Sistema Fundamental

 Parênquima
 Colênquima
 Esclerênquima
- Encontrado em todo corpo da planta; localização: entre epiderme e elementos
condutores;
- Origem: meristema primário (meristema fundamental) e meristema
secundário
- Características celulares:
- formato variado
- parede delgada (primária ou primária e secundária)
- citoplasma periférico
- vacúolo grande e central
- apresentam alto poder de desdiferenciação
 Funções:
 Enchimento
 Reserva de substâncias
 Fotossíntese
 Transferência de substâncias
-Classificação quanto à função:
1 – Parênquima clorofiliano ou clorênquima (parênquima assimilador)

- parênquima assimilador propriamente dito
- parênquima assimilador paliçadico
- parênquima assimilador lacunoso
2 – Parênquima de reserva
3 – Parênquima aquífero
4 – Aerênquima
5 – Parênquima de transferência
6 – Parênquima fundamental
- Fotossíntese
- Rico em cloroplastos
- Predomina em folhas
- Dividido em:
- Parênquima assimilador propriamente dito: pecíolo, caules jovens,
frutos verdes, etc
- Parênquima assimilador paliçadico: células longas e justapostas, sem
espaços entre si
- Parênquima assimilador lacunoso: células arredondadas com
espaços entre si
http://www.scielo.org.ve/scielo.php?pid=S025
2-82742008000200002&script=sci_arttext
Corte transversal de folha de bromélia
E.M. Aoyama
Barra = 100 m
- Reserva de substâncias nutritivas (citoplasma/ vacúolo)
Parênquima amilífero. Os
leucoplastos (amiloplastos)
apresentam-se em cor branca e os
pontos escuros em seu interior são o
locais onde se iniciou sua formação.
Foto Gregório Ceccantini.
- Reserva de água
- Encontra-se em plantas de regiões com
pouca disponibilidade de água
- Adaptação para acúmulo de água
- Células com mucilagem (altamente
higroscópico)
E.M. Aoyama
Barra = 100 m
- Reserva ar
- Apresenta poucas células, e essas são espaçadas entre si (entre uma célula e
outra é preenchido por ar)
- Comum em plantas aquáticos
- Flutuação
- Aeração
Corte transversal do caule de planta aquática submersa (Bacopa

monnierioides, Schrophulariaceae), evidenciando o aerênquima.
Foto Gregório Ceccantini.
T
-Transferência de
T
I I
solutos a curta I T
T
distância
- Células com
invaginações
- Associadas a
floema/ xilema
(tecidos de
T = célula de transferência
condução)
I = célula intermediária
S = elemento de tubo crivado (floema)
(Lambers et al., 1998)

Drosera burkeana Planch.
(Droseraceae)
www.omnisterra.com/botany/cp/pictures/drosera/jmhburk.htm
Detalhe do tricoma glandular

www.botany.org/plantimages/ImageDa
ta.asp?IDN=08-057h
- Preenchimento
- Células arredondadas, sem cloroplastos ou reservas
 Colênquima
 Esclerênquima
- Função: sustentação
- Aparece em órgãos jovens e vegetais herbáceos
- Ocupa posição periférica
- Apresentam poder de desdiferenciação
- Origem: meristema fundamental
- Características celulares:
- Células com engrossamento das paredes (deposição localizada de
celulose)
Corte transversal de caule de coração-magoado (Coleus sp.), mostrando o colênquima angular acima e fibras primárias (esclerênquima) abaixo.
Classificação de acordo com a deposição localizada de celulose:

ANGULAR
Detalhe do colênquima angular de coração-magoado (Coleus

sp.). As áreas espessadas estão situadas nos encontros de
paredes celulares de três ou mais células vizinhas. Esse
tipo de colênquima pode ser parecido com o lacunar, quando
Corte transversal de caule de coração-magoado (Coleus os meatos são pequenos e note que nos trechos onde há
sp.), mostrando o colênquima angular acima e fibras espaço intercelular maior, o espessamento está voltado para
primárias (esclerênquima) abaixo. onde se encontra esse espaço (seta).
LAMELAR
Colênquima lamelar, detalhe.
Colênquima lamelar de dente-de-leão ( - Asteraceae).

Foto USP- SP
Colênquima lacunar de losna
(Artemisia absintum - Asteraceae).
Foto Gregório Ceccantini (1977).
LACUNAR Detalhe do colênquima lacunar de losna

(Artemisia absintum – Asteraceae).
 Função: sustentação de órgãos maduros
 Características celulares:
 Parede secundária espessada e geralmente lignificada
 Baixo teor de água
 Quando maduras são células mortas

Tipos celulares:
1 – Escleritos ou esclereídes: encontrado no parênquima e tecidos

vasculares
- Células curtas
- origem: parênquima
- função: proteção mecânica
Classificação do esclerito quanto a forma:
a – braquiesclerito: são também denominados de células pétreas; são células
semelhantes a células de parênquima, com parede espessada. Ex.: polpa de
Pyrus communis.
b – macroesclerito: são células alongadas, em forma de colunas. Ex.: testa da
semente (Phaseolus e Pisum sativum).
c – osteoescleritos: são
células com
extremidades dilatadas.
d – astroescleritos: são células ramificadas, semelhantes a estrelas. Ex.: pecíolo
de Thea.
e – tricoescleritos: são células finas, longas e ramificadas. Ex.: raiz de Monstera,
folha de Olea pecíolo de Thea.
Diferentes tipos de esclereídes.
A-D. Células pétreas ou braquiesclereídes.
A-B. Pêra (Pyrus communis, Rosaceae), parte
carnosa do fruto acessório;
C-D. Flor-de-cera (Hoya sp., Asclepiadaceae),
caule;
E-F. Maçã (Pyrus malus, Rosaceae), endocarpo;
G. Hakea sp. (Proteaceae), esclereíde colunar do

mesofilo;
H-I. Camélia (Camellia sp., Theaceae), pecíolo; J.

Trochodendron sp. (Trochodendraceae),
astroesclereíde do caule;
K. Alho (Allium sativum, Liliaceae), epiderme do

bulbo;
L-M. Oliveira (Olea sp., Oleaceae), esclereíde
filiforme do mesofilo;
N-P. Feijão (Phaseolus vulgaris, Fabaceae),

“células em ampulheta” do tegumento. N-O. Vista
lateral; P. Vista frontal. Retirado de Esau (1977).
2 – Fibras: encontrado no parênquima e tecidos vasculares
- Células longas, extremidades afiladas, geralmente agrupadas

- origem: meristemas primário e secundário
- função: proteção mecânica e sustentação
A – Xilemáticas: fibras que acompanham o xilema.
B – Extraxilemáticas: fibras que não vem a acompanhar o xilema, podem ser:

liberianas – acompanham o floema
corticais (córtex – região do caule e raiz constituído por parênquima
perivasculares – ao redor de feixes vasculares (floema e xilema)
http://webs.uvigo.es/mmegias/1-vegetal/imagenes-
todas/imagenes.php

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 Parênquima

1 – Parênquima clorofiliano ou clorênquima (parênquima assimilador)

- Encontra-se em plantas de regiões com

pouca disponibilidade de água

- Adaptação para acúmulo de água

- Células com mucilagem (altamente

Corte transversal do caule de planta aquática submersa (Bacopa

(Lambers et al., 1998)

Detalhe do tricoma glandular

- Aparece em órgãos jovens e vegetais herbáceos

- Ocupa posição periférica

- Apresentam poder de desdiferenciação

- Origem: meristema fundamental

- Células com engrossamento das paredes (deposição localizada de

Classificação de acordo com a deposição localizada de celulose:

Detalhe do colênquima angular de coração-magoado (Coleus

Colênquima lamelar, detalhe.

Colênquima lamelar de dente-de-leão ( - Asteraceae).

LACUNAR Detalhe do colênquima lacunar de losna

 Parede secundária espessada e geralmente lignificada

 Baixo teor de água

 Quando maduras são células mortas

1 – Escleritos ou esclereídes: encontrado no parênquima e tecidos

E-F. Maçã (Pyrus malus, Rosaceae), endocarpo;

G. Hakea sp. (Proteaceae), esclereíde colunar do

H-I. Camélia (Camellia sp., Theaceae), pecíolo; J.

K. Alho (Allium sativum, Liliaceae), epiderme do

N-P. Feijão (Phaseolus vulgaris, Fabaceae),

- Células longas, extremidades afiladas, geralmente agrupadas

B – Extraxilemáticas: fibras que não vem a acompanhar o xilema, podem ser:

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