Aromas e Terapias
Aromas e Terapias
Aromas e Terapias
Alessandra Stona
Nilza Domingues
Sumário
aroma e terapia
• Introdução
• Definição Óleo Essencial
(OE)
• Distinção OE natural e
sintético
• Toxicidade OE
• Processo olfativo
• Métodos e aplicações
• Benefícios:
• Efeitos: físico, mental,
emocional, espiritual,
energético
• Visão global de aplicações Aumentada pelo microscópio eletrônico até
• Reflexão final os 200 mícron, essa folha de lavanda
• Histórico (síntese) aparece assim.
• Composição química Annie Cavanagh e David
• Grupos químicos funcionais McCarthy/Wellcome Images
• Referências
AROMA e TERAPIA
uma medicina natural vibratória
Age no contato com a pele: penetração e alcance da
corrente sangüínea, ou por estimulação do sistema
nervoso central pelo processo de transdução.
Logo são 3 os sistemas de processo : circulatório,
límbico e olfativo.
Mistura de Oes:
combinação harmônica 1 OE “completa” as
propriedades do outro.
PROCESSO OLFATIVO
“As células receptoras para a
sensação do olfato são as
células olfativas, originadas do
próprio sistema nervoso
central”.
São os pêlos ou cílios olfativos,
localizados na extremidade
mucosa da célula olfativa, que
reagem aos odores presentes
no ar e estimulam então as
células olfativas (Guyton,
1993).
Teorias vibratórias da percepção do odor: as partículas
odoríferas com vibrações em freqüências diversas
comunicam essa vibração aos pêlos olfativos.
Sistema límbico que processa as informações vindas dos
terminais nervosos conectados ao bulbo olfativo (Grace,
1999).
Em 1933, Herrick afirmou que o sistema límbico poderia
ter influência nos mecanismos de afeto do organismo.
• Método agradável
• Alta osmolaridade(sangue, órgãos,sistemas)
• Se adapta a fisiologia
• Efeito mente X corpo
1550 a.C. Egipcios (Luxor no Egito) papiro com 700 drogas e extratos de plantas.
Uso de queima de plantas em fogueiras (fumaça) efeitos curativos sobre a mente (sonolencia,
revigoramento, atenção) gerou o uso do perfume (per fumum = através da fumaça). Agrado as
divindades.
Ex.: queima olíbano no alvorecer p/ Rá (Deus do Sol) mirra no por do Sol. Embalsamavam com
mirra, canela e outras essências. Mirra como anti-inflamatório e nas fratura de ossos.
Papiros 2551 e 28 a.C. o uso de ervas medicinais.
Tumba de Quefén, na esfinge de Gizé oferendas com incenso e olíbano
Tumba de Tutamcamon (1550-1295 a.C.) com óleos de cedro, coentro, mirra, olíbano e zimbro
Hatshepsut (rainha da 18ª dinastia) massageava suas pernas com mirra
Ramsés (800-700 a.C.) uso de aromas nos banhos com olíbano
Cleópatra (69-30 a.C.) uso do cyprinum ( flores de henna, açafrão, menta e zimbro)
Gregos (culto Deuses do Olimpo, unção dos mortos, queima de incenso e perfume para a beleza
ser notada). Guirlandas de rosas usadas para amenizar enxaquecas.
Creta o açafrão, o prinheiro-de-creta e o cipreste eram usados como antissepticos.
Oráculo de Delfos, as sacerdotisas queimavam mirra e incenso, e maceravam flores.
Mitridates, séc.II a.C. 1º farmacologista
Arabes, Ibn Sina (Avicena, 980-1037) criou a destilação, extrai óleo essencial de rosas e elebora
água-de-rosas (Rosa centifolia, Europa das Cruzadas). As mulheres do harém se perfumavam com
feno-grego.
Idade Média uso contra peste e Hahnemann (s. XVIII) confirma a importância do uso das plantas,
flores e aromas.
França feudal sementes e compostos aromáticos da violeta, lavanda e flor de laranjeira
prevenção a pragas. Queda dos feudos e surge a comercialização urbana ocorre a fabricação dos
perfumes.
1200 o perfumista é reconhecido (Felipe Augusto II) com licença para abertura de comercio de
essências e surgem escolas de aprendizes e oficiais na prensagem, maceração e formulação de
composições
1370 criada Água de Toalete (Eau de toilette) para Isabelle rainha da Hungria óleos essenciais e
álcool
S. XVI 70 tipos de aromas são usados e em XVII se difunde no mundo, sofre mudança na
composição química, entram substâncias sintéticas. Os óleos essenciais caem em desuso.
1714 criada Água de Colônia (Eau de cologne) Jean-Marie Farina. Desenvolvimento de
composições para as luvas da nobreza
1791 a saponificação (sabonetes) estimula ainda mais
S. XVIII surgem as casas com sala de banho e o sanitário, estímulo dos banhos perfumados
1828 primeira casa de perfumaria “Perfumes Guerlain”, cria a Água de Colônia Imperial, vendida
até hoje
S. XIX perfumes ganharam “status” uso em doenças do sistema nervoso
cetona
ésteres orgânicos, R e R1
radicais orgânicos
Fenois
Bibliografia
• ANDREI, Patrícia e DEL COMUNE, Aparecida Peres, Aromatherapy and its
applications, Cadernos Universitários S.Camilo, SPaulo, V.11, nº4, p.57-68,
out/dez 2005
• TISSERAND, Robert, A arte da aromaterapia 13ªed, SPaulo, Roca, 1993
• VALNET, Jean Aromathérapie traitement des maladies par les essences des
plantes, 11ª ed., Paris, Maloine, 1990
• TRISKA, Leila Nery Souza, Óleos Essenciais em Terapias Complementares:
Aromaterapia
• GUMBEL, Dietrich "A essência é para a planta como a alma é para o ser
humano". Curso livre na internet.