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IP - Resolucao - 20 - 1997 Adesao de Mocambique Ao Acordo de Madrid

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Terça-feira, 12 de Agosto de 1997 I SÉRIE - Número 32

,
BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

2° SUPLEMENTO

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE Nestes termos, ao abrigo da alíneaj) do n' I do artigo 153 da
Constituição da República, o Conselho de Mmistros deterrnma:
AVISO Artigo I. A adesão da República de Moçambique ao Acordo de
A maténa a publicar no «Boletim da Repúbllca« deve ser Madrid de 1891 e ao respectivo Protocolo de 1989 referentes ao
remetida em cópia devidamente autenncada, uma por cada Registo Internacional das Marcas, em anexo, que são parte
assunto, donde conste, além das indicações necessárias para integrante desta Resolução.
esse'eferto, o averbamento seguinte, assinado e autenticado:
Art. 2. Os Ministérios dos Negócios Estrangeiros e Cooperação
Para publicação no «Boletim da República ••
e da Indústria, Comércio e Turismo ficam encarregados de
realizar as acções necessárias à efectivação da adesão refenda no
••••••••••••••••••••••••••••••• artigo anterior.

SUMÁRIO Aprovada pelo Conselho de Ministros


Publique-se.
Conselho de Ministros:
O Primeiro-Ministro. Pascoal Manuel Mocumb •.
Resolução n 20/97:
Q

Referente a adesão da República de Moçambique ao Acordo de


Madnd de 1891 e ao respectivo Protocolo de 1989 referentes
ao Registo Internacional das Marcas. ARTIGO I'
(Constituição de uma' União particular - Depósito das
Resolução n' 21197:
marcas junto da Secretaria Internacional - Definição do
Referentea adesão da RepúblIca de Moçambique à Convenção de país de origem.).
Pans de 1883para a Protecção da Propriedade Industrial.
••••••••••••••••••••••••••••••• 1. Os países aos quais se aplica o presente Acordo constituem
uma União particular para o registo internacional das marcas.
CONSELHO DE MINISTROS 2. Os nacionais de cada um dos países contratantes podem
assegurar a protecção, em todos os outros palses partes do
Resolução n' 20/97 presente Acordo, das suas marcas aplicáveis aos produtos ou
de 12 de Agosto serviços registados no pais de origem por meio de depósitos das
referidas marcas na Secretaria Internacional para a protecção da
o Acordo de Madrid de 1891, e respectivo Protocolo de 1989 propriedade industrial (em seguida denominada «Secretaria
referentes ao Registo Internacional das Marcas, administrado Internacional»), visada na Convenção instituindo a Orgamzação
pela Orgamzação Mundial da Propnedade Intelectual-OMPI, é o Mundial da Propriedade Intelectual (em seguida denominada
instrumento jurfdico internacional que estabelece os princípios «Orgamzação»), feito por intermédio da Adrmmstração do
fundamentais das relações entre Estados, no que concerne ao dito pais de origem.
Registo Inlernacional das Marcas. 3. É considerado como país de origem o pais da União particular
Tendo a República de Moçambique aderido em 1996 à em que o depositante tenha um estabelecimento mdustnal ou
Organização Mundial da Propnedade Intelectual-OMPI, torna- comercial efectivo e idóneo, se o depositante não possuir tal
se necessária a adesão a este Acordo e respectivo Protocolo; estabelecimento num país da União particular, o país da Umão
150--(4) I SÉRIE - NÚMERO 32

particular cm que ele tiver o seu domicílio, se não tiver o domicílio na Insemacional por intermédio da Administração JU/IIO da
União particular, o país da sua nacionalidade se for súbdito de um país qual O pedido de base foi depositado ou pela qual o reg/Mo
da União particular. I de basefoifeito (adiante denominada < «a Admuustmção de
origem» ).,conforme o caso.
ARTIGO I (3) Neste Protocolo, o termo «Admll/lstração» ali
Membros dJI Uniiio de Madrid «Administração de uma parte contratante» designa a
Os Estados Partes deste Protocolo (adiante denominados «os administração que se ocupa, em nome de uma parle
contratante, de efectuar o registo das marcas, e o lermo
Estados contratantes> >, mesmo que nllo sejam partes do Acordo de
«marcas» designa tanto as marcas de produtos COntoa.'
Madrid relativo ao Registo Internacional de Marcas revisto em
de serviço.
Estocolmo em /967 e modificado em J 979 (adiante denominado < <o
(4) Neste Protocolo. entende-se por < «tet IJlÓIIO de lima
Acordo de Madrid (Estocolmo»), e as organizações a que se refere
o aI tigo 14 (1)( b) que são partes deste Protocolo (adiante denominadas parte contratante». quando a parle contratante fOI UPI!
Estado. o territârio desse Estado e, quando aparte COlIII atante
<<as Organizações contratantes> » silo membros da mesma União
da qual silo membros os patses partes do Acordo de Madrid for uma organização intergovernamental, o tCIIIlÓ' tO 110
(Estocolmo). Qualquer referênciafeita neste Protocolo às «partes qual o tratado constitutivo dessa 01 gafllzaçtio
intergovenamental é aplicável.
contratantes» deve ser entendida como uma referência tanto aos
Estados contratantes como às Organizações contratantes.
ARTIGO 3·
ARTIGO 2° (Conteúdo do pedido de registo internacional)
[Referência ao artigo 3° da Convenção de Paris equiparação de
1. Qualquer pedido de registo mtcrnacronal deve ser
certas categorias de pessoas aos nacionais dos países da União]
apresentado no formulário presento no Regulamento de
São equiparados aos nacionais dos países contratantes os nacionais execução; administração do país de origem da marca ccruüca
dos países não aderentes ao presente Acordo que, no territórto da que as indicações que figuram no pedido correspondem às do
União particular por ela constituída, satisfaçam as condições registo nacional e menciona as datas e os números de depõsito
estabelecidas no artigo 3° da Convenção de Paris para a Protecção da e do registo da marca no país de origem, assim como a data
Propriedade Industrial. do pedido de registo internacional.
2. O requerente deve indicar os produtos ou serviços para
ARTIGO 2
os quais reivindica a protecção da marca. assim como, se for
Obtenção da protecção mediante o registo internacional possível, a classe ou classes correspondentes, segundo a
(I) Se um pedido de registo de uma marca tiver sido depositado classificação estabelecida pelo Acordo de Nice, relativo à
junto da Administração de uma parte contratante, ou se uma marca classificação internacronal dos produtos e serviços, para os
tiver SIdo registada no Registo da Administração de uma parte fins do registo das marcas. Se o requerente não der essa
contratante, a pessoa em nome da qual está inscrito esse pedido indicação, a Secretana Internacional Inclui os produtos ou
(adiante denominado <<o pedido de base> » ou esse registo (adiante serviços nas classes correspondentes da refenda classificação.
denominado <<o regtstode base> » pode, sob reservadas disposições A classificação indicada pelo requerente é submetida à
deste Protocolo, obter a protecção da sua marca no território das verificação da Secretaria Internacional, que a estabelece em
partes contratantes mediante o registo dessa marca no Registo da ligação com a Administração nacional, No caso de desacordo
Secretaria Internacional da Organização Mundial da Propriedade entre a Administração nacional e a Secretaria Internacional,
Intelectual (adiante denominados, respectivamente, «o registo prevalece a opinião desta última.
internacional», «o Registo Internaciona!», «a Secretaria 3.Seorequerentereivindicaracorcomoelementodlsuntlv(
Internacional» e «a Organização»), desde que: da sua marca é obrigado:
1°A declará-lo e a fazer acompanhar o seu depósito de uma
(I) se o pedido de base tiver sido depositado junto da
menção indicando a corou acornbmação decores reivmdrcada,
Administração de um Estado contratante ou se o registo de base tiver 2° A juntar ao pedido exemplares coloridos da refenda
sido feito por uma tal Administração. a pessoa em nome da qual está marca, os quais são apensados às notificações feitas pela
inscruo esse pedido ou esse registo seja nacional desse Estado Secretaria Internacional. O número desses exemplares é
contratante, ou esteja domiciliada, ou tenha um estabelecimento fixado pelo Regulamento de execução.
industrial ou comercial real e efectivo. no território do referido 4. A Secretaria Internacional regista rmediatamcntc as
Estado contratante; marcas depositadas nos termos do arugo 1°. O registo tem a
(Ii) se o pedido de base tiver sido depositado junto da data do pedido de registo internacional no pafs dc origem,
Admini,traçllo de uma Organização contratante ou se o contanto que o pedido tenha sido recebido pela Secretana
registo de base tiver sido feito por uma tal Administração, Internacional no prazo de dois meses, a contar dessa data. Se
a pessoa em nome da qual está inscrito esse pedido ou O pedido não foi recebido dentro desse prazo, a Secretaria
esse registo seja nacional de um Estado membro dessa Internacional inscrevé-lo-ã na data em que o tiver recebido,
Organização contratante, ou esteja domiciliada, ou tenha A Secretaria Internacional notifica sem demora esse registo
um estabelecimento industrial ou comercial real e efectivo, às administrações interessadas. As marcas registadas !<oão
no território da referida Organização contrasosse. publicadas numa folha periódica editada pela Sccrctan.
(2) O pedido de registo intemacional (adiante denominado «o Internacional, com base nas mdicações constantes do pedido
pedido internaciona!») deve ser depositado junto da Secretaria de registo. Quanto às marcas que apresentem um elemento
12 DE AGOSTO DE 1997 150--(5)

frgurauvo ou um aspecto gráfico especial, o Regulamento de internacional não tiver sido recebido dentro desse prazo, o
execução determina se o requerente tem de fornecer uma matriz. registo internacional tem a data em que o referido pedido
5. Para o feito de publicidade a dar nos pafses contratantes às internacional foi recebido pela Secretaria lntemacumal. A
marcas registadas. cada Administração recebe da Secretaria Secretaria Internacional notifica sem demora o registo
Internacional um número de exemplares gratuitos e um número internacional às administrações interessadas. As marcas
de exemplares a preço reduzido da referida publicação registadas no Registo Internacional são publicadas num boletim
proporcionais ao número de unidades, de acordo com as disposição periôdico editado pela Secretaria lnternacional, na base das
do arngo 16°,n°4, alfneaa), da Convenção de Paris paraaProtecção indicações contidas no pedido internacional.
da Propriedade Industrial nas condições fixadas pelo Regulamento (5) Para efeitos da publicidade a dar às marcas registadas no
deexecução. Essa publicidade é considerada plenamente suficiente Registo Internacional, cada Administração recebe da Secretaria
em todos os pafses contratantes e nenhuma outra se pode exigir ao Internacional um certo número de exemplares gratuitos da refenda
requerente. gazeta e um certo número de exemplares a preço reduzido, nas
condições fixadas pela Assembleia a que se refere o artigo 10
ARTIGO 3 (adiante denominada «a Assembleia»). Essa publicidade é
Pedido internacional considerada suficiente no que dr: respeito a todas as partes
(I) Qualquer pedido internacional feito no âmbito deste contratantes e nenhuma outra publicidade pode ser exigida do
titular de registo internacional.
Protocolo. deve ser apresentado no formulário prescrito no
regulamento de execução. A Administração de origem certifica ARTIGO 3°·BIS
que as indicações que figuram no pedido internacional
correspondem às que figuram, no momento da certificação, no (Limitação territorial)
pedido de base ou registo de base, conforme o caso. Além disso, I. Cada pais contratante pode, em qualquer ocasião, notificar
a referida Administração deve indicar: porescrito ao Director-Geral da Organização (a seguirdenorrunado
(i) no caso de um pedido de base, a data e o número desse «Director-Geral») que a protecção resultante do registo
pedido. internacional só é extensiva a esse pais se o titular da marca
[ti} no caso de um registo de base, a data e o número desse expressamente o pedir.
registo, assim como a data e o número do pedido do 2. Aquela notificação só produz efeitos seis meses depois da
qual resultou o registo de base. data da sua comunicação feita pelo Director-Geral aos outros
países contratantes.
A Administração de origem deve também indicar a data do
pedido internacional. ART1G03bis

(2) O requerente deve indicar os produtos e serviços para os EfeiJo territorial


quais reivindicava a protecção da marca, assim como, se fOI" A protecção resultante do registo internacional sô é extensiva
posstvel, a classe ou classes correspondentes seguido a a uma parte contratante a pedido da pessoa que deposita opedido
classificação estabelecida pelo Acordo de Nice relativo à internacional ou que é titular do registo internacional. Porém,
Classificação Internacional de Produtos e Serviços para os fins um tal pedido não pode ser feito a respeito da parte contratante
do Registo dos Marcas. Se o requerente não der essa indicação. cuja Administração é a Administração de origem.
a Secretaria Internacional inclui os produtos ou serviços nas
ARTIGO 3°-TER
classes correspondentes da referidafiscalização. A classificação
indicadapelo requerente é submetida à classificaçãodaSecretaria (Pedido de extensão territorial)
Intemacional, que exerce essa fiscalização em ligação com a I. O pedido de extensão a um país que tenha feito uso da
dministração de origem. Em caso de desacordo entre a referida faculdade prevista no artigo 3°-bis da protecção resultante do
Administração e a Secretaria Internacional, prevalece a opinião registo internacional deve motivar uma menção especial no
desta última. pedido citado no artigo 3, alfnea l).
(3) Se O requerente reivindicara cor como elemento distintivo 2. O pedido de extensão territorial formulado posteriormente
da sua marca, é obrigado: ao registo internacional deve ser apresentado por intermédio da
(,) a declarâ- lo e a incluir no seu pedido internacional uma Administração do pafs de origem no formulário presento no
menção indicando a cor ou a combinação de cores Regulamento de execução. O pedido é imediatamente registado
relvmdicada; pela Secretaria Internacional, que o notifica sem demora à ou às
(I') ajuntarao seu pedido tnternacional exemplares coloridos Administrações interessadas. É publicado na folha peri6dica
da referida marca, os quOls são anexados às editada pela Secsetaria Internacional. Essa extensão territorial
notificações feitas pela Secretaria Internacional; o torna-se efectiva a partir da data em que for mscnta no registo
número desses exemplares fixado pelo regulamento mternacronal da marca a que ela se refere;
de execução. cessa de ser válida no vencimento do registo internacional da
marca a que diz respeito.
(4)A Secretaria Internacional regista imediatamente as marcas
depositadas em conformidade com o artigo 2. O registo ARTIGO 3-ter
internacional tem a data em que o pedido internacional foi Pedido de «ceaensão terrilorial»
recebido pela Administração de origem, desde que o pedido (I) Qualquer pedido de extensão da protecção resultante do
internacional tenha sido recebido pela Secretaria Internacional registo internacional a uma parte contratante, deve ser objecto de
dentro de um prazo de dois meses a contar dessa data. Se apedido uma menção especial no pedido internacional.
150--(6) i SÉRIE-NOMER032
(2) Um pedido de extensão territorial pode também ser feito ARTIGO 4 bIS
posteriormente ao registo internacionaL Um tal pedido deve ser
apresentado no-formulârio prescrito no regulamento de ~xecuçilo. Substltulçilo de tlm registo nacional ati regional por um
registo internacional
O pedido é imediatamente inscrito pela Secretaria Internacional,
que notifica sem demora a insarição à Administraçilo ou às (l) Se uma marca que é objecto de um registo nacional ou
Administrações interessados. Uma tal inscrição é publicada no regional junto da Administração de uma parte contratante for
boletim periódico da Secretaria lnternacional. Uma tal extensão também objecto de um registo intemacional e ambos os registos
territorial produz efeitos a partir da data em que foi inscrita no estiverem inscritos em nome da mesma pessoa, considera-se que
Registo lntemacional; deixa de ser vdlida quando expira o o registo internacional substitui o registo nacional ou t egional,
registo internacional a que diz respeito. sem prejutzo de quaisquer direitos adquiridos cm viril/de deste
último registo, desde que:
ARTIGO 4"
(i) a protecção resultante do registo uuemacional seja
(Efeitos do registo Internacional)
extensiva à referida parte contratante segundo o
I. A partir do registo feito nestes termos na Secretaria artigo 3 ler (J) ou (2);
Internacional, segundo as disposições dos artigos 3" e 3°-ter, a (iI) todo. os produtos e serviços enumerados "0 registo
protecção da marca em cada um dos países contratantes nacional ou regional sejam também enumerados fio
interessados é a mesma que a marca teria se neles tivesse sido registo internacional a respeito da refenda parte
directamente depositada. A classificação dos produtos ou serviços comratante:
prevista no artigo 3" não obriga os países contratantes quanto à (iii) uma tal extensão se tome efectiva depois da data do
apreciação da extensão da protecção da marca. registo nacional ou regional.
2. Qualquer marea que tenha sido objecto de um registo (2) A Administraçilo a que se refere o ,," (1) é, se IIIe for feito
internacional goza do direito de prioridade estabelecido no artigo o pedido, obrigada a tomar nota, no seu Registo, do registo
4" da Convenção de Paris para' a Protecção da Propriedade internacional.
Industrial, sem que seja necessário cumprir as formalidades
previstas na letra D deste artigo. ARTIGOS"

ARTIGO 4 (Recusa pelas Administrações nacionais)

Efeito. do registo internacional 1. Nos países cuja legislação o permita, as Administrações às


quais a Secretaria Internacional notificar o registo de uma marca
(l) (a) A partir da data do registo ou da inscrição feito em
conformidade com as disposições dos artigos 3e ster, aprotecção ou n pedido de extensão de protecção formulado nos termos do
artigo 3°-ter têm a faculdade de declarar que a protecção não pode
da marca em cada uma das partes contratantes interessados, é a
ser concedida a essa marca no seu território.
mesma como se a marca tivesse sido depositado directamente
Tal recusa só pode ser oposta nas condições que se aplicariam.
junto da Administraçilo dessa parte contratante. Se nenhuma
em consequência da Convenção de Paris para a Protecção da
recusa tiver sido notificada à Secretaria Intemacional em
Propriedadelndustrial, a umamarea submeudaao registo naciona!.
conformidadecomoartig05( J) e (2), ouse uma recusa notificada
Todavia, a protecção não podeserrecusada, mesmo parcialmente,
em conformidade com o referida artigo tiver sido retirada
ulteriormente, a protecção da marca na parte contratante unicamente pelo motivo de a legislação nacional só autonzar o
registo num ntimero limitado de classes ou para um número
interessada é, a partir da referida data, a mesma como se a marca
limitado de produtos ou serviços.
tivesse sido registadapelaAdministraçilodessa parte contratante.
2. As Administrações que quiserem usar desta faculdade
(b) A indicação dos classes de produtos e serviços prevista devem notificar a sua recusa, com indicação de todos os motivos'
no artigo 3 não vincula as partes contratantes quanto à Secretaria Internacional, no prazo fixado na sua lei nacional e o
à apreciação do ãmbito da protecção da marca. mais tardar antes de decorrido um ano contado a partir do registo
(2) Qualquerregi'/d internacional gOllldodireitode prioridade internacional da marca ou do pedido de extensão da protecção
previsto no artigo 4 da Convençi1o de' Paris para a Protecção da formulado em conformidade com o artigo 3"-tcr.
Propriedade lndustrià~ sem que seja nécessdrio cumprir as 3. A Secretaria Internacional transmite sem demora à
formalidades prescruas na secção D desse artigo. Administração do pals de origem e ao titular da marca ou ao seu
mandatário, se este tiver sido indicado à Secretaria pela referida
ARTIGO 4"-818 Administração, um dos exemplares da declaração de recusa
notificada naqueles termos, O interessado tem os mesmos meios
(Substituição do registo Internacional aos registos nacionais
de recurso como se a marca tivesse sido por ele directamente
anteriores)
registada no pals em que a protecção é recusada.
I. Quando uma marea já registada num ou vários países 4. Os motivos de recusa de uma marca devem ser comurucados
contratantes for posteriormente registada na Secretaria pela8ecretaria Internacional aos interessados que lho solicitarem.
Internacional em nome do mesmo titular ou do seu representante, S. As Administrações que, no prazo máximo de um ano acima
o registo internacional considera-se em substituição dos registos indicado, não tiverem comunicado à Secretaria Internacional
nacionais anteriores, sem prejuízo dos direitos adquiridos pelo nenhuma decisão de recusa provisória ou definitiva sobre um
facto destes tlltimos. registo de marea ou pedido de extensão de protecção perdem o
2. A Administração nacional é a pedido obrigada a averbar nos beneficio da faculdade prevista no n" I do presente artigo quanto
seus registos, o registo internacional. à marca em questilo.
12 DE AGOSTO DE 1997 150--(7)

6. A anulação de uma marca internacional não pode ser a mesma que a data da entrada em vigor deste'
decretada pelas autoridades competentes sem que o titular da Protocolo em relação ao Estada ou à organização
marca tenhasido intimado a fazer valer os seus direitos em devido intergovernamental que tiver feito a declaração.
tempo, anulação é notificada à Secretaria Internacional. Uma tal declaração pade também ser feita mais
ARTIGO 5 tarde e, neste caso; adeclaração torna-se efectiva três
meses depois de ter sido recebida pelo Director-
Recusa e invalidaçõo das efeitos da registo internacional a
Geral da Organização (adiante denominado < < o
respeito de certas partes contratantes
Director-Geral»:»), ou em qualquer data ulterior
(/) Se a legislação aplicável o autorizar, qualquer indicada na declaração, em relação a qualquer
Administração de uma parte contratante à qual a Secretaria registo internacional cuja data é a mesma que a data
Internacional tenha notificado uma extensão a essa parte em que a declaração se tonlll efectiva ou é posterior
contratante, segundo o artigo 3ter (/) ou (2), da protecção a esta data.
resultante do registo internacional, tem o direito de declarar (e) Passado um periodo de dez anos a contar da entrada em
numa notificação de recusa que a protecção não pode ser vigor deste Protocolo, a Assembleia procede ao
concedida na referida parte contratante à marca que é objecto exame do funcionamento do sistema estabelecido
dessa extensão. Uma tal recusa só se pode apoiar nos motivos que pelas alineas (a) a (d). Depois disso, as disposições
seriam aplicáveis, segunda a Convenção de Paris paraaProtecção das referidas aUneas podem ser modificadas por
da Propriedade Industrial, no Caso de uma marca depositada decisão undnime da Assembleia.
directamente junto da Administração que notifica a recusa.
(3) A Secretaria Internacional transmite sem demora aJ titular
Porém, a protecção não pode ser recusada, mesmo parcialmente,
do registo internacional um dos exemplares da notificação de
só porque a legislação aplicável autorizaria o registo apenas
recusa. O referido titular tem os mesmos meios de recurso como
num número limitado de classes ou para um número limitado de
se a marca tivesse sido depositada por ele directamente junto da
produtos ou serviços.
Administração que tiver notificado a sua recusa. Se a Secretaria
(2) (a) Qualquer Administração que queira exercer esse
Internacional tiver recebido informações segundo o n" (2) (c) (i).
direito deve notificar a sua recusa à Secretaria Internacional,
a mesma Secretaria deve transmitir sem demora as referidas
com a indicação de todos os motivos, dentro do prazo prescrito
informações ao titular do registo intemacional.
na lei aplicável a essa Administração e o mais tardar sob reserva
(4) Os motivos da recusa de uma marca são comunicados pela
das alineas (b) e (c), antes de passado um ano a contar da data
Secretaria Intemaclonal a qualquer parte interessada que o
em que a notificação da extensão a que se refere on"( 1) tiver sido solicite.
enviada a essa Administração pela Secretaria Internacional;
(5) Qualquer Administraç/Jo que não tenha notificado, em
(b) Não obstante a alinea (a), qualquer parte contratante relação a um determinado registo internacional, uma recusa
pode declarar que, para os registos internacionais provisória ou definitiva a Secretaria Internacional em
feitos no âmbito deste Protocolo, o prazo de um ano conformidade com os nOs(1) e (2) perde, em relação a esse registo
a que se refere alinea (a), é substituido por dezoito tmemacional; o beneficio da faculdade prevista no n" 1.
meses,' (6) A invalidação, pelas autoridades competentes de uma parte
(c) Tal declaração também pode mencionar que, quantia for contratante, dos efeitos, no territârio dessa parte contratante, de
possivel que uma recusa da protecção resulte de um registo internacional; MO pode ser decretada sem que o
uma oposiçãoã concessãoda protecção, essa recusa titular desse registo internacional tenha sido intimado a fazer
pode ser notificada pela Administração da referido valeras seus direitos em devido tempo A invalidação é notificada
parte contratante à Secretaria Internacional depois à Secretaria Internacional.
da expiração do prazo de dezoito meses. Essa
Administração pode, em relação a qualquer registo ARTIGO 5"·BIS
internacional, notificar uma recusa de protecção
(Documentos justificativos da legitimidade de uso de certos
depois da expiração do prazo de dezoito meses, mas
apenas se: elementos da marca)

(i) tiver, antes da expiração do prazo de dezoito meses, Os documentos justificativos da legitimidade de uso de
informado à Secretaria Internacional sobre a detenninados elementos contidos nas marcas, tais como armas.
possibilidade de serem feitas oposições depois escudos, retratos, distinções honoríficas, títulos, nomes comerciais
da expiração do prazo de dezoito meses; e ou nomes de pessoas que não sejam dos requerentes, ou outras
(i1)a notificação da recusa baseada numa oposição for inscrições análogas que possam ser exigidas pelas Administrações
feita dentro de um prazo inferior a sete meses a dos países contratantes silo dispensadas de qualquer legalização,
contar da data em que começa o prazo de bemcomodequalquercertificação que nIlosejaadaAdministração
do país de origem.
oposição; se o prazo de oposição expirar antes
desse prazo de sete meses, a notificação deve
serfeitadentro de um prezo de um mês a contar ARTIGO 5 bis
da expiração do prazo de oposição. Documentos justijicalivos da legitimidade de uso de certos
(d) Qualquer declaração segundo as alineas (b) ou (c) pode elementos da marca
serfeita nos instrumentos a que se refere o artigo 14 Os documentos justificativos da legitimidade de uso de certos
(2), e a data em que a declaração se torna efectiva é elementos incorporados numa marca, tais como armas, escudas,
150--(8) I SÉRIE-NOMERO 32
retratos, distinções honorificas. titulos, nomes comerciais. nomes caso de acção judiciária, a Administração supracitada transmrtc à
de pessoas que não sejam o nome do requerente. ou outras Secretaria Internacional. oficiosamente ou a pedido do autor, uma
inscrições análogas. que possam ser exigidos pelas Administrações c6pia da petição inicial da acção ou de qualquer outro documento
das partes contratantes. sãodispensados de qualquer legalização que prove a propositura. bem como do julgamento dcfiniuvo; a
ou certificação que não seja a da Administração de origem. Seeretarialnternacional menciona o facto no Registo Internacional.
ARTIGO S'-TER ARTIGO 6
(C6pia das menções figurando no Registo Internaclonal- Duração da valldmJe do registo internacional; dependência e
Buscas de anterioridade - Extractos do Registo independência do registo internacional
Internacional) (I) O registo de uma marca na Secretaria Internacional éfetto
por dez anos, com posstbtlidade de renovação Iras condições
I. A Secretaria Internacional entrega a quem lho solicitar. fixadas no artigo 7.
mediante uma taxa fixada no regulamento de execução. uma (2) Passado um periodo de cinco anos a contar da data do
cópia das menções inscritas no Registo a respeito de determinada registo internacional, este registo toma-se independente do pedido
marca. de base ou do registo resultante desse pedido de base, ou do
2. A Secretaria Internacional pode também encarregar-se,
registo de base. conforme o caso, sob reserva das disposições
mediante remuneração, de proceder a buscas sobre a anterioridade seguintes.
relativa às marcas internacionais.
(3) A protecção resultante do registo internacional, tenha ou
3. Os extractos do Registo Internacional pedidos para o efeito não havido transmissão. deixa de poder ser invocada se antes de
de serem apresentados num dos pafsescontratantes são dispensados terempassadocincoanosa contardadata da registo intemacional,
de qualquer legalização.
o pedido de base ou registo resultante desse pedido, ou o registo
de base, conforme o caso. tiver sido retirado, tiver expirado, ttver
ARTIG05t.,
sido renunciado ou tiver sido objecto de uma decisão definitiva
Cópia das menções inscritas no Registo Internacional; de recusa, revogaçlio. anulação ou invalidação. em relação a
Buscas de anterioridade; lados ou alguns dos produtos e serviços enumerados no registo
Extractos do Registo Internacional intemacional. O mesmo acontece se:
(i) um recurso contra uma decisão que recusa os efeitos do
(I) A Secretaria Internacional entrega a quem lho solicitar.
pedido de base;
mediante o pagamento de uma taxa fixada pelo regulamento de
(ii) uma acçlio solicitando a retirada do pedido de base ou
execuçlio, uma cópia das menções inscritas no Registo
a revogação, anulação ou invalidação do registo
Internacional a respeito de uma determinada marca.
resultante do pedido de base, ou registo de base; ou
(2) A Secretaria Internacional pode também, mediante
(iii) uma oposição ao pedido de base.
remuneraç/io. empreender buscas de anterioridade entre as
marcas que são objecto de registos internacionais. resultar, depois de expirado o prazo de cinco anos. numa
(3) Os extractos do Registo Internacional pedidos com a decisãodefinitivade recusa. revogação, anulação ou invalidação.
finalidade de serem apresentados numa das panes contratantes, ou exigindo a retirada, do pedido de base ou do registo resultante
são dispensados de qualquer legalização. desse pedido, ou do registo de base, conforme o caso, desde que
o recurso, a acçlio ou a oposiçõo em questão lenha começado
ARTIGO 6' antes da expiração do referido periodo. O mesmo acontece
(Duração da validade do registo Internacional- também se o pedido de base for retirado, ou o registo resultante
Independência do registo internacional- Cessação da do pedido de base, ou o registo de base.forrenunciado, depois da
protecção no país de origem) expiração do pertodo de cinco anos, desde que, no momento dr>
retirada ou da renúncia. o referido pedido ou registo seja objec«
I. O registo de uma marca na Secretaria Internacional é feito de umprocesso visado no ponto (i), (ii) ou (iii) e que esse processo
por vinte anos. com possibilidade de renovação. nas condições tenha começado antes da expiração do referido periodo.
fixadas no artigo 7". (4) A Administração de origem deve, como prescrito no
2. Expirado o prazo de cinco anos a contar da data do registo regulamento de execuçlio, notificar à Secretaria Internacional os
internacional. este toma-se independente da marca nacional factoseasdecisõespeninenlesemvinudedon'(3),eaSecrelaria
previamente registada no pafs de origem, sob reserva das Internacional deve, como prescrito no regulamento de execução,
disposições seguintes. informar as partes interessadas e proceder às publicações
3. A protecção resultante do registo internacional. tenha ou não correspondentes. A Administraçlio de origem deve, se for caso
havido transmissão. deixa de poder ser invocada. no todo ou em disso. pedir que a Secretaria Internacional anule, na medida
parte. quando. durante os cinco anos a contar da data do registo aplicável. o registo intemacional, e a Secretaria Internacional
internacional. a marca nacional previamente registada no país de deve deferir o seu pedido.
origem. de acordo com o artigo 1°, já não gozar, no todo ou em ARTIGO?,
pane. de protecção legal nesse país. O mesmo sucede se essa (Renovação do registo Internacional)
protecção legal tiver cessado posteriormente em consequência de
1. O registo pode ser sempre renovado porum período de vinte
uma acção proposta antes da expiração do prazo de cinco anos.
anos, a contar da expiração do período precedente. mediante o
4. No caso de cancelamento voluntário ou oficioso. a
simples pagamento do emolumento base. e se for caso disso. dos
Administração do pafs de origem pede o cancelamento da marca
emolumentos suplementares e complementos de emolumentos.
à Secretaria Internacional. a qual procede a essa operação. No previstos no artigo 8', n' 2.
12 DE AGOSTO DE 1997 150--(9)

2 A renovação não pode pemutir nenhuma modificação em em partes iguais pelos países partes no presente Acto, por
relação ao registo anterior na sua última forma. IDtermédio da Secretaria Internacional depois de deduzidas as
3. A pnmeira renovação efectuada em conformidade com as despesas e encargos resultantes da execução do dito Acto.
disposições do Acto de NIce de 15 de Junho de 1957 ou do Se, por ocasião da entrada em vigor do presente Acto, qualquer
presente Acto deve indicar as classes da classificação internacional país não o ratificou ainda ou não aderiu aindaaele, tem direito, até
a que o registo disser respeito à data da entrada em vigor da sua ratificação ou da sua adesão, a
4 Seis meses antes de expirara prazo de protecção. a Secretaria uma parte do excedente das receitas, calculada na base do Acto
Internacional avisa oficiosamente o titular da marca e o seu anterior que lhe for aplicável.
mandatáno sobre a data exacta da expiração. S. As quantias provenientes dos emolumentos suplementares,
5. Mediante o pagamento de uma sobretaxa, fixada pelo aque se refere o n" 2, alínea b), são distribuídas no fim de cada ano
Regulamento de execução. é concedido um prazo de seis meses pelos países partes no presente Acto ou no Acto de Nice de 15 de
para a renovação do registo mternacronal, Junho de 1957 proporcionalmente ao número de marcas para as
ARTIGO 7 quais tenha SIdo pedida a protecção em cada um deles durante o
ano decorrido; este número é afectado nd que respeita aos países
Renovação do registo internacional de exame prévio, de um coeficiente, que é determinado pelo
( I) Qualquer registo tnternacional pode ser renovado por um regulamento de execução; se, no momento da entrada em vigor do
período de dez alias a contar da expiração do período precedente, presente Acto, qualquer país não o ratificou ainda ou não aderiu
meduinte o SImples pagamento da taxa de base e, sob reserva do a ele, tem direito, até à data da entrada em vigor da sua ratificação
artigo 8(7), das taxas suplementares e complementares previstas ou da sua adesão, a uma repartição das quantias calculadas com
no artigo 8(2). base no Acto de Nice.
(2) A rellovação lião pode comportar qualquer modificação do 6. As quantias provenientes dos complementos deemolumentos,
registo internacional na sua forma mais recente. a que se refere o n° 2, alínea c), são distribuídas, segundo as regras
(3) Seis meses ames da expiração do prazo de protecção, a do n" 5, pelos países que tenham feito uso da faculdade prevista
Secretaria Internacional comunica oficiosamente ao titular do no artigo 3°·bis. Se, no momento da entrada em vigor do presente
registo internacional e, se for caso disso, ao seu representante, a Acto, qualquer pafs não o ratificou ainda ou não aderiu ainda a ele,
data exacta dessa expiração. tem direito, alé à data da entrada em vigor da sua ratificação ou da
(4) Mediante o pagamento de uma sobretaxa [veada pelo sua adesão, a uma repartição das quantias calculadas com base no
regulamento de execução, uma prorrogação de prazo de seis Acto de Nice.
meses é concedida para a renovação do registo internacional.
ARTIGO 8
ARTIGOS·
Taxas relativas ao pedido internacional e ao registo
(Taxa nacional - Emolumento Internacional - Internacional
Repartição dos excedentes de receitas, dos emolumentos
( J) A Administração de origem tem afaculdade de fixar, como
suplementares e dos complementos de emolumentos)
entender. e cobrar, em seu proveito. uma taxa que pode exigir do
L A Administração do país de origem tem a faculdade de fixar requerente ou titular do registo internacional na ocasião do
como entendere de cobrarem seu proveito uma taxa nacional, que depósito do pedido III/emocional ou da rellovação do registo
exige do titular da marca cujo registo internacional ou renovação internacional.
é pedido. (2) O registo de uma marca na Secretaria Intemacional está
2. O registo de uma marca na Secretaria Internacional fica sujeito ao pagamento prévio de uma taxa internacional que, sob
sujeito ao pagamento prévio de um emolumento internacibnal, reserva do n° (7)(0), inclui:
que engloba: (i) uma taxa de base;
a) Um emolumento base; (ii) uma taxa suplementar por cada classe da classificação
b) Um emolumento suplementar por qualquer classe da internacional. além da terceira, em que forem
classificação internacional, além da terceira em que incluidos os produtos ou serviços a que a marca se
forem incluídos os produtos ou serviços a que a aplica;
marca se aplica; (iii) uma taxa complementar por coda pedido de extensão da
c) Um complemento de emolumento por qualquer pedido de protecção 1I0Stermos do artigo 3 ter.
extensão de protecção, nos termos do artigo 3·-ter. (3) Contudo, a taxa suplementar mencionada no n" (2) (II)
3. Todavia, o emolumento suplementar especificado no n· 2, pode, sem prejuizo da data do registo internacional; ser paga
alínea b), pode ser pago num prazo a fixar pelo Regulamento de dentro do prazo fixado pelo regulamento de execução se o
execução, se o número das classes de produtos ou serviços for número de classes de produtos ou serviços tiver sido determinado
fixado ou contestado pela Secretaria Internacional e sem que seja ou contestado pela Secretaria Internacional. Se, quando expirar
prejudicada a data do registo. Se, ao expirar o prazo supracitado, esse prazo, a taxa suplementar não tiver sido paga ou a lista de
o emolumento suplementar não tiver sido pago ou se a lista dos produtos ou serviços não tiver sido reduzida pelo requerente na
produtos ou serviços não tiver sido suficientemente reduzida pelo medida necessária, o pedido internacional é considerado como
requerente, o pedido do registo internacional considera-se tendo sido abandonado.
abandonado. (4) O produto anual das diversas receitas provenientes do
4. O produto anual das diversas receitas do registo internacional, registo internacional, à excepção das receitas derivadas das
com excepção das previstas nas a1fneas b) e c) do n" 2, é distribufdo taxas mencionadas no n° (2) (ii) e (iii), é repartido em partes
150--(10) I SÉRIE - NÚMERO 32
iguais entre as partes contratantes pela Secretaria Internacional; ARTIGO 9"
após dedução das despesas e encargos resultantes da aplicação (Mudanças nos registos nacionais afectando também o
deste Protocolo. registo internacional
(5) As quantias provenientes das taxas suplementares previstas
no n"(2) (ii) são repartidas. no fim de cada ano, entre as partes Redução da 1Ista dos produtos e serviços mencionados no
contratantes interessadas proporcionalmente ao número de registo internacional - Adições a essa lista -
marcas para as quais tiver sido pedida a protecção em cada uma Substituições a essa lista.)
delas durante esse ano, sendo esse número multiplicado. no caso I. A Admmistração do pais do titular nonfica Igualmente à
das partes contratantes que procedam a um exame, por um Secretaria Internacional as anulações, cancelamentos. renúncias,
coeficiente determinado pelo regulamento de execução. transmissões e outras modificações Introduzidas na mscnçâc da
(6) As quantias provenientes das taxas complementares marca no registo nacional se tais modiflcações afectarem também
previstas non"(2) (iii) são repartidas segundo as mesmas regras o registo internacional.
que as que estão previstas no n" (5). 2. A Secretaria inscreve essas modificações no Registo
(7) (a) Qualquer parte contratante pode declarar que, em Internacional, notificá-Ias-á, por sua vez, às Administrações dos
relação a cada registo internacional em que i mencionada países contratantes e publicã-las-ã no seu jornal.
segundo O artigo 3ter, e em relação à renovaçllo de um ta!,registo 3. Procede-se do mesmo modo quando o titular do registo
intemacional, deseja receber, em vez de uma parte das receitas internacional solicitar a redução da lista dos produtos ou serviços
provenientes das taxas suplementares e complementares, uma a que ele se aplica.
taxa (adiante denominada «a taxa individual») cuja 4. Essas operações podem ser sujeitas a uma taxa, que é fixada
importãncia i indicada na declaração e pode ser modificada em pelo Regulamento de execução.
declarações posteriores, mas não pode ser superioraoequivalente 5. A adição ulterior, 11lista, de um novo produto ou serviço só
da quantia, após dedução das economias resultantes do processo pode obter-se por um novo depósito efectuado nos termos do
internacional, que a Administração da referida parte contratante artigo 3°.
teria o direito de receberde um requerente para um registo de dez 6. A substituição de um produto ou serviço por outro é
anos, ou de um titular de um registo para uma renovação por dez equiparada à adição.
anos desse registo, damarcanoRegisto da referidaAdministraçllo.
Se for caso de se pogar uma tal taxa individual: ARTIGO 9
(i)nIlo i devida qualquer taxa suplementar prevista no Inscrição de uma mudança de titular do registo internacional
n" (2) (ii), se apenas partes contratantes que A pedido da pessoa em cujo nome está inscrito o registo
fizeram uma declaração no âmbito da presente internacional, ou a pedido de uma Administração interessada
allnea forem mencionadas no âmbito do artigo feito ex-officio ou a pedido de uma pessoa interessada, a
3Ie,.; e Secretaria Internacional inscreve no Registo Internacional
(ii) não i devida qualquer taxa complementar prevista qualquer mudança do titular desse registo. em relação a todas ou
no n" (2) (iii), a qualquer parte contratante que algumas das partes contratantes em cujos territórios o referido
tenhafeito uma declaração no âmbito da presente registo tem efeitos e em relação a todos ou alguns dos produtos
allnea. e serviços enumeradas no registo. desde que o novo titular seja
(b) Qualquer declaração no âmbito da aUnea (a) pode ser umapessoaque, segundo o artigo Zi I), estáhubilitada a deposttar
feita nos instrumentos a que se refere o artigo 14 (2), pedidos internacionais.
e a data em que a declaração se torna efectiva i ARTIGO 9"·81S
a mesma que a data da entrada em vigor deste
(Transmissão de uma marca Internacional envolvendo
Protocolo em relaçlio ao Estado ou à organização
mudanças do pais do titular)
intergovemamental que tenha feito a declaração.
Taldeclaraçllopodetambimserfeitaposteriormente I. Quando uma marca inscrita no Registo Internacional for
e, neste caso, a declaração torna-se efectiva três transmitida a uma pessoa estabelecida num pais contratante que
meses depois de ter sido recebida pelo Director- não seja o país do titular do registo internacional, a transmissão é
-Geral, ou em qualquer data posterior indicada na notificada à Secretaria Internacional pela Admmrstração desse
declaração, em relação a qualquer registo mesmo país. A Secretaria Internacional registará a transrmssão,
internacional cuja data i a mesma que a data em que notificá-Ia-á às outras Administrações e publicá-Ia-á no seu
a declaração se tome efectiva, ou i posterior a esta jornal. Se a transmissão foi efectuada antes de expirar o prazo de
data. cinco anos contados da data do registo internacional, a Secretaria
Internacional pede o assentimento da Administração do pais do
ARTIGO S"·BIS novo titular e, se for possível, publica adat' eo número doregisto
(Renúncia para um ou vátios países) da marca no pais do novo titular.
2. Não é registada a transmissão alguma da marca mscrua no
o titular do registo internacional pode sempre renunciar à Registo Internacional a favorde uma pessoa sem direito adeposnar
protecção em um ou vários dos países contratantes por meio de marcas internacionais.
uma declaração entregue à Administração do seu país para ser 3. Quando uma transmissão não puder ser inscrita no Registo
transmitida à Secretaria Internacional, que a notifica aos países a Internacional, quer em consequência de recusa do pais do novo
que a renúncia disser respeito. Esta não está sujeita a qualquer titular. quer por ter sido feita a favor de uma pessoa sem direito a
taxa. solicitar um registo internacional, a Admmistração do pais do
12 DEAGOsrODE 1997 150--(11 )

antigo titular tem o direito de solicitar à Secretaria Internacional b) Que o conjunto dos respectivos territórios deve ser
que proceda ao cancelamento da marca no seu Registo. considerado como um sõ país para a aplicação, total
ou parcial, das disposições que precedem o presente
ARTIGO 9 bis artigo.
Cerúls inscrições relDtivas a um registo interlUlClonal 2. Aquela notífícação s6 produz efeitos seis meses depois da
A Secretaria Internacional inscreve no Registo Internacional: data de comunicação que dela é feita pelo Director-Geral aos
(i) qualquer modificaçlJo do nome ou do endereço do titular outros países contratantes.
do registo internacional; ARTIGO 9quartu
(ii) a nomeação de um representante do titular do registo
Administração comum a vários Estados contratantes
internacional e qualquer outro elemento pertinente
relativo a tal representante; (1) Se vários Estados contratantes decidirem realizar a
(iii) qualquer limitação, em relação a todos ou algumas das unificaçilo das suas legislações nacionais em matéria de marcas,
partes contratantes, dos produtos e serviços podem notificar ao Director-Geral:
enumerados no registo internacional: (i) que umaAdministraçilocomumsubstitui aAdministração
(iv) qualquer renúncia, anulaçlJo ou invalidação do registo nacional de cada um deles, e;
internacional em relaçlJo a todas ou algumas das (ii) que o conjunto dos respectivos territârios deve ser
partes contratantes; considerada como um sâ Estado para a aplicação
(v) qualquer outro elemento pertinente, identificado no total ou parcial das disposições que precedem este
regulamento de execução, relativo aos direitos sobre artigo, assim como das disposições dos artigos
uma marca que é objectode um registo internacional. 9quinquies e 9sexies.
ARTIGO 9"·TER (2) Essa notificação sõ se torna efectiva três meses depois da
data em que o Director-Geral a participar às outras partes
[Cessão de uma marca internacional somente para uma
contratantes.
parte dos produtos ou serviços registados ou para alguns
dos países contratantes - Referência ao artigo 6o.quarter ARTIGO 9quinquies
da Convenção de Paris (transferência de marca).]
rransformaçilo de um registo intemeetona; em pedidos
I. Se a cessão de uma marca internacional somente para uma nacionais ou regionais
parte dos produtos ou serviços registadados for notificada à
Se, no caso de o registo internacional ser onu lodo a pedido da
Secretaria Internacional, esta inscrevê-la-á no seu Registo. Cada
Administração de origem segundo o artigo 6(4), relativamente a
um dos países contratantes tem a faculdade de não admitir a
todos ou alguns dos produtos e serviços enumerados no referido
vabdade dessa cessão se os produtos ou serviços compreendidos
registo, a pessoa que era o titular do registo internacumal
na parte assim cedida forem semelhantes àqueles para os quais a
depositar um pedido de registo da mesma marca junto da
marca continua registada a favor do cedente.
Administração de qualquer uma das partes contratantes em cujo
2. A Secretaria Internacional inscreve igualmente uma cessão
territârio o registo internacional produzia efeitos, esse pedido é
da marca internacional para um ou vários dos países contratantes.
tratado como se tivesse sido depositado na data do registo
3. Se, nos casos precedentes, ocorrer mudança do país do
internacional segundo o artigo 3(4) ou na data da inscrição da
titular, a Administração de que depende o novo titular deve dar o
extensão territorial segundo o artigo 3rer (2) e, se o registo
acordo solicitado, nos termos do artigo 9°·bis, se a marca
internacional gozava de um direito de prioridade, gozado mesmo
internacional tiver sido transmitida antes de expirar o prazo de
direito de prioridade, desde que:
"Inco anos a contar da data do registo internacional.
4. As disposições dos parágrafos anteriores sõ são aplicáveis (i) esse pedido seja depositado dentro de um pertodo de três
sob reserva do artigo 6°·quarter da Convenção de Paris para a meses acontardadata em que o registo internacional
protecção da propriedade industrial. foi anulado;
(ii) os produtos e serviços enumerados no pedido estejam de
ARTIG09TER facto incluidos na lista de produtos e serviços contida
Taras relDtivas a certas inscrlfões no registo internacional no que diz respeito à parte
contratante interessada,' e
Qualquer inscrição feita no ãmbito do artigo 9 ou no ômbito
(iii) esse pedido satisfaça todos as exigências da legislação
do artigo 9bis pode ocasionar o pagamento de uma taxa.
aplictivel, inclusive, as exigências relativas às taxas.
ARTIGO 9"·QUARTER
ARTIGO 9Seixies
(AdmInistração comum de vários países contratantes -
Salvaguarda do Acordo de Madlid (Estocolmo)
Vários países contratantes pedIndo para ser consIderados
como um s6 país.) (1) Se, relaiivamente a um determinado pedido internacional
ou de um determinado registo internacional, a Administração de
I. Se vários países da União particular resolverem realizar a origem for a Administração de um Estado parte tanto deste
umficação das suas leis nacionais relativas a marcas, podem Protocolo como doAcordode Madrid (Estocolmo), as disposições
notificar ao Director-Geral: deste Protocolo não produzirão efeitos no territõrio de qualquer
a) Que uma Administração comum substitui aAdministração outro Estodo que seja também parte tanto deste Protocolo como
nacional de cada um deles; e do Acordo de Madrid (Estocolmo).
150--(12) I SÉRIE-NOMERO 32

(2) A Assembleia pode, por maioria de trls quartos, revogar o as suas decisões tendo em conta o parecer do Comité
n' (1), ou limitar o ambito de eficdcia do n' (1), passado um de Coordenação da Organização.
periodode dez anos a contarde entrado em vigor deste Protocolo, 3. a) Cada país membro da Assembleia dispõe de um voto;
mas não antes de passado um periodo de cinco anos a contar da
b) A metade dos países membros da Assembleia constitui o
data em que a maioria dos palses partes do Acordo de Modrid
quõrum;
(Estocolmo) se tomaram partes deste Protocolo. Só os EstodoS,.
c) Não obstante as disposições da alínea b), se, em qualquer
que são partes tanto do referido Acordo como deste Protocolo
sessão, o ndmero dos países representados é inferior
têm o direito de participar no voto da Assembleia.
à metade, mas igualou superior ao terço dos países
ARTIGO 10" membros da Assembleia. esta pode tomar decisões;
(Assembleia da União particular) contudo, as decisões da Assembleia, à excepção
daquelas referentes a questões processuais, não se
I. a) A União particular tem uma Assembleia formada pelos tornam execut6rias senão quando as condições
países que ratificaram o presente Acto ou aderiram a ele; enunciadas a seguir silo preenchidas. A Secretaria
b) O Governo de cada país é representado por um delegado, Internaciona! comunica as dilas decisões aos países
que pode ser assistido por suplentes, porconselheiros membros da Assembleia que não estavam
e por peritos; representados, convidando-os a exprimir por escrito,
c) As despesas de cada delegação são suportadas pelo dentro de um prazo de três meses a contar da data da
Governo que a designou, à excepção das despesas de dita comunicação, o seu voto ou a sua abstenção. Se,
viagem edas indemnizações deestadade um delegado à expiração desse prazo. o número de países que
de cada país membro, que são a cargo da União tenham assim expresso o seu voto ou a sua abstenção
particular. é pelo menos igual ao número de países que faltavam
para que o quórum fosse atingido na sessão, as ditas
2. a) A Assembleia:
decisões são executórias, sempre que, ao mesmo
i) Trata de todas as questões respeitantes à manutenção tempo, se mantenha a maioria necessária;
e ao desevolvimento da União particular e à ti) Sob reservadas disposições do artigo 13', n' 2, as decisões
aplicação do presente Acordo; da Assembleia tomam-se pela maioria de dois terços
ii) Dá directivas à Secretaria Internacional respeitantes dos votos expressos;
à preparação das conferências de revisão, tendo e) A abstenção não é considerada como um voto;
devidamente em contaasobservaçõesdos países fi Um delegado não pode representar senão um s6 país e não
da União particular que não ratificaram o pode votar senão em nome deste;
presente Acto ou não aderiram a ele;
g) Os países da União Particular que não são membros da
iii) Modifica o Regulamento de execução e fixa o
Assembleia são admitidos a essas reuniões na qualidade de
montante dos emolumentos mencionados no
observadores.
artigo 8', nO2, e das outras taxas relativas ao
registo internacional; 4 . a) A Assembleia reúne-se uma vez todos os dois anos
iv) Examina e aprova os relat6rios e as actividades do em sessão ordinária mediante convocação do
Director-Geral relativos à União particular e Director-Geral e, salvo casos excepcionais, durante
dá-lhe todas as directivas dteis respeitantes aos o mesmo perfodo e no mesmo lugar que a Assembleia
assuntos da competência da União particular; Geral da Organização;
v) Fixa o programa, adopta o orçamento bienal da b)AAssembleiareúne-seemsessãoextraordináriamediante
União Particular e aprova os seus balanços de convocat6riado Director-Geral apedido de um quar
contas; dos países membros da Assembleia;
vI) Adopta o Regulamento financeiro da União c) O Director-Geral prepara a ordem do dia de cada sessão.
Particular; 5. A Assembleia adopta o seu regulamento interno.
vil) Cria os comités de peritos e grupos de trabalho que
julga dteis para a realização dos objectivos da ARTIGO 10
União Particular; Assembleia
viiI) Decide quais são os países não membros da União (1) (a) As partes contratantes são membros da mesma
particular e quais são as organizações Assembleia queospaisespanesdo Acordode Modrid
intergovernamentais e internacionais não- (Estocolmo).
-governamentais que podem ser admitidos a (b) Cado parte contratante é representada nessaéssembleía
essas reuniões na qualidade de observadores; por umdelegado, que pode serassistido par suplentes,
ix) Adopta as modificações dos artigos lO" a 13°; por conselheiros e por peritos.
x) Empreende qualquer outra acção apropriada com o (c) As despesas de cada delegação são a cargo da parte
fim de atingir os objectivos da União Particular; contratante que adesignou, à excepção das despesas
xi) Ocupa-se de todas as outras tarefas contidas no de viagem e das ajudas de custo de um delegado de
presente Acordo. cada parte contratante. que são a cargo da União.
b) Em questões que interessam igualmente a outras>Uniões (2) AlIm das funções que lhe incumbem segundo o Acordo de
administradas pela Organização, a Assembleill. toma Madrid (Estocolmo), a Assembleia:
12 DE AGOSTO DE 1997 150--(13)

(i) trata de todas as questões respeitantes à aplicação deste ARTIGO II·


Protocolo;
(Secretaria Internacional)
(ii) dá directivas à Secretaria Internacional sobre a
preparação de conferências de revisão deste 1. a) As tarefas relativas ao registo internacional, assim
Protocolo, tendodevidamente em conta as como as outras tarefas administrativas incumbidas à
observações dos palses da União que não silo partes União Particular. são asseguradas pela Secretaria
deste Protocolo; Internacional;
(iii) adopta e modifica as disposições do regulamento de (b) Em particular, a Secretaria Internacional prepara as
execução respeitantes à aplicação deste Protocolo; reuniões eencarrega-sedo secretariado da Assembleia
(iv) cumpre quaisquer outras funções compativels com este e dos comités de peritos e grupos de trabalho que a
Protocolo. assembleia pode criar;
(3) (a) Cada parte contratante dispõe de um voto na c) O Director-Geral é o mais alto funcionário da União
Assembleia. Sobre as questões que dizem respeito Particular e representa-a.
apenas a pa(ses que são partes do Acordo de Madrid 2. O Director-Geral e qualquer membro do pessoal designado
(Estocolmo), as panes contratantes que não silo por ele tomam parte, sem direito de voto, em todas as reuniões da
partes do refendo Acordo não têm o direito de voto Assembleia e de qualquer comité de peritos ou grupos de trabalho
enquanto que, sobre as questões que apenas dizem que ela possa criar. O Director-Geral ou um membro do pessoal
respeito às partes contratantes. 86 estas últimas 12m designado por ele é oficiosamente secretário desses 6rgãos.
o direito de voto; 3. a) A Secretaria Internacional, Jegundo as directivas da
(b) Metade dos membros da Assembleia que t2m o direito de Assembleia, prepara as conferências de revisão das disposições
voto sobre uma determinada questão. constituem o do Acordo que não se refiram aos artigos lO" a 13°:
quôrum para os fins do voto sobre essa questão;
b) A Secretaria Internacional pode consultar as organizações
(c) Não obstante as disposições do alinea (b), se, em
qualquersessão,onÚnlerodemembrosdaAssembleia intergovernamentais e internacionais não-
com direito de voto sobre uma determinada questlJo -governamentais sobre a preparaçãodas conferências
que estiverem representados for inferior à metade de revisão.
c) O Director-Geral e as pessoas designadas por ele tomam
mas igualou superior a um terço dos membros da
Assembleia com direito de voto sobre essa questão, parte, sem direito de voto, nas deliberações nessas
a Assembleia pode tomar decisões más, à excepção conferências.
dasdecisões sobre oseu próprio regulamento interno, 4. A Secretaria Internacional executa todas as outras tarefas
tais decisões sâ são executórias se as condições que lhe sejam atribuídas.
adiante enunciadas se verificarem. A Secretaria
lntemacional comunica as referidas decisões aos ARTlGOlJ
membros da Assembleia com direito de voto sobre a
Secretaria Internacional
referida questão que não tenham estado
representados e convida-os a manifestar por escrito (l) As tarefas relativas ao registo internacional no âmbito
o seu voto asua abstenção dentro de um prazo de três deste Protocolo, assim como todas as outras tarefas
meses a contarda data da comunicação. Se, passado administrativas que digam respeito a este Protocolo, são
esse prazo, o número desses membros que assim executados pela Secretaria Internacional.
manifestaram o seu voto ou a sua abstenção farpela (2)(ajA Secretarialmemacionalprepara, seguntloas directivas
menos igual ao número de membros que faltavam da Assembleia, as conferências de revisão deste Protocolo:
para ser atingido o quórum na sessão propriamente
dita, tais decisões são executórias desde que, ao (b) A Secretaria Internacional pode consultar organizaçiJes
mesmo tempo. continue a existir a maioria intergovernamentais e organizações internacionais
necessâria: • não governamentais a respeito da preparação de
(d) Sob reserva das disposições do •• artigos 5(2)(e), tais conferências de revisão;
9sexies(2), 12e 13(2), as decisões daAssembleia são (c) O Director-Geral e as pessoas por ele designadas
tomadas por maioria de dois terços dos votos participam, sem direito de voto, nas discussões em
expressos. tais conferências de revisão.
(e) A abstenção não é considerada como um voto. (3) A Secretaria Internacional executa todas as outras tarefas
m Um delegado pode representar um único membro da que lhe sejam atribuidas em relação a este Protocolo.
Assembleia e pode votar apenas em nome do mesmo.
ARTIGO 12·
(4) Além de se reunir em sessões ordinârias e em sessões
extraordinárias como previsto pelo Acordo de Madrid (Finanças)
(Estocolmo), a Assembleia reúne-se em sessão extraordinâria
I.a) A União particular tem um orçamento:
mediante convocação do Director-Geral, a pedido de um quarto
dos membros do Assembleia que tenham direito de voto sobre as b) O orçamento da União particular abrange as receitas e as
questões que se pretende incluir na ordem do dia da sessão. A despesas próprias da União Particular, a sua
ordem do dia de tal sessão extraordindria é preparada pelo contribuição para o orçamento das despesas comuns
Director-Geral. àsUniões,assimcomo.dadoocaso.asomacolocada

--------------------
150--(14) I SÉRIE NOMERO 32
à disposição do orçamento da Conferência da d) Enquanto a Assembleia autorizar que o fundo de reserva
Organização; da União Particular seja utihzado como fundo em
c) São consideradas como despesas comuns' às Uniões as caixa a Assembleia pode suspender a aplicação das
despesas que são atribuídas exclusivamente à União disposições das alíneas a), b) e c).
Particular mas igualmente a uma ou várias outras 7. a) O Acordo de sede conclufdo com o país sobre o terntõno
Uniões administradas pela Organização. A parte da do qual a Organização tem a sua sede prevé que, se O fundo de
União particular nessas despesas comuns é caixa é suficiente, esse país concederá adiantamentos. O montante
propocional aos interesses que essas despesas desses adiantamentos e as condições nas quais são concedidos são
apresentam para ela. objecto. em caso. de acordos separados entre o país em causa e a
Organização:
2. O orçamento da União particular é fixado tendo em conta as
exigências de coordenação com os orçamentos das outras Uniões b) O país citado na alínea a) e a Organização têm cada um
administradas pela Organização. o direito de denunciar o compromisso de conceder
3. O orçamento da União Particular é financiado pelos recursos avanços mediante notificação por escrito. A denúncia produz
seguintes: efeitos três anos depois do fim do ano no decurso do qual fOI
notificada.
I) Os emolumentos e outras taxas relativos ao registo
S. A verificação das contas é assegurada segundo as modahdades
internacional e as taxas e quantias devidas pelos
previstas pelo regulamento financeiro, por um ou vários países da
outros serviços prestados pelaSecretariaIntemacional
União Particular ou por verificadores exteriores, que são, com o
por conta da União Particular;
seu acordo, designados pela Assembleia.
iI) O produto da venda das publicações da Secretaria
Internacional referentes à União Particulare os direitos ARTiGO 12
correspondentes a essas publicações; Finanças
iiI) Donativos, legados,e subvenções;
No que diz respeito às partes contratantes, as finanças da
iv) As rendas, juros e outros rendimentos diversos.
v União são regidas pelas mesmas disposições que as que contém
4. a) O montante dos emolumentos mencionados no artigo SO, o artigo 12 do Acordo de Madrid (Estocolmo), com a diferença
n° 2, e das outras taxas relativas do registo internacional é fixado que qualquer referência ao artigo 8 do referido Acordo é
pela Assembleia, sob proposta do Director-Geral: considerada como uma referência ao artigo 8 deste Protocolo.
b) Este montante é fixado de maneira que as receitas da Além disso, para os fins do artigo 12(6)(b) do referido Acordo,
União Particular provenientes dos emolumentos que considera-se, sob reserva de uma decisão contrária e unânime da
não sejam os emolumentos suplementares e os Assembleia, que as Organizações contratantes pertencem à classe
complementos dos emolumentos a que se faz de contribuição I(um) segundo a Convenção de Paris para a
referência no artigo SO,n02, alíneas b)e c), das taxas Protecção da Propriedade Industrial.
c das outras fontes de rendimento permitindo pelo ARTIGO 13°
menos cobrir as despesas da Secretaria Internacional (Modificação dos artigos 10° a 13°)
interessando à União Particular;
I. Proposta de modificação dos artigos 10°, 11°; 12° e do
c) No caso onde o orçamento não seja adoptado antes do
presente artigo podem ser apresentadas por qualquer país membro
começo de um novo exercício, o orçamento do ano
da Assembleia ou pelo Director-Geral. Essas propostas são
precedente continua a ser aplicado segundo as
comunicadas por este último aos países membros da Assembleia
modalidades previstas pelo regulamento financeiro.
seis meses, pelo menos, antes de serem submetidas ao exame da
5. Sob reserva das disposições do n° 4, alínea a), Omontante das Assembleia.
taxas e somas devidas pelos outros serviços prestados pela 2. Qualquer modificação dos artigos a que se faz referência no.
Secretaria Internacional por conta da União Particular é fixado nOI deve ser adoptada pela Assembleia. A adopção requer três
pelo Director-Geral, que informa sobre isso a Assembleia. quartos dos votos expressos; contudo, qualquer modificação do
6. a) A União Particular possui um fundo em caixa constituído artigo I ()" do presente número requer quatro quintos dos votos
por um depósito único efectuado por cada país da União Particu- expressos.
lar. Se o fundo se toma insuficiente a Assembleia decide o seu 3. Qualquer modificação dos artigos a que se faz referência no
aumento; n° I entra em vigor um mês após a recepção pelo Director-Geral
b) O montante do depósito inicial de cada país ao fundo já das notificações escritas de aceitação, efectuada em conformidade
citado ou da sua participação no aumento deste é com as suas regras constitucionais respectivas, da parte dos três
proporcional àcontribuição desse país, como membro quartos dos países que eram membros da Assembleia no momento
da União de Paris para a protecção da propriedade em que a modificação foi adoptada. Toda a modificação dos ditos
artigos assim adoptada obriga todos os países que sejam membros
industrial, ao orçamento da dita União para o ano no
da Assembleia no momento em que a modificação entre em vigor
decurso do qual se constituiu O fundo ou se decidiu
ou que se tornem membros em data ulterior.
o aumento;
c) A proporçãoeas modalidades do depósito sãodeterminadas ARTiGO 13
pela Assembleia, sob proposta do Director-Geral e Modijü:açllo de certos artigos do Protocolo
após parecer do comité de coordenação da (I) Propostas de modificação dos artigos 10, ll, 12, e do
organízaçjo; presente artigo, podem ser apresentadas por qualquer parte
J2 DE AGOSTO DE 1997 150--(15)
contratante. ou pelo Director-Geral. Tais propostas são usar da faculdade prevista no artigo 3 -bis, Esses
0

comunicadas pelo Director-Geral às partes contratantes pelo pafses podem, além disso declarar simultaneamente
menos seis meses antes de serem submetidas ao exame da que a aplicação deste Acto é limitada às marcas que
Assembleia. são registadas a partir do dia em que a sua adesão se
(2) Qualquer modificação dos artigos a que se refere o n° (1) torna efectiva; esta limitação não atinge, contudo, as
deve ser adoptada pela Assembleia. A adopção requer três marcasinternacionaisquehajamjásidoanteriormente
quartos dos votos expressos; porém, qualquer modificação do nesse país objecto de um registo nacional idêntico e
artigo 10 e do presente número, requer quatro quintos dos votos que podem dar lugar a pedidos de extensão de
expressos. protecção formulados e notificados em conformidade
(3) Qualquer modificação dos artigos a que se refere o n°(1) com os artigos 3°·ter e 8°, nO2, alínea c);
entra em vigor um mês após a recepção pelo Director-Geral dos g) Considera-se que os registos de marcas que hajam sido
nonficações escritas de aceitação, efectuadas em conformidade objecto de uma das notificações previstas por esta
com as respectivas regras constitucionais. da parte de três alínea substituem os registos efectuados directamente
quartos dos Estados e das organizações intergovemamemais no novo pafs contratante antes da data efectivada sua
que, no momento em que a modificação foi adoptada, eram adesão.
membros da Assembleia e tinham o direito de votar sobre a 3. Os instrumentos de ratificação e de adesão são depositados
modificação. Qualquer modificação dos referidos artigos aceites junto do Director-Geral.
deste modo vincula todos os Estados e organizações 4. a) A respeito dos 5 primeiros países que depositaram em
intergovemamentais que são partes contratantes no momento em primeiro lugar os seus instrumentos de ratificação ou de adesão,
que a modificação entra em vigor, ou que se tome panes o presente Acto entra em vigor três meses depois do depósito do
contratantes numa data posterior. quinto desses instrumentos;
ARTIGO 14· b) Em relação de qualquer oulro país , o presente Acto entra
em vigor três meses depois da data em que a sua
[Ratificação e adesão - Entrada em vigor - Adesão a
ratificação ou a sua adesão foi notificada pelo
actos anteriores - Referência ao artigo 24· da Convenção
Director-Geral, a menos que se tenha indicado uma
de Paris (terrttôrioj]
data posterior no instrumento de ranficação ou de
I. Cada um dos países da União Particular que assinou o adesão. Neste último caso, o presente Acto entra em
presente Acto pode raufrcã-lo e, se não o assinou, aderir a ele. vigor, no que respeita a esse país, na data assim
2. a) Todo o pafseslranho à União Particular parte da Convenção indicada.
de ParIS para a Protecção da Propriedade Industrial pode aderir 5, A ratificação ou a adesão implicam de pleno direuo aacessão
presente Acto e tomar-se, por esse facto, membro da União a todas as cláusulas e a admissão a todas as vantagens estipuladas
Particular; pelo presente Acto.
6. Depois da entrada em vigor do presente Acto nenhum país
b) Desde que a Secretaria Internacional é informada que um
pode aderir ao Acto de Nice de 15 de Junho de 1957 senão
tal país aderiu ao presente Acto, dirige à
ratificando conjuntamente o presente Acto ou aderindo a ele. A
Admimstração desse país, em conformidade com o
adesão a Actos anteriores ao Acto de Nice não é admitida mesmo
artigo 3°, uma notificação colectiva das marcas que,
conjuntamente com a ratificação do presente Acto ou a adesão a
nesse momento, beneficiam da protecção
este.
internacional;
7. Aplicam-se ao presente Acordo as disposições do artigo 24
c) Essa notificação assegura, por si mesma, às referidas
da Convenção de Paris para a Protecção da Propriedade Indus-
marcas o beneficiadas disposições precedentes sobre
triaI.
o terntõrio do dito país e faz correra prazo de um ano
durante o qual a Administração interessada pode ARTIGO 14
fazer a declaração prevista pelo artigo 5°; Modalidade segundo as qruns se pode ser parte do Protocolo;
ti) Contudo, um tal país, aderindo ao presente Acto, pode entrada em vigor
declarar que, salvo no que respeita às marcas (1)(a) Qualquer Estado que seja pane da Convenção de Paris
internacionais que Já hajam sido objecto para a Protecção da Propriedade Industrial, pode ser pane deste
anteriormente, no dito país de um registo nacional Protocolo;
idêntico ainda em vigor, e que são imediatamente (b} Além disso, qualquer organização intergovemamental
reconhecidas a pedido dos interessados, a aplicação
pode também ser pane deste Protocolo, desde que se
deste Acto é limitada às marcas que são registadas a verifiquem as seguintes condições:
partir do dia em que esta adesão se torna efectiva;
(i) pelo menos um dos Estados membros dessa
e) Esta declaração dispensa a Secretaria Internacional de organização deve ser pane da Convenção de
fazer a notificação colectiva mencionada antes. Paris para a Protecção da Propriedade
Limita-se a notificar as marcas a favor das quais Industrial;
receba o pedido de benefício da excepção prevista na (ii) essa organização deve ter uma Administração
alínea ti), com as precisões necessárias, no prazo de regional encarregada de registar marcas que
um ano a partir da adesão do novo pafs; produzem efeitos no territôrio da organização,
fJ A Secretaria Intemacional não faz notificação colectiva se tal Administração não for objecto de uma
aos países que, ao aderirem ao presente Acto, declarem notificação no âmbito do artigo 9quarter.
150--(16)
/ SÉRIE-NOMERO 32
(2) Qualquer Estado ou organização visado pelo n" (/) pode (4) O direito de denúncia previsto neste artigo n{Iopode Sfl
assinar este Protocolo. Um tal Estado ou organizaçi1o pode, se exercido por uma parte contratante antes de passados cinco anos
tiver assinado este Protocolo, depositar um instrumento de a contar da data em que este Protocolo tiver entrado em vIgor em
ratificação, de aceitação ou de aprovação deste Protocolo ou, se relação a essa parte contratante.
não tiver assinado este Protocolo, depositar um instrumento de (5) (a) Se uma nrarcaforobjecto de um registo internacional
adesão a este Protocolo. que produz efeitos no Estado ou organização tnte rgovernamental
(3) Os instrumentos a que se refere o n° (2) são depositados denunciante na data em que a denúncia se torna efec tiva. b tuuah
Junto do Director-Geral. desse registo internacional pode depositar um pedido de regI sto
(4) (a) Este Protocolo entra em vigor três meses depois de da mesma marcajunto daAdministraçãodo Estado orl orgomwçrlo
terem sido depositados quatro instrumentos de ratificação, de intergovemamental denunciante, pedido esse que setá tratado
aceltaçllo, de aprovação ou de adesão, desde que pelo menos um como se tivesse sido depositado na data do registo intet nacional
desses instrumentos tenha sido depositado por um Estado parte segundo O artigo 3(4), ou na data da inscrição da extensão
do Acordo de Madrid (Estocolmo) e que pelo menos um outro territorial segundo o artigo 3ter(2) e, se o registo mternocionnl
desses instrumentos tenha sido depositado por um Estado que gozava da prioridade, gozará da mesma prioridade, desde que:
n{Ioseja parte do Acordo de Madrid (Estocolmo) ou por qualquer (i) esse pedido seja depositado dentro de dois alio' li
uma das organizações a que se refere o n" (/) (b); contar da data em que a denúncia se tornou
(b) Em relação a qualquer outro Estado ou organizaç{Io efectiva,'
visado pelo II°(/ ), este Protocolo entra em vigor três (ii) os produtos e serviços enumerados no pedido
meses depois da dota em que a sua ratificação, estejam de facto inclutdos na lista de produtos
aceitação, aprovação ou adesão tiver sido notificada e serviços contida no registo intemaaonal a
pelo Director-Geral. respeito do Estado atl orRonrznçt;fl
intergovemamental denunciante; e
(5) Qualquer Estado ou organização visado pelo n" (J) pode,
(iii) esse pedido cumpra todas as exigências da
quando depositar o seu instrumento de ratificação, de aceitação,
legislação aplicável, inclusive a, exigências
ou de aprovação deste Protocolo, ou o seu instrumento de adesão
relativas às taxas.
a este Protocolo, declarar que a protecção resultante de qualquer
registo internacional efectuado no âmbito deste Protocolo antes (b) As disposições da atinea (a) aplicam-se também elll
da entrada em vigor deste Protocolo em relação a si, não pode ser relação a qualquer malca que seja objecto de UIII
objecto de uma extensão a seu respeito. registo internacional que produz efeitos noutras
partes contratantes além do Estado ou orgalllzaçáo
ARTIGO 15° intergovemamentai denunciante na data em que a
denúncia se torna efectiva e cujo titular, devido à
(Denúncia) denúncia, já não tem o dtreito de deposuar pedidos
I. O presente Acordo permanente em vigor sem limites de intemacionais segundo o artigo 2( J).
duração.
2. Qualquerpaís pode denunciar o presente Acto por notificação ARTIGO 16"
dirigida ao Director-Geral. Esta denúncia implica também a (Aplieação de actos anteriores)
denúncia de todos os Actos anteriores e não produz efeitos senão,
em relação ao país que a fez, permanecendo o Acordo em vigor I. a) O presente Acto substitui, nas relações cnue os paiscs da
e executório a respeite dos outros países da Urnão Particular. União particular em nome dos quais foi ratlficado ou que aderu .1111
3. A denúncia produz efeitos um ano depois do dia em que o aele, a partir do dia em que entra cm vigor a seu respeito, o Acordo
Director-Geral recebeu a notificação. de Madrid de 1891, nos seus textos antcnores ao pro sentc Acto
4. A faculdade dc denúncia prevista pelo presente artigo não b) Contudo, cada pais da União Particular que ratifrcou o
pode ser exercida por um país antes da expiração de um prazo de presente Acto 011 que aderiu a ele permanece sujeito
cinco anos a contar da data em que se tornou membro da União aos textos anteriores que não denunciou
Particular. anteriormente, nos termos do artigo 12°, n04,doActo
5. As marcas internacionais registadas antes da data em que a de Nice de 15 de Junho de 1957, nas suas relações
denúncia se torna efectiva e não recusadas no ano previsto no com os países que não ratificaram o presente Acto ou
artigo 5° continuam, durante a duração da protecção internacional, que não aderiram a ele.
a beneficiar da mesma protecção corno se elas ti vessem sido
2. Os países estranhos à União Particular que se tornam partes
directamente depositadas nesse país.
no presente Acto aplicam-no aos registos internacionais efectuados
na Secretaria Internacional por intermédio da Admtrustração
ARTIGO /5 Nacional de qualquer pais' da União Particular que não é parte do
Denúncia presente Acto. sempre que esses registos se ajustem, quanto aos
citados países, às condições presei itas pelo presente Acto. Quanto
( J) Este Protocolo permanece em vigor sem limite de tempo. aos registos internacionais efectuados na Secretaria Internacional
(2) Qualquerparte contratante pode denunctareste Protocolo por intermédio das Administrações Nacionais dos ditos pafses
mediante notificação enviada ao Director-Geral. estranhos à União Particular que se tomam parles no prcse nte
(3) A denúncia produz efeitos um ano depois do dia em que o Acto, esses admitem que o país antes referido cxua o cumpnmento
Director-Geral tiver recebido a notificação. das condições prescritas pelo Acto mais recente em que seja parte
12 DE AGOSTO DE 1997 150--(17)
ARTIGO 16 em vigor da Convenção instituindo a Organização, exercer, se o
Assinatura; IÚJguas;funções do depositário desejarem, os direitos previstos pelos artigos 100a \3' do presente
(l )(a) Este Protocolo será assinado num só exemplar nas Acto, como se estivessem obrigados por esses artigos. Qualquer
línguas espanhola.francesa e inglesa, e será depositado junto do país que deseje exercer os ditos direitos deposita junto do Direc-
Director-Geral quando deixar de estar aberto à assinatura em tor-Gerai uma notificação escrita que produz efeitos na data da
Madrid. Os textos nas três línguas fazem igualmente fé; sua recepção. Esses países são considerados como membros da
(b) Textos oficuus deste Protocolo são estabelecidos pelo Assembleia até à expiração do dito prazo.
Director-Geral, depois de consultados os governos
Resolução n' 21197
e organizações interessados, nas linguas alemã,
arábica, chinesa, italiana, japonesa, portuguesa e de 12 de Agosto
russa, e em quaisqueroutras linguas que aAssembleia A circulação de produtos e serviços que tende para a
possa indicar. , liberalização, exige que os titulares desses direitos procurem
(2) Este Protocolo fica aberto à assinatura em Madrid até 31 proteger as suas actividades comerciais e produtivas além-
de Dezembro de 1989. fronteiras pelo recurso à propriedade industrial num vasto número
(3) O Director-Geral envia duas cópias, certificadas pelo de países.
Governo de Espanha, dos textos assinados deste Protocolo a Esta circunstância determinou que se adoptassem normas
todos os Estados e organizações intergovernamentais que podem internacionais que estabelecem os princípios fundamentais das
tornar-se parte deste Protocolo. relações ente Estados em matéria de propriedade industrial.
(4) O Director-Geral regista este Protocolo junto do A Convenção de Paris de 1883, para a protecção da propnedade
Secretariada da Organização das Nações Unidas. industrial, administrada pela Organização Mundial da Propriedade
(5) ODirector-Geralnotifica a todos os Estadas e organizações Intelectual- OMPI, é o instrumento jurfdico internacional que,
intergovenomentais que podem tornar-se ou que são partes deste para além de caracterizar os direitos da propriedade industnal,
Protocolo as assinaturas, os depósitos de instrumentos de estabelece os princípios fundamentais das referidas relações entre
ratificação, aceitação, aprovação ou adesão, assim como a Estados.
entrada em vigor deste Protocolo e de qualquer modificação do Tendo a República de Moçambique aderido em 1996 à
mesmo, qualquer notificação de denúncia e qualquer declaração Organização Mundial daPropriedade Intelectual- OMPI,toma-
prevista neste Protocolo. se necessária a adesão a esta Convenção;
ARTIGO 17" Ao abrigo da allneaj) do n'l do artigo 153 da Constituição da
(Assinatura,línguas, funções do depositário) República, o Conselho de Ministros determina.
I. a) O presente Acto é assinado num só exemplar em língua Art, I. A adesão da República de Moçambique à Convenção de
francesa e depositário junto do Governo da Suécia. Paris de 1883 para a Protecção da Propriedade Industrial, em
b) O Director-Geral estabelece textos oficiais, depois de
anexo, que é parte integrante desta Resolução.
consulta aos governos interessados, nas outras Art, 2. Os Ministérios dos Negócios Estrangeiros e Cooperação
línguas que a Assembleia possa indicar. e da Indústria, Comércio e Turismo ficam encarregados de
2. O presente Acto fica aberto à assinatura, em Estocolmo, até realizar as acções necessárias à efectivação da adesão referida no
\3 de Janeiro de 1968. número anterior.
3. O Director-Geral envia 2 cópias do texto, certificadas pelo Aprovada pelo Conselho de Ministros.
Governo da Suécia, do presente Acto aos Governos de todos os Publique-se.
países da União Particular e, a pedido, ao Governo de qualquer
outro país.
4. O Director-Geral registaopresenteActo junto do Secretariado
-
O Primeiro-Ministro, Pascoal Ma.uel Mocumbi.
Convenção de Paris para a Protecção
IndustriaJ de 20 de Março de 1883
da Propriedade
da Organização das Nações Unidas.
5. O Director-Geral notifica aos Governos de todos os países Revista
da União Particular as assinaturas, os depósitos de instrumentos Em Bruxelas em 14de Dezembro de 1900, em Washington, em
de ratificação ou de adesão e de declarações contidas nesses 2 de Junho de 1911, na Haia em 6 de Novembro de 1925, em
instrumentos, a entrada em vigor de todas as disposições do Londres em 2 de Junho de 1934, em Lisboa em 31 de Outubro de
presente Acto, as notificações de denúncia e as notificações feitas 1958, e em Estocolmo em 14 de Julho de 1967, e modificada em
em cumprimento dos artigos 3°-bis. 9°-quater. 13°, 14°, n° 7, e 15, 2 de Outubro de 1979.
0°2.
ARTIGO I
ARTIGO 18' (Estabelecimento da União; Âmbito da Propriedade
(Cláusulas transitórias)
IndustriaJ)
I. Até à entrada em funções do primeiro Director-Geral, I) Os países a que se aplica a presente Convenção constituem-
considera-se que as referências no presente Acto à Secretaria se em União Para a Protecção da Propriedade Industrial.
Internacional da Organização ou ao Director-Geral se aplicam, 2) A protecção da propriedade industrial tem por objecto as
respectivamente. à Secretaria da União estabelecida pela patentes de invenção, os modelos de utilidade, os desenhos ou
Convenção de Paris para a Protecção da Propriedade Industrial ou modelos industriais, as marcas de fábrica ou de comércio, as
ao seu Director. marcas de serviço, o nome comercial e as indicações de
2. Os países da União Particular que não ratificaram o presente proveniência ou denominações de origem, bem como a repressão
Acto ou não aderiram a ele podem, durante 5 anos após a entrada da concorrência desleal.

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