Artigo Canada Paiva
Artigo Canada Paiva
Artigo Canada Paiva
Graduação em Nutrição
Cananda
Maria Eduarda Lins
Salvador
2024
Cananda
Maria Eduarda Lins
Salvador
2024
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------04
RESULTADOS E DISCUSSÕES-----------------------------------------------------------------19
CRONOGRAMA---------------------------------------------------------------------------------------19
3.0 CONCLUSÃO------------------------------------------------------------------------------------21
REFERÊNCIAS--------------------------------------------------------------------------------------22
APÊNDICE A-----------------------------------------------------------------------------------------24
APÊNDICE B------------------------------------------------------------------------------------------25
APÊNDICE C------------------------------------------------------------------------------------------26
4
1.0 INTRODUÇÃO
Devido à sua etiologia multifatorial é difícil mensurar a força de cada uma das
variáveis envolvidas no processo do ganho excessivo de peso. Entre elas, destaca-se
a influência dos fatores socioculturais que impõem um padrão de beleza esbelto em
que as mulheres, especialmente, vivem de acordo com a tirania da moda, contrariando
suas necessidades nutricionais. Controlar a ingestão alimentar por meio de dietas
restritivas e tornar crônico esse comportamento devido à pressão sociocultural, que
impõe padrões corporais cada vez mais magros, são atitudes possivelmente
desencadeadoras de transtornos alimentares (Herscovici, 1997).
A Teoria Social Cognitiva de Bandura oferece uma estrutura útil para entender
a associação entre obesidade e comportamento humano. Segundo essa teoria, o
comportamento humano é influenciado por interações complexas entre fatores
ambientais, cognitivos e comportamentais. Para iniciar um processo de mudanças no
comportamento alimentar e na atividade física necessita-se de processos ativos nos
quais as pessoas têm de se esforçar, consciente e consideravelmente, a fim de mudar
antigos hábitos. O comportamento alimentar envolve o apetite (sensação de fome e
saciedade), os estados motivacionais e a necessidade de ingestão energética
(processos fisiológicos e metabólicos), coordenados pela atividade dos sistemas
nervosos periférico e central (vias neurais e receptores) (Coutinho W, 1998).
A vontade de emagrecer rápido faz com que as pessoas optem pelos mais
variados tipos de dietas milagrosas. A dieta restritiva acaba sendo uma alternativa,
5
mas não é uma opção saudável e recomendável. Esta dieta se limita a deixar de
consumir um grupo ou só um tipo de nutriente – como os carboidratos, proteínas, entre
outros -, e cada um deles tem um papel importante para gerar energia necessária
diária ao corpo.
Segundo Sophie Deram (2014) fazer uma dieta restritiva é algo que assusta e
estressa o corpo e o cérebro. O cérebro não percebe a perda de peso como um
sucesso de beleza, percebe-a como um grande perigo, por isso, desenvolve
mecanismos de adaptação para proteger o organismo, ou seja, irá aumentar o apetite,
diminuir o metabolismo e aumentar cada vez mais a obsessão por alimentação,
justamente para que se coma e não se corra nenhum risco de perder tecido adiposo
O ato de comer é a forma mais genuína e própria dos seres vivos para a
obtenção de nutrientes essenciais à propagação da vida (CARNEIRO, 2003;
GONÇALVES; ALMEIDA; HUBNER, 2021). “A fome biológica distingue-se dos
apetites, expressões dos variáveis desejos humanos e cuja satisfação não obedece
apenas ao curto trajeto que vai do prato à boca, mas se materializa em hábitos,
costumes, rituais, etiquetas” (CARNEIRO, 2003, p. 09).
A dieta funciona em um ciclo sem fim: começa com uma insatisfação com o
corpo -> inicia a dieta -> causa ansiedade -> provoca compulsão -> sentimento
de culpa pelo episódio compulsivo -> novamente surge a insatisfação com o corpo (e
todo o restante se repete).
Cada pessoa tem um processo único, que não é linear e precisa ser respeitado,
evitando sempre comportamentos extremos. Para isso, é fundamental o
acompanhamento com psicólogos, médicos e nutricionistas.
mais comum nessa fase e gênero, e que podem se transformar em crônicos se não
tratados (TIRICO; STEFANO; BLAY, 2010). Possui taxa alta de letalidade e
mortalidade (OLIVEIRA; HUTZ, 2010; SOUZA; PESSA, 2016), representando 20%
entre as morbidades por acometimentos psíquicos (GRANDO; ROLIM, 2006).
Como o corpo magro é estabelecido pela mídia e socialmente, a busca por este
estereótipo influencia a pessoa a criar estratégias para conseguir seguir esse padrão.
Muitas pessoas buscam estratégias para resolver o problema de ganho de peso, mas
sem parar de comer a comida que a associou como fonte de prazer, tais como vômito
auto induzido, uso de laxantes, jejuns prolongados e anorexígenos, por exemplo. Uma
possível intervenção seria no campo das habilidades sociais e ampliação das fontes
de reforçamento social (VALE; ELIAS, 2011). Para Uzunian e Vitalle (2015) quanto
mais habilidades sociais a adolescente possui maior é a proteção contra os TA’s,
sendo, portanto, um fator de proteção contra o desenvolvimento desses transtornos.
11
Há evidências de que grande parte dos indivíduos obesos, come para resolver
ou compensar problemas dos quais, às vezes, não têm consciência. Esses mesmos
indivíduos podem apresentar dificuldades em obter prazer nas relações sociais, por
se sentirem rejeitados ou discriminados, o que os leva ao isolamento. Por outro lado,
esses sentimentos contribuem para que os obesos enxerguem a comida como
importante fonte de prazer, o que, devido ao preconceito, consequentemente,
restringe e empobrece ainda mais suas relações afetivas e sociais. Esse processo
alimenta o ciclo vicioso em que, de um lado, há o ganho progressivo de peso e, do
outro, uma solidão cada vez maior.
O ato de fazer dieta pode ser definido como limitar a quantidade de alimentos
ingeridos para perder ou manter a forma ou o peso. Para fazer isso, é necessário
ignorar os sinais internos de fome e o apelo dos alimentos para que você possa comer
menos do que o habitual. Em outras palavras, a dieta pode levar a muitos efeitos
psicológicos negativos, incluindo efeitos na emoção, autoestima, cognição e
comportamento alimentar. A principal motivação por trás das dietas restritivas é a
busca constante pelo aprimoramento pessoal, pois acredita-se que levem a melhorias
14
A popularidade da dieta para perda de peso é tão comum que pode até ser
considerada uma forma normal de alimentação. A popularidade das dietas,
principalmente entre as mulheres, muitas vezes reflete a insatisfação com a própria
imagem, sentimento comum em grande parte da população. Apesar de sua fama, há
evidências crescentes de que a dieta é ineficaz para perda de peso, assim como
estudos sobre seus malefícios. Além do potencial para transtornos alimentares, as
práticas alimentares restritivas são conhecidas por levar a prejuízos emocionais e
cognitivos (SOIHET; SILVA 2019).
Outro tipo de dieta que pode estar relacionada com compulsão alimentar é o
Jejum intermitente onde o indivíduo fica períodos em privação alimentar, essa prática
acompanhada de um profissional nutricionista tem efeitos positivos, um estudo
realizado em mulheres obesas foi observado que o jejum intermitente é favorável para
melhorias na sensibilidade a insulina e controle de peso, tendo efeitos metabólicos
positivos, já que inclui uma restrição energética mais profunda.
Com objetivo de perca de peso as dietas da moda fazem muito sucesso pelos
seus resultados rápidos, porém não duradouros. As dietas restritivas provocam sérios
desequilíbrios nos hormônios responsáveis pela regulação do balanço energético
causando diversas desordens no organismo, estresse, ansiedade obsessão por
comida, aumento da fome, diminuição da saciedade, sentimentos de culpa e angústia,
depressão, e perda de controle na ingestão alimentar (ANDRADE et al; 2021).
no EUA e que no período de 2007 e 2008 estas estimativas aumentaram para 19,6%
e 18,1%, respectivamente. Na Suécia, observa-se também que 15% das crianças com
idade de 4 anos apresentavam sobrepeso e 3% obesidade (MANGRIO et al. 2010).
Em um estudo realizado nas escolas com crianças suecas, incluindo 4538 crianças
com idade entre 7 a 9 anos, foi encontrado uma prevalência de 16,6% de sobrepeso
e 3% de obesidade, sendo essa mais prevalente nas meninas (MORAEUS et al. 2011)
O efeito sanfona pode ser descrito como um fenômeno onde ocorrem repetidas
perdas e ganhos de peso, experiência muito comum entre praticantes de dieta. A
maioria dos estudos analisa apenas a perda de peso durante a restrição alimentar,
mas não acompanha o indivíduo ao longo dos anos que sucedem o início da dieta,
não obtendo, portanto, os dados do reganho posterior de peso.
Os adolescentes que variavam muito o peso ao longo da vida possuíam GEB 14%
menor do que os que mantinham o peso.
Weiss et al. analisou durante 3 anos indivíduos com modesta perda de peso.
Na amostra de 1310 indivíduos, 33% reganharam todo o peso perdido durante 1 ano.
Pesquisadores acreditam que o reganho de peso é causado pela diferença de
consumo energético que ocorre durante a restrição calórica, associando uma
diminuição no gasto energético à um aumento da vontade de comer. A vontade de
comer durante um período de restrição alimentar causa uma
resposta hiperfágica quando o acesso ao alimento é permitido, ou seja, ocorre
aumento anormal do apetite que, normalmente, leva á uma ingestão alimentar
excessiva. Paralelamente, quando finaliza-se um período de dieta e restrição calórica,
ocorre a utilização dos lipídios antes suprimidos, auxiliando também um reganho de
peso rápido e eficiente.
Acredita-se que pacientes com TCA tendem a ser praticantes de dieta que, por
sua vez, acaba sendo causa e consequência das compulsões alimentares
DerMarderosian et al. [31] afirmam que o histórico alimentar do indivíduo deve ser
investigado pois é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de
transtornos alimentares. É importante analisar o recordatório alimentar, tamanho das
porções, restrições alimentares, comer seletivo, hábitos e rituais na hora da
alimentação, contagem de calories/gordura/carboidratos e quantidade de bebidas não
calóricas ingeridas. Tais fatores podem determinar uma relação disfuncional com o
alimento e com o corpo, o que possivelmente indicaria a presença de um comer
transtornado.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CRONOGRAMA
Discursão teórica em
função de x
determinação dos
objetivos
Localização e
identificação das x
fontes
Determinação de
categorias x
Analise e
interpretação x x x
Relação do artigo
x
Revisão da redação
x
Divulgação dos
resultados x
20
3.0 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Herscovici CR. A escravidão das dietas. Porto Alegre: Artes Médicas; 1997. p.19-24.
Herscovici CR. A escravidão das dietas. Porto Alegre: Artes Médicas; 1997. p.19-24.
Wang MC, Ho TF, Anderson JN, Sabry IZ. Preference for thinness in Singapure-a
newly industrialized society. Singapure Med J. 1999; 40(8):502-7.
APÊNDICE A
Título do trabalho:
Discente avaliado:
Salvador,
Docente orientador
24
APÊNDICE B
BAREMA DE AVALIAÇÃO DA
APRESENTAÇÃO ORAL
Título do trabalho:
Discentes autores:
4. Domínio do conteúdo
8. Objetividade da apresentação
9. Apresentação pessoal
NF= 1+2+3+4+5+6+7+8+9
Nota final:
Salvador,---------------------------------------).
25
APÊNDICE C
1. Introdução
2. Objetivos
3. Métodos
3.4 Suficiência dos materiais e métodos para atingir os objetivos propostos (N8)
4. Resultados e Discussão
5. Conclusão
6. Aspectos gerais