Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

RESPOSTAS Bioquímica

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 41

RESPOSTAS LISTA 11

QUESTAO 1

Fase Preparatória: Nessa fase, a glicose é ativada pela adição de fosfatos provenientes de
duas moléculas de ATP. Isso consome energia, mas prepara a glicose para as reações
subsequentes.

Fase de Pagamento: Aqui, ocorre a formação de quatro moléculas de ATP, compensando


o gasto inicial. Além disso, observa-se a liberação de quatro elétrons e quatro íons H+,
que são capturados pelo NAD+ para formar moléculas de NADH. O saldo líquido final
da glicólise é de 2 ATPs

QUESTÃO 2

Produção de NADH: O NADH é um transportador de elétrons importante na respiração


celular. Na glicólise, duas moléculas de NADH são produzidas, que posteriormente
participam da cadeia respiratória.

Geração de precursores metabólicos: A glicólise produz intermediários metabólicos,


como o ácido pirúvico e o di-hidroxiacetona fosfato, que podem ser usados em outras vias
metabólicas.

Adaptação a condições anaeróbicas: A glicólise é essencial para células que não têm
acesso ao oxigênio, pois pode continuar mesmo na ausência de oxigênio.

Em resumo, a glicólise desempenha um papel crucial na produção de energia, na


regulação metabólica e na adaptação celular.

LETRA C

A glicólise ocorre em todos os tecidos e células, mas sua regulação pode variar com base
na dependência da insulina e na necessidade energética. Aqui estão as justificativas para
a ocorrência da glicólise:

Tecidos Independentes de Insulina:


Músculos Esqueléticos: Durante o exercício, os músculos esqueléticos realizam glicólise
para gerar ATP rapidamente, independentemente da presença de insulina.

Cérebro: O cérebro é altamente dependente de glicose como fonte de energia. Mesmo na


ausência de insulina, a glicólise fornece ATP para as atividades cerebrais.

Eritrócitos (Glóbulos Vermelhos): Eles não possuem mitocôndrias e dependem


exclusivamente da glicólise para obter energia.

Tecidos Dependentes de Insulina:

Fígado: O fígado regula a glicólise com base nos níveis de insulina. Em condições de alta
insulina (após uma refeição), o fígado armazena glicose como glicogênio. Em baixa
insulina (jejum), o fígado libera glicose via glicólise para manter os níveis sanguíneos.

Adipócitos (Células de Gordura): A insulina estimula a captação de glicose pelos


adipócitos, que a convertem em ácidos graxos para armazenamento como gordura.

Em resumo, a glicólise é essencial para a produção de ATP e a regulação metabólica,


adaptando-se às necessidades específicas de cada tecido e à presença ou ausência de
insulina

LETRA D

Vamos detalhar os substratos, cossubstratos e produtos:

Substratos de Partida:

Glicose: A glicose é o principal substrato inicial da glicólise. Ela é uma molécula de seis
carbonos.

2 Moléculas de ATP: Duas moléculas de ATP são necessárias para ativar a glicose,
convertendo-a em glicose-6-fosfato.

Cossubstratos:

NAD+ (Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo): O NAD+ é um cossubstrato que aceita


elétrons durante a glicólise, formando NADH.
ADP (Adenosina Difosfato): O ADP é usado para formar ATP durante a fase de
pagamento.

Principais Produtos Formados:

2 Moléculas de Piruvato (Ácido Pirúvico): Cada molécula de glicose é convertida em


duas moléculas de ácido pirúvico.

4 Moléculas de ATP (Líquido de 2 ATPs): A glicólise gera quatro moléculas de ATP,


mas consome duas no início.

2 Moléculas de NADH: O NADH é produzido durante a glicólise e transporta elétrons


para a cadeia respiratória.

Em resumo, a glicólise converte glicose em ácido pirúvico, gerando ATP e NADH no


processo .

QUESTÃO 2

A fosforilação dos intermediários na via glicolítica tem várias justificativas importantes:

Impedimento de Saída da Glicose: A adição de grupos fosfato aos intermediários, como


a glicose-6-fosfato e a frutose-6-fosfato, torna essas moléculas carregadas negativamente.
Isso impossibilita sua saída passiva da célula, mantendo-as aprisionadas no citoplasma1.

Regulação da Via: A fosforilação torna as reações irreversíveis, garantindo que a glicólise


prossiga de forma eficiente. Essas etapas controladas pela atividade enzimática são
cruciais para a regulação global do metabolismo2.

Acoplamento Energético: A fosforilação ao nível do substrato está ligada à síntese de


ATP. Durante a glicólise, ocorre a produção de ATP e NADH, fornecendo energia para
a célula3.

Em resumo, a fosforilação dos intermediários na via glicolítica é essencial para a


produção de energia e a regulação metabólica.

QUESTÃO 3
A glicólise é uma via metabólica essencial que ocorre no citoplasma das células e envolve
a degradação da glicose para produzir energia. Vamos explorar as reações-chave:

Fosforilação da Glicose:

Enzima: Hexocinase.

Reação: A hexocinase transfere um grupo fosfato do ATP para o carbono 6 da glicose,


formando glicose-6-fosfato (G6P).

Justificativa: Essa reação gasta ATP para “prender” a glicose dentro da célula, já que o
fosfato carregado negativamente não atravessa facilmente a bicamada lipídica da
membrana plasmática1.

Conversão da Glicose-6P em Frutose-6P:

Enzima: Fosfoglicose isomerase.

Reação: A G6P é convertida em frutose-6-fosfato (F6P). Essa etapa prepara a molécula


para a subsequente quebra em duas trioses fosfato.

Justificativa: A frutose-6-fosfato é mais facilmente dividida em duas trioses, otimizando


a produção de energia1.

Em resumo, a glicólise começa com a fosforilação da glicose e culmina na quebra da


hexose em duas trioses fosfato, dando nome à via

QUESÃO 4

A fosforilação no nível do substrato é um processo metabólico em que o ADP (adenosina


difosfato) é convertido em ATP (adenosina trifosfato) por meio da transferência direta de
um grupo fosfato de uma molécula doadora para uma molécula alvo. Essa reação ocorre
no citosol e está relacionada à glicólise, a via que converte a glicose em energia. Um
exemplo específico é a fosforilação do fosfoenolpiruvato (PEP), onde o grupo fosfato é
transferido para o ADP, formando ATP12.

QUESTÃO 5
O saldo energético líquido da via glicolítica, que é a degradação da glicose para produzir
energia, pode ser resumido da seguinte forma:

ATP Produzido:

A glicólise consome 2 moléculas de ATP no estágio inicial (fase preparatória).

Durante a fase de pagamento, ocorre a formação de 4 moléculas de ATP.

Portanto, o saldo líquido de ATP produzido é 2 ATP.

NADH Produzido:

A glicólise gera 2 moléculas de NADH durante a fase de pagamento.

O NADH é um transportador de elétrons que participa da cadeia respiratória para gerar


mais ATP.

Em resumo, o saldo energético líquido da glicólise é de 2 ATP e 2 NADH.

QUESTÃO 6

Hexocinase (Primeira Reação):

Irreversível: A hexocinase catalisa a fosforilação da glicose para formar glicose-6-fosfato


(G6P).

Finalidade Metabólica: Prende a glicose dentro da célula e inicia a glicólise.

Fosfofrutocinase (Terceira Reação):

Irreversível: A fosfofrutocinase converte frutose-6-fosfato em frutose-1,6-bifosfato.

Finalidade Metabólica: Regula o fluxo da glicólise e controla a produção de ATP.

Piruvato Cinase (Décima Reação):

Irreversível: A piruvato cinase converte fosfoenolpiruvato (PEP) em piruvato.

Finalidade Metabólica: Gera ATP e fornece piruvato para outras vias metabólicas.
QUESTÃO 7

A regulação da glicólise é fundamental para manter o equilíbrio energético e a homeostase


celular. Ela ocorre em curto e médio prazo e envolve várias estratégias:

Enzimas Regulatórias:

A fosfofrutoquinase (PFK) é a enzima-chave na regulação. Ela catalisa a formação da


molécula instável de açúcar com dois fosfatos, frutose-1,6-bifosfato.

A piruvato cinase também é importante, convertendo o fosfoenolpiruvato (PEP) em


piruvato.

Feedback Alostérico:

ATP e citrato inibem a PFK, regulando o fluxo glicolítico.

AMP e frutose-2,6-bifosfato ativam a PFK, estimulando a glicólise.

Níveis de Substrato:

A disponibilidade de glicose e frutose-6-fosfato influencia a velocidade da glicólise.

Hormônios:

A insulina estimula a glicólise, enquanto o glucagon a inibe.

Em resumo, a regulação da glicólise é multifacetada e adaptativa, garantindo a eficiência


metabólica e a resposta às demandas celulares12

QUESTÃO 8

Isomerase:

Função: As isomerases catalisam a conversão de uma isômero em outro. Isômeros são


moléculas com a mesma fórmula molecular, mas diferentes arranjos estruturais.

Exemplo: A glicose-6-fosfato isomerase converte glicose-6-fosfato em frutose-6-fosfato


na via glicolítica1.
Mutase:

Função: As mutases movem grupos funcionais dentro da mesma molécula, resultando na


conversão de um isômero em outro.

Exemplo: A fosfoglicerato mutase transfere um grupo fosfato dentro da molécula de 3-


fosfoglicerato durante a glicólise1.

Quinase:

Função: As quinases adicionam grupos fosfato a outras moléculas, geralmente a


proteínas, ativando-as ou modificando sua função.

Exemplo: A proteína quinase A (PKA) fosforila proteínas celulares em resposta a sinais


hormonais1.

Fosfatase:

Função: As fosfatases removem grupos fosfato de moléculas, revertendo a fosforilação e


regulando processos celulares.

Exemplo: A fosfatase alcalina remove grupos fosfato de substratos como o ATP1.

Em resumo, isomerases alteram a estrutura da molécula, mutases movem grupos


funcionais, quinases adicionam fosfatos e fosfatases removem fosfatos1.

QUESTÃO 9

Após a glicólise, o piruvato pode seguir diferentes destinos, dependendo das condições
celulares. Vamos explorar esses destinos e suas vantagens metabólicas:

Oxidação do Piruvato para Acetil CoA (Condições Aeróbicas):

Reação: O piruvato é convertido em acetil CoA pela piruvato desidrogenase. Isso ocorre
na matriz mitocondrial.

Vantagem Metabólica:
Produção de NADH: A oxidação do piruvato gera NADH, que participa da cadeia
respiratória para produzir ATP.

Integração com o Ciclo do Ácido Cítrico: O acetil CoA entra no ciclo do ácido cítrico,
gerando mais ATP e intermediários metabólicos.

Fermentação Láctica (Condições Anaeróbicas):

Reação: O piruvato é reduzido a lactato pela lactato desidrogenase.

Vantagem Metabólica:

Regeneração de NAD+: A fermentação láctica recicla o NADH para NAD+, permitindo


que a glicólise continue em ausência de oxigênio.

Fermentação Alcoólica (Condições Anaeróbicas em Leveduras):

Reação: O piruvato é descarboxilado e reduzido a etanol.

Vantagem Metabólica:

Regeneração de NAD+: A fermentação alcoólica também recicla o NADH para NAD+.

Produção de CO2: O dióxido de carbono liberado é útil para a formação de bolhas em


pães e bebidas fermentadas.

Em resumo, o piruvato tem destinos adaptativos, permitindo que a célula maximize a


produção de energia sob diferentes condições12.

QUESTÃO 10

Presença de Oxigênio:

Fermentação: Ocorre sem oxigênio (anaeróbica).

Respiração Celular: Requer oxigênio (aeróbica).

Produtos Finais:
Fermentação: Produz produtos como lactato (fermentação láctica) ou etanol (fermentação
alcoólica).

Respiração Celular: Produz gás carbônico e água.

Eficiência Energética:

Fermentação: Gera pouco ATP (2 ATP por glicose).

Respiração Celular: Produz muito ATP (até 38 ATP por glicose).

Em resumo, a fermentação é menos eficiente, ocorre sem oxigênio e produz diferentes


produtos finais, enquanto a respiração celular é mais eficiente e requer oxigênio12.

QUESTÃO 11

A glicólise é o processo de oxidação parcial da glicose, um carboidrato de seis carbonos,


para a produção de energia. Embora existam outros carboidratos, a glicose é a única que
é amplamente e diretamente oxidada através da via glicolítica. Aqui estão as justificativas:

Ampla Distribuição:

A glicose é a principal fonte de energia para a maioria dos organismos vivos. Ela está
disponível em abundância nos alimentos e é produzida por organismos autótrofos.

Evolução Antiga:

A glicólise é uma via metabólica antiga, presente em todos os seres vivos. Ela evoluiu há
muito tempo e é essencial para a produção de ATP.

Processo Comum:

A glicólise ocorre em todos os tipos celulares, independentemente do ambiente (aeróbico


ou anaeróbico).

Outros carboidratos, como a sacarose ou a lactose, precisam ser quebrados em glicose


antes de entrar na glicólise.
Em resumo, a glicose é a principal e universal fonte de carboidratos que alimenta a via
glicolítica, garantindo a produção de energia para as células123.

QUESTÃO 12

Durante a conversão de glicose em glicose-6-fosfato, a enzima hexoquinase catalisa a


transferência de um grupo fosfato da molécula de ATP para a glicose. Essa reação é
endergônica, mas é acoplada à hidrólise do ATP, que é exergônica. O ATP libera energia
durante sua hidrólise, compensando a energia necessária para a fosforilação da glicose1.

RESPOTA LISTA 12

QUESTAO 1 A

A gliconeogênese é uma via metabólica para a nova síntese de glicose a partir de


compostos não açucarados. Ela ocorre principalmente no fígado e nos rins. Vamos
explorar os detalhes:

Órgãos:

Fígado: O fígado é o principal local de gliconeogênese. Ele possui todas as enzimas


necessárias para construir glicose a partir de precursores metabólicos.

Rins: Os rins também participam da gliconeogênese, mas em menor escala.

Compartimentos Celulares:

A gliconeogênese ocorre em três compartimentos celulares:

Citosol: A maioria das reações da gliconeogênese acontece no citosol.

Mitocôndria: Algumas etapas envolvem a mitocôndria.


Retículo Endoplasmático Liso: Parte da gliconeogênese ocorre no retículo
endoplasmático liso.

Em resumo, a gliconeogênese é vital para manter os níveis de glicose no sangue e ocorre


principalmente no fígado e nos rins, envolvendo diferentes compartimentos celulares1.

LETRA B

A gliconeogênese é um processo metabólico essencial que tem as seguintes finalidades:

Manutenção dos Níveis de Glicose:

A gliconeogênese serve para manter os níveis de glicose no sangue mesmo quando a


ingestão de carboidratos é baixa ou ausente.

Ela evita a hipoglicemia, garantindo que as células tenham acesso contínuo à glicose
como fonte de energia.

Produção de Glicose a partir de Outras Fontes:

Quando os carboidratos não estão disponíveis, a gliconeogênese permite que o corpo


produza glicose a partir de outras fontes, como:

Gordura: Os ácidos graxos são convertidos em glicose.

Proteínas: Os aminoácidos são usados para gerar glicose.

Adaptação ao Jejum e Dietas com Restrição de Carboidratos:

A gliconeogênese é ativada durante o jejum, quando os estoques de glicogênio estão


esgotados.

Também ocorre em dietas com baixo teor de carboidratos, como a dieta cetogênica.

Em resumo, a gliconeogênese é essencial para manter os níveis de glicose estáveis no


sangue e fornecer energia quando os carboidratos são escassos12.
LETRA C

A gliconeogênese é o processo pelo qual a glicose é sintetizada a partir de precursores


não açucarados. Em animais, os principais precursores de carbono para a gliconeogênese
são:

Três Carbonos (Piruvato):

O piruvato é uma importante fonte de carbono para a gliconeogênese. Ele é convertido


em glicose por meio de várias reações.

Quatro Carbonos (Oxaloacetato):

O oxaloacetato é outro precursor essencial. Ele é formado a partir do piruvato e é


convertido em fosfoenolpiruvato (PEP) durante a gliconeogênese.

Cinco Carbonos (Glicerol):

O glicerol, proveniente da degradação de triglicerídeos, também é utilizado na


gliconeogênese.

Esses precursores são essenciais para a síntese de glicose quando os níveis de glicose
circulante são baixos ou quando o corpo precisa de glicose para funções metabólicas
específicas12.

QUESTÃO 2

O Ciclo de Cori e o ciclo da alanina-glicose são processos metabólicos essenciais para a


produção de energia no organismo. Vamos entender cada um deles:

Ciclo de Cori:

Tecidos Envolvidos: Músculos esqueléticos e fígado.

Funcionamento:
Durante o exercício intenso, os músculos produzem lactato como subproduto da glicólise
anaeróbica.

O lactato é transportado para o fígado, onde é convertido de volta em glicose por meio de
uma série de reações enzimáticas.

Essa glicose é liberada na corrente sanguínea, fornecendo energia para os músculos e


mantendo os níveis de glicose no sangue.

Ciclo da Alanina-Glicose:

Tecidos Envolvidos: Músculos esqueléticos e fígado.

Funcionamento:

Durante o exercício, os músculos usam alanina (um aminoácido) como fonte de energia.

A alanina é transportada para o fígado, onde é convertida em piruvato e, em seguida, em


glicose.

Esse ciclo permite a regeneração do NAD+ e a produção de glicose para manter os níveis
de energia.

Em resumo, ambos os ciclos são essenciais para a regulação dos níveis de glicose no
sangue e para a produção de energia durante atividades físicas intensas ou em situações
de baixo consumo de oxigênio12.

QUESTÃO 3

A gliconeogênese não é o simples inverso das reações glicolíticas por causa de três etapas
irreversíveis na glicólise. Essas etapas não podem ser revertidas diretamente para formar
glicose. No entanto, a gliconeogênese contorna essas barreiras energéticas por meio de
reações específicas:

Conversão de Piruvato em Fosfoenolpiruvato (PEP):


A primeira reação de contorno da gliconeogênese é a conversão de piruvato em
fosfoenolpiruvato (PEP).

Essa reação não pode ocorrer por uma simples inversão da reação da piruvato cinase da
glicólise.

A PEP-carboxilase e outras enzimas específicas realizam essa conversão.

Importância Bioquímica do Contorno:

O contorno das etapas irreversíveis permite que a gliconeogênese produza glicose mesmo
quando os níveis de glicose circulante são baixos.

Isso é vital para manter os níveis de glicose no sangue e fornecer energia para os tecidos,
especialmente durante o jejum ou exercícios intensos.

Em resumo, a gliconeogênese é uma via adaptativa que contorna as barreiras da glicólise,


garantindo a síntese eficiente de glicose quando necessário12.

QUESTÃO 4

O transporte do malato da mitocôndria para o citosol tem uma finalidade importante na


gliconeogênese e na regeneração do NAD+. Vamos entender os detalhes:

Finalidade do Transporte do Malato:

O malato é transportado da matriz mitocondrial para o citosol como parte da lançadeira


do malato-aspartato.

Essa lançadeira permite que o NADH gerado na glicólise (no citosol) seja transferido para
a mitocôndria, onde é usado na oxidação do piruvato e na gliconeogênese.

Gasto Energético para a Síntese de Glicose:

Quando o precursor é o piruvato, a síntese de uma molécula de glicose consome 6 ATP.

Quando o precursor é o lactato, a síntese de uma molécula de glicose consome 4 ATP.


Em resumo, o transporte do malato é essencial para a regulação metabólica e a produção
de glicose a partir de precursores como o piruvato ou o lactato12.

QUESÃO 5

Se a glicólise e a gliconeogênese não fossem processos irreversíveis e mutualmente


regulados, teríamos as seguintes consequências energéticas e metabólicas:

Desperdício de Energia:

Sem a irreversibilidade, as reações glicolíticas e gliconeogênicas poderiam ocorrer


simultaneamente, resultando em um ciclo ineficiente de consumo e produção de energia.

A energia gasta na glicólise para formar intermediários seria desperdiçada se esses


intermediários fossem simplesmente revertidos na gliconeogênese.

Desequilíbrio Metabólico:

A regulação mútua entre glicólise e gliconeogênese é essencial para manter os níveis de


glicose no sangue e a homeostase metabólica.

Sem essa regulação, os níveis de glicose poderiam oscilar drasticamente, levando a


hipoglicemia ou hiperglicemia.

Incapacidade de Adaptar-se a Diferentes Condições:

A reversibilidade permite que a célula adapte a produção de glicose às necessidades


específicas (jejum, exercício, etc.).

Sem essa capacidade de adaptação, o organismo teria dificuldade em responder a


diferentes estados metabólicos.

Em resumo, a irreversibilidade e a regulação mútua da glicólise e gliconeogênese são


cruciais para a eficiência energética e a manutenção da homeostase .

QUESTÃO 6
As concentrações de ATP e AMP desempenham um papel coordenado na regulação da
glicólise e da gliconeogênese. Vamos entender como isso ocorre:

Glicólise (PFK-1):

ATP: O ATP inibe a enzima fosfofrutoquinase-1 (PFK-1), que é uma etapa-chave da


glicólise.

AMP: O AMP ativa a PFK-1, estimulando a glicólise.

Coordenação: Quando o ATP está alto (indicando energia suficiente), a glicólise é inibida.
Quando o AMP está alto (indicando baixa energia), a glicólise é ativada.

Gliconeogênese (FBPase-1):

ATP: O ATP ativa a enzima frutose-1,6-bisfosfatase-1 (FBPase-1), que é uma etapa-


chave da gliconeogênese.

AMP: O AMP inibe a FBPase-1, evitando a síntese excessiva de glicose.

Coordenação: Quando o ATP está alto, a gliconeogênese é ativada para produzir glicose.
Quando o AMP está alto, a gliconeogênese é inibida.

Em resumo, as concentrações de ATP e AMP coordenam a atividade dessas vias


metabólicas, garantindo um equilíbrio energético adequado12.

QUESTÃO 7

O fígado desempenha um papel crucial na homeostase da glicose sanguínea, regulando


os níveis de glicose para mantê-los dentro de uma faixa saudável. As enzimas
hexoquinase IV (glicocinase) e glicose-6-fosfatase são fundamentais para determinar o
destino da glicose no fígado:

Hexoquinase IV (Glicocinase):

Função: A hexoquinase IV é responsável por fosforilar a glicose no fígado.


Regulação: Ela não é inibida pela glicose-6-fosfato, permitindo que a glicose seja
capturada e armazenada como glicogênio.

Glicose-6-Fosfatase:

Função: A glicose-6-fosfatase atua na conversão da glicose-6-fosfato em glicose livre.

Regulação: Ela é ativada quando os níveis de glicose no sangue estão baixos, liberando
glicose para manter a glicemia.

Em resumo, essas enzimas definem se a glicose será armazenada como glicogênio ou


liberada para manter os níveis sanguíneos adequados, dependendo das necessidades
metabólicas do organismo12.

QUESTÃO 8

Os hormônios insulina e glucagon regulam coordenadamente a glicólise e a


gliconeogênese por meio da enzima bifuncional PFK2/FBPase-2. Vamos entender como
isso ocorre:

PFK2/FBPase-2:

Essa enzima é bifuncional, ou seja, possui duas atividades em um único complexo.

Ela regula os níveis de frutose 2,6-bifosfato, um modulador chave das vias glicolíticas e
gliconeogênicas.

Coordenação Hormonal:

Insulina:

Estimula a fosfatase que desfosforila o complexo PFK2/FBPase-2.

Isso ativa a PFK-2, aumentando a produção de frutose 2,6-bifosfato.

A frutose 2,6-bifosfato alostericamente ativa a PFK-1, estimulando a glicólise.

Glucagon:
Inibe a fosfatase, mantendo o complexo PFK2/FBPase-2 fosforilado.

Isso inibe a produção de frutose 2,6-bifosfato.

A gliconeogênese é ativada.

Em resumo, a coordenação hormonal entre insulina e glucagon ajusta a atividade dessas


enzimas, garantindo um equilíbrio metabólico adequado entre glicólise e
gliconeogênese12.

QUESTÃO 9

Os mamíferos não conseguem converter ácidos graxos ou acetil diretamente em hexoses


(como a glicose) devido a diferenças metabólicas e à ausência de enzimas específicas.
Vamos entender por quê:

Diferenças Metabólicas:

Os mamíferos têm uma via metabólica especializada para a síntese de glicose a partir de
precursores não açucarados, chamada gliconeogênese.

Os ácidos graxos e o acetil não são intermediários diretos dessa via.

Enzimas Específicas:

As plantas e certos microrganismos possuem enzimas específicas que podem converter


acetil e outros compostos em hexoses.

Nos mamíferos, essas enzimas não estão presentes ou não são eficientes para essa
conversão.

Prioridades Metabólicas:

Os mamíferos priorizam o uso de ácidos graxos como fonte de energia para a produção
de ATP.

A gliconeogênese é ativada apenas quando os níveis de glicose são baixos, como durante
o jejum.
Em resumo, os mamíferos não convertem diretamente ácidos graxos ou acetil em hexoses
devido à sua fisiologia e à falta de enzimas específicas para essa conversão .

QUESTÃO 10

Glicogênese:

Definição: É o processo de síntese de glicogênio a partir de moléculas de glicose.

Ativada quando: Ocorre quando os níveis de glicose no sangue estão elevados, como após
uma refeição.

Finalidade: Armazenar glicose como glicogênio para uso posterior, especialmente no


fígado e nos músculos.

Glicogenólise:

Definição: É o processo de degradação do glicogênio em glicose.

Ativada quando: Ocorre quando os níveis de glicose no sangue estão baixos, como
durante o jejum ou exercícios intensos.

Finalidade: Liberar glicose para manter os níveis sanguíneos adequados e fornecer


energia rápida.

Em resumo, a glicogênese armazena glicose como glicogênio, enquanto a glicogenólise


libera glicose quando necessário12.

QUESTÃAO 11

A síntese do glicogênio, também conhecida como glicogênese, envolve a formação de


uma cadeia de glicose que é armazenada como glicogênio. Vamos explorar os detalhes:

Síntese do Glicogênio:

A síntese do glicogênio ocorre principalmente no fígado e nos músculos.

A glicose é ativada para a síntese de glicogênio por meio da enzima glicogênio sintase.
A glicose é convertida em UDP-glicose (uridina-difosfato de glicose), que serve como o
ponto de ramificação para a formação do glicogênio.

A UDP-glicose é usada como substrato pela glicogênio sintase para adicionar resíduos de
glicose à nova molécula de glicogênio1.

Por que UDP-glicose e não glicose-6-fosfato?

A glicose-6-fosfato é uma etapa intermediária na glicólise e não é diretamente utilizada


na síntese de glicogênio.

A UDP-glicose é preferida porque é uma forma ativada da glicose, pronta para ser
incorporada à cadeia de glicogênio.

A glicose-6-fosfato não possui a mesma ativação e não é eficiente para a construção do


glicogênio2.

Em resumo, a UDP-glicose é essencial para a síntese do glicogênio, permitindo que a


glicose seja adicionada à cadeia de glicogênio de maneira eficiente. A glicose-6-fosfato,
embora importante em outras vias metabólicas, não é diretamente usada na formação do
glicogênio.

QUESTÃO 12

A biossíntese e a degradação do glicogênio são processos essenciais para o


armazenamento e liberação controlada de glicose no organismo. Vamos explorar cada um
deles:

Biossíntese do Glicogênio:

Local de Síntese:

Principalmente no fígado e nos músculos.

Enzima Envolvida:

A glicogênio sintetase é responsável pela síntese do glicogênio.


Ligações Formadas:

A glicose é ativada para formar UDP-glicose (uridina-difosfato de glicose).

A UDP-glicose serve como ponto de ramificação para a cadeia de glicogênio.

A glicose é adicionada à cadeia de glicogênio por meio da glicogênio sintetase.

Função:

Armazenar glicose para uso posterior, especialmente no fígado.

Degradação do Glicogênio:

Local de Degradação:

Principalmente no fígado.

Enzima Envolvida:

A glicogênio fosforilase catalisa a quebra das ligações glicosídicas no glicogênio.

Ligações Quebradas:

A glicogênio fosforilase libera glicose-1-fosfato a partir do glicogênio.

Função:

Fornecer glicose como fonte de energia quando os níveis sanguíneos de glicose


diminuem.

Em resumo, a síntese do glicogênio ocorre principalmente no fígado e músculos,


enquanto sua degradação é catalisada pela glicogênio fosforilase no fígado. Esses
processos são regulados pelos hormônios insulina e glucagon para manter o equilíbrio da
glicose no organismo12

QUESTÃO 13

A glicogenina desempenha um papel crucial na glicogênese, que é o processo de síntese


do glicogênio. Aqui estão os detalhes:
Função da Glicogenina:

A glicogenina atua como um iniciador (ou “primer”) na formação de novas moléculas de


glicogênio.

Ela é responsável por polimerizar as primeiras poucas moléculas de glicose, criando uma
base para a cadeia de glicogênio.

Após essa etapa inicial, outras enzimas, como a glicogênio sintetase, continuam a
adicionar mais resíduos de glicose à cadeia.

Em resumo, a glicogenina é essencial para iniciar a construção do glicogênio, permitindo


que ele cresça e seja armazenado nas células12.

Portanto, a glicogenina é fundamental para a formação do glicogênio, garantindo que ele


esteja disponível como uma reserva de glicose quando necessário

QUESTÃO 14

A fosforólise e a hidrólise são processos químicos que envolvem a quebra de moléculas,


mas diferem em suas condições e mecanismos:

Fosforólise:

Definição: A fosforólise é a quebra de uma ligação glicosídica na presença de fosfato.

Exemplo: Na degradação do glicogênio, a glicogênio fosforilase catalisa a fosforólise da


glicose-1-fosfato, liberando glicose para uso energético1.

Importante: A fosforólise ocorre especificamente em ligações glicosídicas.

Hidrólise:

Definição: A hidrólise é a quebra de uma molécula pela ação da água.


Processo: A molécula de água libera íons H+ e OH-, transferindo hidrogênio e hidroxila
para os fragmentos da molécula, formando novos compostos.

Condições: A hidrólise requer pressão, temperatura elevada e, muitas vezes, um


catalisador (como ácidos, enzimas ou álcalis).

Aplicações: Reações orgânicas e inorgânicas, como saponificação, inversão de açúcar e


hidrólise de amidos e proteínas2.

Em resumo, a fosforólise envolve a quebra de ligações glicosídicas com fosfato, enquanto


a hidrólise ocorre com a participação da água34.

QUESTÃO 15

Enzimas Envolvidas:

Glicogênio Sintetase (na biossíntese): Responsável por adicionar resíduos de glicose à


cadeia de glicogênio.

Glicogênio Fosforilase (na degradação): Catalisa a quebra das ligações glicosídicas no


glicogênio, liberando glicose.

Regulação por Modificação Covalente:

Insulina:

Estimula a síntese do glicogênio.

Ativa a glicogênio sintetase por fosforilação, tornando-a mais ativa.

Glucagon:

Estimula a degradação do glicogênio.

Ativa a glicogênio fosforilase por fosforilação, aumentando sua atividade.

Adrenalina (Epinefrina):

No músculo, a adrenalina também estimula a degradação do glicogênio.

Ativa a glicogênio fosforilase.


Essas modificações covalentes são reversíveis, permitindo ajustes rápidos conforme as
necessidades metabólicas.

Moduladores Alostéricos:

Glicogênio Sintetase:

Glicose-6-fosfato: Atua como um ativador alostérico, sinalizando a presença de glicose


para estimular a síntese do glicogênio.

Glicogênio Fosforilase:

Glicose-6-fosfato e AMP: Inibem a glicogênio fosforilase, evitando a degradação


excessiva do glicogênio.

Em resumo, a coordenação entre essas enzimas, hormônios e moduladores alostéricos


permite que o glicogênio seja sintetizado e degradado de acordo com as necessidades
energéticas do organismo12.

RESPOSTAS LISTA 13

QUESTÃO 1

O Ciclo do Ácido Cítrico, também conhecido como Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido
Tricarboxílico, é uma etapa essencial da respiração celular aeróbica. Ele ocorre na matriz
mitocondrial das células animais e desempenha várias funções importantes:

Produção de Energia:

O ciclo de Krebs completa a oxidação de moléculas que são fontes de energia, como
carboidratos e ácidos graxos.

Durante o ciclo, o acetil-CoA é oxidado, liberando CO₂ e produzindo ATP (adenosina


trifosfato), a principal molécula de energia utilizada pelas células.

Fornecimento de Substratos:
O ciclo fornece intermediários metabólicos que são usados como precursores na
biossíntese de aminoácidos e outras biomoléculas.

Esses intermediários são essenciais para a construção de proteínas, ácidos nucleicos e


outros componentes celulares.

Via Anfibólica:

O ciclo do ácido cítrico é anfibólico, o que significa que ele atua tanto no catabolismo
(degradação) quanto no anabolismo (síntese).

Ele se conecta a outras vias metabólicas, permitindo a regulação coordenada de processos


celulares.

Em resumo, o Ciclo do Ácido Cítrico é uma via central que produz energia, fornece
substratos e desempenha um papel fundamental no metabolismo celular12.

QUESTÃO 2

A respiração celular é um processo bioquímico fundamental em que as células obtêm


energia a partir da glicose. Ela ocorre nas mitocôndrias e envolve três estágios principais:

Glicólise:

Acontece no citoplasma.

A glicose (açúcar de seis carbonos) é transformada em duas moléculas de piruvato (três


carbonos).

Produz-se ATP e NADH (carregador de elétrons).

Oxidação do Piruvato:

O piruvato entra na matriz mitocondrial.

Cada piruvato é convertido em uma molécula de acetil CoA (duas carbonos), liberando
dióxido de carbono e produzindo NADH.
Ciclo do Ácido Cítrico (Ciclo de Krebs):

A acetil CoA combina-se com uma molécula de quatro carbonos.

O ciclo produz ATP, NADH e FADH₂, além de liberar dióxido de carbono.

Fosforilação Oxidativa:

O NADH e o FADH₂ depositam seus elétrons na cadeia transportadora de elétrons.

Isso gera um fluxo de elétrons, produzindo ATP por meio da fosforilação oxidativa.

Em resumo, a respiração celular converte glicose em energia (ATP) e libera dióxido de


carbono e água como subprodutos12

QUESTÃO 3

O complexo da piruvato desidrogenase (PDH) é uma estrutura enzimática essencial para


a conversão do piruvato em acetil-CoA, que é um intermediário crucial no metabolismo
energético. Vamos explorar as principais reações e a regulação associada:

Reações Catalisadas pelo PDH:

Etapa 1: O piruvato (produto da glicólise) entra no complexo.

Etapa 2: O grupo carboxila do piruvato é removido, liberando uma molécula de dióxido


de carbono.

Etapa 3: A molécula resultante (com dois carbonos) é oxidada, e os elétrons perdidos são
capturados pelo NAD+, formando NADH.

Etapa 4: O grupo acetil (dois carbonos) se liga à Coenzima-A (CoA), formando acetil-
CoA.

Resultado: O acetil-CoA é um importante combustível para o ciclo do ácido cítrico.

Regulação Alostérica e por Modificação Covalente:

Alostérica:
O PDH é regulado por inibidores e ativadores alostéricos.

Inibidores: NADH e acetil-CoA.

Ativadores: AMP e CoA.

Modificação Covalente:

O PDH é fosforilado (por uma quinase) ou desfosforilado (por uma fosfatase).

Fosforilação: Inativa o complexo.

Desfosforilação: Ativa o complexo.

Hormônios Reguladores:

Insulina: Ativa a fosfatase, promovendo a desfosforilação.

Glucagon e Adrenalina: Ativam a quinase, promovendo a fosforilação.

Em resumo, o PDH converte piruvato em acetil-CoA, e sua atividade é finamente


regulada para atender às necessidades metabólicas do organismo12.

QURSTÃO 4

O ciclo do ácido cítrico, também conhecido como ciclo de Krebs ou ciclo do ácido
tricarboxílico (TCA), é uma etapa essencial da respiração celular aeróbica. Aqui estão os
principais pontos:

Local de Ocorrência:

Em eucariontes, o ciclo ocorre na matriz mitocondrial.

Em procariontes, ambas as etapas ocorrem no citoplasma.

Substratos de Partida:

Acetil-CoA: Produzido pela oxidação do piruvato e originalmente derivado da glicose.

Oxaloacetato: Aceita o acetil-CoA, formando a primeira molécula do ciclo, o citrato.


Principais Produtos Formados:

NADH e FADH₂: Carreadores reduzidos de elétrons gerados no ciclo.

ATP ou GTP: Produzido em uma das etapas.

Dióxido de Carbono (CO₂): Liberado em duas reações semelhantes.

Ciclo Fechado:

O ciclo é um circuito fechado, onde a última fase forma a molécula usada na primeira.

Regenera o oxaloacetato, permitindo que o ciclo se repita.

Em resumo, o ciclo do ácido cítrico converte o acetil-CoA em energia (NADH, FADH₂,


ATP/GTP) e libera dióxido de carbono como subproduto12.

QUESTÃO 5

A energia proveniente da oxidação completa da glicose a CO₂ e H₂O é temporariamente


armazenada em moléculas de ATP (adenosina trifosfato). Vamos entender como isso
ocorre:

Glicólise:

A glicose é parcialmente oxidada na glicólise, gerando piruvato.

Nesse processo, ocorre a formação de 2 moléculas de ATP.

Formação de Acetil-CoA:

O piruvato é convertido em acetil-CoA.

Isso libera 2 moléculas de CO₂ e gera 2 moléculas de NADH.

Ciclo do Ácido Cítrico (Ciclo de Krebs):

O acetil-CoA entra no ciclo.

Durante o ciclo, ocorre a oxidação completa do acetil-CoA.


Resulta na formação de NADH, FADH₂ e ATP (ou GTP).

Fosforilação Oxidativa:

O NADH e o FADH₂ depositam seus elétrons na cadeia transportadora de elétrons.

Isso gera um fluxo de elétrons, produzindo ATP por meio da fosforilação oxidativa.

Total de ATPs sintetizados:

A partir de NADH: 2,5 ATPs por molécula.

A partir de FADH₂: 1,5 ATPs por molécula.

Em condições aeróbicas, a oxidação completa da glicose resulta em aproximadamente


36-38 ATPs (considerando os valores acima) por molécula de glicose12

QUESTÃO 6

O ciclo do ácido cítrico, também conhecido como ciclo de Krebs, produz ATP, NADH e
FADH₂ durante cada volta completa. Vamos calcular:

ATP:

Uma volta completa do ciclo gera 1 ATP (ou GTP).

NADH:

Cada volta produz 3 NADH.

3 NADH × 2,5 ATP/NADH = 7,5 ATP.

FADH₂:

Cada volta produz 1 FADH₂.

1 FADH₂ × 1,5 ATP/FADH₂ = 1,5 ATP.


Total de ATPs por volta:

ATP: 1

NADH: 7,5

FADH₂: 1,5

Total aproximado: 10 ATPs por volta completa do ciclo do ácido cítrico12.

QUESTÃO 7

A citrato sintase é uma enzima essencial no ciclo do ácido cítrico (ou ciclo de Krebs).
Vamos abordar suas características:

Reação de Condensação:

A reação catalisada pela citrato sintase é considerada uma reação de condensação.

Isso ocorre porque ela combina duas moléculas menores (acetil-CoA e oxaloacetato) para
formar uma molécula maior (citrato).

A condensação envolve a formação de uma ligação covalente entre os substratos,


resultando em uma molécula mais complexa.

Diferença na Nomenclatura:

A diferença entre “sintase” e “sintetase” está na natureza da reação que a enzima catalisa:

Sintase: Catalisa reações em que não há consumo direto de ATP. Ela utiliza a energia
disponível no sistema para formar ligações covalentes.

Sintetase: Catalisa reações que consomem ATP diretamente. Ela usa a energia do ATP
para formar ligações covalentes.
Em resumo, a citrato sintase é uma enzima que realiza uma reação de condensação para
formar o citrato no ciclo do ácido cítrico, e sua nomenclatura reflete a natureza da reação
que ela catalisa12.

QUESTÃO 8

O complexo da piruvato desidrogenase (PDH), a isocitrato desidrogenase e o complexo


da α-cetoglutarato desidrogenase são componentes essenciais do ciclo do ácido cítrico
(ou ciclo de Krebs). Vamos explorar as reações catalisadas por cada um deles:

Complexo da Piruvato Desidrogenase (PDH):

Reação: O PDH converte piruvato em acetil-CoA.

Agentes Envolvidos:

Piruvato: Substrato inicial.

Coenzima-A (CoA): Ligada ao grupo acetil.

NAD+: Aceita elétrons, formando NADH.

Isocitrato Desidrogenase:

Reação: Transforma isocitrato em α-cetoglutarato.

Agentes Envolvidos:

Isocitrato: Substrato inicial.

NAD+: Aceita elétrons, formando NADH.

Complexo da α-Cetoglutarato Desidrogenase:

Reação: Converte α-cetoglutarato em succinil-CoA.

Agentes Envolvidos:

α-Cetoglutarato: Substrato inicial.


Coenzima-A (CoA): Ligada ao grupo succinil.

NAD+: Aceita elétrons, formando NADH.

Em resumo, esses complexos participam das etapas do ciclo do ácido cítrico, produzindo
intermediários energéticos e coenzimas reduzidas123.

QUESTÃO 9

O ciclo do ácido cítrico, também conhecido como ciclo de Krebs ou ciclo do ácido
tricarboxílico (TCA), é regulado por várias etapas que controlam o fluxo de metabólitos.
Vamos explorar essas etapas e os metabólitos envolvidos:

Citrato Sintase:

Regulação: A atividade da citrato sintase é inibida por altas concentrações de ATP e


NADH.

Explicação:

Quando há excesso de ATP e NADH, a célula não precisa de mais energia.

O citrato sintase converte o acetil-CoA em citrato, mas essa reação é desacelerada quando
há muita energia disponível.

Isocitrato Desidrogenase:

Regulação: A atividade da isocitrato desidrogenase é regulada pelo NADH e pelo NAD+.

Explicação:

NADH inibe a enzima, enquanto NAD+ a ativa.

Isso garante que o ciclo funcione de acordo com as necessidades energéticas da célula.

α-Cetoglutarato Desidrogenase:

Regulação: A atividade dessa enzima é inibida pelo NADH e pelo succinil-CoA.


Explicação:

NADH indica que há energia suficiente.

Succinil-CoA é um produto posterior no ciclo, e sua acumulação sinaliza que o ciclo está
avançando.

Em resumo, essas etapas regulatórias garantem que o ciclo do ácido cítrico funcione de
maneira eficiente, ajustando-se às demandas metabólicas da célula12.

QUESTÃO 10

O ciclo do ácido cítrico, também conhecido como ciclo de Krebs, é uma via metabólica
anfibólica, o que significa que ele desempenha papéis tanto no catabolismo quanto no
anabolismo. Vamos entender a importância metabólica disso e explorar as reações
anapleróticas:

Via Anfibólica:

O ciclo do ácido cítrico é central na produção de energia (ATP) e na geração de


intermediários metabólicos.

Ele conecta a oxidação de carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos com a síntese de


biomoléculas.

Reações Anapleróticas:

São reações que reabastecem os intermediários do ciclo do ácido cítrico.

Exemplos:

Carboxilação de Piruvato: Piruvato + Bicarbonato → Oxaloacetato (via piruvato


carboxilase).

Carboxilação de Propionil-CoA: Propionil-CoA + Bicarbonato → Metilmalonil-CoA (via


propionil-CoA carboxilase).
Essas reações anapleróticas garantem que os intermediários do ciclo do ácido cítrico
sejam mantidos em níveis adequados para o funcionamento contínuo da via e para a
síntese de outras moléculas essenciais12

QUESTAÃO 11

O funcionamento do ciclo do ácido cítrico (ou ciclo de Krebs) é sensível às proporções


de ADP/ATP e NAD+/NADH. Vamos explorar como essas proporções afetam o ciclo:

ADP/ATP:

Aumento no ADP (adenosina difosfato) em relação ao ATP indica alta demanda


energética na célula.

Isso estimula o ciclo, pois a célula precisa gerar mais ATP para atender às necessidades
metabólicas.

NAD+/NADH:

Aumento no NAD+ (nicotinamida adenina dinucleotídeo) em relação ao NADH indica


maior disponibilidade de elétrons.

Isso favorece a oxidação de intermediários no ciclo, mantendo-o ativo.

Em resumo, essas proporções regulam o fluxo pelo ciclo do ácido cítrico, ajustando-o
conforme as necessidades energéticas da célula12

QUESTAO 12

A reação catalisada pela succinil-CoA sintetase no ciclo do ácido cítrico produz GTP
(guanosina trifosfato), que é uma molécula de alta energia. A energia livre contida no
GTP é incorporada ao conjunto de ATP (adenosina trifosfato), a principal moeda
energética da célula. Vamos entender como isso ocorre:

Succinil-CoA Sintetase:
Essa enzima catalisa a reação em que o succinil-CoA é convertido em succinato.

Durante essa reação, ocorre a transferência de um grupo fosfato do GTP para o ADP,
formando ATP.

O GTP atua como intermediário, transferindo sua energia para o ATP.

Resultado:

O GTP é convertido em ATP, incorporando sua energia livre ao conjunto de ATP celular.

Assim, a energia armazenada no GTP é utilizada para a síntese de ATP, fornecendo


energia para as atividades celulares.

Em resumo, a succinil-CoA sintetase converte a energia do GTP em ATP, contribuindo


para o suprimento energético da célula12

QUESTÃO 13

O ciclo do ácido cítrico, embora não envolva diretamente o oxigênio em suas reações, é
considerado parte do metabolismo aeróbico por algumas razões importantes:

Contexto Celular:

O ciclo ocorre na matriz mitocondrial, onde o oxigênio está disponível.

O oxigênio é essencial para a fosforilação oxidativa que ocorre na cadeia transportadora


de elétrons.

Produção de NADH e FADH₂:

O ciclo do ácido cítrico gera NADH e FADH₂ como produtos intermediários.

Essas coenzimas reduzidas são essenciais para a produção de ATP na fosforilação


oxidativa.

Integração Metabólica:
O ciclo do ácido cítrico está conectado a outras vias metabólicas, como a glicólise e a
oxidação de ácidos graxos.

Essa integração permite que os produtos do ciclo sejam usados em outras reações
aeróbicas.

Em resumo, embora o oxigênio não participe diretamente das reações do ciclo do ácido
cítrico, sua presença é crucial para o funcionamento global do metabolismo aeróbico

LISTA 13

QUESTAO 1

Os elétrons migram do NADH (E’o = -0,320 V) para o oxigênio (E’o = 0,816 V) porque
o NADH é um bom doador de elétrons e o oxigênio é um excelente aceptor. A diferença
positiva de potencial (1,136 V) torna a transferência de elétrons energeticamente
favorável.

QUESTAO 2

Fosforilação no nível de substrato: Ocorre no citoplasma e na matriz mitocondrial,


envolvendo a transferência direta de um grupo fosfato de um substrato para o ADP,
formando ATP, independentemente do oxigênio.

Fosforilação oxidativa: Ocorre na membrana interna da mitocôndria, usando a energia do


transporte de elétrons para bombear prótons e criar um gradiente. A ATP sintase usa esse
gradiente para produzir ATP, e requer oxigênio como aceptor final de elétrons.

QUESTAO 3

Complexo I (NADH

oxidorredutase): Transfere elétrons do NADH para a ubiquinona, formando ubiquinol, e


bombeia quatro prótons para o espaço intermembrana.

Complexo II (succinato desidrogenase): Transfere elétrons do succinato para a


ubiquinona, formando ubiquinol, sem bombear prótons.
Complexo III (ubiquinol

c oxidorredutase): Transfere elétrons de ubiquinol para o citocromo c e bombeia quatro


prótons para o espaço intermembrana.

Complexo IV (citocromo c oxidase): Transfere elétrons do citocromo c para o oxigênio,


formando água, e bombeia dois prótons para o espaço intermembrana.

Ubiquinona (coenzima Q): Transporta elétrons entre os Complexos I/II e III.

Citocromo c: Transporta elétrons do Complexo III para o Complexo IV.

A energia liberada na transferência de elétrons é usada para bombear prótons, criando um


gradiente utilizado pela ATP sintase para produzir ATP.

4. Vantagens dos transportadores de elétrons móveis (Coenzima Q e


citocromo c)

Os transportadores móveis, como Coenzima Q e citocromo c, aumentam a eficiência e a


flexibilidade do transporte de elétrons, permitem melhor organização e adaptabilidade
da cadeia respiratória, e fornecem redundância, tornando o sistema mais robusto.

5. Transporte de elétrons acoplado à síntese de ATP (Hipótese


Quimiosmótica)

A hipótese quimiosmótica propõe que a energia liberada pelo transporte de elétrons na


cadeia respiratória é usada para bombear prótons, criando um gradiente eletroquímico.
A ATP sintase utiliza esse gradiente para sintetizar ATP a partir de ADP e Pi

QUESTAO 6

a)

• NADH: 10 prótons bombeados


• FADH2 (succinato): 6 prótons bombeados
• 4 prótons são necessários para produzir 1 ATP

b)

• 1 NADH produz 2,5 ATP

c)

• 1 FADH2 (succinato) produz 1,5 ATP


7Transporte de equivalentes redutores do NADH citosólico

Ciclo Malato-Aspartato (Fígado, Coração, Rim)

• NADH reduz oxaloacetato a malato.


• Malato é transportado para a mitocôndria e oxidado de volta a oxaloacetato,
regenerando NADH.
• Oxaloacetato vira aspartato e retorna ao citosol.
• Eficiência: Alta, pois NADH entra no Complexo I.

Ciclo Glicerol-3-Fosfato (Músculo Esquelético, Cérebro)

• NADH reduz DHAP a glicerol-3-fosfato.


• Glicerol-3-fosfato é oxidado a DHAP, transferindo elétrons para FADH2.
• FADH2 doa elétrons à ubiquinona.
• Eficiência: Menor, pois FADH2 entra no Complexo II.

8Diferença entre Desacopladores e Inibidores da Respiração Celular

Desacopladores

• Definição: Dissipam o gradiente de prótons.


• Efeito: Aumentam permeabilidade aos prótons, gerando calor.
• Exemplos: 2,4-Dinitrofenol (DNP), Termogenina (UCP1).

Inibidores

• Definição: Bloqueiam componentes da cadeia transportadora de elétrons.


• Efeito: Impedem formação do gradiente de prótons e síntese de ATP.
• Exemplos: Rotenona (Complexo I), Antimicina A (Complexo III), Cianeto e
CO (Complexo IV).

Resumo

• Desacopladores: Dissipam o gradiente de prótons, gerando calor.


• Inibidores: Bloqueiam a cadeia respiratória, interrompendo a produção de ATP

QUESTAO 9

a. Efeito da Rotenona

• Complexo Inibido: Complexo I (NADH desidrogenase)


• Efeito: Bloqueia a transferência de elétrons do NADH para a ubiquinona.
• Bombeamento de H⁺: Impede o bombeamento pelo Complexo I (4 prótons).
• Consumo de O₂: Reduzido.
• Síntese de ATP: Diminui.
• Letalidade: Redução na produção de ATP afeta a energia celular, levando à
morte.

b. Efeito da Antimicina A

• Complexo Inibido: Complexo III (citocromo bc1)


• Efeito: Bloqueia a transferência de elétrons do ubiquinol para o citocromo c.
• Bombeamento de H⁺: Impede o bombeamento pelo Complexo III (4 prótons).
• Consumo de O₂: Reduzido.
• Síntese de ATP: Diminui.
• Veneno: Interrompe a cadeia de elétrons e reduz ATP, causando falha celular.

c. Efeito da Oligomicina

• Complexo Inibido: ATP sintase (Complexo V)


• Efeito: Bloqueia o uso do gradiente de prótons para sintetizar ATP.
• Bombeamento de H⁺: Normal, mas sem produção de ATP.
• Consumo de O₂: Inicialmente normal, depois reduzido.
• Síntese de ATP: Bloqueada.
• Inibição: Impede a síntese de ATP, acumulando prótons e desacelerando a
respiração celular.

QUESTAO 10

Condições Anaeróbicas (Fermentação):

• Glicólise: 2 ATP produzidos


• Fermentação: Sem produção adicional de ATP
• Total ATP: 2 ATP por molécula de glicose

Condições Aeróbicas (Respiração Celular):

• Glicólise: 2 ATP
• Ciclo de Krebs: 2 ATP (GTP)
• Fosforilação Oxidativa: 28 ATP (25 de NADH + 3 de FADH₂)
• Total Geral: 32 ATP por molécula de glicose

Resumo:

• Fermentação (Anaeróbica): 2 ATP por molécula de glicose


• Respiração Celular (Aeróbica): 32 ATP por molécula de glicose

QUESTAO 11

a) Quantos ATPs são gastos?

• Glicólise: 2 ATPs são gastos na fase de investimento energético.


b) Quantos ATPs são sintetizados no nível de substrato?

• Glicólise: 4 ATPs são produzidos.


• Ciclo de Krebs: 2 ATPs (ou GTPs) são produzidos.
• Total ATP no nível de substrato: 4 (Glicólise) + 2 (Ciclo de Krebs) = 6 ATPs.

c) Quantos NADHs e FADH2 são formados?

• Glicólise: 2 NADHs são produzidos.


• Conversão do Piruvato em Acetil-CoA: 2 NADHs são produzidos (1 por
piruvato).
• Ciclo de Krebs:
o Cada Acetil-CoA gera 3 NADHs e 1 FADH2.
o Total para 2 Acetil-CoA: 6 NADHs e 2 FADH2.
• Total NADH: 2 (Glicólise) + 2 (Piruvato a Acetil-CoA) + 6 (Ciclo de Krebs) =
10 NADHs.
• Total FADH2: 2 FADH2 (Ciclo de Krebs).

d) Quantos ATPs são formados através da fosforilação oxidativa?

• Cada NADH gera 2.5 ATPs:


o 10 NADHs × 2.5 ATPs/NADH = 25 ATPs.
• Cada FADH2 gera 1.5 ATPs:
o 2 FADH2 × 1.5 ATPs/FADH2 = 3 ATPs.
• Total ATP da fosforilação oxidativa: 25 (NADH) + 3 (FADH2) = 28 ATPs.

e) Quantos ATPs são formados no total?

• Total ATPs no nível de substrato: 6 ATPs.


• Total ATPs da fosforilação oxidativa: 28 ATPs.
• Total Geral de ATPs: 6 + 28 = 34 ATPs.

f) Qual é o saldo líquido de ATP disponível para a célula?

• Total ATPs formados: 34 ATPs.


• ATP gastos na glicólise: 2 ATPs.
• Saldo líquido: 34 - 2 = 32 ATPs.

g) Quantas moléculas de O2 são consumidas?

• Cada molécula de NADH e FADH2 doa elétrons ao oxigênio. No total, 10


NADHs e 2 FADH2 são formados.
• Cada NADH e FADH2 doa elétrons a meia molécula de O2:
o 10 NADHs + 2 FADH2 = 12 pares de elétrons.
o Cada par de elétrons reduz meia molécula de O2.
o Total O2 consumido: 12 ÷ 2 = 6 moléculas de O2.
h) Quantas moléculas de CO2 são produzidas?

• Conversão de piruvato a Acetil-CoA: 2 CO2 (1 por piruvato).


• Ciclo de Krebs: 2 CO2 por ciclo (total 4 CO2 por 2 Acetil-CoA).
• Total CO2 produzidos: 2 (Piruvato a Acetil-CoA) + 4 (Ciclo de Krebs) = 6
CO2

Você também pode gostar