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Aula 03

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Aula 03

Legislação Aplicada ao SUS p/ EBSERH - 2016 (Todos os cargos)

Professores: Adriano de Oliveira, Poliana Gesteira


00682242578

AULA 03

Legislação aplicada ao SUS – EBSERH – p/ todos os cargos


(níveis médio e superior)
Professor: Adriano de Oliveira
Redes de Atenção à Saúde e Sistemas de Informação
Prof. Adriano de Oliveira Aula 03

AULA 03: REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE E SISTEMAS DE


INFORMAÇÃO EM SAÚDE

SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação da aula 2
2. Considerações preliminares sobre o Decreto 7.508 5
3. Rede de Atenção à Saúde 8
4. Organização do SUS 13
Regiões de Saúde 13
Hierarquização 19
5. Planejamento em saúde 24
Mapa da Saúde 27
6. Assistência à Saúde 29
RENASES 29
RENAME 31
7. Articulação Interfederativa 37
Comissões Intergestores 37
COAP 39
8. Sistemas de Informação no SUS 40
9. Referências 54
10. Lista de questões 55
11. Gabarito 69

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APRESENTAÇÃO DA AULA

Olá concurseiro(a)!

É com muita satisfação que lhe entrego esta última aula do Curso
Legislação Aplicada ao SUS para provas da EBSERH. Espero que você
tenha sido beneficiado em seus estudos pelo uso deste material. Vamos
concluir este curso com chave de ouro discutindo uma das mais
importantes normativas da história recente do SUS.

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Prof. Adriano de Oliveira Aula 03

Toda lei de cunho operacional carece de uma regulamentação


específica, e com o tempo isso foi se tornando cada vez mais necessário
no caso da lei 8.080. Após mais de 20 anos de sua publicação, surge o
documento que promoveu a regulamentação da lei 8.080, é o Decreto nº
7.508 expedido pela Presidente da República em 28 de junho de 2011.
Durante este longo período de tempo entre a aprovação da lei
8.080 e sua regulamentação, o SUS foi operacionalizado por meio apenas
de portarias ministeriais, que são atos administrativos do poder executivo
com menos poder do que as leis e decretos. Por meio desses atos foram
editadas, durante os anos 1990, as Normas Operacionais Básicas
(NOB) e a Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS). Já
na década seguinte surge o Pacto pela Saúde em 2006 trazendo
evoluções muito importantes, sobretudo no sentido de ser mais
propositivo quanto as metas que deveriam ser assumidas por todas as
esferas de gestão do SUS. Apesar de suas limitações, esses instrumentos
foram muito importantes para orientar as práticas de gestores de saúde
municipais e estaduais. Todavia seus princípios estão todos contemplados
no decreto e, portanto deixaram de ser uma tendência enquanto tema a
ser cobrado em provas de concurso.
Entre outras coisas isso significa que fazemos parte de uma
geração marcante na história de construção do SUS. O decreto trata de
aspectos da organização do SUS, do planejamento da saúde, da
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assistência à saúde e da articulação interfederativa. Todos estes


elementos já constavam na lei 8.080, até porque se este é um documento
regulamentador não pode fugir do escopo da própria lei que motivou sua
criação. Porém ele traz maior clareza a vários aspectos da lei e propõe
dispositivos para operacionalizar efetivamente o ordenamento do sistema.
Eu atuava no Ministério da Saúde em 2011 e participei das
discussões de formulação do Decreto 7.508 e do esforço posterior a sua
publicação para difundirmos seus pressupostos à todos os gestores

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estaduais e municipais Brasil à fora. Por isso é um grande prazer poder


retomar essa oportunidade junto à vocês por meio deste curso.
Por último apresentarei para vocês os principais Sistemas de
Informação do SUS, pois o SUS só se converterá em uma Rede de
Atenção à Saúde integrada e eficaz se contar com tecnologias de
informação adequadas para isso.

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

ORGANIZAÇÃO DO SUS
REGIÕES DE SAÚDE
HIERARQUIZAÇÃO

PLANEJAMENTO EM SAÚDE
MAPA DA SAÚDE

ASSISTÊNCIA À SAÚDE
RENASES
RENAME
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ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA
COMISSÕES INTERGESTORES
COAP

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO SUS

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CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES DO DECRETO Nº 7.508

Após o artigo inicial que apenas esclarece o objetivo para o qual o


decreto 7.508 foi feito, encontramos o segundo artigo que apresenta uma
espécie de glossário onde são definidos uma série de conceitos
fundamentais para o entendimento de todo o restante do decreto. Leiam
atentamente cada uma dessas definições:

Região de Saúde – espaço geográfico contínuo constituído por


agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades
culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e
infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar
a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de
saúde;

Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP) – acordo


de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de
organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e
hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas
de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que
serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e
demais elementos necessários à implementação integrada das ações e
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serviços de saúde;

Portas de Entrada – serviços de atendimento inicial à saúde do usuário


no SUS;

Comissões Intergestores – instâncias de pactuação consensual entre


os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do
SUS;

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Mapa da Saúde – descrição geográfica da distribuição de recursos


humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela
iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os
investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde
do sistema;

Rede de Atenção à Saúde (RAS) – conjunto de ações e serviços de


saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade
de garantir a integralidade da assistência à saúde;

Serviços Especiais de Acesso Aberto – serviços de saúde específicos


para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação
laboral, necessita de atendimento especial;

Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica – documento que estabelece:


critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o
tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos
apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os
mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

Trataremos ao longo da aula de explicar melhor o que significam


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estas definições dos principais dispositivos listados acima de acordo com


cada eixo em que os mesmos estão inseridos.

Mesmo antes deste aprofundamento já temos condições de olhar


para a primeira questão para começarmos a sentir qual é o tom deste
tema do Decreto 7.508 nas provas da EBESERH e nos aquecermos para o
mergulho na discussão de cada um destes dispositivos.

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AOCP – EBSERH/HC-UFG – 2015


23) Assinale a alternativa correta.
(A) Rede de Atenção à Saúde é o conjunto de ações e serviços de saúde
articulados em níveis de complexidade decrescentes, com a finalidade de
garantir a integralidade da assistência à saúde.
(B) Serviços Especiais de Acesso Aberto são serviços de saúde específicos
para atendimento da pessoa, que posteriormente ressarcirão
financeiramente o Sistema Único de Saúde.
(C) Região de Saúde é a descrição geográfica da distribuição de recursos
humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela
iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os
investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde
do sistema.
(D) Mapas da Saúde é o espaço geográfico contínuo constituído por
agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades
culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e
infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar
a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de
saúde.
(E) Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica são os documentos que
estabelecem critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde;
o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos
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apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os


mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

Comentário
Neste tipo de questão em que são listadas diferentes definições
você precisa procurar pelos detalhes, seja algo que falta ou alguma
informação distorcida. Na letra A ele troca a ordem crescente dos níveis
de complexidade das RAS pela ordem descendente. Na letra B ele traz

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Redes de Atenção à Saúde e Sistemas de Informação
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algo mais conceitual, já vimos desde a Constituição Federal a respeito da


importância do SUS garantir a gratuidade de suas ações para toda a
população. Na letra C e D ele brinca de troca de definições, utilizando a
descrição correta de Mapa da Saúde, mas chamando-o de Região de
Saúde e vice-versa. Já na letra E encontramos uma definição correta e
compatível com o conceito de Protocolo Clínico e Diretriz clínica. Essa
portanto é a nossa resposta correta.

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

Apesar de toda a formosura da estruturação teórica e normativa do


SUS, sabemos que na prática ele ainda se configura em um sistema de
saúde fragmentado e baseado em um modelo de atenção à saúde
inadequado para a situação epidemiológica do país. Temos uma situação
de saúde do século XXI sendo respondida por um sistema de atenção à
saúde desenvolvido no século XX, que se volta, principalmente, para as
condições e os eventos agudos, a agenda hegemônica do século passado.
Isso quer dizer que precisamos considerar o atual perfil
epidemiológico brasileiro, caracterizado por uma quadrupla carga de
doenças que envolve a persistência de doenças parasitárias,
infecciosas e desnutrição características de países subdesenvolvidos,
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importante componente de problemas de saúde reprodutiva com


mortes maternas e óbitos infantis por causas consideradas
evitáveis, e o desafio das doenças crônicas e seus fatores de risco
como sedentarismo, tabagismo, alimentação inadequada, obesidade e o
crescimento das causas externas em decorrência do aumento da
violência e dos acidentes de trânsito. Esse traz consigo a necessidade de
ampliação do foco da atenção para o manejo das condições crônicas, mas
atendendo, concomitantemente, as condições agudas. O modelo de
atenção à saúde vigente fundamentado nas ações curativas, centrado no

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cuidado médico e estruturado com ações e serviços de saúde


dimensionados a partir da oferta, tem se mostrado insuficiente para dar
conta dos desafios sanitários atuais e, insustentável para os
enfrentamentos futuros.
A Organização Mundial da Saúde tem recomendado à todos os
países a implantação de sistemas de saúde mais integrados, com a
adoção de um modelo de atenção que de fato atenda às necessidades de
saúde da população, e que considere o fenômeno de aumento de
expectativa de vida das pessoas e o consequente aumento das condições
crônicas afetando a saúde destas pessoas. Esse tipo de sistema se chama
Rede de Atenção à Saúde (RAS), e é o primeiro conceito que
precisamos desvendar para compreender as proposições do Decreto
7.508.

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A Rede de Atenção à Saúde (RAS) pressupõe a superação do


modelo piramidal de organização do sistema de saúde e aponta que é
possível e necessário horizontalizar as relações e o fluxo comunicacional
entre os diferentes serviços que compõem os níveis de atenção à saúde
desta rede.
Após muitos debates e formulações, o Ministério da Saúde publicou,
mesmos antes ao decreto, a Portaria nº 4.279/2010 que expressa um

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entendimento comum de gestores de todas as esferas do SUS sobre o


que é Rede de Atenção à Saúde e como devem ser organizadas no
Brasil. A definição abaixo foi retirada da portaria:

“As Redes de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos de


ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que
integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão,
buscam garantir a integralidade do cuidado.”

Resgato aqui a definição mais simplificada do decreto 7.508, só


para que você observe que no seu cerne ela representa a mesma lógica
descrita na portaria ministerial supracitada.

“Rede de Atenção à Saúde – conjunto de ações e serviços de saúde


articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de
garantir a integralidade da assistência à saúde”.

Os serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) desempenham um


papel fundamental neste desenho configurando-se como: ordenadora da
rede, coordenadora do cuidado e centro de comunicação. Os
serviços de atenção primária são estratégicos para garantir o acesso
equitativo a serviços de saúde para toda a população. Devem ser portanto
a “porta de entrada preferencial” das RAS, mas não exclusiva, por
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serem mais próximos ao local onde as pessoas vivem.


Na ilustração abaixo podemos observar como os serviços de APS se
posicionam de maneira estratégica para articular intersetorialmente os
recursos necessários para prestar uma atenção integral a saúde da
população que lhe é adscrita, conforme os desenhos territoriais definidos
para atuação de cada uma das suas equipes:

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Redes de Atenção à Saúde e Sistemas de Informação
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As bancas não podem em tese repetir questões entre uma prova e


outra, mas às vezes elas só tapeiam mudando um detalhezinho ou outro,
e no fundo perguntam a mesma coisa, quase do mesmo jeito. Confira isso
nestas 2 questões iniciais. O nível de facilidade das questões que você
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observará nesta 1ª parte da aula não deve fazê-lo(a) subestimar o tema,


porque ele é estruturante e dele podem emergir questões mais
elaboradas.

IBFC – EBSERH – 2013


24) Segundo o Decreto Presidencial nº 7.508, de 28 de junho de 2011,
conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da
assistência à saúde é a definição de:

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Redes de Atenção à Saúde e Sistemas de Informação
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a) Rede de Atenção à Saúde.


b) Região de Saúde.
c) Universalidade.
d) Regionalização.

IBFC – EBSERH/HU-UNIVASF – 2014


24) Considerando o decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, o
conjunto de ações e serviços de saúde articulados em nível de
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da
assistência à saúde corresponde à (ao):
A) Polo de Saúde.
B) Rede de Atenção à Saúde.
C) Região de Saúde.
D) Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde.
E) Mapa de saúde.

Comentário
Nas duas questões há um resgate da definição de RAS apresentada
no artigo 2º do Decreto 7.508 e em ambos os casos ele brinca entre as
alternativas colocando alguns outros dispositivos/conceitos do decreto e
mistura com outros princípios descritos na lei 8.080 que em geral são
pertinentes, e que muito tem a ver com o decreto. Destaco porém 2 das
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principais características da RAS que você deve assimilar bem nesta


definição – os níveis crescentes de complexidade e o objetivo de
proporcionar integralidade do cuidado. As respostas então são letra A e B,
respectivamente.

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Redes de Atenção à Saúde e Sistemas de Informação
Prof. Adriano de Oliveira Aula 03

ORGANIZAÇÃO DO SUS

REGIÕES DE SAÚDE

A organização da RAS exige uma definição da região de saúde, o


que implica na definição dos seus limites geográficos e de sua
população e no estabelecimento do rol de ações e serviços que serão
ofertados nesta região de saúde. As competências e responsabilidades
dos pontos de atenção (serviços de cada nível de atenção – primário,
secundário, terciário) no cuidado integral estão correlacionadas com a
abrangência de base populacional, acessibilidade e escala para
conformação destes serviços.
A definição adequada da abrangência dessas regiões é essencial
para fundamentar as estratégias de organização da RAS, devendo ser
observadas as pactuações entre o estado e o município para o processo
de regionalização e parâmetros de escala e acesso.
O decreto define o conceito de Regiões de Saúde de maneira mais
simples, vamos conferir novamente:

“...espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de


Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de
00682242578

transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o


planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;”

A região de saúde portanto deve ser bem definida, baseada em


parâmetros espaciais e temporais que permitam assegurar que as
estruturas estejam bem distribuídas territorialmente, garantindo o
tempo/resposta necessário ao atendimento dos usuários do Sistema,
melhor proporção de estrutura/população/território e viabilidade
operacional sustentável.

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Redes de Atenção à Saúde e Sistemas de Informação
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Remetendo-nos novamente ao decreto, ele define que para ser


instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços
de:
I - atenção primária;
II - urgência e emergência;
III - atenção psicossocial;
IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V - vigilância em saúde.

O decreto diz ainda que caberá aos entes federativos (estados e


municípios), por meio de seus fóruns colegiados, a definição dos
seguintes elementos para determinar às Regiões de Saúde:
I - seus limites geográficos;
II - população usuária das ações e serviços;
III - rol de ações e serviços que serão ofertados; e
IV - respectivas responsabilidades, critérios de acessibilidade e
escala para conformação dos serviços.

Vamos conferir mais questões. Percebam que estas bancas gostam muito
de perguntar sobre regiões de saúde. É o tema desta aula que traz o
maior número de questões.

AOCP – EBSERH – 2015


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24) Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações
e serviços de
(A) 5.000 (cinco mil) habitantes.
(B) hospital com residência em saúde pública.
(C) urgência e emergência.
(D) sistema de coleta seletiva de lixo.
(E) hospital psiquiátrico.

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Redes de Atenção à Saúde e Sistemas de Informação
Prof. Adriano de Oliveira Aula 03

Comentário
Apesar do decreto estabelecer que os entes federados devem
considerar a concentração populacional para delimitar o desenho
territorial de uma região de saúde, ele não menciona a que porte está se
referindo, mas como ele lista o mínimo de serviços que esta região deve
conter podemos supor que não será apenas para 5 mil pessoas. Há
estudiosos que indicam uma média de 1 milhão e meio de habitantes
como um parâmetro para a conformação de regiões de saúde, mas não
considere isto como oficial pois não consta em nenhuma normativa do
SUS. O decreto diz que é necessário contar com no mínimo uma estrutura
hospitalar em cada região de saúde, mas esta estrutura não precisa
necessariamente contar com um programa de residência. Apesar de todo
município precisar de serviço de coleta de lixo, esse não é um critério
para definir uma região de saúde. E mesmo considerando a necessidade
de serviços de saúde mental ou psicossociais em uma região de saúde,
esta estrutura não precisa ser hospitalar, até porque a política de saúde
mental aponta para um processo de desospitalização. Assim, resta-nos
apenas a letra C – serviços de urgência e emergência.

AOCP – EBSERH/HC-UFG – 2015


23) Assinale a alternativa correta.
(A) Em sua constituição, o Sistema Único de Saúde não tem a
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participação da iniciativa privada.


(B) As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação
com os Municípios, inexistindo Regiões de Saúde interestadual.
(C) A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma no Plano
Plurianual do Governo Federal.
(D) As Regiões de Saúde não serão referência para as transferências de
recursos entre os entes federativos.
(E) Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações
e serviços de atenção primária, urgência e emergência, atenção

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psicossocial, atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância


em saúde.

Comentário
Esta questão já traz um pouco mais de diversidade em suas
alternativas, resgatando outros temas que já vimos em normativas
anteriores. O meu destaque é que a maioria das alternativas (A, B, D)
traz uma afirmação negativa, o que deve fazer você desconfiar. Destaco
ainda que as regiões não podem ser definidas por parâmetros federais e
sim a partir de critérios dos gestores locais (estados e municípios) e
podem haver regiões de saúde que envolvam territórios de diferentes
estados, contanto que guardem uma relação próxima entre si e seus
gestores estejam aptos a pactuarem responsabilidades. Um exemplo
disso é a região de saúde do Vale do São Francisco, mais conhecida como
PEBA por ficar na fronteira de Pernambuco com a Bahia, representado
pelas cidades de Petrolina e Juazeiro. A resposta correta é a letra E, que
traz uma menção correta dos serviços mínimos para se compor uma
região de saúde.

AOCP – EBSERH/HE-UFSCAR – 2015


21) De acordo com o Decreto nº 7.508 de 28/06/2011, considera-se
Região de Saúde
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(A) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de


Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.
(B) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de

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transportes compartilhados, com a finalidade de interagir entre os


Estados, Municípios e a União.
(C) todo o território Nacional, sem delimitação de identidades culturais,
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de
transportes compartilhados.
(D) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o
planejamento e a execução de ações e serviços administrativos.
(E) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de
Municípios limítrofes, sem delimitação de identidades culturais,
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o
planejamento e a execução de ações e serviços financeiros.

Comentário
Aqui vai outra dica, geralmente quando a maioria das alternativas
tem uma redação muito parecida, a alternativa correta costuma estar
entre elas. Nesse caso ele utiliza a definição de região de saúde do artigo
2º do decreto diferenciando apenas o final. É claro que as regiões de
saúde tem como finalidade maior a organização dos serviços de saúde.
00682242578

Portanto nossa alternativa é a letra A.

AOCP – EBSERH/HE-UFSCAR – 2015


24) Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações
e serviços de
(A) atenção primária, atenção psicossocial, atenção ambulatorial
especializada e hospitalar e vigilância sanitária.
(B) urgência e emergência, atenção psicossocial, vigilância sanitária e
atenção ambulatorial especializada e hospitalar.

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(C) atenção primária, urgência e emergência, atenção epidemiológica,


atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde.
(D) vigilância sanitária, atenção primária, urgência e emergência, atenção
psicossocial, atenção ambulatorial especializada e hospitalar.
(E) atenção primária, urgência e emergência, atenção psicossocial,
atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde.

Comentário
Nesta questão ele busca te confundir especificando as vertentes da
vigilância em saúde. Já estudamos a respeito da importância da vigilância
em saúde no SUS e vimos que suas partes devem estar integradas. Então
eu pergunto: para quê escolher apenas perna da vigilância se nós
precisamos de todas elas para compor uma região de saúde? A
alternativa correta então é a letra E.

IBFC – EBSERH/HU-UNIVASF – 2014


24) Considerando o decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, assinale a
alternativa incorreta:
a) São Portas de Entrada às ações e os serviços de saúde nas Redes de
Atenção à Saúde os serviços de atenção primária, de atenção de urgência
e emergência, de atenção psicossocial e especiais de acesso aberto.
b) A população indígena contará com regramentos diferenciados de
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acesso, compatíveis com suas especificidades e com a necessidade de


assistência integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério
da Saúde.
c) A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES
compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para
atendimento da integralidade da assistência à Saúde.
d) Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em
todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades
integrantes da rede de atenção da respectiva região.

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e) O espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de


municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde, corresponde ao
mapa de saúde.

Comentário
Eis nossa primeira questão pedindo a alternativa incorreta. Este tipo
de questão sempre é uma boa revisão de conceitos, pois 4 das
alternativas vão resgatar descrições corretas. A única que você poderia
ficar em dúvida é sobre a população indígena, mas veremos sobre isso
mais a frente. É na alternativa E que encontramos a definição correta de
região de saúde, mas sendo chamada de mapa da saúde.

HIERARQUIZAÇÃO

Este é outro aspecto importante da organização do Sistema Único


de Saúde para que ele se conforme em uma Rede de Atenção à Saúde
integral. A hierarquização dos serviços, por sua vez, diz respeito à
possibilidade de organização das unidades segundo o grau de
00682242578

adensamento tecnológico dos seus serviços, isto é, o estabelecimento de


uma rede que articula as unidades mais simples às unidades mais
complexas, através de um sistema de referência e contra-referência de
usuários e de informações.
O processo de estabelecimento de redes hierarquizadas pode
também implicar no estabelecimento de vínculos específicos entre
unidades que prestam serviços de determinada natureza, como por
exemplo, a rede de atendimento a urgências/emergências, ou a rede de

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atenção à saúde mental.

Para não deixar dúvidas a respeito de onde começa essa hierarquia


o artigo 9º do decreto define quais são as Portas de Entrada às ações e
aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde, os serviços de:
 atenção primária;
 atenção de urgência e emergência;
 atenção psicossocial; e
 especiais de acesso aberto.

O decreto esclarece ainda que os serviços de atenção hospitalar


e os ambulatoriais especializados, entre outros de maior densidade
tecnológica, devem ser referenciados por estas Portas de Entrada,
estabelecendo assim fluxos ordenados para garantir uma atenção
adequada e otimização dos recursos que dispõe o sistema.
O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde,
conforme evoca a Constituição Federal, deve ser ordenado principalmente
pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da gravidade do
risco individual e coletivo, observadas as especificidades previstas para
pessoas mais vulneráveis, conforme vimos na definição da equidade em
aula anterior.
Conforme apareceu em uma questão no tópico anterior há uma
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parágrafo único no decreto que declara que a população indígena contará


com regramentos diferenciados de acesso, compatíveis com suas
especificidades e com a necessidade de assistência integral à sua saúde.
O que exemplifica bem este princípio da equidade.

Para além de encontrar a resposta certa, tente identificar ao qual


componente do decreto cada uma das alternativas da questão abaixo se
refere.

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AOCP – EBSERH/HDT-UFT – 2015


25) De acordo com as denominações expostas no Decreto Presidencial nº
7.508, de 28 de junho de 2011, considera-se Portas de Entrada:
(A) as instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para
definição das regras da gestão compartilhada do SUS.
(B) o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da
assistência à saúde.
(C) a descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de
ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada.
(D) os serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que,
em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento
especial.
(E) os serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS.

Comentários
Na letra A ele se refere as Comissões Intergestores. Na letra B se
refere às Redes de Atenção à Saúde. Na letra C se refere ao Mapa da
Saúde. Na alternativa D faço o destaque que apesar de sua descrição não
ser a definição de Porta de Entrada, esse tipo de serviço está elencado
entre os que são considerados Porta de Entrada do sistema, o que talvez
permitisse recurso para anulação desta questão. De qualquer forma é na
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alternativa E que encontramos efetivamente a definição de Porta de


Entrada.

As questões abaixo parecem estar identificadas como a mesma,


mas foram aplicadas em provas para diferentes categorias profissionais.
Até seus enunciados se parecem, mas preste atenção que uma delas
pergunta a alternativa correta e a outra a incorreta.

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IBFC – EBSERH-HUUFMA – 2013


25) O Decreto Presidencial n° 7.508, de 28 de junho de 2011
regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor
sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento
da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá
outras providências. Considerando as definições expressas nesse decreto,
assinale a definição correta:
A) Região de Saúde é descrição geográfica da distribuição de recursos
humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela
iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os
investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde
do sistema.
B) Conselho de Saúde são - instâncias de pactuação consensual entre os
entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do
SUS.
C) A Estratégia de Saúde da Família é o conjunto de ações e serviços de
saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade
de garantir a integralidade da assistência à saúde.
D) Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos
para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação
laboral, necessita de atendimento especial.
E) Mapa de Saúde é o espaço geográfico contínuo construído por
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agrupamento de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades


culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e
infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar
a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de
saúde.

Comentário
Aqui ele novamente brinca com as definições trocando Região de
Saúde por Mapa da Saúde (alternativas A e E), Conselhos de Saúde por

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Comissões Intergestores, Estratégia de Saúde da Família por Redes de


Atenção à Saúde. Com isso ficamos apenas com a alternativa D que
define bem a especificidade de serviços especiais de acesso aberto para
atenção à saúde do trabalhador.

IBFC – EBSERH-HUUFMA – 2013


25) O Decreto Presidencial n° 7.508, de 28 de junho de 2011
regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor
sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento
da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá
outras providências. Considerando esse decreto, assinale a alternativa
incorreta:
A) Poderão ser instituídas Regiões de Saúde Interestaduais, compostas
por municípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos Estados em
articulação com os municípios.
B) O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde
ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da
gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico,
obvervadas as especificidades previstas para pessoas com proteção
especial, conforme legislação vigente.
C) A população indígena contará com os mesmos regramentos de acesso,
que o conjunto da população conforme a necessidade de assistência
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integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério da Saúde.


D) O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem
observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as
características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes
federativos e nas Regiões de Saúde.
E) Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em
todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades
integrantes da rede de atenção da respectiva região.

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Comentário
Já nesta questão ele destaca a especificidade da população indígena
que em acordo com o princípio da equidade, precisa ter acesso
diferenciado. Esta é uma questão difícil, pois no senso comum pode-se
confundir e pensar que o acesso deve ser igual para todo mundo.

PLANEJAMENTO EM SAÚDE

O planejamento no âmbito do SUS configura-se como


responsabilidade dos entes públicos, devendo ser desenvolvido de forma
contínua, articulada, integrada e solidária entre as três esferas de
governo, de modo a conferir direcionalidade à gestão pública da saúde.
É esperado que cada ente federado realize o seu planejamento
considerando as especificidades do seu território; as necessidades de
saúde da sua população; a definição de diretrizes, objetivos e metas a
serem alcançados mediante ações e serviços programados pelos entes
federados; a conformação das redes de atenção à saúde, contribuindo
para melhoria da qualidade do SUS e impactando na condição de saúde
da população.
Tanto a Lei 8080 quanto o Decreto 7508, estabelecem que o
planejamento da saúde deve ser ascendente e integrado, ou seja,
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iniciando-se no nível local até compor o nível federal. Este processo deve
sempre contar com a participação dos respectivos Conselhos de Saúde.
O planejamento integrado ao qual o decreto se refere é composto
principalmente por 4 instrumentos que resumo abaixo. Apesar do decreto
não fazer menção direta a estes instrumentos, ele aponta para diretrizes
que para serem operadas precisam se traduzir em instrumentos. E hoje
estes instrumentos são os mais utilizados no SUS. Além do que outros
concursos de nível elevado pedem Planejamento no SUS em seu edital.

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Plano de Saúde

O Plano de Saúde é o instrumento que, a partir de uma análise


situacional, reflete as necessidades de saúde da população e apresenta as
intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos,
expressos em diretrizes, objetivos e metas. Constituem a base para as
programações de cada esfera de governo, com o seu financiamento
previsto na proposta orçamentária.
Os Planos de Saúde orientam a elaboração do Plano Plurianual e
suas respectivas Leis Orçamentárias, compatibilizando as necessidades da
política de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros.

Programação Anual de Saúde - PAS

Na Programação Anual de Saúde é definida a totalidade das


ações e serviços de saúde, nos seus componentes de gestão e de
atenção à saúde, neste último incluída a promoção, proteção, recuperação
e reabilitação em saúde, conforme disposto na RENASES e RENAME.

Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde - PGASS

A Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde é um


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processo de negociação e pactuação entre diferentes gestores em


que são definidos os quantitativos físicos e financeiros das ações e
serviços de saúde a serem desenvolvidos, no âmbito regional, a fim de
contemplar os objetivos e metas estabelecidos no Planejamento Integrado
da Saúde, bem como os fluxos de referência para sua execução.

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Relatório de Gestão

O Relatório de Gestão é o instrumento que apresenta os


resultados alcançados com a execução da Programação Anual de
Saúde, apurados com base no conjunto de ações, metas e indicadores
desta, e orienta eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários
ao Plano de Saúde e às Programações seguintes.
Reflete ainda os resultados dos compromissos e
responsabilidades assumidos pelo ente federado no Contrato
Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP), firmado na região de
saúde. O Relatório de Gestão deve ser submetido à apreciação e
aprovação do Conselho de Saúde respectivo até o final do primeiro
trimestre do ano subsequente.

IBFC – EBSERH/HU-UNIVASF – 2014


25) Pelo decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, o órgão que
estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos
de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e da
organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde é o
(a) _________________.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
a) Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.
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b) Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde.


c) Conselho Nacional de Saúde.
d) Secretaria Executiva do Ministério da Saúde.
e) Conselho Nacional de Secretários da Saúde (CONASS).

Comentário
Esta questão não reflete adequadamente o potencial de exploração
do tema Planejamento. Portanto, não se restrinja apenas a saber que os
Planos de Saúde seguem diretrizes dos respectivos Conselhos de Saúde

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de cada instância e não de Secretarias do Ministério da Saúde ou do


CONASS. Assim a resposta é letra C.

MAPA DA SAÚDE

O Mapa da Saúde é a descrição geográfica da distribuição de


recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS
(próprio e privado complementar) e pela iniciativa privada (caráter
suplementar), considerando-se a capacidade instalada existente, os
investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde
do sistema.
No processo de planejamento, o Mapa da Saúde é uma ferramenta
que auxilia a identificação das necessidades de saúde da
população, nas dimensões referentes às condições de vida e acesso aos
serviços e ações de saúde. Fornece elementos para a definição de
diretrizes a serem implementadas pelos gestores, contribuindo para a
tomada de decisão quanto à implementação e adequação das ações e dos
serviços de saúde.
Dessa forma, o Mapa da Saúde orienta o planejamento
integrado dos estados, municípios e União, subsidia o estabelecimento
de metas de saúde a serem monitoradas pelos gestores e acompanhadas
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pelos Conselhos de Saúde e permite acompanhar a evolução do


acesso da população aos serviços de saúde nas diversas regiões de
saúde e os resultados produzidos pelo sistema.
As informações que constituem o Mapa da Saúde devem possibilitar
aos gestores do SUS o entendimento de questões estratégicas para o
planejamento das ações e serviços de saúde, contemplando, dentre
outros, o georreferenciamento de informações afetas aos seguintes
temas:

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IBFC – EBSERH – 2013


24) Segundo o Decreto Presidencial nº 7.508, de 28 de junho de 2011, a
descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e
serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada,
considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o
desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema é a
definição de
a) Pactuação Integrada em Saúde.
b) Rede hierarquizada em Saúde.
c) Rede de Atenção à Saúde.
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d) Mapa da Saúde.

Comentário
Esta questão no contexto da aula fica muito fácil de responder, é
claro que ele está retomando no enunciado a definição de Mapa da Saúde.
Ele poderia ao menos colocar o termo Região de Saúde entre as
alternativas para te confundir um pouco. Lembre-se região tem a ver com
a disposição do território e mapa com a capacidade instalada.

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ASSISTÊNCIA À SAÚDE

RENASES

A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – RENASES


compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para
o atendimento integral à saúde das pessoas. É como se fosse um
“cardápio” de ofertas que o sistema disponibiliza com vistas a cobertura
completa das necessidades de saúde das pessoas. Em muitos países este
instrumento é chamado de “Carteira de Serviços”.
Esta Relação Nacional deve orientar a construção de Relações
Estaduais e Municipais, e o conjunto de Relações Municipais de uma
mesma Região de Saúde deve compor o hall de ações de toda aquela
Rede de Atenção à Saúde, fruto das pactuações ocorridas em
determinada região por meio da PGASS, que vimos logo acima.
A oferta pelos entes federados deverá considerar as especificidades
regionais, os padrões de acessibilidade, o referenciamento de usuários
entre municípios e Regiões de Saúde e a escala econômica adequada.
Está preconizado que nestas relações devem constar as seguintes
ações e serviços:
• Ações e serviços da atenção primária;
• Ações e serviços da urgência e emergência;
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• Ações e serviços da atenção psicossocial;


• Ações e serviços da atenção especializada (ambulatorial, hospitalar e
odontológica);
• Ações e serviços da vigilância em saúde.

AOCP – EBSERH/HDT-UFT – 2015


25) De acordo com as definições do Decreto Presidencial nº 7.508/2011,
assinale a alternativa correta.

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(A) Portas de Entrada são instâncias de pactuação consensual entre os


entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do
SUS.
(B) A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES)
compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para
atendimento da integralidade da assistência à saúde.
(C) A Conferência Nacional de Saúde, em conjunto com o Poder
Legislativo, estabelece as diretrizes a serem observadas na elaboração
dos planos de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e
da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde.
(D) O processo de planejamento da saúde será descendente e
independente, desde o nível federal até o local, devendo, no entanto, ser
ouvidas as respectivas Conferências de Saúde, compatibilizando-se as
necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos
financeiros.
(E) O Conselho de Saúde é o órgão competente para dispor sobre a
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e os Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional.

Comentário
Mais uma questão pouco exigente, solicitando que você distingua
apenas qual a definição correta segundo o texto que consta no decreto
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7508. A resposta aqui, conforme o tema que estamos apresentando, está


na letra B. Na letra A ele chama de Portas de Entrada o que na verdade
são as Comissões Intergestores, sobre as quais você estudará logo
abaixo. Na letra C eles faz uma troca mais difícil de identificar, ele refere
ser prerrogativa da Conferência Nacional o que na verdade é atribuição do
Conselho Nacional de Saúde. Na letra D ele inverte o planejamento
ascendente pela ideia de planejamento descendente. E na letra E ele
remete ao Conselho de Saúde uma função técnica que cabe ao Ministério
ou Secretarias de Saúde em sua esfera de atuação.

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RENAME

A Relação Nacional de Medicamentos – RENAME compreende a


seleção e a padronização de insumos farmacêuticos e medicamentos
indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS
a serem financiados pelos três entes federados, de acordo com as
pactuações nas respectivas comissões intergestores e as normas vigentes
para o financiamento do SUS.
O elenco desses medicamentos e insumos foi publicado em portaria
específica com a seguinte estrutura:
• Relação Nacional de Medicamentos do Componente Básico da
Assistência Farmacêutica.
• Relação Nacional de Medicamentos do Componente Estratégico da
Assistência Farmacêutica.
• Relação Nacional de Medicamentos do Componente Especializado da
Assistência Farmacêutica.
• Relação Nacional de Insumos.
• Relação Nacional de Medicamentos de Uso Hospitalar.

No artigo 28 do decreto encontramos uma série de condições


necessárias para que um usuário possa acessar os medicamentos da
RENAME. Todos estes pré-requisitos precisam ser cumpridos, não é
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suficiente apenas alguns.

 Estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS;


 Ter o medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no
exercício regular de suas funções no SUS;
 Estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos; e

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 Ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do


SUS.

Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem definir


medicamentos de forma suplementar à RENAME, para atender à situações
epidemiológicas específicas, respeitadas as responsabilidades dos entes.
O artigo 29 do decreto esclarece ainda que: A RENAME e a relação
específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos
somente poderão conter produtos com registro na Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA.

Curiosamente este é um dispositivo do decreto que apareceu de


maneira mais frequente nas provas anteriores da EBSERH do que os
demais, sobretudo nas provas da AOCP em 2015. Vamos conferir!

AOCP – EBSERH/HE-UFPEL – 2015


25) A Assistência Farmacêutica faz parte das políticas e dos programas
de saúde do SUS. Assinale a alternativa que trata dos princípios dessa
assistência.
(A) Política pública norteadora para a formulação de políticas setoriais,
entre as quais destacam-se as políticas de medicamentos, não garantindo
a intersetorialidade inerente ao sistema de saúde do país (SUS) e cuja
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implantação envolve o setor público de atenção à saúde.


(B) Controle do avanço científico e tecnológico em relação à produção de
medicamentos.
(C) Manutenção de serviços de assistência farmacêutica na rede privada
de saúde, nos diferentes níveis de atenção, considerando a necessária
articulação e a observância das prioridades regionais definidas nas
instâncias gestoras do SUS.

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(D) Parte integrante da Política Nacional de Saúde, envolvendo um


conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde
e garantindo os princípios da universalidade, integralidade e equidade.
(E) Política de capacitação e formação de profissionais na área
farmacêutica, visando auxiliar a divulgação do uso correto dos
medicamentos em atenção à saúde da família.

Comentário
Esta questão é muito interessante, e a natureza de sua resposta é o
que me fez escolhe-la para ser a primeira deste tópico. Ao invés de
perguntar simplesmente a definição da RENAME, em conformidade com o
artigo 25 do decreto, ela pergunta sobre os princípios que contextualizam
a política a qual este dispositivo está vinculado, e que não está
explicitamente escrito no decreto. Este é o tipo de questão que eu gosto.
Na alternativa A ela nega a intersetorialidade. Na B restringe-se apenas
ao aspecto tecnológico da política. Na C circunscreve a política ao âmbito
do setor privado. E na E ele restringe a política ao aspecto da capacitação
de profissionais e de apenas um segmento. Portanto nossa alternativa
correta é a letra D, pois enquadra a Política de Assistência Farmacêutica
no contexto da Política Nacional de Saúde, reafirmando em seguida todos
os princípios do SUS que já estudamos.

AOCP – EBSERH/HU-UFJF – 2015


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25) De acordo com o Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho de 2011,


o acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe:
(A) não estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS.
(B) ter o medicamento sido prescrito por qualquer pessoa.
(C) estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos.

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(D) não ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do


SUS.
(E) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde particular.

Comentário
Como vimos no texto, para se ter acesso a assistência farmacêutica
no âmbito do SUS é preciso que a prescrição esteja em conformidade com
a RENAME (ou relação complementar do estado ou do município), além de
conformidade com que está preconizado nos protocolos clínicos destas
instâncias. Portanto nossa resposta está na letra C. Sempre suspeite de
uma questão que tem alternativas muito curtas e uma única maior.

AOCP – EBSERH/HE-UFSCAR – 2015


25) O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe,
cumulativamente:
(A) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS, ter o
medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no exercício regular
de suas funções no SUS, estar a prescrição em conformidade com a
RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a
relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de
medicamentos e ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela
direção do SUS.
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(B) estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos


Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos, porém
devido ao acesso universal e igualitário os medicamentos poderão ser
prescritos por todos e quaisquer médicos no exercício regular da profissão
e atingindo a toda a população.
(C) o usuário, devido ao acesso universal e igualitário, não necessita estar
assistido por ações e serviços de saúde do SUS, porém o medicamento
deverá ter sido prescrito por profissional de saúde, no exercício regular de

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suas funções no SUS, estar a prescrição em conformidade com a RENAME


e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação
específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos
e ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS.
(D) estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica
complementar apenas no âmbito distrital, de medicamentos e ter a
dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS,
devendo estar, o usuário, assistido por ações e serviços de saúde do SUS.
(E) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS,
porém, devido ao acesso universal e igualitário à assistência
farmacêutica, a prescrição da medicação não necessita dos Protocolos
Clínicos e seguir as Diretrizes Terapêuticas.

Comentário
Esta questão aborda o mesmo tema da anterior, mas traz
alternativas mais trabalhadas que exigem maior atenção para você
identificar o que está errado em meio a outras informações que estão
corretas. Aqui nossa alternativa está logo na letra A, pois traz em texto
corrido aquela lista de 4 itens do artigo 28 do decreto. Na B ele amplia
para prescrição de todo e qualquer médico, mesmo que fora do SUS. Na C
ele vai além colocando que o usuário nem precisaria estar sendo assistido
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pelo SUS. Na D quase temos um texto correto também, não fosse a


restrição ao âmbito distrital. E na E ele despreza a importância dos
protocolos e diretrizes clínicas.

AOCP – EBSERH/HE-UFPEL – 2015


25) Assinale a alternativa que NÃO está relacionada ao acesso universal e
igualitário à assistência farmacêutica.
(A) Estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS.

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(B) Ter o medicamento sido prescrito por profissional de saúde no


exercício regular de suas funções no SUS.
(C) Estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos.
(D) Ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do
SUS.
(E) Ter o ressarcimento das despesas com o atendimento e com
medicamentos utilizados por profissional de saúde na rede privada.

Comentário
Nesta última questão a AOCP adere a moda do IBFC e nos traz uma
questão pegadinha que pede a alternativa incorreta. Assim, você
acompanha nas quatro primeiras alternativas as mesmas informações já
vistas nas questões anteriores e percebe que é a última que nada tem a
ver com a política de assistência farmacêutica ou a RENAME, apesar de
ser uma afirmativa válida. A política fiscal da receita federal brasileira
prevê o abatimento de despesas médicas com planos privados de saúde
na declaração do imposto de renda.

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ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA

COMISSÕES INTERGESTORES

Como vimos na aula 01, a Lei nº 12.466/2011 acrescentou os


artigos 14-A e 14-B à Lei nº 8.080/1990, o que conferiu maior
legitimidade às representações dos entes estaduais e municipais de
saúde, à saber: o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) –
composto pelos Secretários Estaduais de Saúde, o Conselho Nacional de
Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) – composto pelos
presidentes dos Conselhos de Secretários Municipais (COSEMS) de cada
Estado. Estes artigos referem-se também as Comissões Intergestores –
CIR (Comissão Intergestores Regional), CIB (Comissão Intergestores
Bipartite) e CIT (Comissão Intergestores Tripartite), colaborando
efetivamente para o aprimoramento do pacto federativo, adequando as
atribuições a elas estabelecidas.
Compete a CIR discutir aspectos operacionais, financeiros e
administrativos da gestão compartilhada do SUS devendo pactuar as
responsabilidades individuais e solidárias de cada ente federativo
na Região de Saúde, definidas a partir da Rede de Atenção à Saúde, de
acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico-
financeiro.
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À CIB cabe pactuar as diretrizes estaduais das Regiões de


Saúde e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de
saúde dos entes federados, de acordo com as diretrizes nacionais, dando
posterior ciência à CIT, além de promover os processos de avaliação
do funcionamento das Regiões de Saúde devendo informar à CIT
qualquer mudança na conformação regional.
Por fim, compete à CIT, pactuar as diretrizes nacionais para a
organização das Regiões de Saúde no SUS; decidir sobre casos
específicos, omissos e controversos relativos à instituição de

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Redes de Atenção à Saúde e Sistemas de Informação
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Regiões de Saúde; e pactuar as regras de continuidade do acesso, para


o atendimento da integralidade da assistência, às ações e aos serviços de
saúde integrantes da rede de atenção à saúde, mediante
referenciamento em Regiões de Saúde interestaduais.

Temos apenas uma única questão sobre este tema.

AOCP – EBSERH/HE-UFPEL – 2015


24) O que é a Comissão Intergestores Tripartites do SUS?
(A) Instância de articulação e pactuação na esfera federal que atua na
direção nacional do SUS, integrada por gestores do SUS das três esferas
de governo.
(B) Comissão de gestores municipais, estaduais e federais que se
encarregam dos planos estaduais, regionais e de regionalização das ações
e serviços propostos pelos Colegiados de Gestão Regional.
(C) Um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e
da sociedade destinada a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social.
(D) Gestão compartilhada nos âmbitos federal e estadual, com direção
única em cada esfera de governo.
(E) Espaços estaduais de articulação e pactuação política que objetivam
orientar, regulamentar e avaliar os aspectos operacionais do processo de
00682242578

descentralização das ações de saúde.

Comentário
Conforme vimos no texto e em aulas anteriores, a alternativa A
descreve bem no que consiste a CIT. Destaco que a letra C se refere a um
dispositivo de controle social previsto pela Lei nº 8212/1991 – Lei
Orgânica da Seguridade Social, que nunca foi implementado. Já as demais
alternativas embaralham elementos de diferentes conceitos sem se
conformar efetivamente na descrição de qualquer elemento que interesse.

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Redes de Atenção à Saúde e Sistemas de Informação
Prof. Adriano de Oliveira Aula 03

CONTRATO ORGANIZATIVO DE AÇÃO PÚBLICA - COAP

O COAP é um acordo entre os gestores dos municípios de uma


mesma região de saúde, que envolve também o estado e a união,
definindo-se de forma colaborativa as responsabilidades e os recursos
financeiros de cada signatário para a organização e a integração das
ações e serviços em uma Região de Saúde, garantindo a integralidade da
assistência aos usuários. Este documento formaliza esse compromisso
entre gestores e agrega dentro dele a maior parte dos dispositivos
descritos anteriormente.
Estas bancas ainda não utilizaram este tópico em questões de
provas anteriores, por isso me detive a trazer tão somente uma breve
definição. Todavia fique a atento, o COAP é uma importante ferramenta
de pactuação entre gestores e orienta o modelo de contratualização do
SUS, o que envolve os Hospitais Universitários, porque em geral seu porte
justifica o atendimento de vários municípios nas regiões de saúde onde se
situam.

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Redes de Atenção à Saúde e Sistemas de Informação
Prof. Adriano de Oliveira Aula 03

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO SUS

Os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) podem ser definidos


como um conjunto de componentes interrelacionados que coletam,
processam, armazenam e distribuem a informação para apoiar o processo
de tomada de decisão e auxiliar no controle das organizações de saúde.
Quanto a sua caracterização, os SIS são instrumentos padronizados
de monitoramento e coleta de dados, que tem como objetivo o
fornecimento de informações para análise e melhor compreensão de
importantes problemas de saúde da população, subsidiando gestores nos
níveis municipal, estadual e federal.
A seguir estão relacionados os sistemas de informação mais
importantes do SUS. Vou dividi-los em duas partes – os sistemas
relacionados a indicadores de saúde (SIM, SINASC, SI-PNI) e os sistemas
relacionados a produção de serviços (SIH, SIA, SIAB/SISAB):

Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM

Criado pelo Ministério da Saúde em 1975 para a obtenção regular


de dados sobre mortalidade no país, possibilitou a captação de dados
sobre mortalidade, de forma abrangente e confiável, para subsidiar as
diversas esferas de gestão na saúde pública. Com base nessas
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informações é possível realizar análises de situação, planejamento e


avaliação das ações e programas da área. O SIM proporciona a produção
de estatísticas de mortalidade e a construção dos principais indicadores
de saúde. A análise dessas informações permite estudos não apenas do
ponto de vista estatístico e epidemiológico, mas também sócio-
demográfico.

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Sistema de Informações de Nascidos Vivos - SINASC

Implantado pelo Ministério da Saúde em 1990 com o objetivo de


reunir informações epidemiológicas referentes aos nascimentos
informados em todo território nacional, apresenta atualmente um número
de registros maior do que o publicado pelo IBGE, com base nos dados de
Cartório de Registro Civil. Por intermédio desses registros é possível
subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança
para todos os níveis do SUS, como ações de atenção à gestante e ao
recém-nascido. O acompanhamento da evolução das séries históricas do
SINASC permite a identificação de prioridades de intervenção.

Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN

O SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e


investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional
de doenças de notificação compulsória, mas é opcional a estados e
municípios incluir neste sistema outros problemas de saúde importantes
em sua região. Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico
dinâmico da ocorrência de um evento na população, podendo fornecer
subsídios para explicações causais dos agravos de notificação
compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão
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sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade


epidemiológica de determinada área geográfica.

Sistema de Informação Programa Nacional de Imunizações

O objetivo fundamental do SI-PNI é possibilitar aos gestores


envolvidos no programa uma avaliação dinâmica do risco quanto à
ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos
imunobiológicos aplicados e do quantitativo populacional vacinado, que

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são agregados por faixa etária, em determinado período de tempo, em


uma área geográfica. Por outro lado, possibilita também o controle do
estoque de imunos necessário aos gestores que têm a incumbência de
programar sua aquisição e distribuição.

Sistema de Informações Hospitalares – SIH

Foi o primeiro sistema do DATASUS a ter captação implementada


em microcomputadores. A finalidade do seu principal instrumento (AIH -
Autorização de Internação Hospitalar) é a de transcrever todos os
atendimentos que provenientes de internações hospitalares que foram
financiadas pelo SUS, e após o processamento, gerarem relatórios para os
gestores que lhes possibilitem fazer os pagamentos dos estabelecimentos
de saúde.
Além disso, o nível Federal recebe mensalmente uma base de dados
de todas as internações autorizadas (aprovadas ou não para pagamento)
para que possam ser repassados às Secretarias de Saúde os valores de
Produção de Média e Alta complexidade além dos valores de FAEC e de
Hospitais Universitários.
A AIH é preenchida pelo hospital após a alta hospitalar é enviada
eletronicamente para a Secretaria de Saúde municipal ou estadual. Os
dados são consolidados no nível nacional. Nela ficam registrados dados
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como a especialidade relacionada a internação, tipo de admissão


(emergência ou eletiva), data da admissão, data da alta, dias de
permanência, tipo e número de dias na UTI, motivo da alta,
procedimentos realizados, diagnóstico primário e secundário.

Sistema de Informações Ambulatoriais – SIA

O SIA foi implantado nacionalmente na década de 90, visando o


registro dos atendimentos realizados no âmbito ambulatorial, por meio do

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BPA - Boletim de Produção Ambulatorial. Ao longo dos anos, o SIA vem


sendo aprimorado para ser efetivamente um sistema que gere
informações referentes ao atendimento ambulatorial e que possa
subsidiar os gestores estaduais e municipais no monitoramento dos
processos de planejamento, programação, regulação, avaliação e controle
dos serviços de saúde, na área ambulatorial.
Desde sua implantação tem como finalidade registrar os
atendimentos e tratamentos realizados em cada estabelecimento de
saúde no âmbito ambulatorial, seja na atenção primária ou especializada.
Seu processamento ocorre de forma descentralizada, ou seja, os gestores
de cada estado e município podem a princípio cadastrar programar e
processar a produção dos prestadores do SUS locais.
Este é um universo cheio de siglas, por isso descrevo abaixo as
principais que podem aparecer nas definições ou explicações acerca dos
sistemas de informação para que você esteja situado:

AIH: Autorização de Internação Hospitalar


APAC: Autorização de Procedimentos Ambulatoriais
BPA: Boletim de Produção Ambulatorial
CNES: Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde
DATASUS: Departamento de Informática do SUS
FAEC: Fundo de Ações Estratégicas e Compensação
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FPO: Ficha de Programação Físico-Orçamentária


SCNES: Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde
SIGTAP: Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos do SUS

Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica - SISAB

O Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB foi implantado


em 1998 em substituição ao Sistema de Informação do Programa de
Agentes Comunitários de Saúde – SIPACS para o acompanhamento das

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ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes da


Estratégia Saúde da Família - ESF.
O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas
Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como
território, problema e responsabilidade sanitária, completamente inserido
no contexto de reorganização do SUS no país, o que fez com que
assumisse características distintas dos demais sistemas existentes. Tais
características significaram avanços concretos no campo da informação
em saúde.
A Política Nacional de Atenção Básica de 2011 introduziu uma
mudança nesse cenário apresentando a necessidade de aperfeiçoamento
do SIAB, passando agora a denominar-se Sistema de Informação em
Saúde da Atenção Básica – SISAB. Os Estados e Municípios tinham o mês
de janeiro de 2016 como prazo máximo para implementação do novo
sistema. O que quer dizer que algumas bancas desatualizadas podem
ainda fazer referência ao SIAB, como veremos em questões logo abaixo.
Este novo sistema preserva as características do anterior, mas
apresenta como uma das grandes diferenças uma ferramenta que pode
ser operada com transmissão de dados em tempo real, esta ferramenta é
o e-SUS AB. A estratégia e-SUS AB busca reestruturar e integrar as
informações da Atenção Básica em nível nacional. O objetivo é reduzir a
carga de trabalho na coleta, inserção, gestão e uso da informação na
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Atenção Básica, permitindo que a coleta de dados esteja inserida nas


atividades já desenvolvidas pelos profissionais.

AOCP – EBSERH/HE-UFPEL – 2015


22) Qual dos itens a seguir NÃO faz parte do Sistema de Informação em
Saúde de Base Nacional?
(A) SINASC – Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos.
(B) SISVA – Sistema de Vigilância Ambiental.
(C) SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica.

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(D) SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação.


(E) SIS EAPV – Sistema de Informação sobre Eventos Adversos Pós-
vacinais.

Comentário
Esta é uma questão que fiquei com muita dúvida se deveria inserir
porque se refere a sistemas quase irrelevantes, a não ser para quem lida
diretamente com eles. Seria uma questão cabível para uma vaga de
concurso específica para a área de vigilância por exemplo. Isso porque 3
alternativas trazem sistemas que estudamos (A, C e D), com a ressalva
apenas de que uma delas se refere ainda ao SIAB e não trouxe o SISAB.
As duas alternativas que geram dúvidas são justamente relacionadas a
área de Vigilância em Saúde. O SIS EAPV é uma derivação do SIS PNI, já
o SISVA não existe, você poderia ter sacado que é a única alternativa que
não apresenta o termo Sistema de Informação, só Sistema. Sendo assim
a alternativa a ser assinalada é letra B.

IBFC – EBSERH-HUUFMA – 2013


21) O sistema de informação no Brasil que é responsável pelas
informações hospitalares do SUS é o
A) SIH (Sistema de Informações hospitalares do SUS).
B) DATA-SUS (Departamento de Informática do SUS).
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C) SIM (Sistema de Informação sobre Morbidade).


D) CNES (Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde).
E) SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação).

Comentário
Essa é muito facinha, se por um lado as siglas podem nos confundir
por outro elas nos lembram das iniciais dos nomes dos sistemas. Todas as
alternativas se referem a sistemas existentes. E a nossa alternativa é a
letra A.

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IBFC – EBSERH/HU-UNIVASF – 2014


23) Considerando os instrumentos utilizados pelo SIA / SUS (Sistema de
Informações Ambulatoriais do SUS), analise os itens abaixo e assinale a
alternativa na qual os itens citados correspondem a esses instrumentos.
I. Programação Físico-Orçamentária – FPO
II. Boletim de Produção Ambulatorial – BPA
III. Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade – APAC

Estão corretas os itens:


a) III apenas.
b) II apenas.
c) II e III apenas.
d) I, II e III.
e) I e III apenas.

Comentário
Como eu disse no texto, dentro destes sistemas existem
instrumentos específicos para coleta de algumas informações. Por isso eu
fiz aquele glossário abaixo da descrição do SIA. Se conferirem novamente
aquele glossário verão que a nomenclatura de todos estes instrumentos
está correta nessa questão. Por isso a alternativa correta é letra D. Não
se preocupem em conhecer melhor estes instrumentos, essa pergunta
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pedindo o nome da sigla já foi um absurdo, dificilmente as bancas vão


além disso, a não ser que fosse para uma vaga de analista de sistemas.

IBFC – EBSERH – 2013


21) A notificação e investigação de casos de doenças e agravos que
constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória
alimentam um dos sistemas de informação em saúde do Brasil,
denominado:
a) Sistema Nacional de Agravos de Notificação Compulsória (SINASC).

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b) Sistema Nacional de Morbidade e Mortalidade (SIM).


c) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
d) Sistema de Informações Gerenciais de Doenças de notificação
compulsória (SIG-NC).

Comentário
Esta é ainda mais fácil do que a anterior, no enunciado ele já te dá
a dica do nome do sistema. Ele tenta te enganar inventando uma sigla
(SIG-NC) que não existe, mas não tenha dúvida, a alternativa é letra C.
Não confunda também com o SINASC que é referente aos nascidos vivos.
Qualquer outro comentário é desnecessário.

AOCP – EBSERH/HE-UFPEL – 2015


24) O acesso aos relatórios do Sistema de Informação sobre Mortalidade
é importante para a o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica
porque
(A) contém informações sobre as características de pessoa, tempo e
lugar, condições de óbito, assistência prestada ao paciente, causas
básicas e associadas.
(B) permite que esses relatórios sejam distribuídos nacionalmente pelo
Ministério da Saúde.
(C) servem como fonte de dados para conhecimento da situação de
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saúde. O SIM contribui para obter informação sobre a mortalidade


infantil.
(D) permite o registro e o processamento dos dados sobre mortalidade
em todo o território nacional, fornecendo informações para a análise do
perfil de morbidade e contribuindo, dessa forma, para a tomada de
decisões em níveis municipal, estadual e federal.
(E) permite realizar o acompanhamento e a avaliação da cobertura
vacinal e a relação com a mortalidade, tanto no município como no Estado
e no País.

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Comentário
Esta já é uma pergunta mais inteligente, não te pede apenas para
decifrar siglas, ele quer saber se você entende para o que o SIM serve.
De toda forma não é uma questão difícil pois dentre as alternativas só
seriam viáveis A e D, descartamos a D porque ela fala de morbidade e o
SIM só registra mortalidade. Portanto sua alternativa é A.

IBFC – EBSERH/HU-UNIVASF – 2014


23) Observe os indicadores abaixo:
--> Taxa de Fecundidade.
--> Taxa de Natalidade.
--> Proporção de Gravidez na Adolescência.
--> Proporção de Recém-Nascidos com Baixo Peso.
--> Proporção de Partos Cesáreos e/ou Domiciliares.
O sistema de informações em saúde, capaz de fornecer dados para
obtenção desses indicadores é o:
A) Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC.
B) Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS - SIA/SUS.
C) Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH/SUS.
D) Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN.
E) Sistema de Informações Epidemiológicas do SUS - SIE/SUS

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Comentário
Bem bonitinha esta questão para fecharmos nossa aula. Se lá em
cima ele tentou te confundir com as siglas SINAN e SINASC, aqui não
tenha dúvida quem fornece informações referentes a gestação, parto e
nascimento é o SINASC. Alternativa A.

Proponho abaixo uma ilustração criada pela Secretaria Estadual de


Saúde da Bahia com alguns marcos importantes sobre o fortalecimento do

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SUS desde a Constituição Federal em 1988 até 2011, ano em que muitas
políticas ministeriais foram renovadas:

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Para finalizarmos coloco como último anexo um artigo em que a


autora, que coordenou a composição do Decreto 7508, discorre sobre
seus principais aspectos de forma brilhante.

Lei 8.080/90 regulamentada 21 anos depois: Decreto 7508/2011

Lenir Santos[1] [2]

O SUS traz em si grande complexidade pelo fato de ser um sistema que


deve garantir o direito à saúde, corolário do direito à vida, dirigido pelos
entes federativos, com financiamento tripartite e gestão participativa
(democracia participativa), sendo considerado a maior política pública
inclusiva por se destinar ao atendimento de 191 milhões de pessoas.

Contudo, o SUS tem sido uma fortaleza formal, mas dotado de muita
fragilidade real pelo fato de a Lei não ter sido cumprida na sua
integralidade, principalmente por nunca ter sido a lei regulamentada com
explicitação de seus conceitos, diretrizes e princípios para que o agir
administrativo possa se guiar por idéias-forças mantendo, assim, a
unicidade conceitual do SUS.

O decreto que ora a regulamenta – Decreto 7.508, de 28 de junho de


2011 – tem o importante papel de regular a estrutura organizativa do
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SUS nos seus detalhes, tão necessários para a sua consolidação e


melhoria permanente da sua gestão.

O decreto visa a transparência da sua estrutura organizativa com a


finalidade de garantir maior segurança jurídica na fixação das
responsabilidades dos entes federativos para que o cidadão possa, de
fato, conhecer, em detalhes, as ações e os serviços de saúde ofertados
nas regiões de saúde, em suas redes assistenciais.

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A regulamentação contribuirá, também, para maior esclarecimento do


Ministério Público e do Poder Judiciário a respeito das responsabilidades
dos entes federativos nas redes de atenção à saúde, uma vez que não
tem sido muito clara essa divisão de competências e atribuições. Não se
pode perder de vista que o SUS é um sistema único num país de grandes
diferenças demográficas e sócio-econômicas. Por isso é importante ter
clareza dos papéis dos entes federativos nas regiões e redes de saúde
onde o direito à saúde se efetiva. O SUS é um sistema interfederativo por
natureza.

A gestão do SUS precisa ser transparente, deixando às claras quais os


serviços, as ações de saúde, as responsabilidades, as atribuições, os
recursos financeiros que garantirão a efetividade do direito à saúde do
cidadão nas redes assistenciais, permitindo, assim, à população o
exercício da democracia participativa, princípio constitucional do SUS.

O decreto organiza as relações interfederativas, mediante a consagração


dos colegiados interfederativos tripartite, bipartite e regional, nos quais as
decisões são consensuais em razão do compartilhamento da gestão e
define, ainda, as portas de entrada do sistema de saúde, dispondo sobre
a hierarquização da complexidade dos seus serviços, a integralidade da
assistência, a assistência farmacêutica, metas de desempenho e sua
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avaliação mediante indicadores de saúde.

A Lei cria o mapa de saúde do país que, primeiramente, deve mostrar de


modo censitário (mapa real) todos os recursos de saúde: profissionais,
estabelecimentos, equipamentos, serviços, forma de acesso, para, então,
ser analisado à luz de uma inteligência sanitária que possibilitará a
realização do mapa de saúde de metas, o qual induzirá a organização das
redes de atenção à saúde em busca da qualidade e eficiência nos seus
resultados.

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Os consensos entre os entes federativos deverão ser consubstanciados


em contrato que consagre os compromissos assumidos, como a
tripartição do financiamento, as responsabilidades dos entes perante a
rede de atenção à saúde, as metas a serem alcançadas, o nível de
desempenho que se pretende, dentre outros. Dispõe, ainda, sobre as
regiões de saúde. É nas regiões de saúde que a integralidade da
assistência deve acontecer, com garantia, neste espaço geográfico
interfederativo, de pelo menos 70% das necessidades de saúde da
população regional. Garante, na realidade, uma dimensão regional ao
SUS conforme prevê a Constituição.

O decreto valoriza a atenção primária que deve ser a principal porta de


entrada do sistema e exercer o papel de ordenadora do sistema, deixando
claro, assim, o seu modelo assistencial que se fundamenta na atenção
primária e ordena (no sentido de ordem hierarquizada de complexidade
de serviço).

O contrato resolverá grande parte dos problemas no tocante à fixação das


atribuições dos entes federativos no SUS, em razão de seu porte sócio-
econômico e cultural.
___________________________________________________________
[1]Coordenadora do Instituto de Direito Sanitário Aplicado – IDISA;
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Coordenadora do Curso de Especialização em Direito Sanitário da


UNICAMP-IDISA; Atual Secretária de Gestão Estratégica e Participativa do
Ministério da Saúde.

[2]Lenir Santos foi a responsável pela concepção e elaboração do projeto


do decreto para o Ministério da Saúde.

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UM POR TODOS E TODOS PELO SUS

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Gestão do SUS /


Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2015.
133 p.

BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Atenção


Primária e as Redes de Atenção à Saúde / Conselho Nacional de
Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2015. 127 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e


Participativa. Departamento de Articulação Interfederativa. Principais
marcos normativos da gestão interfederativa do SUS – 1. ed., 1.
reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 202 p.: il. – (Série
Articulação Interfederativa; v. 2, t. 2)

MENDES, E.V. O cuidado das condições crônicas na atenção


primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da
saúde da família. / Eugênio Vilaça Mendes. Brasília: Organização Pan-
Americana da Saúde, 2012. 512 p.

Organização Pan-Americana de Saúde. A atenção à saúde coordenada


00682242578

pela APS: construindo as redes de atenção no SUS: contribuições


para o debate. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.
11p.: il. (NAVEGADORSUS, 2).

Brasil. Ministério da Saúde/ Secretaria de Atenção à Saúde/


Departamento de Regulação, Avaliação e Controle/Coordenação Geral de
Sistemas de Informação – SIA – Sistema de Informação
Ambulatorial do SUS: Manual de Operação do Sistema. Brasília,
2012.

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QUESTÕES

AOCP – EBSERH/HU-UFJF – 2015


1) De acordo com o Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho de 2011, o
acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe:
(A) não estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS.
(B) ter o medicamento sido prescrito por qualquer pessoa.
(C) estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos.
(D) não ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do
SUS.
(E) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde particular.

AOCP – EBSERH/HE-UFSCAR – 2015


2) Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações
e serviços de
(A) atenção primária, atenção psicossocial, atenção ambulatorial
especializada e hospitalar e vigilância sanitária.
(B) urgência e emergência, atenção psicossocial, vigilância sanitária e
atenção ambulatorial especializada e hospitalar.
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(C) atenção primária, urgência e emergência, atenção epidemiológica,


atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde.
(D) vigilância sanitária, atenção primária, urgência e emergência, atenção
psicossocial, atenção ambulatorial especializada e hospitalar.
(E) atenção primária, urgência e emergência, atenção psicossocial,
atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde.

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AOCP – EBSERH/HE-UFSCAR – 2015


3) O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe,
cumulativamente:
(A) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS, ter o
medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no exercício regular
de suas funções no SUS, estar a prescrição em conformidade com a
RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a
relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de
medicamentos e ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela
direção do SUS.
(B) estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos, porém
devido ao acesso universal e igualitário os medicamentos poderão ser
prescritos por todos e quaisquer médicos no exercício regular da profissão
e atingindo a toda a população.
(C) o usuário, devido ao acesso universal e igualitário, não necessita estar
assistido por ações e serviços de saúde do SUS, porém o medicamento
deverá ter sido prescrito por profissional de saúde, no exercício regular de
suas funções no SUS, estar a prescrição em conformidade com a RENAME
e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação
específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos
00682242578

e ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS.


(D) estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica
complementar apenas no âmbito distrital, de medicamentos e ter a
dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS,
devendo estar, o usuário, assistido por ações e serviços de saúde do SUS.
(E) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS,
porém, devido ao acesso universal e igualitário à assistência

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farmacêutica, a prescrição da medicação não necessita dos Protocolos


Clínicos e seguir as Diretrizes Terapêuticas.

AOCP – EBSERH/HDT-UFT – 2015


4) De acordo com as definições do Decreto Presidencial nº 7.508/2011,
assinale a alternativa correta.
(A) Portas de Entrada são instâncias de pactuação consensual entre os
entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do
SUS.
(B) A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES)
compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para
atendimento da integralidade da assistência à saúde.
(C) A Conferência Nacional de Saúde, em conjunto com o Poder
Legislativo, estabelece as diretrizes a serem observadas na elaboração
dos planos de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e
da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde.
(D) O processo de planejamento da saúde será descendente e
independente, desde o nível federal até o local, devendo, no entanto, ser
ouvidas as respectivas Conferências de Saúde, compatibilizando-se as
necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos
financeiros.
(E) O Conselho de Saúde é o órgão competente para dispor sobre a
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Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e os Protocolos


Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional.

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5) O que é a Comissão Intergestores Tripartites do SUS?
(A) Instância de articulação e pactuação na esfera federal que atua na
direção nacional do SUS, integrada por gestores do SUS das três esferas
de governo.

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(B) Comissão de gestores municipais, estaduais e federais que se


encarregam dos planos estaduais, regionais e de regionalização das ações
e serviços propostos pelos Colegiados de Gestão Regional.
(C) Um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e
da sociedade destinada a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social.
(D) Gestão compartilhada nos âmbitos federal e estadual, com direção
única em cada esfera de governo.
(E) Espaços estaduais de articulação e pactuação política que objetivam
orientar, regulamentar e avaliar os aspectos operacionais do processo de
descentralização das ações de saúde.

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6) Qual dos itens a seguir NÃO faz parte do Sistema de Informação em
Saúde de Base Nacional?
(A) SINASC – Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos.
(B) SISVA – Sistema de Vigilância Ambiental.
(C) SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica.
(D) SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
(E) SIS EAPV – Sistema de Informação sobre Eventos Adversos Pós-
vacinais.

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7) A Assistência Farmacêutica faz parte das políticas e dos programas de


saúde do SUS. Assinale a alternativa que trata dos princípios dessa
assistência.
(A) Política pública norteadora para a formulação de políticas setoriais,
entre as quais destacam-se as políticas de medicamentos, não garantindo
a intersetorialidade inerente ao sistema de saúde do país (SUS) e cuja
implantação envolve o setor público de atenção à saúde.

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(B) Controle do avanço científico e tecnológico em relação à produção de


medicamentos.
(C) Manutenção de serviços de assistência farmacêutica na rede privada
de saúde, nos diferentes níveis de atenção, considerando a necessária
articulação e a observância das prioridades regionais definidas nas
instâncias gestoras do SUS.
(D) Parte integrante da Política Nacional de Saúde, envolvendo um
conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde
e garantindo os princípios da universalidade, integralidade e equidade.
(E) Política de capacitação e formação de profissionais na área
farmacêutica, visando auxiliar a divulgação do uso correto dos
medicamentos em atenção à saúde da família.

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8) De acordo com as denominações expostas no Decreto Presidencial nº
7.508, de 28 de junho de 2011, considera-se Portas de Entrada:
(A) as instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para
definição das regras da gestão compartilhada do SUS.
(B) o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da
assistência à saúde.
(C) a descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de
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ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada.


(D) os serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que,
em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento
especial.
(E) os serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS.

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9) O acesso aos relatórios do Sistema de Informação sobre Mortalidade é
importante para a o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica porque

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(A) contém informações sobre as características de pessoa, tempo e


lugar, condições de óbito, assistência prestada ao paciente, causas
básicas e associadas.
(B) permite que esses relatórios sejam distribuídos nacionalmente pelo
Ministério da Saúde.
(C) servem como fonte de dados para conhecimento da situação de
saúde. O SIM contribui para obter informação sobre a mortalidade
infantil.
(D) permite o registro e o processamento dos dados sobre mortalidade
em todo o território nacional, fornecendo informações para a análise do
perfil de morbidade e contribuindo, dessa forma, para a tomada de
decisões em níveis municipal, estadual e federal.
(E) permite realizar o acompanhamento e a avaliação da cobertura
vacinal e a relação com a mortalidade, tanto no município como no Estado
e no País.

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10) Segundo o Decreto Presidencial nº 7.508, de 28 de junho de 2011,
conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da
assistência à saúde é a definição de:
A) Rede de Atenção à Saúde.
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B) Região de Saúde.
C) Universalidade.
D) Regionalização.

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11) O sistema de informação no Brasil que é responsável pelas
informações hospitalares do SUS é o
A) SIH (Sistema de Informações hospitalares do SUS).
B) DATA-SUS (Departamento de Informática do SUS).

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C) SIM (Sistema de Informação sobre Morbidade).


D) CNES (Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde).
E) SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação).

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12) O Decreto Presidencial n° 7.508, de 28 de junho de 2011
regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor
sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento
da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá
outras providências. Considerando as definições expressas nesse decreto,
assinale a definição correta:
A) Região de Saúde é descrição geográfica da distribuição de recursos
humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela
iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os
investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde
do sistema.
B) Conselho de Saúde são - instâncias de pactuação consensual entre os
entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do
SUS.
C) A Estratégia de Saúde da Família é o conjunto de ações e serviços de
saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade
de garantir a integralidade da assistência à saúde.
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D) Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos


para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação
laboral, necessita de atendimento especial.
E) Mapa de Saúde é o espaço geográfico contínuo construído por
agrupamento de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades
culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e
infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar
a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de
saúde.

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13) Considerando os instrumentos utilizados pelo SIA / SUS (Sistema de
Informações Ambulatoriais do SUS), analise os itens abaixo e assinale a
alternativa na qual os itens citados correspondem a esses instrumentos.
I. Programação Físico-Orçamentária – FPO
II. Boletim de Produção Ambulatorial – BPA
III. Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade – APAC

Estão corretas os itens:


a) III apenas.
b) II apenas.
c) II e III apenas.
d) I, II e III.
e) I e III apenas.

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14) Considerando o decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, assinale a
alternativa incorreta:
a) São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de
Atenção à Saúde os serviços de atenção primária, de atenção de urgência
e emergência, de atenção psicossocial e especiais de acesso aberto.
b) A população indígena contará com regramentos diferenciados de
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acesso, compatíveis com suas especificidades e com a necessidade de


assistência integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério
da Saúde.
c) A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES
compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para
atendimento da integralidade da assistência à Saúde.
d) Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em
todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades
integrantes da rede de atenção da respectiva região.

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e) O espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de


municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde, corresponde ao
mapa de saúde.

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15) Pelo decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, o órgão que
estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos
de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e da
organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde é o
(a) _________________.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
a) Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.
b) Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde.
c) Conselho Nacional de Saúde.
d) Secretaria Executiva do Ministério da Saúde.
e) Conselho Nacional de Secretários da Saúde (CONASS).

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16) A notificação e investigação de casos de doenças e agravos que
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constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória


alimentam um dos sistemas de informação em saúde do Brasil,
denominado:
a) Sistema Nacional de Agravos de Notificação Compulsória (SINASC).
b) Sistema Nacional de Morbidade e Mortalidade (SIM).
c) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
d) Sistema de Informações Gerenciais de Doenças de notificação
compulsória (SIG-NC).

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17) Segundo o Decreto Presidencial nº 7.508, de 28 de junho de 2011, a
descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e
serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada,
considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o
desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema é a
definição de
a) Pactuação Integrada em Saúde.
b) Rede hierarquizada em Saúde.
c) Rede de Atenção à Saúde.
d) Mapa da Saúde.

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18) De acordo com o Decreto nº 7.508 de 28/06/2011, considera-se
Região de Saúde
(A) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.
(B) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,
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econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de


transportes compartilhados, com a finalidade de interagir entre os
Estados, Municípios e a União.
(C) todo o território Nacional, sem delimitação de identidades culturais,
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de
transportes compartilhados.
(D) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de

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transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o


planejamento e a execução de ações e serviços administrativos.
(E) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de
Municípios limítrofes, sem delimitação de identidades culturais,
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o
planejamento e a execução de ações e serviços financeiros.

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19) O Decreto Presidencial n° 7.508, de 28 de junho de 2011
regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor
sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento
da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá
outras providências. Considerando esse decreto, assinale a alternativa
incorreta:
A) Poderão ser instituídas Regiões de Saúde Interestaduais, compostas
por municípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos Estados em
articulação com os municípios.
B) O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde
ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da
gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico,
obvervadas as especificidades previstas para pessoas com proteção
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especial, conforme legislação vigente.


C) A população indígena contará com os mesmos regramentos de acesso,
que o conjunto da população conforme a necessidade de assistência
integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério da Saúde.
D) O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem
observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as
características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes
federativos e nas Regiões de Saúde.

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E) Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em


todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades
integrantes da rede de atenção da respectiva região.

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20) Observe os indicadores abaixo:
--> Taxa de Fecundidade.
--> Taxa de Natalidade.
--> Proporção de Gravidez na Adolescência.
--> Proporção de Recém-Nascidos com Baixo Peso.
--> Proporção de Partos Cesáreos e/ou Domiciliares.
O sistema de informações em saúde, capaz de fornecer dados para
obtenção desses indicadores é o:
A) Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC.
B) Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS - SIA/SUS.
C) Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH/SUS.
D) Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN.
E) Sistema de Informações Epidemiológicas do SUS - SIE/SUS

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21) Considerando o decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, o
conjunto de ações e serviços de saúde articulados em nível de
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complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da


assistência à saúde corresponde à (ao):
A) Polo de Saúde.
B) Rede de Atenção à Saúde.
C) Região de Saúde.
D) Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde.
E) Mapa de saúde.

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22) Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações
e serviços de
(A) 5.000 (cinco mil) habitantes.
(B) hospital com residência em saúde pública.
(C) urgência e emergência.
(D) sistema de coleta seletiva de lixo.
(E) hospital psiquiátrico.

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23) Assinale a alternativa correta.
(A) Em sua constituição, o Sistema Único de Saúde não tem a
participação da iniciativa privada.
(B) As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação
com os Municípios, inexistindo Regiões de Saúde interestadual.
(C) A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma no Plano
Plurianual do Governo Federal.
(D) As Regiões de Saúde não serão referência para as transferências de
recursos entre os entes federativos.
(E) Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações
e serviços de atenção primária, urgência e emergência, atenção
psicossocial, atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância
00682242578

em saúde.

AOCP – EBSERH/HC-UFG – 2015


24) Assinale a alternativa correta.
(A) Rede de Atenção à Saúde é o conjunto de ações e serviços de saúde
articulados em níveis de complexidade decrescentes, com a finalidade de
garantir a integralidade da assistência à saúde.

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(B) Serviços Especiais de Acesso Aberto são serviços de saúde específicos


para atendimento da pessoa, que posteriormente ressarcirão
financeiramente o Sistema Único de Saúde.
(C) Região de Saúde é a descrição geográfica da distribuição de recursos
humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela
iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os
investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde
do sistema.
(D) Mapas da Saúde é o espaço geográfico contínuo constituído por
agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades
culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e
infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar
a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de
saúde.
(E) Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica são os documentos que
estabelecem critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde;
o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos
apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os
mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

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Questão Resposta Questão Resposta

1 C 13 D
2 E 14 E
3 A 15 C
4 B 16 C
5 A 17 D
6 B 18 A
7 D 19 C
8 E 20 A
9 A 21 B
10 A 22 C
11 A 23 E
12 D 24 E

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