Prova HM Cardio
Prova HM Cardio
Prova HM Cardio
TEMAS CARDIO:
● QUADRO CLÍNICO:
1. Dor torácica precordial que irradia para o trapézio, costas, pescoço e ombros;
2. Dor ventilatório dependente;
3. Histórico de infecção recente;
4. A dor melhora com prece maometana e piora em decúbito dorsal
5. Taquicardia/dispneia
● DIAGNÓSTICO:
1. ECG (supra de ST difuso feliz com infra de PR, podendo poupar V1 e AVR e
inversão de onda T)
ATENÇÃO: ECG com baixa voltagem e alternância elétrica indicam presença de
derrame pericárdico significativo.
2. RX de tórax em PA e perfil
a. cardiomegalia (grande derrame pericárdico, ou seja, >200ml)
b. pericardite constritiva (inflamação crônica do pericárdio)
3. ECOTT
a. confirmar a presença e quantificar o derrame pericárdico
b. verificar se há tamponamento cardíaco.
ATENÇÃO: tríade de beck = turgência de jugular + bulhas hipofonéticas (abafadas) +
hipotensão
4. EX. LAB.
a. PCR > 1 (VR = < 0,3) *entre 0,3 - 1 é normal com discreta elevação
b. Leucocitose > 11.000 (VR = 3.500 - 10.000)
c. Troponina ultrassensível (VR= < 0,014) *acima de 0,050 já é certeza de IAM e
elevação pode estar relacionada com miocardite
FAZER EXAME FÍSICO PARA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOR TORÁCICA (simetria de pulsos,
abdome, pneumo…)
● TRATAMENTO:
Após a fase inicial, reduz-se de forma progressiva a dose, até a retirada completa.
Recomenda o uso concomitante de IBP (omeprazol 20mg, vo, 1 comp. 1x ao dia em jejum)
3. Em casos refratários:
a. corticóide (prednisolona 20mg, vo, 12/12h)
b. imunossupressor
Se derrame ou tamponamento - hospitalização
ANGINA ESTÁVEL:
1. TESTES PROVOCATIVOS:
a. teste ergométrico (preferencial): INFRA DE ST ≥ 1mm e relatando isquemia
b. cintilografia miocárdica (com dobutamina/dipiridamol ou esforço)
c. ECO ou RM com dobutamina
3. TESTE ANATÔMICO:
a. cateterismo (arteriografia) *só se tiver CI ou resultado inconclusivo nos outros)
4. ECG
a. achados inespecíficos (inversão de onda T, onda T pontiaguda, infra de ST)
pneumotórax
7. EX. LAB.
a. Hemograma
b. CT total e frações
c. Troponina (acima do percentil 99) - MNM
8. EXAME FÍSICO
a. frêmito de regurgitação mitral
b. aparecimento de B4 ou B3 na ausculta
c. desdobramento paradoxal de B2
d. sopro mitral
e. estertores pulmonares
FAZER EXAME FÍSICO PARA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOR TORÁCICA (simetria de pulsos,
abdome, pneumo…)
● TRATAMENTO:
4. MEV
ANGINA INSTÁVEL:
● QUADRO CLÍNICO:
● DIAGNÓSTICO:
1. ECG: sem supra de ST. Pode ser normal ou ter inversão de onda T ou infra de ST
FAZER EXAME FÍSICO PARA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOR TORÁCICA (simetria de pulsos,
abdome, pneumo…)
● TRATAMENTO:
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA:
● QUADRO CLÍNICO:
● DIAGNÓSTICO:
1. EXAME FÍSICO:
a. procurar os sintomas
b. uso de musculatura acessória para respirar
c. estertores crepitantes
d. presença de B3
e. sopro mitral ou tricúspide
f. edema bilateral
g. hepatomegalia
3. EX. LAB.
a. hemograma (procurar anemia e leucocitose)
b. função renal - creatinina e ureia
c. eletrólitos (hiponatremia e hipocalemia por uso prolongado de diurético)
d. gasometria
e. lactato
f. TNM
g. peptídeo natriurético tipo B (>400 ic provável, se >100 fazer outros exames
para confirmar)
h. PCR
4. RX DE TÓRAX
a. congestão pulmonar
b. EAP
c. cardiomegalia
5. ECG
a. BRE: QRS largo, ausência de Q em V1, V5 E V6
b. BRD: QRS largo, R’ em V1
c. sobrecarga de VD
6. ECOTT:
a. Avalia a função ventricular sistólica e diastólica, tamanho e espessura das
paredes das câmaras cardíacas e função das valvas.
8. CRITÉRIOS DE BOSTON
1. AHA
Ela permite rastrear e identificar os pacientes de alto risco, com doença in situ, com doença
clinicamente manifesta e com doença generalizada (refratários). Os estágios são:
2. NYHA
4. Perfil Hemodinâmico:
● TRATAMENTO:
● ETIOLOGIA:
HAS, cardiopatias, tireotoxicose, DM, apneia do sono, idade, TEP, álcool e drogas, estresse,
tabagismo, sedentarismo, obesidade, genética… AVALIAR COMORBIDADES DO
PACIENTE!!
● QUADRO CLÍNICO:
É uma alteração do ritmo cardíaco caracterizada por FC >100 bpm, mas os sintomas só
costumam aparecer quando FC >150 bpm (POR ISSO 25% ASSINTOMÁTICOS)
1. palpitação (batedeira);
2. dor;
3. enjoo;
4. sudorese
5. vertigem/tontura;
6. fadiga;
7. pré-síncope ou síncope;
8. dispneia/respiração curta;
9. dor torácica;
10. sudorese
11. SE ↑↑↑ FC: edema pulmonar, isquemia e redução da perfusão de órgãos nobres
12. urgência urinária/poliúria
● DIAGNÓSTICO:
1. EXAME FÍSICO:
a. sinais vitais: taquicardia e FC irregular
b. turgência de jugular, edema periférico
c. estertores pulmonares
d. exame neurológico (déficit focal, paresias, disartria…)
2. ECG
a. intervalo RR irregular
b. QRS estreito
c. ausência de onda P
d. FC entre 90-170bpm
3. ECO:
a. TRANSTORÁCICO:
i. avaliar a presença de doença orovalvar, sobrecargas cavitárias,
função ventricular e doenças do pericárdio.
ii. baixa sensibilidade
b. TRANSESOFÁGICO:
i. FA com mais de 48h
ii. alto risco de TEP
4. EX. LAB.
a. MNM (troponina e CK-MB)
i. CK-MB massa (VR = < 5)
b. função tireoidiana
i. VR = T3 total: 80 e 180 ng/dL; T3 livre: 2,5 - 4,0 ng/dL;
ii. VR = T4 total: 4,5 - 12,6 µg/dL; T4 livre: 0,9 - 1,8 ng/dL
iii. VR = TSH: <4,5 μUI/mL
c. hemograma
i. anemia ou infecções subjascentes
● TRATAMENTO:
https://www.hcor.com.br/area-medica/wp-content/uploads/sites/3/2021/12/7-folder_fibrilacao_atrial.pdf
TAQUISUPRA:
● QUADRO CLÍNICO:
1. palpitação
2. tontura
3. dispneia
4. início e término súbitos
● DIAGNÓSTICO:
1. ECG:
a. ausência de onda P ou pseudo P
b. intervalo RR regular
c. QRS estreito
● TRATAMENTO:
PACIENTE INSTÁVEL JÁ VAI DIRETO PARA CARDIOVERSÃO - 5 D´s (DESMAIO,
DIMINUIÇÃO DA CONSCIÊNCIA, DIMINUIÇÃO DA PA, DOR TORÁCICA, DISPNEIA)