01apostila Desenho - Teoria
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Teoria
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Leitura e Interpretação de Desenho
© SENAI-SP, 2008
Trabalho adaptado pela Escola SENAI “Eng.° Octávio Marcondes Ferraz” do Departamento
Regional de São Paulo.
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Atualmente existem muitas formas de representar tecnicamente um objeto.
Essas formas foram criadas com o correr do tempo, à medida que o homem
desenvolvia seu modo de vida. Uma dessas formas é a perspectiva.
Deve-se notar que essas representações foram feitas de acordo com a posição de quem
desenhou. E que foram resguardadas as formas e as proporções do que foi representado.
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O papel
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O formato básico A0 tem área de 1m2 e seus lados medem 841mm x 1.189mm.
Quando o formato do papel é maior que A4, é necessário fazer o dobramento para
que o formato final seja A4.
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Dobramento
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O Lápis
A ponta do lápis deve ter entre 4 e 7mm de grafita descoberta e 18mm de madeira
em forma de cone.
A borracha
A borracha é um instrumento de desenho que serve para apagar. Ela deve ser
macia, flexível e ter as extremidades chanfradas para facilitar o trabalho de apagar.
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A régua
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Leitura etécnico
Desenho Interpretação de Desenho
Instrumentos de desenho
Esquadro
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Compasso
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Caligrafia técnica
Exemplo de algarismos:
Proporções
1. Verificar o espaço a ser escrito e medir a sua altura;
2. Deixar pelo menos 1mm de espaço sem encostar na margem;
3. Determinar a proporção do espaço útil;
4. O espaço entre uma linha e outra deve ser de +/- ½ do tamanho total.
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Figuras Geométrica
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Ponto
O ponto é a figura geométrica simples. É possível ter uma idéia do que é o ponto
observando:
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Linha
A linha pode ser curva ou reta. Aqui vamos estudar as linhas retas.
Linhas retas
A linha reta ou simplesmente a reta não tem início nem fim: ela é ilimitada.
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Semi-reta
A semi-reta sempre tem origem mas não tem fim. Observe a figura abaixo. O
ponto A é o ponto de origem das semi-retas.
Segmento de reta
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Figuras planas
O plano não tem início nem fim: ele é ilimitado. Mas é possível tomar porções
limitadas do plano. Essas porções recebem o nome de figuras planas.
As figuras planas têm várias formas. O nome das figuras planas varia de acordo
com
sua forma:
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Solido geométrico
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Prisma
Prisma quadrangular
Prisma hexagonal
(cubo)
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Pirâmide
Existem diferentes tipos de pirâmides. Cada tipo recebe o nome da figura plana
que lhe deu origem.
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Sólido de revolução
• O cilindro;
• O cone;
• A esfera.
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Construção geométrica
Estudadas as características dos instrumentos de desenho técnico, é possível
executar os traçados, desenvolvendo as construções geométricas e
planificação.
Duas retas são paralelas quando estão no mesmo plano e não se cruzam.
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Linhas tangentes são linhas que têm só um ponto em comum e não se cruzam.
O ponto comum às duas linhas é chamado ponto de tangência.
O raio da circunferência e a
reta são perpendiculares no
ponto de tangência.
Concordância de uma
circunferência com uma reta
Concordância de duas
circunferências
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Determine os pontos B e C,
com uma abertura qualquer de
compasso e centro em A.
Determine o ponto D com a
mesma abertura e centro em
P.
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Determine os pontos A e B
sobre a reta r.
Trace as perpendiculares t e s
pelos pontos A e B.
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6. Mediatriz.
Determine os pontos C e D,
traçando arcos com o compasso
em uma abertura maior que a
metade do segmento AB e centro
em A e B.
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7. Bissetriz.
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Determine os pontos C e D,
utilizando o compasso para
traçar arcos de mesmo raio,
com centro em A e B;
determine os pontos E e F por
meio de arcos de mesmo raio,
com centro em C e D; trace
retas auxiliares que passem
por AE e BF.
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Ligue os pontos B, C e D,
determinando o triângulo eqüilátero
inscrito na circunferência.
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Observação
Este processo é válido também para determinar o centro da circunferência.
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Observação
Este processo é válido para concordância entre retas concorrentes que formam
qualquer ângulo.
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Dados a reta s, a
circunferência de centro A e
o raio de concordância r,
Determine B na
circunferência traçando
uma semi-reta a partir de A.
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Linhas
Para desenhar as projeções usa-se vários tipos de linhas segundo a NRB
8403/1984 (ISO 128/1982). Vamos descrever algumas delas.
Continua – Larga
1
Arestas e contornos visíveis
Tracejada - larga
2
Arestas e contornos não-visíveis
Contínua - estreita
Cortes e secções.
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Rupturas longas.
Rupturas curtas.
Ex:
Aplicação
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É uma linha tracejada que indica as arestas não-visíveis para o observador, isto
é, as arestas que ficam encobertas.
Ex:
Aplicação
Linha de centro
É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica o
centro de alguns elementos do modelo como furos, rasgos, etc.
Ex:
Aplicação
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Linha de simetria
É uma linha estreita formada por traços e pontos alternados. Ela indica que o
modelo é simétrico.
Ex:
Aplicação
Modelo simétrico
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Margem
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Legenda
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3, A2, A1 e A0, ou
ao longo da largura da folha de desenho no formato A4.
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Perspectiva isométrica
detalhes.
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As linhas que não são paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas
nãoisométricas.
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Círculo
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Projeção ortogonal
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VISTA SUPERIOR
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Agora imagine que o plano de projeção vertical fica fixo e que os outros planos
de projeção giram um para baixo e outro para a direita.
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Observação
As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do modelo.
São linhas imaginárias que auxiliam no estudo da teoria da projeção ortogonal.
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Outro exemplo:
Observação
Normalmente a vista frontal é a vista principal da peça.
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Exemplo
Por essa razão utilizam-se outros recursos tais como a vista auxiliar, a vista
especial com indicação, a rotação de elementos oblíquos e a vista
simplificada.
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Vista auxiliar
Conclusão
Projeção ortogonal com
utilização de vista auxiliar.
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Outros exemplos:
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Vista simplificada
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Cotagem
a) Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades;
nessas linhas são colocadas as cotas que indicam as medidas da peça.
b) Linha auxiliar é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota.
50=comprimento
25=largura
15=altura
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Cuidados na cotagem
As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota. As linhas
auxiliares também guardam uma pequena distância das vistas do desenho
técnico.
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Observação
As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda
para direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada;
Sempre que possível é bom evitar colocar cotas em linhas tracejadas;
Deve-se evitar também colocar a cota dentro do desenho.
A distância da linha de cota para o desenho deve ser de aproximadamente
10mm. Salvo algumas exceções onde não houver essa possibilidade.
Cotagem de diâmetro
Cotagem de raios
Deve ser feita quando se tem o arco de circunferência igual ou menor que 180º.
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Raio muito pequeno cota-se através de linha de chamada, raio muito grande
não se indica o centro do raio, e a linha de cota é representada incompleta.
Outro jeito de se cotar raios grandes é se destacando o centro do raio com
linha de simetria com a linha de cota aparecendo quebrada, pode-se também
cotar desta maneira quando o centro for deslocado.
Observação
Deve-se observar o lado certo para colocação da cota. É preciso evitar que as
linhas de cotas apareçam penduradas.
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Cotagem de chanfros
Existem duas maneiras pelas quais os chanfros aparecem cotados: por meio de
cotas lineares e por meio de cotas lineares e angulares.
Cotas lineares
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São aceitáveis duas formas de acordo com a Norma ABNT 10126/1987 para
indicar cotas angulares.
Pode-se cotar ângulos por fora, por dentro, ou só por fora. (Usar o bom senso,
sem normalização).
Cotas auxiliares
Cotas não podem ficar penduradas, a não ser em casos especiais como este,
em que a linha auxiliar é usada em comum para duas dimensões.
A cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso.
Cotagem em paralelo
A cotagem aditiva em duas direções pode ser simplificada por cotagem por
coordenadas. A peça fica relacionada a dois eixos.
X Y ø
1 8 8 4
2 8 38 4
3 22 15 5
4 22 30 3
5 35 23 6
6 52 8 4
7 52 8 4
Usa-se muito este sistema de cotagem para representar peças compostas por
curvas irregulares.
Existem peças com furos que têm a mesma distância entre seus centros, isto é,
furos espaçados igualmente.
A cotagem das distâncias entre centros de furos pode ser feita por cotas
lineares e por cotas angulares.
Observação
Em peças de pouca espessura em que se omite alguma vista, pode-se cotar a
espessura colocando-se a inscrição ESP dentro da peça no canto direito
seguido do valor numérico, ou fora da peça, mas logo abaixo e centralizada se
caso não couber dentro da peça.
Cotagem linear
Indicações especiais
As cotas de cordas, arcos e ângulos devem ser indicadas como nos exemplos
abaixo.
O raio deve ser indicado com o símbolo R sem cota quando o seu tamanho for
definido por outras cotas.
As cotas fora de escala nas linhas de cota sem interrupção devem ser
sublinhadas com linhas retas com a mesma largura da linha do algarismo.
Na relação o numeral que vem sempre antes dos: (dois pontos) é sempre 1.
Observação
Ângulo de inclinação é a metade da conicidade de uma peça.
Dicas na cotagem:
Dica:
Na cotagem de peças, você deverá usar sempre a imaginação para verificar
sempre a melhor maneira de se cotar um desenho, pois não há regras pré
definidas de onde colocar cotas, mas devemos somente nos lembrar de
respeitar algumas regras que englobam normas técnicas, portanto devemos
sempre tentar representar o desenho e sua cotagem com a maior clareza
possível, tanto ao se desenhar, quanto para quem possa vir à interpretá-lo.
Escala
Escalas usuais:
• Natural ...1:1. (Escala natural sempre dois números iguais, um por um);
• Redução 1:2 - 1:5 - 1:10 - 1:20 - etc. (Numeral à esquerda sempre um);
• Ampliação.. 2:1 - 5:1 - 10:1 - 20: 1 - etc. (Numeral à direita sempre um).
Desenho de uma agulha de injeção, duas vezes maior que o seu tamanho
verdadeiro.
Supressão de vistas
Aplicação:
Corte
Analise novamente as duas figuras anteriores. Pela foto, você forma uma idéia
do aspecto exterior do objeto. Já a vista frontal mostra também o interior do
objeto, por meio da linha tracejada estreita. Porém, com tantas linhas
tracejadas se cruzando, fica difícil interpretar esta vista ortográfica.
Corte
Sem tais cortes, não seria possível analisar os detalhes internos dos objetos
mostrados.
Mas, nem sempre é possível aplicar cortes reais nos objetos, para seu estudo.
Em certos casos, você deve apenas imaginar que os cortes foram feitos. É o
que acontece em desenho técnico mecânico. Compare as representações a
seguir.
Mesmo sem saber interpretar a vista frontal em corte, você deve concordar que
a forma de representação da direita é mais simples e clara do que a outra. Fica
mais fácil analisar o desenho em corte porque nesta forma de representação
usamos a linha para arestas e contornos visíveis em vez da linha para arestas
e contornos não visíveis.
Mas, para que você entenda bem o assunto, utilizaremos modelos mais
simples que, na verdade, nem precisariam ser representados em corte.
Existem vários tipos de corte. Nesta aula, você aprenderá a interpretar corte
total.
Corte total
Corte total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão. Veja.
Veja as partes em que ficou dividido o modelo atingido pelo plano de corte
longitudinal vertical.
Imagine que a parte anterior do modelo foi removida. Assim, você poderá
analisar com maior facilidade os elementos atingidos pelo corte. Acompanhe a
projeção do modelo secionado no plano de projeção vertical.
A vista frontal do modelo analisado, com corte, deve ser representada como
segue.
Os furos não recebem hachuras, pois são partes ocas que não foram atingidas
pelo plano de corte. Os centros dos furos são determinados pelas linhas de
centro, que também devem ser representadas nas vistas em corte.
Observe, na figura anterior, que a vista superior é atravessada por uma linha
traço e ponto estreita, com dois traços largos nas extremidades. Esta linha
indica o local por onde se imaginou passar o plano de corte.
Observações
Indicação do plano de corte é feita através de uma linha traço-ponto estreita
com as extremidades mais largas fora da extensão da peça para indicar onde
se imaginou passar o plano de corte.
Como o corte pode ser imaginado em qualquer das vistas do desenho técnico,
agora você vai aprender a interpretar cortes aplicados na vista superior.
Imagine que o modelo foi removido. Veja como fica a projeção do modelo no
plano horizontal.
O nome do corte: A-A aparece sob a vista superior, que é a vista representada
em corte. A indicação do plano de corte, na vista frontal, coincide com a linha
de centro dos furos redondos.
As setas, ao lado das letras que dão nome ao corte, indicam a direção em que
o corte foi imaginado.
Observe mais uma vez o modelo com dois furos redondos e um furo quadrado
na base. Imagine um observador vendo o modelo de lado e um plano de corte
vertical atingindo o modelo, conforme a figura a seguir.
Observe na figura seguinte, que a parte anterior ao plano de corte foi retirada,
deixando visível o furo quadrado.
Cortes diversos
Imagine que a parte anterior do modelo, separada pelo plano de corte, foi
removida e analise a vista frontal correspondente, em corte.
Observe que esta vista mostra apenas parte dos elementos internos da peça:
os dois rasgos passantes.
O que fazer para mostrar os outros dois elementos: o furo quadrado e o furo
cilíndrico com rebaixo, de modo a tornar mais clara a representação do
modelo? A solução é representar mais de uma vista em corte. Este é o assunto
que você vai aprender nesta aula.
Nesta vista, é possível ver claramente o furo cilíndrico com rebaixo e o furo
quadrado, que não apareciam na vista frontal em corte. Veja, a seguir, como
ficam as vistas ortográficas desse modelo, com os dois cortes representados
ao mesmo tempo.
Corte composto
Você deve ter observado que o modelo foi secionado por um plano que deixou
visível o furo retangular. Os furos redondos, entretanto, não podem ser
observados.
Para poder analisar os furos redondos, você terá de imaginar um outro plano
de corte, paralelo ao anterior. Veja, a seguir, o modelo secionado pelo plano
longitudinal vertical que atravessa os furos redondos e, ao lado, sua
representação ortográfica.
Você deve imaginar o plano de corte desviado de direção, para atingir todos
os elementos da peça.
Observe abaixo que o corte é indicado pela linha traço e ponto na vista
superior. Os traços são largos nas extremidades e quando indicam mudanças
de direção dos planos de corte. O nome do corte é indicado por duas letras
maiúsculas, representadas nas extremidades da linha traço e ponto. As setas
indicam a direção em que o observador imaginou o corte.
O desvio poderá ser feito onde o desenhista achar melhor, desde que consiga
passar por todos os detalhes da peça. Outro detalhe importante, é que na vista
onde o corte será representado não se mostra o desvio do corte, imagina-se
que foi feito em um plano só, não se esquecendo de nomear o corte neste caso
também.
Este tipo de corte se aplica nos modelos ou peças em que o plano de corte tem
de se desviar mais de uma vez para atingir todos os elementos que interessa
mostrar.
Agora você vai conhecer uma outra forma de imaginar cortes compostos.
Observe o flange com três furos passantes, representada a seguir.
Neste exemplo, a vista que deve ser representada em corte é a vista frontal,
porque o observador está imaginando o corte de frente.
Para representar os elementos, na vista frontal, em verdadeira grandeza, você
deve imaginar que um dos planos de corte sofreu um movimento de rotação,
de modo a coincidir com o outro plano.
Veja como ficam as vistas ortográficas: vista frontal e vista superior, após a
rotação do elemento e a aplicação do corte.
A linha traço e ponto, que indica o local por onde passam os planos de corte, é
formada por traços largos nas extremidades e no encontro de dois planos
sucessivos.
Você deve ter observado que foram utilizados três planos de corte
sucessivos.
São raras as peças em que se pode imaginar a aplicação deste tipo de corte.
Entretanto, é bom que você esteja preparado para interpretar cortes compostos
por mais de dois planos sucessivos quando eles aparecerem no desenho
técnico.
Cortes especiais
Você reparou que, nos dois casos, as partes resultantes da divisão são iguais
entre si? Trata-se, portanto, de um modelo simétrico longitudinal e
transversalmente. Neste modelo é possível imaginar a aplicação de meio-
corte.
Representação do meio-corte
Além disso, ainda pode observar o aspecto externo, que corresponde à parte
não atingida pelo corte. O modelo estava sendo visto de frente, quando o corte
foi imaginado. Logo, a vista onde o corte deve ser representado é a vista
frontal.
A linha traço e ponto estreita, que divide a vista frontal ao meio, é a linha de
simetria.
Note que no meio corte não existe a colocação de linhas mais largas nas
extremidades para se indicar onde passou o plano de corte, e também não se
nomeie o corte.
O centro dos elementos internos, que se tornaram visíveis com o corte, são
indicados pela linha de centro. Neste exemplo, os elementos que ficaram
visíveis com o corte são: o furo passante da direita e metade do furo central.
Metade da vista frontal não foi atingida pelo meio-corte: o furo passante da
esquerda e a metade do furo central não são representados no desenho. Isso
ocorre porque o modelo é simétrico. A metade da vista frontal não atingida pelo
corte é exatamente igual à outra metade. Assim, não é necessário repetir a
indicação dos elementos internos na parte não atingida pelo corte. Entretanto,
o centro dos elementos não visíveis deve ser indicado.
Portanto, não se coloca linhas tracejadas em hipótese alguma na peça em que
foi imaginado o corte, porque a peça é simétrica.
Importante!!!
Sempre que a linha de simetria que atravessa a vista em corte for vertical, a
parte representada em corte deve ficar à direita, conforme recomendação da
ABNT.
Importante!!!
Quando a linha de simetria que atravessa a vista em corte estiver na posição
horizontal, a metade em corte deve ser representada na parte inferior do
desenho, abaixo da linha de simetria. É isso que você pode observar,
analisando a vista frontal em meio-corte, no exemplo a seguir.
Corte parcial
Nas partes não atingidas pelo corte parcial, os elementos internos devem ser
representados pela linha para arestas e contornos não visíveis.
Observações
• Ela mostra onde o corte está sendo imaginado;
• Pode-se neste tipo de corte representar linhas tracejadas para
elementos não visíveis;
• Pode também haver mais de um corte parcial na mesma vista;
• Pode ser representado em qualquer vista, dependendo de onde se
imagina o corte;
• Não se nomeia o corte em parcial.
Outra coisa muito importante que você deve observar é que, na representação
em corte parcial, não aparece o nome do corte. Não é necessário, também,
indicar o corte parcial em outras vistas.
Você já sabe que, nos desenhos técnicos em corte, as hachuras servem para
indicar as partes maciças atingidas pelo corte. Além disso, as hachuras podem
ser utilizadas para indicar o tipo de material a ser empregado na produção do
objeto representado.
Nos cortes que você estudou até agora foi usada a hachura que indica
qualquer material metálico, conforme estabelece a norma NBR 12.298 /
1991, da ABNT.
Omissão de corte
Você já aprendeu muitas noções sobre corte: corte total, corte composto, meio-
corte e corte parcial. Você estudou também a representação em seção, que é
semelhante à representação em corte. E aprendeu como se interpretam
desenhos técnicos com representação de encurtamento, que também requer a
imaginação de cortes na peça.
Mas, você ainda não viu tudo sobre cortes. Existe um outro assunto muito
importante que você vai aprender nesta aula.
Como as áreas atingidas pelo corte são semelhantes, fica difícil, à primeira
vista, dizer qual das peças atingidas pelo corte está representada na vista
hachurada. Para responder a essa questão, você precisa, antes, estudar
omissão de corte. Assim, ao final desta unidade você será capaz de:
identificar elementos que devem ser representados com omissão de corte;
identificar vistas ortográficas onde há representação com omissão de corte; e
interpretar elementos representados com omissão de corte.
Analisando o próximo exemplo, você vai entender as razões pelas quais certos
elementos devem ser representados com omissão de corte. Compare as duas
escoras, a seguir.
Como você vê, as áreas atingidas pelo corte são semelhantes. Para diferenciar
as vistas ortográficas das duas peças, de modo a mostrar qual das duas tem
estrutura mais leve, a peça com nervura deve ser representada com omissão
de corte. Veja.
Note que, embora a nervura seja uma parte maciça, ela foi representada no
desenho técnico sem hachuras. Na vista em corte, as hachuras da nervura
foram omitidas.
Representando a nervura com omissão de corte não se fica com a impressão
de que a peça com nervura é tão maciça quanto a outra.
Dentre os elementos que devem ser representados com omissão de corte você
estudará, nesta aula: nervuras, orelhas, braços de polias, dentes e braços
de engrenagens.
Veja alguns exemplos de peças que apresentam esses elementos.
O corte foi imaginado vendo-se a peça de frente. A vista onde o corte aparece
representado é a vista frontal. A nervura foi atingida pelo corte no sentido
longitudinal. Na vista frontal, a nervura está representada com omissão de
corte. Abaixo da vista frontal vem o nome do corte: AA. O local por onde passa
o plano de corte vem indicado na vista superior, pela linha traço e ponto
estreita, com traços largos nas extremidades.
Numa representação normal de corte, toda a área maciça atingida pelo corte
deveria ser hachurada, como mostra o desenho a seguir.
Mas esta representação daria uma idéia falsa da estrutura da peça. Então, é
necessário imaginar a omissão de corte na nervura longitudinal.
Neste caso, a vista atingida pelo corte é a lateral. A nervura longitudinal deve
ser representada hachurada, por que foi atingida pelo corte transversal. A
nervura transversal deve ser representada com omissão de corte. Observe,
com atenção, as vistas ortográficas da peça, cortada pelo plano transversal.
Analise uma outra possibilidade. Imagine a mesma peça cortada por um plano
de corte longitudinal horizontal.
Numa representação normal, as vistas das duas polias ficariam iguais. Veja.
Para diferenciar as representações das duas polias e para dar uma idéia mais
real da estrutura da peça, os braços da polia são representados com omissão
de corte no desenho técnico.
Secção e Encurtamento
Representação em seção
Note que, ao lado da vista frontal está representada a seção A-A. Esta seção
mostra a parte maciça atingida pelo plano de corte. A seção representa o perfil
interno rebatido da peça ou de uma parte da peça.
A indicação da seção representada pela linha traço e ponto com traços largos
nas extremidades aparece na vista frontal, no local onde se imaginou passar o
plano de corte.
Importante!!!
Você notou que o rebaixo na vista frontal apresenta duas linhas que se cruzam
em diagonal? Essas duas linhas contínuas estreitas, que aparecem cruzadas
na vista frontal, indicam que a superfície assinalada é plana, derivada de uma
superfície cilíndrica.
Neste caso, a seção aparece ligada à vista por uma linha traço e ponto estreita,
que indica o local por onde se imaginou passar o plano de corte.
Uma vez que a relação entre a seção e a parte da peça que ela representa é
evidente por si, não é necessário dar nome à seção.
A linha traço ponto que indica por onde o plano de corte passou deve partir da
metade do detalhe do elemento que se queira seccionar.
A seção pode ser representada rebatida dentro da vista, desde que não
prejudique a interpretação do desenho. Observe a próxima perspectiva em
corte e, ao lado, sua representação em vista ortográfica, com a seção
representada dentro da vista.
Seções enegrecidas
As seções enegrecidas tanto podem ser representadas fora das vistas como
dentro das vistas, ou, ainda, interrompendo as vistas. Veja um exemplo de
cada caso.
Encurtamento
Certos tipos de peças, que apresentam formas longas e constantes, podem ser
representadas de maneira mais prática.
Note que a peça está representada através da vista frontal. Neste desenho
estão representados 4 encurtamentos e 4 seções. Duas seções estão
indicadas na vista frontal e representadas fora da vista: Seção AA e Seção BB.
Uma seção aparece rebatida dentro da vista. Quando a seção vem rebatida na
vista, não é necessário dar-lhe um nome. Por fim, observe que no
encurtamento da parte inclinada aparece representada a quarta seção.
Acabamento
Superfície em bruto é aquela que não é usinada, mas limpa com a eliminação
de rebarbas e saliências.
Rugosidade
Símbolo
Perpendicular ao plano de
projeção da vista sobre o qual o
símbolo é aplicado.
Muitas direções.
Aproximadamente central em
relação ao ponto médio da
superfície ao qual o símbolo
é referido.
Aproximadamente radial em
relação ao ponto médio da
superfície ao qual o símbolo é
referido.
Exemplos de aplicação
Interpretação do exemplo a:
• 1 é o número da peça;
Interpretação do exemplo b:
• 2 é o número da peça;
O símbolo deve ser indicado uma vez para cada superfície e, se possível, na
vista que leva a cota ou representa a superfície.
Informações complementares
Interpretação:
• 4 é o número da peça.;
Recartilhar
Tipos de recartilhado
Tratamento
Tolerâncias - Representações
Introdução
30,024
30,2
29,9
30,2 - 30 = 0,2
29,9 - 30 = -0,1
Nos desenhos, onde a tolerância não venha especificada, deve haver uma
referência a DIN 7168 na legenda ou ao lado dela, por exemplo: cotas sem
indicação de tolerância conf. DIN 7168 médio.
Medida nominal
Grau de Acima 0,5 Acima 3 Acima 6 Acima 30 Acima 120 Acima 400
precisão Até 3 Até 6 Até 30 Até 120 Até 400 Até 1000
Para furos, usam-se letras maiúsculas, que são colocadas à direita e um pouco
acima da dimensão nominal.
Para eixos, usam-se letras minúsculas, que são colocadas à direita e um pouco
abaixo da dimensão nominal.
As tolerâncias, por meio de símbolos, da norma ISO não devem ser aplicadas
nos casos apresentados nas figuras abaixo.
ORDINÁRIA
MECÂNICA
MECÂNICA
MECÂNICA
PRECISO
PRECISA
EXEMPLO
EXTRA
MÉDIA
Tipo de Ajuste Exemplo de Ajuste DE
APLICAÇÃO
H7 e7
H6 e7 H8 e9 H11 a11 força de dilatação, mau
H7 e8
alinhamento,
Montagem à mão, com facilidade
etc.
Órgãos possíveis de
FORÇADO montagens e desmontagens
H6 m5 H7 m6
DURO sem deformação
das peças.
Montagem com auxilio de martelo pesado
Dimensões
p5 n5 k6 j6 h5 s6 r6 n6 m6 k6 j6 h6 g6 f7
em mm.
+6 +10 +8 +6 +4 0 +10 +20 +16 +10 +8 +6 +4 0 -2 -6
von 1...3
0 +6 +4 0 -2 -4 0 +14 +10 +4 +2 -0 -2 -6 -8 -16
+8 +17 +13 +9 +6 0 +12 +27 +23 +16 +12 +9 +6 0 -4 -10
3...6
0 +12 +8 +1 -2 -5 0 +19 +15 +8 +4 +1 -2 -8 -12 -22
+9 +21 +16 +10 +7 0 +15 +32 +28 +19 +15 +10 +7 0 -5 -13
6...10
0 +15 +10 +1 -2 -6 0 +23 +19 +10 +6 +1 -2 -9 -14 -28
10...14 +11 +26 +20 +12 +8 0 +18 +39 +34 +23 +18 +12 +8 0 -6 -16
18...24 +13 +31 +24 +15 +9 0 +21 +48 +41 +28 .21 +15 +9 0 -7 -20
30...40 +16 +37 +28 +18 +11 0 +25 +59 +50 +35 +25 +18 +11 0 -9 -25
40...50 0 +26 +17 +2 -5 -11 0 +43 +34 +17 +9 +2 -5 -16 -25 -50
+72 +60
50...65 +19 +45 +33 +21 +12 0 +30 +39 +30 +21 +12 0 -10 -30
+53 +41
+78 +62
65...80 0 +32 +20 +2 -7 -13 0 +20 +11 +2 -7 -19 -29 -60
+59 +43
+93 +73
80...100 +22 +52 +38 +25 +13 0 +35 +45 +35 +25 +13 0 -12 -36
+71 +51
+101 +76
100...120 0 +37 +23 +3 -9 -15 0 +23 +13 +3 -9 -22 -34 -71
+79 +54
+117 +88
120...140
+92 +63
+25 +61 +45 +28 +14 0 +40 +52 +40 +28 +14 0 -14 -43
+125 +90
140...160
+100 +65
0 +43 +27 +3 -11 -18 0 +27 +15 +3 -11 -25 -39 -83
+133 +93
160...180
+108 +68
+151 +106
180...200
+122 +77
+29 +70 +51 +33 +16 0 +46 +60 +46 +33 +16 0 -15 -50
+159 +109
200...225
+130 +80
0 +50 +31 +4 -13 -20 0 +31 +17 +4 -13 -29 -44 -96
+169 +113
225...250
+140 +84
+190 +126
250...280 +32 +79 +57 +36 +16 0 +52 +66 +52 +36 +16 0 -17 -56
+158 +94
+202 +130
280...315 0 +56 +34 +4 -16 -23 0 +34 +20 +4 -16 -32 -49 -108
+170 +98
+226 +144
315...355 +36 +87 +62 +40 +18 0 +57 +73 +57 +40 +18 0 -18 -62
+190 +108
+244 +150
355...400 0 +62 +37 +4 -18 -25 0 +37 +21 +4 -18 -36 -54 -119
+208 +114
+272 +166
400...450 +40 +95 +67 +45 +20 0 +63 +80 +63 +45 +20 0 -20 -68
+232 +126
+292 +172
450...500 0 +67 +40 +5 -20 -27 0 +40 +23 +5 -20 -40 -60 -131
+252 +132
Furo Furo
Eixos Eixo
Dimensões
x8 u8 h9 e8 d9 h9 h11 D9 e11 a11
em mm.
+14 +34 - 0 -14 -20 +60 0 0 -20 -60 -270
Von 1...3
0 +20 - -25 -28 -45 0 -25 -60 -45 -120 -330
+18 +46 - 0 -20 -30 +75 0 0 -30 -70 -270
3...6
0 +28 - -30 -38 -60 0 -30 -75 -60 -145 -345
+22 +56 - 0 -25 -40 +90 0 0 -40 -80 -280
6...10
0 +34 - -36 -47 -76 0 -36 -90 -76 -170 -370
+67 -
10...14
+27 +40 - 0 -32 -50 +110 0 0 -50 -95 -290
0 +72 - -43 -59 -93 0 -43 -110 -93 -205 -400
14...18
+45 -
+87 -
18...24
+33 +54 - 0 -40 -65 +130 0 0 -65 -110 -300
0 +97 +81 -52 -73 -117 0 -52 -130 -117 -240 -430
24...30
+64 +48
+119 +99 -120 -310
30...40
+39 +80 +60 0 -50 -80 +160 0 0 -80 -280 -470
0 +136 +109 -62 -89 -142 0 -62 -160 -142 -130 -320
40...50
+97 +70 -290 -480
+168 +133 -140 -340
50...65
+46 +122 +87 0 +60 -100 +190 0 0 -100 -330 -530
0 +192 +148 -74 -106 -174 0 -74 -190 -174 -150 -360
65...80
+146 +102 -340 -550
+232 +178 -170 -380
80...100
+54 +178 +124 0 -72 -120 +220 0 0 -120 -390 -600
0 +264 +198 -87 -126 -270 0 -87 -220 -207 -180 -410
100...120
+210 144 -400 -630
+311 +233 -200 -460
120...140
+248 +170 -450 -710
+63 0 -85 -145 +250 0 0 -145
+343 +253 -210 -520
140...160
+280 190 -460 -770
0 -100 -148 -245 0 -100 -250 -245
+373 +273 -230 -580
160...180
+310 +210 -480 -830
+422 +308 -240 -660
180...200
+350 +236 -530 -950
+72 0 -100 -170 +290 0 0 -170
+457 +330 -260 -740
200...225
+385 +258 -550 -1030
0 -115 -172 -285 0 -115 -290 -285
+497 +326 -280 -820
225...250
+425 +284 -570 -1110
+556 +396 -300 -920
250...280
+81 +475 +315 0 -110 -190 +320 0 0 -190 -620 -1240
0 +606 +431 -130 -191 -320 0 -130 -320 -320 -330 -1050
280...315
+525 +350 -650 -1370
+679 +479 -360 -1200
315...355
+89 +590 +390 0 -125 -210 +360 0 0 -210 -720 -1560
0 - +524 -140 -214 -350 0 -140 -360 -350 -400 -1350
355...400
- +435 -760 -1710
- +587 -440 -1500
400...450
+97 - +490 0 -135 -230 +400 0 0 -230 -840 -1900
0 - +637 -155 -232 -385 0 -155 -400 -385 -480 -1650
450...500
- +540 -880 -2050
30...40
0 -21 -12 -4 +10 +16 0 -34 -25 -8 0 +7 +14 +25 +34 +50
-11 -37 -28 -20 -6 0 -16 -59 -50 -33 -25 -18 -11 0 +9 +25
40...50
-42 -30
50...65
0 -26 -14 -5 +13 +19 0 -72 -60 -9 0 +9 +18 +30 +40 +60
-13 -45 -33 -24 -6 0 -19 -48 -32 -39 -30 -21 -12 0 +10 +30
65...80
-78 -62
-58 -38
80...100
0 -30 -16 -6 +16 +22 0 -93 -73 -10 0 +10 +22 +35 +47 +71
-15 -52 -38 -28 -6 0 -22 -66 -41 -45 -35 -25 -13 0 +12 +36
100...120
-101 -76
-77 -48
120...140
-117 -88
0 -36 -20 -8 +18 +25 0 -12 0 +12 +26 +40 +54 +83
-85 -50
140...160
-125 -90
-18 -61 -45 -33 -7 0 -25 -52 -40 -28 -14 0 +14 +43
-93 -53
160...180
-133 -93
-105 -60
180...200
-151 -106
0 -41 -22 -8 +22 +29 0 -14 0 +13 +30 +46 +61 +96
-113 -63
200...225
-159 -109
-20 -70 -51 -37 -7 0 -29 -60 -46 -33 -16 0 +15 +50
-123 -67
225...250
-169 -113
-138 -74
250...280
0 -47 -25 -9 +25 +32 0 -190 -126 -14 0 +16 +36 +52 +69 +108
-23 -79 -57 -41 -7 0 -32 -150 -78 -66 -52 -36 -16 0 +17 +56
280...315
-202 -130
-169 -87
315...355
0 -51 -26 -10 +29 +36 0 -226 -144 -16 0 +17 +39 +57 +75 +119
-25 -87 -62 -46 -7 0 -36 -187 -93 -73 -57 -40 -18 0 +18 +62
355...400
-244 -150
-209 -103
400...450
0 -55 -27 -10 +33 +40 0 -272 -166 -17 0 +18 +43 +63 +83 +131
-27 -95 -67 -50 -7 0 -40 -229 -109 -80 -63 -45 -20 0 +20 +68
450...500
-292 -172
0 +14 +60 +20 +39 +60 +120 0 +60 +80 +120 +330
Von 1...3
-25 0 0 +6 +14 +20 +60 -60 0 +20 +60 +270
0 +18 +75 +28 +50 +78 +145 0 +75 +105 +145 +345
3...6
-30 0 0 +10 +20 +30 +70 -75 0 +30 +70 +270
0 +22 +90 +35 +61 +98 +170 0 +90 +130 +170 +370
6...10
-36 0 0 +13 +25 +40 +80 -90 0 +40 +80 +280
0 +27 +110 +43 +75 +120 +205 0 +110 +160 +205 +400
10...18
-43 0 0 +16 +32 +50 +95 -110 0 +50 +95 +290
0 +33 +130 +53 +92 +149 +240 0 +130 +195 +240 +430
18...30
-52 0 0 +20 +40 +65 +110 -130 0 +65 +110 +300
+280 +280 +470
30...40
0 +39 +160 +64 +112 +180 +120 0 +160 +240 +120 +310
-62 0 0 +25 +50 +80 +290 -160 0 +80 +290 +480
40...50
+130 +130 +320
+330 +330 +530
50...65
0 +46 +190 +76 +134 +220 +140 0 +190 +290 +140 +340
-74 0 0 +30 +60 +100 +340 -190 0 +100 +340 +550
65...80
+150 +150 +360
+390 +390 +600
80...100
0 +54 +220 +90 +159 +260 +170 0 +220 +340 +170 +380
-87 0 0 +36 +72 +120 +400 -220 0 +120 +400 +630
100...120
+180 +180 +410
+450 +450 +710
120...140
+200 +200 +460
0 +63 +250 +106 +185 +305 0 +250 +395
+460 +460 +770
140...160
+210 +210 +520
-100 0 0 +43 +85 +145 -250 0 +145
+480 +480 +830
160...180
+230 +230 +580
+530 +530 +950
180...200
+240 +240 +660
+550 +550 +1030
200...225 0 +72 +290 +122 +215 +355 0 +290 +460
+260 +260 +740
-115 0 0 +50 +100 +170 -290 0 +170
Tolerância geométrica
Quando dois ou mais elementos de uma peça estão associados, outro fator
deve ser considerado: a posição relativa desses elementos entre si.
Caso a indicação seja para uma superfície ou aresta, a seta de indicação ou o triângulo
de referência não devem ser colocados sobre a linha de cota.
Nas cotas de referência, teoricamente exatas, os valores numérico são envolvidos por
um retângulo.
Observação
Observação
A variação do quadrinho será de acordo com o tamanho da letra.
Tolerâncias de forma
Exemplos de aplicação
Símbolos de tolerância
Zona de Inscrição no
e características toleradas Interpretação
tolerância desenho
Forma O eixo da parte cilíndrica
Linearidade
da peça deve estar
De uma linha ou de
dentro de um cilindro de
um eixo
Øt=0,03.
O plano tolerado deve
Planeza estar entre dois planos
De uma superfície paralelos de distância
t = 0,05
A linha de circunferência
Circularidade
de cada secção deve
E um disco, de um
estar dentro de um anel
cilindro, de um cone,
circular de espessura
etc.
t = 0,02
A superfície tolerada
deve estar incluída entre
Cilindricidade dois cilindros co-axiais
cujos raios devem
diferem de t = 0,05
O perfil tolerado deve
estar entre duas
superfícies teóricas
evolventes onde a
Forma de uma linha
distância está limitada
qualquer
por círculos de Øt =
(perfil ou contorno)
0,08. Os centros dos
círculos devem estar
contidos na linha
teoricamente exata.
A superfície tolerada
deve estar incluída entre
dois planos teóricos
evolventes, cuja
Forma de uma distância está limitada
superfície qualquer por esferas de Øt = 0,03.
Os centros dessas
esferas estão contidos
sobre o plano
teoricamente exato.
Tolerâncias de posição
Exemplos de aplicação
Símbolos de tolerância
e característica toleradas Zona de Inscrição no
Interpretação
tolerância desenho
Posição Paralelismo
De uma linha (eixo)
O eixo tolerado deve estar dentro
ou de um plano em
de um cilindro de diâmetro t = 0,1
relação a uma reta
paralelo ao eixo de referência.
ou um plano de
referência.
Perpendicularidade
Orientação
Componentes padronizados de
máquinas
Rosca
Sentido da rosca
Parafuso Porca
Parafuso Porca
American
Rosca NF com 1”
National NF
Fine
Tabela de roscas
Parafuso prisioneiro
d mm A B AI BI dI C D DI
3/16” 4,76 4,76 8,0 6 8,5 5,0 3,0 5/32”
1/4” 6,35 6,35 9,52 8 10 6,5 4,0 3/16” 1/8”
5/16” 7,94 7,94 11,11 9 12 8,2 5,0 7/32” 5/32”
3/8” 9,53 9,53 14,28 11 14,5 9,8 5,5 5/16” 5/16”
7/16” 11,11 11,11 15,87 12 16,5 11,4 7,5 5/16” 7/32”
1/2” 12,70 12,70 19,05 14 19,5 13 8,0 3/8” ¼”
5/8” 15,88 15,88 22,22 17 23 16,1 10 1/2” 5/16”
3/4” 19,05 19,05 25,4 20 26 19,3 11 9/16” 3/8”
7/8” 22,23 22,2 28,57 23 29 22,5 13 9/16” 1/2”
1” 25,40 25,4 33,33 27 34 25,7 15 5/8” 9/16”
Porca-borboleta
d A B C E F FI H R r rI
1/4” 12 10 8 32 2,5 3 16 3 1,25 3
5/16” 16 12 10 40 3 4 20 6 1,4 4
3/8” 20 16 12 50 4 5 25 8 2 5
7/16” 23 19 14 64 5 6 32 10 2,5 6
1/2” 23 19 14 64 5 6 32 10 2,5 6
5/8” 28 22 16 72 6 7 36 11 3 7
3/4” 36 28 20 90 7 9 40 14 3,5 8
7/8” 40 32 22 100 8 10 50 16 4 9
1” 45 36 24 112 9 11 56 18 4,5 10
Arruela
d d1 D e D1 e1 e2 A B C E R
3 3,5 8 0,8 5,5 0,8 0,3 4 8 11 5 2
4 4,5 10 0,8 7 0,9 0,4 5 10 14 6 2,5
5 5,5 12 1 8,5 1,2 0,5 6 12 16 7 2,5
6 6,5 14 1,2 11 1,6 0,5 7 15 18 8 3
8 8,5 18 1,5 14 2 0,75 8 18 20 11 3
10 11 22 2 17 2,2 0,75 10 23 22 14 4
12 13 27 2,5 20 2,5 1 12 26 24 17 4
14 15 30 2,5 23 3 1 14 30 28 19 5
16 17 32 3 26 3,5 1 15 34 32 21 5
18 19 36 3 29 3,5 1 16 36 36 23 6
20 21 40 3 32 4 1 18 40 40 26 6
22 23,5 45 3 35 4 1 20 42 45 28 8
24 25,5 50 4 38,5 5 1 22 45 48 31 8
27 28,5 55 4 42 5 1 24 48 55 34 10
30 32 60 4 46,5 6 1,5 26 55 60 38 10
Mola
Tipos de molas
Normal Nomal em corte Simplificada
Cotagem de molas
Rebite
O rebite é feito de material resistente e dúctil como o aço, o latão ou o alumínio. É
empregado para uniões permanentes de chapas e perfis laminados, principalmente
em estruturas metálicas e construções de reservatórios, caldeiras, máquinas e navios.
Tipos e proporções
Os rebites tem cabeça e corpo e são classificados de acordo com esses elementos
em:
• Cabeça Redonda;
• Cabeça Escareada;
• Cabeça Cilíndrica;
• Cabeça Boleada.
•
Costuras e proporções
Soldas
Uniões em topo
Uniões em tê
Chavetas
Tipos de chavetas
Tabela de Proporções
Diâmetro do
a b h t ti d
eixo (D)
13 a 17 5 5 8 D-3 D+2 7,5
18 a 22 6 6 9 D - 3,5 D + 2,5 8,5
23 a 30 8 7 10 D-4 D+3 10,0
31 a 38 10 8 12 D-5 D+3 11,5
39 a 44 12 8 12 D-5 D+3 13,0
45 a 50 14 9 14 D - 5,5 D + 3,5 13,5
51 a 58 16 10 15 D-6 D+4 14,5
59 a 68 18 11 16 D-7 D+4 16,0
69 a 78 20 12 19 D - 7,5 D + 4,5 17,0
Obs.: O comprimento L é calculado em até duas vezes o diâmetro do eixo.
Largura Rasgo
Diâmetro
e Altura L D
do eixo D t t1
bxh
de 3 a 4 1 x 1,4 0,9 D+0,6 3,82 4
1,5 x 1,4 0,9 3,82 4
>4a5 D+0,6
1,5 x 2,6 2,1 6,76 7
2 x 2,6 1,6 6,76 7
>5a7 D+0,6
2 x 3,7 2,9 9,66 10
>7a9 2,5 x 3,7 2,9 D+0,9 9,66 10
3 x 3,7 2,5 9,66 10
> 9 a 13 3x5 3,8 D+1,3 12,65 13
3 x 6,5 5,3 15,72 16
4x5 3,8 12,65 13
> 13 a 17 4 x 6,5 5,3 D+1,4 15,72 16
4 x 7,5 6,3 18,57 19
5 x 6,5 4,9 15,72 16
5 x 7,5 5,9 18,57 19
> 17 a 22 D+1,8
5x9 7,4 21,63 22
5 x 10 8,4 24,49 25
6x9 7,4 21,63 22
6 x 10 8,4 24,49 25
> 22 a 28 D+1,8
6 x 11 9,4 27,35 28
6 x 13 11,4 31,43 32
8 x 11 9,5 27,35 28
8 x 13 11,5 31,43 32
> 28 a 38 8 x 15 13,5 D+1,7 37,15 38
8 x 16 14,5 43,08 45
8 x 17 15,5 50,83 55
10 x 16 14 43,08 45
10 x 17 15 50,83 55
> 38 a 48 D+2,2
10 x 19 17 59,13 65
10 x 24 22 73,32 80
> 48 a 58 12 x 19 16,5 59,13 65
D+2,7
> = maior de 12 x 24 21,5 73,32 80
Polias e correias
Polias são peças cilíndricas usadas para transmitir movimento de rotação por meio de
correias.
Tipo A B C D E
L 12,7 16,6 22,2 31,7 38,1
H 7,9 10,3 13,4 19 23
Rolamentos
Dentro de certos limite, um livre deslocamento axial do eixo exige o uso de rolamento
de rolos cilíndricos
Para cargas axiais em uma só direção são usados rolamentos axiais de esfera de
escora simples.
Observação
A quantidade e a variedade de tipos e tamanhos de rolamentos é considerável. Por
isso, para especificar o tipo desejado, é conveniente consultar os catálogos de
fabricantes.
Representação
Simplificada Simbólica
Engrenagens
Simplificada Esquemática
Normal
(em corte)
Simplificada
Normal Esquemática
(em corte)
Características
Cotagem
Engrenagem cilíndrica com dentes retos
Características particulares:
Diâmetro máximo = 133,8
Ângulo da hélice = 16º
Ângulo do chanfro = 60º
Raio da superfície côncava = 13,3
Características
particulares:
Ângulo externo = 29º
Ângulo primitivo = 26º
Ângulo interno = 23º
Ângulo do cone
complementar = 64º
Largura do Dente = 24
Altura Dos dentes = 6,4
Rebaixo do disco = 4
A = centro da engrenagem
Dp
CB =
4
R1 = distância CB
R2 = distância CD
Cremalheira
Cremalheira é uma barra dentada que engrena com um pinhão (engrenagem). Pode
ser considerada parte de uma engrenagem cilíndrica, cujo diâmetro é infinitamente
grande. O mecanismo engrenagem-cremalheira transforma o movimento de rotação
(circular contínuo) transmitido pela engrenagem em um movimento de translação
(retilíneo contínuo) transmitido pela cremalheira ou vice-versa.
Conjuntos
Introdução
Cada peça do conjunto deve ser representada em um desenho separado, com todas
as vistas, cotagem, tolerâncias e símbolos necessários para a sua fabricação.
ESCALA:
1:1
DATA:
05/12/2008
ALUNO: TURMA:
ORIGEM:
CFP - PROFESSOR: DESENHO N°: 1
ESCALA:
1:1
DATA:
05/12/2008
ALUNO: TURMA:
ORIGEM:
CFP - PROFESSOR: DESENHO N°: 2
ESCALA:
1:1
DATA:
05/12/2008
ALUNO: TURMA:
ORIGEM:
CFP - PROFESSOR: DESENHO N°: 3
ESCALA:
1:1
DATA:
05/12/2008
ALUNO: TURMA:
ORIGEM:
CFP - PROFESSOR: DESENHO N°: 4
ESCALA:
1:1
DATA:
05/12/2008
ALUNO: TURMA:
ORIGEM:
CFP - PROFESSOR: DESENHO N°: 5
ESCALA:
1:1
DATA:
05/12/2008
ALUNO: TURMA:
ORIGEM:
CFP - PROFESSOR: DESENHO N°: 5
Referências Bibliográficas