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ESTATUTOS DA ALIANÇA DAS ASSOCIAÇÕES

CRISTÃS DA MOCIDADE DE ANGOLA


( A.C.M. / Y.M.C.A - Y.W.C.A)
ESTATUTOS DA ALIANÇA DAS ASSOCIAÇÕES
CRISTAS DA MOCIDADE DE ANGOLA

CAPÍTULO I : PRINCÍPIOS GERAIS

ART- 1º - DENOMINAÇÃO, FUNDAÇÃO, SEDE E DURAÇÃO

Pelos presentes Estatutos, passará a reger-se a Aliança das Associações Cristãs da Mocidade de
Angola (designada ACM/YMCA - YWCA), fundada em Angola aos 20 de Dezembro de 1976 e tem a sua
sede em Luanda, capital da República de Angola.

A sua duração é por tempo indeterminado.


ART ° - 2º- PRINCÍPIOS

a) A Aliança das Associações Cristãs da Mocidade de Angola adere á Base de Paris na sequência do
requerido pela Aliança Mundial das ACM's que procura unir os jovens em torno de Jesus Cristo como
Deus e Salvador, à luz das Sagradas Escrituras.

b)A Aliança das ACM's de Angola adere, de igual modo, os princípios de Kampala que reconhecem
Jesus Cristo como Centro da Organização que une fraternamente os cristãos de todas as confissões.

ART° 3° - FILIAÇÕES

A Aliança das ACM's de Angola é filiada na Aliança Universal das Associações Cristãs da Mocidade com
sede em Genebra (Suiça) e na Aliança Africana com sede em Nairobi
(Kénia), observando perante estas a sua independência a sua identidade própria.

Ela poderá manter relações de amizade e cooperação com as Organizações congéneres Nacionais e
Internacionais.

ART ° 4º - NATUREZA JURÍDICA

A Aliança das ACM's de Angola é uma Organização Apolítica e Nacional; mas de dimensão Internacional
com personalidade própria, conforme a Base de París e os princípios de Kampala que preconizam a
expansão do REINO DE DEUS no seio da juventude.

Ela é concebida como uma fraternidade que une Homens e Mulheres Cristãos de várias confissões, sem levar
em conta os seus princípios doutrinais, idade, sexo, raça e condição social, e que pela sua acção humanitária,
luta pelo bem estar de toda a população do mundo, tomando desta forma uma parte activa e integrante na
resolução dos problemas graves que conhece a humanidade como:
- O problema dos refugiados.
O problema da fome.
A luta contra a deliquência juvenil.
A desigualdade entre os povos.
- O racismo e a discriminação racial.
- Os direitos humanos e mais outros problemas que afectam a nossa sociedade.

A fim de responder a essa " Missão" tão sagrada, ela tem de ser dotada de estruturas competentes e capazes
que lhe permitem atingir os seus objectivos.

A fim de responder a essa " Missão" tão sagrada, ela tem de ser dotada de estruturas competentes e capazes
que lhe permitem atingir os seus objectivos.

CAPÍTULO II : DOS OBJECTIVOS E DAS ATRIBUIÇÕES

ART° 5° - OBJECTIVOS ·

A Aliança das ACM's de Angola prossegue e orienta a sua acção com base nos seguintes
objectivos:
a) Criar, autorizar e coordenar as acções das suas ACM's com vista a formação da pessoa humana,
contribuindo desta feita para o seu desenvolvimento intelectual, espiritual e moral dentro dos princípios
cristãos, visando especialmenta á “ CRIANÇA e os JOVENS “.

b) Incentivar permanentemente os jovens para todos os trabalhos de devoção ao


próximo, educando-os no respeito á família, no amor a sua Pátria, a Sociedade humana e a natureza
em geral e respondendo paulatinamente ás aspirações do povo em geral.
j
:
c) Colaborar para o entendimento entre os povos em todos processos de fortalecimento dos direitos
humanos, combatendo todas as formas de discriminação racial, social, económica, cultural, regional ou
religiosa.

d) Desenvolver a capacidade de direcção e de chefia num sentido anti-tiránico e anti-


elítico, de maneira a coloca-la rigorosamente ao serviço da colectividade.

e) Manter a unidade, a disciplina, o entendimento, o amor verdadeiro de Cristo, sendo Ele o Centro da
nossa Organização, de nos amarmos uns aos outros e seguindo o exemplo do nosso Mestre com a fê
puramente cristã.

f) Levar a pessoa humana a firmar-se na sua plenitude com especial atenção ás


potencialidades físicas, mentais e espirituais dos jovens.
g) Identificar e defender a Organização em todas as circunstâncias á nivel nacional,
reinterar os laços de cooperação mútua com todas as Igrejas, Organizações religiosas nacionais e
internacionais assim com qualquer Instituição Governamental e não Governamental.

ARTº 6º - ATRIBUIÇÕES

As atribuições da Aliança das ACM's de Angola baseiam-se no enquadramento e na formação espiritual,


social, moral e fisica da pessoa humana através dos programas
como:
1. Ensino e Formação profissional.
2. Apoio ás populações para o desenvolvimento comunitário.
3. Programa para os refugiados ( emergência e reabilitação).
4. Acção Cristã ou Estudos Bíblicos.
5. Liderança.
6. Desportos e Actividades recreativas.

CAPÍTULO III: DOS ORGÃOS

São Orgãos da Aliança das ACM's de Angola:

1. Assembleia Geral.
2. Comité Executivo Nacional.
3. Secretariado Geral com os seus Departamentos.
4. Comissão das Finanças e Património.
5. Comissão da Acção Cristã.
6. As ACM's de Base e Regionais (Provinciais).

SECÇÃO 1: ASSEMBLEIA GERAL

a) FUNCIONAMENTO
ARTº 7º

A Assembleia Geral é composta pelos Delegados provenientes das ACM's Provinciais e/ou de Base, os
membros da Comissão das Finanças, do Secretariado Geral e do Comité Executivo Nacional.

ARTº 8°

A A.G. das ACM's de Angola reune ordináriamente de quatro em quatro anos até no primeiro
trimestre do ano e extraordináriamente quando for convocada por iniciativa do seu Executivo Nacional
presente na reunião, tendo como ordem de trabalho o que for fixado nesta convocatória de acordo com o
Comité Executivo Nacional.

ARTº 9º

A A.G. será convocada pelo menos com três meses de antecedência, por aviso ou convite
remetido aos membros da Aliança no qual constará o local, o dia de abertura, o dia de encerramento, o
programa da reunião e as horas bem determinadas.

ARTº 10°

A Mesa da A.G. é constituída por um Presidente, um Vice-presidente Nacional da Aliança, um


Secretário de actas e dois Oficiais ou Conselheiros designados pelo Presidente Nacional e aprovados
unanimemente pelo Comité Executivo Nacional da Aliança.

b) COMPETÊNCIA

ARTº 11º

Compete a A.Ĝ. as seguintes atribuições:


Análise e aprovação dos relatórios de todos os Orgãos que compõem a Assembleia. Aprovação de planos,
programas e projectos.
Eleição e exoneração dos seus membros.
Admissão dos membros efectivos.
Dissolução da Associação.
Interpretar ou alterar os estatutos e regulamentos da Aliança das ACM's de Angola. Rever e
balancear o trabalho levado a cabo pela Aliança, desde a sua última A.G.. Discutir e aprovar o relatório
de contas da Comissão das Finanças,
Adoptar resoluções sobre a politica e programas da Aliança.
- Eleger os membros do Comité Executivo Nacional da Aliança.
Decidir sobre os demais assuntos respeitantes á Aliança, apresentados pelo Secretariado Geral
ou pelas ACM's Provinciais ou de Base.

ART 12°- COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE

Compete ao Presidente:
a) Convocar a Assembleia Geral e dirigir os seus trabalhos. b)
Representar a Aliança no plano Nacional e Internacional.
c) Zelar pela unidade e coesão da Organização,
d) Delegar ao Vice-presidente as suas funções em caso de impedimento temporário. e)
Exercer as demais funções que lhe forem confiadas pela Assembleia Geral.

ARTº 13° - COMPETÊNCIAS DO VICE-PRESIDENTE

São competências do Vice-presidente:


a) Coadjuvar o Presidente no exercício das suas funções.
b) Substituir o Presidente em caso de impedimento temporário. c) Exercer as
demais funções que lhe forem confiadas pela A.G..

SECÇÃO 2 : COMITÉ EXECUTIVO NACIONAL

a) COMPOSIÇÃO

ART 14º

Compõem o Executivo Nacional:


Os Presidentes.
- Os Membros do Secretariado Geral.
Os Representantes das Comissões.
Os Presidentes e Secretários Executivos das Acm's Regionais.

b) FUNCIONAMENTO

ARTº 15º
O Comité Executivo Nacional só pode reunir com a presença de dois terço

ARTº 16°

OC.E.N. reunir-se-á duas vezes por ano ( de seis em seis meses) necessáriamente se for convocado pelo
seu Presidente Nacional ou pelo Secretário Geral da Aliança.

c) COMPETÊNCIAS
ARTº 17°

Compete ao Comité Executivo Nacional as seguintes atribuições:


Organizar programas a nível Nacional e Internacional.
Desenvolver as acções no sentido de conseguir a expansão da Organização Acemista em todo o
território nacional.
- Promover a formação do pessoal.
Assegurar o cumprimento das decisões aprovadas pela A.G. da Aliança.

SECÇÃO: 3 - SECRETARIADO GERAL NACIONAL

a) COMPOSIÇÃO

ART 18°

O Secretariado Geral Nacional é constituído por:


Secretário Geral.
Secretário P/Administração, Finanças e Património. -
Departamento P/Desenvolvimento e Projectos. - Departamento da
Mulher (YWCA/UCF).
- Departamento da Criança e Jovem.

b) COMPETÊNCIAS

ART 19º

Compete ao Secretário Geral da Organização:


1-Executar as orientações do Comité Executivo Nacional e dos Orgãos de
Administração e Fiscalização, ele actua como Supervisor Executivo do Secretariado Geral e tem o poder
de suspender e propor o caso ao C.E.N.
2- Prever outros programas e projectos de Desenvolvimento, de Formação de quadros,
solicitando os meios para a sua subsistência ás Organizações Nacionais e
Internacionais._______
3- Cumprir as políticas, decisões e projectos aprovados pelo C.E.N. e pela A.G.
4- Administrar a Aliança e gerir o seu Património.
5- Representar a Aliança á nível Nacional e Internacional.
6- Submeter á aprovação os regulamentos internos á Assembleia.
7- Propor á A.G. os membros beneméritos.
8- Aplicar as sanções ás ACM's de Base e membros nos termos dos presentes estatutos. 9- Apresentar ao
fim de cada ano o balanço, relatório de contas do exercício findo bem
como o Orçamento para o próximo ano ao C.E.N.
10- Elaborar o inventário dos bens móveis e imóveis da Organização.
11- Solicitar a convocação extraordinária da A.G.
12- Executar as demais funções que lhe sejam determinadas pelos estatutos,
regulamentos e pela A.G.

CAPÍTULO IV: DOS MEMBROS

ART 20° - REQUISITOS DE MEMBROS

Tendo como princípio a voluntariedade, pode ser membro, todo individuo que aceite os Estatutos e o
Regulamento Interno da Aliança das Associações Cristãs da Mocidade de Angola.

ARTº 21º - CATEGORIAS DE MEMBROS

Existe quatro categorias dos membros que são:


a) Membros Efectivos - são aquelas ACM's Provinciais ( de base) ou individuos
enquadrados nas mesmas.
-
b) Membros Voluntários são entidades singulares que adiram ao Movimento por
solicitação escrita e voluntária, e que aceitam os Estatutos do Movimento, sobretudo o seu fim não
lucrativo.
c) Membros Honoríficos - são os conselheiros com bons atributos morais na família
Acemista bem como na sociedade podendo serem chamados para dar a sua
contribuição em beneficio do desenvolvimento da Organização em caso de crise desta.
d) Membros Beneméritos - são aquelas individualidades nacionais ou estrangeiras,
singulares ou colectivas que tenham contribuido de forma relevante para o
fortalecimento o engrandecimento da Aliança.
e) O Y's Men Club - é um clube de serviço da Aliança das ACM's de Angola.
Ele trabalha mutuamente com a Aliança para atingir os seus objectivos comuns. E sendo um clube de
serviço da ACM, ele poderá participar na A.G. com direito a palavra e não ao voto.

ART° 22° - PROCESSO DE ADMISSÃO

Dos Membros Efectivos:


O pedido de admissão deve ser formulado por escrito pela ACM Provincial interessada a quem será
entregue uma ficha de inscrição devendo a mesma fazer-se acompanhar de uma relação nominal dos seus
principais dirigentes e de uma informação sobre as suas perspectivas.

Dos Membros Voluntários:


Devem aceitar os Estatutos da Aliança e a admissão deve ser feita á nível das ACM's Provinciais ou de
base.

ARTº 23º-OS DEVERES DOS MEMBROS

São deveres dos Membros:


a) Aceitar os Estatutos da Aliança e contribuir activamente na implementação dos seus
objectivos e princípios.
b) Contribuir na implementação das decisões dos Orgãos dirigentes da Aliança desde
que elas estejam em comformidade com os seus Estatutos.
c) Pagar regularmente as quotas e demais contribuições que forem estabelecidas pela
Assembleia Geral.
d) Desempenhar os cargos para que for eleito e as tarefas que lhe forem incumbidas. e) Prestar
contas relativamente aos recursos que lhe for atribuido pela Organização. f) Cumprir os contratos
assinados com a Organização.

ART° 24° - OS DIREITOS DOS MEMBROS

São direitos dos Membros da Aliança:


a) Eleger e ser eleito para o cargo de direcção.
b) Ser designado para representar a Aliança junto das outras Organizações Nacionais e
Internacionais.
c) Participar nas actividades organizadas bem como no processo de tomadade decisões
da Aliança.
d) Emitir opniões ou propostas que julgue contribuirem para o desenvolvimento da
Aliança.
e) Solicitar e ser fornecido informações sobre actividades da Aliança.
f) Possuir um documento que o identifique como membro da Aliança.
g) Usufruir de todos os direitos que a Aliança conceder aos membros. h)
Desvincular-se ou pedir a sua demissão como membro.
ART 25° - SANÇÕES

Os membros da Aliança das ACM's de Angola que não cumprem com os seus deveres
estatutários estarão sujeitos as seguintes sanções:
a) Admoestação.
b) Censura Pública.
c) Suspensão.
d) Expulsão.

- A aplicação de qualquer sanção é sempre procedida de um processo disciplinar, sendo


reservado ao membro o direito á defesa.
- Se a gravidade do caso assim o aconselhar, o membro será preventivamente
suspenso por um periódo a ser determinado pelo Comité Executivo.

ARTº 28º

Os fundos das ACM's de Base são depositados na conta bancária da Aliança sob a
gerência das próprias.

PATRIMÓNIO

ARTº 29°

Todos os bens móveis e imóveis que constituem o património da Aliança das ACM's de Angola á nível
Nacional é um direito adquirido e inalienável.
-Ninguém poderá reivindicar o direito deste património apartir das ACM's de Base,
locais, regionais ou então da Direcção Nacional, qual for o seu título ou grau de responsabilidade
no seio da Aliança, sem obedecer á decisão final da Assembleia Geral Odinária ou Extraordinária
da mesma.

CAPÍTULO VI: SIGLAS E EMBLEMES


ART° 30° - SIGLAS

São siglas da Aliança das ACM's de Angola:


- A.C.M.= expressão Portuguesa.
-Y.M.C.A.- Y.W.C.A. = expressão Inglesa. -
U.C.J.G.-U.C.F. = expressão Francesa.
· A.C.J. = espressão Espanhola.
- C.V.J.M.
espressão Alemã.

ART 31° - EMBLEMES

São emblemes da Aliança das ACM's de Angola:


- TRIÂNGULO VERMELHO = Homens.
TRIÂNGULO AZUL = Mulheres.

- A Aliança (Direcção Nacional) usará o mapa de Angola com o triângulo vermelho


no meio.

As ACM's de Base (provinciais) usarão o "Y" com o triângulo


vermelho.

CAPÍTULO VII : ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOS E DISSOLUÇÃO

ART 32°

Os Estatutos das ACM's de Angola só podem ser alterados em A.G. expressamente convocada para
o efeito e as deliberações referentes ás alterações dos Estatutos serão tomadas por dois terço dos
membros presentes na Assembleia.
ARTº 33°

A Aliança das Associações Cristãs da Mocidade de Angola extingue-se por deliberação de 2/3 dos
membros participantes na A.G. Ordinária ou Extraordinária, cabendo de igual modo decidir do destino a
dar aos bens que constituem o Património da Aliança.

Preambule

As Associações Cristãs da Mocidade (ACM-YMCA) são uma Associação Universal, de


origem protestante e de carácter ecuménico, que nasceu no século XIX num mundo operário
onde ela entendia fazer conhecer Jesus Cristo e o seu Reino da Vida, Paz e Amor.

A Associação Cristã da Mocidade de Angola (ex. Aliança Nacional das Associações Cristãs da
Mocidade de Angola), abreviadamente ACM- YMCA, tomou esta designação por Escritura de
20 de Dezembro de 1976, lavrada nas folhas 1964 do Livro n.o 81 da 4a Conservatória Notarial
da Câmara de Luanda, 12 de Março de 1983 e rege-se pelos Estatutos publicados no Diário da
Republica n.o 52, III Serie de 21 de Novembro de 1994.

Ela adere a Visão e Missão comuns das ACMs conhecidas sob nome da Base de Paris,
adoptada em Agosto 1855 e os Princípios de Kampala que estipulam: "As ACMs-YMCAs tem
por objectivo de reunir os Jovens que, considerando JESUS CRISTO como seu Senhor e
Salvador, segundo as Santas Escrituras, querem ser os seus discípulos na sua fé e na sua vida, e
trabalhar juntos para expandir no sejo dos jovens o Reino do seu Mestre. Nenhuma divergência
de opinião, tão grave que possa ser, mais relativa a sujeito contrário ao objectivo anteriormente
estabelecido, não poderá romper a harmonia nas relações fraternais entre os movimentos
membros da Aliança Universal".
}
OS NOSSOS VALORES

Os membros da ACM-YMCA de Angola, em resposta ao apelo do nosso Senhor Jesus Cristo,


pelo facto de serem seus discípulos, partilham entre eles os valores como sendo parte do seu
sistema.

BEM ESTAR - CREDIBILIDADE - HONESTIDADE - INCLUSIVIDADE -


RESPEITO MÚTUO - RESPONSABILIDADE - DEMOCRACIA.
A NOSSA VISÃO
A capacitação integral da Juventude para o seu desenvolvimento harmonioso e sua
inserção na sociedade angolana como cidadãos dignos e responsáveis.

A NOSSA MISSÃO

Tendo como referencia a Base de Paris e os Princípios de Kampala, a ACM dedica-se ao


desenvolvimento de todas as pessoas tendo em consideração o trinomio Corpo, Alma e Espirito.
De igual modo, a responsabilidade de cada um em relação ao seu próximo e a sua sociedade
em geral.

CAPÍTULO I: DENOMINAÇÃO, FUNDAÇÃO, SEDE E


DURAÇÃO
Artigo 1: DENOMINAÇÃO
Pelo presente Estatutos, passará a reger-se a Associação Cristã da Mocidade de Angola
(designada ACM/YMCA), ex. Aliança Nacional das Associações Cristãs da Mocidade de
Angola.

Artigo 2: FUNDAÇÃO
Fundada em Angola aos 20 de Dezembro de 1976

Artigo 3: SEDE
Tem a sua Sede em Luanda, Capital da República de Angola.

Artigo 4: DURAÇÃO
A sua duração é por tempo indeterminado.

CAPÍTULO II: OBJECTIVOS E ATRIBUIÇÕES


Artigo 5: OBJECTIVOS
A ACM de Angola prossegue e orienta a sua acção com base nos seguintes objectivos:

a) Criar, autorizar e coordenar as acções das suas ACMs com vista a formação da pessoa humana,
contribuindo dessa feita para o seu desenvolvimento intelectual, espiritual e moral dentro dos
principios cristãos, visando especialmente os Jovens.
b) Incentivar permanentemente os jovens para todos os trabalhos de devoção ao próximo,
educando-os no respeito a família, no amor a sua pátria, à sociedade humana e à natureza em
geral e respondendo paulatinamente às aspirações do povo em geral.

c) Colaborar para o entendimento entre os povos em todos processos de fortalecimento dos


direitos humanos, combatendo todas as formas de discriminação racial, social, económica,
cultural, regional ou religiosa.

d) Desenvolver a capacidade de direcção num sentido democrático de maneira


a coloca-la rigorosamente ao serviço da colectividade.

e) Manter a unidade, a disciplina, o entendimento, o amor verdadeiro de Cristo, sendo Ele o


Centro da nossa Organização, de nos amamos uns aos outros e seguindo o exemplo do nosso
Mestre com a fé puramente Cristä.

f) Levar a pessoa humana a firmar-se na sua plenitude com especial atenção


ás potencialidades físicas, mentais e espirituais.
3

g) Identificar e defender a organização em todas as circunstâncias a nível nacional, reiterar os


laços de cooperação mútua com todas as igrejas, organizações religiosas nacionais e
internacionais assim como qualquer instituição governamental e não governamental

Afim de responder a essa "Missão" tão sagrada, ela tem de ser dotada de estruturas capazes
e recursos humanos competentes que lhe permitam atingir os seus objectivos.

Artigo 6: ATRIBUIÇÕES
As atribuições da ACM de Angola baseiam-se no enquadramento e na formação espiritual, social,
moral e física da pessoa humana através dos programas tais
como:
1. Ensino e Formação Profissional.
2. Apoio a populações para desenvolvimento comunitário.
3. Programa para os refugiados ( emergência e reabilitação).
4. Acção Cristä
5. Formação de Quadros
6. Actividades desportivas e recreativas
7. Advocacia social

CAPÍTULO III: OS ÓRGÃOS


São órgãos da ACM de Angola:
1. Assembleia Geral
2. Comité Nacional
3. Comissões
4. Secretariado Geral
5. ACMs Regionais
6. ACMS de Base

Artigo 7: ASSEMBLEIA GERAL


A Assembleia Geral é o órgão supremo da Organização. Ela reúne-se de quatro em quatro anos
em Sessão ordinária e podendo ser convocada
extraordinariamente a pedido do Comité Nacional ou de 2/3 dos seus membros.

Artigo 8: OS MEMBROS DA AG
Os membros do Comité Nacional
O Secretariado Geral (Ex-oficio)
Os Delegados Regionais e os das ACMs-YMCAs de Base, eleitos pelos seus respectivos
Comités.

Artigo 9: A MESA DA AG
I. COMPOSICÃO
A Mesa da AG é composta de:
1. • Um Presidente
2. Um Vice-Presidente
4

Dois Secretários das Actas eleitos pelos Delegados presentes na mesma Assembleia.
O Secretário Geral será sempre parte da Mesa da Assembleia como membro "Ex-
oficio", com um lugar na mesa.

II. AGENDA
A Agenda da AG é elaborada antecipadamente pelo CN mas compete a AG para poder deliberar
sobre os assuntos constantes na Agenda.

Artigo 10: 0 COMITÉ NACIONAL (CN)


O Comité Nacional é composto de:
a) Um Presidente Nacional;
b) Um Vice-presidente Nacional;
c) Os membros do Conselho Fiscal;
d) Os Coordenadores das Comissões;
e) Os Presidentes das ACMs Regionais e de Base;
f) O Secretario Geral (Ex-oficio);
g) Dois (2) membros jovens ;
h) Duas (2) delegadas mulheres.

Artigo 11: AS REUNIÕES


O Comité Nacional reúne-se uma vez por ano em Sessão ordinária com a presença de 2/3
dos seus membros. Pode se reunir em Sessão extraordinária em caso de uma necessidade.

Artigo 12: O MANDATO


Os membros do Comité Nacional são eleitos pela Assembleia Geral para um mandato de
quatro (4) anos renovável uma vez.

Artigo 13: AS COMPETÊNCIAS DO COMITÉ NACIONAL


O CN joga o papel do Conselho de Administração de ACM-YMCA de ANGOLA, Ele tem
por missão de:
precisar os objectivos e a orientação a dar ao seu exercício segundo o mandato da AG;
executar as decisões da AG, de seguir a gestão dos assuntos; eleger o Secretario Geral
sobre proposta da AG;
a) Controlar a acção do Secretariado Geral, de acordo com as orientações
b) e o plano de acção anual apresentado pelo Secretário Geral;
c) De fazer o seguimento da execução de todos os programas e projectos iniciados
pela Associação sem todavia se substituir ao Secretário Geral; Adoptar o plano da
acção e o orçamento do próximo ano;
d) Nomear e instalar as diferentes comissões;
e) Admitir e atribuir a carta de admissão as novas ACMs locais que
f) cumpriram as condições de acordo com as disposições dos presentes Estatutos;
g) Instalar as diferentes comissões permanentes e especiais;
h) Determinar as políticas concernentes as vantagens a atribuir ao pessoal;
Elaborar e submeter à AG para adopção todo projecto de modificação dos Estatutos e Regulamento
interno da Associação;
Seguir e animar o funcionamento das Comissões Permanentes; Assegurar e Disciplinar no
seio dos membros fazendo respeitar os Estatutos, as regras e os procedimentos a todos
os nívels;
Aprovar a nomeação dos quadros, supervisionar a disciplina do emprego e assegurar-se
que a sucessão aos cargos é bem preparada;
Velar sobre a boa gestão do património da Associação;
Assegurar o funcionamento da Associação e fazer respeitar as
disposições dos presentes Estatutos;
Examinar e aprovar os relatórios financeiros e o orçamento assim que as cotizações, direitos de
adesão e as subscrições propostas pela comissão de desenvolvimento;
Receber e examinar todos os relatórios que dizem respeito à vida e ao trabalho das ACMs locais
e regionais;

O Comité Nacional fixa a ordem do dia, as datas e lugar das reuniões da AG,
supervisiona a preparação administrativa, pedagógica e material das
reuniões.

Os convites às reuniões da Assembleia e os assuntos a tratar devem chegar aos membros


o mais tardar um (1) mês antes da data da reunião. No caso de uma reunião
extraordinária, os convites devem chegar aos membros o mais tardar duas (2) semanas
antes da data da reunião.

Artigo 14: OS OFICIAIS


São Oficias da ACM de Angola:
a) O Presidente Nacional
b) O Vice Presidente Nacional
c) Os Membros do Conselho Fiscal
d) Os dois delegados jovens
e) As duas delegadas mulheres.
f) O Presidente
a) Funções
Na sua qualidade de Presidente, as suas funções consistem em:
Assegurar que o Comité cumpre com as suas responsabilidades relativas à governação da
Instituição;
Trabalhar com o Secretario Geral e o ajudar em cumprir com a Missão da Associação;
Trazer ao Movimento, inspiração, excelência, experiência, abertura de espirito e
Visão;
Velar que o relacionamento entre os voluntários e os profissionais seja franco.

b) Responsabilidades
Preside as reuniões do CN e as sessões extraordinárias da AG; Vela para que as
actividades da ACM sejam conformes as sua orientações;

Assume a responsabilidade moral e jurídica do Movimento e representa a Associação em todos os


actos da vida civil; A esse respeito, ele assina os contratos em nome da Associação (mas necessita
de previa
autorização da AG para os actos de disposição). Ele tem a qualidade de actuar na justiça;
Assina os contratos e convenções de acordo com as grandes orientações concernentes a
vida da Associação (Convenção de parceria,
financiamento...);
Ordena as despesas do movimento nas grandes linhas do Orçamento aprovado pelo CN. O
Presidente do CN todavía pode proceder as delegações expressas (de poder ou de assinatura)
de algumas das suas prerrogativas ao Vice-presidente, ao Secretario Geral e ao Tesoureiro;
• Apresenta ao Comité uma avaliação das forças e fraquezas da Instituição com vista a
chamar a sua atenção sobre a direcção tomada e o ritmo da execução dos objectivos;
Apresenta a AG um relatório moral sobre o estado da Associação.

O Vice-presidente
Ele assiste o Presidente nas suas funções e o substitui em caso de impedimento. Ele pode
receber dele toda a delegação e preside as Comissões.

O Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal é o garante da boa gestão dos recursos da Associação.
É constituído por cinco (5) membros e as suas competências consistem em:
✩ Seguir e controlar a gestão do Secretariado Geral;
❖ Aconselhar, sustentar e motivar o Pessoal;
**

✰ Assegurar que o CN e as suas Comissões dispõem de informações


adequadas em imediatas para o seu bom funcionamento;
**

• Assegurar que os relatórios publicados reflectem exactamente as contas de exploração e


a situação financeira da Associação;
**

→ Informar-se sobre a situação das ACMs regionais e do seu


funcionamento.

Os delegados jovens e as delegadas mulheres


Eles são encarregados de todas as iniciativas de mobilização de jovens e das mulheres. Eles
assistem o Staff pelos programas e projectos de jovens e das mulheres na elaboração,
execução e acompanhamento desses programas e projectos sem os substituir.

Artigo 15: AS COMISSÕES


As Comissões da ACM-YMCA são:
1) Comissão das Finanças e Património.
2) Comissão de Desenvolvimento.
3) Comissão da Juventude e Género.
4) Comissão de Acção Cristã.
5) Comissão Eleitoral.
7

Parágrafo único: As Comissões desempenharão as funções que lhes forem conferidas pelos órgãos
competentes da ACM-YMCA de Angola.

Artigo 16: A COMISSÃO DA JUVENTUDE E GÉNERO

É constituída por 4 membros competentes e vocacionados para coordenar, orientar e


controlar os serviços ou programas de Desenvolvimento da Juventude e Género do
Movimento Acemista.

Ela servirá como canal motor de sensibilizar e mobilizar Jovens e Mulheres na expansão do
Movimento em todas as Províncias, Municípios, Comunas, Sectores e bairros do nosso
grandioso Pais.
Ela terá uma sub-comissão em cada Região, tanto como nas ACMs de Base (Locais)
criando redes de recrutar e formar novos DISCIPULOS de Cristo no seio da ACM-YMCA
de Angola.

Artigo17: A COMISSÃO DE ACÇÃO CRISTÃ


Esta comissão é constituída por 3 membros competentes e que possuem um dom especifico
na área da Educação Cristã, e ter conhecimento básico da Bíblia para poder Coordenar, Orientar
e Controlar os serviços ou programas de Desenvolvimento da vida cristã e espiritual da ACM-
YMCA de Angola.
Ela terá também uma sub-comissão em cada Região I, tanto como nas ACMs de Base (Locais)
para assegurar melhor a IDENTIDADE CRISTÃ DA ACM-YMCA no seio da organização,
considerando sempre CRISTO como CENTRO DA ORGANIZAÇÃO, incentivar os membros
acemistas nos programas de: Educação Familiar, Moral e Cívica, Estudos Bíblicos, Musica,
Literatura, Comunicação e demonstrando a prática do AMOR AO PROXIMO e da UNIÃO
VERDADEIRA no nosso seio.

Artigo 18: COMISSÃO ELEITORAL


A Comissão Eleitoral tem como funções de:
Elaborar os critérios de eleição do Presidente, Vice Presidente e membros do
CN de acordo com os textos em vigor;
Notificar as ACMs de base e locais pelo menos oito (8) meses antes da data da Assembleia Geral
sobre a entrega das candidaturas;
Analisar, quatro meses antes das eleições, as candidaturas propostas pelas ACMs
locais e regionais;
• Organizar as entrevistas e as eleições.

Um mês antes das eleições, a comissão eleitoral tornará disponível para todas as ACMs locais
e regionais, o seu relatório contendo essencialmente mas não exclusivamente:
a) A lista de todos os candidatos e as suas ACMs locais que os tinham
propostos;
b) A lista dos candidatos seleccionados assim que as suas biografias.

Artigo 19: COMISSÃO DAS FINANÇAS E PATRIMÓNIO

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A Comissão das Finanças e Património é constituída por cinco(5) membros com competências na
área económica e financeira.

Ela terá como responsabilidades:


**
* Propor a política adequada de gestão financeira e patrimonial da
Organização bem como o angariamento de fundos a todos os níveis; → Trabalhar em
estreita colaboração com o Departamento das Finanças e
Património e de vez enquanto consultar o Conselho Fiscal.

Artigo 20: COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO


É constituída por quatro (4) pessoas
Competira a Comissão de Desenvolvimento:
* Propor ao Departamento de Desenvolvimento as políticas de elaboração de projectos
para o desenvolvimento da ACM;
* Acompanhar as actividades especificas do departamento;
→ Analisar as propostas do departamento;
→ Incentivar a implementação de projectos de sustentabilidade da
Associação;
* Fornecer informe ao Comité Nacional com copia ao Secretario Geral. Ela reunirá
de três em três meses.

Artigo 21: O SECRETARIADO GERAL


Composição
O Secretariado Geral e constituído por:
→ Secretario geral
❖ Departamento da Administração, Finanças e Património
→ Departamento de Desenvolvimento e projectos
→ Departamento de Formação de Quadros
→ Departamento da Juventude

2o - Competências
2.1. Secretário Geral:
a) Executar as orientações do Comité Nacional e dos órgãos de
Administração e Fiscalização, nomear, exonerar e suspender quadros principais sob
a sua jurisdição e informar o Comité Nacional;
b) Prever outros programas e projectos de desenvolvimento, de formação
de quadros, solicitando os meios para a sua subsistência às organizações nacionais e internacionais;
c) Cumprir com as políticas, decisões e projectos aprovados pelo Comité
Nacional e AG;
d) Administrar a ACM e gerir o seu património;
e) Representar a ACM a nível nacional e internacional;
f) Submeter à aprovação pela Assembleia os regulamentos internos;
g) Propor os membros beneméritos à Assembleia Geral;
h) Ratificar as sanções das ACMS de base e regionais nos termos dos
presentes Estatutos;
1) Apresentar ao fim de cada ano o balanço, relatório de contas do
exercício findo bem como o orçamento para o próximo ano ao Comité
Nacional;
j) Elaborar o inventario dos bens moveis e imóveis da Organização; k)
Solicitar a convocação extraordinária da Assembleia Geral;
D) Executar as demais funções que lhe sejam determinadas pelos Estatutos
, regulamentos e pela Assembleia Geral;
m) Realizar a rotatividade de quadros de acordo com as necessidades
prevalecentes.

2.2. Departamento da Administração, Finanças e Património :


a) Assegurar a movimentação financeira da ACM, sua fiscalização e
estratégias de captação de fundos;
b) Apresentar semestralmente um relatório técnico financeiro de contas; c)
Actualizar o sistema financeiro para apoiar a Comissão de Finanças; d) Velar
pela manutenção do património da Instituição.

2.3. Departamento de Desenvolvimento:


a) Identificar e coordenar todos os projectos em execução;
b) Realizar avaliação e monitoria dos mesmos;
c) Estudar e deliberar em conjunto com o órgão proponente dos projectos
sobre o possível doador;
d) Incentivar a implementação de projectos de sustentabilidade da
Instituição.

2.4. Departamento de Formação de Quadros:


a) Velar pela capacitação e formação dos profissionais e voluntários da
ACM;
b) Prestar apoios necessários aos departamentos e sectores na identificação
de formadores;
c) Traduzir, compilar e distribuir informação técnica aos membros da ACM; d) Identificar
possibilidades de bolsos de estudos quer dentro como fora do
Pais;
e) Manter relações com todos os colégios de formação de quadros da ACM. 2.5.
Departamento da Juventude
a) Coordenar todos os programas ligados à Juventude da ACM;
b) Representar a Juventude da ACM no Comité Nacional;
c) Programar actividades da Juventude a nível nacional;
d) Realizar programas de advocacia, acampamento nacional e internacional.
**
Artigo 22: ACMs REGIONAIS E DE BASE
É chamada ACM regional o conjunto de duas ou mais ACMs de base situadas na mesma
província e cujo total de membros é acima de cem (100).
As ACMs regionais devem dotar-se de uma estrutura que integre os seguintes
órgãos:
Conselho regional
* Comité regional → Comité de
fiscalização
→ Secretariado regional

As ACMs regionals reúnem-se em AG de três em três anos.


Elas regem-se pelos Estatutos da ACM de Angola e obrigam-se em cumprir as regras
estabelecidas pelo CN e pela AG da ACM de Angola.

CAPITULO IV: OS MEMBROS

Artigo 23: CATEGORIA DE MEMBROS


A ACM de Angola tem membros aderentes, membros de pieno direito ou membros
activos, membros participantes, membros honorários, membros voluntários, membros
honorifico, membros beneméritos.

1) É membro aderente toda pessoa física que adere recentemente a uma ACM local. Ela
passa um período de aprovação de 12 meses durante o qual será formada nomeadamente
sobre a Visão e a Missão, os Princípios e os Valores, os grandes desafios e o conhecimento do
Movimento acemista no mundo.

No fim deste período, o membro aderente pode solicitar a qualidade de membro


activo;

2) É membro de pleno direito ou membro activo, toda pessoa física, jovem ou adulto, de
ambos sexos que:
Aceita Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador e como centro do movimento, demostra a
sua adesão a fé crista;
- Engaja-se à causa da ACM de Angola contribuindo ao seu crescimento e
desenvolvimento.

O membro activo e legível e eleitor, excepto os menores de 18 anos.

3) É membro participante, toda a pessoa física maior, aceitando as orientações e os objectivos


do movimento e deseja de o sustentar no seu esforço de desenvolvimento ou beneficiando dos
serviços da ACM, dando a sua contribuição, pagando um direito de participação.

4) É membro voluntário- toda entidade singular que adere ao movimento por solicitação escrita
e voluntária e que aceita os Estatutos do movimento, sobre tudo o seu fim não lucrativo.

5) São membros honorários todos os Conselheiros com bons atributos morais na família
acemista bem como na Sociedade, podendo ser chamados para dar a sua contribuição em
beneficio do desenvolvimento da Organização em caso de crise desta.

6) São membros beneméritos, todas as individualidades nacionais ou estrangeiras,


singulares ou colectivas que tenham contribuído de forma relevante para o
fortalecimento e engrandecimento da Organização.

Artigo 24: ADESÃO


A Adesão é livre e individual. Ela deve ser feita nas ACMs locais que oferecem ao membro
o espaço para o seu crescimento pessoal e o seu engajamento na acção. As condições são
definidas no Regulamento Interno.

Artigo 25: DEVERES DOS MEMBROS


1) Todo membro da ACM de Angola tem a obrigação de contribuir no esforço comum
pagando as suas cotas de membros e subscrevendo à uma contribuição estabelecida pelo Comité
Nacional na base anual em função do orçamento das actividades associativas e segundo as
diferentes categorias de qualidade de membro.

2) A cotização anual deve ser paga o mais tardar dia 31 de Março de cada ano.

3) Cada membro deve ter uma caderneta de cotização individual desde a sua admissão.

Artigo 26: OS DIREITOS DOS MEMBROS


São direitos dos Membros da ACM-YMCA:
a) Eleger e ser eleito para cargos de Direcção dos órgãos sociais.
b) Ser designado para representar a ACM junto das outras Organizações
Nacionais e Internacionais.
c) Participar nas actividades organizadas bem como no processo de tomada de
decisões da ACM;
d) Emitir opiniões ou propostas que julguem contribuírem para o
desenvolvimento da Aliança;
e) Solicitar e ser fornecido informações sobre as actividades da ACM; f) Possuir
um documento que identifica como membro da ACM; g) Usufruir de todos os
direitos que a ACM conceder aos Membros; h) Desvincular-se ou pedir a sua
demissão como membro.

Artigo 27: QUALIDADE DOS MEMBROS

1) O cartão de membro é renovável com o pagamento da cota anual.

2) O membro perde a sua qualidade:


pela demissão escrita apresentada ao comité da ACM de base que entregará a cópia ao
Comité Nacional;
pelo não pagamento da cota um ano após expiração do prazo de renovação do
cartão,
pela expulsão pronunciada pelo Comité Nacional por erro gravo de acordo com
as disposições do Regulamento Interno,
pela morte.

Artigo 28: SANÇÕES


Os membros das ACMs de Angola que não cumprem com os seus deveres estatutários estarão
sujeitos as seguintes sanções:
a) Admoestação.
b) Censura Pública.
c) Suspensão.
d) Expulsão.

A aplicação de qualquer sanção, é sempre procedida de um processo disciplinar, sendo


reservado ao membro o direito á defesa.
Se gravidade de caso assim o aconselhar, o membro será preventivamente suspenso por um
período a ser determinado pelo Comité Nacional;
No caso de reïncidência ou conduta indecorosa, deve ser recomendada a Assembleia para sua
expulsão.

CAPÍTULO V:
ADMINISTRAÇÃO, RECURSOS E GESTÃO
O órgão administrativo da ACM de Angola é o SECRETARIADO GERAL.

Artigo 29: ADMINISTRAÇÃO


O Secretariado Geral é o órgão de execução das decisões do Comité Executivo da ACM-
YMCA. É composto por um pessoal empregado nas Instituição especializadas.
O Secretariado Geral é dirigido por um Secretario Geral, eleito pela AG sobre proposta do
Comité Nacional, para um mandato de quatro (4) anos renovável uma (1) vez.

Artigo 30: RECURSOS


A ACM é uma associação de carácter social com fins não lucrativos cujas fontes de recursos
são:
As cotizações dos seus membros:
As subvenções nacionais e externas;
Os produtos de venda de objectos provenientes das suas actividades;
Os dons e projectos;
Os empréstimos;
Diversos investimentos;
·Todo recurso utilizado pela lei e de acordo com os valores cristãos.
30 - 1) Cada membro participará no esforço financeiro local regional e nacional com uma
contribuição (cotização anual, subscrições, dons voluntários ou circunstanciais, etc.) cuja a taxa
e fixada pelo Comité Nacional.

30-2) Os fundos próprios da Associação podem ser investidos, segundo as instruções do CN.
Todavia os benefícios resultantes desse Investimento servirão a suportar as actividades da
Associação.

Artigo 31: DA GESTÃO

Todos os fundos da ACM são depositados ou transferidos nas contas abertas nos bancos cuja
a sede social encontra-se no território nacional.

Toda operação de levantamento de fundos no banco é sujeita a assinatura conjunta dos


seguintes três assinantes:
O Presidente;
O Tesoureiro;
O Secretário Geral.

Todavia, as folhas de salários, as transferencias internas e os cheques de pagamento a terceiros


que não ultrapassam um montante fixado pelo Comité Nacional, são assinados pelo Secretário
Geral nas grandes linhas do Orçamento. O Controlo da gestão das finanças e de bens, quer a
nivel nacional, regional como das instituições especializadas é confiado pelo Comité Executivo
Nacional, a um encarregado de contas ou a um gabinete de Auditoria, reconhecido pelo Governo.
O Auditor, no seu relatório, declara certificar a regularidade e a sinceridade das contas financeiras,
certificar com reservas as contas, recusar, precisando, explicando as razões do seu recuso ou das
sua reservas.

CAPÍTULO VI:
Artigo 32: RELAÇOES NACIONAIS E INTERNACIONAIS A
ACM do Angola é membro de:
Fórum das ONGs de Angola (FONGA)
Conselho Nacional da Juventude (CN))
Conselho de Igrejas Cristãs em Angola (CICA)
AA-YMCAS
WA-YMCAS

A ACM pode manter relações de parceria do quadro das Alianças Africana e Universal das
ACMs com todos os Movimentos e Organismos ACM na base dos princípios de cooperação
inter-movimentos da Aliança Universal das ACMs. Ela pode também manter relações com as
Igrejas, as Instituições e Associações inter-confessionals, as organizações de desenvolvimento
ou de cooperação decentralizada.

A ACM é obrigada, com essas relações de parceria, de honrar os seus compromissos vis-a-
vis dos terceiros, nomeadamente pagando regularmente as suas contribuições financeiras
anuais nos orçamentos das Alianças Africana e Universal bern como do CICA.

Observação: O Y's Men Club é um clube de serviço da ACM-YMCA de Angola.


Ele trabalha mutuamente com as ACMs-YMCAs para atingir os seus objectivos comuns. Sendo um clube
de serviço da ACM-YMCA, ele
poderá
participar no AG com o direito a PALAVRA e não ao VOTO.

Artigo 33: No espirito do Pacto de Mombassa de 1988, reafirmado pelo mandato de Lomé em
1997, o Secretário Executivo da Aliança Africana das ACMs/YMCAs ou toda pessoa
mandatada por ele pode intervir nos assuntos da ACM /YMCA de Angola:
→ Em caso de crise interna grave que ameaça a vida do Movimento;
**
❖ Em caso de conflito com um ou os parceiros para ajudar a restabelecer
a situação.

CAPÍTULO VIL

Artigo 34: APROVAÇÃO DOS ESTATUTOS


Os presentes Estatutos podem ser emendados por substituição ou por adjunção de novas disposições,
quando for necessário, para assegurar ou garantir à ACM a sua eficácia e a adequação dos seus
propósitos e objectivos.
Para esse fim, foram elaborados e emendados os presentes estatutos e os mesmos entram em vigor
a partir da data da sua aprovação e ratificação na AG Ordinária ou Extraordinária da ACM-
YMCA de Angola.

CAPÍTULO VIII:

Artigo 35: DISPOSIÇÕES FINAIS


Em caso de dissolução, todo activo móvel e imóvel será entregue à disposição de toda outra
associação prosseguindo com objectivos similares.

Todos os casos não previstos pelos presentes estatutos são deixados à apreciação soberana do
Comité Nacional no único interesse da prosperidade da ACM.

CAPÍTULO IX:

Artigo 36: SÍMBOLOS

Símbolos
Triângulo vermelho, Y
Sigia = ACM-YMCA
9

г.

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