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A B para Aprovação AMC 10/03/09: Logomarca Da Contratada Ou Sigla Da Área Funcional PR-S-09000 1/14 A Revisões

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LOGOMARCA DA

CONTRATADA OU SIGLA DA PROCEDIMENTO DE S & S


ÁREA FUNCIONAL
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

PR-S-09000 1/14
PROCEDIMENTO
REV.
ATIVIDADES COM RISCOS ELÉTRICOS
A

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A B PARA APROVAÇÃO AMC 10/03/09


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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGIN


1.0OBJETIVO 3

2.0REFERÊNCIAS 3

3.0DEFINIÇÕES 3

4.0RESPONSABILIDADE 4

5.0DESCRIÇÃO DO PROCESSO 5

1.0 OBJETIVO
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Estabelecer os requisitos e condições mínimas de segurança para garantir a segurança dos


trabalhadores que direta ou indiretamente interajam com a eletricidade nas obras do Projeto.

2.0 REFERÊNCIAS

 Norma Regulamentadora nº10 – Portaria 3214 / 78 do MTE

 ABNT NBR 5410:04 – Instalações elétricas de baixa tensão

 POL – 0014 Política de Saúde e Segurança.

 INS 0021 DECG Instrução para Requisitos de Atividades Críticas.

 NOR – 0052 Requisitos Sistêmicos de Saúde e Segurança.

3.0 DEFINIÇÕES

Alta tensão: tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.

Aterramento elétrico temporário: Ligação elétrica efetiva confiável e adequada intencional a


terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a
intervenção na instalação elétrica.

Baixa tensão: tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente
contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.

Barramento: Um condutor ou grupo de condutores que servem de conexão para dois ou


mais circuitos.

Barreira: Um dispositivo que não conduz eletricidade, usado para prevenir o contato com
partes energizadas expostas.

Circuito: Um condutor ou sistema de condutores através do qual flui a corrente elétrica .

Condutor: Um material apropriado para conduzir correntes elétricas na forma de fio, cabo ou
barramento.

Desernegizado: Condutor livre de qualquer conexão elétrica com uma fonte de diferença
potencial e de carga elétrica, não tendo um potencial elétrico diferente do potencial elétrico
da terra.
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Extra-baixa tensão: tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
corrente contínua, entre fases ou entre fases e terra.

Obstáculo: obstruções físicas, estruturas com a intenção de propiciar limite ao acesso a uma
área de risco, que impeçam o contato acidental, mas não o contato direto por ação
deliberada.

Profissional autorizado: é o trabalhador que possua anuência formal da empresa para o


exercício da função e das atividades que a empresa lhe delegar.

Profissional capacitado: é o trabalhador que receba capacitação sob orientação e


responsabilidade de profissional habilitado e autorizado e que trabalhe sob a
responsabilidade de profissional habilitado e autorizado. A capacitação só tem validade para
a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas pelo profissional habilitado e
autorizado responsável pela capacitação.

Profissional habilitado: é o trabalhador previamente qualificado e com registro no


competente conselho de classe.

Profissional qualificado: é o trabalhador que comprove a conclusão de curso específico na


área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

4.0 RESPONSABILIDADE

4.1 CONTRATADA

 Cumprir integralmente as regras e exigências estabelecidas neste


procedimento e na Portaria 3214/78 – NR10 através de toda sua linha
hierárquica, em especial os supervisores de campo, encarregados e
executantes das tarefas correlacionadas.

 Fornecer, antes da mobilização, a lista dos equipamentos elétricos que


serão trazidos para o canteiro, incluindo detalhes para a distribuição de
energia.

 Fazer auditorias regulares (mensais, no mínimo) para assegurar o


cumprimento das normas e propor revisões deste procedimento
quando necessárias.

 Envolver nas atividades de riscos elétricos, pessoas devidamente


qualificadas, autorizadas e treinadas para execução das atividades.

 Garantir que todos os trabalhadores autorizados a intervir em


instalações elétricas sejam submetidos à exame de saúde com patível
com a atividade desenvolvida realizado em conformidade com a
Portaria 3.214/78, NR7 e registrado em prontuário médico.
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 Garantir a elaboração e implementação da Análise Preliminar de


Tarefa “APT” e da Permissão para Trabalhos Especiais “PTE”.

 Manter esquema unifilar atualizado das instalações elétricas com


especificação do sistema de aterramento e demais equipamentos e
dispositivos de proteção.

 Manter Prontuário de Instalações elétricas conforme Portaria 3.214/78


– NR10 item 10.2.4, no caso de possuir instalação com carga igual ou
superior à 75kW.

 Garantir para toda a atividade que envolva riscos elétricos, a


existência de procedimentos de trabalho específicos, padronizados,
com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinado e
elaborado pelo profissional habilitado da empresa.

 Garantir que o sistema de aterramento elétrico instalado atenda aos


critérios de segurança estabelecido na ABNT NBR 5410:04.

 Garantir a presença de profissional legalmente habilitado responsável


da empresa à frente dos serviços que envolvam eletricidade.

 Garantir a existência de métodos de resgate padronizados e


adequados as suas atividades que constem em seu plano de
emergência.

 Comunicar qualquer situação adversa à GFSS Gerenciadora e


Fiscalizadora de Saúde e Segurança da Vale.

4.2 GERENCIADORA DE OBRAS

 Informar a programação de atividades da obra e comparecer às


reuniões de segurança e planejamento quando lhe for solicitada a
presença.

4.3 GFSS GERENCIADORA E FISCALIZADORA DE SAÚDE E SEGURANÇA DA


VALE

 Garantir que este procedimento seja atendido em sua totalidade.

5.0 DESCRIÇÃO DO PROCESSO

As seguintes diretrizes devem seguidas na realização de atividades que envolvam


riscos elétricos:

5.1 GERADORES:
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 Os empregados que ficarão responsáveis pela Operação do Gerador


devem receber o adicional de Periculosidade de 30%, conforme a Lei.

 Em instalações onde a energia elétrica for obtida por geração própria,


através de grupos geradores alimentados por óleo combustível, o
tanque principal deve ser instalado em local isolado, cercado e
protegido contra descargas atmosféricas.

 A cerca metálica aterrada deve estar afastada do tanque em pelo


menos sete metros em todo o entorno.

 Tanques de combustíveis devem ser instalados em bacias com


diques, cuja capacidade deve ultrapassar 110% da capacidade
instalada.

 A área junto aos geradores deve ser mantida isenta de óleo e


derrames de diesel.

 Quando existir a opção de operação em paralelo com a


Concessionária, devem existir intertravamentos de chaves
seccionadoras e disjuntores que impeçam o paralelismo acidental e
realimentação de energia por algumas das fontes.

 O painel de comando pode ser instalado na própria sala do gerador.

 Os geradores elétricos devem ser aterrados e mantidos em boas


condições, apresentando evidências de manutenção preventiva
adequada.

 Os geradores elétricos devem ser protegidos contra intempéries.

 Peças/componentes rotativos devem possuir proteção.

 As conexões de saída devem estar em bom estado, limpas e sem fios


expostos.

 Os cabos elétricos devem ser suspensos em suportes aéreos, não


podendo ser deixados no chão.

5.2 MANUTENÇÃO E SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

 O planejamento das redes de distribuição elétrica deve ser feito pela


VALE ao início da montagem dos canteiros das CONTRATADAS com
o objetivo atender a todas as empresas com funcionalidade e
segurança.
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 Todas as instalações elétricas utilizadas como instalações de obras


devem ser projetadas e construídas em estrita conformidade com as
normas técnicas e com as normas regulamentadoras do MTE, em
especial as NR-10 e a NR-18, que, em seu capítulo 18.21, trata de
“Instalações Elétricas”. Devem ser observadas as recomendações
específicas a seguir relacionadas.

 As atividades que envolvam riscos elétricos somente podem ser


iniciadas após elaboração da Análise Preliminar de Tarefa “APT” e da
Permissão para Trabalhos Especiais “PTE”, divulgação e
entendimento do pessoal envolvido. A APT e a PTE devem incluir além
das medidas de segurança para o risco elétrico, aquelas que se
fizerem necessárias em decorrência da existência de riscos adicionais
(trabalho em altura, espaço confinado, etc.).

 Todos os barramentos, circuitos e condutores elétricos devem possuir


proteção à nível de barreira com isolação elétrica que cubra toda sua
área de exposição de forma suficiente e adequada dentro dos critérios
estabelecidos nas normas técnicas pertinentes. Esta proteção deve ser
instalada, identificada e sinalizada de forma a possibilitar a
visualização dos barramentos, circuitos e condutores protegidos e
deve ser mantida no local durante todo o tempo em que estes
condutores estiverem energizados, somente podendo ser removida
após a constatação da condição de “energia zero” (desenergização)
descrita no item 5.6 deste procedimento.

 É proibida a existência de quaisquer condutores expostos energizados


de forma a propiciar riscos aos que trabalhem ou circulem em seu
entorno.

 Não será permitida nas instalações elétricas, a instalação e uso de


chaves do tipo “faca”.

 No caso de incidentes com energia elétrica, é obrigatório que o


funcionário envolvido passe por avaliação do serviço médico, mesmo
que não haja nenhuma lesão visível.

 Os transformadores e estações devem ser instalados conforme os


padrões das normas técnicas vigentes em local isolado e com acesso
permitido somente a trabalhadores AUTORIZADOS.

 Todos os cabos de alimentação e distribuição do canteiro devem


possuir isolação dupla.

 Os painéis e quadros de distribuição devem ter seus circuitos


identificados, tanto interna como externamente e devem possuir meios
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que possibilitem o bloqueio mecânico de seus disjuntores ou ramais


de distribuição.

 A CONTRATADA deve identificar os profissionais autorizados através


do uso de coletes e capacetes da cor verde com a inscrição
ELÉTRICA, estes profissionais devem portar crachá específico
elaborado pela empresa que indique o nível de hierarquia, atuação e
envolvimento do profissional com atividades de elétrica.

 Em atividades que envolvam manobras ou seccionamento elétrico de


chaves em linha de distribuição deve haver o acompanhamento de um
profissional de segurança da GFSS Gerenciadora e Fiscalizadora de
Saúde e Segurança da Vale, para tanto, a CONTRATADA deve
comunicar previamente a atividade.

 A CONTRATADA deve disponibilizar para os profissionais autorizados


equipamentos para detectar tensão (multímetros e detectores sonoros
de tensão) compatíveis com a tensão de trabalho do condutor nas
atividades que envolvam eletricidade, estes equipamentos deverão ser
testados de acordo com as regulamentações existentes ou
recomendações dos fabricantes e deverão ser certificados por
instituição oficial de metrologia.

 Todos os eletricistas devem portar durante todo o tempo uma caneta


portátil para a detecção de circuito energizado com alarme sonoro e
visual.

 Todos os painéis e quadros de distribuição de energia devem possuir


DDR’s ou DR’s (Disjuntores ou Interruptores com Dispositivo
Diferencial Residual) com sensibilidade de seccionamento em
correntes de fuga de no máximo 30mA, estes dispositivos devem ser
instalados adequadamente de acordo com a natureza da corrente
elétrica e com o esquema de aterramento da instalação.

 Todos os painéis e quadros de distribuição devem possuir porta


cadeados para que possam permanecer trancados através de
cadeados durante todo o tempo, as chaves devem ser mantidas com
pessoal autorizado.

 Somente pessoal autorizado pode realizar atividades em painéis e


quadros de distribuição.

 Os painéis e quadros de distribuição devem possuir identificação do


fornecedor, tensão, etiqueta e lista de verificação de liberação ou
interdição (conforme formulário anexo).
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 Os painéis e quadros de distribuição devem ser devidamente


protegidos contra intempéries.

 Os cabos e fios devem ser dimensionados para a carga e adequados


às finalidades, devem ser suspensos de modo a evitar danos
mecânicos ao cabo ou contato com umidade.

 Todos os painéis e quadros de distribuição devem possuir a sua


carcaça aterrada de forma que uma fuga de corrente cause o
seccionamento automático de alimentação.

 É proibido o uso de painéis/quadros de distribuição construídos em


madeira.

 Todos os painéis e quadros de distribuição devem possuir ponto de


aterramento temporário para permitir a equipotencialização dos
condutores durante atividades de manutenção.

 A emenda de cabos elétricos somente é permitida se realizada por


profissional autorizado através do uso de fita isolante de alta fusão,
devem ser executadas de modo que assegurem a resistência
mecânica e um contato elétrico adequado. O isolamento das emendas
e derivações deve ter características equivalentes à original dos
condutores utilizados, caso contrário, a ligação deve ser feita através
de dispositivos de conexão.

 É proibido o uso de tomadas e conexões do tipo doméstico nos


canteiros de obra. Em qualquer ramal ou ponto de energia devem ser
utilizados conectores e tomadas do tipo Stack ou industrial resistentes
a desgastes e danos.

 As tomadas devem ter proteção com tampa e mola que as mantenham


fechadas quando não utilizadas. Todas as tomadas elétricas,
receptáculos e caixas de derivação devem ser devidamente aterrados,
identificados com a tensão de trabalho e sempre instalados em pontos
fixos, nunca soltos ou dispostos pelo piso.

 O uso de extensões com fios paralelos é proibido.

 Cabos elétricos e de extensões devem ser protegidos contra danos


mecânicos, livres de óleo, solventes, abrasivos, contatos com cantos
vivos ou ferramentas pontiagudas.

 Deve ser prevista a instalação de bandejas, canaletas, eletrodutos,


suportes do tipo “mão francesa” com isolação ou mastros de material
não condutivo “varais” para a suspensão ou instalação destes cabos
ao nível da parede ou abaixo do nível do piso. O uso destes
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dispositivos tem como objetivo assegurar que os cabos dos


equipamentos sejam distribuídos e encaminhados de forma a não
obstruir passagens e criar riscos de tropeções e quedas, bem como,
causar danos ou afetar a integridade dos cabos.

 Nas passagens sob rodovias, ferrovias e pátios de movimentação de


máquinas, os eletrodutos devem ser envelopados conforme critérios
das normas técnicas pertinentes.

 Os cabos elétricos e extensões não podem ser fixados ou amarrados


em estruturas metálicas sem que estas possuam anteparo de material
isolante que evite o contato direto, caso contrário deve existir um
sistema de aterramento para estas estruturas.

 Todos os cabos de extensão devem ser inspecionados visualmente


antes de cada uso. Cabos desgastados, desfiados, danificados,
partidos, comprimidos, emendados inadequadamente ou com defeito
devem ser sinalizados como “fora de uso” e removidos para descarte
ou manutenção.

 Cabos elétricos e de extensões não devem ser desconectados


enquanto os equipamentos estiverem em funcionamento.

 Em princípio, toda rede elétrica deve ser considerada energizada.

 É PROIBIDA A ATIVIDADE EM REDES ENERGIZADAS.

 No caso do circuito ou rede não poder ser desenergizado, deve ser


feito um planejamento específico através de reunião mandatória
envolvendo a CONTRATADA, GERENCIADORA E FISCALIZADORA
DE SAÚDE E SEGURANÇA DA VALE e a GERENCIADORA DE
OBRAS para a definição de medidas de segurança ou métodos de
trabalho compatíveis com o risco e nível de tensão que garantam a
segurança dos trabalhadores.

5.3 PRÁTICAS DE TRABALHO SEGURO

 Para atividades que envolvam a necessidade de uso de ferramentas


manuais, deve ser adotado também o Procedimento PR-S-06000 -
FERRAMENTAS PORTÁTEIS, MANUAIS E EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS.

 Todos os Equipamentos, Ferramentas Portáteis devem ser


inspecionadas conforme Procedimento PR-S-23000 – Inspeção por
cores.
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 É proibido guardar ou armazenar qualquer objeto em compartimentos


de painéis ou quadros elétricos, invólucros de equipamentos elétricos
e locais de serviços e instalações elétricas.

 Todos os equipamentos elétricos, aparelhos de medição e dispositivos


que possuam isolamento elétrico, assim como as ferramentas
manuais, devem estar adequados às tensões envolvidas e serem
inspecionados e testados em sua isolação de acordo com as
regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.

 Durante atividades que envolvam o risco elétrico ou em suas


proximidades é proibido o uso brincos, correntes, relógios, anéis,
óculos e outros adornos pessoais.

 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades,


devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências
eletromagnéticas, devem estar isentos de fechos, tachas, rebites,
botões e outros objetos metálicos, conforme preceitua a NR-10.

 É proibido o uso de escada portátil metálica para trabalhos com


eletricidade.

 É proibido ligar vários equipamentos em uma única tomada através de


extensões ou dispositivos de multiplicação de saídas “T”.

 É proibido executar medição próximo a equipamentos elétricos


utilizando trenas, metros de aço ou material condutor.

 Antes do início das atividades em lugares úmidos o equipamento


elétrico deve ser vistoriado pelo executante e pelo eletricista da
CONTRATADA.

5.4 TRABALHO COM EQUIPAMENTOS, DISPOSITIVOS E SISTEMAS DE ALTA


TENSÃO

 Para trabalhos em alta tensão a CONTRATADA deve comunicar


previamente a GFSS GERENCIADORA E FISCALIZADORA DE
SAÚDE E SEGURANÇA DA VALE e GERENCIADORA DE OBRAS a
fim de realizar uma reunião mandatória onde será discutida a
implantação de medidas de segurança ou métodos de trabalho
compatíveis com o risco e nível de tensão que garantam a segurança
dos trabalhadores.

 Os trabalhadores envolvidos na execução da atividade devem atender


aos níveis de qualificação profissional e autorização mínima
necessários.
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5.5 USO DE EPI

 Para todas as atividades que envolvam riscos elétricos, devem ser


utilizados os EPI mínimos necessários estabelecidos na Análise
Preliminar de Tarefa “APT” elaborada para a atividade. Estes EPI
devem sofrer testes periódicos em sua isolação de acordo com as
regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.

 Quando forem selecionadas luvas classificadas para o trabalho, as


mesmas devem atender ao nível de tensão de trabalho e ser
sobrepostas por luvas de raspa de couro para proteção contra efeitos
térmicos de possíveis arcos elétricos e contra danos causados por
contato com estruturas.

 Para as atividades de eletricidade que envolva riscos de arco voltáico,


os empregados devem utilizar vestimentas apropriadas como: capuz,
camisas e calças em tecido especial que suporta a temperatura do
arco, além dos EPIs obrigatórios (capacetes, óculos, luvas e botinas
de segurança).

 Os executantes da atividade devem sempre inspecionar e realizar


teste de ar nas luvas classificadas antes de cada utilização diária. O
teste de ar pode ser feito prendendo-se o ar na luva e examinando a
possível existência de pequenos furos ou outro vazamento aparente.
As luvas devem ser guardadas limpas em uma bolsa de lona ou outro
local equivalente, antes de guardá-las recomenda-se a aplicação de
talco anti-séptico em seu interior para evitar acumulo de umidade.

 Os empregados jamais devem usar estas luvas pelo lado avesso.

 Somente podem ser utilizadas as luvas classificadas que foram


testadas dieletricamente dentro dos últimos seis meses. As luvas
classificadas novas devem ter a certificação do teste dielétrico antes
da sua liberação para o uso.

 As mangas, capas e tapete isolante novos devem ser testados


dieletricamente antes do primeiro uso e periodicamente a cada 12
meses. As mangas classificadas devem ser inspecionadas
visualmente todo dia antes do uso. Quando não estiverem em uso,
devem ser guardadas em recipientes designados para este propósito.
Se estiverem danificadas, elas devem ser testadas dieletricamente
antes de uma nova utilização.

 Os EPI devem ser inspecionados antes de cada uso, mantidos e


cuidados de acordo com as especificações do fabricante e removidos
de serviço caso estejam danificados.
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 Os EPI´s sujos com gordura ou líquidos inflamáveis e impregnados


com sujeira devem ser retirados de serviço e adequadamente limpos,
caso os EPI´s sejam danificados devem ser descartados.

 Os testes dielétricos citados devem ser realizados e registrados por


profissional qualificado e autorizado através de método normalizado,
instruções e regulamentações existentes ou recomendações dos
fabricantes. Estes testes devem ser documentados e os documentos
arquivados.

5.6 PROCEDIMENTO PARA DESENERGIZAÇÃO:

Em atividades com eletricidade para a desernegização e bloqueio de fontes de energia deve


ser adotado em conjunto o Procedimento PR-S-14000 - ETIQUETAMENTO BLOQUEIO,
TESTE E VERIFICAÇÃO e RAC 4 – Bloqueio e Sinalização:

 O procedimento para desenergização de instalações elétricas devem


atender no mínimo a seqüência descrita abaixo:

 Seccionamento elétrico.

 Impedimento de reenergização (bloqueio da fonte de energia).

 Constatação de ausência de tensão.

 Instalação de aterramento temporário com equipotencialização de


condutores do circuito.

 Proteção dos elementos energizados existentes no entorno.

 Instalação da sinalização de impedimento de reenergização (etiqueta


de bloqueio personalizada.

 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a


autorização para reenergização, devendo ser reenergizada
respeitando a seqüência de procedimentos abaixo:

- Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos.


- Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não
envolvidos no processo de reenergização.
- Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e
das proteções adicionais.
- Remoção da sinalização de impedimento de reenergização.
- Destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de
seccionamento.
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- As medidas constantes nestes procedimentos para


desenergização e reenergização somente podem ser alteradas,
substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das
peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente
habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente
formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de
segurança originalmente preconizado.

5.7 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de


segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 e
nos procedimentos internos da VALE, de forma a atender, entre outras, as situações a
seguir:

 Identificação de circuitos elétricos.

 Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e


comando.

 Restrições e impedimentos de acesso.

 Delimitações de área.

 Sinalização de áreas de circulação, de vias publicas, de veículos e de


movimentação de cargas.

 Sinalização de impedimento de energização.

 Identificação de equipamento ou circuito impedido.

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