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Eletiva Clube de Ciencias

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1. Equipe.

A biosfera é a camada da Terra que reúne todos os ecossistemas existentes. Ela corresponde ao
local onde são encontrados os seres vivos. O termo biosfera deriva do grego bíos, vida e sfaira,
esfera, ou seja, é a esfera da vida.

Características

Acredita-se que a espessura da biosfera não seja superior a 19 km. É dentro desse limite que
são encontradas as condições ambientais favoráveis para a sobrevivência dos seres vivos.

Assim, a biosfera abrange desde a mais profunda região dos oceanos até a mais elevada
altitude onde possa existir vida.

A biosfera se relaciona com as outras camadas do planeta Terra. Todas as camadas estão
relacionadas entre si:

Litosfera: é a camada sólida, formada pelo solo e rochas;

Hidrosfera: é a camada líquida, formada pelos rios, lagos e oceanos;

Atmosfera: é a camada gasosa;

Biosfera: é a camada habitada pelos seres vivos que integra os ambientes terrestre, aéreo e
aquático.

Divisão da biosfera

A biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas. Ela pode ser dividida em categorias menores,
chamadas biociclos. Cada biociclo é composto por diferentes biomas.

Existem três tipos de biociclos:

Epinociclo: é a porção terrestre da biosfera. Formado pelos biomas terrestres como as


florestas, savanas, campos e desertos, além dos seres vivos que habitam esses ambientes;

Talassociclo: é a porção aquática marinha da biosfera. É formado pelos oceanos e seres vivos
que o habitam.

Limnociclo: é a porção constituída por água doce. É formado pelos rios, riachos, córregos e
lagos, como pelos seres vivos encontrados nesses ambientes.
2. Equipe.
A ciência teve origem na Grécia. Foram os gregos os primeiros a iniciarem as práticas
científicas. O que existia antes era, sem dúvida, conhecimento de um número limitado
de fatos, uma concepção sensorial do mundo, uma coordenação de ações, destinadas
à procura dos elementos necessários à vida humana. Os conhecimentos assumiam, em
regra, o aspecto de misticismo e constituíam privilégio de alguns grupos. Havia, antes,
sacerdócio ou misticismo, e não propriamente ciência. Três ou quatro milênios mais
tarde “os gregos romperam subitamente os muros da prisão do segredo e do
tradicionalismo e proclamaram a liberdade da investigação intelectual”. Era, no
entanto, uma ciência puramente especulativa, sem objetivos imediatos e somente
tomou os aspectos da ciência moderna quando o espírito prático dos romanos se
infiltrou no espírito intelectual especulativo dos gregos.

O homem começou a compreender suas possibilidades no domínio da natureza, na


interpretação dos fenômenos naturais e na organização de leis e instalações de
condições que lhes facilitassem a vida e lhes assegurassem melhores prerrogativas na
hierarquia dos seres. A evolução e as transformações passaram a ser feitas com
rapidez, o que foi reduzindo o tradicionalismo místico e ampliando a concepção
objetiva dos fenômenos. Os conhecimentos e os resultados das pesquisas científicas
começaram a proporcionar mudanças tão rápidas, verdadeiros avanços na evolução,
que os mais esclarecidos e de melhor visão se impressionaram.

A burguesia, à medida que foi evoluindo e conquistando posição política mais ou


menos definida, começou a estimular a ciência, a ampará-la, com o objetivo de lutar
contra o Estado feudal, destruindo as forças que lhe davam apoio. Desde então, teve
início o prestígio da ciência e o seu desenvolvimento foi tomando vulto a cada dia, e
assim favorecendo grandemente a burguesia e o capitalismo, na sua marcha política
para a conquista do poder. Deu-lhes, de fato, a vitória. Começou, então, a organização
das sociedades científicas, patrocinadas e favorecidas pelas grandes empresas a
núcleos industriais. Um dos principais marcos desta transformação foi a instalação da
Royal Society, na Inglaterra, em 1645.

Surgiram várias academias de ciências, em diversas partes do mundo. Foi inaugurado o


sistema de remunerar determinadas pessoas, com o objetivo único de se dedicarem à
investigação científica. Tal prática foi se espalhando em toda a Europa e nos Estados
Unidos. No século XIX, o fenômeno assumiu tais proporções que, na Europa, a primeira
condição para alguém ser professor universitário era dedicar-se de maneira sistemática
à investigação científica. Temos então dois tipos de ciência a pura e á aplicada.
O que é ciência pura?
Química, biologia, física e outras – são as ciências que desenvolvem teorias científicas
e previsões, geralmente em um ambiente acadêmico e com intenção final de produzir
conhecimento para compreender e proporcionar um mundo melhor.
Também conhecida como “ciências fundamentais”, a ciência pura não se preocupa
com a aplicação comercial da teoria, ela é usada para responder perguntas até então
sem respostas e explicar fenômenos.
O que é ciência aplicada?A ciência aplicada é a disciplina da ciência que utiliza
informações científicas para desenvolver soluções práticas no mundo real. São as
aplicações das teorias e das previsões para resolver problemas práticos e reais como
em engenharia e tecnologia – mais comumente em Pesquisa e Desenvolvimento
(conhecidas como P&D).
3. Equipe.
Física

A Física é uma importante área do conhecimento responsável pela explicação de fenômenos


que relacionam diferentes formas de energia com a matéria.

"Física é uma ciência natural que estuda as propriedades da matéria e da energia,


estabelecendo relações entre elas. Baseia-se em experimentações, observações e formulações
matemáticas voltadas à interpretação de questões fundamentais da natureza, relativas a um
grande número de fenômenos, compreendidos desde escalas subatômicas até
macrocósmicas."

" É uma ciência fundamentada em observações experimentais e em leis matemáticas. Seu


principal intuito é explicar os variados fenômenos resultantes das interações entre matéria,
movimento e energia.

A Física é uma das mais antigas disciplinas e teve seu início marcado por observações
astronômicas feitas por povos antigos do mundo todo. Intenta-se a explicar o funcionamento
do Universo da maneira mais fundamental possível, pautando-se nos preceitos da metodologia
científica e da linguagem matemática."

"Ramos da Física

A Física é uma ciência muito vasta que, por razões históricas, é subdividida em diferentes áreas.
A primeira divisão da Física está relacionada à Física Clássica e à Física Moderna. A Física
Clássica é aquela que envolve fenômenos que ocorrem em escalas macroscópicas, como
movimento dos astros e projéteis, funcionamento de máquinas térmicas, acústica, óptica
geométrica, hidrostática, eletrostática, eletrodinâmica clássica, etc. Esse ramo da Física foi
desenvolvido ao longo da história por grandes nomes, como Isaac Newton, Galileu Galilei,
Johannes Kepler, Lorde Kelvin, entre outros."

"A Física Moderna, por sua vez, é responsável pela descrição de fenômenos microscópicos,
como aqueles que acontecem em escalas subatômicas, cuja ordem é inferior aos nanômetros.
Também atribui-se à Física Moderna o estudo de corpos que se movem com velocidades
relativísticas, ou seja, próximas à velocidade da luz. Dessa forma, foram explicados fenômenos
como decaimento radioativo, fissões e fusões nucleares, efeito fotoelétrico, etc.

Considera-se que a Física Moderna tenha surgido no século XX com a descoberta do raio X por
Wilhelm Röntgen, em 1895; da radioatividade por Antoine Becquerel, em 1896; da quantização
das ondas eletromagnéticas por Max Planck, em 1900; da relatividade especial por Albert
Einstein, em 1905; e da teoria atômica por Niels Bohr, em 1913.

"Física Clássica

Mecânica: área responsável por estudar o movimento de partículas ou de meios contínuos,


como fluidos. Essa área subdivide-se em Cinemática, Dinâmica, Estática, Hidrostática e
Hidrodinâmica.

Cinemática: estuda o movimento sem levar em conta suas causas. Estuda ainda conceitos
como posição, deslocamento, velocidade, aceleração, etc.
Dinâmica: estudo das forças, torques e formas de energia relacionadas à geração dos
movimentos de translação e rotação. Estuda também conceitos como movimento linear,
momento angular, energia mecânica, etc. Tem como subdivisão a dinâmica dos fluidos,
conhecida como Hidrodinâmica.

Estática: estudo das condições de equilíbrio, inerentes aos corpos extensos. É uma área de
conhecimento vastamente aplicada nas construções civis. Trata de conceitos como centro de
massa, centro de gravidade, equilíbrio rotacional, equilíbrio translacional, tipos de equilíbrio,
etc. Tem como subdivisão o estudo de fluidos em situação de equilíbrio, chamado de
Hidrostática."

"Eletrostática e Eletrodinâmica Clássica: estudo de fenômenos elétricos estáticos e dinâmicos.


Abrange muitos conceitos, como carga elétrica, potencial elétrico, campo elétrico, lei de
Coulomb, magnetismo, força de Lorentz, corrente elétrica e equações de Maxwell."

"Termodinâmica Clássica: abrange o estudo dos estados termodinâmicos da matéria em


situações de equilíbrio por meio de medidas de propriedades macroscópicas, como pressão,
volume e temperatura. Tem como bases a Termologia e a Calorimetria. É utilizada para explicar
as trocas de energia por meio das leis da Termodinâmica, que envolvem os conceitos de calor,
temperatura, entropia, etc.

Ondulatória: engloba a óptica geométrica, a propagação das ondas eletromagnéticas e a


acústica, bem como os fenômenos sofridos por ondas, como reflexão, refração, interferência,
difração, absorção. É utilizada para a confecção de sistemas e instrumentos ópticos, como
espelhos e lentes."

"Descobertas da Física para a Ciência

Apesar de a Física ter favorecido o desenvolvimento científico de diversas áreas do


conhecimento, alguns marcos podem ser listados como fundamentais para o avanço da
humanidade e de diversas tecnologias. Confira uma linha do tempo com alguns deles:

250 a.C. - Princípio de Arquimedes: Arquimedes descobriu que, quando um objeto é colocado
dentro de um fluido, uma força vertical orientada para cima, de mesmo peso que o líquido
deslocado, atua sobre o corpo submergido.

1514 d.C. - Heliocentrismo: Nicolau Copérnico desenvolveu um modelo de Sistema Solar no


qual o Sol é o centro de todas as órbitas, que são circulares.

1613 – Inércia: apesar de não ter elaborado o conceito de inércia moderno, Galileu chegou
muito perto do que é explicado hoje por meio das leis de Newton.

1687 – Leis de Movimento e Gravitação Universal: Isaac Newton publicou seu famoso livro
“Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”, que contém as bases da Mecânica Newtoniana:
as três Leis do Movimento e a Lei da Gravitação Universal

1785 – Lei de Coulomb: Charles Coulomb determinou a equação utilizada para calcular o
módulo da força de atração entre dois corpos eletricamente carregados.
4. Equipe.

1803 – Teoria Atômica: Por meio da Lei de Conservação da Massa, de Antoine Lavoisier, e da Lei
das Proporções Definidas, de Joseph Proust, John Dalton propôs que a composição dos corpos
é obtida por meio de uma proporção fixa de elementos.

1806 – Energia cinética: Thomas Young determinou uma grandeza relacionada à quantidade de
movimento e à velocidade dos corpos.

1831 – Indução eletromagnética: Michael Faraday observou que a variação do fluxo de campo
magnético promove a formação de correntes elétricas induzidas em materiais condutores.

1838 – Campo magnético terrestre: Wilhelm Weber e Carl Gauss determinaram a existência de
um campo magnético produzido pelo planeta Terra.

1843 – Conservação da energia: Julius Robert von Mayer, William Thomson e Lorde Kelvin
lançaram as bases da primeira lei da Termodinâmica, a Lei de Conservação de Energia."

"1851 – Segunda lei da Termodinâmica: Rudolf Clausius determinou a existência de uma


grandeza responsável pelo aumento no grau de desordem dos sistemas físicos: a entropia.

1864 – Equações de Maxwell: James Clerk Maxwell unificou as equações da eletricidade com as
equações do eletromagnetismo e calculou a velocidade da luz a partir de constantes
conhecidas.

1887 – Ondas eletromagnéticas: Heinrich Hertz desenvolveu um método de geração e


detecção de ondas eletromagnéticas.

1895 – Raios X: Wilhelm Röntgen descobriu os raios X.

1896 – Radioatividade: Henri Becquerel descobriu a emissão natural de radiação por


elementos radioativos.

1897 – Descoberta do elétron: J. J. Thomson descobriu a existência de uma partícula de carga


elétrica oposta à do próton e de massa muito menor: o elétron

1900 – Radiação de Corpo Negro e Quantização do Campo Eletromagnético: Max Planck


determinou a equação que relaciona a temperatura de um corpo à frequência de onda
eletromagnética emitida por ele. Além disso, quantizou a energia, criando a ideia de partículas
de luz, conhecidas como fótons.

1905 – O ano miraculoso: Albert Einstein publicou três artigos revolucionários que lançaram as
bases da relatividade especial, do efeito fotoelétrico e do movimento browniano.

"1911 – Descoberta do núcleo atômico: Ernest Rutherford descobriu o núcleo atômico. No


mesmo ano, a supercondutividade foi descoberta por Karmenlingh Onnes.

1916 – Relatividade geral: Albert Einstein estabeleceu a relação entre a deformação do espaço-
tempo e a gravidade.

1923 – Ondas de matéria, éter e expansão do Universo: o experimento de Stern-Gerlach


determinou que as ondas eletromagnéticas propagam-se no vácuo e não em um meio
hipotético chamado éter. Louis de'Broglie determinou que todos os corpos com massa
apresentam comportamento ondulatório. Edwin Hubble observou o movimento de
afastamento das galáxias.

1926 – Equação de Schroedinger: Erwin Schroedinger determinou a equação que estabelece a


evolução temporal de todos os sistemas quânticos.

1928 – Antimatéria: Paul Dirac previu a existência da antimatéria.

1948 – Eletrodinâmica Quântica: Richard Feyman elaborou a teoria responsável por explicar a
interação entre fótons e partículas quânticas.

1967 – Teoria Eletrofraca: teoria quântica responsável por explicar fenômenos de ordem
subatômica, como alguns tipos de decaimentos radioativos.

1974, 1975, 1977, 1995, 2000, 2012 – Novas Partículas: descobertas de partículas, como
quarks, táuons, bósons W e Z, léptons, e bósons de Higgs. Nesses anos, alguns dos blocos
fundamentais que faltavam para a elaboração do modelo-padrão da Física de Partículas foram
diretamente observados em aceleradores de partículas ou em detectores atmosféricos.

1980 – Computadores quânticos: Richard Feynman propôs a possibilidade da criação de


computadores baseados em sistemas quânticos.

2015 – Ondas gravitacionais: apesar de serem previstas pela relatividade geral, as ondas
gravitacionais só foram detectadas em 2015 por meio da colisão de dois buracos negros
extremamente massivos.

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