Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Oevangelho Escondido

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 63

PREFÁCIO .

Prezado leitor Muito me honra prefaciar


este magnífico livro - "O Evangelho Escondido" do meu
insigne amigo, irmão e escritor Amoramon. Estava
presente quando colocou o ponto final. Isso aconteceu no
final de uma tarde de setembro de mil novecentos e
noventa e um. As cinzas do vulcão Pinatubo haviam
provocado um fenômeno de rara beleza na atmosfera.
Havia chovido o dia todo mas, uma hora antes da noite
cair, o céu se abrira para um dos mais belos pôr-do-sol que
já me foi dado contemplar. O céu parecia em chamas, num
festival de cores fulgurantes, enquanto o sol descambava
na linha do horizonte e, aos poucos, aquela cor vermelho-
dourada ia sumindo, esmaecendo, degradando, até ceder
lugar para as primeiras estrelas surgirem no céu. Ali
sentados ficamos, um em frente ao outro, calados, mudos,
sem dizer palavras diante de tanta beleza! Pensei nos anos
de luta e sacrifício voluntário a que se prestou meu amigo
para compor, redigir e editar este livro. A prata agora lhe
embranquecia as têmporas. As milhares de horas de vôo
como piloto militar e civil haviam ficado para trás; como
para trás ficaram os dias que corria em volta da Lagoa
Rodrigo de Freitas. Agora, somente as partidas de tênis
que continuava a disputar semanalmente com os amigos,
ajudavam a manter seu corpo em forma e conservar a
mesma linha que possuía trinta e cinco anos atrás. Li o
manuscrito original; pediu-me que o prefaciasse. Fiquei
sensibilizado, mas dizer o que; se sua modéstia fazia-o
manter-se incógnito sob a máscara de um pseudônimo?
Tento contar alguma coisa; faço com muito gosto. Sinto
que ler o livro "O EVANGELHO ESCONDIDO", de
Amoramon, é como tirar das trevas uma figura, um vulto,
uma sombra, e trazer para a luz, onde, extasiados,
podemos apreciar com nitidez todos os seus traços e
contornos, que são extraordinariamente belos e luminosos.
A forma magistral como debate, discute, esmiuça, pondera
e responde aos princípios de cosmólogos modernos, como
Stephen W. Hawking é simplesmente soberba! Inéditos os
capítulos e associações que faz entre a teologia e os
OVNI’s. As comparações com a Psicocibernética de
Maxwell Maltz; com os Id, Ego e Superego de Sigmund
Freud. Igualmente surpreendente é a conclusão, após
traçar paralelos, entre a Teoria do Campo Unificado de
Einstein e os pergaminhos encontrados no princípio do
século passado, perto de Tebas-Egito, enrolados sob os
braços cruzados de uma múmia, e que mais tarde ficaram
conhecidos como o Livro de Abraão! nesta obra de
Amoramon discorre com segurança desde a Atlântida ao
Universo de Kolob, como referencial para o tempo da
Terra. Você irá surpreender-se com a natureza física de
Adão antes da queda, e sobre a razão pela qual Cristo
assumiu voluntariamente sacrificar-se pela humanidade
antes da terra ser formada. Mais luz é derramada sobre os
motivos da rebelião de Lúcifer e o destino da humanidade.
Mostra-nos claramente sobre o quê Cristo se referia
quando mencionou ter outras ovelhas que não são "deste
aprisco". E aí estão, querido leitor, aproximadamente
cento e setenta páginas que , certamente, o farão
questionar-se com profundidade sobre sua própria razão e
importância de ser neste universo sem fim, do qual somos
todos parte. Muito obrigado amigo Amoramon, pelo
magnífico presente e contribuição que presta à
humanidade. E a você prezado leitor, que se encontra
prestes a mergulhar prazerosamente na leitura deste livro,
muito boa sorte. Sinceramente Gert Ferdinand Folz
Rio de Janeiro, Outubro de 1991 AGRADECIMENTOS
Ao lançar este livro, desejo tornar pública minha gratidão
à Dra. Yonne de Sá Motta, psicóloga e poetisa que muito
graciosamente ajudou-me na revisão ortográfica e
gramatical. Agradeço também ao entusiasmo do meu
amigo Gert F. Folz que sempre incentivou meus trabalhos
e deu sugestões. DEDICATÓRIA Dedico este trabalho
Àquele que me libertou, fez brilhar na minha mente Sua
maravilhosa luz, e gravou no meu coração a certeza do
Seu testemunho ardente. Amoramon, Outubro de 1995 .
O EVANGELHO ESCONDIDO . INTRODUÇÃO .
Por que o nosso titulo - "O Evangelho Escondido"? -
Nossa resposta é que enquanto não houvermos
desenvolvido a compreensão em plenitude do significado
dessa "Boa Nova", da Palavra de Deus, ela continuará
escondida . Tanto mais escondida quanto maior for nossa
ignorância individual do seu conteúdo mais profundo. A
plenitude do entendimento, só nos poderá chegar ao
espírito, quando, e se alcançarmos a presença de Deus
para vivermos com Ele a sua plenitude. Há muito
Amoramon tem o desejo de publicar este volume.
Pretende com ele demonstrar o quanto é grandiosa a
teologia d' A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias; quão lindamente ela se pode harmonizar
com qualquer verdade que possa ser alcançada pelo
conhecimento humano em quaisquer ramos das ciências.
Inclui também neste trabalho algumas réplicas aos muitos
detratores do mormonismo, os quais, têm publicado livros
facciosos no Brasil e no exterior principalmente. Faço eco
com o segundo presidente da Igreja, Brigham Young
quando disse que toda verdade, esteja ela onde estiver,
seja na terra, nos céus ou no inferno , ela pertence ao
evangelho de Jesus Cristo. Sim! Porque até mesmo no
inferno, os condenados manifestam por sua presença, a
verdade da justiça de Deus que lá os auto-lançou. Declara
também o autor que fez este trabalho, pela grande
necessidade interior que tem de defender esta causa com
todos os dons de poder, mente e força que recebeu de
Deus nesta vida ... para que o Senhor Jesus Cristo possa
recebê-lo à sua direita depois do tribunal do grande Jeová
no último dia. . CAPÍTULOS .1. A Teologia e os OVNI's
2. A Expiação num Enfoque mais Profundo
3. Os Eruditos e a Revelação de Deus
4. A Trindade e o "Mistério"
5. A Mão de Deus Está no Governo de Todas as Coisas
6. A Autoimagem e a Teologia
7. A Sabedoria e a Ciência
8. A Teoria do Campo Unificado e o Capítulo 3 do Livro
de Abraão
9. Somos Cristãos ou "Cristões?"
10. Quem Prega o Evangelho Diferente?
11. A História da Criação que Abraão Conheceu
12. Cartas Missionárias
13 Pensamentos
14 A Solidez das Nossas Fundações
.
Prefácio Pref
Agradecimentos
Dedicatória
Introdução Intrd . ÍNDICE TEMÁTICO .@ A teologia e
os ovni's. 1
A verdade nos achados científicos e a verdade revelada. 1.1
A Atlântida 1.2
Até onde Drake pode levar à confusão um crente mal
preparado? 1.3
O Sr. Drake defende as mesmas ... 1.4
O trabalho de Drake correlaciona 570 citações ... 1.5
Drake põe mais lenha na fogueira da confusão. 1.6
É nosso Deus um astronauta? 1.6.1
Curiosidades sobre os OVNI's 1.6.2
Luz no Gênesis Rabbre 1.7
A Sociedade Rosacruz 1.8
@ A expiação num enfoque mais profundo. 2
Os fins da expiação governaram a figura da queda ... 2.1
Por que Cristo sofreu; Qual a razão do sacrifico voluntário
que ele assumiu antes da fundação do mundo? 2.2
Algo mais sobre a expiação de Cristo. 2.3
@ Os eruditos e a revelação de Deus. 3
Etz, Ksylon, Rabdos, Dendron. 3.1
Afinal, por que o Livro de Mórmon? 3.2
A autenticidade do Livro de Mórmon. 3.3
Correlação das profecias bíblicas relacionadas com o
futuro advento do Livro de Mórmon... 3.4
Nos últimos dias a verdade sairá de debaixo da terra 3.4.1
Um enigma para o povo de hoje 3.4.2
@ A Trindade e o mistério.
@ A mão de Deus está no governo de todas as coisas.
Os escândalos.
@ A autoimagem e a teologia.
Buscando metas.
Olhando para o interior.
Um arquivo na memória.
Independência?
A utilidade dos erros.
@ A sabedoria e a ciência.
O id, o ego, o superego e a teologia.
A analogia.
@ A teoria do campo unificado e o capitulo 3 do Livro
de Abraão.
A translação de Kolob como referência universal do
tempo.
As dispensações do evangelho à terra.
Galáxias e quasars, em linha não por acaso.
@ Somos cristãos ou "cristões"?
@ Quem prega o evangelho diferente?
O tema salvação.
A salvação instantânea de Elveen.
Mc Elveen e seu evangelho diferente.
Para vencermos na guerra, devemos conhecer o inimigo.
Os vários céus.
Suposições erradas resultam em falsas teorias.
Tradições judaicas e samaritanas nos apontam o chamado
de um grande profeta nos últimos dias.
A história da criação que Abraão conheceu.
A água deixará de existir no estado que hoje a
conhecemos.
A natureza física de Adão.
A missão de Adão foi facultar-nos a experiência da
mortalidade.
Cartas missionárias.
Primeira carta aos membros novos.
Segunda carta aos membros novos.
A revelação de Deus é um processo contínuo.
O trabalho genealógico era uma preocupação séria da
Igreja de Cristo no meridiano dos tempos.
A mente liberal e o evangelho restaurado.
Carta a um elder inativo.
Resposta à consulta do Elder Hildegardo Costa.
Respondendo a um opositor.
Pensamentos.
A tragédia dos crentes.
Não temos todas as respostas.
Reflexões sobre o poder do perdão.
O bem e o mal como matéria em estado espiritual.
Existência versus inexistência.
Censura e liberdade.
O sacerdócio, este desconhecido da cristandade moderna.
Diálogo com um Darwinista 'cristão'.
Carta aberta ao ilustre cientista Mário Novello.
O princípio sem começo é o estado eterno da inteligência.
A dualidade é coeterna com a inteligência e o livre-
arbítrio.
Passando ao temporal
De que forma seremos feitos como Deus é?
Livre-arbítrio, felicidade c liberdade.
Pensamento sobre a paz e a fé.
Pensamento sobre a terra celestializada
Fé e racionalismo.
Uma reflexão sobre o zelo.
A guerra precede a honra e a glória eterna.
A eterna importância da lei do dízimo e ofertas.
A história e o catolicismo provam as profecias da
apostasia.
A grandiosa visão do profeta Nefi.
A autenticidade do Livro de Mórmon.
As escrituras que nos dão evidências do estabelecimento
do Reino de Deus na terra.
Mais sobre a Luz de Cristo.
Reflexões sobre o mundo dos espíritos,
A teologia Mórmon e o cosmólogo Stephen W. Hawking.
A teoria de um leigo sobre a força da gravidade.
O discurso feito pelo elder Alvin R. Dyer.
@ A solidez das nossas fundações.
Como a restauração começou.
Começa a acontecer o "inacreditável".
Uma chave é descoberta.
As conseqüências da visão de Joseph.
O treinamento.
Trabalho braçal contratado.
Entrega das placas, advertência.
O trabalho é reassumido, o sacerdócio é revelado.
Os primeiros batismos verdadeiros nos últimos dias.
Testemunhas do Livro de Mórmon.
A fraqueza humana.
A pedra do vidente, o urim e tumim.
Outros porquês da nossa conjectura,
A posição do historiador diante dos erros de líderes.
A questão do sacerdócio como poder.
A organização e fundação da Igreja.
"Faz exatamente o que te digo, não acrescentes nem tires
nada, "
O grande princípio decorrente. .. CAPÍTULO 1 . A
TEOLOGIA E OS OVNI's Desde o ano de 1956 mais
um segmento da Verdade soldou-se ao meu espírito: - Os
OVNI's são reais! Vi três deles voando no céu de São
Paulo, num dia sem nuvens, cerca de doze horas. Durante
uns cinco minutos, tive tempo para analisar todas as coisas
que poderiam levar-me a algum engano, antes de concluir
definitivamente sobre o fenômeno observado. Naquele
tempo, nenhuma noção tinha sobre verdade em teologia e
religião, nem sabia como começar a pensar para concluir
qualquer coisa sobre tão pesado assunto. Mas, uma coisa
para mim já era certa desde então: - A Teologia ou religião
que negasse a existência e que tivesse os alicerces da sua
doutrina abalados diante da incômoda presença dos ovni’s,
simplesmente, não poderia ser verdadeira. É um método
puramente cartesiano para tomada inicial de posição no
empreendimento de qualquer busca. Se algum dia viesse a
sentir a necessidade, essa posição já estaria definida.
Comecei a ler tudo o que encontrava sobre os OVNI'S e,
paralelamente, uma porção de livros espiritualistas, os
quais, ficaria cansado só em citá-los. Mas... pasmo eu
agora, nem olhei para a Bíblia! A incapacidade dos
pregadores para ensinar as doutrinas e teologia bíblica de
forma clara, concisa, intangível pelos acertos e erros do
pensamento científico, tornou-me um cético com
referência a elas. Não é de fato necessário saber da
realidade dos ovni’s para poder compreender aquilo que
nos cabe compreender da Biblia, mas é imprescindível
saber entender o espírito real que norteia o pensamento
bíblico, para poder compreender e conviver sadiamente
com os ovni’s. Era janeíro de 1970, quando comecei a ler
a Bíblia segundo o Espírito da Teologia d’A Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Expresso-me
assim, porque li comparativamente - paralelamente aos
livros que completam com a Bíblia o cânone da literatura
d'A Igreja de Jesus Cristo dos S.U.D. . A VERDADE
NOS ACHADOS CIENTÍFICOS, E A VERDADE
REVELADA . Nesta parte do trabalho, vamos traçar um
paralelo entre as modernas descobertas científicas, bem
como as hipóteses, teorias e conjecturas modernas sobre
todos esses assuntos levantados pela ciência do século;
isto é, um paralelo entre todas essas coisas e as modernas
revelações de Deus, dadas ao profeta Joseph Smith. Como
referência, por considerarmos livros que condensam as
informações adequadas à nossa proposição, usaremos as
obras de W.Raymond Drake, Deuses e Astronautas no
Mundo Ocidental e Deuses e Astronautas no Antigo
Oriente (abreviaremos respectivamente: DeAMO e
DeAAO) Para desenvolvermos nosso trabalho, assumimos
a postura de rejeitar como verdadeiras somente aquelas
descobertas que não se coadunem de nenhuma forma com
as revelações recebidas pelo profeta, as quais, sabemos ser
a palavra de Deus. Aceitaremos como "fato comprovado"
a antigüidade atribuída aos relatos sobre as civilizações de
Mu da Lemúria e da Atlântida com a Poseidônia, contidos
na literatura dos Vedas, no Livro dos Mortos e na Epopéia
de Gilgamés. O grande pesquisador, coronel James
Churchward, depois de estudar centenas de inscrições em
pedras nos estados sulinos da América do Norte, concluiu.
" Temos provas positivas de que todo o ocidente da
América do Norte foi povoado por raças altamente
civilizadas durante a última parte da era terciária e antes
da era glacial. Essas primeiras civilizações da América são
provenientes de um país chamado Mu." . Consta no Livro
de Moisés conforme restaurado a Joseph Smith: "... os
céus são muitos e são incontáveis para o homem... e
assim como deixará de existir uma terra com seus céus,
assim também aparecerão outras; e não têm fim as
Minhas obras, nem tampouco as Minhas palavras ...eis
que te relevo no que concerne a este céu e a esta terra...
Sou o Princípio e o Fim, o Deus Onipotente e por meio
de Meu Unigênito criei estas coisas; sim, no princípio
criei o céu e a terra sobre a qual estás. "E a terra era
sem forma e vazia..." . Estas palavras são um extrato dos
capítulos um e dois do Livro de Moisés. Não é preciso ser
muito brilhante para perceber o tremendo impacto que elas
terão nos corações sinceros e verdadeiros. O relato da
Gênesis, como consta presentemente nas Bíblias, é
terrivelmente desorientador. Tudo isso foi devido aos
muitos cancelamentos que ela sofreu em passagens
preciosas como essas. As passagens restauradas nos
servirão de referência para demonstrarmos não haver nada
de irreconciliável entre a ciência e a religião, desde que
ambas estejam na senda da Verdade. . Quando Deus
restaurou a Joseph Smith as palavras que dera a Moisés,
disse uma frase, à qual pouca atenção temos dado, mas
que tem um significado e implicações importantíssimos.
Aquela frase dá lugar para aceitar o que diz Churchward
como sendo uma "verdade" aparente, sem que haja razões
para duvidar do relato fidedigno dado a Moisés. Eis a
frase chave: . " E estas são as palavras que falei a Meu
servo Moisés, e são verdadeiras conforme a Minha
vontade, e as repito a ti... " Moisés 4:32 . Os convênios
propostos por Deus aos patriarcas da nossa raça em
particu1ar (adâmica) são os que verdadeiramente nos
interessam, pois são os que terão implicações com nossa
salvação. Conforme a vontade de Deus, a Verdade
revelada a nós, no presente momento e estado, seria
limitada ao período de sete milênios da criação, seguidos
dos sete milênios seguintes, a contar da queda de Adão até
a glorificação final do planeta no fim do sétimo milênio.
Isso significa que haveria incontáveis verdades mais
longínquas sobre os materiais originais deste nosso
mundo, que conforme a vontade de Deus não seria
conveniente revelar agora ... nem sobre os eventuais
habitantes de criações passadas. É muito fácil e comum o
homem estabelecer sua vontade em relação á Deus, mas
muito difícil e incomum buscar descobrir qual a vontade
de Deus em relação a ele. Diz a revelação moderna: "Pois
a inteligência se apega à inteligência;a sabedoria
recebe sabedoria; a verdade abraça a verdade;... o
juízo está diante da face daquele que Se assenta sobre o
trono e governa e executa todas as coisas." D& C 88:40
. Escreve W. Raymond Drake: - "Talvez possamos
investigar mais profundamente se o "Deus" da Bíblia,
longe de ser o criador de tudo, com maior probabilidade
não terá sido um extraterreno semelhante aos seres
espaciais que hoje visitam a terra" - p. 32, DeAMO. .
Comentamos: Eis ai uma excelente aproximação do Sr.
Drake. Realmente Ele é semelhante aos extraterrestres, da
mesma forma que eles são semelhantes a nós... isso é
exatamente o que a Bíblia tem tentado comunicar aos
homens sem resultado. . Continua Drake: - "Tudo o que
aprendemos parece ser insuficiente; como se pelos séculos
a fora as verdades do nosso universo tivessem sido
propositadamente suprimidas, deixando-nos
condicionados a dogmas tristemente obsoletos. Histórias
convencionais que registram as loucuras da humanidade
durante uns simples sete milênios, nos parecem agora
triviais..." - p. 33 DeAMO. . Comentamos: - Nosso Deus,
no ato da criação ou melhor falando, no ato da
organização deste planeta para nossa moradia, era um ser
extraterrestre como todos nós também éramos. Contudo,
se viemos do Seu mundo, mas hoje nos consideramos
seres terrestres por aqui termos obtido um corpo de carne e
ossos da matéria orgânica da terra; por que não O
consideraremos também terrestre, se concluirmos que Ele,
da mesma forma, obteve um corpo do mesmo material? A
verdade é que tanto Ele quanto nós estamos eternamente
no universo, do qual a terra faz parte. E a terra possui em
si a matéria do universo. O que Deus revelou na Gênesis
foi propositadamente limitado ao necessário e suficiente
para podermos exercer fé na Sua palavra. Se Ele resolveu
restaurar Suas revelações nesse e noutros assuntos, terá
sido porque aquilo que chegou aos homens dos nossos
dias não era mais a medida certa dada aos antigos. Muitas
passagens preciosas foram canceladas ou corrompidas
pelos homens ao longo dos séculos. Se Deus revelasse
todas as coisas, detalhe por detalhe, simplesmente
subjugaria o Seu Adversário e eliminaria seu poder sobre
nós. De tal forma, que não mais estaríamos sendo
provados na capacidade de crer em Sua palavra contra o
poder de engano que neste mundo deverá soprar de
Lúcifer. Não poderíamos mais ser induzidos ao erro,
estaríamos subjugados pelo poder da verdade de Deus, o
propósito de nossa provação estaria anulado. Mas, além
disso, o pouco que foi revelado já é verdade bastante
importante e complexa para nossas mentes, a despeito da
aparente trivialidade referida por Drake. A história
revelada nos "parcos sete milênios", num contexto
"lógico" que nos impele a raciocinar com bilhões de anos,
é que é verdadeiramente o caso complexo que devemos
considerar e examinar seriamente. Se não
compreendermos o nosso relacionamento com o Criador
dentro desses "triviais" sete milênios de Sua revelação,
que se referem à nossa família adâmica - aprendendo a
crer em Sua palavra, a despeito da força que nos induz a
não crer, como iremos entender os incontáveis outros
conjuntos de sete milênios envolvidos no desenvolvimento
de outras humanidades? Das quais não temos a mesma
semente temporal, não se ligam a nós por parentesco
genético direto e sobre quem nada nos foi revelado? .
Disse Deus a Moisés: ''Mas Eu só te darei um relato
desta terra e dos seus habitantes. Porque eis que há
muitos mundos que pela palavra do meu poder
deixaram de existir. E há muitos que hoje existem e são
incontáveis para o homem;..." "E (Moisés) viu muitas
terras; e cada terra se chamava mundo, e havia
habitantes sobre as suas faces". - Moisés 1: 29 (*) . As
verdades dos nossos sete milênios são tão grandes,
importantes e suficientes para nós, quanto o teriam sido as
verdades reveladas em cada sete milênios sucessivos de
eternidades passadas, para as respectivas gerações de Deus
que surgiram e que se foram. . "E Eu as criei (as
incontáveis terras ou mundos) pela palavra do Meu
poder, que é Meu Unigênito, cheio de graça e
verdade." . Ditas essas coisas, estamos preparados para ir
muito mais adiante na compreensão do significado
cósmico dos nossos "triviais" sete milênios. As criações de
Deus são na verdade organizações da matéria eterna e
auto-existente, por isso nunca cessarão. O Deus Principal e
Único, nunca deixará de formar Seus Filhos na escola da
divindade - o universo. Cada um dos filhos, que é tornado
semelhante ao Deus Único, o Pai Supremo da Eternidade,
herda todo poder, glória e domínio d'Aquele que surgiu de
Si mesmo (do eterno espírito universal). Aqueles que
atingem o estado de seu Deus, recebem dos Elohem
autoridade para falar aos seus irmãos nos mundos
temporais, como se fossem o Deus Principal, pois são
tornados unos com Ele em todas as coisas, tornam-se Seus
iguais. Portanto, para que Eles sejam elevados a tão
grandioso e glorioso estado, lhes é requerido realizar as
mesmas obras. Cristo declarou que fazia o que havia visto
Seu Pai fazer. Evidente se torna que viu por revelação, já
que o Pai, como Deus, é anterior a Ele. Cristo viu a missão
que Seu Pai e Nosso Pai havia cumprido como Salvador
de seus irmãos. Isso Lhe foi revelado como um protótipo,
para instruí-lo no que deveria fazer na Sua própria saga em
busca da plenitude da divindade. Ele só se tornou um Deus
completo depois que realizou a Expiação. Cumprido com
perfeição o sacrifício expiatório, Cristo subiu para o Pai e
foi glorificado como mais um dos Elohem - um nosso
irmão que alcançou o estado Supremo do Universo e que
promete elevar-nos até ao estado glorioso do Pai, mediante
a obediência. Eles, os Filhos de Deus, ungidos como
Salvadores, de sua feita, são os criadores de tudo aquilo
que diz respeito aos seus respectivos irmãos. Organizam
para eles o segmento do universo onde irão habitar, depois
de terem sido gerados como individualidades na
eternidade. O que aconteceu conosco e esta terra não foi
nem mais nem menos do que isso ... e assim continuará
para sempre com as outras terras ou mundos que surgirão
e desaparecerão no porvir eterno. . Drake: "Cada vez se
situa mais remotamente a idade do homem sobre a terra.
Os paleontologistas sugerem... mil milhões de anos." -
p.39 DeAMO. . Quão mais além desses mil milhões Deus
sabe, mas não nos informou. O que Ele realmente quer que
saibamos é que nossa família começou a povoar a terra
após o advento de quem Ele designou para pai carnal da
raça - Adão. . Drake: - "A maior dificuldade do homem ao
se confrontar com extraterrenos talvez seja sua própria
ignorância ... Apesar do gênio de tantos eruditos em
diversos campos da labuta humana, nenhuma sabedoria
cósmica inspira nosso mundo ;... Para se comunicar com
extraterrenos no seu nível cultural, o homem tem de se
expandir a uma consciência cósmica, sintonizar sua alma
com toda Criação; o homem tem de conhecer a si
mesmo.., tem de fazer uma revisão de seus conceitos sobre
a própria Terra". . Comentamos: Essa consciência
cósmica só pode começar a ser despertada, pelo
verdadeiro conhecimento do Criador e da Criação ; é
preciso compreender a palavra do Criador e Seu objetivo
em relação a nós para poder avaliar o relacionamento da
criatura com o Universo. O universo existe para a
exaltação dos filhos de Deus ... "Eis que esta é a minha
obra e a minha glória proporcionar a imortalidade e a
vida eterna ao homem." - Moisés 1: 39 Temos mesmo é
que fazer uma revisão nos nossos conceitos sobre Deus, e
nosso relacionamento com Ele, se quisermos conhecer a
nós mesmos na rota dos Seus sóis. . Deus inspira a ciência
no conhecimento das leis da física universal, para levar
seus filhos às galáxias e, ao mesmo tempo, inspira Seus
profetas: para levar a humanidade à sabedoria do Espírito.
Vamos aqui demonstrar que as gerações que nos
antecederam (se é que elas existiram e as pesquisas
apresentadas por Drake são verdadeiras) coletivamente
falando, fracassaram na obtenção da sabedoria ... e quando
se tornaram perigosas para a ordem universal, pelas
conquistas científicas alcançadas, foram destruídas pelo
poder do Filho de Deus que as organizou - cataclismos os
engolfaram, enquanto lançavam-se em guerra mortal;
empregando armas terríveis, as quais, somente agora
começamos a vislumbrar. Por esses mesmos e exatos
motivos, é que a Bíblia dos nossos "triviais" sete milênios,
ao nos dizer que quando os homens chegarem aos astros,
então, virá o fim, ela está coerente com o acontecido com
essas gerações que nos antecederam no universo. Nossas
armas tornam-se cada vez mais destruidoras; a
malignidade prolifera ferozmente; as crenças religiosas
abomináveis e a idolatria, com que as humanidades que
nos antecederam teriam selado suas condenações,
ofendem ao nosso Filho de Deus. Quem duvida de que já
estamos chegando aos astros? Quem duvidará de que o
nosso mundo já esteja á beira da destruição? Como em
todas as outras épocas, os justos estão sendo chamados
para avisar aos habitantes da terra dos julgamentos que se
aproximam - . "Portanto, Eu, o Senhor, conhecendo a
calamidade que deveria vir sobre os habitantes da
terra chamei meu servo Joseph Smith, lhe falei dos
céus e dei-lhe mandamentos;" D&C 1:17 . Em DeAMO,
p.66, Drake tece considerações sobre as crenças dos
lemurianos, e transfere para eles algumas de suas próprias
posições com referência às religiões convencionais que
caracterizam os nossos dias. Diz aquele autor: .
"Conscientes da presença de homens espaciais em seu
meio, os lemurianos teriam admitido a possibilidade de
um venusiano ter interesse em esclarecer um povo
atrasado; mesmo assim, é duvidoso houvessem
profetizado que algum extra terreno encarnaria na terra
para ser torturado até a morte para salvação da
humanidade; quando parecia tão óbvio que o homem só
poderia ser salvo após inúmeras encarnações, procurando
do próprio Deus as luzes que lhe inspirassem a alma." .
Comentamos: Se os lemurianos teriam alcançado tão
grande desenvolvimento nas ciências (pois, consta que
navegavam para os astros) e no entendimento da Verdade
de Deus; por que então foram destruídos? . LUZ NO
GÊNESIS RABBRE . NOTA - O Gênesis Rabbre foi
compilado no século quinto na Palestina, é um comentário
sobre O livro da Gênesis revelado por Deus a Moisés.
Nele vemos a prova irrefutável de que o livro revelado por
Deus a Moisés não nos chegou na forma original,
conforme saído de Deus. O Gênesis Rabbre também prova
que a restauração revelada a Joseph Smith é fidedigna, diz
O Rabbre: . "No princípio Deus criou numerosos
mundos e os destruiu um após outro, à medida que
deixavam de lhe agradar. Todos foram habitados pelo
homem, que teve mil gerações eliminadas, por Ele, sem
deixar memória." . Deus justificou a razão e a
necessidade de restaurar suas palavras dadas anteriormente
a Moisés. Em 1830 comunicou a Joseph Smith: . "E, no
dia em que os filhos dos homens menosprezarem
Minhas palavras e tirarem muitas delas do Livro que
escreverás, eis que levantarei outro semelhante a ti, e
de novo elas existirão entre Os filhos dos homens -
entre quantos crerem." (O grifo é nosso) . Essas palavras
foram dadas originalmente a Moisés e restauradas
posteriormente a Joseph; são dirigidas a nós os habitantes
da terra nos últimos dias. Deus trabalha incessantemente
para levedar com Sua perfeição o universo. Qualquer
estado que Ele tenha determinado para Si mesmo será a
perfeição absoluta em termos de momento na eternidade;
ou seja, em termos de Seu presente na eternidade. Diz
Drake na página 65 de DeAMO: . "As grandes
inteligências espaciais adivinharam que Deus, O
Absoluto, embora perfeito, precisa de perfeição mais
profunda e sonha então em criar uma série sem fim de
universos, cada qual condicionado pelo caráter do seu
antecessor; que deve ter aprendido por delegação através
da experiência de todas as criaturas, humanos, espíritos,
em todos os planetas, em todos os planos de Sua criação."
. "NOTA : O caminho de todas as gerações dos filhos de
Deus tem como alvo as estrelas, (aqui considerando que
seu objetivo revelado é fazer Seu mundo tornar-se
glorioso, pelos méritos do Salvador, glorioso como é a
luminosidade das estrelas). Depois que essas gerações são
colocadas sobre os planetas e começam a alcançar os
astros, é sinal de que o julgamento final está próximo. Em
geral, a grande maioria é reprovada para a plenitude de
Deus, porque o progresso técnico que alcançam os
homens tornam-nos perigosos para a ordem universal,
porque ele não é acompanhado pelo mínimo aceitável no
concernente ao espírito. . Se o desenvolvimento científico
dos lemurianos e atlantes é inquestionável (pelos achados
arqueológicos atribuídos às suas antigas civilizações) resta
apenas o fator espiritual para entendermos porque Deus
decretou sua destruição. Ela seguramente terá vindo pelo
móvel comum que condena as diversas gerações - a
rejeição da verdade revelada por Deus aos profetas que
dispôs à testa de cada povo. . Pobre do povo que rejeitar a
doutrina do Cristo dos seus sete "trivias" milênios! Ele
terá que ser destruído na carne para, em prisão espiritual,
aprender a dar-lhe honra. A autoridade, poder e honra que
devemos ao nosso Cristo, estão claramente expressos nas
escrituras: 1 Coríntios 15: 25-28; Filipenses 2: 6 -11. . É
curioso quando o apóstolo Paulo diz: "Há um bom
número desses deuses e senhores; mas para nós há um
só Deus, o Pai... e um só Senhor, Jesus Cristo," (1 Cor
8: 5-6) . Fato de grande significação, é que as mesmas
crenças básicas dos lemurianos, fundamentando-se nas
diversas formas de idolatria e na reencarnação, infestam
hoje o povo que veio por Adão. Nossa geração não
entende a missão de Jesus Cristo. Como a geração dos
povos citados pelo Sr. Drake não entendeu a missão do
seu próprio Filho de Deus, pois assim demonstra toda a
geração que pretende associar Deus com as práticas das
falsas religiões e com a reencarnação. Preferem crer no
eterno adversário dos Deuses, o qual, ensina sempre as
mesmas mentiras "lógicas" às gerações cósmicas que se
sucedem. Elas herdam essas falsas crenças, por efeito de
um encadeamento eterno que vem desde as experiências
do Deus Principal, no Seu combate com o Demônio
Principal. . "Eles (os lemurianos) construíam enormes
cidades. De cerâmica e metais raros as construíam. Do
fogo vomitado(lava). Da pedra branca das montanhas
(mármore) e da pedra negra (dos fogos subterrâneos)
talharam suas próprias imagens em seu tamanho e
semelhança e as veneraram". - Estâncias de Dzyan. .
Continuamos a considerar o primeiro livro citado,
DeAMO. O desenvolvimento científico dos lemurianos.
Nas páginas 68 e 69 diz Drake: . "Palácios e templos
gigantescos de pedra ... resistiam aos estragos do tempo,
restos das construções ciclópicas ainda jazem.., nas
regiões selvagens das Américas, Índia e Ásia; são
colônias da Lemúria não convulsionadas pelos
cataclismos... Os lemurianos eram grandes marinheiros, e
fundaram colônias por toda a Terra... cujos habitantes
tinham uma linguagem comum... os navios e aviões eram
movidos por uma espécie de energia nuclear... O coronel
James Churchward , que dedicou sua vida ao estudo dos
registros encontrados nos templos, e das relíquias das
antigas civilizações do Oriente, ao discutir as aeronaves
os hindus de há 15 mil a 20 mil anos, comentou: "... A
energia é captada da atmosfera... o motor é um pouco
parecido com a nossa turbina... (mas)... uma vez posto em
funcionamento, só pára se for desligado. Continuará
funcionando indefinidamente se não for impedido, até
desgastar os mancais. Essas naves podiam permanecer
girando em torno do planeta sem voltar à Terra uma
única vez... Encontrei a descrição de vôos ... de 1.600 a
4.800 quilômetros." . "O almirante turco Piri Reis copiou
em 1513 e 1528 alguns mapas, cuja antigüidade é
estimada em 10.000 anos antes de Cristo. Esses mapas
mostram dois golfos em Queen Maud Lans numa
Antártida livre de gelo: mostram a Groenlândia composta
de três ilhas. Isso tudo foi mais tarde confirmado pela
oceanografia moderna. Só levantamento aéreo de grande
altitude poderia produzir os mapas onginais copiados
pelo almirante turco". . Diz Drake: "A reencarnação,
conceito que vem lentamente ressurgindo na consciência
do Ocidente.., foi por muito tempo crença fundamental de
todos os povos do Oriente." p. 83. . Essa era a crença
fundamental dos Lemurianos, depois dos Atlantes e agora
dos Adâmicos. Os primeiros foram levados de roldão com
suas crenças antagônicas à verdade eterna revelada, e os
últimos estão agora sendo advertidos sobre as
conseqüências de rejeitar os profetas ... a destruição está
próxima! . A ATLÂNTIDA (Segundo a pesquisa de
Drake) . É preciso que fique bem claro que as afirmações
aqui contidas sobre a Atlântida, Lemúria, Mu ou quaisquer
outras cidades ou países perdidos, não são de Amoramon.
Mas se elas forem verdadeiras, nada haverá nelas que
possa derrubar a palavra revelada. Caso haja evidência
indiscutível de que elas são falsas, a revelação de Deus
mostrará sua falsidade. . A civilização da Atlântida surgiu
depois do desaparecimento da Lemúria. Seu
desenvolvimento e alcance técnicos foram semelhantes; as
crenças religiosas foram as mesmas dos seus antecessores
... e dos seus sucessores, que somos nós.(p.83) . Consta
que a Atlântida submergiu gradualmente e desapareceu, no
ano 9.564 antes de Cristo. Há quem tenha concluído ter
sido 12.000 anos antes de Cristo, ver a página 92 (2). .
Curiosidades : O relato bíblico situa a queda de Adão em
4004 a .C! Mas o tempo em que ele passou no Jardim do
Edem nem é tocado. Mesmo porque, antes da queda, o
governo do tempo era contado pelo tempo de Deus (um
dia para Ele corresponde a mil anos para nós). É
interessante a conclusão que a que aritmética nos induz:
Estamos hoje completando o sexto dia a contar da queda
de Adão, pelo tempo de Deus. O relato da criação até a
colocação de Adão no Jardim despendeu seis dias
completos do tempo segundo Deus; isso significa mais
6.000 anos. De acordo com o profeta Joseph Smith em
D&C 77:12, Adão foi colocado no Jardim "upon the
beginning of the seventh day". (no início do sétimo
dia). Baseando-se no método de Deus em trabalhar por
semanas sucessivas, Amoramon conclui que Adão esteve
1.000 anos- terra no Jardim, antes da queda. Exatamente
para completar os sete dias da semana de Deus. É por isso
que Joseph Smith apresenta um paralelo nessa mesma
escritura - . "even so, in the beginning of the seventh
thousand years will the Lord God sanctify the earth,
and complete the salvation of man ..." (da mesma
forma, no princípio dos sete mil anos, o Senhor Deus
santificará a terra, e completará a salvação do
homem). Somando tudo, iremos encontrar 12.000 anos
atrás para o tempo em que os materiais constituintes deste
nosso mundo vagavam no espaço - vasios e desolados, e
os deuses resolveram organizá-los para aqui ser colocada a
geração do nosso Adão. . O texto de Drake sugere que a
Atlântida submergiu entre 9. 564 e 12.000 anos a .C. Se
isso for verdade, estará bem de acordo com a nossa
revelação em Gênesis, quando relata o que Deus
considerou o princípio para a nossa família adâmica. Na
Atlântida, consta nas pesquisas de Drake, também houve
profecias e salvação dos justos (Ver pgs. 91(1) e 92{1) De
acordo com tradições antiquíssimas, o sol (fora do nosso
tempo bíblico) desapareceu por quatro vezes às vistas das
humanidades que viveram neste planeta, antes que ele
aparecesse para nós. A cada desaparecimento do sol,
correspondeu um cataclismo de incríveis proporções;
mudando inteiramente a face do planeta. Após destruir os
seus habitantes injustos e salvar os justos, os Deuses
recomeçaram a povoar a terra reorganizada. A Bíblia diz
que no princípio a terra era vazia e desolada, que as trevas
cobriam a face do abismo e que o Espírito de Deus pairava
sobre as águas; diz também que ao final do nosso sexto
milênio o sol será obscurecido às vistas dos habitantes da
terra. Voltará a brilhar na alvorada do sétimo milênio; para
então, no final desse milênio não mais ser necessário: "Já
não havia noite, nem se precisará de luz da lâmpada ou
do sol, porque o Senhor Deus a iluminará" Apo 22:5 .
Mesmo sendo verdadeira, a semelhança de relatos
antiqüíssimos (fora do tempo de nossas revelações da
Bíblia) com o relato contido em Gênesis, nada neles há
que possa abalar nossa fé nas escrituras que Deus nos
revelou. É coerente e possível que para cada geração
planetária dos filhos de Deus, julgamentos semelhantes
ocorreram. . Os sacerdotes astecas ensinavam uma
doutrina chamada da eterna recorrência: "O que aconteceu
no passado está acontecendo agora, e o que acontece
agora entre nós está acontecendo no futuro; porque o
futuro está no passado." . Semelhantemente ao que as
revelações dizem se dará com a nossa geração, o sol já terá
sido obscurecido outras vezes por guerras devastadoras e
cataclismos, sendo a malignidade dos espíritos sempre a
causa fundamental. Nosso relato da criação na Gênesis,
embora se insinue único para a geração adâmica, pode ser,
diante da observação de Deus, não mais do que outra
repetição do que fôra dito a cada nova geração aqui
plantada entre os intervalos da eternidade em que
"acendeu-se apagou-se" a luz do sol para seus habitantes. .
Há uma lógica para que as coisas se repitam: A doutrina de
Deus sempre a mesma, as do demônio também; os
materiais universais são semelhantes para todos os
planetas; os espíritos dos homens são da mesma natureza -
todos vieram de Deus. Como não é Deus nem o demônio
que estão sendo provados, mas sim os homens, é natural
que se comportem de modo semelhante de geração em
geração. (p. 17 e 177) O método do aniquilamento pela
água, parece ter sido o método purificador escolhido como
mais adequado; um verdadeiro batismo do planeta, para
que suas terras emerjam livres das pessoas da geração que
a corrompeu, e assim, não possam mais continuar a
transmitir a profundidade da malignidade que
desenvolveram às gerações novas que forem designadas
para habitar o planeta. Poderiam ter sucedido vários
dilúvios pré-bíblicos. (p. 222, De A.A.O) O dilúvio
narrado na Epopéia de Gilgamés, onde Ut-Napistim
corresponderia ao nosso Noé, pode ter sido um desses
exemplos. Pelas revelações modernas de Deus,
restaurando a Joseph Smith as palavras integrais que
foram dadas a Moisés, compreendemos que a verdade foi
a nós comunicada de forma segmentária, medida, limitada:
. "Eis que te revelo no que concerne à este céu e a esta
terra ... e estas palavras são verdadeiras segundo a
minha vontade." . Podem ter havido dilúvios semelhantes
para cada geração dos Elohem que usaram Seus próprios
mundos ou partes de mundos anteriores que foram
fragmentados e mais tarde reunidos para formar novos
mundos, preparados para o desenvolvimento dos seus
filhos. A escritura diz que isso foi o que aconteceu
conosco ... Por que, no seu próprio tempo, não teria
acontecido com eles também? . "Desceremos, pois há
espaço lá, e tomaremos destes materiais e faremos uma
terra onde estes possam morar; e provalos-emos com
isso, para ver se farão todas as coisas que o Senhor seu
Deus lhes mandar." Abraão 3: 24-25. . Noé foi o
patriarca principal da raça adâmica por ocasião do nosso
dilúvio. Nada há que possa abalar a crença, nem em Deus
nem na ciência, desde que haja nela verdade e em nós
discernimento espiritual. As intrigantes descobertas da
ciência moderna estão acontecendo algumas cenas depois
da revelação moderna dada ao profeta Joseph Smith.
Longe de contribuirem para o descrédito das revelações,
em verdade elas ampliam nossa compreensão delas, e
aclaram o entendimento das coisas universais que a outros
acabam é por confundir. . Quem não aceitar e compreender
as revelações modernas, terá amputada parte de sua
inteligência, e conseqüentemente do poder de
discernimento espiritual; sua capacidade de julgar será
inferior, por ignorar aquilo que é imprescindível para
entender as coisas como Deus entende e nos quer fazer
entender. . ATÉ ONDE DRAKE PODE LEVAR À
CONFUSÃO UM CRENTE MAL PREPARADO? . .
Diz ele na página 9 do DeAAO: . "A consciência humana
adivinhava que o homem não estava só no universo, que
em alguma parte do céu... existiam seres de grande
beneficência que podiam ajudar a humanidade... certas
pessoas... compuseram uma teologia e comunicação por
meio da oração e, a partir de seu ritual e de sua moral
desenvolveram a religião."... "É possível que o maior
obstáculo para aceitar o advento dos astronautas
(extraterrestres) resida na religião dogmática. Os
teólogos acreditam que a única preocupação de Deus é o
homem na Terra: se existem homens em outras partes,
Cristo deve ser crucificado milhões de vezes em todos os
mundos do universo?" . Nosso comentário: A verdadeira
religião nunca se poderia estabelecer de baixo para cima.
Se não houvesse sido estabelecida de cima para baixo, não
haveria Deus. Mas o fato crítico é que a totalidade delas,
menos uma, foi mesmo estabelecida de baixo para cima. .
Algumas das coisas grandiosas da teologia verdadeira que
não são conhecidas pelo Sr. Drake: . "Segmentos" do
universo são usados como estágio mortal para cada
geração de Deus que emerge nos mundos temporais.
Nesse segmento do universo, um dos mundos criados
(obviamente aquele que congrega os mais iníquos da raça)
é designado para o ponto focal da expiação do Filho de
Deus que obteve o governo sobre aquela geração. Sua
expiação, embora única, torna-se um tema de interesse e
influência universal. Um só Senhor ou Cristo é o
necessário e suficiente para todo o "universo-segmento".
Segmento na acepção de outro estado dimensional mais
baixo, decaído e não apenas distância física ou temporal .
O SR. DRAKE DEFENDE AS MESMAS CRENÇAS
QUE LEVARAM ( E QUE LEVARÃO OS FILHOS
DE DEUS DESTA NOSSA GERAÇÃO) À
CONDENAÇÃO NO REFERENTE À OBTENÇÃO
DA PLENITUDE. Diz ele na página 13 do DeAAO: . "A
alma humana evolui por metempsicose, reencarnando
vida após vida em ascensão para a perfeição em Deus.
Esta doutrina maravilhosa foi ensinada pelos sacerdotes
egípcios, pelos mistérios de Eleusis da Grécia, por
Pitágoras, Platão, Virgílio, os druidas, os sábios hindus,
os iogues tibetanos, os magos persas, a cabala judaica e
os antigos padres cristãos gnósticos. Muitas grandes
almas como Francis Bacon, Paracelso, Giordano Bruno,
Sphopenhauer, Goethe, Gandhi e quase todo Oriente
atualmente acreditam na reencarnação governada pelo
carma, a lei de causa e efeito." . Comentamos: Atribuir a
Deus um Plano diferente do revelado por Ele aos profetas
de Israel é uma séria blasfêmia que levará os espíritos a
um triste estágio no inferno ... a menos que se arrependam.
A doutrina da reencarnação embora com o enorme
currículo citado, não foi ensinada pelos profetas de Israel. .
A doutrina do sacerdócio verdadeiro é esta: . O progresso
dos seres no Plano de Deus obedece a um continuum
eterno. O espírito caminha do seu nascimento preexistente
na busca de, eventualmente, alcançar a forma de vida que
Deus experimenta - a Vida Eterna. Só que a maioria
nunca alcançará, por mal uso do seu poder de arbítrio. . O
progresso da criação é dentro de cada espécie, exatamente
conforme a ordem de multiplicação dada na Gênesis. Não
há transferência das almas entre as espécies como ensina a
doutrina da metempsicose. Não existe absolutamente
doutrina cármica nas escrituras. . O que determinou nossos
estados precedentes foi uma causa fundamental. Depois
que muitos fatores preexistentes influíram e
caracterizaram os nossos espíritos desde o surgimento das
nossas individualidades. Esse efeito fundamental, depois
de exercermos o livre arbítrio, em face das primeiras
provas ainda em estado de espírito na pré-existência, e
depois de um julgamento correspondente, tornou-se causa
de influência em cada novo estado de existência que
nossos espíritos assumiram por autoconsentimento: - a
vida pré-mortal, a vida em estado mortal, de novo a vida
em estado de espírito, a vida em estado ressurrecto e,
finalmente a vida em estado glorificado, de acordo com
nossas obras gerais, e que determinarão o nosso estado
infinito, imortal e eterno. Essas mudanças de estado, nada
têm a ver com reencarnação. . Em referência ao nosso
estado atual na terra, o estado mortal, as escrituras são
taxativas ao dizer: "Ao homem é dado morrer uma só
vez e em seguida vem o juízo" Hebreus 9:27. E da
mesma forma é dito de Cristo, o nosso paradigma, que Ele
não se ofereceria para morrer muitas vezes, como
simbolicamente os sumo-sacerdotes faziam ao entrar todos
os anos no santuário para oferecer o sangue das vítimas
rituais. (Ver Hebreus 9: 25-28). Esses estados de
existência acima citados, não devem ser confundidos com
reencarnação. Assim, nossos espíritos progridem de estado
em estado, sob a influência de cada efeito-causa
desenvolvido no estado anterior. Embora seja possível
superar um efeito-causa negativo, desenvolvido num
estado precedente, conseqüente da qualidade inferior das
escolhas, o esforço necessário a ser exercido pelo espírito,
é maior do que sua disposição para mudar (esforço do
arrependimento). Por isso, a grande maioria jamais verá o
Deus Pai face a face. Essas palavras podem parecer
chocantes ou mesmo injustas, mas o são somente na
pobreza de nosso julgamento. Tanto no sermão da
montanha, aos habitantes da Palestina, quanto nas palavras
ensinadas ao povo relatado no Livro de Mórmon e que
habitava a Terra da Abundância, no Ocidente,(cercanias
do que hoje conhecemos como América Central) Cristo
definiu as qualificações individuais daqueles que veriam a
face de Deus Pai. Quem nesta vida se dispõe a obter tais
qualificações? Quem realmente compreende e se submete
ao sistema revelado? Quem dá importância às escrituras
modernas reveladas à nossa geração nos últimos dias?
Quem acredita no trabalho restaurador feito por Deus,
revelado no Livro de Mórmon? Quem pode avaliar as
conseqüências finais dessa rejeição? . As más
predisposições que aqui formarmos, nos acompanharão ao
próximo estado de existência; porque são espirituais, não
serão desfeitas como por mágica, nem serão engolidas
pelos vermes, como nossos corpos de pó, elas
permanecerão agregadas aos nossos espíritos se não nos
despojarmos delas no tempo de nossa provação. . Numa
das mais graves passagens de suas palavras no Livro de
Mórmon, Deus diz que fará nos últimos dias uma obra
maravilhosa e um assombro entre os filhos dos homens.
Mas que alguns não acreditariam nela, por mais que o
homem fizesse por declará-la. Somos dos que se esforçam
por declará-la. E você caro leitor dos quais é? Se for
daquele time dos que rejeitam esta obra de Deus para os
últimos dias, os seus dias, como poderá pretender chegar à
presença daquele que rejeita? .. O TRABALHO DE
DRAKE CORRELACIONA 570 CITAÇÕES DE
CENTENAS DE LIVROS . Ao analisarmos e
comentarmos Drake, não o fazemos apenas em relação a
ele, mas a todos os autores, em todas as épocas abarcadas
por essa enorme correlação de citações, da Lemúria à
Atlântida e daí aos nossos últimos dias. . Toda essa
tremenda mixórdia de conhecimento desordenado
estabeleceu confusão tão grande na mente humana sobre a
pessoa de Cristo e sua missão na Terra, que a resposta de
Deus para pastorear os espíritos foi enviar o Livro e
Mórmon. Quem não compreender a necessidade dele e o
aceitar como código de vida, juntamente com sua irmã
Bíblia, continuará emaranhado na confusão de
pensamentos da Babilônia espiritual moderna. . DRAKE
PÕE MAIS LENHA NA FOGUEIRA DA CONFUSÃO
. Vemos nas páginas 16 e 17 do DeAAO: . "Muitos
cristãos rejeitam a vida em outros planetas argumentando
que então Cristo deveria ser crucificado em cada uma
estrela do céu ... Nós nos perguntamos, se Deus, criador
de incontáveis mundos em muitas dimensões... iria
encarnar num único ser na nossa pequenina Terra com
um objetivo que ainda não está bem esclarecido ... Alguns
teólogos especulam sobre se a crucificação de Cristo não
poderia representar o assassinato de Tamus, o deus
babilônio da fertilidade ... nada se encontra sobre Cristo
em fontes contemporâneas, surpreendente numa era de
escritores clássicos. Quase tudo o que sabemos sobre Ele
vem dos Evangelhos, escritos por escritores imaginosos
décadas mais tarde... Alguns eruditos crêem que foi um
piedoso patriota judeu, líder de um movimento de
resistência contra os romanos ... outros alegam que Cristo
sobreviveu à cruz, viveu em Roma e morreu na Índia.
Argumentos convincentes sugerem que o Jesus histórico
foi realmente Apolônio de Tiana, o grande mestre
espiritual que há mil e novecentos anos errou pelo mundo
então conhecido, fez milagres, curou doentes e ressuscitou
mortos ... Voltaire disse: Se Deus não existisse, o homem o
inventaria." ... Talvez o cristianismo seja um mito
necessário à evolução do homem ... Negar a Cristo não é
negar Deus". . Nosso comentário: Vemos por estas
especulações dos homens que o mal produzido pelas
religiões inventadas é inavaliável, de tão grande e
alienador que é. Elas tornaram nossa humanidade
ignorante fundamentalmente da verdadeira personalidade
do Criador; fabricaram excelentes cépticos, incrédulos,
materialistas, crentes e espiritualistas desorientados, e
cristãos cegos e surdos para a Verdade. . Não é verdade
que nada se encontra sobre Cristo em fontes
contemporâneas. Há muitas centenas de livros escritos
sobre Ele, só para citar os produzidos por autores d’A
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. .
Nossas melhores mentes científicas aplicam-se
enormemente para compreender os segredos do espantoso
universo, mas tão pouco para compreender o Criador e a
vinda do Filho de Deus! Deus enviou-nos o Livro de
Mórmon porque, no Seu sábio julgamento, as escrituras
bíblicas nos chegariam às mãos num estado que, por si
sós, não seriam suficientes para vencer a tremenda
confusão que seria armada em torno do nome de Cristo.
Muitas pessoas teriam boas desculpas para dar no tribunal
de Deus, se não fosse pelo advento do Livro de Mórmon.
A ciência verdadeira vem de Deus por inspiração às
mentes humanas, da mesma maneira que a religião
verdadeira vem por inspiração e revelação aos profetas. No
final dos tempos, ambas combaterão lado a lado para
abater todas as falsidades seculares estabelecidas. Mesmo
que agora a maioria não se dê conta desse processo,
chegará o tempo em que somente a religião verdadeira
subsistirá; porque Deus derramará Seu espírito de
conhecimento sobre toda a carne que restar dos
julgamentos já às nossas portas. É espantoso quando a
ciência usa sua confessada precária lógica para medir a
lógica de Deus revelada nas Escrituras! Pois a lógica da
ciência autopenitenciou-se ao declarar que a lógica do
raciocínio cientifico não é digna de confiança. Diz o
próprio Drake na página 19: . "O raciocínio científico
baseia-se na lógica dedutiva ... Recentemente Goedel
provou aos matemáticos com clareza magistral que a
lógica dedutiva tem que ser incompleta, uma vez que é
possível fazer perguntas sem respostas aparentes, e a
lógica dedutiva procura generalizar uma teoria, partindo
de fatos que não podem ser inteiramente verdadeiros, uma
vez que não pode incluir completamente o futuro nem
provas além da sua experiência." . Portanto, só a lógica de
Deus pode merecer confiança. Suas revelações submetem-
se à Sua lógica, a qual vê completamente o futuro e já
passou por todas as experiências. Ele raciocina pelo
Espírito; quem não participar dele, sujará com a sua a
lógica divina e impedirá a entrada da Luz. É o drama da
ciência e da religião quando estão em erro. . O elemento
manifesta-se na massa dos corpos, o espírito manifesta-se
na energia. Mas ambos são matéria em manifestação
extremamente diferenciada. Podem ser mutuamente
convertidos. O fundamento de ambos é o espírito (agente);
a matéria em forma de elementos é que recebe a ação e
retroage sobre a matéria em forma de espírito ou luz ou
energia. Ai estão conceitos capitais para compreensão da
verdadeira ciência e da verdadeira religião, a ciência
verdadeira ensina exatamente o mesmo que a religião
verdadeira. Os cientistas e pesquisadores russos
(comunistas) não acreditam num Deus de acordo com os
padrões Ocidentais, mas acreditam em seres altamente
desenvolvidos, residentes nas estrelas, com poder para
colonizar e povoar os corpos celestes. Os ocidentais
acreditam num Deus sem corpo, partes ou paixões; num
Deus incorpóreo, intangível e invisível para sempre; o Sr.
Drake crê num "Deus'' astronauta. . É NOSSO DEUS UM
ASTRONAUTA? . Que diremos disso tudo? Admitir que
Deus seja um simples astronauta, como os que pomos no
espaço ou mesmo muito mais evoluído que os nossos, é
pouco demais para Deus. Astronauta é aquele que navega
entre os astros físicos. Se o universo é constituído de
criações em várias dimensões de percepção para os
espíritos, Deus não poderia jamais ser um simples
astronauta. Não convém a Deus nem a nós que O vejamos
dessa forma; mesmo que Ele eventualmente permita que
alguns deles cheguem até nós ou que empregue outros
como Seus prepostos ou enviados. Ao imaginarmos Deus
como um astronauta na acepção que os conhecemos,
torna-se claro que corremos o risco de minimizarmos
incomensuravelmente a distância espiritual que nos separa
Dele. Somos levados à atitude perigosamente pretensiosa
ao tentarmos explicar Seus feitos, não como milagres, mas
como técnicas nossas conhecidas ou conquistáveis a curto
prazo. Perdemos a noção de nossa pequenez. Para Deus
não pode haver milagres, mas para o homem não pode
deixar de haver... até que ele venha a ser tornado como Ele
é (não será isso um portentoso milagre?). Quando isso
acontecer, o homem também poderá fazer o que Jesus
Cristo fez. Ele disse aos seus discípulos que não se
maravilhassem com os milagres que fazia, porque eles
ainda viriam a fazer coisas maiores. Os comunistas russos
de mente científica, admitem haver seres corpóreos
superiores dirigindo o universo. Naturalmente Eles terão
uma organização e hierarquica, com chefes e Chefe
Supremo. Ironicamente, nesse aspecto eles estão menos
distante de compreender a verdadeira natureza e
personalidade do Criador do que a maioria os crentes do
Ocidente. Atualmente, o interesse crescente em torno dos
OVNI's e seus cosmonautas tem conquistado o coração de
incontáveis pessoas; sociedades sérias estão organizadas
em quase todos os países, seus membros reúnem-se
amiúde. Experiências são relatadas, até mesmo de viagens
realizadas com os seres extraterrenos. Como exemplo,
podemos citar o venusiano Orthon e o marciano Firkon
que se relacionaram com George Adamsky; Aura Rhanes
e seus companheiros do planeta de nome Clarion que se
teriam relacionado com Truman Bethrum. . Mas um fato
melancolicamente triste é este: Grande número de pessoas
aceita com facilidade as especulações e os testemunhos de
outros terráqueos sobre suas experiências com os
extraterrenos. No entanto, não aceita as experiências dos
profetas quando declaram suas entrevistas com os
"extraterrenos" que lhes visitam trazendo as mensagens de
Deus. Eles mesmos especulam, que o "Deus" da Bíblia
possa ser na realidade um Homem o espaço, sem contudo,
atentarem sequer para o conteúdo do Livro de Mórmon - a
nós revelado por instrumentalidade de um homem vindo
do espaço, Moroni, credenciado pelo testemunho do Pai e
do Filho ao Profeta Joseph Smith; bem como
testemunhado pelo Espírito Santo a qualquer outro homem
que venha a procurar saber de Deus a veracidade dessas
coisas .(*) . Eles fazem seus profetas a Adamsky e
Bethrum, pela instrumenta1alidade dos espaçonautas
vindos de planetas próximos, mas rejeitam o profeta
Joseph Smith, levantado por Deus para os seus dias. Não
aceitam os ensinamentos de Moroni, vindo das
extremidades dos céus com as verdadeiras e mais objetivas
mensagens aos habitantes da terra. Por que agem assim? . -
Porque a compreensão da verdadeira personalidade de
Deus e da religião revelada foram quase completamente
perdidas para os habitantes da terra no estado presente.
Suas mentes estão supercondicionadas pelos estereótipos
da mixórdia religiosa imaginada pelos homens, insuflada
pelos espíritos malignos que habitam o universo baixo e
por aqueles que lhe são submetidos. . Eles, na sua incúria
e insensatez, não deixam que Deus lhes aplique uma
lavagem mental e espiritual pelos dons do Seu Espírito. É
portanto necessário que sejam destruídos na carne, e
entregues às bofetadas de Satanás no mundo dos espíritos;
pois sua dureza de coração não mais permite que
progridam para Deus neste estado de existência. . O
mesmo que teria acontecido aos lemurianos e atlantes, de
acordo com as pesquisas de Drake, afirmamos que se
"repetirá" conosco, os adamitas. Mas, como em todos os
julgamentos da eternidade, a salvação estará assegurada
aos que sejam dados como justos, dentro das limitações
naturais do seu estado por ocasião do julgamento. . Para
que alguns regridam dos seus pensamentos antagônicos às
revelações salvadoras de Deus, é que fazemos tão grande
esforço, enquanto ainda nos resta tempo. Porque o exército
ou as milícias celestiais já estão sendo passados em revista
pelo Senhor em ordem de batalha: . "eles virão de um
mundo longínquo, situado na extremidade dos céus. De
lá virá o Senhor com as armas do seu furor, para
devastar toda a terra"(ver todo capítulo 13 de Isaías)...
"O Senhor mostrará a seus servos o seu poderio, e aos
inimigos sua cólera. Pois o Senhor virá no meio do
fogo, com seus carros (para os que preferirem - com seus
OVNI’s incandescentes) semelhantes ao furacão ... e
muitos cairão sob os golpes do Senhor. (Isaías 66: 14 -
16) . CURIOSIDADES SOBRE OS OVNI's . Os OVNI 's
sempre estiveram e estarão presentes no universo. Porém,
compreender a cada um deles, nas suas mais variadas
origens e nos mais variados graus de poder, é coisa que
ainda não é para o nosso tempo. . Duas passagens das
escrituras que dão muito o que pensar: Muitas luzes foram
posicionadas nos céus do hemisférios Ocidental para
iluminar a noite antecedente ao nascimento de Cristo no
Oriente - Helamã 14: 3-6. Outra luz (como se fosse estrela)
guiou os magos até o local do nascimento-Mateus2:9. .
Mais algo para o leitor pensar: Quando o apóstolo Bruce
Reed McConkie esteve no Rio de Janeiro para organizar a
primeira estaca local (unidade eclesiástica), este autor viu
um desses objetos muito alto e aparentemente na vertical
da Capela da rua Silva Telles. Eram cerca de duas horas da
madrugada. No dia seguinte jornais da cidade fizeram
menção ao aparecimento desse estranho objeto. Na
véspera da data em que Amoramon retirou da gráfica os
impressos do segundo volume, A Verdade ao Alcance do
Homem, os jornais publicaram notícia sobre o
aparecimento de um desses objetos na Rússia. Ele pairou
sobre uma pequena aldeia e a iluminou por grande parte da
noite como se fosse dia. . NOTA (*) várias descobertas
citadas no DeAMO corroboram as palavras do Livro de
Mórmon, exemplificando: página 138 - "... os Anais de
Cakchiquels, compilado pelos nobres de Totonicapan em
1554 afirmam que os ancestrais desse povo eram filhos de
Abraão e Jacó, que migraram para a América no ano 587
antes de Cristo; ... Por que os quichuas teriam narizes
iguais aos dos judeus e os maias olhos oblíquos como os
dos chineses?"; página 161 - Lord Kingsborough, no
começo do século passado, compilou nove volumes os
códices astecas e maias na tentativa de provar que o
México fora colonizado pelas tribos perdidas de Israel,
mas não conseguiu pagar o custo da publicações e acabou
morrendo numa prisão de falidos; página 157: devido à
impressionante afinidade com Cristo, o deus branco que
os astecas declaravam ter descido dos céus e ensinado
artes e ofícios no manuseio de metais na cultura da terra;
que curava enfermos e ressuscitava mortos, tudo isso
ofendia os espanhóis na ignorância do seu falso
cristianismo!" (O Livro de Mórmon nos ensina que ele era
o próprio Cristo). . A SOCIEDADE ROSACRUZ . A
sociedade Rosacruz, que por sinal não tem nenhum
interesse de defender a causa dos mórmons, numa das suas
recentes publicações, apresentou um excelente artigo - As
tribos Perdidas de Místicos - referindo-se às tribos de
Israel. O autor é Spencer Lewis, um proeminente rosacruz.
Embora não estejamos de acordo com todas as afirmações
ali apresentadas, resumiremos abaixo aquelas que dão
testemunho coincidente com as palavras do Livro de
Mórmon, entregue a Joseph Smith pelo "astronauta"
Moroni ( para agradar aos aficcionados). · Os exertos: "...
os índios que Colombo encontrou quando pôs os pés pela
primeira vez no continente Americano, e os índios
encontrados mais tarde no Canadá, nas praias do
Pacífico, na América Central, ao longo do Rio Ohio e no
interior do Estado de Nova Iorque, ou na América do Sul,
tinham sem dúvida nenhuma parentesco com um dos
ramos dessa raça (israelitas) e tinham muitos hábitos e
costumes em comum..." "... Descobriu-se também que em
suas cerimônias religiosas e em outras atividades
ritualísticas de natureza definida, havia outras
identidades comuns a todas as tribos... ... A conclusão a
que se chegou foi que os povos do Mundo Ocidental
chamados de índios americanos eram descendentes
diretos daqueles jovens de Israel, que sairam de suas
terras nativas ... Investigações adicionais claramente
indicaram a possibilidade e a probabilidade de que os
índios Americanos sejam descendentes das chamadas
tribos perdidas de Israel." . A Bíblia refere-se ao nosso
Deus como O Senhor dos Exércitos (do céu e da terra). Ela
circunscreve a história temporal do homem entre duas
grandes guerras celestiais - a guerra pré-mortal e a pós
mortal. Cristo e seus exércitos contra Lúcifer e os seus. A
guerra é total, começou enquanto ainda éramos espíritos,
prolonga-se em nossa vida física temporal, e entrará por
dentro do nosso estado imortal e eterno ... até que Cristo
nos faça vencedores de todas as coisas como Ele já é
vencedor. Até que isso aconteça, jamais deixaremos de
estar envolvidos nas inúmeras batalhas dessa guerra
universal entre os princípios da luz e os desregramentos
das trevas. . Os OVNI 's, por mais maravilhosos que sejam,
são simplesmente aparatos de poder daqueles que
comandam o universo na paz e na guerra. . CAPÍTULO 2
. A EXPIAÇÃO NUM ENFOQUE MAIS PROFUNDO
. A perspectiva humana comum, ao examinar o tema
expiação, posta-se em posição desfavorável para visualizar
os fins mais profundos e fundamentais deste grandioso ato
de Deus. Para o crente comum, a expiação tem a finalidade
de compensar os efeitos da queda física e espiritual do
homem. Para podermos, em Justiça, sermos redimidos da
morte física e salvos da morte espiritual. O Livro de
Mórmon porém, lança uma luz adicional e acresce nosso
entendimento desse supremo ato de Deus Essa verdade
maior, a qual, está na perspectiva de Deus, é que a queda
do homem foi planejada para que pudessem ser
alcançados os fins da expiação. Isto é, a queda foi
planejada por Deus como um meio circunstancial para que
a expiação pudesse desenvolver todo o seu significado e
força diante das faculdades de nossas inteligências.
Somente através de Seu ato expiatório Ele poderia
descortinar diante de todos nós a manifestação plena dos
Seus atributos e, assim, dar-Se a conhecer espiritualmente.
A expiação revela todos os atributos divinos em plenitude:
conhecimento, fé ou poder, julgamento, justiça,
misericórdia e verdade. O homem recebeu em embrião
esses mesmos atributos, sem o que, não os poderia
vislumbrar em Deus. Sem a manifestação compreensível
de todos eles, não poderíamos reconhecer a honra ou
glória ou poder de Deus como justamente exercidos, tanto
de fato quanto de direito. . OS FINS DA EXPIAÇÃO
GOVERNARAM A FIGURA DA QUEDA NO
PLANO DE DEUS . Em outras palavras: A queda foi
preparada pela causa da expiação, não a expiação pela
causa da queda. Embora tenha a lei estabelecido que não
haveria retorno da queda, sem o desenvolvimento do
poder legal dado por Deus à expiação, os fins estão nesta e
os meios naquela. Nesse caso, os fins justificaram os
meios adotados por Deus para provocar a queda de Adão,
porque foi Deus Quem os estabeleceu. A queda veio pelo
conhecimento que Deus tem de todas as coisas. Para que
Ele possa, em decorrência dela, demonstrar aos nossos
espíritos Seu conhecimento, poder, julgamento, justiça e
misericórdia. Sobre a manifestação real desses atributos,
na vinda e na missão do Messias, Ele constituíu
legalmente o poder da expiação diante das nossas
consciências. O homem, ainda como espírito na
preexistência, ao ter aceitado os riscos no desafio da
queda, com todas as aflições e dores decorrentes dela,
sabia estar construindo, juntamente com Deus, seu próprio
valor, honra e glória futuros. . Vislumbrar pela fé na vida
mortal, que essas coisas são verdadeiras e delas alcançar
um testemunho de Deus, foi o nosso grande desafio
preexistente. Enquanto lá, antevimos a necessidade de
viver a experiência mortal - para um dia podermos
compreender plenamente os atributos de Deus e O vermos
como realmente é. Assumimos conscientemente os riscos
decorrentes, pelo acréscimo certo de inteligência ou glória
que nos seria dado como um bem eterno. (Ver O Livro de
Abraão 3: 24-26). Edificar a imortalidade dos corpos
físicos que criou para os homens, e levar seus espíritos ao
pleno conhecimento de Deus, é a obra e glória do Eterno.
Isso não seria viável sem o devido esforço individual da
parte do homem. . Deus tem honra, poder e glória
continuamente em expansão, na exata medida em que cada
novo espírito exaltado alcança a bênção de senti-los, vê-
los e compreendê-los em plenitude. . A maior bênção do
espírito é poder contemplar a plenitude da glória de Deus,
por ter sido tornado como Ele é na eternidade. Cada um
que alcança a bênção suprema da exaltação contribui para
a expansão da glória e alegria de Deus e de si próprio. Mas
Deus também se entristece pelos que se perdem ... e os
céus choram por eles. . Esse conhecimento tem poder para
nos conscientizar de quem somos fundamentalmente, e
trazer-nos compreensão das Escrituras quando dizem: .
"Vós sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo" ; vou
para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus". .
Mostra quão grande é o valor das nossas almas aos olhos
de Deus, e também deveria ser aos nosso olhos.., se
viéssemos a conhecer e entender a verdade sobre nós
mesmos. . O Livro de Mórmon corrobora nossas palavras;
vamos interpretar alguns dos seus versículos sobre o tema
e reproduzir textualmente outros correlatos. . Em 2 Ne 2:5
vemos que a lei já determinara que os homens não
conseguiriam justificação por si sós. Porque, mesmo
conhecendo o bem e o mal, seriam feitos fracos e, por suas
faltas, lançados fora pela lei temporal e também pela lei
espiritual; devendo perecer para as coisas grandiosas de
Deus, tornando-se por isso miseráveis para sempre. . Em 2
Ne 2:6 é dito ter a lei determinado que a redenção desse
estado decaído, só poderia ser obtida por mediação do
Messias, o qual, ofereceu-se voluntariamentte em
sacrifício pelos pecadores que forem quebrantados de
coração e contritos de espírito, e por ninguém mais. . Em 2
Ne 2:10 aprendemos que a lei nos foi dada, para que
pudessem ser cumpridos os fins da expiação do Messias.
Para que através da lei, como também da fraqueza dada
aos homens, pudessem com justiça ser aplicados os
castigos articulados na lei, os quais estão em oposição às
bênçãos da lei da felicidade preparada por Deus para a
alegria dos homens. 2 Ne 2:11 nos ensina que o plano foi
assim organizado porque é necessário, fundamentalmente,
que haja uma oposição em todas as coisas. Pois, se assim
não fosse, os espíritos não poderiam formar conceito entre
justiça e maldade; santidade e miséria; bem e mal. . É
necessário que essas coisas formem conjunto, dando umas
às outras existência concreta dentro das nossas
consciências, se elas não fossem assim organizadas,
existindo um corpo, ele haveria de estar como morto (para
O espírito que nele habitasse), não tendo noção de vida
nem de morte, nem de corrupção nem de incorrupção
felicidade ou miséria, sensibilidade ou insensibilidade. A
criação de um corpo em tal estado, diz 2 Ne 2:12, teria
sido sem propósito, sem obedecer a qualquer fim; seria
uma negação da sabedoria de Deus e de Seus eternos
propósitos. (Veja-se 2 Ne 2:15 - 16 e 2 Ne 2: 19-29). .
Quando Lúcifer induziu a Eva para que comesse do fruto
proibido e prometeu que ela seria como Deus é, por passar
a conhecer o bem e o mal, ele não mentiu nesse aspecto.
Mas sua intenção não era a de ajudar o primeiro casal ou
qualquer outro a ser glorioso como Deus é. Seu desejo é
tornar-nos tão miseráveis quanto ele se tornou. Ou quando
menos, o mais destituídos das glórias da plenitude de Deus
quanto lhe for possível nos causar. Mas isso dependerá do
nosso próprio consentimento. Porque, ao rejeitarmos
obedecer a qualquer porção das palavras a nós reveladas
por Deus, estaremos dando ao inimigo poder para
restringir a plenitude que Deus nos quer conceder. . A obra
demoníaca só poderia desenvolver-se plenamente se o
homem viesse a conhecer o bem e o mal, da forma que
Deus os conhece. Tanto Deus quanto o diabo queriam que
o homem provasse do fruto proibido e caísse física e
espiritualmente. Pois,na mortalidade, a luta pela edificação
do homem por parte de Deus, e o represamento e/ou
esvaziamento das almas para a plenitude de Deus da parte
do diabo, teria lugar daquele estado em diante. Antes desse
justo e sábio evento, nem Deus nem o diabo teriam
qualquer chance de dar continuidade às suas obras. . Por
essas sábias razões, esta vida tornou-se para nós um estado
probatório, pela vontade de Deus e o poder concedido
temporariamente ao diabo, para exercer seus enganos
sobre nós. Mas Deus usará nossas aflições temporais,
consagrando-as para nosso maior bem na eternidade. 2 Ne
2: 2. . Tendo sido Deus, fundamentalmente, o responsável
pela queda dos nossos espíritos e, portanto, também por
todas as conseqüências decorrentes dela, ninguém além
Dele teria o chamado e dever de resgatar-nos. A expiação
do Messias é a resposta de Deus a esse chamado e
compromisso preexistente do Filho de Deus. . "Assim, no
meridiano dos tempos, o Messias se manifestará em
carne aos que habitam Jerusalém ... é necessário, por
todas essas magníficas razões, que Ele se manifeste
entre eles; porque convém ao Grande Criador que Se
sujeite ao homem na carne e morra pelo homens, para
que todos se sujeitem à Ele" - 2 Ne 9:5 . Realmente, de
que forma seria justa nossa submissão ao mentor de nossa
queda, se Ele próprio não se oferecesse para sofrer a dor
de todos os homens. Para assim livrá-los da lei
condenatória e resgatá-los para uma salvação esplêndida?
Da mesma forma, como obterão os homens tão grandiosa
e esplêndida salvação, se não se sujeitarem
incondicionalmente a Ele? . 2 Ne 9: 6 - "Porque assim
como a morte passou sobre todos os homens, para que
seja cumprido o plano misericordioso do grande
Criador, deve também haver uma força de
ressurreição e a ressurreição deve vir ao homem em
razão da queda e a queda em razão da transgressão; e
porque os homens caíram, foram afastados da
presença do Senhor". . 2 Ne 9: 7 - "Portanto, é
necessário que haja uma expiação infinita - porque, se
a expiação não fosse infinita, esta corrupção não
poderia revestir-se de incorrupção. Portanto, o
primeiro julgamento que caiu sobre o homem deveria
ter durado eternamente E assim sendo, esta carne teria
que apodrecer e desfazer-se em sua terra mãe, para
não mais se levantar". . 2 Ne 9: 8 - "Oh! a sabedoria de
Deus, sua misericórdia e graça! Pois, se a carne não
mais se levantasse, nossos espíritos estariam à mercê
daquele anjo que caiu da presença do Eterno Deus, e
se tornou o demônio para não mais se levantar". . Se a
carne não fosse feita levantar pelo poder da ressurreição,
nossos espíritos ficariam à mercê da demônio. 2 Ne 9: 21-
27 . Para que os homens demonstrem a Deus, de fato e não
apenas por mera confissão de boca, que compreendem,
aceitam submeter-se, e que a despeito de quaisquer outros
interesses deste mundo, querem fazer a vontade de Deus, é
que foram instituídos os convênios e seus símbolos
correspondentes: batismo, confirmação, sacramento
sacerdócio, unções, investidura, casamento, selamentos,
etc. Por isso fomos ordenados a guardar o dia consagrado,
a nos reunir regularmente e a guardar-nos das corrupções
do mundo. . POR QUE CRISTO SOFREU? QUAL A
RAZÃO FUNDAMENTAL DO SACRIFÍCIO
VOLUNTÁRIO QUE ELE ASSUMIU ANTES DA
FUNDAÇÃO DO MUNDO? . Quando meditamos nesse
assunto, embora ganhemos alguma compreensão
adicional, fica sempre uma como que lacuna ou
insatisfação com o pouco entendimento que possuímos.
Isso leva-nos a buscar sempre mais luz. . O homem não
poderia jamais chegar a ser como é seu Pai Celeste se não
lhe fossem dados os meios para progredir em
conhecimento e sabedoria. Sem conhecimento efetivo,
real, do bem e do mal, do doce e do amargo, da vida e da
morte, da alegria e da tristeza, da felicidade e da
infelicidade, enfim de todas as oposições que compõem e
dão entendimento das coisas, o homem não teria
condições para entender os atributos do Seu Pai celeste. . O
Pai seria um eterno desconhecido para ele. O homem não
poderia olhar e ver como é visto por Deus; não poderia
amá-Lo nem entender o amor do Pai por ele com um justo
e pleno conhecimento de causa. Por isso, a queda dos
filhos de Deus foi determinada e planejada nos conselhos
celestiais da preexistência; pois não haveria outro meio
mais sábio e justo para ser obtido o conhecimento das
coisas de Deus pelos espíritos. Era imprescindível que
exercessem autêntica liberdade de escolha, ganhando
experiência e sendo provados por Deus nessa nova
condição ou estado de vida. O homem desceu da pré-
existência por livre consentimento, pois desde lá foi
dotado de livre arbítrio. Por esse poder que recebeu,
tornou-se seu próprio árbitro nesta provação, razão por
que ele também se está autoprovando. A queda abriu
caminho para o conhecimento do bem e do mal, com todas
as suas penosas conseqüências: o pecado e a morte. A
queda efetivamente abriu o caminho para o sofrimento
físico, mental e espiritual do homem, mas também
descortinou condições e deu-lhe os meios para alcançar o
supremo bem no porvir. Deus, na pessoa do Filho, por
injunções da eterna e imutável justiça, assumiu
integralmente a responsabilidade do resgate por todos os
pecados que viessem a ser cometidos pela humanidade.
Porque foi Ele mesmo quem os criou ao revelar a lei,
enquanto fez-nos nascer fracos diante dos preceitos da lei,
assim criando condições para transgredirmos e sermos
sujeitos à condenação, sem qualquer possibilidade de auto-
resgate. (Mosíah 26:23). Nas revisões mais modernas do
Livro de Mórmon está escrito "... porque fui eu quem
criou o homem" em vez de "... porque fui eu quem os
criou", o que trazia a idéia inaceitável para alguns - de
que Deus tenha criado o pecado. O grande fato é que as
transgressões da lei do trânsito foram criadas por quem
promulgou a lei. Sem a lei não há transgressão
caracterizada. Não há um "Salvador" para pagar pelos
infratores as transgressões da lei do trânsito, pois os
homens não foram feitos fracos diante dela. Se
transgredirem devem pagar por si mesmos em multas e até
mesmo por cassação da habilitação. . No meu
entendimento, ambas as versões em Mosíah 26:23 são
apropriadas. A correta interpretação dependerá da
perspectiva em que nos colocarmos para entender a
mensagem. O homem peca porque a lei é justa austera e
rigorosa e ele foi feito fraco diante dela. Por isso, tornou-
se a voluntária e intransferível responsabilidade de Deus
diante da Lei Eterna: Ele mesmo teria que descer para
salvar-nos a todos dos castigos pelas violações cometidas
contra os mandamentos da Lei. Mas deixou-nos a
liberdade de não aceitar como indivíduos a graça maior
que nos oferece, João I 1: 8. . Foi em decorrência desses
fatos que Jesus Cristo assumiu o sofrimento acumulado,
que deveria cair sobre todos os transgressores - para
salvá-los das terríveis conseqüências eternas dos pecados -
a morte e o inferno. . Cristo, o responsável diante do Pai,
pela execução do Plano de Progresso Eterno, foi o criador
e todas essas coisas. Ele é que deveria assumir os riscos e
as conseqüências decorrentes: - os escândalos inevitáveis
de um Plano com liberdade de escolha entre o bem e o
mal. . Advertiu Cristo, o avalista do gigantesco
empreendimento espiritual de risco: "Os escândalos são
inevitáveis, (por essa característica de risco com
liberdade, fatores obrigatórios num Plano de Progresso
espiritual) mas ai de quem os causa." . Cristo fez o
sacrifico expiatório, em última análise, para que
pudéssemos ser resgatados e levados à plenitude do
conhecimento de Deus; pelo processo de termos
consentido, depois de termos sido instruídos e instados nos
concílios celestes a aceitar descer abaixo de todas as
coisas referentes à justiça, à felicidade e alegria. As quais
já foram preparadas desde antes da fundação do mundo
para aqueles que consentirem em se religar a Deus neste
mundo. Cristo veio para realizar a maior obra e glória de
Deus: Ensinar a verdadeira religião; destruir a obra do
diabo para poder proporcionar a imortalidade e a vida
eterna ao homem. . Por isso a queda foi planejada
declarada e executada - para que os fins da Expiação
fossem alcançados. Fins que levam os espíritos ao pleno
conhecimento de Deus. Significando: o pleno
entendimento dos Seus atributos e do Ser grandioso e
misericordioso que Ele é. . Por esses fins da Expiação, os
quais levarão os nossos espíritos à obtenção das
plenitudes: do conhecimento, da fé ou poder, do
julgamento, da justiça, da misericórdia e da verdade que
habitam no Espírito de amor de Deus e expressam o
caráter do Seu Santo Ser. Por esses fins de elevação e
grandiosidade infinitos, é que todo o Grande Plano se
desenvolveu e Cristo valorosamente enfrentou o sacrifício
expiatório. . Não foi possível passar dele o cálice amargo,
se fosse, o Pai teria feito passar. Ele sorveu-o para, que
todos que quiserem, aprendam a amar ao Pai como Ele
próprio os ama, para que venham um dia a sentir o Seu
amor nas entranhas mais íntimas do ser, como Ele mesmo
sente e compreende. Foi por isso que Cristo sofreu. Foi
por essa razão que a escritura diz que Ele já fora imolado
desde antes da fundação do mundo. Todas as coisas ficam
assim unidas numa só: . OS SOBERANOS, GRANDIOSOS,
MAGNÍFICOS E ETERNOS FINS DA EXPIAÇÃO... QUE
GLORIFICAM A CRISTO COMO DEUS E CONDUZEM À MESMA
GLÓRIA A TODOS OS QUE ACEITAREM SEU SACRIFÍCIO COM
PLENO ENTENDIMENTO E DE TODO O CORAÇÃO. . ALGO
MAIS SOBRE A EXPIAÇÃO DE CRISTO . O
sofrimento de Cristo no Jardim do Getsêmani foi
intensificado gradualmente até a plenitude - quando ele
verteu suor com sangue pelos poros. " No seu livro - A
Paixão Segundo o Cirurgião - disse o Dr. Pierre Barbet,
por vinte anos dedicado ao estudo das alegações sobre o
sudário que envolveu o corpo de Cristo, e à compreensão
do sofrimento físico dos crucificados. Diz Barbet que se
uma pessoa chegar ao auge da angústia espiritual,
exudação de suor e sangue podem ocorrer. Quando isso
acontece, a sensibilidade cutânea torna-se muito maior, o
que predispôs Cristo a sofrimento ainda mais atroz na
flagelação que sofreu a seguir. À toda aquela humilhação e
dor que sofreu na flagelação, ainda se iriam somar a
terrível marcha para o Gólgota e a crucificação.
Sofrimento, como o do Jardim, também graduatmente
crescente, culminando com aquele sentimento de,
completo desamparo que Cristo experimentou (pela
momentânea retirada do Espírito do Pai). A flagelação,
marcha para o Gólgota, crucifixão, agonia e sentimento de
completo desamparo, foram uma figura física demonstrada
à humanidade, com objetivo de transmitir uma pálida idéia
de um sofrimento espiritual infinitamente intenso,
esquisito, estranho à nossa compreensão carnal. Só mesmo
um Deus poderia experimentar esse inexprimivel
sofrimento espiritual. Cristo não poderia ter compensado e
pago o resgate por nossos pecados, se não houvesse
sofrido o castigo exato, completo e justo que deverá cair
sobre os impenitentes - Para que a Justiça seja plenamente
satisfeita, Deus não perca Sua honra e deixe de ser Deus.
Só dessa forma, os penitentes poderão vir a ser um dia na
eternidade como Cristo e o Pai são, no senso de poderem
participar em comum do que Eles possuem. . Cristo não
poderia ter pago todas as dívidas dos pecadores que se
arrependem, se não tivesse sofrido a experiência do
desamparo a que serão abandonados os impenitentes. Esse
desamparo, tão claramente declarado nas Escrituras, é
geralmente mal compreendido. Mas é dessa forma que o
espírito do diabo pode derramar toda sua força sobre o
espírito condenado. Enquanto o Cristo não sorveu todo
cálice no Jardim, não se entregou aos pecadores. Da
mesma forma, enquanto não bebeu completamente o
amargo cálice da cruz, não entregou o espírito libertando-
se das dores físicas e espirituais do mundo. . Diante do
justo entendimento desses fatos, o homem pode
convencer-se de que não haverá maior investimento nesta
vida, do que conquistar e manter os benefícios que Cristo
lhe faculta por sua Expiação... Por fé no Seu nome,
arrependimento, batismo e dom do Espírito Santo. Em
contrapartida, não haverá maior desgraça do que obter
tudo isso e depois perder em troca da iniqüidade, pois sua
dor será muito difícil de suportar no porvir. . Dando-nos o
livre arbítrio, Deus fez de nós nossos próprios juízes. Pois,
com tal dom, Ele nos deu poder para tornar plenas e
eficazes todas as bênçãos que Cristo nos facultou pela
Expiação. Mais também deu-nos poder para anulá-las no
que nos concerne como indivíduos. Não podemos porém
fugir às conseqüências. Não podemos de forma alguma
fugir à Justiça, pois na ressurreição somos todos feitos
imortais, nenhum de nós escapará da imortalidade no
porvir. Jamais poderemos optar pelo auto-aniquilamento
para escapar à Justiça, não há suicídio possível para um
espírito ou para um ser ressuscitado. Se isso fosse
possível, Deus deixaria de ser Deus. Há remédio para tudo
nesta vida, até mesmo para a morte. Não há porém
remédio para uma imortalidade condenada. . CAPÍTULO
3 . OS ERUDITOS E A REVELAÇÃO DE DEUS (*) .
Referindo-se ao texto em Ezequiel 37: 16-19, dizem os
eruditos que a palavra madeira deve ser interpretada como
bastão ou cetro, para melhor condizer com os versículos
21 e 22. Então, a reunificação das tribos divididas e
dispersas, estaria simbolizada na união dos cetros
representativos das tribos de Judá e de José. Mais uma vez
frisamos, segundo a interpretação dos eruditos. Na
revelação de Deus dada a Joseph Smith sobre o tema, a
palavra vara ou madeira, deve ser compreendida como
livro; isso nos autoriza a compreender a escritura nos
termos abaixo: "Homem, toma um livro e escreve nele:
'Judá e seus companheiros de Israel'. E toma outro
livro e escreve nele: 'José, livro de Efraim e todos os
seus companheiros de Israel!" ... "E junta um livro ao
outro para que forme um só, e se tornem um conjunto
de livros na minha mão." . Para nós, membros da Igreja
de Jesus Cristo dos S.U.D., a correlação com os versículos
21 e 22 de Ezequiel 37, leva à seguinte interpretação: . - As
palavras que Deus mandaria escrever nos livros de Judá,
futuramente formadores da Bíblia, seriam unidas às
palavras que Ele mandaria escrever nos Livros de José,
futuramente formadoras do Livro de Mórmon. Em
seguida, Deus usaria as palavras desses dois livros como
se fossem um só. Para reunir as tribos de Israel num só
povo... quando então, os seus cetros estarão unidos na mão
do Senhor. Significa: Ezequiel recebeu uma revelação
metafórica, simbolizando o modo pelo qual o Senhor
agiria no futuro, para coligar Israel que, nos últimos dias,
estaria disperso por todo globo. . Nunca poderíamos dar
essa interpretação ao tema em causa, a não ser que
houvesse uma nova revelação. Se esta não houvesse
ocorrido, certamente estaríamos envolvidos no mesmo
engano dos eruditos, pois, dentro do conhecimento
linguístico que demonstram ter, maior do que o nosso, sua
interpretação seria bastante aceitável. Mas à medida que o
tempo passa, e passam por nós os ventos da oposição,
mais nos maravilhamos com a sabedoria de Deus. Ele
guarda Seus próprios ases e coringas para mostrar que a
pretensa sabedoria humana é simples loucura diante do
conhecimento que Ele tem de todas as coisas. Assim,
honrará a todos os que conseguirem reconhecer Sua mão
neste trabalho e, no devido tempo, irá pulverizando um
após o outro os argumentos dos oponentes, através da
própria ciência em que tanto confiam. . Temos nas mãos os
argumentos científicos de determinada organização
religiosa, tentando desacreditar a interpretação revelada.
Como veremos a seguir, as modernas descobertas
científicas se encarregaram de pulverizar seus argumentos:
A palavra etz (madeira em hebraico) aparece
aproximadamente trezentas vezes nas escrituras hebraicas
que deram origem ao Velho Testamento - as que foram
usadas pelos setenta judeus encarregados de traduzir as
escrituras para o grego, os autores da Septuaginta. Por
duzentos e quarenta e nove vezes eles traduziram etz por
Ksylom (madeira em grego); por quinze vezes traduziram
por dendron (árvore em grego), Mas em Ezequiel 37 foi a
única vez em que os judeus da Septuaginta traduziram o
etz hebraico por rabdos (vara em grego). Por que? Os
cientistas em linguística teorizam que a razão dessa
tradução insólita, foi por influência do contido em
Números 17: 2-3, em que cada líder tribal deveria escrever
seu nome na sua "rabdos" e depositá-la no tabernáculo
durante a noite. Mas a falha dos eruditos, diz o elder Keith
H. Moservy, é não terem considerado que no hebraico, em
Num 17, não é usada a palavra etz e sim matteh, a qual,
expressamente significa bastão em hebraico. Assim, sob
inspiração do Senhor, quando Ezequiel tinha em mente a
idéia madeira, escreveu etz, quando fosse bastão ou cetro,
teria escrito matteh, exatamente como o Senhor inspirou
Moisés a escrever essa palavra em Números 17. Qual o
significado dessa diferença de escolha nas palavras por
parte dos profetas? . - Ezequiel viveu entre os judeus
cativos de Nabucodonosor em 593 A.C., Mesopotâmia,
onde hoje é o Iraque. Os registros eram feitos em tabuletas
de argila úmida papiro, pergaminho e tabuletas de
madeira. As tabuletas de argila alcançaram nossos dias e
trouxeram notícia dos outros materiais usados pelos
escribas. Em 1953, o arqueólogo Max Mallowan
encontrou entre o lodo de um poço profundo, em Nimrud
(Calá da Bíblia) uma tabuleta de marfim, com
aproximadarnente 150x150 cm e 12 cm de espessura.
Logo após, encontrou dois conjunto feitos de tábuas de
mesmo tamanho, medindo 330x152x 2 cm. Nas tábuas
havia um rebaixamento de 2,5 cm com bordas elevadas em
12 cm por toda a volta. Havia fragmentos de uma camada
de cera contendo escrita cuneiforme; havia marcas de
dobradiças ou gonzos que provavam terem as tábuas sido
ligadas como um biombo. A obra podia conter um registro
tão extenso quanto um livro grosso. As trinta superfícies
preparadas para escrita, permitiam 7.500 linhas. .
Demonstrativamente na época de Ezequiel, a locução
babilônica isle'u (tabuleta de madeira) perdera seu
significado literal. Por força da semântica passou a
significar tabuleta de escrever. Isso é provado
insofismavelmente pela locução então em uso: is le'u (de)
shin piri [tabuleta de madeira (feita) de marfim de
elefante]. Literalmente traduzido seria um absurdo, mas a
semântica dava o consenso: "tabuleta de escrever (feita) de
marfim de elefante". As tabuletas eram registros da
antiguidade no contexto em que vivia Ezequiel, tanto
quanto os registros são feitos em livros nos nossos dias. A
semântica é um fator poderoso na transmissão das idéias
através dos séculos. Se não aprendermos a reconhecê-la e
considerá-la corretamente, perderemos a direção nas
nossas interpretações dos textos antigos. Os judeus da
Septuaginta, conheciam corretamente o significado de etz
em cada texto, por isso a diversidade das palavras tiradas
do grego para traduzir uma mesma palavra hebraica. Em
1830 Joseph Smith apresentou a interpretação insólita ao
mundo, contra todo o bom senso dos eruditos. Melhor
dizendo: O Senhor deu essa interpretação àquela mesma
metáfora que Ele havia revelado a Ezequiel uns 2.400 anos
atrás. Os detratores das palavras do profeta Joseph Smith,
têm julgado essa interpretação como ingenuidade dele e,
lançando os jargões dos eruditos, pretendem ter
desmascarado o 'falso' profeta. Mas suas causas não têm
futuro. . As traduções da palavra hebraica E'I'Z para o
grego na Septuaginta: . KSYLON, RABDOS,
DENDRON . Como madeira
(ksylon) ......................................249 vezes Como vara ou
livro (rabdos) .............................1 única vez Como árvore
(dendron) ........................................115 vezes Já a palavra
matteh do hebraico em Números 17: 2-3 significa bastão
ou cetro. A conclusão é que nessas escrituras há duas
profecias que se complementam: . As palavras de
Deus contidas nos livros de Judá e nos livro de José, serão
usadas por Ele para reunir as tribos de Israel num só povo
(uma profecia) ... quando, então, os seus cetros (matteh)
em número de 12, estarão unidos na mão do Senhor. (*)
Este trabalho foi baseado no artigo do elder Keith H.
Moservy. Publicado na Liahona de dezembro de 1983.,
p.23 . AFINAL, PORQUE O LIVRO DE MÓRMON? .
Depois do reinado de Salomão os israelitas foram
divididos em dois reinos, Israel ao norte e Judá ao sul.
Mais tarde esses reinos foram abatidos pelos assírios e
babilônios e seu povo levado cativo, respectivamente, em
721 A.C, e 587 A.C. O povo de Israel foi dispersado por
todas as nações da terra. O grosso de onze tribos israelitas
acabou por ser confundido entre essas nações por
miscigenação. Eles perderam seu território, bem como a
consciência nacional deixaram de ser um estado-nacional.
Mas o grosso da tribo de Judá, por soberano decreto de
Jeová, pela palavra profética, embora devesse perder o
território, não perderia a consciência nacional. Tornou-se
então Judá uma nação errante, nitidamente reconhecida
entre as nações gentias que lhe deram abrigo e
continuamente a espoliaram. . Diz-nos o dito de Monteiro
Lobato que um país se forma com homens e livros. De
nossa parte e no caso específico de Judá, diremos que
perpetua-se uma nação com fé, homens e livros. Foi
exatamente assim que os descendentes de Judá
mantiveram-se uma nação distinta - pela fé, pela não
miscigenação e por fidelidade à cultura social e religiosa
contida nos vários livros judaicos que deram origem ao
nosso Velho Testamento. Sem isso, o milagre a
preservação de Judá não seria possível, não poderia operar
o espírito do grande milagre que deu imortalidade a Judá
como nação. Judá provou que o dito Lobato não é mera
teoria, demonstrou pela prática a sabedoria do conceito.
Os livros revelados e inspirados por Jeová aos profetas de
Israel preservaram o povo judeu nas incontáveis pátrias de
sua dispersão e exílio. Sendo esta uma verdade inconteste,
o que será das demais tribos que se confundiram entre as
várias nações do planeta? Como devolver-lhes a fé e a
consciência nacional como povo distinto, constituinte da
nação santa profetizada para os últimos dias? Como
conscientizar hoje os indivíduos descendentes daquelas
tribos dispersas desde setecentos anos antes de Cristo, já
que eles perderam as conecções com as origens? Como
ensinar a nós, os povos modernos, sobre os convênios que
Deus fez com nossos pais, e sobre a herança a que temos
direito como filhos daqueles que receberam as promessas
para eles e sua descendência? Como tomaremos
consciência de que nós mesmos somos essa descendência,
e, como tal, os herdeiros legítimos dos patriarcas de
Israel? Isso devido às sementes que as tribos dispersas
derramaram sobre todos os povos e nações. Respondemos:
- É com a interferência direta dos céus e com novos livros
revelados; capazes de despertar a fé, o conhecimento o
testemunho e, conseqüentemente, aquela consciência
nacional eterna. É assim que este milagre, ainda mais
portentoso do que o da preservação de Judá, poderá ser
perpetrado por Jeová; pois é com fé, homens e livros que o
Senhor formará Sua nação nos últimos dias ... para depois
poder conduzi-la às terras de sua herança profética e
perpetuá-la na eternidade : - "Uma nação santa de reis e
sacerdotes para Deus Pai e Seu Filho, Jesus Cristo". .
Tal tarefa nunca poderia ser realizada pelo poder puro e
simples do homem nos seus arroubos de fé desorientada e
suposta religiosidade. Somente a revelação do Sacerdócio
de Deus poderia desenvolver poder, autoridade e
conhecimento incorruptíveis para dar continuidade àquilo
iniciado por Deus desde antes mesmo da organização
deste mundo! . "Eis que Eu vos revelarei o Sacerdócio
pela mão do profeta Elias, antes da vinda do grande e
terrível dia do Senhor. E Ele plantará no coração dos
filhos as promessas feitas aos pais, e os corações dos
filhos voltarão aos pais. Se assim não fôra, toda a terra
seria totalmente destruída na Sua vinda." Joseph Smith
2: 38-39. . O propósito de Deus é restaurar toda a antiga
nação de Israel, pela fé no Seu verdadeiro trabalho e
aceitação das revelações reservadas para os últimos dias;
trazendo-nos conhecimento das promessas feitas a nossos
pais e à sua descendência. Também por aceitação do Seu
Sacerdócio, a nós oferecido; para que possamos dispor da
fé, conhecimento, poder e autoridade divinos; para
sabermos como realizar os deveres que temos para com
nossos pais, diante do grande Plano de Salvação
concebido por Deus na eternidade. Se não houvesse um
povo disposto a exercer fé, a compreender como fazer
essas coisas, a terra inteira não serviria mais para dar
continuidade ao Plano e deveria ser destruída com todos
os seus habitantes, porque nenhum deles poderia alcançar
a Vida Eterna - que é o propósito da existência deste
mundo e da vinda dos homens para habitá-lo. Podemos
afirmar que a terra não foi destruída, porque muitos
homens justos tiveram a fé necessária para aceitar as
revelações modernas, receber o Sacerdócio e aderir aos
convênios, e assim poderem ser preparados à maneira de
Deus para receber Jesus Cristo na sua volta triunfal. A
despeito das inúmeras falhas individuais, a atitude desse
povo, coletivamente considerada, tem sido aceita como
digna de aceitação por Deus. Todo homem incapaz de
exercer fé no livro de Mórmon, jamais adquirirá o espírito
da Israel Eterna, não poderá desenvolver a consciência
nacional eterna para tornar-se compatriota do Pai e do
Filho na eternidade. O livro de Mórmon nos devolve a
consciência nacional da Israel mortal, como vínculo que é
da nação preexistente com a pós-existente - a Israel
Eterna. . A AUTENCIDADE DO LIVRO DE
MÓRMON . A autenticidade do Livro de Mórmon pode
ser comprovada por um sistema de eventos verificáveis e
por estudo criterioso . Na primeira página, o Livro de
Mórmon declara ter o propósito de convencer judeus e
gentios de que Jesus é o Cristo, o Deus Eterno,
manifestando-se a todas as nações. Para isso ele fornece
muitas informações: 1o. As profecias bíblicas que dão
testemunho do seu futuro advento. De forma tal que nos
levam a concluir que se o L.M, não for a concretização
delas, então, outro livro semelhante a ele deveria ser
trazido por Deus ao conhecimento dos homens da nossa
geração e da mesma forma que ele surgiu, para
cumprimento das profecias. Ex: "A verdade brotará da
terra..." Salmo 85:11 As palavras rolo, livro, registro e
vara são sinônimos, conforme elas são empregadas na
Bíblia: (ver Neemias 36: 1,2,8,10,11;13,14). Em Ezequiel
37: 16-19 vemos que a vara, rolo, livro ou registro de Judá
e o de José (Efraim) Serão juntados em um na mão do
Senhor (num tempo futuro). Ver Regras de Fé, de James
E. Talmage, p.255. Em Gênesis 49:22, Deus declara que
reservará um ramo justo de José, Efraim e Manassés). Em
72 a C. o Reino de Israel, também chamado Efraim) com
10 tribos foi levado cativo para a Assíria. Isaías declara
que o povo de Israel (habitando Jerusalém) seria
futuramente abatido... que falaria desde debaixo da terra e
sua fala seria desde o pó e fraca (29: 4 e 1-6). Ver Regras
de Fé p.256. 2°) fundamento científico. (*) Ver Regras de
Fé p. 265, 266, 268, 269 de James E. Talmage. 3)
testemunho do Espírito ( Tiago e Moroni), Tiago 1:5 e
2Nefi 33: 10-15. . (*)"Antes dos Tempos Conhecidos",
Peter Kolósimo p. 226/227 p. 248/249, p. 230 e 232. -
Alguns dos aristocratas incas eram mais brancos que os
espanhois. - Alguns aimorés eram tão claros quanto os
portugueses (padre Simão Vasconcelos) - O aventureiro
inglês de nome Knivet encontrou no Vale do Sapucaí,
MG, indígenas altos, louros e barbados, no fim do Século
XVI. Todas essas coisas foram afirmadas no Livro de
Mórmon muito antes dos homens terem constatado sua
realidade. . CORRELAÇÃO DAS PROFECIAS
BÍBLICAS RELACIONADAS COM O ADVENTO
DO LIVRO DE MÓRMON PARA REUNIR E
RESTAURAR O POVO DE ISRAEL, DISPERSO
POR TODAS AS NAÇÕES; PROFECIAS
CONTIDAS NO LIVRO DE MÓRMON SOBRE O
TEMA. . NOS ÚLTIMOS DIAS A VERDADE SAIRÁ
DE DEBAIXO DA TERRA . Mais de mil anos a.C. Davi
profetizou que "A verdade brotará da terra e a justiça
olhará desde os céus." Salmos 85: l1. Setecentos anos a.C
Isaías fala da condição futura da humanidade nos últimos
dias, quando um povo já sepultado (o povo nefita -
portanto, descendente de José e de Ismael) lhes falará por
meio de um livro retirado do pó, de debaixo da terra -
Isaías 29: 10 (As placas contendo o Livro de Mórmon).
"... o Senhor espalhou um espírito de adormecimento,
fechou vossos olhos e cobriu vosso entendimento" (ou
vossas cabeças). É o próprio Senhor a declarar que o povo
dos últimos dias careceria de entendimento dos Seus
caminhos, de Suas ações para executar o Plano de
Salvação. Tanto que seria necessário que Ele fizesse Sua
verdade brotar da terra, por meio de um livro guardado
sob o Seu poder até o devido tempo. E Ele diz que esta
Sua ação seria muito estranha para esse povo dos últimos
dias, na sua fé tradicional e rotineira, e, como tal, incapaz
de reconhecer a obra divina. Continua Isaías nos versículos
de 11 a 14 dizendo que a revelação de todos esses
acontecimentos futuros, permanece para esta nossa
humanidade dos últimos dias, como se fôra o texto de um
livro selado. Quando pedirem a um letrado que o leia ele
responderá que não pode porque o livro está selado e
quando pedirem a um iletrado que o leia ele responderá -
"Não sei ler" No tempo, em que essas coisas sucedessem,
diz o Senhor que o povo não O honraria autenticamente,
que iria a Ele apenas com palavras, mas não de coração, e
a reverência (ou temor) que Lhe ofereceria como
testemunho de devoção, seria convencional e rotineira. Por
isso, Ele continuaria a tratar esse povo (coletivamente
falando) trata-se de nós caro leitor, de modo tão estranho,
que confundiria a sabedoria dos espertalhões e faria
desaparecer a inteligência dos malignos. Continuando, o
Senhor profetiza em Isaías 29: 1-6 contra Jerusalém ou
Ariel - "A cidade onde habitou David". Ela haveria de
ser perturbada, desconsolada e triste. . Isso tudo aconteceu
de fato - tanto sob os romanos em 70 d.C. quanto sob os
babilônios em 600 a.C. Mas o Senhor continua e fala ainda
de outro povo da parte de Judá que na ocasião estava
habitando em Jerusalém. Esse povo, diante do Senhor,
sofreria no futuro o mesmo destino que o representado
pela ruína de Ariel ou Jerusalém - "E (o povo), diante de
Mim, será como Ariel." Então, Ele diz, dessa nação: ...
"serás abatida, falarás de debaixo da terra, e a tua fala
desde o pó sairá fraca... como a dum feiticeiro, e a tua
fala assobiará desde o pó." . Ora, a voz dos de Judá que
foram levados cativos pelos babilônios ou que morreram
sitiados pelo general romano Tito, não saiu desde o pó
nem de debaixo da terra, para ser dirigida a nós nestes
últimos dias. A voz dos de Judá daqueles dias, nos veio
diretamente por meio da Bíblia. O que verdadeiramente
nos veio do pó, foi a voz e a fala dos de José ou de Efraim
- a voz dos constituintes do outro povo que também
habitava Jerusalém na época da conquista por
Nabucodonosor e cuja semente (a colônia de Lehi) foi
retirada de lá a tempo pelo Senhor, com o propósito de ser
guiada pelo poder de Deus para as Américas. Vindo a
constituir as grandes nações citadas no Livro de Mórmon.
Elas, mais tarde, já aqui no Ocidente, foram também
completamente abatidas, do mesmo modo que o foi Ariel,
e de acordo com as profecias de Isaías. E as palavras do
Senhor dadas aos seus profetas do Ocidente foram feitas
chegar a nós, pelo Seu poder e não do homem - no Seu
modo estranho de tratar esta geração dos últimos dias,
inchada de orgulho, cegueira, surdez, contensiosidade,
hipocrisia, egoísmo e indiferença pela busca da Verdade. .
Assim, de acordo com as profecias, cumpriu-se a grande
dispersão do povo de Israel por todos os quadrantes da
Terra. Essa mesma profecia decreta para os últimos dias
sua reunião e unificação num só reino. . Em Ezequiel 37:
1-10 o Senhor apresenta ao profeta a visão dos ossos
dessecados, como uma metáfora dessa reunião e
unificação finais de todo o povo de Israel. A interpretação
do simbolismo é dada nos versículos de 11 a 14 - os ossos
secos representam todas as raças geradas pelos israelitas.
Eles estão secos como aqueles ossos, porque perderam o
Espírito; estão mortos espiritualmente falando - pelas
transgressões dos pais, tradições erradas e idolatria das
nações. Diz o Senhor que quando essas coisas estiverem
acontecendo, Ele abrirá os "túmulos" (os países do
cativeiro) e os levará voando sobre o solo de Israel (a
vasta região que por direito divino pertencerá às tribos de
Israel). Então eles serão feitos "voltar à Vida" pela injeção
do espírito, sendo restaurados ao conhecimento da
Verdade e levados a reconhecer que Jesus é o único
Senhor, Deus e Salvador, sob a direção do Pai e comunhão
com o Espírito Santo. . O Senhor apresenta outra metáfora
a Ezequiel para dizer de que modo Ele fará essa
unificação dos descendentes dos dois reinos (Judá e
Israel), separados após o reinado de Salomão e mais tarde
dispersos por todas as nações. Os versículos de 15 a 28
dizem metaforicamente de como Deus agirá diante do
povo dos últimos dias, num ato que qualifica como
estranho (no julgamento desse povo, na sua incredulidade
quanto às ações de Deus). O profeta é mandado realizar
um ato simbólico diante dos israelitas, seus compatriotas.
Ele deveria tomar dois pedaços de madeira. No primeiro
escreveria: "Por Judá e os israelitas que estão com ele"
e no outro: "Por José, madeira de Efraim e todos os
israelitas que estão com ele". . Em seguida o Senhor
manda o profeta juntar um pedaço de madeira ao outro,
tão bem ajustados; que parecessem um só pedaço na sua
mão. Quando esse símbolo fosse apresentado aos
compatriotas, a seguinte interpretação lhes deveria : ser
comunicada: aquelas duas peças de madeira perfeitamente
ajustadas simbolizavam dois livros, um de Judá e outro de
José. (Que se ajustariam perfeitamente um ao outro nos
últimos dias). Esclarecemos que no versículo 19, temos a
interpretação que o Senhor dá ao símbolo da união dos
dois pedaços de madeira, pois as palavras lenho ou vara,
efetivamente correspondem aos nossos livros
modernamente. É notório que os antigos escreviam em
rolos de papiro ou de pergaminho, apoiados em varas
fazendo de eixo. Exatamente esses dispositivos foram os
usados para, em seu conjunto, formar a Bíblia. Além do
mais, ainda é mais significativo o fato hoje comprovado de
que, no contexto em que viveu o profeta autor desses
escritos, os livros eram comumente escritos em tabuletas
de madeira enxertadas com argila. Isso explica o porquê do
Senhor ter usado aquele tipo de simbolismo para
comunicar uma tão importante profecia. . No contexto de
hoje, o Senhor mandaria o profeta Joseph Smith pegar dois
livros (conforme os conhecemos) nas suas mãos e uni-los
um ao outro como se eles fossem um só livro, e então que
apresentasse aquela união diante de todo o povo da terra, e
lhes declarasse que aquele ato não significava mais um
símbolo futuro, mas o cumprimento efetivo do símbolo
dado a Ezequiel. Que um deles é o Livro de Judá e o outro
é o Livro de José. . UM ENIGMA PARA O POVO DE
HOJE . É isso um enigma? Sim aceitamos que seja um
enigma para o povo de hoje. Mas, ele está muito coerente
com o agir do Senhor em referência aos homens que não
são fiéis a Ele "em toda a Sua casa". Capuz que nos
serve muito bem. . "...Mas não é assim a respeito do meu
servo Moisés; que é fiel em toda a minha casa. A ele eu
lhe falo face a face, e manifesto-me a ele sem
enigmas ... como um homem fala ao seu amigo, ... Por
que vos atrevestes, pois, a falar contra meu servo
Moisés?" E o Senhor feriu de lepra a Miriam por tal falta.
(Num 12: 7- 15) Diria então um oponente: Isso prova que
Joseph Smith não é um profeta verdadeiro, se o fosse,
todos os seus muitos milhões de detratores já estariam
feridos de lepra. . Amoramon responderia com uma
pergunta: - E quem afirma que não estão? A lepra que
atacou Míriam foi física ... com um pedido de Moisés por
ela a cura se processou quase de imediato (sete dias). Eles
viviam sob a lei carnal. Hoje porém, vivemos pela lei
espiritual. Se uma lepra física caísse na carne de todos os
detratores de Joseph Smith, isso seria um sinal tão
flagrante diante de crédulos e de incrédulos, que os
princípios da lei espiritual: "a fé precede os sinais"
estariam violados. . Contudo, a lepra que advém hoje sobre
os detratores da obra de Deus, é muito pior do que a que
caiu sobre Míriam ... ela é hoje uma lepra espiritual, muito
mais difícil de remover. . No seu simbolismo, o Senhor
usou dois pedaços de madeira - para a metáfora ser de
acordo com o contexto em que vivia o povo a quem a
profecia seria primeiramente dirigida. Ao interpretar o
símbolo, porém, o Senhor não falou em madeira, mas em
vara; isso para estar de acordo com o contexto mais antigo
em que vivia o povo de Israel, e com seu sistema de
registros (em varas). Foi ordenado ao profeta que
guardasse ostensivamente na mão as tábuas simbólicas,
perfeitamente ajustadas uma à outra, e quando seus
compatriotas perguntassem o significado daquele ato, ele
deveria explicar que simbolizava a unificação futura de
Israel. Aquele povo recebeu o símbolo da profecia e a sua
interpretação - eles deveriam olhar para o futuro com os
olhos da fé para poderem ver espiritualmente aquilo
concretizado. Hoje, quando temos diante de nós o
cumprimento físico e espiritual daquela profecia, temos
também que usar os olhos da fé, mas agora para poder
interpretar o enigma estabelecido por Deus para a nossa
geração. . Só assim obteremos a bênção inavaliável de
poder crer no seu trabalho atual. Do versículo 15 ao 21 o
Senhor diz como fará isso, e finalmente é dito do
coroamento dessa unificação na mão do Senhor. Jeremias
também fala desse coroamento em 3 : 33-38. Mas a razão
maior pela qual o Senhor fará tudo isso, é dito em
Ezequiel 36: 21-23. Inúmeras outras escrituras dão
testemunho da reunião, unificação e salvação do povo de
Israel: Jeremias 31:1 - "Naquele tempo serei o Deus de
todas as tribos de Israel e elas constituirão o meu
povo" 3:18 - "Naqueles dias a casa de Judá unir-se-á à
de Israel, e das regiões do Norte voltarão juntas à terra
cuja posse concedi a seus pais." 23:3 - "Reunirei o que
restar das minhas ovelhas, espalhadas pelos países em
que as exilei..." 30:3 - "Pois dias virão em que mudarei
a sorte do meu povo, Israel e Judá, disse o Senhor, a
fim de reintegrá-lo na posse do país que havia dado aos
seus pais." . Ver também Deut 30:1-5 (1200 a C)
Neemias 1:8-9 (450 a C); Amós 9: 14-15 (790 a C) Ver as
escrituras do Livro de Mórmon: I Ne 19: 14-16; II Ne 9:1-
2; 10: 7-9, 3: 5-24, 27: 6-26, 33: 13-15; Jacó 6:2; Mor 5:
14; Moro 10: 27-29; II Ne 29; Regras de Fé p. 457. .
Observação: Se a vara de Judá é a origem da Bíblia, a vara
de José forçosamente também será origem de um livro tão
sagrado e importante quanto é a Bíblia. Se o Livro de José
será juntado ao de Judá, é porque viria ao conhecimento
do homem depois deste último. Sendo essa a palavra da
escritura, contida no primeiro, óbvio está que a Bíblia é
que está afirmando não conter toda a palavra proferida por
Deus para a Salvação dos homens em todos os tempos e
lugares (II Ne 29.) Além do mais, quando estão
relacionados tantos Livros desaparecidos, e que foram
usados como escritura pelos antigos (isso declarado no
próprio texto bíblico - Regras de Fé p. 457 ) mais evidente
se torna, pelo testemunho da Bíblia, que ela não contém
toda a palavra de Deus. Quem afirma que ela contém, é
porque seu entendimento da vara de Judá é ainda muito,
muito pequeno e peca por excesso de zelo, mas zelo de
pouco discernimento." *** (segue a parte2)

Você também pode gostar