Letramentodigitalescolarespropaganda PDF
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LONDRINA
2022
TIAGO HENRIQUE SALOMÃO
LONDRINA
2022
RESUMO
ABSTRACT
SD Sequência Didática
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 11
6 METODOLOGIA ......................................................................................... 40
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 65
APÊNDICES ............................................................................................... 70
APÊNDICE A – Termo de consentimento livre e esclarecido..................... 71
APÊNDICE B – Produto educacional ......................................................... 74
11
1 INTRODUÇÃO
Por ser profissional das letras, acredito e defendo a premissa de que, nos dias
atuais, quanto mais uma pessoa detém um domínio amplo e crítico de linguagens,
textos e ferramentas tecnológicas digitais relevantes que circulam socialmente, mais
estará preparada para suas participações nos diversos setores da sociedade, por
exemplo, no cotidiano familiar, na escola, no trabalho. Em sintonia com essa
convicção, procuro obter formações especializadas para poder atuar no sistema
educacional, de modo a contribuir para o desenvolvimento das competências
linguística, textual-discursiva e tecnológica dos alunos.
Essas ideias estão em consonância com recentes documentos
parametrizadores da Educação Básica no Brasil, um deles é a Base Nacional Comum
Curricular/BNCC:
Nessa perspectiva, o texto forma uma unidade de sentido que envolve quem
produz, para quem se produz, o objetivo de quem produz, o lugar onde estão quem
produz e quem recebe o texto, o tempo em que se encontram quem produza e quem
recebe o texto, entre outros muitos fatores de diferentes dimensões. E
complementando, o texto se constitui em uma rede de comunicação em que seus
interlocutores atuam de maneira dialógica, pois os sentidos do texto são construídos
nessa interação.
Koch e Travaglia (2012) trazem outra abordagem de texto que se alinha a
essa mencionada:
Por fim, essas reflexões permitem postular, para o escopo deste trabalho, que
o processo de compreensão e elaboração do gênero propaganda social a ser
empreendido em sala de aula com estudantes do Ensino Fundamental considera o
texto do aluno como um jogo interacional e dialógico em condições específicas de
produção e recepção. Ademais, esses aspectos se afinam com a proposta PEGUE de
ensino processual de gênero na escola defendida por Santos (2001) e adotada neste
estudo.
19
durante todo o dia e antes de dormir à noite, um indivíduo pode, dependendo da sua
rotina cotidiana e das situações sociocomunicativas das quais participar diariamente,
ser receptor e produtor de gêneros textuais, como oração pessoal, mensagem escrita
de WhatsApp, lista de compra de supermercado, solicitação de informações, carta de
reclamação, bilhete, e-mail, comentário online, propaganda social, prova escrita
escolar e tantos outros. Essa base conceitual nos remete à constituição e organização
de textos por diversas práticas sociais. Assim, os gêneros textuais consistem em um
instrumento de socialização por intermédio do qual expressamos nossos
pensamentos, compartilhamos conhecimentos e, ao mesmo tempo e essencialmente,
procuramos agir sobre os indivíduos. Logo, ser competente para compreender e
elaborar gêneros textuais de relevância na sociedade torna-se fundamental para
qualquer sujeito social, seja escolar ou não.
Por sua vez, Santos (2013) aponta os elementos componentes das
dimensões ou os traços enunciativos dos gêneros que precisam ser explorados com
os alunos pelo professor para que os estudantes possam dominá-los e produzir com
competência os gêneros selecionados para estudo: contexto de produção, recepção
e circulação (quem produz, quem é o destinatário, qual o objetivo de produção, qual o
lugar de produção, qual o tempo de produção, qual o suporte físico ou digital que
carrega o gênero, qual o evento /fato deflagrador da produção do gênero, entre
outros); b) o tema/objeto de estudo (conteúdo central tratado, pocisionamentos
ideológicos do autor, entre outros aspectos); c) função social/ objetivo de produção
(informar, convencer, fazer rir, ensinar um conhecimento científico, reclamar de um
serviço, conscientizar sobre um problema social, entre muitos outros; d)
organização/estrutura (quais os elementos típicos composicionais narrativos,
argumentativos, entre outros); e) linguagem/estilo (nível de formalidade da língua,
seleção de vocabulário, recursos linguísticos, entre outros).
Os gêneros textuais são vinculados às esferas sociais de relação humana, de
onde procedem, são produzidos e circulam. Essas esferas sociais são denominadas
domínios discursivos e configuram comunidades sociodiscursivas com
especificidades peculiares que vão determinar as caracterizações e diferenciações
entre a vasta quantidade de gêneros existentes. Para esclarecer o sentido de domínio
discursivo e a relação desse conceito com o de gênero textual, Marcuschi (2002)
pondera:
21
Dessa forma, assim como temos uma gama enorme de gêneros textuais,
temos um número expressivo de domínios discursivos. Cada domínio discursivo
produz um conjunto amplo de gêneros e de acordo com a expansão de um
determinado domínio, como é o caso da mídia digital, ele passa a produzir uma
quantia maior de gêneros. As possibilidades de trabalho com gêneros digitais na
educação se amplia: “Ao refletir sobre as mudanças nas práticas de linguagem,
Marcuschi destaca, então, o impacto do meio tecnológico na ‘estabilidade’, nas
condições de organização, produção e circulação dos gêneros” (PINTO; CORTEZ;
FARIAS, 2021, p. 412). Em vista disso, neste trabalho, buscamos aproveitar
potencialidades do meio digital na produção do gênero propaganda social.
Cito alguns domínios importantes componentes do amplo corpo da sociedade:
cotidiano familiar, escola, trabalho/empresa, publicidade, política, mídia digital,
literatura. Exponho no quadro 1 uma amostra de relações entre domínios discursivos
e gêneros neles produzidos:
publicidade social, que não fomenta práticas consumistas materiais, portanto veicula
mensagens sem propósitos lucrativos, mas visa à propagação de ideias para fins
sociais. Sobre esse último tipo de publicidade, Viganò (2011, p. 30) pondera que seu
objetivo consiste em "convencer os sujeitos a mudar de atitude na abordagem de um
problema dramático de relevância social ou a modificar um comportamento
consolidado por uma conduta socialmente responsável". Justamente por esse sentido
de buscar ações de conscientização das pessoas e motivá-las a atitudes em prol da
própria cidadania e bem-estar social é que decidi trabalhar o gênero propaganda
social digital com estudantes.
A propaganda social, também chamada de anúncio de campanha
comunitária, é muito difundida em entidades governamentais, sendo referenciada
dentro do tipo Publicidade de Utilidade Pública. Segundo o Art. 3º de um documento
publicado pela Secretaria de Comunicação Social - SECOM, a propaganda social
destina-se:
verbais e visuais que podem aparecer na disposição espacial do texto e compor seu
design, por exemplo, título, subtítulo, texto escrito, foto, ilustração, gráfico, cores,
tabelas, slogan, logomarca, recursos gráficos em geral. Esses apontamentos também
são válidos para a produção desse gênero em circunstâncias escolares.
A BNCC aponta para a potencialidade de construção de textos e de
significações pelos atores da escola pela associação de diferentes meios de
linguagem, por exemplo, verbal e visual, configurando o chamado texto multimodal,
em cujas características a propaganda social se inclui:
2 contexto de produção,
recepção e circulação a) internautas escolares ou não escolares
4 NOÇÃO DE LETRAMENTO
Abordarei nesta seção três propostas para o trabalho com gêneros textuais
em ambiente escolar: Sequência Didática de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004);
Sequência Didática de Lopes-Rossi (2015); Projeto de Estudo de Gêneros no
Universo Educacional/PEGUE de Santos (2001). Todas preconizam um processo de
produção de textos/gêneros constituído de fases inter-relacionadas, havendo
diferenças de abordagens. Conforme esclareci anteriormente, este trabalho baseia-se
na proposta PEGUE.
Santos (2001) comenta que, basicamente, pode-se pensar na existência de
duas perspectivas pedagógicas na implementação das práticas escolares de
produção textual: estática e processual. A primeira, estática ou monofásica - uma
única fase, comporta mais comumente a etapa da execução ou produção textual
propriamente dita, isto é, a produção começa e termina em um único estágio. Em
resumo, ela ocorre quando o professor apresenta de surpresa ao aluno uma proposta
de produção textual sobre um tema, em que o estudante deverá ficar preso em seu
microcosmo - carteira escolar, consultar apenas sua memória, restrito ao tempo da
aula, que na maioria das vezes não possibilita o planejamento da versão inicial nem a
revisão da versão final.
Por sua vez, a perspectiva processual apresenta um encaminhamento
pedagógico composto de fases ou etapas que se relacionam e se interpenetram.
Nesse sentido, o professor procura naturalizar o trabalho de produção textual
estudantil, considerando e explorando diversas fases, a fim de que o aluno conheça
essas fases e possa se dedicar a obter um resultado satisfatório em termos de
qualificação de seu texto. Assim, um conjunto de estágios é contemplado, por
exemplo, compreensão, planejamento, execução, revisão e avaliação.
Já há algum tempo documentos como o Programa Nacional do Livro
Didático/PNLD (BRASIL, 2008) e a Base Nacional Comum Curricular/BNCC (BRASIL,
2017) orientam a respeito da forma contextualizada e processual na qual devem
acontecer as práticas de produção de textos no contexto escolar:
c) revisão coletiva
6. Remessa
a) encaminhamento do texto ao leitor preferencial
7. Avaliação (dialógica, analítica e construtiva)
a) fixação e explicação de critérios qualitativos e escala de valores
b) combinação de um código de correção
c) anotação de considerações críticas
d) possibilidade de refacção
8. Circulação
a) intraescolar
b) extraescolar
Fonte: Santos (2001, p. 117)
b) revisão por outra pessoa: além de si mesmo, colaborar natural dos textos
dos seus alunos, o professor pode mobilizar outros leitores revisores de
dentro da escola ou exterior a ela, para apresentar sugestões de
aprimoramento das produções dos estudantes.
c) revisão coletiva: o professor dinamiza a participação da turma toda na
análise de versões prévias de produções textuais da própria classe, a fim
de apresentação de sugestões para melhoria textual pelos alunos autores.
A sexta etapa, a remessa, é a fase em que o aluno produtor faz seu texto
chegar ao leitor preferencial para apreciação. O professor combina com os alunos o
momento e a forma adequados (pessoalmente, pelos Correios, por e-mail, ou outro
meio) para encaminhamento das produções aos destinatários.
A sétima etapa, a avaliação, é a fase reservada para apreciações e
intervenções do professor sobre as produções dos escolares. Para efetivar uma
avaliação dialógica, analítica e construtiva, Santos (2001) explica que o professor,
após ter apresentado aos alunos na etapa de proposição os critérios qualitativos e
quantitativos, recolhe o texto estudantil, analisa-o conforme os vários traços
enunciativos esperados para o gênero produzido, bem como os critérios avaliativos
preestabelecidos, faz sinalizações à margem do texto, a partir de um código de
correção compartilhado com a turma, escreve após o final do texto comentários
críticos sobre aspectos de conteúdo e expressão, com estímulo ao aprimoramento
textual, e atribui uma nota, se necessário ou conveniente. O professor possibilita ao
aluno reeelaborar a produção, tendo em vista melhoria qualitativa e acréscimo de
nota.
Por fim, a proposta processual de Santos (2001) se encerra com a oitava
etapa, a circulação, compreeendida como a socialização dos textos dos alunos. Além
de indicação de leitores preferenciais para as produções dos alunos na etapa de
proposição, o professor combina uma circulação mais ampla, intraescolar e
extraescolar,
6 METODOLOGIA
alunos com tais gêneros digitais e solicitei que passassem a se dedicar na resolução
da atividade 1 do material, que tinham recebido e que também eu passei a apresentar
na tela. O exercício trazia seis gêneros digitais – meme, infográfico, propaganda
social, comentário online, mensagem escrita de WhatsApp, quiz, respectivamente –
para que escrevessem o nome e o objetivo de produção de cada gênero. Disse-lhes
que poderiam trocar ideias entre si pelo chat ou por aúdio da sala virtual ou ainda
trocar mensagens por WhatsApp, caso pudessem e quissesem, uma vez que
estávamos implementando um trabalho de letramento digital. Eles receberam bem
essa minha proposição e alguns alunos se comunicaram pelos três meios por mim
indicados. Essa minha decisão metodológica encontra respaldo em:
“Assim, para o estudo dos gêneros, a vinculação destes com as diferentes
esferas/campos de comunicação verbal que os originam e desenvolvem e a própria
determinação dessas esferas pelo funcionamento social e histórico mais amplo é
fundamental [...]” (ROJO; BARBOSA, 2015, p. 65).
Ainda com a intenção de ajudá-los na atividade, orienteio-os para que
prestassem bastante atenção em índices textuais, como a forma de
organização/distribuição dos elementos composicionais de cada gênero e aspectos
linguísticos escritos e visuais. Com essas orientações, visei estimulá-los a acionarem
seus conhecimentos prévios em relação aos gêneros digitais a serem analisados.
Após um período de resolução individual, conversas colaborativas entre os alunos e
diálogos deles comigo, passamos à verificação das respostas. Eles foram
apresentando suas respostas para cada gênero, sucessivamente, e verifiquei que a
maioria dos alunos, 52 do total de 54 participantes da pesquisa, escreveram respostas
coerentes para as duas questões, como mostro nas figuras 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Indaguei os alunos a respeito do que os ajudou na identificação dos gêneros
e nas elaborações corretas das respostas. Então, me disseram que já tinham tido
contato com os gêneros apresentados para leitura, alguns gêneros em seus convívios
fora da escola – neste caso, apontaram o meme, a propaganda social, o comentário
online e a mensagem escrita de WhatsApp – e outros dentro da escola, em disciplina
como Língua Portuguesa e Geografia – neste caso, citaram o infográfico e o quiz. E
complementaram com a afirmação de que as trocas de experiências com outros
colegas pelos meios digitais que disponibilizei na aula, sobre os conteúdos abordados,
auxiliaram a tirar algumas dúvidas em relação a um ou outro gênero.
44
internet -, com o gênero propaganda social, afirmando que esse gênero, de certa
forma, era comum do cotidiano deles, porém todos também responderam que nunca
tinham produzido tal gênero em situação escolar ou em outra circunstância de
interação social. As respostas para a questão b foram bem variadas, no entanto
focaram que o gênero em reflexão leva os destinatários a tomarem consciência e
atitude correspondentes com a ideia proposta no texto. Reproduzo nas figuras 12 e
13 algumas dessas respostas dos alunos.
Por fim, sobre esse primeiro encontro, posso dizer que percebi boa disposição
dos alunos para o projeto em andamento de estudo do gênero propaganda social
digital, em sintonia com o pensamento de que “[...] a apropriação dos gêneros é um
mecanismo fundamental de socialização, de possibilidade de inserção prática dos
indivíduos nas atividades comunicativas humanas” (BRONCKART, 1999, p. 103).
Toda palavra usada na fala real possui não apenas tema e significação no
sentido objetivo, de conteúdo, desses termos, mas também um acento de
valor ou apreciativo, isto é, quando um conteúdo objetivo é expresso (dito ou
48
escrito) pela fala viva, ele é sempre acompanhado por um acento apreciativo
determinado. Sem acento apreciativo, não há palavra (BAKHTIN, 1981, p.
135).
Este aspecto vai ser central na designação de muitos gêneros que são
definidos basicamente por seus propósitos (funções, intenções, interesses) e
não por suas formas. Contudo, voltamos a frisar que isto nao significa eliminar
o alto poder organizador das formas composicionais dos gêneros
50
2 Embora a propaganda contenha a expressão “A regra é clara”, fazendo alusão a um bordão usado
pelo árbitro brasileiro de gabarito internacional Arnaldo César Coelho, em comentários de
arbitragem de jogos de futebol na rede Globo de Televisão, os alunos não mencionaram esse
diálogo intertextual e eu não me lembrei de comentar isso com eles.
51
3 Tradução do autor: “In the school institution, through the figure of the teacher, there is the privilege of
offering possibilities that influence, or not, the students’ scientific curiosity for knowledge. Thus,
presenting and making the teachable content dynamics through digital resources is a relevant
strategy that expands the forms of learning [...]” (RIBEIRO; DUTRA; SANTOS, 2021, p. 153).
56
apreciação do professor;
- revisão: incentivei os alunos a melhorarem a primeira versão a partir de uma
ficha de autoavaliação e de eventuais apontamentos meus;
- remessa: uma vez que os alunos me escolheram como destinatário de suas
produções, eles ficaram de me enviar pelo Classroom os textos;
- avaliação: informei aos alunos que avaliaria a qualidade das produções
conforme os cinco critérios apresentados no material (adequação ao gênero
e ao tema; persuasão; coerência; coesão; desempenho da linguagem) e que
ainda iria decidir se atribuiria nota para a atividade;
- circulação: combinei com os alunos de divulgarmos as propagandas no site
do colégio.
encontro com a premissa de Santos (2001, p. 144): “[...] a avaliação do texto do aluno
é um ato tão importante quanto o de sua produção, pois os procedimentos adotados
podem provocar efeitos fertilizantes ou esterilizadores para ‘ensinante’ e ensino, de
um lado, e aprendiz e aprendizagem, de outro”.
Enfim, chegando à etapa da circulação, última do processo, conforme
proposta PEGUE de Santos (2001), momento de socialização ampla e valorização
das produções dos alunos, em cumprimento ao que havíamos combinado na fase de
proposição, as propagandas foram postadas no domínio digital do colégio
(https://cpmlondrina.com.br/) para que a comunidade escolar e extraescolar pudesse
ter acesso às criações dos estudantes. A circulação extraescolar das produções
estudantis é uma importante estratégia para os alunos se perceberem como autores
reais e se sentirem reconhecidos socialmente além dos muros da escola.
No encerramento de aplicação desta proposta pedagógica, afirmo com
convicção e entusiasmo que atingi, em boa medida, o objetivo principal deste trabalho,
que foi letrar digitalmente um pouco mais os alunos através do estudo do gênero
propaganda social com auxílio da plataforma Canva, a partir das enriquecedoras
interações professor-alunos e alunos-alunos e com base na expressividade das
propagandas produzidas pelos estudantes.
63
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRAIT, Beth. O gênero lança uma luz sobre a realidade, enquanto a realidade
ilumina o gênero. In: SOUSA, Sweder; SOBRAL, Adail (Org.). Gêneros, entre o
texto e o discurso: questões conceituais e metodológicas. Campinas, SP: Mercado
das Letras, 2016. p. 9-17.
2020.
CASARIN, Rodrigo. Leitor raro, há cinco anos que sua morte desafia o tempo numa
rede social. Uol, São Paulo, 29 maio 2020. Página cinco. Disponível em:
https://entretenimento.uol.com.br/colunas/pagina-cinco/2020/05/29/leitor-raro-ha-
cinco-anos-que-sua-morte-desafia-o-tempo-numa-rede-social.htm. Acesso em: 31
maio 2020.
GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. 5. ed. São Paulo: WMF Martins
Fontes, 2013.
15-61.
MORTATTI, Maria. Letrar é preciso, alfabetizar não basta...mais? In: ROSING, Tania
M. K.; SCHOLZE, Lia. (Org.). Teorias e práticas de letramento. Brasília, DF: INEP,
2007. p. 155 – 168.
PINTO, Rosalice; CORTEZ Suzana Leite; FARIAS, Jailine Mayara Sousa de. O
gênero apresentação de trabalho em eventos científicos do offline ao digital: que
implicações textuais-discursivas possíveis? Calidoscópio, São Leopoldo, RS, v. 19,
n. 3, p. 409-421, 2021.
SANTOS, Givan José Ferreira dos. Produção escolar de textos: parâmetros para
um trabalho significativo. 2001. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade
Estadual de Londrina, PR, Londrina, 2001.
SANTOS, Givan José Ferreira. O gênero textual acadêmico unidade didática. In:
69
SILVA, Luís Fernando et al. Processo de produção textual escrita nas aulas de
língua inglesa: multiletramentos crítico e digital. Educitec, Manaus, v. 5, n. 10, p.
287-310, mar. 2019.
YOSHIMOTO, Elton Mitio et al. Mapa conceitual, um gênero textual escolar: uma
proposta de retextualização de textos didáticos de História. Revista Brasileira de
Estudos Pedagógicos (RBEP), Brasília, DF, v. 97, n. 247, p. 619-636, 2016.
70
APÊNDICES
71
Pesquisador Responsável:
Tiago Henrique Salomão
RG: 7.986.483-8
Caso a criança seja maior de 12 anos, deverá constar o espaço abaixo para assinatura
do menor.
Londrina, 2022.
75
1º ENCONTRO
Texto I
a)nome: ____________________________________________________________
b)objetivo:___________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
76
Texto II
a) nome ____________________________________________________________
b)objetivo____________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Texto III
a) nome: ________________________________________________________
b) objetivo:_______________________________________________________
Texto IV
a) nome: _________________________________________________________
b)objetivo:________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
78
Texto V
a) nome: ___________________________________________________________
b)objetivo:___________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Texto VI
a) nome: _________________________________________________________
b)objetivo:________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
2) Agora vamos discutir um pouco mais sobre um dos gêneros digitais que você
identificou na atividade 1: a propaganda social, também chamada de anúncio de
campanha comunitária.
a) Você já havia lido ou produzido esse gênero? Em caso afirmativo, explique em qual
situação.
2º ENCONTRO
Você passará a estudar com mais profundidade o gênero propaganda social. Leia com
atenção a propaganda social abaixo.
d) Quem é o destinatário?
81
3º ENCONTRO
83
Forme uma dupla com um (a) colega de sala, analisem as propagandas e procurem
construir respostas para as questões apresentadas.
Texto I
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
85
Texto II
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
87
4º ENCONTRO
Acesse
o endereço do
Canva fornecido
previamente e
escolha uma opção
de registro.
88
Ao concluir o registro, informe sua ocupação para que a ferramenta indique opções
de templates para o seu perfil.
O próximo passo é escolher o que se deseja criar. Para isso, selecione a opção que
mais se adequa ao seu objetivo.
Neste
aplicativo há
várias opções
para criação
de design. São
elas: panfleto,
cartaz,
anúncio, folder,
cartaz e outros
gêneros.
Você será
redirecionado
para a seguinte
página para
conhecer as
possibilidades
de edição.
Nessa tela, você poderá escolher entre editar um modelo sem formatação
(template em branco) ou editar um modelo disponibilizado pela plataforma em
Templates.
89
Para dar um título ao seu anúncio, clique em anúncio- Sem título, no canto
superior da tela, e digite o título desejado.
90
Para compartilhar
virtualmente seu anúncio,
clique em Compartilhar e
escolha a opção que
melhor se adequa ao seu
objetivo.
91
5º ENCONTRO
Planejamento
Execução/ Elaboração
Revisão
O texto que criamos está adequado para atingir o nosso objetivo de produção da
propaganda?
Remessa
Avaliação
Verifiquem com o professor quais critérios ele utilizará para avaliar o texto produzido.
Sugerimos uma proposta:
Circulação