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O Que É Evolução

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O QUE É EVOLUÇÃO?

Entenda o que é a evolução e conheça algumas evidências que sustentam a teoria de mudança
dos organismos ao longo do tempo.

Com certeza, você já ouviu falar a respeito da evolução das espécies, não é mesmo? Apesar
de muitas vezes parecer confuso, o conceito de evolução é bastante simples, e algumas teorias
tentam explicar como isso ocorre.

→ O que é a evolução?
Evolução é um processo no qual ocorrem mudanças nos seres vivos ao longo do tempo, levando
frequentemente ao surgimento de novas espécies. Essas modificações são passadas para os
descendentes, e é por isso que muitos definem evolução também como a descendência com
modificação.

→ Como o estudo da evolução pode ajudar a entender a história da Terra?


Ao estudar a evolução, percebemos que as formas de vida que hoje conhecemos não são as
mesmas que viveram milhares de anos atrás. Isso significa que as espécies têm uma história
evolutiva e que muitas mudanças acontecem nelas até existir as características que observamos
hoje.

As espécies, portanto, não são fixas, sofreram mudanças ao longo de sua história no planeta e
continuam a mudar. O homem, por exemplo, não surgiu na Terra como vemos hoje, pois havia
várias espécies ancestrais.

→ Que evidências existem de que ocorre a evolução?


Várias evidências sustentam a ideia de evolução das espécies, destacando-se entre elas:

• Evidência fóssil: Os fósseis são restos ou vestígios de organismos que viveram no


passado e estão preservados. Sabemos que existiam dinossauros no passado, por
exemplo, por causa da presença de ossos, ovos, pele, fezes e outros materiais preservados
desses animais. Isso mostra que os animais e outros organismos que viveram no passado
são diferentes dos atuais.

• Homologias: As homologias são características comuns que indicam certo parentesco entre
as espécies. Os membros anteriores dos mamíferos, como o ser humano, o morcego e a
baleia, são estruturas homólogas, pois, mesmo exercendo diferentes funções, têm os
mesmos elementos esqueléticos. Isso significa que, em algum ponto da história evolutiva,
esses animais tinham um ancestral comum.

• Estruturas vestigiais: As estruturas vestigiais são aquelas com pouca ou nenhuma função
para determinado organismo. Elas simbolizam estruturas remanescentes de outras que
foram importantes nos ancestrais. Como exemplo, podemos citar a presença de ossos sob
as escamas de espécies de peixes cegos que vivem em cavernas.
• Evidências celulares e moleculares: É possível observar em diferentes espécies
características celulares e moleculares em comum. Muitas espécies, como nós e o macaco
bonobo, apresentam DNA extremamente parecido, o que indica parentesco.

Teorias da Evolução
A Teoria da Evolução descreve o desenvolvimento das espécies que habitavam ou habitam o
planeta Terra.

Assim, as espécies atuais descendem de outras espécies que sofreram modificações ao longo do
tempo e transmitiram novas características aos seus descendentes.

Charles Darwin, autor de "Origem das Espécies" (1859) é um dos grandes nomes sobre teorias
relacionadas ao evolucionismo. A sua teoria baseia-se na seleção natural das espécies e é aceita
até hoje.

Lamarckismo
O naturalista francês Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829) foi muito importante para o
desenvolvimento das ideias evolucionistas, tendo publicado o livro "Filosofia Zoológica" com suas
conclusões em 1809. O conjunto de suas teorias é denominado de “Lamarckismo”.

Ele propunha a “Lei do uso e desuso” que consistia no desenvolvimento ou atrofiamento de partes
do corpo, de acordo com seu uso ou desuso, respectivamente. Com isso, tais características seriam
passadas ao longo do tempo para as gerações seguintes, o que ele explicou na “Lei da transmissão
dos caracteres adquiridos”.

Segundo ele os órgãos se aperfeiçoavam com o uso e se enfraqueciam com a falta de uso.
Mudanças que são preservadas e transmitidas os filhos. O exemplo mais típico seria do pescoço
da girafa, que cresceria a medida que ela o estica para alcançar as folhas mais altas das árvores.
Confira na figura abaixo.
A Teoria de Darwin

Charles Darwin (1809-1882), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da
moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural.

Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de
sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os
organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente.

Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:

• Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não


sendo portanto idênticos entre si.
• Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes.
Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
• O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo
das gerações.
• Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos
indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de
indivíduos na espécie.

• Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do


ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos
organismos com variações menos favoráveis.
• Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar
descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam
essas variações vantajosas.

• Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém
ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.

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