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REGIÃO CENTRO-OESTE

Região Centro-Oeste é conhecida por ser a que não possui saída para o mar.
Além disso, é uma das grandes produtoras agrícolas e a maior criadora de gado
no Brasil.

A região Centro-Oeste é relativamente extensa, ocupando, aproximadamente,


19% do território brasileiro. Entretanto, seus estados — Goiás, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul e Distrito Federal — não são muito povoados, tendo uma das
menores densidades demográficas do Brasil.

Outra característica marcante do Centro-Oeste é sua força no setor primário da


economia. As atividades agrícolas e pecuaristas são destaques nos três maiores
estados em extensão territorial, com ênfase para o Mato Grosso, que possui o
maior rebanho bovino brasileiro."

Estados da região Centro-Oeste

O Centro-Oeste apresenta uma disposição geográfica que não permite saída


litorânea. Veja, em ordem alfabética, os estados do Centro-Oeste e suas capitais.

Estados Capitais Gentílicos

Distrito Federal Brasília Brasiliense

Goiás Goiânia Goiano

Mato grosso Cuiabá Mato-grossense


Mato Grosso do sul Campo Grande Sul mato-grossense

Dados gerais da região Centro-Oeste

Veja agora alguns dados estatísticos dessa região, de acordo com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Esses dados são de 2019.

Área territorial: aproximadamente 1,6 milhão de km 2, o que resulta em 19% do


território brasileiro.

População: 16.297.074 habitantes

Rendimento domiciliar per capita (em reais): 1727,25

Densidade demográfica: 11,98 habitantes por km²

Índice de Desenvolvimento Humano: 0,753

Matrículas no ensino fundamental: 2.130.942 de estudantes

Produto Interno Bruto (em reais): 632.890.000.000,00

Breve histórico da Região Centro-Oeste

A história da região Centro-Oeste deve ser contada a partir do povoamento da


região. Por muito tempo, o Centro-Oeste brasileiro foi uma área espanhola,
devido ao Tratado de Tordesilhas. Durante quase dois séculos, apenas jesuítas
espanhóis aventuravam-se nas áreas interioranas para catequizar nativos, nas
chamadas missões jesuíticas.

No século XVII, paulistas conhecidos como bandeirantes partiram para as atuais


áreas dos estados do Centro-Oeste em busca de ouro e pedras preciosas. Esse
minério foi descoberto pelo bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, o
Anhanguera. Essa descoberta em uma região do estado de Goiás levou à
fundação de um arraial. No entanto, o ouro encontrado era de aluvião, uma
espécie de ouro que se esgotava facilmente, o que fez com que a atividade
aurífera durasse pouco tempo.
No final do século XVII e início do XVIII, fazendas de gado foram fundadas no
Centro-Oeste, o que facilitou, de forma lenta e gradual, o povoamento fixo de
algumas áreas.

Já no século XIX, a região ainda estava pouco povoada, pois a concentração


maior era no litoral e no norte brasileiros, com a extração da borracha nas
árvores de seringueira.

A ocupação efetiva da região só aconteceu no século XX, com o desenvolvimento


de estradas de ferro e a industrialização do interior do país, nos anos de 1930 a
1950 e principalmente na década de 1960, com a construção de Brasília, a Capital
Federal.

Clima do Centro-Oeste

Por não ter saída para o mar, o clima em quase toda a região Centro-Oeste é
tropical continental. Entretanto, algumas áreas podem apresentar clima
equatorial, subtropical e tropical de altitude. Vejamos algumas características de
cada clima e suas áreas de atuação:

O clima tropical continental possui duas estações bem definidas, uma seca
(inverno) e uma chuvosa (verão). Devido a isso, os períodos mais chuvosos
concentram-se durante o verão, de novembro a março, tendo uma estiagem
durante os meses de maio a setembro. Esse clima ocorre em quase toda a região,
com algumas exceções.

Já o clima equatorial predomina no norte do Mato Grosso, com chuvas intensas e


bem distribuídas durante o ano todo por conta da Floresta Amazônica e da
evapotranspiração das árvores. Além disso, as temperaturas são bastante altas
devido à proximidade com a Linha do Equador.

O clima subtropical pode ser localizado nas áreas do extremo sul de Mato
Grosso do Sul, com as quatro estações bem definidas: invernos rigorosos, devido
à massa polar atlântica, verões quentes, e chuvas regulares ao longo do ano.

O tropical de altitude, comum em áreas com altas altitudes, com temperaturas


amenas, é presente no sul de Mato Grosso do Sul e em alguns relevos mais altos
no Mato Grosso, como na Chapada dos Guimarães.
Relevo do Centro-Oeste

Em relação ao relevo, três unidades são encontradas no Centro-Oeste: planaltos,


depressões e planícies. As duas primeiras unidades formaram-se na Era
Cenozóica, sendo relevos bem antigos e que sofreram muitos processos
erosivos. Já as planícies são importantes para a economia da região, uma vez que
são bastante utilizadas nas práticas agrícolas e pecuaristas, como o Pantanal
mato-grossense.

Dentre os planaltos mais conhecidos do Centro-Oeste, podemos destacar a


Chapada dos Parecis, no centro-norte de Mato Grosso; a Chapada dos
Guimarães, também no Mato Grosso; e a Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
Todos esses planaltos possuem altitudes que variam de 300 m a 1200 m.
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Cachoeira na chapada dos Guimarães, Mato Grosso.

Já as depressões no Centro-Oeste são famosas por abrigar leitos de rios, como a


depressão do Araguaia, que acompanha os vales do rio Araguaia, e a depressão
do Tocantins, onde correm as águas do rio Tocantins.

Uma das planícies mais conhecidas do Centro-Oeste é a do Rio Araguaia, que


forma a ilha do Bananal, na divisa de Tocantins com Goiás. Uma área
relativamente plana, com altitudes de 0 m até 200 m.

Hidrografia da Região Centro-Oeste

Devido ao relevo e à localização da região, no Centro-Oeste nascem importantes


rios que alimentam outras áreas do país, como alguns estados do Sul e do Norte
do Brasil. O Centro-Oeste possui áreas em que três bacias hidrográficas podem
ser encontradas: a Tocantins-Araguaia, a do Paraguai e a Amazônica.
A bacia Tocantins-Araguaia é a segunda maior do Brasil e alimenta todos os
estados, com exceção de Mato Grosso do Sul. Seu principal rio no Centro-Oeste
é o Araguaia, que nasce em Goiás e é um dos afluentes do rio Tocantins.

No estado do Mato Grosso do Sul, temos a bacia hidrográfica do Paraguai, que


também percorre o estado do Mato Grosso. O principal rio, o rio Paraguai, nasce
em Mato Grosso, na Chapada dos Parecis, e percorre o caminho norte–sul,
passando por Mato Grosso do Sul, até chegar ao Paraguai, em direção ao oceano
Atlântico.

A bacia Amazônica está presente no Mato Grosso, mais precisamente no


centro-norte, com grandes afluentes do rio Amazonas, como o rio Xingu. É uma
área quente e úmida, com grande biodiversidade, tanto terrestre quanto
aquática. Há grande presença do turismo e da pesca, mas o desmatamento e o
avanço agrícola prejudicam a sua preservação.

Vegetação do Centro-Oeste
Devido ao relevo e à localização da região, no Centro-Oeste nascem importantes
rios que alimentam outras áreas do país, como alguns estados do Sul e do Norte
do Brasil. O Centro-Oeste possui áreas em que três bacias hidrográficas podem
ser encontradas: a Tocantins-Araguaia, a do Paraguai e a Amazônica.
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Cerrado em Goiás: árvores de baixo e médio porte, mas com raízes profundas.

Onde o solo é mais fértil, a vegetação é mais densa, com árvores maiores e
menos esparsas. Essa área de ocorrência do Cerrado é conhecida como
cerradão, com destaque para o pequizeiro, árvore que fornece o pequi. Há
também, nas proximidades de riachos e rios, a formação de veredas, onde são
encontrados os buritis.

No oeste e norte de Mato Grosso, temos a presença da Floresta Amazônica, com


altas temperaturas e chuvas abundantes. Com uma vegetação densa e
diversificada (biodiversidade), é uma das áreas da Amazônia que menos sofre
com o desmatamento. Nessa área temos o Parque Nacional do Xingu, um
importante espaço de preservação florestal e nativa, sendo uma região de
transição entre o Cerrado e a Amazônia, no norte do Mato Grosso.

O Pantanal está presente no oeste de Mato Grosso do Sul e sudoeste de Mato


Grosso, com uma vegetação bastante variada. Essa variação ocorre por conta do
grau de umidade e das inundações que ocorrem nos períodos chuvosos.

Demografia da Região Centro-Oeste

O tardio povoamento e desenvolvimento do Centro-Oeste fazem dessa região


uma das menos povoadas do país. Com pouco mais de 16 milhões de habitantes,
a área responde por, aproximadamente, 8% da população brasileira. Atualmente
é a região menos populosa do Brasil, com uma das menores densidades
demográficas.

No entanto, na década de 1990 e início dos anos 2000, o Centro-Oeste e o Norte


foram as regiões que apresentaram as maiores taxas de crescimento
demográfico devido à chegada de migrantes e, especificamente no
Centro-Oeste, devido à expansão da fronteira agrícola e ao forte
desenvolvimento de Brasília.

A população no Centro-Oeste, assim como no Brasil, é majoritariamente urbana.


Devido à migração e ao êxodo rural de outros estados para essa região no fim do
século passado, muitas cidades dela apresentam graves problemas urbanos: falta
de moradia, escolas insuficientes e superlotadas.

Goiânia é a única cidade que se encaixa como metrópole regional, sendo


referência em vários sentidos, como na saúde, com a sede do Hospital de
Urgência de Goiás, o HUGO. Esse hospital atende pessoas de todo o estado de
Goiás e também de algumas cidades mato-grossenses.

Brasília possui a maior densidade demográfica do país (mais de 440 habitantes


por km 2). Esse alto número é explicado pelo alto fluxo migratório para a região
desde a década de 1950 até hoje, com pessoas buscando a estabilidade no setor
público.

Principais atividades econômicas da região Centro-Oeste


Na região Centro-Oeste, a economia é destaque nos setores primário e
secundário, agropecuária e industrial, respectivamente.

A agricultura em alguns estados é favorecida pela existência de terra roxa, um


solo fértil originado de composição basáltica, muito comum em algumas áreas
de Mato Grosso. Entretanto, a maior parte da região possui solos com baixa
fertilidade, o que acarretava em dificuldades agrícolas até o século passado.

Na década de 1970, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)


desenvolveu várias técnicas de aumento de produção de alimentos, em
comunhão com a Revolução Verde que ocorria no mundo. Uma dessas técnicas é
a calagem, que utiliza calcário para regularizar a acidez do solo do Cerrado, além
de desenvolver sementes de soja, que se adaptaram a esse bioma.
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Parque Nacional do Xingu vs. área desmatada para cultivo agrícola, no Mato
Grosso

Com base nisso, o estado de Goiás passou a produzir grandes quantidades de


produtos agrícolas, como a soja, o algodão, a cana-de-açúcar, o milho, entre
outros produtos, sendo referência nacional nesses gêneros.

O estado de Mato Grosso conta com uma forte presença pecuarista na


economia. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em
2018, o Brasil contava com 213.523.056 cabeças de gado bovino. Desse total,
73.838.400 localizavam-se no Centro-Oeste, sendo mais de 30 milhões só no
Mato Grosso. No geral, a criação é intensiva e extensiva, ou seja, há presença de
tecnologia e gado confinado, como há a criação do gado solto, respectivamente.
Em geral, a pecuária extensiva é praticada nas áreas do Pantanal
mato-grossense, e a intensiva é bastante comum em Goiás e no Mato Grosso do
Sul.

Já as indústrias estão presentes, principalmente, em Goiás e no sul de Mato


Grosso do Sul, devido à proximidade com o Sudeste. No estado goiano, podemos
destacar três grandes centros industriais da região: Anápolis, com o Distrito
Agroindustrial de Anápolis (DAIA); Aparecida de Goiânia, com o Distrito
Agroindustrial de Aparecida de Goiânia (Daiag); e a capital Goiânia, com
importantes indústrias do ramo farmacêutico e de bebidas. Em Mato Grosso do
Sul, os destaques industriais são: Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e
Corumbá, cidades que abrigam importantes indústrias frigoríficas e as fábricas
de óleo de soja.

Aspectos culturais da região Centro-Oeste

A cultura do Centro-Oeste marca bem sua história de migração e religiosidade.


Elementos religiosos, indígenas, paulistas e até europeus estão presentes nas
variadas festas que ocorrem nos quatro estados da região.

Em Goiás, as festas religiosas são presenças marcantes. Na cidade de


Pirenópolis, ocorrem as tradicionais cavalhadas do Brasil, um embate teatral ao
ar livre que representa a luta entre cavaleiros medievais mouros (vestidos de
vermelho) e cavaleiros medievais cristãos (vestidos de azul).

Além disso, há a famosa procissão do fogaréu, na Cidade de Goiás, que acontece


durante as comemorações da Páscoa. Essa procissão chega a reunir mais de 10
mil pessoas e simboliza os momentos finais da vida de Cristo, mais precisamente
sua prisão antes de ser condenado a morrer na cruz.

No Mato Grosso há uma dança típica, o cururu. Essa dança pode ser realizada
com violeiros desafiando-se com versos e prosas, ou com homens em círculos,
ao som de violas e reco-reco.

Outra manifestação artística é bastante forte no Centro-Oeste, principalmente


em Goiás e no Mato Grosso. A música sertaneja é presença garantida na maioria
das cidades desses estados. Várias duplas famosas saíram do interior goiano e
hoje fazem sucesso por todo Brasil, como Zezé di Camargo e Luciano, Jorge e
Matheus, além do cantor Leonardo, que fazia dupla com seu irmão Leandro.

Outras informações importantes da região Centro-Oeste:

Grandes Regiões
O Brasil está dividido em cinco Grande Regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste,
Sudeste e Sul.

Distrito Federal
É a Unidade onde tem a sede do Governo Federal, com seus poderes: Judiciário,
Legislativo e Executivo.

Estados
Em número de 26, constituem as unidades de maior hierarquia dentro da
organização político-administrativa do País. A localidade que abriga a sede do
governo denomina-se Capital.

Municípios
Os municípios constituem as unidades de menor hierarquia dentro da
organização político-administrativa do Brasil. A localidade onde está sediada a
Prefeitura Municipal tem a categoria de cidade.

Distritos
São unidades administrativas dos municípios.
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No passado, a região sudeste ocupava áreas de diversos tipos de vegetação como


cerrado, caatinga, vegetação litorânea, campos de altitude e araucária. A mata
atlântica atingia cerca de 500 km de toda costa brasileira, hoje restam
aproximadamente 5% de áreas preservadas.

Os motivos que levaram à devastação foram os agentes de interesse econômico


tal como a agricultura com a produção monocultora comercial de café,
cana-de-açúcar entre outras, indústrias que surgiram após a Segunda Guerra
Mundial no Brasil, mineração que serviu para o crescimento da região e do país e
abastecimento das indústrias de matéria-prima e a ocupação urbana que se
apoderou de extensas áreas e que muitas vezes não levaram em conta os fatores
ambientais no início de sua formação, todos esses causaram sérios problemas de
ordem ambiental ao longo de décadas, e dessa forma deixou uma herança de
destruição e perdas naturais, muitas delas irreversíveis.

Hoje as poucas áreas preservadas se encontram em regiões com predominância


de relevo com grande incidência de aclives e declives, ou seja, terreno
acidentado, como por exemplo, a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira.

A quantidade restrita de florestas da Mata Atlântica coloca em risco uma série de


animais endêmicos (animais que são encontrados em apenas um lugar no
mundo, e dessa forma não se adaptam a ambientes diferentes), faz-se necessário
a busca da preservação permanente das florestas remanescentes, para a
conservação da rica fauna e flora.

A poluição dos ambientes urbanos

A região sudeste é densamente povoada, abriga as sete maiores metrópoles


brasileiras, são elas: São Paulo com uma população estimada de 17,8 milhões, Rio
de Janeiro com 10,8 milhões, Belo Horizonte 4,8 milhões, Campinas 2,3 milhões,
Vitória e Baixada Santista ambas com 1,4 milhões e em Minas, o Vale do Aço com
560 mil.

A imensa concentração de pessoas provoca poluição no solo, água e ar. A


poluição do solo ocorre principalmente nos lixões, que além de poluir o solo
atinge também o lençol freático, a água é poluída através de esgotos sem
tratamento, resíduos de produtos químicos descartados pela indústria e o ar que
sofre alterações provenientes da emissão de gases de veículos com combustíveis
fósseis (carros, ônibus e caminhões) e emitidos também por atividades
industriais. Os diversos tipos de poluição podem provocar doenças como a
hepatite, leptospirose e doenças respiratórias, comuns nos períodos de baixa
umidade, dentre outras.

Os grandes centros urbanos da região sudeste convivem com outros


inconvenientes, é o caso das enchentes e deslizamentos de terra. As enchentes
ocorrem geralmente na primavera e verão, ambos são períodos
predominantemente chuvosos, às vezes devido à torrencialidade, um único dia
de chuva vale mais que um inverno inteiro.

Os principais agentes das enchentes são a impermeabilização do solo, por causa


das construções (asfaltos, calçadas, edificações) e a falta de áreas verdes que
permitem a absorção da água da chuva pelo solo. No caso dos deslizamentos as
causas estão ligadas à falta de vegetação e a ocupação urbana em locais com
relevos impróprios, como não existe cobertura vegetal para reter a água, o solo
absorve até um nível de saturação é nesse momento que ocorre o deslizamento,
pois a terra não consegue suportar e se rompe.

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