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Aula 2-1

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Curso Técnico de: Enfermagem

Disciplina: Microbiologia e parasitologia


Professor(a): Adriana Motta

enfadrianamotta23@gmail.com

(91)98135-8211

adrianamottaa
Saneamento básico
• Promover a saúde humana, preservar o meio ambiente e os recursos naturais
são ações essenciais que estão entre os principais objetivos do
estabelecimento de uma política efetiva de saneamento básico. Sem
infraestrutura, a população fica sujeita a doenças causadas por falta de
saneamento básico, o que interfere em sua qualidade de vida, renda e
educação, entre outros.
• No Brasil, no entanto, a universalização do acesso à água potável e ao
tratamento de esgoto ainda é um sonho distante. Esse cenário traz graves
consequências para o desenvolvimento urbano, comprometendo a saúde das
pessoas (o que sobrecarrega os serviços de saúde pública), sua educação e
sua força de trabalho.
• De acordo com o Ranking do Saneamento 2023, do Instituto Trata
Brasil, 16,38% dos brasileiros (quase 35 milhões de pessoas) não têm acesso
ao abastecimento de água. Esse índice é bastante semelhante ao de 2016
(publicado no ranking de 2018), o que mostra que houve pouco avanço nesse
setor.
• Quando o assunto é esgoto, os números são ainda mais preocupantes. Nas
100 maiores cidades do nosso país, o acesso à coleta de esgoto é restrito a
73,30% dos habitantes. Para piorar a situação, o esgoto coletado nem
sempre é tratado. Acredite: quase metade da população do Brasil, o que
corresponde a cerca de 46%, não têm acesso ao tratamento de esgoto. Tudo
isso faz com que inúmeros cidadãos sejam continuamente expostos a
doenças causadas por falta de saneamento básico.
• Em associação a outros riscos, como a subnutrição e problemas de higiene, a
falta de saneamento facilita a propagação de doenças, sobretudo entre
aqueles que apresentam uma saúde mais fragilizada. Para se ter uma ideia, a
diarreia causa, anualmente, em todo o mundo, a morte de 361 mil crianças
com menos de 5 anos.

• O detalhe é que a coleta e o tratamento de esgoto e o acesso à água potável


poderiam evitar 88% dessas mortes. Assim, fica clara e existência de
uma relação entre o saneamento básico, a saúde pública
• Ausência de saneamento sobrecarrega a saúde pública
• No entanto, não são apenas as crianças que são afetadas pela falta de
saneamento adequado. As infecções gastrointestinais também fazem com
que os adultos se afastem de suas atividades laborais, o que gera custos
para as empresas e perda de desempenho por parte dos profissionais.
• Além disso, tais situações elevam os gastos com saúde pública, em função de
atendimentos médicos e internações, especialmente nos casos de crianças,
de adultos com saúde frágil e de idosos.
• Precariedade de serviços afeta vários segmentos

• A geração de renda e de novos empregos também é afetada nas áreas em que


não há coleta e tratamento de esgoto. O turismo, por exemplo, é um setor
fortemente impactado pela falta de saneamento básico. Imagine uma
bela praia com água imprópria para banho, com o esgoto escoando
diretamente para o mar sem tratamento algum.
Conheça as principais doenças causadas por falta
de saneamento básico
• A destinação inadequada do esgoto e a falta de tratamento da água que
consumimos são causas de diversas doenças provocadas por organismos
patogênicos, que se desenvolvem em ambientes insalubres. Além disso, a
falta de saneamento contribui para o agravamento de epidemias, deixando a
população mais exposta a vírus e bactérias que desencadeiam enfermidades
potencialmente fatais.
• A maioria das doenças frequentemente associadas à precariedade nos
sistemas de coleta e de tratamento de esgoto, bem como no acesso à água
potável, é causada por cistos, larvas ou parasitas provenientes de fezes e
fluidos humanos, aos quais a população sem acesso ao saneamento está
constantemente em contato.
Diarreia por Escherichia coli
• Essa bactéria, normalmente encontrada em nossos intestinos, é eliminada
naturalmente nas fezes. Algumas linhagens, no entanto, são capazes de
causar diarreia, sobretudo em crianças e bebês. A contaminação se dá a partir
da ingestão de alimentos ou água contendo as bactérias (transmissão fecal-
oral).
• A doença pode ser evitada com a adoção de alguns cuidados:
• higienização ou cozimento de frutas, verduras, legumes e carnes;
• fervura da água;
• adoção de bons hábitos de higiene.
Disenteria bacteriana

• Causada pela bactéria Shigella, essa doença tem a diarreia como


principal sintoma. Os casos mais leves regridem espontaneamente,
mas é preciso ter atenção à desidratação. Medidas de higiene na
cozinha e ao usar o banheiro são fundamentais para prevenir a
disenteria. Evitar o contato com águas não tratadas é essencial.
Febre Tifóide
• Essa doença é causada pelo consumo de água ou alimentos contaminados
com a bactéria Salmonella entérica sorotipo Typhi. Seus sintomas mais
comuns são mal-estar, dor de cabeça, dores abdominais, vômitos e diarreia
com sangue.

• Em casos extremos, pode ocorrer a perfuração do intestino, levando a óbito.


Muitos pacientes se tornam portadores crônicos da bactéria, eliminando
microrganismos nas fezes e na urina sem apresentar sintomas, o que
contribui para a disseminação da doença.
Cólera
• Causada pela bactéria Vibrio cholerae, a Cólera é caracterizada por uma
intensa diarreia na forma de água de arroz. Se não controlada, a intensa
desidratação pode levar à morte. A contaminação se dá pelo consumo de
água ou alimentos contaminados com o microrganismo.
Leptospirose

• Causada pela bactéria Leptospira, essa doença infecciosa é


transmitida ao homem pela urina de roedores.
• Sua propagação normalmente ocorre em enchentes, quando a urina
dos animais presente nos esgotos se mistura com a enxurrada. O
contágio se dá pelo contato da água contaminada com a pele,
causando sintomas como febre, dores no corpo, vômitos, diarreia,
icterícia e alterações urinárias.
Hepatite A

• A Hepatite A é uma doença viral transmitida pela via fecal-oral. Em


alguns casos, a infecção sequer produz sintomas. Outras vezes, os
sinais são tão leves que a doença nem é diagnosticada.

• Os quadros mais comuns incluem fadiga, náuseas e vômitos, dor


abdominal, febre e icterícia. Por mais que a cura seja espontânea na
maioria das vezes, sua forma fulminante pode levar rapidamente à
morte.
Verminoses

• A infecção por vermes normalmente se dá pela ingestão de água ou


de alimentos contaminados. No entanto, pode ocorrer também
penetração do parasita por ferimentos na pele.
• Os sintomas mais associados à presença de vermes no intestino são
dores abdominais, enjoo, mudança do apetite, falta de disposição,
fraqueza, diarreia e vômitos.
Giardíase
• A Giardíase é uma infecção do intestino delgado, causada por um protozoário
chamado Giardia lamblia. A doença causa diarreia crônica, cólicas
abdominais, náusea, flatulência e fraqueza.
• A contaminação ocorre pela ingestão de cistos do protozoário, que podem
estar presentes em alimentos contaminados por fezes ou em águas não
tratadas. Se não houver tratamento, a doença pode persistir no organismo
por meses, provocando diarreia, que interfere na absorção de nutrientes. Em
crianças, o risco é de que o seu desenvolvimento seja afetado.
Arboviroses

• As doenças transmitidas por insetos vetores são favorecidas pela


presença de locais adequados para a procriação dos mosquitos.

• No caso da Dengue, existem quatro tipos de vírus diferentes. Ela é


transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se prolifera na água
parada. Seus sintomas incluem febre alta, dores musculares, falta de
apetite, mal-estar e manchas vermelhas no corpo.
• O vírus da Zika também é transmitido por mosquitos Aedes, que se
reproduzem em águas paradas. Os sintomas são febre, dores nas
articulações, conjuntivite e exantema. Em gestantes, a doença pode
causar microcefalia ao feto, além de problemas oculares.
• Também transmitida pelo Aedes, a Chikungunya causa febre aguda, seguida
de poliartrite crônica, que pode persistir por vários meses.
• Já a Febre Amarela pode ser urbana ou silvestre. A urbana também é
transmitida pelo Aedes, enquanto a silvestre por mosquitos Haemagogus e
Sabethes. A doença causa febre alta, calafrios, cefaleia e mialgia. Náuseas,
vômitos e constipação intestinal também são comuns.
Conceitos gerais de limpeza na área da
saúde
• NR-32 veda o uso de adornos por trabalhadores de saúde
• A norma regulamentadora 32, que trata da proteção à segurança e a saúde
dos trabalhadores em estabelecimentos de saúde, Determina que o
empregador deve proibir o uso de adornos pelos trabalhadores que atuam
em locais onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico.
• De acordo com o Guia técnico de riscos biológicos do ministério do
trabalho, são considerados adornos: Aliança, anéis, pulseiras, relógios de
uso pessoal, próteses de cílios ou alongamentos, colares, brincos, broches,
piercings expostos, gravatas, próteses de unhas ou alongamentos e crachás
pendurados com cordão.
Limpeza
• É a remoção de toda sujidade de qualquer superfície ou ambiente
(piso, paredes, teto, mobiliários e equipamentos) O processo deve ser
realizado com água, detergente e ação mecânica manual.
• Deve preceder os processos de desinfecção e esterilização.
Antissepsia
• É o processo de eliminação ou inibição do crescimento dos
microrganismos na pele ou em outros tecidos vivos. É realizada
através de antissépticos que são formulações hipoalergênicas e de
baixa causticidade
Assepsia
• É um método, ou um conjunto de métodos, utilizados para impedir a
permanência de germes patogênicos, objetos inanimados, visando-se
prevenir infecções através de objetos contaminados. Podemos
perceber que a assepsia é a limpeza que ocorre antes do uso de
macas, balcões, mesas, poltronas, entre outras.
Esterilização
• É um processo que visa a destruir todas as formas de vida
microbianas que possam contaminar materiais e objetos. São
eliminados durante a esterilização organismos como vírus, bactérias e
fungos. A esterilização, que é feita em laboratório através do uso de
autoclaves e estufas,
Desinfecção
• É a completa desintegração de microrganismos, que pode ser feita de
maneira Química(uso de desinfetantes) ou Física(radiação
ultravioleta)
Descontaminação
• É a continuação da limpeza e se aplica mais ao que fazemos com
objetos e embalagens.
Profilaxia
• É o termo utilizado para denominar as medidas utilizadas na
prevenção ou atenuação de doenças. Hábitos corriqueiros de higiene,
como lavar as mãos e refrigerar os alimentos, são algumas das
profilaxias mais comuns. Esses atos são considerados profilaxias pois
atuam na eliminação dos microrganismos

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