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Livro - Lu

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Hello pessoas! Mais um livrinho que estou escrevendo por puro tédio.

Invenção minha para


confrontar a minha vontade de escrever.

Aproveitem, boa leitura pequenino leitor.

Oi, eu sou Gabriel, tenho 18 anos e amo escrever e ler romances. Estou fazendo faculdade,
tenho um grande sonho de ser um artista conhecido. Tenho um cabelo curto cacheado, sou
pardo, amo roupas mais largas e com poucos detalhes. Amo fazer pinturas de flores, paisagens
e também gosto de desenhar pessoas em um estilo meio mangá/anime.

Não gosto muito de estudar mas sei que preciso disso para a minha vida, pessoas, em geral,
fazem piadas por que desde pequeno balanço minhas mãos quando fico animado ou quando
estou em um ambiente com muito barulho, odeio barulhos altos e gritos, meio hipócrita já que
eu escuto músicas do Nirvana e do slipknot no volume máximo.

Sempre fizeram piadas e brincadeiras comigo, desde o jardim de infância, eu já estou


acostumado mas agora, esse ano um grupo de 4 idiotas me torturam até eu implorar para
pararem, depois tenho que mentir tenho que mentir sobre os machucados para as pessoas.

Eles me batem até eu não aguentar, eu sou cheio de cicatrizes pelos meus braços, cochas e
pernas, realmente dói mas eu não posso fazer nada...só...chorar e...chorar.

Não tenho ninguém que veja oque está acontecendo, eles fazem essa tortura comigo
escondidos. Os idiotas são: Pedro: um homofóbico de merda que só sabe assediar as meninas;
João: ama machucar as pessoas sem motivo e meio calado; Izaack: amigo de Pedro, sempre
que me vê dá uma risadinha, aponta e diz: inútil!; Maria: Pick me girl que se acha a diferente
de todas as garotas.

Eu fico até meia noite ouvindo músicas e pensando sobre o amanhã, tendo paranoias.

Acordei 5 da manhã tendo dormido escutando músicas. Meu celular em 2%, eu não tinha
nem ligado o meu ventilador. Eu tomei um banho e me arrumei com certo uniforme que era
exigido e um casaco preto 3× maior que o tamanho que visto, uso um pequeno brinco de ouro
que tenho desde meus 4 anos.

Eu não queria fazer nada, isso foi no automático. Peguei um ônibus e fui até a faculdade
tentando ignorar barulhos irritantes.

Era o meu primeiro dia de aula, várias pessoas novas. Havia um círculo de pessoas em volta
de um menino. Ele tinha cabelos loiros bem finos meio grandes, olhos de cor caramelo e vestia
o uniforme. Era bem atraente, provavelmente não era dessa cidade. Por minha infelicidade o
grupo de idiotas estava todo lá. Eu já estava com medo do que iria acontecer. Resolvi só sentar
em uma cadeira aleatória e esperar de cabeça baixa a nossa professora chegar.

Ela chegou, era bem simpática comparada ao outro professor do ano passado, eu pegava
livros e apostilas de dentro da minha bolsa, o pior aconteceu. Trabalhos em grupos. Ela quer
que a gente interaja entre si no 1° dia de aula.

Já estava me preparando para querer fazer sozinho mas me arrastaram para um grupo. Lá
estavam eu e o loirinho novo. Ele não queria fazer com mais ninguém, ele queria fazer comigo,
eu não sabia o porquê. Me sentei ao seu lado.
-Qual seu nome? -Ele perguntou com os olhos completamente brilhando para o meu cabelo.

-Gabriel. Mas. Pode me chamar de Biel.

-Posso tocar em seu cabelo? Ele tem ondinhas bem diferentes das outras pessoas.

Eu fiz uma cara meio estranha mas acenei que sim. Ele encostou suavemente seus dedos nos
meu cachos.

-É bem macio e fofo.

-Eh, obrigado. -Respondi meio sem jeito. -Qual seu nome? Eu ainda não perguntei.

-Meu nome é Daniel. -Ele disse ainda acariciando meus cabelos, ele estava feliz fazendo
aquilo, estava dando um sorrisinho disfarçado.

A professora começou a explicar o trabalho, “prof” Ana explica muito bem.

As meninas ficaram cochichando e olhando para Daniel já que é um garoto novo e muito
bonito.

O trabalho não foi muita coisa então eu só ligava e prestava atenção ao cafune que eu
estava recebendo, ele passava sua mão no meu cabelo suavemente. Deu um sono gigante. Era
intervalo e eu tinha dormido na cadeira da sala depois de Daniel ficar acariciando-me.

-Biel? Acorde! Já é intervalo. -Eu estava usando meu braço como travesseiro então virei um
pouco minha cabeça ao ponto de poder ver um pouco e resmunguei.

-Eu prefiro dormir nos intervalos, eu não trago nenhum lanche.

-Coma algo, você irá ficar tonto.

-Eu nunca fiquei tonto.

Ele me beliscou e eu soltei um pequeno grito. Me despertou.

Ele empurrou um sanduíche para o meu lado da mesa.

-Não quero te ver tonto, por favor coma.

Eu estava pensando em aceitar ou não, tanto faz, eu estou com fome mesmo.

Desembrulhei a embalagem e comecei a comer.

-Oque gosta de fazer?

-Ah...eu gosto de pintar e desenhar. Nas horas vagas.

-Pode me mostrar um desenho se-

Ele foi interrompido. Pedro chegou ao meu lado e gritou dando tapinhas no meu ombro.

Minha reação foi tentar tapar as orelhas, fechar os olhos rápidos. Depois de alguns segundos
eu abri meus olhos. Pedro estava na frente de minha carteira. Ele me puxou, iria me levar para
algum lugar mas Daniel me agarrou e não deixou.

-Solte ele. -Ele falou encarando Pedro que recuou e foi embora correndo.

-Você está bem? -Ele perguntou. -Você se machucou?


-Sim, estou bem.

-Desculpe se te puxei forte demais. -Ele falou abaixando a cabeça, feito um cachorrinho, era
fofinho.

-Não precisa se desculpar, você praticamente me salvou. -Dei outra mordida no sanduíche. -
E também...obrigado pelo sanduíche.

-Ele te perturba? Eu vou dar um jeito nele.

-Ele só me machuca as vezes...não é muito, por favor não fale a ninguém.

-Eu posso andar com você, ele não irá te incomodar, eu prometo!

Eu dei um sorrisinho.

-Claro.

Tiveram mais algumas aulas, eu fui para a casa bem cedo. Daniel queria me acompanhar até
meu apartamento, eu neguei, ele tem que ter também outras amizades. Eu não sou tão
importante.

Eu cheguei e só tomei um banho e me joguei na cama, está bem cansado de tudo, além do
sono gigante eu fiz todas tarefas e fui descansar depois, fiquei um bom tempo conversando no
discord em algumas calls ou pelo chat. Escutei algumas músicas do kamaitachi. Era de noite e
eu estava na minha sala comendo um bife com arroz que fiz, assistindo a vídeos de anatomia
masculina e feminina. Me concentrando em cada detalhe.

Eu estava bem tranquilo, apesar de estar com dor de cabeça e muita dor nas minhas costas.

Depois de um bom tempo viajando em meus pensamentos eu fui dormir, ainda era cedo.

Acordei 5 da manhã de novo, estava com um humor bem melhor. Fui um pouco mais
arrumado e com um pouco mais de vontade de viver. Dessa vez levei um pequeno lanche para
mim.

Peguei o ônibus novamente tentando ignorar barulhos, eu realmente odeio barulhos.


Cheguei lá e Daniel estava sendo rodeado de pessoas mas quando me viu correu em minha
direção.

-Bom dia! Como está, biel? -Ele dava um sorrisinho e suas bochechas ficavam rosadinhas.

-Dia! Estou bem, você está?

-Estou bem também. -Ele deu um mais um sorrisinho. -Bom...é melhor a gente já entrar, eu
só estava te esperando.

-Ah, ok.

Eu entrei e fui para a sala com ele, conversando sobre matérias.

Nossa “prof” só foi boazinha no 1° dia, porque agora ela tá bem rígida, até demais.

Minha rotina foi assim por 1 mês, Daniel é meu único e melhor amigo. Agora estamos bem
mais próximos e etc.

Nota, criador: Preguiça de escrever 1 mês de história. Se fuder.


Ele sempre ficava ao meu lado, não tinham como me machucarem. Eu chamei ele a para o
meu apartamento, iríamos conversar sem ter uns mil alunos pelos lados pedindo o seu
telefone ou elogiando ele.

Depois de um dia longo de um trabalho em grupo ele me acompanhava até em casa, aquele
trabalho ficou horrível mas conseguimos notas. Daniel sempre que podia ficava ao meu lado e
conversava comigo, nunca me deu tipo abraços e etc, só meche no meu cabelo as vezes, ele
ama meus pequenos cachos.

-Chegamos. Por favor tire os sapatos antes de entrar.

-Ok. -Ele obedeceu.

Ele ficou fascinado com posters de romances lgbt e de variadas bandas em minha parede.
Parecia bem feliz.

-Bom...eu realmente não sei oque fazer, então, oque quer fazer?

-Eu tinha algumas telas de pano que estavam em branco e tintas, eu deixei em minha bolsa.
Podemos fazer algumas pinturas com temas e avaliar, tipo...um desafio quem faz melhor!

-Boa ideia.

-Eu vou pegar as coisas.

-Ok.

Eu me sentei no chão e esperei que ele pegasse os materiais, eu estava feliz mesmo com
minha cara de desanimado.

Ele se sentou ao meu lado e foi colocando variadas tintas e pincéis.

-Posso escolher um tema?

Acenei que sim com a cabeça.

-Um casal aleatório, não precisa de muitos detalhes.

-Ok.

Ele se virou para mim.

-Você gosta de nossa amizade?

-Por que eu não gostaria?

Ele se virou de novo para a tela e colocou a mão em seu rosto, ele estava claramente bem
vermelho.

Eu pintava calmamente e ele também. Eu terminei, estava horrível mas dava pro gasto.
Tinha feito duas mulheres, uma com o cabelo ondulado, bem branca e que usa vários
acessório. E outra um pouco menor, bem masculina com um cabelo cacheado bem curto que
usava a blusa do Nirvana com um short preto por baixo.

-Terminei, você já terminou? -Eu perguntei.

-Só falta alguns detalhes.


Ele dava pequenas pinceladas, bem finas.

-E...terminei! -Ele virou para mim.

Eram 2 homens, um com um cabelo cacheado bem curto da cor marrom escuro que usava
um uniforme escolar e o outro meio ruivo ou loiro que também usava um uniforme, atrás
havia várias folhas de várias cores.

Nota, criador: referência a heartstopper. Criador ama o Charlie e o Nick de mais! <3

-Me sinto humilhado. -Eu disse.

-Não, eu que me sinto humilhado aqui.

-Tá na cara que o seu está melhor, você fez até fundo.

-Mas o seu tem vários detalhes na roupa.

Silêncio.

-Ambos estão perfeitos. -Daniel disse.

Eu concordei balançando minha cabeça. Uau, já era de noite.

-Biel, você gosta de abraços? Posso te abraçar?

-Sim. Claro que pode, você é meu melhor amigo.

Eu estava sentado na sua frente, no chão. Ele se ajoelhou e deu um abraço bem forte, eu caí
para trás com ele ainda me abraçando.

-Sua temperatura é bem quente. É muito bom te abraçar. -Ele estava vermelho. Tinha
gostado daquela situação? Sim, estava na cara.

-Bom...pretende dormir aqui? Já é bem tarde, se quiser dormir aqui eu deixo.

-Oh, pode ser...né?

-Se não se incomodar em dividir minha cama pode dormir ao meu lado mas eu posso
também colocar um colchão no chão do quarto.

-Eu não me incomodo. Isso é mais questão de você se incomodar.

-Eu também não me incomodo então pode dormir comigo. Eu vou fazer algo para a gente
comer, ok?

-Ok. -Ele estava feliz parecendo uma criança.

Ele estava sentado no chão, no tapete do chão e eu fazendo um frango, arroz e suco.

-Aqui. -Eu dei um prato com comida para ele. -Tem mais, se quiser pode pegar. Não fique
com fome.

Eu esqueci do suco, ele foi pegar por mim e eu o orientei a pegar os copos. Mas, quando ele
levantou do chão um pequeno papel caiu, eu bem curioso olhei. Estava escrito:
Concelhos:

Seja gentil com ele;

Não faça nada sem sua permissão;

Se desculpe se fizer algo de errado;

Se ele permitir de um selinho nele, se não for muito próximo a ele de abraços e arrisque um
selinho roubado.

Depois me agradece com uma coca e me apresenta a ele se der tudo certo.

Ass: Lia :p

Eu levemente corei depois que vi aquilo...Daniel que parecia um hétero top queria me dar
um beijo? Sim, eu não o impediria.

Ele chegou, e eu escondi o papel dentro da minha calça.

-Aqui está, deixei a jarra na geladeira.

-Ah, ok.

Eu comi, mesmo estando corado ele não percebeu muito.

Depois de um tempo eu já tinha comido e estávamos “falando” sobre os alunos, digo


falando por que a gente estava explanando todo mundo daquela sala de aula.

-Daniel, vamos dormir?

-Sim, eu estou com sono.

-Vou tomar banho antes. Se quiser tomar um banho depois eu posso te emprestar alguma
roupa.

-Ah, claro, eu já ia pedir.

Eu fui tomar banho, eu guardei o papel na minha bermuda, eu esperava a hora em que ele
chegasse no quarto para falar que eu vi.

Eu tomei um banho e dei uma roupa a ele, me sentei na cama com o papel em minha mão.
Depois de alguns minutos ele chegou em meu quarto, sem camisa.

-Sua camisa não deu em mim, é muito pequena.

-Desculpa mas essa era a maior que eu tinha, eu não me importo muito, você se importa?

-Também não, afinal somos amigos.

Eu estendi a mão para ele o entregando o papel.

-Isso é seu, eu li. Caiu quando se levantou. Não sabia que tinha desejos comigo mas eu tenho
muitos desejos com você.

De bege ele foi a vermelho.


Ele se sentou ao meu lado na cama.

-Eu...posso te beijar?

Eu me inclinei em sua direção e respondi:

-Claro.

Eu estava corado e ele passava suavemente sua mão em meu rosto, acariciando. Ele também
se inclinou e me beijou, até perder o fôlego. Depois disso ele estava bem nervoso.

-Você gostou do que eu fiz?

-Me diga o porquê de eu não gostar. Isso foi muito bom.

-Eu posso fazer isso mais vezes?

-Quando quiser.

Ele se deitou ao meu lado e me abraçou.

Depois de um tempinho eu desliguei a luz e também deitei, eu conseguia sentir sua leve
respiração em minha nuca. Isso me deixa louco.

Nota, criador: Só na amizade KAKAKA.

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