Cultivo Do Abacate
Cultivo Do Abacate
Cultivo Do Abacate
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açãoetratos.
MATERIAL AGRONÔMICO
CULTIVO DO ABACATE
SUMÁRIO
1. Origem .................................................................................................
2. Botânica ..............................................................................................
3. Propagação ........................................................................................
4. Variedades Cultivadas ....................................................................
5. Aspectos Climaticos ........................................................................
6. Solos .....................................................................................................
7. Propagação e formação do pomar ..............................................
8. Tratos culturais e adubação ..........................................................
9. Pragas e Doenças .............................................................................
10. Colheita, comercialização, utilização e rendimento ............
Referências .............................................................................................
1 . ORIGEM
Há relatos de que os navegadores conheceram o abacate já nos
primórdios do descobrimento da América. Sabe-se que em 1519
e 1526, ele era conhecido na Colômbia, e depois no México, em
1532 e 1550. Seu nome, derivado da corrutela de um nome
indígena, mostra que o fruto há muito era utilizado pelos
nativos.
Desde o início do seu conhecimento, viu-se que o abacate se
distinguia por seus tipos diferentes, atualmente conhecidos
como raças, das quais a americana e a guatemalense ou
guatemalteca podem ser associadas a seus centros de origem,
enquanto a antilhana não é originária das Antilhas, já que se
desenvolveu e evoluiu nas terras baixas do México e na América
Central.
3. PROPAGAÇÃO
O abacateiro pode propagar-se via sementes ou via vegetativa.
A propagação vegetativa pode ser feita por vários métodos,
como a estaquia, enxertia, alporquia e cultivo de tecidos. Dentre
estes, o mais utilizado é a enxertia. Dos métodos de enxertia
utilizados, a borbulhia e a garfagem são os mais comuns;
c) A enxertia, por sua vez, pode ser feita por meio de vários
processos. Os mais empregados pelos viveiristas são a enxertia
por gema terminal, enxertia por garfagem em fenda cheia ou
apical, e a garfagem lateral. A borbulhia é pouco utilizada pois
algumas variedades são difíceis de serem enxertadas por esse
sistema, sendo facilmente enxertadas por garfagem. Além disso,
é mais fácil achar garfos adequados do que borbulhas
apropriadas.
mudas de abacate
FIG 2. Mudas de abacate pós enxerto
4. VARIEDADES CULTIVADAS
Dada a necessidade do cruzamento de plantas com
comportamentos florais diferentes para a garantia de eficiência
na polinização resultam-se um grande número de novos
cultivares, dos quais os que apresentam melhores
características são multiplicados de forma vegetativa, e
geralmente recebem o nome do local ou região onde são
cultivados.
a) Grupo A:
b) Grupo B
5. ASPECTOS CLIMATICOS
Dos fatores climáticos que afetam o abacateiro, os principais
são a temperatura, a luminosidade, a precipitação pluviométrica,
os ventos e a unidade do ar, destacando-se dentre estes, a
temperatura e a precipitação.
6. SOLOS
O abacateiro é uma das fruteiras mais sensíveis ao fator solo,
principalmente no que diz respeito a drenagem e profundidade.
Solos profundos, férteis, bem drenados, leves e pouco ácidos
são o desejável.
7.1 - Sementes
As sementes devem ser obtidas de árvores sadias e produtivas
e de frutos perfeitamente desenvolvidos, no estágio de
maturação conhecido como “de vez” ou maduros. Em seguida,
devem ser tratadas por imersão em calda aquosa de Metalaxyl a
0.1%, durante 10 min. Eliminada a película que as envolve e
postas a secar à sombra , colocando-as logo em seguida , para
germinar em areia grossa, com a base achatada voltada para
baixo. Após a germinação e antes da emissão do primeiro par
de folhas, as plantinhas são transplantadas para o viveiro com
espaçamento de 1,00 x 0,30 m ou sacos plásticos de 5 kg.
5.2 - Enxertia
8.1 - Poda
É
É recomendada a eliminação das inflorescências durante os
dois ou três primeiros anos após o plantio com a finalidade de
não estressar a planta, prejudicando a formação do sistema
radicular e da copa, retardando o crescimento da árvore. Poda
de restauração, quando necessária, deverá ser feita nas
pernadas próximas ao tronco, de modo a favorecer uma
vegetação abundante e ao mesmo tempo possibilitar a copa a
mais baixa possível.
8.2 - Adubação
8.2.1 - Viveiro
Em intervalos de 30 a 45 dias aplicar por planta 10g da fórmula 4
- 12 - 8 ou similar.
9. PRAGAS E DOENÇAS
9.1 - Pragas
9.2 - Doenças
9.2.2 - Antracnose.
9.2.3 - Verrugose.
Causada pelo fungo Sphaceloma persea, Jenkins, constitui-se
numa das principais doenças do abacateiro, atacando, folhas e
frutos novos. As variedades pertencentes à raça Antilhana são
mais resistentes. Os sintomas surgem no limbo ou na nervura.
As manchas são de cor parda e quando em grande número,
deforman e causam rompimentos do limbo foliar, daí constitui-
se uma doença importante nos viveiros por afetar o
desenvolvimento inicial da planta. As lesões que se formam nos
frutinhos durante o seu desenvolvimento, resultam em
cicatrizes de cor parda que se distribuem no sentido
longitudinal .
9.2.5 - Cercosporiose.
Tem como agente causal o fungo Cercospora purpurea, cujo
fungo provoca danos nos frutos, folhas e ramos. Os frutos
atacados caem, principalmente quando a infecção atinge o
pedúnculo. As variedades mais tardias são mais susceptíveis e
entre estas, a variedade Wagner. O controle é o mesmo indicado
para a verrugose.
9.2.6 - Podridão dos frutos.
Os agentes responsáveis pelo apodrecimento dos frutos são os
fungos Diplodia natalensis, Hendersonia sp, Rhizopus nigricans,
causadores de podridões pretas, verdes e vermelhas dos frutos.
A infecção ocorre normalmente quando os frutos se encontram
ainda em estágio de desenvolvimento .
10.3 - Rendimento
REFERÊNCIAS
RECCE, P. C. The floral anatomy of the avocado. American Journal of Botany. 26: 429-
433. 1939.