Acordão STJ Clausula Penal e Não Astreintes
Acordão STJ Clausula Penal e Não Astreintes
Acordão STJ Clausula Penal e Não Astreintes
Documento: 2219902 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 30/09/2022 Página 3 de 5
Superior Tribunal de Justiça
RECURSO ESPECIAL Nº 1.999.836 - MG (2021/0379867-1)
RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI
RECORRENTE : RIWA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
ADVOGADOS : RENATO RATTIS PÁDUA - MG052331
PAULO SÉRGIO RABELLO - MG077709
RECORRIDO : ANTONIO GILBERTO DELFANTE
RECORRIDO : APARECIDO DONIZETE DE LIMA
RECORRIDO : CARLOS EDUARDO VANZELLA MISSIATTO
RECORRIDO : CLÁUDIA PIZOL MARTINS RODRIGUES
RECORRIDO : JOSÉ HÉLIO DE ARAÚJO
RECORRIDO : PAULO DAHER JUNIOR
RECORRIDO : RICARDO FERNANDES DA SILVA
RECORRIDO : WALBERT DONIZETTI DUQUE
ADVOGADO : DONIZETE BUENO DOS SANTOS - MG073406
INTERES. : RICARDO RIBEIRO MAIA
INTERES. : ISABEL ALVES MAIA DE OLIVEIRA
RELATÓRIO
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Superior Tribunal de Justiça
impugnação ao cumprimento de sentença apresentada por RIWA
EMPREENDIMENTOS.
Acórdão: o TJ/MG negou provimento ao agravo de instrumento
interposto por RIWA EMPREENDIMENTOS, nos termos da seguinte ementa:
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citação do devedor para cumprir a obrigação de fazer, na forma dos arts. 632 e 633
do CPC/1973 e quanto ao fato de que a obrigação foi cumprida.
Juízo prévio de admissibilidade: o TJ/MG inadmitiu o recurso,
dando azo à interposição do AREsp 2.035.320/MG, provido para determinar a
conversão em recurso especial (e-STJ fl. 1.194).
É o relatório.
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RECURSO ESPECIAL Nº 1.999.836 - MG (2021/0379867-1)
RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI
RECORRENTE : RIWA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
ADVOGADOS : RENATO RATTIS PÁDUA - MG052331
PAULO SÉRGIO RABELLO - MG077709
RECORRIDO : ANTONIO GILBERTO DELFANTE
RECORRIDO : APARECIDO DONIZETE DE LIMA
RECORRIDO : CARLOS EDUARDO VANZELLA MISSIATTO
RECORRIDO : CLÁUDIA PIZOL MARTINS RODRIGUES
RECORRIDO : JOSÉ HÉLIO DE ARAÚJO
RECORRIDO : PAULO DAHER JUNIOR
RECORRIDO : RICARDO FERNANDES DA SILVA
RECORRIDO : WALBERT DONIZETTI DUQUE
ADVOGADO : DONIZETE BUENO DOS SANTOS - MG073406
INTERES. : RICARDO RIBEIRO MAIA
INTERES. : ISABEL ALVES MAIA DE OLIVEIRA
EMENTA
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER CUMULADA COM PEDIDO DE COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS.
TRANSAÇÃO HOMOLOGADA JUDICIALMENTE. CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA. VIOLAÇÃO DO ART. 1.022 DO CPC/2015. OMISSÃO,
CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. VIOLAÇÃO DOS ARTS.
632 E 633 DO CPC/1973. RECONHECIMENTO DA PRECLUSÃO PELO
ACÓRDÃO RECORRIDO. FUNDAMENTO NÃO IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF.
MULTA CONVENCIONADA PELAS PARTES EM TRANSAÇÃO JUDICIAL. NÃO
CARACTERIZAÇÃO DE ASTREINTE. NATUREZA JURÍDICA DE CLÁUSULA
PENAL. REDUÇÃO A QUALQUER TEMPO. DEVER DO JUIZ. ART. 413 DO
CC/2002. NORMA COGENTE E DE ORDEM PÚBLICA. DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL. SIMILITUDE FÁTICA E JURÍDICA. AUSÊNCIA.
1. Ação de obrigação de fazer, cumulada com pedido de compensação por
danos morais, ajuizada em 7/1/2010, na qual houve homologação judicial de
transação formulada entre as partes, atualmente em fase de cumprimento
de sentença, da qual foi extraído o presente recurso especial, interposto em
7/6/2021 e concluso ao gabinete em 24/3/2022.
2. O propósito recursal é decidir (I) qual é a natureza jurídica da multa
convencionada pelas partes em transação homologada judicialmente; e (II)
se é possível reduzir o seu valor a qualquer tempo.
3. A astreinte não deriva de convenção entre as partes, mas sim de
imposição pelo Juízo, independentemente da vontade daquelas, a fim de
assegurar o cumprimento de uma determinada ordem judicial.
4. A transação, mesmo quando homologada judicialmente, é um contrato
típico (arts. 840 e 842 do CC/2002) e a fixação de multa em contratos é
expressamente regulamentada pelo Código Civil, que prevê a possibilidade
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de se estipular cláusula penal conjuntamente com a obrigação ou em ato
posterior, referindo-se à inexecução completa desta, à alguma cláusula
especial ou à mora (art. 409).
5. A multa prevista em transação homologada judicialmente tem natureza
jurídica de multa contratual (cláusula penal) e não de astreinte, porquanto
esta tem caráter processual e decorre de imposição pelo Judiciário e aquela
configura instituto de direito material e tem origem na vontade das partes.
6. Nas hipóteses do art. 413 do CC/2002, o abrandamento do valor da
cláusula penal é norma cogente e de ordem pública, consistindo em dever
do juiz e direito do devedor que lhe sejam aplicados os princípios da boa-fé
contratual e da função social do contrato. Precedentes.
7. Assim, a despeito da formação de coisa julgada pela decisão que
homologa a transação entabulada entre as partes, a cláusula penal nela
prevista deve ser reduzida pelo juiz, mediante o princípio da equidade, se a
obrigação tiver sido parcialmente cumprida ou se o valor for
manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do
negócio, por força do art. 413 do CC/2002, bem como em observância à
origem eminentemente contratual da transação.
8. A conclusão de que a multa é manifestamente excessiva não decorre do
simples fato de seu valor ser elevado, mas do cotejo entre o seu montante e
as circunstâncias da hipótese concreta, de modo que a análise de eventual
desproporcionalidade na cláusula penal fixada entre as partes tem caráter
excepcional em sede de recurso especial, diante da incidência das Súmulas 5
e7 do STJ.
9. Hipótese em que (I) a recorrente sustenta a possibilidade de redução da
multa exclusivamente sob o fundamento de que se trata de astreinte,
incidindo, segundo alega, o art. 537, § 1º, do CPC/2015; (II) todavia, a multa
foi pactuada pelas partes em transação homologada judicialmente, de modo
que tem natureza jurídica de cláusula penal e não de astreinte, sendo suas
hipóteses de redução aquelas previstas no CC/2002; (III) ademais, no
particular, o mero fato de a multa ter ultrapassado R$ 85.000,00 não
demonstra a sua excessividade, sobretudo considerando que o
descumprimento da obrigação foi reconhecido por decisão transitada em
julgado.
10. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa extensão, não provido.
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RECURSO ESPECIAL Nº 1.999.836 - MG (2021/0379867-1)
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RECORRENTE : RIWA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
ADVOGADOS : RENATO RATTIS PÁDUA - MG052331
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RECORRIDO : ANTONIO GILBERTO DELFANTE
RECORRIDO : APARECIDO DONIZETE DE LIMA
RECORRIDO : CARLOS EDUARDO VANZELLA MISSIATTO
RECORRIDO : CLÁUDIA PIZOL MARTINS RODRIGUES
RECORRIDO : JOSÉ HÉLIO DE ARAÚJO
RECORRIDO : PAULO DAHER JUNIOR
RECORRIDO : RICARDO FERNANDES DA SILVA
RECORRIDO : WALBERT DONIZETTI DUQUE
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INTERES. : RICARDO RIBEIRO MAIA
INTERES. : ISABEL ALVES MAIA DE OLIVEIRA
VOTO
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prestação jurisdicional por deixar de analisar as teses de que (I) “a citação prévia
do devedor é condição necessária para a verificação da mora e, somente a partir
daí, ou seja, de verificada a mora, é que deve fazer incidir a multa astreinte”; e (II) a
obrigação de fazer foi cumprida, não devendo incidir a multa.
4. Todavia, o acórdão recorrido decidiu, fundamentada e
expressamente, sobre os referidos temas, consignando que a nulidade pela
ausência de citação para cumprimento da obrigação de fazer antes da incidência da
multa está preclusa, porque, nos termos do art. 278 do CPC/2015 (art. 245 do
CPC/1973), não foi alegada na primeira oportunidade, uma vez que “a parte
executada [recorrente] foi intimada para pagamento do débito, tendo, inclusive,
apresentado impugnação ao cumprimento de sentença às fls. 149/152, na qual não
suscitou a nulidade agora discutida” (e-STJ fl. 988).
5. Ainda, quanto à alegada inexistência de mora por cumprimento da
obrigação de fazer, decidiu o Tribunal de origem que “a matéria se encontra
preclusa, porquanto foi enfrentada na ocasião do julgamento do agravo de
instrumento nº 1.0479.10.000633-3/001, em que decidido pelo descumprimento
do acordo por parte da agravante, motivo pelo qual descabida se mostra qualquer
discussão nesta oportunidade acerca da matéria” (e-STJ fl. 987).
6. Assim, ausente omissão, contradição, obscuridade ou erro material
no acórdão recorrido, não há que se falar em violação do art. 1.022 do CPC/2015.
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dispositivos e a aduzir que estaria comprovado o cumprimento da obrigação (o
que, ademais, poderia atrair a incidência da Súmula 7/STJ), sem, todavia,
demonstrar se a suposta nulidade foi alegada na primeira oportunidade de se
manifestar nos autos, a fim de afastar a aplicação do art. 245 do CPC/1973 (art. 278
do CPC/2015) pelo Tribunal a quo.
13. Logo, no ponto, o recurso é inadmissível, por força da Súmula
283/STF, aplicada por analogia.
14. Ainda que assim não fosse, o acórdão recorrido menciona que o
valor executado decorre de “multa fixada em acordo homologado judicialmente”
(e-STJ fl. 990), logo, não haveria óbice para a parte executar a obrigação de pagar
quantia certa (valor decorrente da multa contratual), independentemente da
execução da obrigação de fazer. Isso decorre, outrossim, da multa aqui discutida
ser caracterizada como contratual e não como astreintes, diferentemente do
alegado pela recorrente, como se verá adiante.
Documento: 2219902 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 30/09/2022 Página 12 de 5
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se infere do uso da palavra periodicidade no art. 537, § 1.°, e da expressão 'por
período de atraso' no art. 814, caput, no cumprimento da obrigação, livremente
fixada pelo juiz e sem relação objetiva alguma com a importância econômica da
obrigação ou da ordem judicial” (ASSIS, Araken de. Comentários ao Código de
Processo Civil, volume XIII. 1. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017, [III.3]).
17. Com efeito, “as astreintes sancionam a parte pela sua
recalcitrância em acatar uma determinação judicial. Objetivam assegurar a
efetividade das decisões emanadas do Poder Judiciário, salvaguardando sua
imagem e o respeito que todos devem ter pelo órgão, detentor do monopólio da
jurisdição” (Rcl 5.072/AC, Segunda Seção, DJe 4/6/2014).
18. Essa espécie de multa, portanto, não é fixada pelas partes, mas
sim imposta pelo Juízo, independentemente da vontade daquelas, a fim de
assegurar o cumprimento de uma determinada ordem judicial.
19. Dito isso, ressalta-se que a transação é um contrato típico, sendo,
na hipótese de recair sobre direitos contestados em juízo, o negócio por meio da
qual as partes podem terminar o litígio mediante concessões mútuas, a ser
formalizado por escritura pública ou termo nos autos homologado judicialmente,
tudo como prevê os arts. 840 e 842 do CC/2002.
20. Portanto, as cláusulas previstas na transação e as respectivas
obrigações, mesmo quando houver homologação judicial, decorrem
exclusivamente da vontade das partes. Por essa razão que, segundo as lições de
Pontes de Miranda, “a transação judicial tem conteúdo de direito material e só é
processual o efeito de pôr têrmo ao processo” (Tratado de direito privado: parte
especial, tomo XXV. Atualizado por Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012, p. 200).
21. A partir desse raciocínio, a previsão na transação entabulada pelas
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partes e homologada judicialmente de incidência de multa na hipótese de
descumprimento ou atraso no cumprimento da obrigação principal tem natureza
jurídica de multa contratual, também denominada de cláusula penal.
22. Isso porque a fixação de multa em contratos é expressamente
regulamentada pelo Código Civil, o qual prevê, em seu art. 409, que “a cláusula
penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode
referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou
simplesmente à mora”.
23. A cláusula penal constitui, assim, pacto acessório, de natureza
pessoal, por meio do qual as partes contratantes, com o objetivo de estimular o
integral cumprimento da avença, determinam previamente uma penalidade a ser
imposta ao devedor na hipótese de inexecução total ou parcial da obrigação, ou de
cumprimento desta em tempo e modo diverso do pactuado.
24. Com efeito, conforme a jurisprudência desta Corte, “a cláusula
penal, também chamada de pena convencional ou simplesmente multa contratual,
pode ser classificada em duas espécies: (i) a cláusula penal compensatória, que se
refere à inexecução da obrigação, no todo ou em parte; e (ii) a cláusula penal
moratória, que se destina a evitar retardamento no cumprimento da obrigação, ou
o seu cumprimento de forma diversa da convencionada, quando a obrigação ainda
for possível e útil ao credor” (REsp 1.736.452/SP, 3ª Turma, DJe 1/12/2020). Na
mesma linha: REsp 1.466.177/SP, 4ª Turma, DJe 1/8/2017).
25. Desse modo, a multa prevista em transação homologada
judicialmente tem natureza jurídica de multa contratual (cláusula penal) e não de
astreinte, porque esta tem caráter processual e decorre de imposição pelo
Judiciário e aquela configura instituto de direito material e tem origem na vontade
das partes.
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26. Essa orientação já foi adotada por esta Corte nos seguintes
precedentes: REsp 169.057/RS, 4ª Turma, DJ 16/8/1999, p. 74; REsp 191.959/SC,
3ª Turma, DJ de 19/6/2000, p. 142; REsp n. 422.966/SP, 4ª Turma, DJ de 1/3/2004,
p. 186).
5. DO DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL
52. A recorrente aduz a existência de dissenso jurisprudencial entre o
acórdão recorrido e o acórdão proferido pela Segunda Seção do STJ no REsp
1.333.988/SP, DJe 11/4/2014, Tema 706.
53. O acórdão paradigma, todavia, versa sobre a possibilidade de
redução das astreintes, enquanto na presente hipótese a discussão é sobre a
possibilidade de redução de multa contratual (cláusula penal) convencionada pelas
partes em transação homologada judicialmente, que, como visto, não se confunde
com astreinte.
54. Diante desse cenário, não há exata similitude fática e jurídica
entre a situação versada no acórdão paradigma e a aqui discutida, elemento
indispensável à demonstração da divergência, conforme os arts. 1029, § 1º, do
CPC/2015 e 255, § 1º, do RISTJ, restando, assim, inviável o conhecimento do
recurso especial pela alínea “c” do permissivo constitucional. Nesse sentido: AgInt
no AREsp 1927367/RJ, 3ª Turma, DJe 16/12/2021; AgInt no AREsp 1834427/SP, 4ª
Turma, DJe 25/11/2021; AgInt no AREsp 1894157/DF, 4ª Turma, DJe 28/10/2021;
e AgInt no REsp 1891973/RJ, 3ª Turma, DJe 23/09/2021.
6. DISPOSITIVO
Forte nessas razões, CONHEÇO PARCIALMENTE do recurso especial e,
nessa extensão, NEGO-LHE PROVIMENTO.
Deixo de majorar honorários advocatícios, em virtude da ausência de
condenação na instância de origem.
Documento: 2219902 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 30/09/2022 Página 20 de 5
Superior Tribunal de Justiça
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
TERCEIRA TURMA
Relatora
Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. ROGÉRIO DE PAIVA NAVARRO
Secretária
Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA
AUTUAÇÃO
RECORRENTE : RIWA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
ADVOGADOS : RENATO RATTIS PÁDUA - MG052331
PAULO SÉRGIO RABELLO - MG077709
RECORRIDO : ANTONIO GILBERTO DELFANTE
RECORRIDO : APARECIDO DONIZETE DE LIMA
RECORRIDO : CARLOS EDUARDO VANZELLA MISSIATTO
RECORRIDO : CLÁUDIA PIZOL MARTINS RODRIGUES
RECORRIDO : JOSÉ HÉLIO DE ARAÚJO
RECORRIDO : PAULO DAHER JUNIOR
RECORRIDO : RICARDO FERNANDES DA SILVA
RECORRIDO : WALBERT DONIZETTI DUQUE
ADVOGADO : DONIZETE BUENO DOS SANTOS - MG073406
INTERES. : RICARDO RIBEIRO MAIA
INTERES. : ISABEL ALVES MAIA DE OLIVEIRA
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Terceira Turma, por unanimidade, conheceu em parte do recurso especial e, nessa
extensão, negou-lhe provimento, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora.
Os Srs. Ministros Ricardo Villas Bôas Cueva (Presidente), Marco Aurélio Bellizze e
Moura Ribeiro votaram com a Sra. Ministra Relatora.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Paulo de Tarso Sanseverino.
Documento: 2219902 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 30/09/2022 Página 21 de 5