Comitesenior Profissaofarmaceutica A5 RM F04
Comitesenior Profissaofarmaceutica A5 RM F04
Comitesenior Profissaofarmaceutica A5 RM F04
Farmacêutica
Conselho Regional de Farmácia do
Estado de São Paulo
CRF-SP
A Profissão Farmacêutica
3ª Edição
2022
A Profissão Farmacêutica
Expediente
Publicação do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo
Setembro/2022
COLABORADORES
Márcio Antônio da Fonseca e Silva
Roberto Pellegrini
Salette Maria Krowzuk de Faria
Sebastião Paulo Patrocínio
Vanessa Boeira Farigo Mourad
Palavra da Diretoria 6
Apresentação 7
Mensagem final 42
Fontes de consulta 43
PALAVRA DA DIRETORIA
8
APRESENTAÇÃO
9
BREVE HISTÓRICO DA PROFISSÃO
FARMACÊUTICA
10
História da Farmácia: Linha do tempo
Mundo
Século XVI a. C.
• Papiro de Ebers (1550 a.C.): Documen-
to egípcio que faz referência a mais de 7.000
Wikimedia Commons
Einsamer Schütze
substâncias medicinais incluídas em mais de
800 fórmulas.
Século IV a. C.
• Hipócrates (460-370 a.C.): Médico gre-
go, considerado o “Pai da Medicina”. Foi res-
Wikimedia Commons
ponsável por uma das primeiras explicações
racionais para a relação entre saúde e doença
J.G de Lint
(teoria dos quatro humores corpóreos que
equilibravam a saúde).
Século I d. C.
• Dioscórides (50 - 70): Conside-
rado fundador da farmacognosia, ca-
talogou 600 plantas, indicando como
Wikimedia Commons
Século X d. C.
• Avicena: Médico árabe que escreveu o Cânone da Medicina, uma
enciclopédia médica que resumia o conhecimento médico da época e
descrevia a meningite, o tétano e muitas doenças. A obra influenciou a
Educação por mais de 600 anos na Europa.
11
Século XII-XIII d. C.
• 1162: Separação entre a profissão farmacêutica e médica. O
primeiro caso teria ocorrido em Arles – França, por meio de impo-
sição legal.
• 1240: Assinado por Frederico II da Sicília e Nápoles em Salerno –
Itália o tratado mais famoso (Édito de Melfi) que proíbe a associação
entre as profissões médica e farmacêutica.
Século XVI d. C.
• Paracelso (1493-1541): Previu a descoberta de substâncias ati-
vas nas plantas e considerou a doença como um acontecimento exter-
no e não como um desequilíbrio de humores.
Brasil
• 1549: Junto com o primeiro Governador Geral do Brasil, Tomé de
Souza, veio o primeiro boticário do país, Diogo de Castro.
• Os jesuítas mantinham uma “botica” anexada aos colégios. A po-
pulação as preferia em detrimento daquelas dirigidas por leigos, fo-
cadas apenas no lucro e cujos produtos tinham qualidade duvidosa.
• Segundo as ordenações do Reino de Portugal, a distribuição de
drogas era privativa de “boticários”, mas era fácil para qualquer pessoa
obter a “carta de aprovação” e ser habilitada para o comércio de drogas
e medicamentos.
Século XVIII d. C.
• 1774: Outorgado no Brasil o “Regimento 1774”, o qual proibia a
distribuição de drogas e medicamentos por estabelecimentos não ha-
bilitados; criava a figura do profissional responsável e a fiscalização
sobre o estado de conservação das drogas e dos vegetais medicinais.
Infelizmente, não foi cumprido.
Século XIX d. C.
• 1808: Com a vinda da família real, houve inúmeras mudan-
ças de caráter político, econômico, social, cultural e educacional
no Brasil colônia. Em 18 de fevereiro de 1808, D. João VI instituiu
os estudos médicos no Hospital Militar da Bahia, com ensino de
anatomia, cirurgia e dos princípios elementares da matéria médi-
ca e farmacêutica.
• 1832: D. Pedro II institucionalizou o ensino farmacêutico por meio
de Lei assinada em 03 de outubro.
12
• 1839: Fundada a Escola de Farmácia de
Ouro Preto (MG), primeiro estabelecimento de en-
sino farmacêutico do Brasil e da América do Sul.
Século XX d. C.
DÉCADA DE 30
• Com o advento da indústria farmacêutica,
ocorreu o paulatino desaparecimento das far-
mácias de manipulação.
• Devido à falta de redirecionamento das Criscolo / Wikimedia Commons
suas atividades nas farmácias, o farmacêutico
migrou para outras áreas.
• 1931: Publicação do Decreto nº 19.606 que dispõe sobre a profis-
são farmacêutica e seu exercício no Brasil.
Mundo
DÉCADA DE 50
• Descoberta de novos fármacos que revo-
lucionaram o tratamento de doenças graves/
fatais: antibióticos, vacina oral contra a polio-
mielite, medicamentos para doenças cardía-
cas, antipsicóticos e medicamentos contra a
tuberculose.
• Desastre da Talidomida: aparecimento
de milhares de casos de malformação con-
gênita fez ampliar a atenção à segurança
dos medicamentos, marcando o início da
Farmacovigilância.
DÉCADA DE 60
• Desenvolvimento da primeira pílula anti-
concepcional e início do tratamento medica-
Ceridwen / Wikimedia Commons mentoso da hipertensão arterial.
Brasil
• 1960: Criação do CFF e dos CRFs.
• 1963: Ministério da Educação (MEC) estabeleceu o primeiro currí-
culo mínimo para os farmacêuticos.
• 1967: Criação do Laboratório Farmacêutico da Secretaria da Saú-
de do Estado de São Paulo.
• 1968: Criação da Fundação para o Remédio Popular (Furp).
13
• 1969: Reforma universitária estabe-
leceu um currículo mínimo diferenciado
para “Farmacêutico Bioquímico” e “Far-
macêutico Industrial”.
• 1969: Assinatura do Decreto-Lei nº
1.005, que instituiu o código da proprie-
dade industrial.
• No final da década de 1960, eram
produzidos no país 98% dos medica-
mentos prescritos pela classe médica,
basicamente por empresas multinacio-
nais aqui instaladas. Arquivo / CRF-SP
DÉCADA DE 70
• 1970: Publicação do Anteprojeto de Lei nº 2.304, que previa que
toda farmácia ou drogaria deveria funcionar sob a responsabilidade
técnica de farmacêutico inscrito no Conselho Regional do seu estado,
com jornada de trabalho não inferior a quatro horas por dia.
• 1971: Criação de um plano diretor de medicamentos e da Central
de Medicamentos (Ceme), órgão ligado à Presidência da República
e custeado pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). A
Ceme tinha como função regular a produção e distribuição de medi-
camentos dos laboratórios farmacêuticos, buscando ampliar a assis-
tência farmacêutica à população de baixa renda; definir indicadores
de saúde específicos; controlar o acesso à assistência farmacêutica;
incentivar a pesquisa científica; e expandir a capacidade de produção
dos laboratórios farmacêuticos.
• 1973: Publicação da Lei Federal nº 5.991, que dispõe sobre o con-
trole sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farma-
cêuticos e correlatos. Esta lei revogou o Decreto n° 19.606/31.
• 1974: Publicação do Decreto nº 74.170 que regulamenta a Lei nº
5.991/73.
• 1975: O Brasil se tornou o sétimo mercado mundial de me-
dicamentos. Dos 460 laboratórios farmacêuticos, 385 (84%) pos-
suíam capital nacional e 75 (16%) eram subsidiários de empresas
estrangeiras, mas a elas pertenciam 88% do faturamento do setor.
Praticamente toda a industrialização encontravam-se na região
sudeste: 84% das indústrias, 97% do faturamento e 93% do pes-
soal ocupado.
• 1976: Sancionada a Lei nº 6.360, que dispõe sobre a vigilân-
cia sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas,
14
os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e
outros produtos.
• 1977: Publicação do Decreto nº 79.094, que regulamenta a Lei
n°6.360/76.
DÉCADA DE 80
• Neste período, a assistência farmacêutica esteve profundamente
relacionada à existência da Ceme.
• Foram anos marcados por um elevado índice de produção de
medicamentos essenciais, não só pelos laboratórios governamentais,
mas também pelas empresas privadas de capital nacional.
• 1981: Publicação do Decreto n° 85.878, que estabeleceu normas
para execução da Lei nº 3.820, de 11 de novembro de 1960, sobre o
exercício da profissão de farmacêutico.
Mundo
• 1982: Tomou-se conhecimento do vírus HIV causador da AIDS
por contato sexual, uso de drogas injetáveis ou exposição a sangue
e derivados.
Brasil
• 1988: Criação do Sistema Único de Saúde (SUS), devido à promul-
gação da Constituição. O Estado tornou-se responsável por promover
e garantir a saúde para todos, assegurando a universalidade, integrali-
dade e equidade no atendimento aos cidadãos.
Mundo
DÉCADA DE 90
• Surgimento de tratamen-
tos eficazes para doença ar-
terial coronariana e acidente
vascular encefálico, que re-
duziram drasticamente a taxa
de mortalidade relacionada a
essas enfermidades.
• 1990: Início do Proje-
to Genoma Humano, com
o objetivo de decodificar e
identificar o material genéti-
co humano.
15
Brasil
• 1991: O Ministério da Saúde dá início à distribuição gratui-
ta de antirretrovirais. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
anunciou que 10 milhões de pessoas estavam infectadas
pelo HIV no mundo. No Brasil, 1.805 casos foram notificados.
• 1993: Publicação do Decreto nº 793, conhecido como
“Decreto dos Genéricos”, altera os Decretos nos 74.170/74 e
79.094/77 que regulamentam, respectivamente, as Leis nos
5.991/73 e 6.360/76.
Mundo
• 1996: Surgimento dos primeiros inibidores de prote-
ase que, associados à zidovudina (AZT) ou seus análogos, formam o
“coquetel” para combater os sintomas da AIDS.
Brasil
• 1996: Início da Política de Medicamentos de AIDS do Ministério
da Saúde, que garante acesso universal e gratuito aos medicamentos
antirretrovirais. Devido à complexidade da terapia, o farmacêutico as-
sume papel-chave na adesão ao tratamento.
• 1996: Publicação da Lei nº 9.279 (regula os direitos e obrigações rela-
tivos à propriedade industrial). Em alguns casos, o Brasil utilizou a quebra
de patente como estratégia para negociar preços mais baixos de medica-
mentos. Por exemplo, ao quebrar a patente do Efavirenz, o país economizou
cerca de US$ 1,2 bilhão com a compra do genérico importado da Índia.
Mundo
• 1997: OMS publicou documento intitulado “O papel do farmacêutico
no sistema de atenção à saúde”, que reafirmou a missão do farmacêutico
como agente de saúde, enquanto profissional capaz de oferecer produtos
e serviços que contribuam para a melhora da saúde da sociedade. Nele,
são mencionadas também as sete qualidades que o farmacêutico deve
apresentar (conjunto conhecido como “farmacêutico sete estrelas”).1
Brasil
• 1998: Publicação da Portaria n° 344, que aprova o regulamento técni-
co das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
• 1999: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi constituí-
da como autarquia, sob regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde.
• 1999: Publicada a Lei nº 9.787 que alterou a Lei nº 6.360, de 23 de
16
setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o
medicamento genérico e dispõe sobre a utilização de nomes genéricos
em produtos farmacêuticos. Revogou o Decreto n° 793/93.
• 2000: Concedidos os primeiros registros de medicamentos genéricos.
Século XXI
• 2001: Publicação da Política Nacional de Medicamentos.
• 2002: Publicação da Resolução CNE/CES nº 2, que instituiu as Diretri-
zes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia (DCNs).
• 2013: Publicação da atualização da Classificação Brasileira de Ocu-
pações (CBO), incluindo a da profissão farmacêutica. Desde a última atu-
alização em 2002, a profissão farmacêutica era classificada em apenas
duas classes de ocupações, as quais estavam desatualizadas com rela-
ção a atual realidade profissional. Atualmente, com 92% das propostas do
CRF-SP acatadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), são oito
ocupações, que se desdobram em mais de 100 sinônimos.
• 2013: Publicação da Resolução nº 585 do CFF, que regulamentou as
atribuições clínicas do farmacêutico, constituindo os direitos e as respon-
sabilidade deste profissional no que concerne a sua área de atuação.
• 2013: Publicação da Resolução do CFF n° 586, que
regulou a prescrição farmacêutica.
• 2014: Publicação da Lei nº 13.021, que dispõe so-
bre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêu-
ticas. Além disso, definiu a farmácia como uma unidade
de prestação de serviços destinada a prestar assistência
farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária
individual e coletiva. E estabeleceu a responsabilidade so-
lidária entre farmacêutico e proprietário para a promoção
do uso racional de medicamentos.
17
BREVE HISTÓRICO DO CRF-SP
1961
• Elaboração do Regimento Interno e es-
truturação do setor administrativo para
iniciar o recebimento de inscrições.
1962
• Aquisição da primeira sede própria
na Rua Amaral Gurgel, no centro de
São Paulo.
1963
• Criação da Comissão de Ética Profissional, da Comissão de Toma-
da de Contas e da Comissão de Assistência Profissional.
18
• Balanço anual: 3.769 farmacêuticos e 3.743 estabelecimentos
com inscrições aprovadas.
1964
• Criação do Boletim Informativo, enviado
mensalmente para todos os inscritos.
• Conselheiros se manifestaram contrários à
criação de um curso com apenas três anos de
duração, denominado de “farmacinha”, propos-
to pelo Conselho Federal da Educação (CFE).
• Parceria com o Serviço de Fiscalização do
Exercício Profissional (SFEP), comprometen-
do-se a intensificar a fiscalização nos estabe-
lecimentos farmacêuticos e fechar as farmá-
cias flagradas sem responsável técnico.
1965
• Contratação dos dois primeiros fiscais do Conselho.
• Para divulgar a profissão, foi produzido o filme “O Brasil precisa de
farmacêuticos”.
1966
• Multas previstas em legislações foram aplicadas em indústrias e
laboratórios que comercializavam com firmas leigas e ilegais.
1967
• Parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e
com a Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade de São
Paulo para oferecer vagas de estágio a estudantes de Farmácia.
1969
• Ampliação das Comissões de Ética, Assistência Profissional e To-
mada de Contas.
1972
• Realização do I Congresso Paulista de Farmacêuticos.
1973
• Ações para valorização da mulher,
dispensando-se a necessidade de
autorização do marido para exercí-
cio da profissão farmacêutica.
1975
• Modificação nas carteiras
para diferenciar as categorias
profissionais inscritas perante
o Conselho.
19
1979
• Mudança da sede para a Rua Capote
Valente.
1980
• Descentralização do CRF-8, com a instala-
ção da primeira seccional em Santos.
1982
• Celebração de parceria entre a Associação
Paulista de Farmacêuticos (APF) e o CRF-8, a
qual criou o Serviço de Orientação de Saúde
(SOS) para responder cartas contendo dúvi-
das técnicas enviadas por farmacêuticos.
1985
• Implantação do Serviço de Orientação Farmacêutica (SOF), um
atendimento por telefone para tirar dúvidas e ajudar as pessoas a
encontrar medicamentos que estavam em falta em farmácias e
drogarias da cidade.
1989
• 1ª Eleição do CRF-8 por pleito direto.
1990
• Nova denominação: o CRF-8 passou a se chamar CRF-SP.
1993
• Criação da primeira Comissão Assessora do CRF-SP, a de Análises
Clínicas e Toxicológicas, com o objetivo de discutir temas relaciona-
dos à área e assessorar o Plenário e a Diretoria do CRF-SP.
1996
• O Projeto de Lei nº 4.385/94, que
alteraria a Lei nº 5.991/73, propon-
do a não obrigatoriedade da respon-
sabilidade técnica das drogarias e
dos ervanários pelo farmacêutico.
O deputado Ivan Valente foi esco-
lhido relator desse PL e apresentou
um substitutivo, o qual propunha a
transformação das farmácias em
estabelecimento de saúde e obri-
gava o responsável técnico ser um
farmacêutico. CRF-SP e estudantes
manifestaram apoio ao Substitutivo
do Dep. Ivan Valente em Brasília.
20
1998
• Criação das Comissões Assessoras de Farmácia, Educação Far-
macêutica, Farmácia Hospitalar e Indústria.
1999
• Criação do Selo de Assistên-
cia Farmacêutica, concedido
às farmácias e drogarias que
mantinham farmacêutico du-
rante todo o horário de funcio-
namento, conforme determi-
nações legais e éticas.
• Criação da Comissão Asses-
sora de Saúde Pública.
2000
• Realização do 1º Encontro
Paulista de Farmacêuticos
pelo CRF-SP.
• Publicação da Lei Estadual
nº 10.687: instituiu a Semana
de Assistência Farmacêutica
(SAF), que levava às escolas públicas e privadas, de Ensino Fun-
damental II e Médio do Estado de São Paulo, informações sobre
temas de relevância para a saúde pública, sintonizadas com a reali-
dade dos estudantes dessa faixa etária.
2001
• Primeira edição da SAF realizada na Escola Estadual de 1º e 2º
graus Godofredo Furtado, em Pinheiros, na capital paulista.
• Criação da Comissão Assessora de Distribuição e Transporte, atu-
al Grupo Técnico de Trabalho de Logística de Produtos de Interesse
à Saúde.
2002
• Criação do Departamento de Orientação Farmacêutica (DOF),
que atua de forma integrada com a fiscalização do CRF-SP com
o objetivo de esclarecer os profissionais sobre assuntos relacio-
nados ao seu âmbito de atuação, manter um canal de comuni-
cação com os farmacêuticos e diminuir o número de processos
éticos instaurados.
2003
• CRF-SP firmou parcerias para realização de campanhas em saú-
de com entidades como: Associação de Diabetes Juvenil do Brasil
21
(ADJ Diabetes Brasil) e Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
2004
Criação da Comissão Assessora de Resíduos e Gestão Ambiental,
atual Grupo Técnico de Trabalho de Logística Reversa, Resíduos e
Gestão Ambiental.
2005
• Criação das Comissões Assessoras de Homeopatia e de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos.
2006
• Ampliação das ações de orientação: oferta de palestras sobre a
responsabilidade técnica do farmacêutico.
• Início da campanha nacional “Farmácia Estabelecimento de Saúde”,
apoiada pelo CRF-SP e diversas entidades. Esse projeto tinha como fi-
nalidade transformar as farmácias e drogarias em verdadeiros estabe-
lecimentos de saúde e auxiliar o Estado na implementação de políticas
de orientação, prevenção e recuperação da saúde dos cidadãos.
• Criação da Comissão Assessora de Pesquisa Clínica e do Núcleo
de Educação Permanente (NEP).
2007
• Em parceria com o Conselho Regional de Medicina do Estado de
São Paulo (Cremesp) e o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec),
o CRF-SP lançou a cartilha “Medicamento: um direito essencial”.
• O Núcleo de Educação Permanente (NEP), que, em seu primeiro
balanço anual, registrou a realização de 62 cursos, 13 capaci-
tações e mais de 2.800 partici-
pantes, entre farmacêuticos e
acadêmicos, em todo o Estado.
2008
Farmácia
• Criação do Grupo Técnico Far- não é um
mácia Estabelecimento de Saúde simples
para definir estratégias de ação comércio
para implementação de serviços
farmacêuticos nos estabeleci-
mentos e auxiliar o farmacêutico
a transformar seu ambiente de Sua vida
trabalho em um verdadeiro esta- não tem
belecimento de saúde.
• Criação do Comitê de Educa-
preço
Projeto: Farmácia
22
-SP e avaliar e indicar os respectivos ministrantes.
• Criação da Comissão Assessora de Medicina Tradicional Chi-
nesa - Acupuntura.
2009
• Lançamento do Selo de Qualidade do Ensino Farmacêutico para
valorizar a excelência do ensino nos cursos de Farmácia de todo o
Estado.
• Lançamento do Primeiro Fascículo do “Projeto Farmácia Estabe-
lecimento de Saúde”: com propostas para promover a valorização
do farmacêutico, o uso racional de me-
dicamentos e a melhoria da saúde pú-
blica.
• Criação da Comissão Assessora de
Farmácia Clínica.
2011
• Primeira edição do Evento “Far-
macêutico na Praça” em Jundiaí e
Fernandópolis: farmacêuticos volun-
tários ofereceram orientações e pres-
taram serviços gratuitos, como aferi-
ção da pressão arterial e da glicemia
capilar em locais públicos.
• Ações comemorativas dos 50 anos
do CRF-SP: Seminário Internacional
“A Arte de Ser Farmacêutico”; Primeiro
Encontro Internacional de Farmácia Clí-
nica; publicação do livro “Conselho Re-
gional de Farmácia do Estado de São
Paulo 50 anos”.
2012
• Criação do Comitê Sênior, que tem
como finalidade discutir, avaliar e en-
contrar soluções para as necessidades dos farmacêuticos com
idade acima de 60 anos.
• Criação do Comitê Jovem, que tem o objetivo de aproximar os
estudantes e recém-formados do CRF-SP, por meio de ações e dis-
cussões para sanar os anseios deste público.
• Criação do Grupo Técnico de Apoio aos Municípios (GTAM), atual
Comitê de Apoio ao Serviço Público, com o objetivo de auxiliar as pre-
feituras no processo de regularização da Assistência Farmacêutica
23
da rede pública dos respectivos municípios.
• Realização de duas edições simultâneas do “Farmacêutico na Pra-
ça”, envolvendo Sede e Seccionais do CRF-SP e totalizando 14.848
atendimentos.
2013
• Lançamento do Programa de Assistência ao Farmacêutico
(PAF), disponibilizando oportunidades de empregos e descontos
para os farmacêuticos inscritos no CRF-SP.
• Primeira eleição com sistema de votação pela internet (web voto).
• Contribuição do CRF-SP para a aprovação das Resoluções
n° 585 e nº 586 do CFF, que regulamentam as atribuições clí-
nicas do farmacêutico e a prescrição farmacêutica, respecti-
vamente.
2014
• Criação do Grupo Técnico de Ações na Comunidade (GTAC),
atual Comitê de Ações na Comunidade, para implementar es-
tratégias, avaliar, padronizar e auxiliar no desenvolvimento de
ações para a comunidade.
• Criação do Comitê de Direitos e Prerrogativas Profissionais.
• Criação do Grupo Técnico de Coordenadores de Redes de Far-
mácias e Associativistas.
• Publicação do Fascículo Farmácia não é um simples comércio X: Cui-
dados Farmacêuticos no Tratamento de Pacientes com Depressão.
• Realização, em parceria com outras entidades, do I Congresso
Farmácia Estabelecimento de Saúde, um encontro pioneiro e es-
tratégico para discutir com farmacêuticos, empresários e autori-
dades o modelo da farmácia brasileira.
• O CRF-SP realizou cerca de 88 mil inspeções fiscais e 3.800
orientações farmacêuticas em todo o Estado. Contando com
90% de presença de farmacêutico nos ramos de atividade em
que é exigido assistência farmacêutica integral.
2015
• Criação da Comissão Assessora de Farmácia Estética.
2016
• Criação dos Grupos Técnicos de Cuidado Farmacêutico ao Idoso
e Suplementos Alimentares.
2018
• Criação da Comissão Assessora de Radiofarmácia.
• Criação do Comitê Parlamentar.
• Criação do Grupo Técnico de Cosmetologia
24
2019
• Criação da Comissão Assessora de Farmácia Magistral.
• Criação do Grupo Técnico de Uso Racional de Antibióticos, atual Gru-
po Técnico de Trabalho de Cuidado Farmacêutico em Infectologia.
• Publicação do Fascículo XIII: Cuidado Farmacêutico em vacinação.
2020
- A nomenclatura “Comissão Assessora” é substituída por “Grupo
Técnico de Trabalho”.
- Criação do Grupo Técnico de Trabalho de Atenção Primária.
- Criação do Grupo Técnico de Trabalho Farmacêutico à Pessoa
com Deficiência.
- Criação do Comitê de Gerenciamento de Medicamentos em De-
suso.
- Criação do Grupo Técnico de Trabalho de Osmologia.
- Criação do Comitê de Tecnologias na Área Farmacêutica.
2021
- Realização do XXI Congresso Farmacêutico de São Paulo, com o
tema “O mercado se transforma, os melhores profissionais se rein-
ventam”.
- Criação do Grupo Técnico de Trabalho de Cuidado Farmacêutico
em Doenças Raras.
- Criação do Grupo Técnico de Trabalho de Diversidade.
- Criação do Grupo Técnico de Trabalho de Farmácia Veterinária.
- Criação do Grupo Técnico de Trabalho de Residência Farmacêu-
tica.
- Criação do Grupo Técnico de Trabalho de Toxicologia.
2022
- Realização do XXII Encontro Paulista de Farmacêuticos, com o
tema “Criatividade e inovação no cuidado farmacêutico”.
- Criação do Grupo Técnico de Trabalho de Cuidados Paliativos e
Humanização do Tratamento.
- Criação do Grupo Técnico de Trabalho de Produtos para a Saúde.
- Criação do Grupo Técnico de Trabalho de Vigilâncias.
- Criação do Comitê de Cannabis Medicinal.
- Criação do Comitê de Farmacologia Clínica.
- Criação do Comitê de Farmacovigilância.
25
26
27
A FARMÁCIA E SEUS R
28
RAMOS DE ATIVIDADE
29
ACUPUNTURA
30
ANÁLISES
CLÍNICAS E
TOXICOLÓGICAS
31
ASSISTÊNCIA
FARMACÊUTICA
2 Para fins didáticos, foram incluídos neste ramo apenas os serviços em que o farmacêutico
realiza atividades de assistência farmacêutica voltadas ao usuário, lembrando que ela é um conjunto
amplo de atividades, que também abrange as fases de pesquisa, produção e desenvolvimento de
medicamentos, que serão tratados em outros “ramos” deste material.
32
DISTRIBUIÇÃO E
TRANSPORTE
33
EDUCAÇÃO Residência
Farmacêutica
34
HOMEOPATIA
35
INDÚSTRIA
36
PESQUISA
37
PLANTAS
MEDICINAIS E
FITOTERÁPICOS
38
REGULAÇÃO
E MERCADO
39
RESÍDUOS
E GESTÃO
AMBIENTAL
40
VIGILÂNCIA
EM SAÚDE
41
ESTÉTICA
42
RADIOFARMÁCIA
43
MENSAGEM FINAL
44
FONTES DE CONSULTA
45
Boas práticas em farmácia (BPF) em ambientes comunitários e hospi-
talares. Boletim farmacoterapêutica, Brasília, n. 3, p. 54, 2005. Dispo-
nível em: <http://revistas.cff.org.br/?journal=boletimfarmacoterapeuti-
ca&page=article&op=view&path%5B%5D=1536&path%5B%5D=1184>.
Acesso em: 16 de jul. 2019.
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