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Relatório - Gestão

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FACULDADE ANHAGUERA – AMPLI

PEDAGOGIA

TAINÃ EMANOELI RODRIGUES MOTA INOCÊNCIO- 408.424.988- 26

ESTÁGIO CURRICULAR III: GESTÃO EDUCACIONAL E


ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Aguaí
2024
TAINÃ EMANOELI RODRIGUES MOTA INOCÊNCIO- 408.424.988- 26

ESTÁGIO CURRICULAR III: GESTÃO EDUCACIONAL E


ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Relatório apresentado à Universidade


Anhanguera- Ampli, como requisito parcial
para o aproveitamento da disciplina de
Estágio Curricular Obrigatório III – Gestão
Educacional e Espaços não Escolares do
Curso de Pedagogia.

Aguaí
2024
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 6
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS..............................................................................7
2 REGIMENTO ESCOLAR..................................................................................11
3- ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA...................................................................14
4- PLANO DE AÇÃO.............................................................................................16
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................23
REFERÊNCIAS.......................................................................................................24
6

INTRODUÇÃO

A conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia está atrelada à


realização de estágios que se constituem como componentes curriculares
obrigatórios.
Oferecer uma educação de qualidade ainda é um grande desafio na
atualidade. Apesar das diversas leis criadas para melhorar essa situação, o país
continua enfrentando sérias dificuldades. Muitas vezes, esses problemas decorrem
da falta de infraestrutura nas escolas, da falta de especialização ou da
desvalorização dos professores, entre outros fatores.
É fundamental considerar que a educação e a aprendizagem não são
responsabilidades exclusivas dos professores. De acordo com Estevão (2013, p.23)
a aprendizagem deve ser um compromisso social e político numa comunidade
global, representando uma forma de participação democrática e política. Dessa
forma, todos devem estar comprometidos em proporcionar uma educação de
qualidade.
Nesse contexto, uma boa gestão é crucial, pois ela direciona quais projetos
serão implementados na escola, define prioridades e determina as posições a serem
assumidas em cada situação. Para garantir um trabalho satisfatório, as decisões não
devem ser tomadas apenas pelo diretor, mas devem envolver uma gestão
democrática.
Para que uma gestão democrática ocorra, todos os envolvidos no processo
de ensino-aprendizagem, como professores, funcionários, alunos, responsáveis,
entre outros, devem participar das tomadas de decisão na escola. Isso evita
exclusões e contribui para a melhoria da qualidade do ensino.
É importante que a escola tenha um projeto político-pedagógico e um
regimento escolar, que servirão de base para o trabalho durante todo o ano letivo,
especificando conteúdos, projetos a serem desenvolvidos e as funções de cada um
no ambiente escolar.
O estágio tem como finalidade aproximar o acadêmico da realidade escolar,
permitindo observações sobre a gestão, o trabalho dos coordenadores, uma visão
ampla da parte organizacional e a compreensão da estrutura escolar.
7

1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O artigo tem como objetivo refletir as atribuições do pedagogo na organização


do trabalho escolar e extraescolar. Este profissional pode atuar em empresas e
hospitais desenvolvendo projetos educativos pois se trata de um indivíduo preparado
para alargar um trabalho de educação com qualidade de acordo com todo
conhecimento e formação que o mesmo adquiriu em graduação e em cursos,
levando sempre em consideração a legislação vigente.
O tema referente a formação e área de atuação dos pedagogos vem ocupando
espaços nos estudos de pesquisadores e profissionais da educação e, em especial
nos meios de comunicação do país.
Há algumas décadas, acreditava-se que depois de concluída a formação inicial,
o profissional da educação estaria preparado para atuar pelo resto de sua vida,
porem a visão atual mudou de forma significativa.
A educação do século XXI deve acompanhar o processo de mudanças que a
sociedade exige como contribuição para formação de um novo sujeito. A formação
dos professores configura-se num desafio que tem a ver com o futuro da educação e
da própria sociedade brasileira, e diante das mudanças ocorridas na política em
nosso país, mas do que nunca há a necessidade de construção de um projeto
político e educacional, voltado para uma formação que se efetive em bases
consistentes teoricamente solidas e fundadas nos princípios de qualidade e
relevância social.
Essa formação, ao ser compreendida é trabalhada numa perspectiva de
constante reflexão sobre a natureza do ser professor e os aspectos que permeiam a
identidade docente, vem se consolidando a partir da formação de um professor que
atue profissionalmente, de maneira significativa e transformadora.
Faz-se necessário saber que o campo de trabalho do pedagogo não se limita
mais as escolas. Antes a pedagogia era restrita as series iniciais e a determinadas
funções na escola. Hoje pode ser uma aliada em outras áreas, nas quais os
pedagogos se inserem em equipes multidisciplinar. As possibilidades são as mais
variadas: organizações sociais, brinquedotecas, desenvolvimento de materiais e
metodologias para a educação a distância e até empresas e hospitais.
De acordo com o dicionário Aurélio de língua portuguesa, o vocábulo “formação”
deriva do latim formatione e tem o sentido de formar, construir num processo de
8

interação e transformação de conhecimentos. O educador Paulo Freire diz que a


formação tem sido descrita como um fazer permanente que se refaz constantemente
por meio da ação. Ela não acontece por mera acumulação de conhecimentos, mas é
uma conquista tecida com diversas contribuições: dos livros, mestres, aulas,
conversas entre professores, da internet, entre outros.
Garcia (1999) contribui para essa reflexão ao enfatizar que a formação pode
assumir diferentes aspectos, dependendo do sentido atribuído ao objeto da
formação ou da concepção que se tem do sujeito.
Diante dos desafios atuais no campo da educação, como as transformações na
legislação e as mudanças no currículo dos cursos de pedagogia, muitas polêmicas
surgem em torno da função desses cursos no momento atual.
O educador percebe que a conduta pedagógica não consiste apenas em
promover a autoaprendizagem dos alunos fora da sala de aula, mas também em
vivenciar novas experiências e explorar novas habilidades e competências fora do
ambiente escolar.
A otimização do processo de formação do educador para o mundo globalizado
implica na conquista da autonomia para traçar seu próprio caminho em uma nova
trajetória transformacional. Isso exige uma atitude resiliente, com posturas proativas,
organizadas, éticas, positivas e flexíveis, além de iniciativas educacionais que
valorizem a diversidade e uma participação efetiva nos relacionamentos
interpessoais, tanto em espaços escolares quanto em ambientes não escolares.

O PEDAGOGO E SUAS AREAS DE ATUAÇAO.

O PEDAGOGO COMO SUPERVISOR ESCOLAR:


O projeto Lei n°4106/12certifica a regulamentação, de maneira geral de um
profissional para exercer a função de supervisor escolar, cabendo ao profissional ter
formação superior em pedagogia ou pós-graduação e supervisão educacional.
A função supervisora se mostra bem mais ampla e o profissional dessa área
entende a verdadeira essência desse termo: “supervisor”, aquele que vê o geral, que
vê além e articula ações entre os elementos que envolvem a educação. O supervisor
de hoje sabe que precisa ser um constante pesquisador e com isso poderá contribuir
para o trabalho docente, pois essa equipe conta com a sua orientação e apoio.
Seu papel envolve o planejamento, coordenação, orientação, diálogo, assistência,
9

estudo e discussão das questões enfrentadas no cotidiano escolar. Além disso, você
busca, em conjunto com a equipe, os temas para a formação dentro da escola,
mantendo sempre em vista a política educacional na qual a escola está inserida.

PEDAGOGOS NOS HOSPITAIS

O papel da pedagogia hospitalar envolve os procedimentos necessários para a


educação de crianças e adolescentes hospitalizados, visando oferecer uma atenção
pedagógica específica aos estudantes que estão em tratamento hospitalar, bem
como contribuir para os objetivos da instituição hospitalar.
A pedagogia hospitalar demonstra ser um processo educacional organizado que
vai além dos padrões convencionais. Trata-se de um método educacional alternativo
que ultrapassa as abordagens tradicionais de ensino escolar, buscando, dentro do
contexto hospitalar, maneiras de apoiar o paciente.

PEDAGOGO NA EMPRESA

A atuação do pedagogo dentro do contexto empresarial representa uma das


áreas de trabalho e formação mais recentes para esse profissional, especialmente
no cenário brasileiro. Sua emergência está associada à ideia da necessidade de
formação e preparação dos recursos humanos nas empresas.
Nesse sentido, Ferreira, conforme Ribeiro (1985, p. 74), ressalta-se que um dos
objetivos da pedagogia dentro do ambiente empresarial é capacitar todos os
colaboradores da organização em áreas como administração, operações e gestão,
com o intuito de melhorar a qualidade e a produtividade da empresa.
O pedagogo empresarial necessita de uma formação filosófica, humanística e
técnica sólida para desenvolver a capacidade de atuação junto aos recursos
humanos da empresa. Suas atividades estão relacionadas a quatro campos
principais: atividades pedagógicas, sociais, burocráticas e administrativas. Essas
atividades possibilitam atuar tanto em escolas quanto em empresas,
desempenhando funções de natureza técnico-pedagógica e administrativa.
O pedagogo empresarial é responsável por propor objetivos e metas a serem
alcançados com base em diagnósticos da realidade institucional, coordenar
atualizações profissionais em empresas e órgãos ligados à área educacional,
10

gerenciar serviços no campo das relações interpessoais, planejar, controlar e avaliar


o desempenho profissional de seus subordinados, e assessorar empresas no
entendimento de questões pedagógicas contemporâneas.

O PEDAGOGO E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

A difusão cultural e a transferência de características culturais e ideias entre


diferentes sociedades representam a movimentação constante na área da
comunicação. Esta troca mútua de costumes, práticas e ações sociais são
fundamentais para o enriquecimento do conhecimento humano.
Apesar de estarmos lidando com a esfera da comunicação, a ênfase na
produção de conteúdo educativos de qualidade abriu um espaço significativo para os
educadores, especialmente os pedagogos. Com o avanço da tecnologia, essa área
expandiu ainda mais com a criação de canais educativos e interativos na internet,
que incentivam o estudo e a pesquisa, muitos dos quais são elaborados e orientados
por pedagogos que possuem experiência prática em sala de aula. Isso nos leva a
refletir sobre como será o nosso cotidiano como professores.
Enquanto estudamos teorias, é difícil entender completamente o que significa
estar diante de uma turma de 30 ou 40 alunos, cada um com suas particularidades
de aprendizado. Cada indivíduo aprende de maneira única, e o professor precisa
estar preparado e atento, constantemente refletindo sobre sua prática educativa.
A experiência vivenciada por meio da prática em sala de aula proporcionou uma
compreensão clara do que significa ser professor. Aprendi como explicar
determinados conteúdos aos alunos, por exemplo, descobri que utilizando músicas
do "Mundo Bita" sobre o corpo humano, posso abordar temas de ciências, leitura e
interpretação em português, diferenças em história e geografia, e solidariedade em
artes. Essa experiência nos proporcionou uma visão mais ampla do ambiente de
atuação do professor e de sua prática pedagógica.
Portanto, é no estágio prático em sala de aula que o professor encontra a
oportunidade de aprimorar suas habilidades, preparando-se para exercer com
sucesso sua futura profissão. Segundo Silva (2007, p. 35), "A primeira concepção
que deve orientar o papel do professor é: 'aprender e ensinar' e 'ensinar e aprender'.
Ambas são partes de um processo dinâmico, onde uma não existe sem a outra.
Ensinar pressupõe aprendizado.
11

2 REGIMENTO ESCOLAR

1- Qual a função do regimento no ambiente escolar?


O documento nada mais é do que um conjunto de regras que organiza e
estabelece o funcionamento da escola e todos os outros setores como
o administrativo, didático, pedagógico e disciplinar.
É fundamental que o regimento esteja de acordo com a legislação que é aplicada
no país como é o caso da Lei N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a chamada Lei
de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional que é aplicada,
especificamente, de acordo com o estado e município em que a escola está inserida.
O regimento escolar deve estar de acordo também com a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) e com o Projeto Político/Pedagógico da mesma.
Ele deve estar de acordo com uma proposta de gestão democrática, assim ele
possibilita uma melhor qualidade do ensino, fortalecendo a autonomia pedagógica e
valorizando a participação da comunidade escolar que está representada através
dos órgãos colegiados, como, por exemplo, o Conselho Escolar e o grêmio
estudantil. Outro objetivo do Regimento é o cumprimento das ações educativas
estabelecidas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
A escola deve ser percebida como um espaço que favorece a discussão dos
conhecimentos históricos acumulados pela sociedade. É através dessa construção
coletiva que teremos uma organização capaz de efetivar uma educação de
qualidade, gratuita e para todos, além de formar cidadãos críticos capazes de
transformar a sua realidade. Dessa forma, podemos conclui que o Regimento
Escolar é essencial para uma instituição escolar que busca a qualidade do ensino
numa perspectiva democrática.

2- Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar?

O regime escolar deve ser pautado em uma gestão de participação efetiva de


professores, alunos, pais, comunidade, de forma democrática, para que resulte em
um ensino de qualidade, valor, fortalecimento e autonomia.
Devem ser considerados aspectos legislativos de acordo com sua aplicação
no país, estado e município, levando em consideração os princípios adotados pela
Secretaria de Estado da Educação, estes constituem a base para promover a
12

discussão, a reflexão e a tomada de decisão pelos membros da escola.


Os aspectos contemplados em um regime escolar, determina os horários que
os alunos chegam e saem, regras de direitos e deveres de todos da comunidade
escolar e informações detalhadas sobre funcionamento de cada campo da escolar,
pois, de acordo com o diretor, o foco é o aluno, e, o professor deve trabalhar de
maneira tranquila para concretizar a aprendizagem da melhor maneira possível.
Quando um professor novo chega na escola, ele precisa conhecer este documento
para que saiba como reagir dentro desse ambiente. É um documento dinâmico, que
segue os detalhes e as característica da escola, com articulação que todos devem

seguir no dia-a-dia da escola.

3- Descreva quais são as atribuições do diretor da escola.

O diretor precisa ter conhecimento e sensibilidade para lidar com os diversos


aspectos que interferem no bom funcionamento da escola que dirige: do domínio
das questões financeiras e legais à comunicação com pais, do relacionamento entre
os funcionários à gestão da infraestrutura do local.
Entre suas principais funções estão: cuidar das finanças da escola; prestar
contas à comunidade; conhecer a legislação e as normas da Secretaria de
Educação para reivindicar ações junto a esse órgão; identificar as necessidades da
instituição e buscar soluções junto às comunidades interna e externa e à Secretaria
de Educação; prezar pelo bom relacionamento entre os membros da equipe escolar,
garantindo um ambiente agradável; manter a escola esteja limpa e organizada;
garantir a integridade física da escola, tanto na manutenção dos ambientes quanto
dos objetos e equipamentos; conduzir a elaboração do projeto político-pedagógico, o
PPP, mobilizando toda a comunidade escolar nesse trabalho e garantindo que o
processo seja democrático até o fim; acompanhar o cotidiano da sala de aula e o
avanço na aprendizagem dos alunos; ser parceiro do coordenador pedagógico na
gestão da aprendizagem dos alunos; incentivar e apoiar a implantação de projetos e
iniciativas inovadoras, provendo o material e o espaço necessário para seu
desenvolvimento; gerenciar e articular o trabalho de professores, coordenadores,
orientadores e funcionários e manter a comunicação com os pais e atendê-los
quando necessário.
13

O diretor escolar é referência para todos aqueles inseridos no ambiente de


ensino. Esse profissional precisa ser estratégico e ter bom senso, saber se
preocupar com os problemas certos e equilibrar administração e pedagogia em
todos os seus planos. Essa é a chave para o bom desenvolvimento de uma
educação de qualidade.
14

3- ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

1. Descreva quais são as principais atribuições do(a) diretor(a) da escola.

Projeto Político-Pedagógico (PPP): O coordenador oferece suporte técnico


na construção do PPP em todas as suas etapas, enquanto o diretor assegura que
todas as vozes sejam ouvidas e o projeto seja implementado.
Participação dos Professores: Em uma instituição que promove a gestão
democrática, é fundamental valorizar e garantir a participação ativa dos professores.
Quando suas opiniões também são consideradas em todas as questões
relacionadas aos alunos, isso contribui ainda mais para o ambiente escolar.
Interdisciplinaridade: O diretor e o coordenador colaboram para integrar
conteúdos de professores de diferentes disciplinas e coordenar as diferentes séries
e níveis.
Processos e Registros: Ambos acompanham e registram as práticas
pedagógicas, incluindo registros individuais dos alunos e planos de ação, visando
compreender melhor a realidade da escola e o ambiente em que está inserida.
Articulação e Organização de Recursos: O coordenador coordena todas as
atividades da escola, organizando recursos, espaços e atividades pedagógicas,
enquanto o diretor garante que os materiais necessários e recursos estejam
disponíveis.
Práticas Inovadoras: Com o apoio da direção, o coordenador promove e
incentiva o uso de tecnologias educacionais. Para isso, é necessário investir e
incentivar a formação continuada para adoção de novas metodologias, além do
tradicional uso de lousa e giz.
Avaliação Interna: A partir da análise do desempenho da escola, diretor e
coordenador colaboram na avaliação contínua de todo o trabalho escolar.
Acolhimento: Desempenhando papéis distintos, o diretor e o coordenador
promovem o acolhimento dos professores, funcionários, alunos e pais.
Inclusão da Comunidade: Direção e coordenação podem estabelecer um
fórum permanente de discussão envolvendo todos os segmentos da comunidade
escolar, com o objetivo de garantir o sucesso do trabalho.
Normas e Horários: Para assegurar uma gestão eficaz da escola, as normas
que regulamentam a unidade, bem como a definição dos horários, devem ser
15

estabelecidas visando alcançar os melhores resultados.

2. Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos alunos e


aos docentes.

Para Martins (1999), em meio a tantas responsabilidades, o gestor precisa


estar preparado para construir um processo dialogal capaz de impulsionar a escolha
ea
definição de caminhos a serem percorridos; precisa ser respaldado por um
referencial teórico (o saber) que auxilie na intervenção, de forma adequada, na
prática (o fazer); e que por meio do gestor (o ser), possa ser estabelecidas uma
relação de liderança democrática.
A postura esperada de um gestor é que ele seja responsável, que sempre
está disposto a aprender e a repartir esse aprendizado com todos aqueles que estão
à sua volta. O gestor de escola, no contexto moderno, deve atuar como um
multiplicador de ideias e ações que diminuam as distâncias entre o conhecimento
ofertado e aqueles que ainda não o detêm.
A gestão escolar, conforme Machado (1999), envolve um campo complexo de
atividades e decisões, requerendo: conhecimentos, habilidades, capacidade de lidar
com as diferenças, mobilização de recursos e de pessoas, compreensão do
contexto, articulação e enfrentamento do inesperado.
Entre as funções do diretor em relação aos pais estão o atendimento,
orientação e auxilio em tudo o que precisarem, além controlar horário de entrada e
saída, mostrar aos pais nota, controle de falta, entre outras coisas.
16

4- PLANO DE AÇÃO

Descrição da situação-problema Uma diretora assumiu uma escola que ficou um


tempo em uma má gestão e os professores estão
totalmente desmotivados pela situação de trabalho
em que ficaram, com falta de materiais e de
incentivo por parte da gestão e o desafio encontrado
pela nova gestão é colocar essa escola “de volta nos
eixos”.
Proposta de solução Foi solicitado pela Mantenedora da instituição que a
nova gestora trouxesse de volta os alunos que
tinham saído da instituição por não a acharem
atraente e pensar em algum meio de fazer com que
ela atraia a atenção dos alunos.
Outra solicitação foi que a nova gestão
auxiliasse a equipe pedagógica, mas de forma
democrática e não autoritária e trouxesse de volta
aqueles professores que foram embora por causa do
perfil autoritário da antiga gestora.
Como a nova gestora não tem muita
experiencia com a gestão escolar, foi necessário
realizar pesquisas bibliográficas para que ela ficasse
a par de suas funções, bem como entender o
funcionamento da instituição e tornar aquele
ambiente o mais harmonioso e atraente para todos.
A ideia para “refazer” a escola é procurar
formas de unir os professores, alunos e comunidade
de forma que a escola se torne atraente e
aconchegante para todos, e para isso acontecer
será feito festa afim de arrecadar fundos, como festa
junina, bingos, venda de pizza para a reforma da
escola. Espera-se com isso que todos os envolvidos
consigam se sentirem pertencentes ao lugar e
17

tornem o ambiente de trabalho mais harmonioso


possível.
Objetivos do plano de ação  Utilizar dos recursos certos para tornar
a escola atrativa;
 Sugerir meios de auxiliar o trabalho da
nova gestora;
 Mostrar que o trabalho naquela
instituição não é autoritário e sim
democrático e colaborativo.

Abordagem teórico-metodológica Gestão Participativa e Democrática, faz parte


de um modelo de Gestão disponível para os
gestores que desejam potencializar as competências
presentes nas pessoas que integram as
organizações (capital humano). Não deve ser
entendida como uma estratégia para reduzir o
número de reclamações no ambiente de trabalho, ou
atuar como um controlador de massa de operários
ou colaboradores.

A Participação de todos significa que, a


princípio, nenhuma pessoa, em qualquer nível
hierárquico, deve ser excluída do processo
participativo, porém, a participação deve ser
entendida como um processo na organização e não
apenas como uma estratégia que gera assembleias
de negociação ou de decisão.

Segundo Paro (2002):

A escola, assim, só
será uma organização
humana e democrática
na medida em que a
fonte desse
autoritarismo, que ela
18

identifica como sendo a


administração (ou a
burocracia, que é o
termo que os adeptos
dessa visão preferem
utilizar), for substituída
pelo espontaneísmo e
pela ausência de todo
tipo de autoridade ou
hierarquia nas relações
vigentes na escola
(p.12).

A administração participativa nas escolas


públicas é, então, percebida como sendo um meio
capaz de possibilitar maior envolvimento dos
profissionais na democratização da gestão escolar.
Há ampla literatura sobre o efeito da democratização
da educação no planejamento e na tomada de
decisões na prática cotidiana. Desse modo, o foco
na escola e no aluno e a probabilidade de autonomia
e sucesso da escola são aumentados.

Um bom gestor deve levar em conta os


interesses de todos que visem o bem maior da
instituição de ensino, ele deve aceitar sugestões e
propostas para melhorar tanto o ambiente escolar,
quanto para o ambiente de trabalho delas, pois para
que isso aconteça o gestor precisa estar aberto a
novas ideias e coloca-las em prática quando forem
uteis para o bom andamento dentro da instituição.

O gestor pedagógico é o responsável pelo


bom funcionamento do processo ensino-aprendizagem
e, dessa forma, é igualmente responsável pelo alcance
de bons resultados na aprendizagem dos alunos. Essa
19

tarefa, pode ser subdividida em três dimensões que


compõem o seu fazer: a gestão do currículo, a gestão da
ação docente e a gestão dos resultados. A gestão do
currículo compreende todas as ações voltadas para a
efetivação do processo de aprendizagem.
Estamos falando de seleção de competências
e conteúdo, de estratégias de ensino e de avaliação, de
elaboração de projetos interdisciplinares, de
estruturação do processo de recuperação e, também
estamos falando do apoio, orientação e supervisão de
tudo isso. A gestão do currículo é a dimensão que ocupa
o maior espaço e o maior tempo da ação do gestor
pedagógico.
Para Martins (1999), em meio a tantas
responsabilidades, o gestor precisa estar preparado para
construir um processo dialogal capaz de impulsionar a
escolha e a definição de caminhos a serem percorridos;
precisa ser respaldados por um referencial teórico (o
saber) que auxilie na intervenção, de forma adequada,
na prática (o fazer); e que por meio do gestor (o ser),
possa ser estabelecidas uma relação de liderança
democrática.
Baseado nisso, sabemos que o gestor precisa
entender como funciona esses princípios para conseguir
colocar em prática e tornar aquela escola um ambiente
agradável a todos, sem exigir demais, mas mostrando
que se trabalharem juntos, as coisas fluem e tudo pode
melhorar.
Quanto aos recursos financeiros, sua origem,
destinação e efetiva aplicação, é fundamental ter em
mente que a principal fonte de arrecadação da receita
pública provém dos tributos pagos pela população para
satisfazer as suas necessidades básicas nas áreas:
educacional, de saúde, transportes, trabalho e emprego,
20

ambiental, cultural, seguranças e demais áreas de


prestação de serviços à coletividade. (MADZA; BASSI,
2009).
Com relação a essas condições de financiamento da
educação pública, assim afirma Marques:
O financiamento da educação
pública deve, portanto, criar
condições para a efetivação do
princípio da qualidade do
ensino, definido no artigo 4º,
inciso IX da LDB como a
variedade e a quantidade
mínimas por aluno de insumos
indispensáveis ao
desenvolvimento do processo
de ensino-aprendizagem. É
necessário, pois, que o
financiamento se baseie no
quanto é preciso gastar para a
garantia da qualidade do
ensino, e não na distribuição do
montante de recursos
disponíveis para a educação.
(MARQUES, 2009, p.82).

A parceria entre o gestor e a comunidade


escolar é fundamental para que muitos projetos se
tornem realidade, contrastando com a lentidão dos
processos burocráticos que tramitam por variados
setores até que se obtenha uma resposta final, a
qual muitas vezes não corresponde às expectativas
da comunidade escolar. E também em decorrência
dessa parceria, que tem como princípio uma gestão
democrática, tem-se a melhoria das condições de
ensino ofertado na escola, assim como no maior
interesse e satisfação de todos os envolvidos nesse
processo.
21

Por isso, uma forma de levantar fundos para a


escola é realizar eventos e outras coisas para
arrecadar esse dinheiro, além de ser uma forma de
unir a escola e a família. Para que esse projeto dê
certo, a proposta será apresentada primeiro a equipe
docente, pedir que eles digam o que eles acham, se
concordam ou não e mostrar a eles que isso não é
um trabalho a mais e sim uma nova oportunidade
para todos.
Após tudo estar alinhado com a equipe
docente, será apresentado a comunidade e pedido
que eles abracem a causa e se envolvam com o
projeto em prol de um ambiente melhor para seus
filhos.

Recursos - Recursos humanos (equipe docente, pais e


comunidade);
- Doações de prendas para a festa junina e bingo;
- Arrecadação de alimentos e/ou ingredientes para a
preparação do que for vendido na festa ou para a
venda das pizzas.

Considerações finais Por meio desse plano de trabalho será possível


disponibilizar a todos os envolvidos no ambiente
escolar um melhor ambiente escolar, onde seus
filhos terão prazer de estudar e isso auxiliará o
processo de aprendizagem dos mesmos. Quanto
aos professores, eles poderão se sentir mais
“pertencentes” a aquele lugar pois, serão ouvidos e
seu ambiente de trabalho será melhorado, tornando
assim, um ambiente mais prazeroso para todos e a
comunidade terá sempre uma sensação de
pertencimento, pois sempre serão lembrados que
fizeram parte dessa nova fase em que a unidade
22

escolar se encontra e entenderão que a união faz a


força.
23

CONSIDERAÇÕES FINAIS

De maneira pessoal, este trabalho foi fundamental para ampliar meu


entendimento sobre como funciona a gestão escolar. Ele quebrou a visão tradicional
de que o diretor deve se limitar apenas à parte administrativa e ser o único
responsável pelas decisões relacionadas à escola.
Profissionalmente, as pesquisas realizadas foram essenciais para
compreender a importância de um Projeto Político-Pedagógico (PPP) e de um
Regimento Escolar. Esses documentos servem como alicerces fundamentais para o
bom funcionamento da escola. Além disso, destaco a relevância de todos os
envolvidos terem acesso a esses documentos, pois isso possibilita que conheçam
seus direitos e deveres.
Esta experiência proporcionada pelo estágio amplia significativamente o
entendimento da constituição de um profissional da área da educação. Ela
complementa a formação acadêmica e fornece informações essenciais para um
desempenho efetivamente democrático e transformador. Diante de todo o conjunto
que influencia nosso desempenho profissional, esta experiência na escola destacou
a importância da formação continuada e do constante aprimoramento dos
conhecimentos na área, das demandas sociais, da reflexão sobre nossa prática e da
busca por temas atuais.
O estágio também despertou para a necessidade de valorizar cada uma das
ideias e orientações, garantindo que o estudo e a compreensão dos saberes
ocorram da melhor maneira possível. Portanto, os temas devem ser abordados e
discutidos com maturidade e harmonia, buscando sempre utilizar recursos como o
bom senso e priorizando o bem-estar coletivo, sempre que possível e viável.
24

REFERÊNCIAS

BRASIL, Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:


http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_sit
e.pdf
MACHADO. Maria A. de Medeiros. Gestão Educacional tendências e
perspectivas: políticas e práticas integradas na formação de gestores
educacionais. São Paulo, Cenpec, 1999.
MADZA, Ednir e BASSI, Marcos. Bicho de sete cabeças: para entender o
financiamento da educação brasileira. São Paulo. Ed. Petrópolis: Ação Educativa,
2009.
MARQUES, Fernanda. Gestão de Pessoas: fundamentos e tendências -- Brasília:
DDG/ENAP, 2009.

MARTINS, J.P. Administração escolar; uma abordagem crítica do processo


administrativo em educação. 2ª ed. São Paulo, Atlas, 1999.

OLIVEIRA, G.G. Gestão Pedagógica: Desafios e Impasses. Universidade Católica


de Brasília. Brasília, 2007.
PARO V.H. Administração Escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2002.
Revista Nova Escola. Ensino Híbrido: conheça o conceito e entenda na prática.
Disponível em: . Acesso em: 15 de abril de 2021.

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