Lei Maria Da Penha N 11 340 2006 e Violencia de Genero E1660157870
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BRASILEIRA:
TEMAS
EDUCACIONAIS E
PEDAGÓGICOS
Lei Maria da Penha n. 11.340/2006 e
Violência de Gênero
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
EDUCAÇÃO BRASILEIRA: TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS
Lei Maria da Penha n. 11.340/2006 e Violência de Gênero
Patrícia Maciel
Sumário
Lei n. 11.340/2016 – Lei Maria da Penha.............................................................................................................3
Violências de Gênero......................................................................................................................................................3
Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/16) e Violência Doméstica. ................................................................4
Sujeito Passivo Da Lei.. ..................................................................................................................................................6
Da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher....................................................................................7
Das Formas de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.........................................................9
Das Medidas Integradas de Prevenção............................................................................................................ 10
Da Assistência à Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar....................................11
Do Atendimento pela Autoridade Policial. .......................................................................................................12
Dos Procedimentos.......................................................................................................................................................15
Competência do Foro.. ...................................................................................................................................................15
Das Medidas Protetivas de Urgência. . ................................................................................................................16
Das Medidas Protetivas de Urgência que Obrigam o Agressor..........................................................18
Das Medidas Protetivas de Urgência à Ofendida. ........................................................................................19
Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência. .................................................19
Da Atuação do Ministério Público e da Assistência Judiciária...........................................................20
Da Equipe de Atendimento Multidisciplinar...................................................................................................21
Disposições Finais........................................................................................................................................................22
Resumo................................................................................................................................................................................ 24
Questões de Concurso................................................................................................................................................29
Gabarito...............................................................................................................................................................................46
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................47
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Violências de Gênero
A título de curiosidade, “alcançar a igualdade entre os gêneros é um dos 17 objetivos na
Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual o Brasil é signatário. No en-
tanto, o nosso país ocupa o 5º lugar no ranking de homicídio de mulheres e, somente no ano
de 2017, foram registradas mais de 260.000 agressões a pessoas em razão de sua identidade
de gênero”1.
“A violência de gênero se define como qualquer tipo de agressão física, psicológica, sexual
ou simbólica contra alguém em situação de vulnerabilidade devido a sua identidade de gênero
ou orientação sexual”2.
“Há diversos tratados incorporados no ordenamento brasileiro que combatem a discrimi-
nação e violência contra a mulher. Esses tratados exigem a implementação de regras de dis-
criminação positiva, que consistem em medidas especiais de caráter temporário destinadas a
acelerar a igualdade de fato entre homem e mulher”3.
Importante destacar que nem todo ato contra a mulher é violência de gênero. “Isso por que
para que uma agressão seja classificada como violência de gênero deve ser direcionada a víti-
ma em razão de sua identificação sexual ou de gênero”4.
E o que seria “gênero”???
“Gênero pode ser analisado como uma “construção psicossocial do masculino e do
feminino”5.
A violência de gênero imprime uma questão cultural em um cenário em que o masculino
exerce domínio sobre o feminino em virtude de sua fragilidade.
Uma das legislações que visa coibir a agressão em virtude do gênero é a Lei Maria da Pe-
nha. “O nome da lei homenageia Maria da Penha, que sofreu tentativa de feminicídio em 1983,
ficando paraplégica. Até 1998, o agressor de Maria da Penha continuava em liberdade, e o caso
ganhou repercussão internacional e foi denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Hu-
manos da Organização dos Estados Americanos (OEA)” Fonte: Agência Câmara de Notícias.
1
https://www.politize.com.br/violencia-de-genero-2/
2
https://www.politize.com.br/violencia-de-genero-2/
3
Ramos, Andre de Carvalho Curso de direitos humanos / – 5. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
4
https://www.politize.com.br/violencia-de-genero-2/
5
<http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.29209>. Acesso em: 06 out. 2010.
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De acordo com o art. 5º da Lei Maria da Penha, violência doméstica e familiar contra a mu-
lher é “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.
assegura a assistência à
família na pessoa de cada
um dos que a integram,
Estado
criando mecanismos para
coibir a violência no
âmbito de suas relações
6
Maria da Penha é uma farmacêutica brasileira, natural do Ceará, que sofreu constantes agressões por parte do marido.
https://www.todamateria.com.br/lei-maria-da-penha/
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criam as condições
necessárias para o
A família, a sociedade
efetivo exercício dos
e o poder público
direitos previstos na
Lei Maria da Penha
“A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos
direitos humanos” (Art. 6º), devendo o poder público desenvolver políticas que visem garantir
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esses “direitos humanos das mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares no
sentido de resguardá-las de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão” (Art. 3º, §1º).
“A violência tratada na Lei Maria da Penha consiste em ato ou omissão que viole os direitos
da mulher oriundos de uma relação de afeto ou de convivência”7.
Toda mulher,
independentemente de
classe, raça, etnia,
Sujeito Passivo da Lei orientação sexual,
renda, cultura, nível
educacional, idade e
religião
A Lei traz a “mulher” como sujeito passivo no crime de violência no âmbito doméstico.
O STJ entende que a “Lei Maria da Penha atribuiu às uniões homoafetivas o caráter de entida-
de familiar, ao prever, no seu artigo 5º, parágrafo único, que as relações pessoais mencionadas
naquele dispositivo independem de orientação sexual”8. Tal entendimento está em consonân-
cia com a previsão de que “as relações pessoais independem de orientação sexual.
7
Ramos, Andre de Carvalho Curso de direitos humanos / – 5. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
8
(REsp 827.962/RS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA TURMA, julgado em 21/06/2011, DJe 08/08/2011)
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AÇÃO
VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
OMISSÃO
Importante saber que configura a violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer
ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou
psicológico e dano moral ou patrimonial, nas seguintes relações:
• I – No âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio perma-
nente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agrega-
das;
• II – No âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos
que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por
vontade expressa;
• III – Em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabitação.
Informações Importantes!!!
• Veja que a Lei prevê como violência doméstica qualquer ação ou omissão, e não somen-
te ações de lesão corporal!!!! E mais. Não se exige a coabitação para configuração da
violência tipificada na Lei!
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• O STJ editou a Súmula n. 600 que trata sobre o tema, e reiterou a previsão legal, enten-
dendo que “para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo
5º da Lei n. 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se exige a coabitação entre autor e
vítima”.
• STJ: “O namoro é uma relação íntima de afeto que independe de coabitação; portanto, a
agressão do namorado contra a namorada, ainda que tenha cessado o relacionamento,
mas que ocorra em decorrência dele, caracteriza violência doméstica” (CC 96.532/MG,
Rel. Ministra JANE SILVA – Desembargadora Convocada do TJMG, TERCEIRA SEÇÃO,
julgado em 05/12/2008, DJe 19/12/2008)9;
• STJ: I – “A Lei n. 11.340/2006, denominada Lei Maria da Penha, em seu art. 5º, inc. III,
caracteriza como violência doméstica aquela em que o agressor conviva ou tenha con-
vivido com a ofendida, independentemente de coabitação” (CC n. 100.654/MG, Terceira
Seção, Rel. Ministra Laurita Vaz, DJe de 13/5/2009)”10.
• STJ: “O excesso na imposição de castigo pelo pai à filha menor que com ele coabita atrai
a incidência do art. 5º da Lei Maria da Penha, quando observado que a violência, além
de estar estritamente ligada ao contexto familiar, decorre inequivocamente da vulnera-
bilidade do gênero feminino e da hipossuficiência ou inferioridade física da vítima frente
àquele que é imputado como seu algoz. É dizer, quando constatado que a condição de
mulher da vítima foi fator determinante para a agressão supostamente perpetrada por
seu genitor”. (REsp 1616165/DF, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA,
julgado em 12/06/2018, DJe 22/06/2018);
• STJ: É possível aplicação da Lei Maria da Penha em relações de ex-namorados no caso
de haver“nexo causal entre a conduta agressiva do agente e a relação de intimidade que
existia com a vítima” (CC 103.813/MG, Rel. Ministro JORGE MUSSI, TERCEIRA SEÇÃO,
julgado em 24/06/2009, DJe 03/08/2009).
• O STF, na ADI 4.424, proposta pelo Procurador-Geral da República, combateu o entendi-
mento de vários Tribunais e do Superior Tribunal de Justiça, decidindo que a ação penal
por crime de lesão corporal leve, em caso de violência doméstica ou familiar contra a
mulher, é pública e incondicionada, sendo constitucional a regra da Lei Maria da Penha,
proibindo, nos casos de sua incidência, a aplicação da Lei n. 9.099/95 (sobre crimes de
menor potencial ofensivo e Juizados Especiais Criminais)11.
• Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata a
Lei Maria da Penha, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audi-
ência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e
ouvido o Ministério Público. (Ou seja, cabe retratação nos termos mencionados)
9
(REsp 1416580/RJ, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 01/04/2014, DJe 15/04/2014)
10
(RHC 51.303/BA, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 09/12/2014, DJe 18/12/2014)
11
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• Súmula 542 do STJ, “a ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de vio-
lência doméstica contra a mulher é pública incondicionada”
• O STJ decidiu que o crime de injúria (Código Penal, art. 140), mesmo que cometido no
âmbito doméstico contra a própria mulher, continua a ser submetido ao regime da ação
penal privada (promovido por queixa), por se tratar de crime contra a honra (STJ, RHC
32.953/AL, rel. Ministro Sebastião Reis Júnior, Data de Julgamento: 10-9-2013, Data de
Publicação: DJe 24-9-2013)12.
12
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Formas de
violência
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A mulher em situação de
violência doméstica e familiar
tem prioridade para matricular
Direito na matrícula de seus dependentes em
instituição de educação básica
dependentes em mais próxima de seu domicílio,
instituição de ou transferi-los para essa
instituição, mediante a
educação básica mais apresentação dos documentos
próxima: comprobatórios do registro da
ocorrência policial ou do
processo de violência
doméstica e familiar em curso.
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Obs.: § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no
prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manu-
tenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público
concomitantemente.
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Obs.: Ou seja, quando o afastamento por medida policial ou do delegado, haverá a necessi-
dade de comunicação ao juiz no prazo de 24 horas!!!!
Dos Procedimentos
Ao processo, ao julgamento e à execução das causas cíveis e criminais decorrentes da prá-
tica de violência doméstica e familiar contra a mulher: aplicar-se-ão as normas dos Códigos de
Processo Penal e Processo Civil e da legislação específica relativa à criança, ao adolescente e
ao idoso que não conflitarem com o estabelecido na Lei n. 11.340/06 (art. 13). Veja, portanto,
que a Lei Maria da Penha prevê a possibilidade de aplicação subsidiária do CPP, CPC, ECA e
Estatuto do Idoso.
Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgãos da Justiça Ordiná-
ria com competência cível e criminal, poderão ser criados pela União, no Distrito Federal e nos
Territórios, e pelos Estados, para o processo, o julgamento e a execução das causas decorren-
tes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher (Art. 14).
A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no
Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (14- A).
Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
a pretensão relacionada à partilha de bens (14-A, §1º).
Iniciada a situação de violência doméstica e familiar após o ajuizamento da ação de divór-
cio ou de dissolução de união estável, a ação terá preferência no juízo onde estiver (14-A, §2º).
Competência do Foro
É competente, por opção da ofendida, para os processos cíveis regidos pela Lei n.
11.340/06, o Juizado (Art. 15):
do domicílio do agressor.
Observações:
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É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas
de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que im-
plique o pagamento isolado de multa.
Aproveitando a observação feita, salienta-se entendimento do STJ que veda suspensão condi-
cional do processo e a transação penal.
JURISPRUDÊNCIA
STJ: Súmula 536 – A suspensão condicional do processo e a transação penal não se apli-
cam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
JURISPRUDÊNCIA
STJ: A Jurisprudência “caminha para não se admitir a aplicação do princípio da insigni-
ficância no que se refere aos crimes praticados com violência ou grave ameaça contra
mulher, no âmbito das relações domésticas (REsp 1537749/DF, Rel. Ministro ROGERIO
SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 30/06/2015, DJe 04/08/2015)”.
STJ: a Lei n. 11.340/2006 não veda a substituição da pena privativa de liberdade por res-
tritiva de direitos, “obstando apenas a imposição de prestação pecuniária e o pagamento
isolado de multa”. No entanto, “o art. 44, I, do CP proíbe a conversão da pena corporal
em restritiva de direitos quando o crime for cometido com violência ou grave ameaça à
pessoa”. (HC 416.039/RS, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em
12/12/2017, DJe 19/12/2017)
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prontamente comunicado)
Medidas protetivas:
Requerimento da ofendida
Requerimento do MP
De imediato independentemente
de audiência das partes e de Ouvido o MP
manifestação do MP
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No entanto, poderá o juiz revogar a prisão preventiva se, no curso do processo, verificar a
falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a
justifiquem.
A ofendida DEVERÁ ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especial-
mente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advoga-
do constituído ou do defensor público. Ah, e não será ela não quem entregará a intimação ou
notificação ao agressor (Art. 21, p. único).
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Obs.: Para garantir a efetividade das medidas protetivas de urgência, poderá o juiz requisitar,
a qualquer momento, auxílio da força policial.
Obs.: Deverá o juiz oficiar ao cartório competente para os fins previstos nos incisos II e III
deste artigo.
A Lei n. 11.340/06 teve uma alteração recente em 2018 prevendo como crime o descum-
primento das medidas protetivas de urgência.
Assim, o descumprimento de decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência
previstas na Lei poderá ensejar pena de detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.
Observações:
• A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu
as medidas.
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Apesar da previsão da fiança, o STJ entende que: “[...] a jurisprudência desta Corte se formou
no sentido de que, nos casos em que o paciente for considerado hipossuficiente e não possua
condição financeira suficiente para arcar com o valor arbitrado a título de fiança, e verificada a
ausência dos motivos ensejadores da custódia cautelar, o réu deverá ser posto em liberdade,
conforme disposto no art. 350 do Código de Processo Penal, [...]”.(HC 333.166/SP, Rel. Ministro
FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 20/09/2016, DJe 11/10/2016)
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Nos casos de maior complexidade que exijam avaliação mais aprofundada, é possível que
o juiz determine a manifestação de profissional especializado, mediante a indicação da equipe
de atendimento multidisciplinar.
Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher,
as varas criminais acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as cau-
sas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher. Será garantido o
direito de preferência, nas varas criminais, para o processo e o julgamento das causas referi-
das a violência doméstica e familiar contra a mulher.
O juiz competente providenciará o registro da medida protetiva de urgência (38- A).
As medidas protetivas de urgência serão registradas em banco de dados mantido e regu-
lamentado pelo Conselho Nacional de Justiça, garantido o acesso do Ministério Público, da
Defensoria Pública e dos órgãos de segurança pública e de assistência social, com vistas à
fiscalização e à efetividade das medidas protetivas (38-A, p. único).
Considerações importantes e jurisprudências do STJ
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 589/STJ – é inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contraven-
ções penais praticados no âmbito das relações domésticas.
O STJ possui entendimento de que o descumprimento reiterado das medidas protetivas
da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006), com risco concreto à integridade física da
vítima, justifica a prisão cautelar do agressor. (RHC 60.394/MA, Rel. Ministra MARIA THE-
REZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 18/06/2015, DJe 30/06/2015)
É cabível a decretação da prisão cautelar para garantir a execução das medidas de urgên-
cia em favor da mulher. STJ. 5ª Turma. RHC 40.567/DF, Rel. Min. Regina Helena Costa,
julgado em 05/12/2013.
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Disposições Finais
Art. 34. A instituição dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher pode-
rá ser acompanhada pela implantação das curadorias necessárias e do serviço de assistência
judiciária.
Art. 35. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover,
no limite das respectivas competências:
Já caiu em prova falando que a União, o DF, os Estados e os Municípios DEVERÃO criar e pro-
mover, nos limites das respectivas competências, e a questão estava errada. O comando traz
o verbo “poderão”!
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rio Público, da Defensoria Pública e dos órgãos de segurança pública e de assistência social,
com vistas à fiscalização e à efetividade das medidas protetivas.
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no limite de suas compe-
tências e nos termos das respectivas leis de diretrizes orçamentárias, poderão estabelecer
dotações orçamentárias específicas, em cada exercício financeiro, para a implementação das
medidas estabelecidas nesta Lei.
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RESUMO
Caro aluno, chegamos ao fim da nossa aula, mas agora vamos resumir breves conceitos
estudados até aqui, e que podem estar na sua prova, ok?
• Objetivo da lei: Criar mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar
contra a mulher e estabelecer medidas de assistência e proteção às mulheres em situa-
ção de violência doméstica e familiar.
• Sujeito passivo: Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação se-
xual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para
viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral,
intelectual e social.
• Tipo de violência para fins a Lei: Violência doméstica e familiar contra a mulher qual-
quer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico,
sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.
• Direitos Humanos: A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das
formas de violação dos direitos humanos.
• Formas de violência: Física, psicológica, patrimonial, sexual e moral;
Física
Formas de
violência
Psicológica
Patrimonial
Sexual e moral
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− III – encaminhamento à assistência judiciária, quando for o caso, inclusive para even-
tual ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamen-
to ou de dissolução de união estável perante o juízo competente.
• Ocorrência policial: Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mu-
lher, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os se-
guintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:
− I – ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a termo,
se apresentada;
− II – colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas cir-
cunstâncias;
− III – remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com
o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência;
− IV – determinar que se proceda ao exame de corpo de delito da ofendida e requisitar
outros exames periciais necessários;
− V – ouvir o agressor e as testemunhas;
− VI – ordenar a identificação do agressor e fazer juntar aos autos sua folha de antece-
dentes criminais, indicando a existência de mandado de prisão ou registro de outras
ocorrências policiais contra ele;
− VI – A – verificar se o agressor possui registro de porte ou posse de arma de fogo
e, na hipótese de existência, juntar aos autos essa informação, bem como notificar
a ocorrência à instituição responsável pela concessão do registro ou da emissão do
porte, nos termos da Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desar-
mamento).
• O pedido da ofendida será tomado a termo pela autoridade policial e deverá conter, den-
tre alguns requisitos, informação sobre a condição de a ofendida ser pessoa com de-
ficiência e se da violência sofrida resultou deficiência ou agravamento de deficiência
preexistente.
• Possibilidade de afastamento do agressor do lar nos termos da lei: Verificada a exis-
tência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher
em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será
imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:
− I – pela autoridade judicial
− II – pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou
− III – pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado
disponível no
• Competência para julgamento de processos cíveis regidos pela Lei Maria da Penha:
− I – foro do seu domicílio ou de sua residência;
− II – foro do lugar do fato em que se baseou a demanda;
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Penas de
cesta básicas
Vedação legal!
• Tome nota!!! Dentre as medidas protetivas de urgência, é possível que o juiz determine a
apreensão imediata de arma de fogo sob a posse do agressor.
Possibilidade
Medida de de apreensão
urgência de arma de
fogo
• Cabe prisão preventiva!!!! E pode ser decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do
Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.
• Medidas protetivas de urgência à ofendida:
− I – encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de
proteção ou de atendimento;
− II – determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo do-
micílio, após afastamento do agressor;
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− III – determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos
a bens, guarda dos filhos e alimentos;
− IV – determinar a separação de corpos.
− V – determinar a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação
básica mais próxima do seu domicílio, ou a transferência deles para essa instituição,
independentemente da existência de vaga.
Descumprir decisão
detenção, de 3 (três)
judicial que defere
meses a 2 (dois)
medidas protetivas
anos
de urgência
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Afastamento do lar
Autoridade judicial
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/STJ/2018) Tendo como referência a legislação penal extravagante e a jurispru-
dência das súmulas dos tribunais superiores, julgue o item que se segue.
Em se tratando de crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher, se a condenação
for privativa de liberdade por até um ano, poderá o juiz substituí-la por pena de prestação pecu-
niária ou pagamento isolado de multa.
004. (CESPE/DPE-PE/2018) Com relação aos instrumentos previstos na Lei Maria da Penha,
assinale a opção correta.
a) A violência patrimonial contra a mulher se restringe à destruição total de seus documentos
pessoais e dos bens e recursos econômicos destinados a satisfazer as suas necessidades.
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b) Alguém da convivência da mulher que lhe cause dano moral ou patrimonial não comete cri-
me, porque essas atitudes, à luz da lei, não são consideradas violência doméstica ou familiar.
c) A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma forma de violação de direi-
tos humanos.
d) Para fins legais, a comprovação da relação íntima de afeto entre o agressor e a ofendida
depende de coabitação.
e) A legislação especial, ao se referir à violência moral, não inclui condutas que configurem a
calúnia, a difamação ou a injúria.
006. (CESPE/DPE-AL/2017) Maria denunciou seu esposo, Antônio, por ele ter insistido em
manter relação sexual com ela, contra a sua vontade, após chegar em casa embriagado. Maria
afirmou, ainda, que Antônio, diante de sua recusa, a agrediu verbalmente, dirigindo-lhe palavras
insultuosas.
Antônio foi condenado, mas a sua defesa recorreu, alegando nulidade do pedido e requerendo
absolvição por falta de condição de procedibilidade da ação penal ante a ausência de repre-
sentação formal da vítima.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) A situação em apreço se refere a crime de injúria com violência doméstica contra a mulher,
razão por que a ação penal pode ser iniciada a qualquer tempo.
b) O crime em questão é de ação pública condicionada e só pode ir adiante se Maria fizer uma
representação formal.
c) O fato de Maria ter registrado a ocorrência e pedido providências supre o requisito da re-
presentação.
d) A ação penal será arquivada se Maria desistir do registro da ocorrência policial em audiência
especial perante o juiz e o representante do Ministério Público.
e) A ausência de lesão corporal impossibilita que o fato em questão seja abrangido pelas nor-
mas tutelares da Lei Maria da Penha.
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a) A Lei Maria da Penha não estabelece medidas próprias para o descumprimento de medidas
protetivas, devendo-se, nesse caso, responsabilizar o agente pelo crime de desobediência.
b) Em caso de violência contra mulher, para que se aplique a Lei Maria da Penha, deverá ser
demonstrada a situação de vulnerabilidade ou hipossuficiência da vítima, sob a perspectiva
de gênero.
c) As medidas protetivas de urgência têm natureza cautelar e temporária, sendo vinculadas à
existência, presente ou potencial, de processo-crime ou ação principal contra o agressor.
d) A agravante relativa à violência contra a mulher prevista no Código Penal (CP) não se aplica
de modo conjunto com outras disposições da Lei Maria da Penha, sob pena de acarretar o
bis in idem.
e) Ato de violência física contra mulher, em ambiente doméstico, acarreta pena de prisão sim-
ples ou de multa, admitindo-se que o magistrado fixe apenas a pena pecuniária.
008. (CESPE/MPE-RR/2018) Tendo em vista que a violência doméstica contra a mulher ainda
é um problema social grave no Brasil, apesar da sua redução com o advento da Lei Maria da
Penha, assinale a opção correta com relação aos crimes advindos da prática de violência con-
tra a mulher no âmbito doméstico e familiar.
a) O feminicídio, homicídio praticado contra a mulher em razão do seu sexo, consiste na vio-
lência doméstica e familiar ou no menosprezo ou discriminação à condição de mulher, com
hipóteses de aumento de pena por circunstâncias fáticas específicas.
b) O processamento de crimes praticados em situação de violência doméstica se dá por meio
de ação penal de iniciativa pública incondicionada, segundo entendimento do STF.
c) O crime de estupro é processado por meio de ação penal de iniciativa pública condicionada
à representação, da qual a vítima pode retratar-se mesmo após o oferecimento da denúncia.
d) Os crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher estão taxativamente elencados
na Lei Maria da Penha.
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Se duas mulheres mantiverem uma relação homoafetiva há mais de dois anos, e uma delas
praticar violência moral e psicológica contra a outra, tal conduta estará sujeita à incidência da
Lei Maria da Penha, ainda que elas residam em lares diferentes.
012. (CESPE/PC-BA/2013) Julgue o próximo item, que versa sobre discriminação étnica e
violência doméstica e familiar contra a mulher.
Um indivíduo que calunia a própria esposa comete contra ela violência doméstica e familiar.
013. (CESPE/TJ-AC/2012) Acerca das leis penais extravagantes, julgue os itens subsecutivos,
de acordo com o magistério doutrinário e jurisprudencial dominantes.
Para a caracterização de violência doméstica e familiar contra a mulher, conceitua-se como
unidade doméstica o local onde haja o convívio permanente de pessoas, inclusive as esporadi-
camente agregadas, em típico ambiente familiar, sem necessidade de vínculo natural ou civil.
014. (CESPE/PC-AL/2012) Julgue os itens a seguir, com base a Lei Maria da Penha, que dis-
põe sobre violência doméstica e familiar contra a mulher.
Conforme a referida lei, consideram-se violência sexual as ações ou omissões que impeçam
a mulher de usar qualquer método contraceptivo ou que a forcem à gravidez, ao aborto ou à
prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação.
016. (CESPE/PC-AL/2012) A Lei Maria da Penha incide apenas nos casos em que a violência
doméstica e familiar contra a mulher, que consiste em ação ou omissão, baseada no gênero,
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que resulte em morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimo-
nial, é praticada no âmbito da unidade doméstica.
017. (CESPE/PC-GO/2017) Júlio, durante discussão familiar com sua mulher no local onde
ambos residem, sem justo motivo, agrediu-a, causando-lhe lesão corporal leve.
Nessa situação hipotética, conforme a Lei n.º 11.340/2006 e o entendimento do STJ,
a) a ofendida poderá renunciar à representação, desde que o faça perante o juiz.
b) a ação penal proposta pelo Ministério Público será pública incondicionada.
c) a autoridade policial, independentemente de haver necessidade, deverá acompanhar a víti-
ma para assegurar a retirada de seus pertences do domicílio familiar.
d) Júlio poderá ser beneficiado com a suspensão condicional do processo, se presentes todos
os requisitos que autorizam o referido ato.
e) Júlio poderá receber proposta de transação penal do Ministério Público, se houver anuên-
cia da vítima
018. (CESPE/PC-GO/2016) De acordo com as disposições da Lei n.º 11.340/2006 — Lei Maria
da Penha —, assinale a opção correta.
a) No caso de mulher em situação de violência doméstica e familiar, quando for necessário o
afastamento do local de trabalho para preservar a sua integridade física e psicológica, o juiz
assegurará a manutenção do vínculo trabalhista por prazo indeterminado.
b) Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade
particular da mulher, o juiz determinará a proibição temporária da celebração de atos e con-
tratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo se houver procurações
previamente conferidas pela ofendida ao agressor.
c) A referida lei trata de violência doméstica e familiar em que, necessariamente, a vítima é
mulher, e o sujeito ativo, homem.
d) Na hipótese de o patrão praticar violência contra sua empregada doméstica, a relação em-
pregatícia impedirá a aplicação da lei em questão.
e) As formas de violência doméstica e familiar contra a mulher incluem violência física, psico-
lógica, sexual e patrimonial, que podem envolver condutas por parte do sujeito ativo tipificadas
como crime ou não.
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020. (CESPE/TJ-AM/2016) Com relação às disposições da Lei n.° 11.340/2006 — Lei Maria da
Penha —, assinale a opção correta.
a) Para os efeitos da referida lei, a configuração da violência doméstica e familiar contra a mu-
lher depende da demonstração de coabitação da ofendida e do agressor.
b) Os juizados especiais de violência doméstica e familiar contra a mulher têm competência
exclusivamente criminal.
c) É tido como o âmbito da unidade doméstica o espaço de convívio permanente de pessoas,
com ou sem vínculo familiar, salvo as esporadicamente agregadas.
d) A ofendida poderá entregar intimação ou notificação ao agressor se não houver outro meio
de realizar a comunicação.
e) Considera-se violência sexual a conduta de forçar a mulher ao matrimônio mediante coação,
chantagem, suborno ou manipulação, assim como a conduta de limitar ou anular o exercício de
seus direitos sexuais e reprodutivos.
023. (CONSULPAM/SURGP/2014) Tomando por base os tipos penais de crimes contra a hon-
ra, complete as lacunas abaixo para, ao final, escolher a sequência CORRETA:
I – Imputar a alguém fato ofensivo à sua reputação.
II – Ofender alguém em sua dignidade ou o decoro.
III – Imputar falsamente a alguém fato definido como crime.
a) injúria, difamação, calúnia.
b) difamação, calúnia, injúria.
c) difamação, injúria, calúnia.
d) calúnia, injúria, difamação.
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027. (TRT 2R (SP)/ÓRGÃO: TRT – 2ª REGIÃO/2013) Qual das figuras abaixo significam, res-
pectivamente: imputar falsamente fato definido com o crime e ofender a dignidade e o decoro.
Aponte a alternativa correta.
a) calúnia e difamação.
b) injúria e calúnia.
c) injúria e difamação.
d) calúnia e injúria.
e) difamação e injúria.
028. (VUNESP/TJ-SP/2015) A respeito da retratação nos crimes contra a honra, pode- -se afir-
mar que fica isento de pena o querelado que, antes da sentença, retrata-se cabalmente
a) da calúnia ou difamação.
b) da calúnia, injúria ou difamação.
c) da injúria ou difamação.
d) da calúnia ou injúria.
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d) difamação e injúria.
e) difamação e falso testemunho.
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( ) A convivência prolongada com relações de violência, a legitimação social para sua perpetu-
ação e a formação de uma identidade de gênero depreciada formam um campo propício para
a internalização da banalização da violência sofrida pela mulher.
( ) Mesmo enfrentando condições ainda extremamente desfavoráveis, as mulheres podem
construir, individual e coletivamente, estratégias de ruptura face às condições de violência, não
devendo ser vista simplesmente como vítimas passivas.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, V e F.
b) V, V e V.
c) F, V e V.
d) V, F e V.
e) V, F e F.
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c) É possível a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de pe-
nas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que
implique o pagamento isolado de multa.
d) Ainda que para garantir a efetividade das medidas protetivas de urgência, não pode o juiz
requisitar auxílio da força policial.
e) Dentre as medidas protetivas de urgência à ofendida, poderá o juiz, quando necessário, sem
prejuízo de outras medidas, determinar a separação de corpos.
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( ) Qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus
objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos
econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.
( ) Qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal.
( ) Qualquer conduta que, dentre outras, limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e
reprodutivos.
( ) Qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
( ) Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima, dentre outras.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) 4 – 1 – 3 – 5 – 2.
b) 2 – 3 – 4 – 1 – 5.
c) 5 – 2 – 1 – 4 – 3.
d) 1 – 4 – 5 – 2 – 3.
e) 4 – 5 – 2 – 3 – 1.
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b) 1 – 2 – 3.
c) 3 – 2 – 1.
d) 2 – 1 – 3.
e) 2 – 3 – 1.
Nesse contexto, constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, assi-
nale a alternativa INCORRETA sobre os atos que o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor,
em conjunto ou separadamente, em relação às medidas protetivas de urgência, conforme dis-
posto na referida Lei.
a) Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida.
b) Aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de
distância entre estes e o agressor.
c) Prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
d) Em nenhuma hipótese, poderá estender a proibição aos dependentes menores, ou restringir-
-lhe ou suspender-lhe as visitas.
e) Suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente.
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d) Para que se enquadre na lei, a vítima tem que ter sofrido agressão por parte do marido, com-
panheiro ou namorado. Se a agressão partir de outro homem da família, ou mesmo de outra
mulher, não será configurada violência doméstica.
e) Os serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita são disponibilizados
apenas para mulheres de baixa renda em situação de violência doméstica e familiar. Nesses
casos, deverá comprovar sua condição financeira mediante o juiz para a liberação do benefício.
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GABARITO
1. E 37. e
2. c 38. c
3. e 39. b
4. c 40. a
5. c 41. e
6. c 42. a
7. b 43. a
8. a 44. a
9. C 45. d
10. d 46. d
11. C 47. d
12. C 48. e
13. C 49. b
14. C
15. C
16. E
17. b
18. e
19. E
20. e
21. C
22. C
23. c
24. E
25. c
26. d
27. d
28. a
29. e
30. c
31. e
32. c
33. b
34. e
35. b
36. b
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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/STJ/2018) Tendo como referência a legislação penal extravagante e a jurispru-
dência das súmulas dos tribunais superiores, julgue o item que se segue.
Em se tratando de crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher, se a condenação
for privativa de liberdade por até um ano, poderá o juiz substituí-la por pena de prestação pecu-
niária ou pagamento isolado de multa.
De forma alguma. A Lei n. 11340/06, em seu artigo 17 prevê exatamente o contrário: “É vedada
a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta
básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o
pagamento isolado de multa”.
Errado.
Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz
poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas
protetivas de urgência, entre outras:
I – suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente,
nos termos da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
II – afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;
III – proibição de determinadas condutas, entre as quais:
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de dis-
tância entre estes e o agressor;
b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;
c) frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da
ofendida;
IV – restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento
multidisciplinar ou serviço similar;
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V – prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
Letra c.
I – Errada.
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta
Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes
medidas protetivas de urgência, entre outras:
II – afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;
II – Errada.
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta
Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes
medidas protetivas de urgência, entre outras:
III – proibição de determinadas condutas, entre as quais:
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de dis-
tância entre estes e o agressor;
III – Certa.
Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e
pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores – preferencialmente do sexo feminino
– previamente capacitados.
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IV – Certa.
Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e
pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores – preferencialmente do sexo feminino
– previamente capacitados.
§ 1º A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de
violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes:
III – não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbi-
tos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.
Letra e.
004. (CESPE/DPE-PE/2018) Com relação aos instrumentos previstos na Lei Maria da Penha,
assinale a opção correta.
a) A violência patrimonial contra a mulher se restringe à destruição total de seus documentos
pessoais e dos bens e recursos econômicos destinados a satisfazer as suas necessidades.
b) Alguém da convivência da mulher que lhe cause dano moral ou patrimonial não comete cri-
me, porque essas atitudes, à luz da lei, não são consideradas violência doméstica ou familiar.
c) A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma forma de violação de direi-
tos humanos.
d) Para fins legais, a comprovação da relação íntima de afeto entre o agressor e a ofendida
depende de coabitação.
e) A legislação especial, ao se referir à violência moral, não inclui condutas que configurem a
calúnia, a difamação ou a injúria.
a) A violência patrimonial contra a mulher NÃO se restringe à destruição total de seus docu-
mentos pessoais e dos bens e recursos econômicos destinados a satisfazer as suas necessi-
dades. O artigo 7º da Lei explica quais
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usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à pros-
tituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício
de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV – a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração,
destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens,
valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V – a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
b)
Art. 5º configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão basea-
da no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou
patrimonial:
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pes-
soas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofen-
dida, independentemente de coabitação. Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste
artigo independem de orientação sexual.
c) Exatamente o que prevê o artigo 6º da Lei: A violência doméstica e familiar contra a mulher
constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.
e) O artigo 7º traz expressamente as formas de violência contra a mulher, e dentre elas, des-
taca-se (...) V – a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia,
difamação ou injúria.
Letra c.
configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no
gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patri-
monial:
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pes-
soas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
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II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofen-
dida, independentemente de coabitação. Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste
artigo independem de orientação sexual.
Letra c.
006. (CESPE/DPE-AL/2017) Maria denunciou seu esposo, Antônio, por ele ter insistido em
manter relação sexual com ela, contra a sua vontade, após chegar em casa embriagado. Maria
afirmou, ainda, que Antônio, diante de sua recusa, a agrediu verbalmente, dirigindo-lhe palavras
insultuosas.
Antônio foi condenado, mas a sua defesa recorreu, alegando nulidade do pedido e requerendo
absolvição por falta de condição de procedibilidade da ação penal ante a ausência de repre-
sentação formal da vítima.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) A situação em apreço se refere a crime de injúria com violência doméstica contra a mulher,
razão por que a ação penal pode ser iniciada a qualquer tempo.
b) O crime em questão é de ação pública condicionada e só pode ir adiante se Maria fizer uma
representação formal.
c) O fato de Maria ter registrado a ocorrência e pedido providências supre o requisito da re-
presentação.
d) A ação penal será arquivada se Maria desistir do registro da ocorrência policial em audiência
especial perante o juiz e o representante do Ministério Público.
e) A ausência de lesão corporal impossibilita que o fato em questão seja abrangido pelas nor-
mas tutelares da Lei Maria da Penha.
Em relação à assertiva correta, letra “c”, o STJ vem entendendo que “nos crimes de ação penal
pública condicionada, não exige maiores formalidades, sendo suficiente a demonstração ine-
quívoca de que a vítima tem interesse na persecução penal”, dispensando-se a “necessidade da
existência nos autos de peça processual com esse título, sendo suficiente que a vítima ou seu
representante legal leve o fato aos conhecimentos das autoridades”. (AgRg no HC 435.751/DF,
Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 23/08/2018, DJe 04/09/2018).
Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei,
só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente desig-
nada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público (Art.
16). E ainda, segundo o entendimento pacificado através da Súmula 542 do STJ, “a ação penal
relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública
incondicionada”.
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Letra c.
a) Ao contrário do afirmado do enunciado, a Lei Maria da Penha prevê medidas próprias para o
descumprimento das medidas protetivas:
Art. 10. Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher,
a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato, as providências
legais cabíveis. Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo ao descumprimento de
medida protetiva de urgência deferida.
Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta
Lei: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.
§ 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as
medidas.
§ 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.
§ 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.
b) Apesar de discussões jurisprudenciais, a jurisprudência STJ orienta-se no sentido de que
para que a competência dos Juizados Especiais de Violência Doméstica seja firmada, não bas-
ta que o crime seja praticado contra mulher no âmbito doméstico ou familiar, exigindo-se que
a motivação do acusado seja de gênero, ou que a vulnerabilidade da ofendida seja decorrente
da sua condição de mulher. (AgRg no AREsp 1020280/DF, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA
TURMA, julgado em 23/08/2018, DJe 31/08/2018)
d) Conforme entendimento do STJ, “a aplicação da agravante prevista no art. 61, II, f, do CP,
de modo conjunto com outras disposições da Lei n. 11.340/06 não acarreta bis in idem”. Ve-
jamos: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. LESÃO CORPORAL DE
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NATUREZA GRAVE E AMEAÇA. AGRAVANTE DO ARTIGO 61, II, “F”, DO CÓDIGO PENAL. RITO
DA LEI MARIA DA PENHA. BIS IN IDEM. INOCORRÊNCIA. 1. Nos termos do entendimento desta
Corte Superior, “a aplicação da agravante prevista no art. 61, II, f, do CP, de modo conjunto com
outras disposições da Lei n. 11.340/06 não acarreta bis in idem, pois a Lei Maria da Penha
visou recrudescer o tratamento dado para a violência doméstica e familiar contra a mulher”
(AgRg no AREsp 1079004/SE, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado
em 13/06/2017, DJe 28/06/2017).(...) (AgRg no AREsp 1157953/SE, Rel. Ministro ANTONIO
SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 17/10/2017, DJe 27/10/2017).
Letra b.
008. (CESPE/MPE-RR/2018) Tendo em vista que a violência doméstica contra a mulher ainda
é um problema social grave no Brasil, apesar da sua redução com o advento da Lei Maria da
Penha, assinale a opção correta com relação aos crimes advindos da prática de violência con-
tra a mulher no âmbito doméstico e familiar.
a) O feminicídio, homicídio praticado contra a mulher em razão do seu sexo, consiste na vio-
lência doméstica e familiar ou no menosprezo ou discriminação à condição de mulher, com
hipóteses de aumento de pena por circunstâncias fáticas específicas.
b) O processamento de crimes praticados em situação de violência doméstica se dá por meio
de ação penal de iniciativa pública incondicionada, segundo entendimento do STF.
c) O crime de estupro é processado por meio de ação penal de iniciativa pública condicionada
à representação, da qual a vítima pode retratar-se mesmo após o oferecimento da denúncia.
d) Os crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher estão taxativamente elencados
na Lei Maria da Penha.
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Súmula 536 STJ: A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na
hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
Certo.
a) Errada. O Artigo 24-A, incluído em 2018 na Lei Maria da Penha prevê medidas em caso de
descumprimento de medidas protetivas.
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b) Errada. A ação penal prevista na Lei Maria da Penha. No entanto os crimes de lesão corporal
“praticados contra a mulher no âmbito doméstico e familiar são de ação penal pública e incon-
dicionada”, nos termos do entendimento do STF e do STJ.
c) Errada. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher,
de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena
que implique o pagamento isolado de multa (art. 17).
d) Certa. Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a reque-
rimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida. § 1º As medidas protetivas de urgência
poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de mani-
festação do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado.
e) Errada. Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a
mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
JURISPRUDÊNCIA
A intervenção do juiz cível, usando de cautelares previstas ou não na Lei Maria da Penha
previstas, se dá por seu poder geral de cautela, ínsito à jurisdição, mas exclusivamente
em feitos de sua competência. 4. O relevantíssimo interesse de proteção a toda relação
afetiva (mesmo homoafetiva, mesmo em violências que não envolvam o binômio agres-
sor homem e vítima mulher), de valorização do gênero como autocompreensão na socie-
dade, de evitação a toda forma de violência e de mais forte intervenção estatal em favor
do vulnerável, exige ampliações pela via da alteração legislativa. (...)REsp 1623144 / MG
Letra d.
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer
ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psico-
lógico e dano moral ou patrimonial:
III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofen-
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Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
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Segundo o STJ,
JURISPRUDÊNCIA
(...) 5. A Lei Maria da Penha atribuiu às uniões homoafetivas o caráter de entidade fami-
liar, ao prever, no seu artigo 5º, parágrafo único, que as relações pessoais mencionadas
naquele dispositivo independem de orientação sexual. (REsp 827.962/RS, Rel. Ministro
JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA TURMA, julgado em 21/06/2011, DJe 08/08/2011)
Certo.
012. (CESPE/PC-BA/2013) Julgue o próximo item, que versa sobre discriminação étnica e
violência doméstica e familiar contra a mulher.
Um indivíduo que calunia a própria esposa comete contra ela violência doméstica e familiar.
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I – a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde cor-
poral;
II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e
diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise
degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, cons-
trangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, in-
sulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio
que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
III – a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou
a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força;
que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de
usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à pros-
tituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício
de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV – a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração,
destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens,
valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V – a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
Certo.
013. (CESPE/TJ-AC/2012) Acerca das leis penais extravagantes, julgue os itens subsecutivos,
de acordo com o magistério doutrinário e jurisprudencial dominantes.
Para a caracterização de violência doméstica e familiar contra a mulher, conceitua-se como
unidade doméstica o local onde haja o convívio permanente de pessoas, inclusive as esporadi-
camente agregadas, em típico ambiente familiar, sem necessidade de vínculo natural ou civil.
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Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer
ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psico-
lógico e dano moral ou patrimonial:
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pes-
soas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas.
Certo.
014. (CESPE/PC-AL/2012) Julgue os itens a seguir, com base a Lei Maria da Penha, que dis-
põe sobre violência doméstica e familiar contra a mulher.
Conforme a referida lei, consideram-se violência sexual as ações ou omissões que impeçam
a mulher de usar qualquer método contraceptivo ou que a forcem à gravidez, ao aborto ou à
prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação.
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
III – a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou
a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força;
que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de
usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à pros-
tituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício
de seus direitos sexuais e reprodutivos;
Certo.
Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade poli-
cial deverá, entre outras providências:
IV – se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local da
ocorrência ou do domicílio familiar.
Certo.
016. (CESPE/PC-AL/2012) A Lei Maria da Penha incide apenas nos casos em que a violência
doméstica e familiar contra a mulher, que consiste em ação ou omissão, baseada no gênero,
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Lei Maria da Penha n. 11.340/2006 e Violência de Gênero
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que resulte em morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimo-
nial, é praticada no âmbito da unidade doméstica.
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer
ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psi-
cológico e dano moral ou patrimonial: I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o
espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadica-
mente agregadas;
II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofen-
dida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos
direitos humanos.
Errado.
017. (CESPE/PC-GO/2017) Júlio, durante discussão familiar com sua mulher no local onde
ambos residem, sem justo motivo, agrediu-a, causando-lhe lesão corporal leve.
Nessa situação hipotética, conforme a Lei n.º 11.340/2006 e o entendimento do STJ,
a) a ofendida poderá renunciar à representação, desde que o faça perante o juiz.
b) a ação penal proposta pelo Ministério Público será pública incondicionada.
c) a autoridade policial, independentemente de haver necessidade, deverá acompanhar a víti-
ma para assegurar a retirada de seus pertences do domicílio familiar.
d) Júlio poderá ser beneficiado com a suspensão condicional do processo, se presentes todos
os requisitos que autorizam o referido ato.
e) Júlio poderá receber proposta de transação penal do Ministério Público, se houver anuên-
cia da vítima
Súmulas 542 e 536 STJ, respectivamente: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal
resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada. A suspensão con-
dicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito
da Lei Maria da Penha.
Art. 16 da Lei. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que
trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência espe-
cialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Minis-
tério Público.
Letra b.
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018. (CESPE/PC-GO/2016) De acordo com as disposições da Lei n.º 11.340/2006 — Lei Maria
da Penha —, assinale a opção correta.
a) No caso de mulher em situação de violência doméstica e familiar, quando for necessário o
afastamento do local de trabalho para preservar a sua integridade física e psicológica, o juiz
assegurará a manutenção do vínculo trabalhista por prazo indeterminado.
b) Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade
particular da mulher, o juiz determinará a proibição temporária da celebração de atos e con-
tratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo se houver procurações
previamente conferidas pela ofendida ao agressor.
c) A referida lei trata de violência doméstica e familiar em que, necessariamente, a vítima é
mulher, e o sujeito ativo, homem.
d) Na hipótese de o patrão praticar violência contra sua empregada doméstica, a relação em-
pregatícia impedirá a aplicação da lei em questão.
e) As formas de violência doméstica e familiar contra a mulher incluem violência física, psico-
lógica, sexual e patrimonial, que podem envolver condutas por parte do sujeito ativo tipificadas
como crime ou não.
Art. 9º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma
articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social,
no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas
públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso.
§ 1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e
familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.
§ 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua
integridade física e psicológica:
I – acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou
indireta;
II – manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por
até seis meses.
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade
particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:
II – proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de pro-
priedade em comum, salvo expressa autorização judicial;
Art. 4º Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, espe-
cialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Art. 5º, parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação
sexual.
Letra e.
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A lei se aplica em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convi-
vido com a ofendida, independentemente de coabitação.
Errado.
020. (CESPE/TJ-AM/2016) Com relação às disposições da Lei n.° 11.340/2006 — Lei Maria da
Penha —, assinale a opção correta.
a) Para os efeitos da referida lei, a configuração da violência doméstica e familiar contra a mu-
lher depende da demonstração de coabitação da ofendida e do agressor.
b) Os juizados especiais de violência doméstica e familiar contra a mulher têm competência
exclusivamente criminal.
c) É tido como o âmbito da unidade doméstica o espaço de convívio permanente de pessoas,
com ou sem vínculo familiar, salvo as esporadicamente agregadas.
d) A ofendida poderá entregar intimação ou notificação ao agressor se não houver outro meio
de realizar a comunicação.
e) Considera-se violência sexual a conduta de forçar a mulher ao matrimônio mediante coação,
chantagem, suborno ou manipulação, assim como a conduta de limitar ou anular o exercício de
seus direitos sexuais e reprodutivos.
A lei se aplica em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convi-
vido com a ofendida, independentemente de coabitação. Súmula 600 STJ: Para a configuração
da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da Lei n. 11.340/2006 (Lei Maria da
Penha) não se exige a coabitação entre autor e vítima.
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
III – a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou
a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força;
que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de
usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à pros-
tituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício
de seus direitos sexuais e reprodutivos;
Letra e.
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Art. 141. As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é
cometido:
II – contra funcionário público, em razão de suas funções;
Certo.
023. (CONSULPAM/SURGP/2014) Tomando por base os tipos penais de crimes contra a hon-
ra, complete as lacunas abaixo para, ao final, escolher a sequência CORRETA:
I – Imputar a alguém fato ofensivo à sua reputação.
II – Ofender alguém em sua dignidade ou o decoro.
III – Imputar falsamente a alguém fato definido como crime.
a) injúria, difamação, calúnia.
b) difamação, calúnia, injúria.
c) difamação, injúria, calúnia.
d) calúnia, injúria, difamação.
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Art. 138. Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Art. 139. Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação
Letra c.
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e) desacato e calúnia.
Lei 8906.
Art. 7º, § 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desaca-
to puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele,
sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer.
Art. 142, CP. Não constituem injúria ou difamação punível:
I – a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador;
Letra d.
027. (TRT 2R (SP)/ÓRGÃO: TRT – 2ª REGIÃO/2013) Qual das figuras abaixo significam, res-
pectivamente: imputar falsamente fato definido com o crime e ofender a dignidade e o decoro.
Aponte a alternativa correta.
a) calúnia e difamação.
b) injúria e calúnia.
c) injúria e difamação.
d) calúnia e injúria.
e) difamação e injúria.
Art. 138. Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 1º Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
§ 2º É punível a calúnia contra os mortos. Art. 140. Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o
decoro:
Letra d.
028. (VUNESP/TJ-SP/2015) A respeito da retratação nos crimes contra a honra, pode- -se afir-
mar que fica isento de pena o querelado que, antes da sentença, retrata-se cabalmente
a) da calúnia ou difamação.
b) da calúnia, injúria ou difamação.
c) da injúria ou difamação.
d) da calúnia ou injúria.
Art. 143. O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação,
fica isento de pena.
Letra a.
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Art. 138. Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Art. 140. Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Letra c.
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cessual penal com algumas peculiaridades. Sobre esse procedimento, de acordo com a juris-
prudência majoritária do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar que:
a) não cabe retratação da representação já ofertada pela vítima mulher;
b) poderá eventual pena privativa de liberdade ser substituída por restritiva de direito de paga-
mento de cesta básica;
c) caberá retratação perante a autoridade policial da representação já ofertada;
d) preenchidos os requisitos legais, cabe oferecimento de proposta de transação penal;
e) a ação penal do crime de lesão corporal leve praticado no âmbito desta lei será pública in-
condicionada.
A questão foi aplicada em prova para cargo de psicologia, e exige conhecimento sob o ponto
de vista psicológico, que, por sua vez, compreende que a convivência prolongada com relações
de violência, a legitimação social para sua perpetuação e a formação de uma identidade de
gênero subordinada.
Letra c.
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Lei 11.340.
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer
ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psico-
lógico e dano moral ou patrimonial:
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pes-
soas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofen-
dida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
Letra b.
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d) qualquer ação ou omissão, independentemente da relação de gênero, que lhe cause morte,
lesão, sofrimento sexual e dano patrimonial ou moral;
e) qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico,
sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer
ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psico-
lógico e dano moral ou patrimonial
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pes-
soas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofen-
dida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos
direitos humanos.
Letra e.
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A questão foi aplicada em uma prova para psicólogo, cujo foco muda um pouco. No entanto,
interessante compreender as peculiaridades sob o ponto de vista da psicologia, trazendo a
questão todas as afirmativas como corretas.
Letra b.
I – Errada.
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer
ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psico-
lógico e dano moral ou patrimonial
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pes-
soas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofen-
dida, independentemente de coabitação.
II – Certa.
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Art. 9º, §1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência do-
méstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.
III – Errada.
Neste item o examinador induziu a erro, ao mencionar que “A violação doméstica contra a mulher
constitui uma das formas de violação dos direitos humanos”. Não é violação doméstica, e sim vio-
lência doméstica.
Letra b.
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas (...)
IV – determinar a separação de corpos.
Letra e.
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Art. 4º Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, espe-
cialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Letra c.
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I – a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde cor-
poral;
Letra b.
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Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer
ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psico-
lógico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar n. 150, de 2015)
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pes-
soas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofen-
dida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
Letra a.
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer
ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psico-
lógico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar n. 150, de 2015)
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pes-
soas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
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II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofen-
dida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
Letra e.
Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta
Lei
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos
§ 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as
medidas
§ 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.
§ 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.
Letra a.
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( ) Qualquer conduta que, dentre outras, limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e
reprodutivos.
( ) Qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
( ) Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima, dentre outras.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) 4 – 1 – 3 – 5 – 2.
b) 2 – 3 – 4 – 1 – 5.
c) 5 – 2 – 1 – 4 – 3.
d) 1 – 4 – 5 – 2 – 3.
e) 4 – 5 – 2 – 3 – 1.
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I – a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde cor-
poral;
II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e dimi-
nuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degra-
dar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangi-
mento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto,
chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir
ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; (Redação
dada pela Lei n. 13.772, de 2018)
III – a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou
a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força;
que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de
usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à pros-
tituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício
de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV – a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração,
destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens,
valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V – a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
Letra a.
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mento das vítimas sejam custeados pelo agressor. A matéria segue para o Senado”. No que se
refere à Lei Federal n. 11.340/2006, que cria mecanismos para coibir a agressão contra a mu-
lher, relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando algumas das formas de violência doméstica
e familiar às suas definições.
Coluna 1
1. Física.
2. Moral.
3. Psicológica.
Coluna 2
( ) Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe
prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações,
comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, mani-
pulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicula-
rização, exploração e limitação do direito de ir e vir.
( ) Qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal.
( ) Qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) 3 – 1 – 2.
b) 1 – 2 – 3.
c) 3 – 2 – 1.
d) 2 – 1 – 3.
e) 2 – 3 – 1.
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I – a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde cor-
poral;
II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e dimi-
nuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degra-
dar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangi-
mento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto,
chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir
ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; (Redação
dada pela Lei n. 13.772, de 2018)
III – a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou
a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força;
que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de
usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à pros-
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tituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício
de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV – a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração,
destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens,
valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V – a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
Letra a.
Nesse contexto, constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, assi-
nale a alternativa INCORRETA sobre os atos que o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor,
em conjunto ou separadamente, em relação às medidas protetivas de urgência, conforme dis-
posto na referida Lei.
a) Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida.
b) Aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de
distância entre estes e o agressor.
c) Prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
d) Em nenhuma hipótese, poderá estender a proibição aos dependentes menores, ou restringir-
-lhe ou suspender-lhe as visitas.
e) Suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente.
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta
Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes
medidas protetivas de urgência, entre outras:
I – suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente,
nos termos da Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
II – afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;
III – proibição de determinadas condutas, entre as quais:
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de
distância entre estes e o agressor;
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b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;
c) frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica
da ofendida;
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Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psico-
lógica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor
será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:
I – pela autoridade judicial;
II – pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou
III – pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no
momento da denúncia.
Letra d.
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Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psico-
lógica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor
será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: I – pela au-
toridade judicial;
II – pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou
III – pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no
momento da denúncia.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máxi-
mo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da
medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.
§ 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de
urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.
Letra d.
a) Errada.
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Art. 35. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite
das respectivas competências:
b) Errada.
Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade poli-
cial deverá, entre outras providências:
I – garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e
ao Poder Judiciário;
II – encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal;
III – fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando
houver risco de vida;
IV – se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local da
ocorrência ou do domicílio familiar;
V – informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis, inclusive os
de assistência judiciária para o eventual ajuizamento perante o juízo competente da ação de separa-
ção judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável
c) Errada.
Art. 25. O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas causas cíveis e criminais decorren-
tes da violência doméstica e familiar contra a mulher.
d) Errada.
Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente
dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído
ou do defensor público.
Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.
e) Certa.
Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas
de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique
o pagamento isolado de multa.
Letra e.
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Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei,
só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada
com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.
Letra b.
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Advogada. Professora em cursos de graduação e de preparação para concursos públicos. Mestranda em
Educação. Pós-graduada em Direito Tributário pela Rede de Ensino UNIDERP – LFG. Ex-vice-presidente da
Comissão da Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de Taguatinga – OAB/DF.
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