PRRFerreira
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Orientador
Prof. Fernando Luiz Pellegrini Pessoa, D. Sc.
Março de 2011
METANAÇÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO COM
RUTÊNIO EM SUPORTE DE ALUMINA
Priscila Richa Ribeiro Ferreira
Aprovado por:
Orientado por:
Março de 2011
i
Ferreira, Priscila Richa Ribeiro.
ii
Dedico este trabalho aos meus pais, Nilton e Mônica,
ao meu avô, Sebastião, e à minha irmã, Gisela, pela
confiança, incentivo e amor incondicional.
iii
"Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma oportunidade
invejável (...) para aprender a conhecer a influência libertadora da beleza do
Albert Einstein
iv
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador, Prof. Fernando Luiz Pellegrini Pessoa, pelos conselhos úteis
com que orientou este trabalho.
Ao meu avô, que sempre apoiou e incentivou os meus estudos e minhas conquistas.
À minha irmã, com quem sempre pude contar.
Às minhas amigas, pelos momentos de otimismo e descontração nos momentos em
que sempre precisei.
Aos meus amigos da faculdade, pela cumplicidade e companheirismo.
Agradeço, especialmente, aos meus pais, por todo amor, incentivo e orientação que
foram essenciais para a realização deste trabalho.
v
Resumo da Monografia apresentada à Escola de Química como parte dos requisitos
necessários para obtenção do grau de Engenheiro Químico.
Março, 2011
Fontes renováveis de energia vêm despertando cada vez mais interesse ao longo do setor
energético. Dentre elas, a produção de energia a partir de biomassa vem se destacando pela
grande oferta de matéria-prima e pelas vantagens ambientais apresentadas. Do ponto de
vista industrial é vista como alternativa e já vem sendo aplicada em alguns países.
Neste trabalho foi realizado um plano experimental com a condução de reações de
metanação, usadas para produção de gás natural sintético (GNS) nas plantas de biomassa.
Nove reações foram realizadas à pressão atmosférica, em duplicata, com catalisador de
rutênio em suporte de alumina, entre as temperaturas de 200 e 280°C.
Através dos dados experimentais, foi possível montar os gráficos de perfil de temperatura,
porcentagem de hidrogênio na saída do reator e conversão da reação em termos de
hidrogênio para cada temperatura. O aumento da temperatura implicou no aumento da
conversão, aumentando aproximadamente de 6% à 200°C para 70% à 280°C.
vi
ÍNDICE
1. Introdução ..................................................................................................................1
4. Resultados ................................................................................................................14
5. Discussões ................................................................................................................32
6. Bibliografia................................................................................................................36
vii
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Equilíbrio termodinâmico dos produtos de metanação a diferentes temperaturas
para várias razões molares H2:CO2. ...................................................................................5
viii
Figura 23: Porcentagem de H2 ao longo do tempo a 250°C. ..............................................25
ix
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Especificações técnicas dos extrusados de alumina (Sasol). ................................9
x
1. Introdução
Nas plantas de produção de amônia, a reação pode ser usada em combinação com a
metanação de monóxido de carbono, purificando o gás de síntese através da redução das
concentrações de monóxido e de dióxido de carbono, que são venenos nesse processo
(Pearce, et al., 1989).
Enquanto a reação de metanação é somente uma etapa de limpeza do gás de síntese nas
plantas de produção de amônia, ela passa a ser o processo principal na produção de
oxigênio em sistemas de suporte à vida e em plantas de produção de GNS. A metanação
de dióxido de carbono é muito utilizada em missões espaciais de longa duração,
fornecendo o oxigênio necessário para respiração dos astronautas dentro das cabines.
Para isso, dióxido de carbono da atmosfera da cabine é combinado com hidrogênio,
produzindo metano e vapor d’água; o vapor é eletrolisado para fornecer não só oxigênio
para a cabine, mas também metade do hidrogênio necessário na reação de Sabatier. O
restante de hidrogênio é obtido pela eletrólise de água armazenada na aeronave,
produzindo mais oxigênio e reduzindo a demanda por metanação (Tan, 1993).
Cabe ressaltar que o foco maior desse trabalho é o estudo da metanação para aplicação
na produção de GNS, tendo toda sua parte experimental desenvolvida na Avdelningen för
1
Energiprocesser (Divisão de Processos Energéticos) do Institutionen för Kemiteknik
(Departamento de Engenharia Química) da Skolan för Kemivetenskap (Escola de Ciências
Químicas) na Universidade Kungliga Tekniska högskolan, em Estocolmo, na Suécia. O país
já usa a biomassa como principal fonte de geração de energia desde 2009, e planeja ser o
primeiro país a depender somente de fontes de energia renováveis.
Fontes renováveis de energia vêm despertando cada vez mais interesse ao longo do setor
energético, pois elas proporcionam segurança quanto ao abastecimento de energia, além
de autossuficiência energética que muitos países não possuem; as fontes renováveis
ainda reduzem a emissão de gases do efeito estufa, e são praticamente inesgotáveis (Jan
Kopyscinski, 2010).
A produção de GNS vem sendo largamente estudada pela alta eficiência de conversão do
gás sintético, além da sua facilidade de distribuição e comercialização. Por se tratar de um
gás, sua distribuição pode ser feita pelos sistemas de tubulações já existentes, e pode
também ser usado sem problemas em carros, aquecedores e estações de energia (Jan
Kopyscinski, 2010).
2
substâncias como água, dióxido de carbono e hidrogênio são removidas, obtendo-se um
produto final de acordo com as especificações de qualidade necessárias (Jan Kopyscinski,
2010).
1.1. Objetivos
3
2. Revisão bibliográfica
2.1. Termodinâmica
Essa reação é significativa, pois carbono leva à desativação do catalisador pela formação
de depósitos poliméricos de carbono ou encapsulamento de cristalitos de metal (Trimm,
1977; Gardner, et al., 1981; Bartholomew, 1982).
A reação procede como mostrado abaixo para taxas de alimentação maiores que 3.5:1
entre as temperaturas de 400 e 700°F, sendo que baixas temperaturas favorecem altas
conversões. Por exemplo, para taxa de 3.5:1, a conversão de H2 à 400°F é de
aproximadamente 99% e à 700°F, é de somente 90%.
4
Portanto, baseando-se nos dados termodinâmicos apresentados acima, foi possível
estabelecer a taxa de alimentação molar (H2:CO2) de 4:1 para os experimentos realizados.
As reações foram ainda realizadas à pressão atmosférica, e na faixa de temperatura entre
392 e 536°F, ou seja, 200 e 280 °C; maiores temperaturas não puderam ser alcançadas
porque o aquecimento do reator via banho de óleo não alcançava valores mais altos que
os obtidos.
2.2. Catalisador
5
concentra-se no desenvolvimento de catalisadores heterogêneos ativos e estáveis entre
300 e 400 °C. Catalisadores à base de vários metais do grupo VIII mostraram um bom
desempenho catalisando a reação e aumentando sua seletividade (Wang, et al., 1996).
6
respeito, as conclusões são conflitantes mesmo para o mesmo conjunto catalisador-
suporte, o que pode ser atribuído às distintas condições de operação.
2.3. Reator
Desde 1950 até atualmente, reatores de leito fixo vêm sendo aplicados com sucesso na
condução de reações de Sabatier. Os principais objetivos no desenvolvimento de reatores
catalíticos de metanação são não só se atingir remoção eficiente de calor para minimizar
a desativação do catalisador, mas também evitar-se a limitação do rendimento da reação
7
pelo alcance do equilíbrio químico. É evidente que a seletividade em termos dos produtos
desejados, H2O e CH4, é favorável a baixas temperaturas, mas como a cinética da reação é
lenta a baixas temperaturas, o reator deve ser aquecido para que a reação se inicie. Por
isso, o reator deve ser projetado de forma que calor suficiente seja fornecido para se
iniciar a reação e que, após iniciada, calor seja removido do reator para que a eficiência e
seletividade da reação não sejam comprometidos (Kriston, 2007). Trabalhos importantes
foram desenvolvidos em reatores com reciclo de gás (Sughrue, et al., 1982; Klose, et al.,
1984; Chen, et al., 1994; Jens Sehested, 2005) e sem reciclo de gás (Herwijnen, et al.,
1973; Saletore, et al., 1977) para se determinar parâmetros cinéticos e térmicos da
reação ao longo dos anos.
Apesar das pesquisas envolvendo reatores com microcanais envolverem bons resultados,
os reatores com leito fixo são utilizados em aplicações industriais pelo seu menor custo e
facilidade de manutenção. Por isso, optou-se pela realização dos experimentos em um
reator tubular com leito fixo como o desenvolvido no trabalho de Lunde et al., 1974
(Lunde, 1974).
3. Material e método
8
fluxo de gás através dele, e nem muito pequena permitindo impregnação de quantidade
suficiente de catalisador.
Al2O3 Min. 95 %
Length 2 – 7 mm
Fórmula Ru(NO)(NO3)3
Conformação Líquido
9
CAS 34513-98-9
UN# UN3218
3.2. Reator
O projeto do reator foi baseado no trabalho de Lunde, 1974 (Lunde, 1974). A Figura 3 e a
Tabela 3 mostram o reator e os aparatos necessários para seu funcionamento.
1 Controladores de fluxo
2 Válvula de segurança
3 Trocador de calor
4 Mangueiras de gás
10
5 Reator
6 Separador de água
7 Regulador de pressão
8 Sensor de hidrogênio
Trata-se de um reator tubular de leito fixo com passe único, totalmente envolto com
isolante (Figura 4). Gases passam pela seção interna onde o suporte catalítico foi
colocado, reagindo devido ao aquecimento provido pelo banho de óleo. O reator foi
instrumentado com quatro termopares: Termopar 1 a 60 cm da base do reator, Termopar
2 a 50 cm, Termopar 3 a 40 cm e Termopar 4 a 30 cm. O catalisador foi colocado 24 cm
acima da base do reator até 54 cm, totalizando 30 cm de suporte catalítico.
11
Figura 4: Reator tubular em detalhes.
3.3. Operação
12
pelo aquecimento do catalisador só chegava a 340°C, que fornecia uma temperatura de
280°C no suporte.
Todo controle dos experimentos foi feito pelo computador, como mostrado na Figura 5.
Os controladores de fluxo instalados antes do reator eram programados com a entrada
das vazões desejadas no programa Flow View (topo à esquerda), que podiam então ser
monitorados no Flow Plot (fundo à esquerda), que fornecia as respectivas vazões no
tempo instantaneamente. Assim, o H2 Scan (topo à direita) provia os dados de
concentração de H2 na saída do reator ao longo do tempo, usados na construção dos
gráficos de porcentagem de H2. Já o programa Easy View (fundo à direita) ministrava os
dados de temperatura dos quatro termopares, utilizados para se traçar os gráficos de
perfis de Temperatura. Todas as reações foram efetuadas em duplicata a fim de se obter
maior segurança nos dados experimentais.
13
4. Resultados
Perfis de Temperatura
14
Figura 7: Segundo Perfil de Temperatura à 200°C.
Porcentagem de H2
15
4.2. Reação à 210°C
Perfis de Temperatura
16
Figura 10: Segundo Perfil de Temperatura à 210°C.
Porcentagem de H2
Perfis de Temperatura
17
atingiu seu pico em 221,7°C, permanecendo constante ao atingir 221,4°C; e o termopar 3
mostrou seu máximo em 222,8°C, estabilizando em 222,1°C. Por último, a temperatura
máxima da reação foi marcada pelo termopar 4, 222,9°C, que caiu até se estabilizar em
221,8°C.
18
Figura 13: Segundo Perfil de Temperatura à 220°C.
Porcentagem de H2
Perfis de Temperatura
19
atingiu seu pico em 233,1°C, permanecendo constante ao atingir 232,9°C. Além disso, a
temperatura máxima da reação foi marcada pelo termopar 3, 234°C, estabilizando em
233,7°C. Por último, o termopar 4 mostrou seu máximo em 233,6°C, que caiu até se
estabilizar em 233,3°C.
20
Figura 16: Segundo Perfil de Temperatura à 230°C.
Porcentagem de H2
Perfis de Temperatura
21
atingiu seu pico em 241,7°C, permanecendo constante ao atingir 241,1°C. Além disso, a
temperatura máxima da reação foi marcada pelo termopar 3, 243,5°C, estabilizando em
242,8°C. Por último, o termopar 4 mostrou seu máximo em 243,0°C, que caiu até se
estabilizar em 241,8°C.
22
Figura 19: Segundo Perfil de Temperatura à 240°C.
Porcentagem de H2
Perfis de Temperatura
23
atingiu seu pico em 253,6°C, permanecendo constante ao atingir 253,3°C. Além disso, a
temperatura máxima da reação foi marcada pelo termopar 3, 256,4°C, estabilizando em
255,7°C. Por último, o termopar 4 mostrou seu máximo em 255,4°C, que caiu até se
estabilizar em 253,9°C.
24
Porcentagem de H2
Perfis de Temperatura
25
Figura 24: Primeiro Perfil de Temperatura à 260°C.
Um segundo perfil de temperatura foi obtido no experimento 2 (Figura 25), operado às
mesmas condições que o experimento 1 anterior. O termopar 1 praticamente não
apresentou alterações; além disso, o termopar 2 alcançou seu pico em 263,8°C e
estabilizou em 263,5°C. Já o termopar 3 indicou a temperatura máxima atingida no
decorrer da reação, 266,6°C, que foi reduzida até chegar em 266,3°C. Por último, o
termopar 4 mostrou seu máximo em 264,9°C, estabilizando em 263,3°C.
Perfis de Temperatura
27
Figura 27: Primeiro Perfil de Temperatura à 270°C.
Um segundo perfil de temperatura foi obtido no experimento 2 (Figura 28), operado às
mesmas condições que o experimento 1 anterior. O termopar 1 praticamente não
apresentou alterações; além disso, o termopar 2 alcançou seu pico em 276,2°C e
estabilizou em 275,5°C. Já o termopar 3 indicou a temperatura máxima atingida no
decorrer da reação, 279,7°C, que foi reduzida até chegar em 279,3°C. Por último, o
termopar 4 mostrou seu máximo em 277,1°C, estabilizando em 274,6°C.
Perfis de Temperatura
29
Figura 30: Primeiro Perfil de Temperatura à 280°C.
Um segundo perfil de temperatura foi obtido no experimento 2 (Figura 31), operado às
mesmas condições que o experimento 1 anterior. O termopar 1 praticamente não
apresentou alterações; além disso, o termopar 2 alcançou seu pico em 288,0°C e
estabilizou em 287,6°C. Já o termopar 3 indicou a temperatura máxima atingida no
decorrer da reação, 290,5°C, que foi reduzida até chegar em 290,1°C. Por último, o
termopar 4 mostrou seu máximo em 287,1°C, estabilizando em 283,5°C.
31
5. Discussões
Perfis de Temperatura
Cabe ainda incluir também que nos gráficos à 200 e 210°C, as maiores temperaturas
foram mostradas pelo termopar 4, já no gráfico à 220°C os termopares 3 e 4 marcaram
aproximadamente a mesma temperatura. Por outro lado, as temperaturas máximas dos
gráficos à 230 até 280 °C foram indicadas pelo termopar 3. Isso se deve, provavelmente, a
algum acúmulo de catalisador em torno do termopar 3; uma vez que o esperado seria se
encontrar maiores temperaturas no termopar 4, pela sua posição mais embaixo no
reator.
32
Mais um gráfico foi montado abaixo (Figura 33), com as temperaturas médias medidas
pelos termopares 2, 3 e 4 ao longo do tempo. Todas as curvas apresentam um rápido
crescimento em torno de 20 minutos, decaindo e estabilizando em uma temperatura um
pouco mais baixa. As curvas mostram temperatura média de 201,2°C à 200°C, 211,3°C à
210 °C, 221,7°C à 220°C, 233,2°C à 230°C, 242,1°C à 240°C, 254,3°C à 250°C, 264,4°C à
260°C, 276,6°C à 280°C e 287°C à 280°C.
33
Figura 34: Porcentagem de H2 ao longo do tempo.
Conversão da reação
34
Figura 35: Conversão da reação em termos do hidrogênio
6. Conclusões e sugestões
35
7. Bibliografia
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