓRMON . A autenticidade do Livro de Mórmon pode ser comprovada por um sistema de eventos verificáveis e por estudo criterioso . Na primeira página, o Livro de Mórmon declara ter o propósito de convencer judeus e gentios de que Jesus é o Cristo, o Deus Eterno, manifestando-se a todas as nações. Para isso ele fornece muitas informações: 1o. As profecias bíblicas que dão testemunho do seu futuro advento. De forma tal que nos levam a concluir que se o L.M, não for a concretização delas, então, outro livro semelhante a ele deveria ser trazido por Deus ao conhecimento dos homens da nossa geração e da mesma forma que ele surgiu, para cumprimento das profecias. Ex: "A verdade brotará da terra..." Salmo 85:11 As palavras rolo, livro, registro e vara são sinônimos, conforme elas são empregadas na Bíblia: (ver Neemias 36: 1,2,8,10,11;13,14). Em Ezequiel 37: 16-19 vemos que a vara, rolo, livro ou registro de Judá e o de José (Efraim) Serão juntados em um na mão do Senhor (num tempo futuro). Ver Regras de Fé, de James E. Talmage, p.255. Em Gênesis 49:22, Deus declara que reservará um ramo justo de José, Efraim e Manassés). Em 72 a C. o Reino de Israel, também chamado Efraim) com 10 tribos foi levado cativo para a Assíria. Isaías declara que o povo de Israel (habitando Jerusalém) seria futuramente abatido... que falaria desde debaixo da terra e sua fala seria desde o pó e fraca (29: 4 e 1-6). Ver Regras de Fé p.256. 2°) fundamento científico. (*) Ver Regras de Fé p. 265, 266, 268, 269 de James E. Talmage. 3) testemunho do Espírito ( Tiago e Moroni), Tiago 1:5 e 2Nefi 33: 10-15. . (*)"Antes dos Tempos Conhecidos", Peter Kolósimo p. 226/227 p. 248/249, p. 230 e 232. - Alguns dos aristocratas incas eram mais brancos que os espanhois. - Alguns aimorés eram tão claros quanto os portugueses (padre Simão Vasconcelos) - O aventureiro inglês de nome Knivet encontrou no Vale do Sapucaí, MG, indígenas altos, louros e barbados, no fim do Século XVI. Todas essas coisas foram afirmadas no Livro de Mórmon muito antes dos homens terem constatado sua realidade. . CORRELAÇÃO DAS PROFECIAS BÍBLICAS RELACIONADAS COM O ADVENTO DO LIVRO DE MÓRMON PARA REUNIR E RESTAURAR O POVO DE ISRAEL, DISPERSO POR TODAS AS NAÇÕES; PROFECIAS CONTIDAS NO LIVRO DE MÓRMON SOBRE O TEMA. . NOS ÚLTIMOS DIAS A VERDADE SAIRÁ DE DEBAIXO DA TERRA . Mais de mil anos a.C. Davi profetizou que "A verdade brotará da terra e a justiça olhará desde os céus." Salmos 85: l1. Setecentos anos a.C Isaías fala da condição futura da humanidade nos últimos dias, quando um povo já sepultado (o povo nefita - portanto, descendente de José e de Ismael) lhes falará por meio de um livro retirado do pó, de debaixo da terra - Isaías 29: 10 (As placas contendo o Livro de Mórmon). "... o Senhor espalhou um espírito de adormecimento, fechou vossos olhos e cobriu vosso entendimento" (ou vossas cabeças). É o próprio Senhor a declarar que o povo dos últimos dias careceria de entendimento dos Seus caminhos, de Suas ações para executar o Plano de Salvação. Tanto que seria necessário que Ele fizesse Sua verdade brotar da terra, por meio de um livro guardado sob o Seu poder até o devido tempo. E Ele diz que esta Sua ação seria muito estranha para esse povo dos últimos dias, na sua fé tradicional e rotineira, e, como tal, incapaz de reconhecer a obra divina. Continua Isaías nos versículos de 11 a 14 dizendo que a revelação de todos esses acontecimentos futuros, permanece para esta nossa humanidade dos últimos dias, como se fôra o texto de um livro selado. Quando pedirem a um letrado que o leia ele responderá que não pode porque o livro está selado e quando pedirem a um iletrado que o leia ele responderá - "Não sei ler" No tempo, em que essas coisas sucedessem, diz o Senhor que o povo não O honraria autenticamente, que iria a Ele apenas com palavras, mas não de coração, e a reverência (ou temor) que Lhe ofereceria como testemunho de devoção, seria convencional e rotineira. Por isso, Ele continuaria a tratar esse povo (coletivamente falando) trata-se de nós caro leitor, de modo tão estranho, que confundiria a sabedoria dos espertalhões e faria desaparecer a inteligência dos malignos. Continuando, o Senhor profetiza em Isaías 29: 1-6 contra Jerusalém ou Ariel - "A cidade onde habitou David". Ela haveria de ser perturbada, desconsolada e triste. . Isso tudo aconteceu de fato - tanto sob os romanos em 70 d.C. quanto sob os babilônios em 600 a.C. Mas o Senhor continua e fala ainda de outro povo da parte de Judá que na ocasião estava habitando em Jerusalém. Esse povo, diante do Senhor, sofreria no futuro o mesmo destino que o representado pela ruína de Ariel ou Jerusalém - "E (o povo), diante de Mim, será como Ariel." Então, Ele diz, dessa nação: ... "serás abatida, falarás de debaixo da terra, e a tua fala desde o pó sairá fraca... como a dum feiticeiro, e a tua fala assobiará desde o pó." . Ora, a voz dos de Judá que foram levados cativos pelos babilônios ou que morreram sitiados pelo general romano Tito, não saiu desde o pó nem de debaixo da terra, para ser dirigida a nós nestes últimos dias. A voz dos de Judá daqueles dias, nos veio diretamente por meio da Bíblia. O que verdadeiramente nos veio do pó, foi a voz e a fala dos de José ou de Efraim - a voz dos constituintes do outro povo que também habitava Jerusalém na época da conquista por Nabucodonosor e cuja semente (a colônia de Lehi) foi retirada de lá a tempo pelo Senhor, com o propósito de ser guiada pelo poder de Deus para as Américas. Vindo a constituir as grandes nações citadas no Livro de Mórmon. Elas, mais tarde, já aqui no Ocidente, foram também completamente abatidas, do mesmo modo que o foi Ariel, e de acordo com as profecias de Isaías. E as palavras do Senhor dadas aos seus profetas do Ocidente foram feitas chegar a nós, pelo Seu poder e não do homem - no Seu modo estranho de tratar esta geração dos últimos dias, inchada de orgulho, cegueira, surdez, contensiosidade, hipocrisia, egoísmo e indiferença pela busca da Verdade. . Assim, de acordo com as profecias, cumpriu-se a grande dispersão do povo de Israel por todos os quadrantes da Terra. Essa mesma profecia decreta para os últimos dias sua reunião e unificação num só reino. . Em Ezequiel 37: 1-10 o Senhor apresenta ao profeta a visão dos ossos dessecados, como uma metáfora dessa reunião e unificação finais de todo o povo de Israel. A interpretação do simbolismo é dada nos versículos de 11 a 14 - os ossos secos representam todas as raças geradas pelos israelitas. Eles estão secos como aqueles ossos, porque perderam o Espírito; estão mortos espiritualmente falando - pelas transgressões dos pais, tradições erradas e idolatria das nações. Diz o Senhor que quando essas coisas estiverem acontecendo, Ele abrirá os "túmulos" (os países do cativeiro) e os levará voando sobre o solo de Israel (a vasta região que por direito divino pertencerá às tribos de Israel). Então eles serão feitos "voltar à Vida" pela injeção do espírito, sendo restaurados ao conhecimento da Verdade e levados a reconhecer que Jesus é o único Senhor, Deus e Salvador, sob a direção do Pai e comunhão com o Espírito Santo. . O Senhor apresenta outra metáfora a Ezequiel para dizer de que modo Ele fará essa unificação dos descendentes dos dois reinos (Judá e Israel), separados após o reinado de Salomão e mais tarde dispersos por todas as nações. Os versículos de 15 a 28 dizem metaforicamente de como Deus agirá diante do povo dos últimos dias, num ato que qualifica como estranho (no julgamento desse povo, na sua incredulidade quanto às ações de Deus). O profeta é mandado realizar um ato simbólico diante dos israelitas, seus compatriotas. Ele deveria tomar dois pedaços de madeira. No primeiro escreveria: "Por Judá e os israelitas que estão com ele" e no outro: "Por José, madeira de Efraim e todos os israelitas que estão com ele". . Em seguida o Senhor manda o profeta juntar um pedaço de madeira ao outro, tão bem ajustados; que parecessem um só pedaço na sua mão. Quando esse símbolo fosse apresentado aos compatriotas, a seguinte interpretação lhes deveria : ser comunicada: aquelas duas peças de madeira perfeitamente ajustadas simbolizavam dois livros, um de Judá e outro de José. (Que se ajustariam perfeitamente um ao outro nos últimos dias). Esclarecemos que no versículo 19, temos a interpretação que o Senhor dá ao símbolo da união dos dois pedaços de madeira, pois as palavras lenho ou vara, efetivamente correspondem aos nossos livros modernamente. É notório que os antigos escreviam em rolos de papiro ou de pergaminho, apoiados em varas fazendo de eixo. Exatamente esses dispositivos foram os usados para, em seu conjunto, formar a Bíblia. Além do mais, ainda é mais significativo o fato hoje comprovado de que, no contexto em que viveu o profeta autor desses escritos, os livros eram comumente escritos em tabuletas de madeira enxertadas com argila. Isso explica o porquê do Senhor ter usado aquele tipo de simbolismo para comunicar uma tão importante profecia. . No contexto de hoje, o Senhor mandaria o profeta Joseph Smith pegar dois livros (conforme os conhecemos) nas suas mãos e uni-los um ao outro como se eles fossem um só livro, e então que apresentasse aquela união diante de todo o povo da terra, e lhes declarasse que aquele ato não significava mais um símbolo futuro, mas o cumprimento efetivo do símbolo dado a Ezequiel. Que um deles é o Livro de Judá e o outro é o Livro de José. . UM ENIGMA PARA O POVO DE HOJE . É isso um enigma? Sim aceitamos que seja um enigma para o povo de hoje. Mas, ele está muito coerente com o agir do Senhor em referência aos homens que não são fiéis a Ele "em toda a Sua casa". Capuz que nos serve muito bem. . "...Mas não é assim a respeito do meu servo Moisés; que é fiel em toda a minha casa. A ele eu lhe falo face a face, e manifesto-me a ele sem enigmas ... como um homem fala ao seu amigo, ... Por que vos atrevestes, pois, a falar contra meu servo Moisés?" E o Senhor feriu de lepra a Miriam por tal falta. (Num 12: 7- 15) Diria então um oponente: Isso prova que Joseph Smith não é um profeta verdadeiro, se o fosse, todos os seus muitos milhões de detratores já estariam feridos de lepra. . Amoramon responderia com uma pergunta: - E quem afirma que não estão? A lepra que atacou Míriam foi física ... com um pedido de Moisés por ela a cura se processou quase de imediato (sete dias). Eles viviam sob a lei carnal. Hoje porém, vivemos pela lei espiritual. Se uma lepra física caísse na carne de todos os detratores de Joseph Smith, isso seria um sinal tão flagrante diante de crédulos e de incrédulos, que os princípios da lei espiritual: "a fé precede os sinais" estariam violados. . Contudo, a lepra que advém hoje sobre os detratores da obra de Deus, é muito pior do que a que caiu sobre Míriam ... ela é hoje uma lepra espiritual, muito mais difícil de remover. . No seu simbolismo, o Senhor usou dois pedaços de madeira - para a metáfora ser de acordo com o contexto em que vivia o povo a quem a profecia seria primeiramente dirigida. Ao interpretar o símbolo, porém, o Senhor não falou em madeira, mas em vara; isso para estar de acordo com o contexto mais antigo em que vivia o povo de Israel, e com seu sistema de registros (em varas). Foi ordenado ao profeta que guardasse ostensivamente na mão as tábuas simbólicas, perfeitamente ajustadas uma à outra, e quando seus compatriotas perguntassem o significado daquele ato, ele deveria explicar que simbolizava a unificação futura de Israel. Aquele povo recebeu o símbolo da profecia e a sua interpretação - eles deveriam olhar para o futuro com os olhos da fé para poderem ver espiritualmente aquilo concretizado. Hoje, quando temos diante de nós o cumprimento físico e espiritual daquela profecia, temos também que usar os olhos da fé, mas agora para poder interpretar o enigma estabelecido por Deus para a nossa geração. . Só assim obteremos a bênção inavaliável de poder crer no seu trabalho atual. Do versículo 15 ao 21 o Senhor diz como fará isso, e finalmente é dito do coroamento dessa unificação na mão do Senhor. Jeremias também fala desse coroamento em 3 : 33-38. Mas a razão maior pela qual o Senhor fará tudo isso, é dito em Ezequiel 36: 21-23. Inúmeras outras escrituras dão testemunho da reunião, unificação e salvação do povo de Israel: Jeremias 31:1 - "Naquele tempo serei o Deus de todas as tribos de Israel e elas constituirão o meu povo" 3:18 - "Naqueles dias a casa de Judá unir-se-á à de Israel, e das regiões do Norte voltarão juntas à terra cuja posse concedi a seus pais." 23:3 - "Reunirei o que restar das minhas ovelhas, espalhadas pelos países em que as exilei..." 30:3 - "Pois dias virão em que mudarei a sorte do meu povo, Israel e Judá, disse o Senhor, a fim de reintegrá-lo na posse do país que havia dado aos seus pais." . Ver também Deut 30:1-5 (1200 a C) Neemias 1:8-9 (450 a C); Amós 9: 14-15 (790 a C) Ver as escrituras do Livro de Mórmon: I Ne 19: 14-16; II Ne 9:1- 2; 10: 7-9, 3: 5-24, 27: 6-26, 33: 13-15; Jacó 6:2; Mor 5: 14; Moro 10: 27-29; II Ne 29; Regras de Fé p. 457. . Observação: Se a vara de Judá é a origem da Bíblia, a vara de José forçosamente também será origem de um livro tão sagrado e importante quanto é a Bíblia. Se o Livro de José será juntado ao de Judá, é porque viria ao conhecimento do homem depois deste último. Sendo essa a palavra da escritura, contida no primeiro, óbvio está que a Bíblia é que está afirmando não conter toda a palavra proferida por Deus para a Salvação dos homens em todos os tempos e lugares (II Ne 29.) Além do mais, quando estão relacionados tantos Livros desaparecidos, e que foram usados como escritura pelos antigos (isso declarado no próprio texto bíblico - Regras de Fé p. 457 ) mais evidente se torna, pelo testemunho da Bíblia, que ela não contém toda a palavra de Deus. Quem afirma que ela contém, é porque seu entendimento da vara de Judá é ainda muito, muito pequeno e peca por excesso de zelo, mas zelo de pouco discernimento." *** (segue a parte2)