MTC e Chakras
MTC e Chakras
MTC e Chakras
Na concepção das Filosofias Tradicionais Orientais, energia e matéria, não são vistas como
separadas, mas sim, como os dois extremos de algo contínuo. Essa energia recebe diferentes
nomes conforme a sua origem, “Qi” para os chineses, “Ki’ para os Japoneses, e Prana para os
hindus.
Capra (2011), descreve a visão chinesa baseada na experiência mística, como uma
experiência direta e não intelectual da realidade. Segundo esse autor, a característica mais
importante da visão Oriental do mundo é a consciência da unidade e da inter-relação de todas as
coisas e eventos, ou ainda, a experiência de todos os fenômenos do mundo como manifestações
de uma unidade básica. Todas as coisas são encaradas como partes interdependentes e
inseparáveis do todo cósmico. Em outras palavras, como manifestações diversas da mesma
realidade indivisível. Essa realidade indivisível é denominada, para a Filosofia Tradicional
Chinesa, de Tao.
Essa realidade Única e indivisível também é defendida pela física quântica moderna. Na
física quântica, tem-se conexões locais e não locais, que estão interligados em um movimento
contínuo como das filosofias orientais tradicionais.
A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) não é uma medicina na sua origem, mas sim uma
tradição transmitida minuciosamente, porém não no sentido de costumes, mas por meio de
conceitos universais. Não é especificamente chinesa, pois dada a sua antiguidade (fala-se que
existe há mais de 5000 anos) pode ser considerada pertencente a todo o Oriente (Padilha Corral,
2006).
Essa “medicina” tem como princípio manter e tratar a Vida, o Ser humano integrado ao
Universo e não os problemas, enfermidades ou doenças como usualmente no Ocidente.
Sob essa concepção, o homem adoece ou é propenso a adoecer porque não sabe viver e
desfrutar a vida, porque perdeu a conexão, o intercâmbio, com seu Universo. Essa falta de
conexão e inter-relação com o meio é o que o faz enfermar, é o que chamamos na Filosofia
Tradicional Chinesa de “desequilíbrios energéticos”. Através da ativação dos chakras podemos
trazer novamente a conexão do homem à natureza através da sintonia com os elementos da
Natureza, fogo, terra, água e Ar.
A Medicina Tradicional Chinesa, com uma visão do homem como entidade energética (visão
muito similar à da atual física quântica), proporciona caminhos para processos terapêuticos de
forma holística, ou seja, como um todo integrado corpo-mente-espírito. Visão similar a do
Hinduísmo onde integra-se a energia de todos os corpos através de uma energia Vital circulante
entre centros de energias chamados chakras.
VISÃO HOLÍSTICA DAS FILOSOFIAS TRADICIONAL CHINESA E HINDU
Na visão oriental o conjunto corpo-mente não é uma pirâmide, mas um círculo de interação
entre os órgãos internos e seus aspectos emocionais e espirituais. Essa é uma visão comum
entre todas as filosofias orientais incluindo a chinesa e a hindu.
No pensamento oriental, a ideia de uma cisão entres corpo e mente ou homem e mundo,
nunca se formaram, e a maioria de suas correntes filosóficas descrevem uma interrelação
constante, particularmente o Taoísmo, corrente filosófica que originou o que chamamos hoje de
Medicina Tradicional Chinesa (MTC) (Persl et al, 1997). Os diferentes corpos de energia são
alimentados por uma mesma corrente de energia a Kundalini, na filosofia hindu.
Na concepção da MTC, energia e matéria, “Qi” para os chineses, não são vistas como
separadas, mas sim como os dois extremos de algo contínuo. Cada um dos ditos pares, a mente
e o corpo, o espírito e a matéria, é tido como tendo uma intercomunicação contínua (Ross, 1994).
“Existe uma Força Incomensurável que dá origem e entretém toda a existência, como não
sei seu nome, chamo-lhe de Tao” (Tao Te Jing apud Padilha Corral, 2006).
Na filosofia Hindu, Prana é a noção da força de sustentação dos seres vivos, a energia vital,
originando a noção chinesa de Qi. Prana é um conceito central na Ayurveda e Yoga, onde
acredita-se fluir através de uma rede de finos canais sutis chamados nadis.
FUNDAMENTOS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
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Ying e Yang representam qualidades opostas, mas complementares. Cada coisa ou
fenômeno poderia existir por si mesma ou pelo seu oposto. Além disso, o Yin contem a semente
do Yang, de tal maneira que ele pode se transformar em Yang e vice-versa.
A partir de um ponto de vista diferente, Yin e Yang representam dois estágios no processo
de mudança e transformação de todas as coisas do Universo. A dualidade nos estados de
condensação das coisas é simbolizada na China por meio da dualidade entre o “Céu“ e “Terra”.
Toda a MTC e seus métodos podem ser reproduzidos à teoria básica e fundamental do Yin
e do Yang, através da qual pode ser analisado cada processo patológico, cada sinal e sintoma,
constituintes dos desequilíbrios energéticos.
De acordo com a fisiologia hindu, uma energia sutil conhecida como Kundalini que circula
pelos nadis, encontra-se enrolada na base da espinha de todo indivíduo. Todas as energias da
mente e do corpo são essencialmente manifestações da energia Kundalini, que se desenvolve no
decorrer da vida terrena e pode ser controlada e aprimorada com o viver. Ela apresenta-se sob
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duas vibrações Ida e Pingala, Ida é o canal condutor de energia lunar (tranqüilizadora), energia
Yin. Pingala é o canal condutor de energia solar (estimulante), energia Yang.
Sushumna é o canal por meio do qual se processa a descida e subida de energia, o fluir
constante da energia vital. Todos os chakras têm suas “raízes” nesse canal, que vai do chacra
coronário ao chakra básico. Através dos chakras, podemos trazer o equilíbrio dinâmico e
equilibrado entre estas duas correntes, o que leva a saúde física, mental, emocional e espiritual.
O equilíbrio entre o externo e o interno, a Luz e a sobra, a atividade e o descanso, etc.
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Cada movimento relaciona-se com um aspecto ou um órgão, ou víscera do ser humano
(microcosmo energético), assim como tudo aquilo que entra em contato com ele (macrocosmo), o
grande Universo. Os órgãos e as vísceras do corpo humano, denominados Zang Fu na MTC,
exercem importantes funções energéticos para o equilíbrio e fluir do Qi dentro do sistema dos
cinco elementos, ou seja, no corpo humano.
Fonte: http://estrelacristica.blogspot.com.br/2013/11/teoria-zang-fu.html
De acordo com a filosofia Hindu, tudo na natureza é composto por 5 elementos: TERRA,
ÁGUA, FOGO, AR E ÉTER. E cada chakra tem correlação com a energia de um desses
elementos.
Ao correlacionar os dois sistemas, o maior desafio é não correlacionar as cores, pois existe
a diferença das cores com as quais os elementos são tradicionalmente associados nos sistemas.
As cores na MTC são fogo/vermelho, terra/amarelo, metal/branco ou azul, água/preto e
madeira/verde.
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O que se recomenda é associar a energia dos elementos da Natureza com seus
movimentos dentro da mandala dos cinco elemento chines. A inclusão desta correlação através
da energia também correlacionada dos chakras, permite ao terapeuta identificar aspectos
emocionais, de personalidade e de carácter do cliente que podem estar em desequilíbrio.
Os cinco elementos nada mais são que maneiras diferentes de manifestar a matéria a
mesma energia Prana. Conceito muito semelhante aos cinco elementos da MTC, manifestações
diferentes do mesmo Qi
TERRA
O elemento terra, prithvi, é caracterizado pela rigidez, firmeza e solidez, está representado
pelo corpo físico e comandado pelo CHAKRA BÁSICO (MULADHARA).
ÁGUA
A água, apas, é fluida, flexível e no corpo, rege os sistemas circulatório e linfático, rins e
genitais. Está representada pelo corpo emocional e comandado pelo segundo CHAKRA SEXUAL
(SVADHISTHANA)
FOGO
O fogo, agni, é identificado com calor, luz e energia. Tem a força da transformação, pois
através dele, da chama da vida, transformamos toda força de nossos ancestrais da Terra,
colocamos a água, forma-se o Barro e com o calor surge o “eu” o EGO.
Está comandado pelo terceiro CHAKRA PLEXO SOLAR (MANIPURA) e no corpo governa o
sistema digestivo
Ar
O ar, vayu, é um mar que nos une de forma incondicional e nos convida a expansão, leveza,
ausência de forma. A ser um com o todo! Está comandado pelo quarto CHAKRA CARDÍACO
(ANAHATA).
Éter
O éter, akasha, é ilimitado e vazio, mas potencialmente contém tudo, contém e está contido,
nos dá uma sensação de expansão. No corpo, governa o sistema nervoso e está comandado
pelo quinto CHAKRA LARÍNGEO (VISHUDDA). Os chakras frontal e coronário são regidos por
uma energia que vai além do éter, não existe elemento na natureza que represente tamanha
sutileza e espiritualidade.
ACUPUNTURA
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Acupuntura é o termo usado no Ocidente para referir-se a “Chen Chiu”, um antigo método
de tratamento chinês que possui como base a Filosofia Tradicional Chinesa. No ocidente,
Acupuntura, do latin: acus = agulha e puntura = punção.
A medicina Chinesa é a arte de tratar e prevenir doenças e teve sua origem na China há
cerca de cinco mil anos. Está baseada no Tao, no Yin/Yang como forças opostas e
complementares, presentes em todos os seres e organismos.
O tratamento pela Acupuntura baseia-se no uso dos pontos de Acupuntura que se situam
sobre os Meridianos, localizados abaixo da superfície do corpo, em lugares anatômicos
específicos (pontos de acupuntura ou acupontos) e que representam locais onde o fluxo de Qi e
substâncias corporais podem ser ajustados a fim de promover a harmonia (Ross, 1994).
Toda a estratégia terapêutica da MTC pode ser resumida a tonificar o Yin ou o Yang
deficientes, dispersar o Yin ou Yang em excesso e/ou fazer fluir o Qi paralisado ou estagnado
como costumamos dizer. Ou seja, harmonizar, equilibrar e fazer fluir o sistema energético, o
microcosmo como um todo.
Os acupunturistas utilizam-se também dos recursos da Lei dos cinco Elementos (Madeira,
Fogo, Terra, Metal e Água), que envolve não apenas o ser humano, mas os alimentos, a
natureza, e tudo o que nos cerca. Do micro ao macrocosmo os chineses desenvolveram uma
interpretação do estado do ser humano e das coisas que o cercam.
Cada meridiano é formado por um número determinado de pontos que transmitem a energia
em sentido e ordem sempre constantes. Existem vários tipos de meridianos conforme a função
que desempenham, sendo quatorze considerados importantes - doze meridianos principais (pares
e simétricos) e dois meridianos extras (ímpares). Os demais, destituídos de pontos próprios, são
os meridianos virtuais que somente se manifestam nos estados patológicos (desequilíbrios
energéticos) e os meridianos de ligação denominados Vasos Secundários.
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Está registrada nos textos antigos hindus, de origem Vedas. A etimologia da palavra
significa “conhecimento da vida” (ayu = vida e veda = conhecimento). Retirada do livro The
Healing path (o caminho da cura) Jacqueline Young cita da seguinte maneira: “o corpo é visto
como um universo microcósmico no qual os cinco elementos primordiais éter, ar, fogo, água e
terra combinam-se”. (CROSS, 2010).
Para poder existir, o corpo físico, segundo a medicina ayurvédica, fala que é preciso existir
sete tecidos e seus subprodutos residuais e uma rede de canais que faz circular todos os fluidos
e essências pelo organismo. Esses tecidos chamamos de corpos e os canais de Nadis. Quando
os fatores externos, o estilo de vida ou fatores mentais se encontrarem em desequilíbrio surge a
moléstia do indivíduo, os desequilíbrios ou doenças (CROSS, 2010).
Os primeiros registros sobre os chakras surgiram nas antigas escrituras hindus e este
conhecimento tem sido transmitido oralmente de geração em geração por muitos anos antes de
ser registrado.
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Ainda segundo a cultura hindu, seria através do desequilíbrio desta energia vital que as
pessoas adoeceriam e acabariam obstruindo a ligação com o Divino. No nosso corpo físico,
existem centros de energia, que quando ativados, fazem fluir a energia vital, nos trazendo saúde
física, emocional, mental e espiritual.
Atualmente, com a universalização do conhecimento, existe a tendência a considerar a
convergência dos conceitos das culturas indiana e chinesa sobre estes centros de energia
(chakras), e os nadis. Os nadis seriam semelhantes aos meridianos chineses, assim como prana
e Qi seriam nomes diferentes para a mesma energia vital.
CONHECENDO A ANATOMIA SUTIL ENERGÉTICA
Somos todos formados de energia e esta energia em nós, necessita estar em constante
movimento, em constante equilíbrio e em plena harmonia com a energia do meio onde vivemos
para encontrarmos o estado de saúde plena.
A energia que banha o meio em que vivemos, os objetos animados ou inanimados, o Todo,
chamamos de Fonte de Energia Universal (FEU). Este é constituído de uma energia ainda não
bem definida pelos ocidentais, que impregna todos os espaços, flui de um objeto para outro,
presente em todos nós e sua densidade varia dando maior ou menor sutileza. Uma fonte
Universal de energia branca que se fragmenta em raios que nos chegam em sete principais
cores.
A anatomia sutil corporal é formada por chakras, nadis, acupontos e meridianos, canais
pelos quais a energia percorre no corpo. Os chakras são lugares no físico onde os diversos
corpos se interconectam e atuam sob os órgãos a eles relacionados e vice-versa.
Através dos nadis, os chakras conectam-se ao corpo físico. O congestionamento dos nadis
com energia estagnada afeta o corpo físico, assim como as emoções e pensamentos, gerando
desequilíbrios que podem se apresentar como doenças.
Segundo Gerber (2007), os nadis são formados por finos canais de matéria energética sutil.
Eles, não possuem uma representação física de trajetos como o sistema condutor dos
meridianos. Na literatura hindu, os chakras são visualizados metaforicamente como flores e os
nadis representam as pétalas e as finas raízes dos chakras que distribuem o prana nos corpos.
Os nadis principais são três: sushumna, ida e pingala. Ida e pingala têm a capacidade de
captar o prana diretamente do ar, através da respiração, e expelir tóxicos durante a exalação. Daí
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a importância de uma boa prática respiratória. Ida é o canal condutor de energia lunar
(tranqüilizadora). Esse canal básico começa no lado esquerdo do chacra básico e termina na
parte superior da narina esquerda. Pingala é o canal condutor de energia solar (estimulante).
Esse canal começa no lado direito do chakra básico e termina na parte superior da narina direita.
Sushumna é o canal por meio do qual se processa a descida e subida de energia. Todos os
chakras têm suas “raízes” nesse canal, que vai do chacra coronário ao chakra básico.
Ida e Pingala representam o meridiano da Bexiga (ramo interno e externo) ao lado da coluna
vertebral na parte dorsal (Yang) e os meridianos do Rim e do Estômago pela parte frontal (Yin) e
o Vaso Governador e Vaso Concepção (pequena circulação energética mediana do corpo)
relacionam-se ao Sushumna.
Dr. Hiroshi Motoyama escreve sobre os nadis em seus estudos e alega que existem nadis
principais que muitas vezes se correlacionam com os meridianos da MTC, como por exemplo os
oito vasos maravilhosos, além dos meridianos Vaso concepção, vaso Governador, rim, estômago
e Bexiga como visto anteriormente.
O corpo etéreo consiste em um grande emaranhado de energias em espiral, os nadis e se
intercomunicam com o corpo físico através dos chakras. O conhecimento acerca dos nadis e dos
chakras é vital e mantem-se como um princípio básico da medicina energética – especialmente
na prática da acupuntura tradicional.
AURA HUMANA
A aura humana é o campo magnético que se irradia pelo corpo como raios solares ou pulsar
energético. A aura pode ser percebida por indivíduos com alta percepção sensorial, os chamados
sensitivos.
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Paracelso foi um dos primeiros estudiosos do Ocidente a divulgar a Teoria do Campo
Magnético. Pesquisas científicas provam que todos os corpos, animados ou inanimados, emitem
uma radiação sutil. Essa emanação recebeu vários nomes: Magnetismo de Mesmer, o fluido
elétrico de Jussieu, as chamas odílicas de Reichenbach, a sensibilidade exteriorizada de Rochas,
os raios vitais do Dr. Baraduc. Os russos denominaram as emanações energéticas de bioplasma.
A famosa câmara Kirlian, que fotografa a aura, assim chamada em homenagem a seu
inventor (Samyon Davidovich Kirlian) foi reconhecida pela Academia de Ciências Médicas de
Moscou.
A aura, também chamada de extensão sutil da personalidade, tanto pode produzir quanto
receber impressões. Graças a ela estabelecemos conexões sensoriais e energéticas. Ela varia de
muitas maneiras e sua área e extensão dependem do desenvolvimento. Em indivíduos primitivos,
essas forças interiores são pequenas e desarmônicas, enquanto entre pessoas evoluídas
observa-se o contrário. A composição ou textura da aura varia de acordo também com as
emoções, paixões e sentimentos.
A aura é um guia infalível do estado de saúde do indivíduo. Nos sadios, os raios vitais
expandem-se na atmosfera áurica dotada de um brilho intenso e cristalino; nos indivíduos
doentes as cores são apagadas e sombrias, enquanto as doenças mais graves são indicadas por
manchas opacas sobre as partes afetadas.
Estudos comprovam que tudo o que ocorre no corpo físico, primeiro ocorre no plano sutil e o
contrário também pode ser verdadeiro. Em conseqüência, é bastante lógico intervir
preventivamente no campo áurico através técnicas de terapias vibracionais e também pela
acupuntura. Se a doença se apoderou do corpo físico, é conveniente fazer duas intervenções
simultâneas: a intervenção no corpo físico, com a medicina convencional, e a intervenção no
corpo sutil, com uma terapia energética. Se uma pessoa se encontra em estado de profunda
meditação, a aura se apresenta muito mais extensa e as cores são vivas e brilhantes.
O número de camadas, corpos que compõem a Aura assim como os diferentes nomes
dependem de qual filosofia toma-se como base. A maioria das filosofias adotam sete corpos que
estão interligados aos sete principais chakras.
Toda matéria, animada ou inanimada, o que inclui nosso corpo Humano, compõe-se da
Energia Universal e dela se impregna. No corpo Humano esta energia tem cor, forma, intensidade
e característica individual e momentânea de acordo com a saúde física, mental e espiritual
(Campo de Energia Humana – CEH). Essas variações energéticas podem ficar armazenadas no
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CEH, causando bloqueios energéticos, levando a alterações ou desequilíbrios percebidos através
de sinais, sintomas e doenças física, mental, emocional ou espiritual.
Nosso corpo Humano, ou seja, nosso Campo de energia Humana e o Campo de Energia
Universal estão em constante troca, constante interação, assim como com os outros Campos de
Energia dos demais seres e objetos. Esta troca energética ocorre através dos chakras principais
do corpo humano. Esses, são em número de sete e através da movimentação energética destes,
podemos identificar a qualidade e a quantidade desta troca e da energia interna estabelecida.
Ao longo da espinha tem sete portas por onde entra luz do CEU. Estes portais energéticos,
vórtex de energia são os nossos chakras que falaremos mais a seguir.
O primeiro chakra atrai a experiência da Terra, a matéria concreta e ao nos envolvermos por
esta energia, encarná-la, podemos nos direcionar a energia do segundo chakra e as nossas
emoções. No terceiro chakra trazemos o poder do mental e da razão em direção ao quarto
chakra do amor rumo ao quinto chakra expressando-se no mundo de forma criativa. E abrir o
olhar no sexto chakra e abrir a conexão com a Divindade e receber a Luz para iluminar a
experiência do Viver.
Corpo Físico - é a expressão densa, física, palpável do nosso ser. Pode ser tratado pela
alopatia da medicina Ocidental, uso de fisioterapia, manipulações, acupuntura, massoterapia e
outras modalidades terapêuticas. A maioria dos males e doenças acomete primeiramente os
corpos sutis, emocional e mental, sendo alojados posteriormente no físico. O corpo físico mostra
sinais e sintomas quando acometido por desequilíbrios energéticos que levam a doenças físicas.
Se os pontos dos chakras são utilizados, a acupuntura alcança mais facilmente os corpos sutis,
cuidando da etiologia da doença, tornando mais eficaz o tratamento.
Corpo etéreo (0,5 a 5 cm) – A palavra etérico deriva de “éter”, que significa o estado entre
energia e matéria. É neste corpo que percorrem os Nadis e os Meridianos que se relacionam ao
fluído cerebrospinal, às glândulas endócrinas e ao sistema nervoso autônomo. Também chamado
de corpo ectoplasmático, bioplasmático ou duplo etérico. Interpenetra o corpo físico e é, na
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realidade, parte dele. Vitaliza e sustenta o corpo físico até a morte. Contém energia dos tecidos,
glândula e órgãos. Expande-se ou retrai-se de acordo com o funcionamento desses.
Corpo emocional (2,5 a 7,5 cm) – Interpenetrando o corpo etérico e o físico, encontramos o
corpo emocional, o veículo das emoções, desejos e paixões. São especialmente as irradiações
brilhantes e mutáveis desse corpo, constituído de nuvens coloridas, em contínuo movimento e de
aparência oval, que os videntes descrevem quando observam a aura.
Corpo mental (7,5 a 20cm) – Veículo do pensamento, tem uma estrutura mais sutil e menos
definida. Contém nossos processos mentais, nossas idéias e geralmente aparece aos videntes na
forma de uma auréola dourada. Quando em desequilíbrio é translúcido com emanações
douradas, como bolhas.
Corpo astral (15 a 30 cm) – Composto por nuvens multicoloridas advindas das percepções
e emoções extrassensoriais. É o corpo da vibração do Amor e dos relacionamentos, do afeto, das
relações amorosas, das relações familiares e das relações com os Mestres de Luz.
Corpo etérico-padrão (45 a 60 cm) - Contém todas as formas que existem no plano físico
mas em forma heliográfica, como o negativo de uma foto. É alimentado pela “Alma etérea”.
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Corpo celestial (70 a 90 cm) – É o nível emocional do plano superior através do qual
experimentamos o êxtase espiritual. É o plano de identificação com Deus, composto por pontos
de luz.
Corpo causal (75 a 100 cm) – Contém as impressões de vivências passadas. É o nível
mais forte e elástico do campo áurico. Contém a corrente principal de força que se desloca ao
longo da espinha. É o nível da sabedoria Divina em nós.
CORPO PONTOS
CHACRAS NOME
ÁURICO
UMBILICAL / R3
Svadhishthana Emocional
SEXUAL
Etérico F3 / B47
LARÍNGEO Vishuddha
padrão
SISHENCONG
CORONÁRIO Sarashara Causal
CHAKRAS
Anatomicamente, cada chakra está relacionado com uma rede nervosa do sistema central e
uma glândula endócrina. Está localizado na região central da nossa coluna vertebral, o mais baixo
está na base da espinha e o mais alto na região do topo da nossa cabeça (BRODSKY, 1987).
Cada centro de energia tem uma função especifica no organismo e funciona em graus
diferentes como no caráter e na personalidade.
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A palavra chakra é sânscrita e significa roda. No Oriente, onde se conhecem os chakras
desde a antigüidade, dão-lhes nomes exóticos. No Ocidente, referimo-nos a eles pela numeração
ordinal (primeiro, segundo, etc.) e pelo nome do seu centro físico de localização no corpo
humano. Chakras são vistos como redemoinhos de energia, brilhantes e translúcidos e têm, no
ser humano normal, um diâmetro de cinco a dez centímetros, atingindo vinte centímetros de
diâmetro nas pessoas espiritualmente desenvolvidas.
Cada chakra tem ressonância com uma cor que deriva de sua frequência vibracional e com
um som ou mantra que corresponde a uma nota musical assim como também se relaciona a um
elemento natural (terra, água, fogo, ar e éter).
Na representação oriental, cada chakra é visto com um número variável de pétalas, como se
fossem flores, em função da complexidade de cada um. Os chakras são, principalmente, em
número de sete e estão localizados da base da coluna ao topo da cabeça. Desses, dois são
simples, tendo apenas um vórtice (acesso): o primeiro e o sétimo. Os demais são duplos,
apresentando vórtices anteriores e posteriores.
A aura humana está ligada a esses sete principais chacras. Os chacras são responsáveis
pelo fluxo energético no corpo humano e têm como função principal absorver o prana (energia
proveniente do sol), metabolizá-lo, alimentar nossa aura e, finalmente, emitir energia ao exterior.
Funcionam como veículos de energia ou regiões de conexão de energia que ligam o corpo físico
aos demais corpos sutis. Funcionam como uma espécie de aparelho de captação e expulsão,
cujos vórtices giratórios ficam em constante movimento. É através dos chakras que perdemos
energia quando estamos em sofrimento físico e emocional, pois cada chakra é um ponto coletor
de uma determinada área de conflito e desenvolvimento.
Em sintonia com o elemento TERRA traz a força da vida a vibrar com o corpo físico. Sua
energia vem de nossas raízes, nossos pais e ancestrais. Vibra com a cor vermelha e com o
mantra LAM, localizado na base da coluna e influenciando as glândulas supra-renais.
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Está no baixo ventre, três dedos abaixo do umbigo e é estimulado pela cor laranja. Onde
surge a criação da vida e o nascimento espiritual. Rege nossas emoções e está vinculado a
fluidez e resiliência na vida. Além do prazer e da alegria de viver.
Tem como valores a capacidade de compartilhar e dividir sem apegos. Quando bloqueado
ou desalinhado pode levar a dificuldades de relacionamentos, baixa autoestima, depressão,
ciúmes, disfunções sexuais e menstruais, problemas no útero, infertilidades, além de distúrbios
genito-urinários.
Em sintonia com o elemento FOGO traz a força do poder pessoal da vida a vibrar com o
corpo mental. Sua energia vem do nosso pensar e traz a vontade de aprender, saber e estar com
os outros e se socializar.
Vibra com a cor amarela e com o mantra RAM, localizado três dedos acima do umbigo com
ação sobre estômago e pâncreas.
Em sintonia com o elemento AR traz a força do sopro da vida a vibrar com o corpo astral.
Sua energia vem do amor, do altruísmo e da ternura consigo mesmo, com o outro e com o todo.
Vibra com a cor verde/rosa e com o mantra YAM, localizado no centro do peito com ação sobre o
coração e a glândula timo.
Rege nosso sentir e está vinculada a empatia e a compaixão. Traz a capacidade de amar e
se doar ao todo. É considerado a ponte entre as energias terrenas e celestiais e quando bem
desenvolvido, nos permite servir como canal de amor incondicional. Quando bloqueado ou
desalinhado pode levar a mágoa, ressentimento, problemas cardíacos, câncer de mama e baixa
imunidade.
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CHAKRA DA GARGANTA OU LARÍNGEO Visuddha
Em sintonia com O SOM DA CRIAÇÃO, traz a clareza da verdade Divina a vibrar com o
corpo celestial. Sua energia vem da nossa intuição. Vibra com a cor azul índigo e com o mantra
OM, localizado entre as sobrancelhas com ação sobre a glândula hipófise-pituitária.
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Rege nossa união ao Cosmo, ao todo. Responsável pela expansão da consciência e
captação das energias celestiais. Quando bloqueado ou desalinhado pode levar descrença,
apatia, desequilíbrio do ciclo de sono e vigília e câncer cerebral.
PONTO DE
CHAKRAS NOME COR ELEMENTO
ACUPUNTURA
VG1 e VC1 ou
BÁSICO Muladhara Vermelho Terra
R1
UMBILICAL ou
Svadhishthana VG4 e VC4 Laranja Água
SEXUAL
VG16 e EX-1
FRONTAL Ajna Azul índigo -
(yintang)
Os chineses vêem o Universo como uma rede infinita de fluxos de energia entrelaçados, os
nós transitórios nesta rede mutante representam os sinais e sintomas do corpo humano, as
doenças e para a MTC, os ‘desequilíbrios energéticos”. Já para os hindus esses desequilíbrios
são vistos como bloqueios energéticos e se expressam principalmente nos chakras.
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O objetivo elementar da filosofia e da cultura oriental é a harmonia e o equilíbrio que deve
residir dentro do indivíduo, da família, do estado e entre o homem e o mundo natural. Segundo os
princípios da MTC é através do reconhecimento dos padrões da Natureza, e das ações
harmônicas com eles, que o homem, além de preservar sua saúde, também a completa.
O profissional da MTC baseado nesses aspectos, não procura isolar um agente de doença e
empreender uma guerra com ele, mas vai procurar um padrão de desarmonia, um desequilíbrio
energético e o trata de modo a ajudar o corpo a restaurar a harmonia (ROSS, 1994).
Quando a seleção dos acupontos está de forma harmônica, um ponto intensifica a ação
energética de outro ponto, sem que haja interferência entre os pontos selecionados (ROSS,
2003). E o estímulo do chakra intensifica essa harmonização.
Os bloqueios energéticos são gerados por traumas e emoções densas, fixam-se nos
chacras, provocando “entupimentos”, fazendo com que as energias não fluam, tirando-nos assim
do estado de harmonia.
No nosso dia a dia, esses desequilíbrios energéticos podem ser percebidos como
insatisfações, preocupações excessivas, alteração no sono, excesso de impulsividade,
infelicidade, ou seja, tudo que nos tira do equilíbrio. Normalmente o que nos faz sofrer, de um
jeito ou de outro (pelo excesso ou pela falta), é o que precisamos equilibrar.
Existem inúmeras técnicas de abertura dos chacras, dentre elas, o contato e sintonização
com a energia das PEDRAS E CRISTAIS, além do Reiki, alimentação direcionada e outras
terapias energéticas como meditação e ACUPUNTURA.
Para o diagnóstico dos chakras deve-se levar em conta os sinais e sintomas do cliente além
da avaliação energética que pode ser feita com as mãos ou pêndulos.
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CHAKRAS FUNÇÕES DISFUNÇÕES
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palpitações, acidose, síndrome de pânico e incapacidade
de amar.
O Pêndulo é uma ferramenta capaz de captar e amplificar os fluir da energia. Ele nos dá a
dimensão da qualidade da energia dos chakras. É um instrumento de ajuda para aumentar a
sensibilidade do fluxo energético, atuando como um amplificador energético; possibilitando que o
instrumento mostre o estado do fluxo energético em cada um dos chakras principais.
O pêndulo pode ser de qualquer material, escolha o seu que mais você tenha afinidade. Os
pêndulos de Cristal são mais específicos para o campo da Cura, mas podemos usá-lo também
para diagnóstico energético.
Outra forma de diagnóstico é utilizar a sensibilidade das mãos para avaliar se o fluxo de
energia esta fluindo para dentro ou para fora dos chakras, se é forte ou fraca, ou até mesmo
colocando os dedos nos pontos de acupuntura localizados em cada um dos chakras do corpo.
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Procure sempre descarregar sua energia ao usá-lo, isso pode ser feito através do
sopro, bater levemente sua ponta no mão, mergulhando-o na água ou deixando-o
descansar em uma Drusa de Cristal ou na pedra Selenita.
Não usar anéis ou pulseiras, ou de preferência, qualquer peça metálica no corpo (quando o
pêndulo for de cristal principalmente);
A vida flui em nós em diferentes dimensões, física, emocional, mental e espiritual. Essas
dimensões se apresentam em corpos, de diferentes dimensões energéticas formando a Aura, ou
campo de energia eletromagnética. Cada pensar denso ou cada sentir sofrido, traumas e desafios
do viver, podem trazer bloqueios aos CHAKRAS, que comandam os corpos e impedir que a vida
flua de forma alinhada em todos eles. Esse desalinhamento entre os CHAKRAS pode nos levar a
dores, tensões, medos, inseguranças, doenças e desequilíbrios emocionais.
VASOS MARAVILHOSOS
Circulação de energia ancestral (Yuan Qi) a partir dos rins, interagindo com a energia de
defesa (Wei Qi – entre pele e músculos), promovendo o fluir da energia (Qi e Prana) nos
diferentes corpos sutis
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Regulação, equilíbrio e interação entre: MP, Zang Fu e órgãos Yang extraordinários
(Cérebro, Útero, Vasos Sanguíneos, Vesícula Biliar, Medula e Ossos) trazendo Qi e prana para
a integração no corpo físico
Utilização
A escolha do VM a ser utilizado se faz através dos sintomas, mais sintomas na região Yin,
utilizar Vaso Concepção e mais sintomas na região Yang trabalhar vaso governador. Em casos
de sintomas internos relacionados a psique e comportamentos, trabalhar ambos.
Agulhamento bilateral em casos de ansiedade, fobias e depressões. Acuponto de abertura
e acoplado bilateral levando em conta o sexo para iniciar a punção (mulher direito e homem
esquerdo)
Utilizar todos os pontos que representam os chakras mais a técnica do Vaso Governador e
do Vaso concepção como VASOS MARAVILHOSOS.
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Os canais de energia (meridianos) e os pontos de acupuntura podem ser considerados
como sendo a fronteira entre o corpo físico e o energético. Os centros de energia (Chakras)
representam áreas de coordenações dos fluxos energéticos dentro do corpo (ROSS, 2003).
A técnica conhecida como Cone Hindu, ou Cone Chinês, é milenar e com fins terapêuticos.
Pode sim ser utilizado para remoção de cera auricular mas também pode ser utilizado para
DESBLOQUEAR E ALINHAR OS CHAKRAS. O fogo “consome” o ar dentro do tubo, criando uma
suave sucção e um fluir intenso de energia no cone que envolve também cada chakra que ele
entra em contato. Passa-se o cone nos sete chakras de baixo para cima com o cliente em
agulhamento de equilíbrio (F3, IG4). Lembrete: trocar IG4 por IG11 em caso de gravidez ou
possível gravidez.
O pavilhão auricular pode ser descrito como um órgão isolado que mantém relações com os demais
órgãos e regiões do corpo através de “reflexos cerebrais”, ou seja, cada ponto da aurícula tem relação
direta com um ponto cerebral, o qual, por sua vez, está ligado pela rede do sistema nervoso a determinado
órgão ou região do soma, comandando suas funções. A relação tripla PONTO AURICULAR – CÉREBRO
– ÓRGÃO é que torna a Auriculoterapia utilizável como tratamento para as mais variadas enfermidades e
também para o equilíbrio dos chakras (NOGIER E BOUCINHAS, 2006).
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CHAKRA
Pontos Localização
CORRESPONDENTE
ShenMen
Vértice fossa triangular UMBILICAL ou SEXUAL
(Quadril)
Equilíbrio CORONÁRIO
Final do hélix e início do lóbulo
emocional (Zona)
ELEMENTO TERRA: Nosso corpo físico é composto pelos mesmos elementos (cálcio,
fósforo...) que formam o planeta. Por isso, o elemento Terra é um poderoso instrumento
terapêutico não só por transferir sua energia, como também por ter o poder de absorver
impurezas energéticas de um organismo ou de um ambiente que estejam causando
desequilíbrios no corpo.
Este elemento está ligado ao chacra básico e uma das maneiras de alimentarmos este
chacra é através de uma boa alimentação e ao pisarmos na terra sem sapatos. As plantas,
mesmo em vasos, têm a sua volta campos de energia vital e são ótimas emissoras de fluidos
energéticos do elemento Terra. Trazem a conexão com a força e nutrição.
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Cada cristal tem sua própria vibração e haverá alguns que são mais apropriados para a utilização
em limpeza ou também para a harmonização de cada chacra.
O trabalho terapêutico com pedras e cristais é feito com o intuito de equilibrar e harmonizar
o fluxo energético dos chacras, corpos sutis e suas funções psicológicas, físicas e espirituais
envolvidas. Podemos entrar em contato com esta vibração energética, apenas com o contato com
as pedras e cristais e sentir a reverberação da energia em nosso sistema energético, ou seja, na
anatomia sutil.
Para trabalhar com as pedras e os cristais basta colocá-los no chacra da cor correspondente
por 10 a 20 minutos, de uma a três vezes na semana. Ou para ter a companhia desta vibração
energética no dia a dia, basta utiliza-lo/a junto ao corpo, como brincos, pulseiras, colocares ou
anéis ou levá-los dentro do bolso ou da bolsa. Para fortalecer seu ambiente de trabalho, você
também pode contar com a energia dos cristais em seu local de trabalho e até mesmo no seu lar.
Você pode também trabalhar cada chakra com a cor correspondente através da
cromopuntura.
ELEMENTO ÁGUA: Uma das características principais é a limpeza, tanto no plano físico
quanto no espiritual. Daí a importância de bebermos água com a intenção de purificação e
recuperação, bem como o hábito de lavar as mãos sempre com o intuito de deixar aquilo que não
nos pertence assim como banhos de sal grosso e ervas periodicamente.
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Com o olhar da MTC, a água é a base do Yin e do Yang de todo o organismo e traz a força
essencial para o nosso ser.
O elemento Água está ligado ao chacra sexual e pode ser utilizado para ativar o prazer em
relação a vida, além de estar ligado a liberação através dos órgãos sexuais e de eliminação (rins
e intestinos). É o elemento das emoções, da intuição, da força feminina, da magia da mente
subconsciente, do movimento, da absorção e da germinação. Possui poder de fluidez e
suavidade. O nosso sangue e fluídos corporais também se associam ao elemento. No nosso nível
mental, ela representa a flexibilidade e a adaptabilidade.
A água é nutrição para o corpo e para os projetos, o que inclui filhos e também projetos e
trabalhos. É a flexibilidade do dom da vida e da criação.
Existem alguns rituais que podem fortalecer a força da água em nós. Escalda pés, banhos
de cachoeiras e até mesmo o banho em casa, pode ser feito de uma maneira que traga a
conexão com a água, basta você se colocar presente nele. Ter o elemento água em jarros ou
fontes em seu ambiente de trabalho traz a flexibilidade e a resiliência aos campos de
atendimentos.
O fogo é energia calórica, luz, vida e força e é capaz de purificar e queimar miasmas e
transmutar energias negativas. Ao invocar a força do elemento Fogo, deixamos que nosso
coração se aqueça e transmutar nossas dores e sofrimentos e acender a luz Divina em minha
dimensão mental.
ELEMENTO AR: O Ar é energia volátil. O fio condutor que nos une a tudo. O chacra ligado
ao elemento ar é o cardíaco e é responsável pela oxigenação do organismo. É o mais importante
no processo, pelo fato de toda energia terapêutica, inclusive o Reiki, ser antes de mais nada,
uma energia do Amor ligada ao coração. O chacra cardíaco esta ligado ao timo que, por sua vez,
responde pelo sistema imunológico. Encontramos aí uma profunda ligação entre o elemento ar e
a saúde.
A energia que absorvemos através do elemento Ar é uma das mais fantásticas forças da
natureza, fonte de energia Vital, um verdadeiro alimento para nossa vida. Daí o grande ênfase
que damos à respiração.
Neste momento cabe ressaltar o poder da RESPIRAÇÃO, o sopro da vida que nos alimenta
e que pode nos alimentar com mais vitalidade a cada respiração consciente.
ELEMENTO ÉTER: o elemento éter é o mais sutil (volátil) dos elementos. Este elemento é o
mais difícil de se manifestar e ser acessado, pois requer buscas internas e profundas
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(meditações), sendo através dele que podemos entrar em sintonia com a Grande Fonte, ou Eu
Maior.
Fazem parte da energia do Éter os nossos mestres e seres de luz, anjos e arcanjos e todo o
nosso Eu Divino em vibração harmônica superior.
Podemos acessar o elemento Éter através da oração, da Meditação ou através dos Mantras.
Os Mantras são sons criados por antigas civilizações para provocar manifestações energéticas de
diferentes tipos. É pelo controle da respiração que se chega à vibração (ressonância) correta de
qualquer Mantra.
A água fluidificada pelos Kardecistas, ou a água Benta da Igreja Católica é a água imantada
com o elemento Éter, a vibração do sutil.
Ao trazer a energia dos quatro elementos da Natureza para seu local de atendimento ou
orientar seu cliente a entrar em contato com essas energias podemos fortalecer os chakras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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MACIOCIA, G. Os Fundamentos da Medicina Chinesa. São Paulo: Roca Editora
Ltda, 2007.
MOTOYAMA, H. Teoria dos chakras. São Paulo, Editora Cultrix.
NOGIER, R.; BOUCINHAS, J.C. Prática fácil de auriculoterapia e
auriculomedicina. 3 ed, São Paulo, Ícone, 2006.
PADILHA CORRAL, J.L. Fundamentos da Medicina Tradicional Oriental. São
Paulo: Roca Editora Ltda, 2006.
PERLS, F; HEFFERLINE,R. ; GOODMAN, P. Gestalt-terapia. São Paulo: Summus,
1997.
PETTER, F.A. O Fogo do Reiki . Editora Pensamento.
ROSS, J. Combinação de Pontos de Acupuntura. Rio de Janeiro: Roca Editora
Ltda, 2003.
ROSS, J. Sistemas de órgãos e Visceras da Medicina Tradicional Chinesa. São
Paulo: Roca Editora Ltda, 1994.
TOLLE, E. Um novo Mundo – O Despertar de uma Nova Consciência - Rio de
Janeiro, Editora Sextante, 2007.
WONG, M . Ling-Shu - Base de Acupuntura Tradicional Chinesa. São Paulo: Ed.
Andrei, 1995.
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