Minist Rio Da Sa de 134
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Minist Rio Da Sa de 134
Minist�rio da Sa�de
Secretaria de Atenção à Saúde
Considerando a necessidade de assegurar a fidedignidade das informações registradas, bem como de estabelecer
critérios de operacionalização destas informações no SCNES;
Considerando a Portaria SAS/MS no- 511, de 29 de dezembro de 2000, que estabelece a responsabilidade dos
gestores estaduais e municipais no cadastramento e na constante atualização do cadastro dos estabelecimentos de
saúde; e
Considerando a Portaria no- 648/GM/MS, de 28 de março de 2006, que aprova a Política Nacional de Atenção
Básica, resolve:
Art. 1º Constitui responsabilidade dos gestores municipais, estaduais e do Distrito Federal/DF, bem como dos
gerentes de todos os estabelecimentos de saúde na correta inserção, manutenção e atualização sistemática dos
cadastros no SCNES dos profissionais de saúde em exercício nos seus respectivos serviços de saúde, públicos e
privados.
Art. 2º Fica proibido o cadastramento no SCNES de profissionais de saúde em mais de 2 (dois) cargos ou
empregos públicos,
conforme disposto no Art. 37, inciso XVI, alínea 'c', da Constituição Federal de 1998.
§1º O descumprimento do previsto no caput deste artigo terá como consequência a inconsistência do registro
deste profissional em cadastros anteriores no exercício de cargos ou empregos públicos, mantendo-o apenas nos 2
(dois) cadastros mais recentes.
§2º No caso de cadastramento de profissional que exerça 2 (dois) cargos ou empregos privativos de profissionais
de saúde, deve ficar comprovada a compatibilidade de horários, conforme disposto no Art. 37, inciso XVI, alínea 'c', da
Constituição Federal de 1998.
Art. 3º O cadastramento de um profissional de saúde que exerça suas atividades como profissional liberal ou
trabalhador autônomo em mais de 05 (cinco) estabelecimentos de saúde não públicos, somente será autorizado
mediante justificativa do gerente do estabelecimento, validada pelo gestor municipal, estadual ou do DF, em campos
específicos do SCNES.
Parágrafo único. A justificativa deverá ser feita pelos respectivos gerentes dos estabelecimentos subseqüentes
que passarem a
gerar a situação citada no caput deste Artigo.
Art. 4º Poderá ser autorizado o fracionamento da carga horária semanal de um mesmo cargo ou emprego público
de profissional
de saúde em mais de um estabelecimento público de saúde do órgão ou entidade ao qual este profissional esteja
vinculado, mediante justificativa do gerente do estabelecimento de saúde, validada pelo gestor municipal, estadual ou do
DF, em campos específicos do SCNES e desde que sejam respeitadas as regras de ingresso do profissional de saúde no
cargo ou emprego público.
Parágrafo único. A soma do fracionamento da carga horária referida no caput não poderá ultrapassar a carga
horária total deste
cargo ou emprego público.
Art. 5º Para o profissional pertencente à equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF), além do cumprimento do
disposto no Art. 2º desta Portaria, ficam estabelecidas as seguintes regras:
Art. 6º Será suspenso o repasse dos recursos pelo Ministério da Saúde referentes ao custeio da equipe da ESF à
qual pertença
profissional que não atender ao disposto nos Art. 2o- e 5o- desta Portaria, de forma isolada ou cumulativamente, a partir
da competência maio de 2011.
Art. 7º Será utilizada a base de dados do Conselho Federal de Medicina, disponível no endereço eletrônico:
www.cfm.org.br, para a avaliação da compatibilidade entre o nome do profissional médico informado e o número de seu
registro no Conselho.
Art. 8º O Art. 2º da Portaria SAS/MS nº 51, de 26 de fevereiro de 2004, passará a vigorar com a seguinte redação:
" Art. 2º Determinar que o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS disponibilize nova
versão do
CNES na primeira semana de março/2004, com as seguintes exigências ou funcionalidades:
Art. 9º O Art. 5º da Portaria SAS/MS nº 51, de 26 de fevereiro de 2004, passará a ter a seguinte redação:
"Art. 5º Determinar que os gestores observem as orientações constantes do Manual do CNES e dos diversos
informes divulgados pelo Ministério da Saúde e também repassados durante os treinamentos, cujo conteúdo principal
contempla:
- A carga horária semanal/CHS deve ser a efetivamente disponível para o estabelecimento no CBO correspondente,
ambulatorial ou outros, independente do que consta do contrato de trabalho;
- Só devem ser cadastrados com CBO de especialidade os médicos que atendem exclusivamente a determinado grupo de
pacientes com patologias e agravos definidos para a especialidade médica, cuja comprovação da habilitação do profissional,
é de responsabilidade do estabelecimento.
- Quando o gerente do estabelecimento de saúde optar pela cessão de crédito e o gestor local admitir esta forma de repasse,
o profissional médico deverá ser cadastrado como autônomo." (NR)
Art. 10. Caberá à Secretaria de Atenção à Saúde - Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas
(DRAC/SAS/MS) e Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/MS), adotar as providências necessárias junto ao
DATASUS, para o cumprimento do disposto nesta Portaria.
Art. 11. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir da competência maio de 2011.