Guia Prtico:

IMPLURB
Instituto Municipal de Planejamento Urbano

A proteo e a preservao do Patrimnio histrico Edificado de Manaus

E N G E N H A R I A LT D A .

Rua So Luiz, n. 416, 2 andar, Bairro Adrianpolis. Fones: 3215 - 3348 / Fax: 3215 - 3033 www.manaus.am.gov.br Email:presid.implurb@pmm.am.gov.br

Guia Prtico:
A proteo e a preservao do Patrimnio Histrico Edificado de Manaus

PREFEITURA DE MANAUS Serafim Fernandes Corra Prefeito de Manaus Jos Mrio Frota Moreira Vice-Prefeito INSTITUTO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO Arq. Urb. Claudemir Jos Andrade Diretor - Presidente Adm. Eraldo Bandeira Machado Superintendente COODENADORIA DE ESTRUTURAO URBANA Arq. Pollyana Maruoka Coordenadora

Sumrio

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Apresentao Breve Histrico da Cidade de Manaus O Patrimnio Ambiental Urbano Instrumentos de proteo ao Patrimnio Edificado As questes mais comuns que envolvem a proteo do Patrimnio Histrico 25 Atuao da Gerncia do Patrimnio Histrico Edificado - GPH 29 A Participao Popular na defesa do Patrimnio Cultural 15 13

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Apresentao
A Prefeitura de Manaus tem o importante papel de zelar pela proteo dos bens de valor cultural. O Instituto Municipal de Planejamento Urbano IMPLURB, no mbito de sua atuao como rgo responsvel pela preservao, conservao e revitalizao do Patrimnio Histrico Edificado no Municpio, apresenta a edio intitulada Guia prtico: A proteo e a preservao do Patrimnio Histrico da Cidade de Manaus, com o objetivo de divulgar a funo da Gerncia do Patrimnio Histrico Edificado que atua em defesa do patrimnio cultural e bens reconhecidamente importantes para a memria da cidade e de seus habitantes. So orientaes bsicas sobre o patrimnio histrico edificado visando o reconhecimento pela sociedade do importante papel do poder pblico na salvaguarda dos conjuntos arquitetnicos, ornamentos, stios, monumentos, praas e outras formas de expresso e que retratam a evoluo urbana de Manaus. Contm esclarecimentos sobre a rea protegida, legislao de proteo e normatizao, gestores pblicos e responsveis pela preservao do patrimnio edificado. Tambm rene respostas s perguntas mais comuns sobre os problemas e dificuldades enfrentados, tanto pela populao quanto pelos rgos pblicos que tm sob sua responsabilidade a preservao da memria da cidade. E ainda, lista alguns procedimentos do que o cidado pode fazer em defesa do patrimnio histrico e cultural da Cidade de Manaus.

Palcio Rio Negro

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Breve Histrico da
cidade de Manaus
Na poca das grandes exploraes de pases do velho mundo, os exploradores aventuravam-se em conquistar novas terras. Tanto que em 1540, Francisco de Orellana, vinha do Peru com destino a Espanha, e deparou-se com um rio que logo deu o nome de Rio Orellana. Mas, seus relatos revelam que ao ser atacado na foz do Nhamund por tribo de mulheres guerreiras, Orellana passou a cham-lo de Amazonas, e antes mesmo de navegar por este rio, ele j recebia o nome de Amaru Mayu, ou "A Serpente Me do Mundo". Os relatos realizados pela expedio de Orellana, despertou interesse de Portugueses, Espanhis, Holandeses, Ingleses e Franceses. E por volta de 1600, comearam as investidas na regio. Os portugueses ento, tentam defender suas conquistas, partindo de Pernambuco. Atingem a regio do Amazonas por volta de 1616, lutando contra os franceses que haviam invadido o litoral do Maranho. Nesta poca, Belm criada sob o Forte do Prespio. A histria da colonizao europia na regio de Manaus comeou em 1669, em pedra e barro, e quatro canhes guardando as cortinas. O Forte de So Jos da Barra do Rio Negro foi construdo com o intuito de combater e explorar a regio, garantindo assim o domnio da coroa portuguesa. Nas regies prximas ao forte habitavam vrios povos indgenas (Bars, Banibas, Passs, Manas), que ajudaram na sua construo e passaram a morar sua volta.Nasceu ento o arraial que deu origem a cidade de Manaus.
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Em 1833 o Lugar da Barra foi elevado categoria de Vila e foi chamado de Manaus. Em 24 de outubro de 1848 a vila recebeu o ttulo de Cidade da Barra do Rio Negro e, em 04 de setembro de 1856, foi finalmente denominada Cidade de Manaus, tornando-se capital da ento Provncia do Amazonas, que fora criada em 05 de setembro de 1850, desmembrando-se do Gro-Par, para ocupar totalmente a regio e resistir s tentativas de expanso do Peru. Anos depois, surgiu um dos mais importantes ciclos econmicos do estado, o Ciclo da Borracha, em uma poca em que imigrantes nordestinos fugiam da seca e se instalavam nos seringais com o sonho de enriquecer. A participao de empresas inglesas foi importante para o surgimento de melhorias na cidade de Manaus, como luz eltrica, gua encanada e rede de esgotos, o porto e bondes eltricos, sendo oportuno acrescentar que, naquela poca, muitos desses servios ainda no existiam no restante do pas. Foi um perodo de luxo, em que as famlias abastadas mandavam seus filhos estudarem na Europa, os prdios locais eram construdos com materiais exclusivamente europeus, em estilos art nouveau e neoclssico, em especial, o Teatro Amazonas, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o prdio da Alfndega e o Palcio da Justia, que at hoje so destaques na arquitetura da Manaus Belle Epque.

A concorrncia dos seringais da Malsia fez com que, por meio sculo, Manaus sofresse com o declnio do Ciclo da Borracha, que teve uma sobrevida durante a 2 guerra mundial, mas tornou estagnar por um longo perodo, at que em 1967 o governo federal implantou a Zona Franca de Manaus, como soluo para a continuao do desenvolvimento regional.

Igreja da Matriz N. S. da Conceio

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Patrimnio
Ambiental Urbano
Com a consolidao legal da rea de delimitao do Centro Antigo, foi dado seguimento ao processo de proteo aos conjuntos arquitetnicos que compem o patrimnio histrico. A proteo do Patrimnio Ambiental Urbano est estreitamente ligada qualidade de vida da sua populao e o Poder Pblico Municipal tem a incumbncia de criar instrumentos de proteo e defesa dos bens de notvel importncia para a memria da cidade e dar apoio poltica de proteo aos bens naturais e de valor cultural, principalmente paisagens, parques, praias, acervos arqueolgicos, conjuntos urbanos e arquitetnicos e, bens imveis. O Instituto Municipal de Planejamento Urbano - IMPLURB como rgo propulsor do planejamento urbano vem priorizando as aes e promovendo efetivo tratamento diferenciado ao Centro Antigo, objetivando o resgate da identidade urbana pela manuteno de conjuntos ou edificaes de arquitetura relevante. Sendo o IMPLURB, o gestor do planejamento urbano, deve encontrar formas de atuao com medidas estratgicas de acompanhamento e superviso para a proteo dos bens tombados e de seus entornos, portanto, qualquer interveno nestes bens dever ter prvia anuncia da Gerncia do Patrimnio Histrico Edificado GPH que cuida do patrimnio histrico. Entende-se por patrimnio histrico edificadotodo objeto arquitetnico construdo que encerre em si mesmo um testemunho cultural e civilizacional relevante acerca da evoluo da humanidade. O reconhecimento da importncia e do valor cultural de um bem, pelas instituies depender de suas caractersticas, sua histria e do valor afetivo que este bem representa para a populao, bem como dos critrios e polticas de preservao prprias s instncias administrativas.

IMPLURB
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Instrumentos de
proteo ao patrimnio histrico
A proteo dos bens tombados tem sido objeto de muitos estudos e projetos amparados por Legislao especfica sobre preservao e conservao do patrimnio cultural em praticamente todas as capitais brasileiras. Em Manaus, as leis e iniciativas municipais de preservao do patrimnio histrico edificado esto ligadas diretamente ao Planejamento Urbano. Para proteg-lo a legislao ambiental prev vrias formas e instrumentos j definidos pelo Plano Diretor Urbano e Ambiental do Municpio de Manaus a Lei n 671/2002 e outras formas de proteo, acautelamento e de incentivos, como a iseno do IPTU e outros. O Instituto Municipal de Planejamento Urbano IMPLURB, estabeleceu a Zona Especial de Preservao atravs do Decreto 7176 de 10 de fevereiro de 2004, promovendo efetivo tratamento diferenciado ao Centro Antigo acautelado e protegido pela Lei Orgnica do Municpio LOMAN na forma do artigo 342, que preconiza: Fica tombado, para fins de proteo, acautelamento e programao especial, a partir da data da promulgao desta lei, o Centro Antigo da Cidade, compreendido entre a Rua Leonardo Malcher e a Orla do Igarap de So Raimundo e, esquerda pelo Igarap de Educandos, tendo como referencia a Ponte Benjamim Constant.

Centro Antigo
Rua Leonardo Malcher Igarap do So Raimundo Igarap do Educandos

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As Questes
que envolvem a proteo do Patrimnio Histrico Edificado
Uma srie de questes so usualmente colocadas quando se fala em tombamento, embora seja um mecanismo legal bastante antigo, o tombamento nunca foi suficientemente divulgado, de modo que sobre ele pairam muitas dvidas e incompreenses. Sempre existir um entendimento equivocado, entre tombamento e desapropriao. Por esta razo, passamos a relacionar algumas questes que so dignas de esclarecimento.

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O que tombamento? Quem o responsvel pelo ato de tombamento?

a primeira iniciativa a ser tomada para a garantia da integridade de um bem cultural, seja ele arquitetnico, ambiental ou mesmo por ter um significado simblico e afetivo para a populao. O tombamento regido pelo Decreto-lei federal n 25 de 30 de novembro de 1937, chamado Lei de Tombamento, e demais alteraes parciais. uma deciso administrativa e jurdica que visa o reconhecimento, pela sociedade atravs do poder pblico, do valor cultural de determinados bens, tangveis e intangveis, representativos dessa sociedade, objetivando sua proteo e valorizao. O Tombamento pode ser feito pela Unio, por intermdio do Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional IPHAN; pelo governo Estadual, atravs da Secretaria de Estado da Cultura SEC; ou pela Prefeitura Municipal. A definio de critrios para intervenes fsicas em bens culturais tombados possibilita assegurar a integridade do bem, e estabelece limites aos direitos individuais, com o objetivo de resguardar os interesses da coletividade.

Alm deste instrumento, a Constituio Federal define a proteo do patrimnio cultural do pas, e atravs do Estatuto da Cidade, Lei Federal n 10.257 de 10 de julho de 2001, regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituio Federal e estabelece parmetros e diretrizes da poltica urbana no Brasil, os quais oferecem subsdios para que o municpio possa atuar nos processos de planejamento e gesto urbana.

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Como proceder para proteger um imvel de interesse de preservao?

O procedimento para a proteo pode acontecer de duas formas diferentes. A primeira, o poder pblico na esfera municipal, embasado em estudo previamente realizado pelo IMPLURB, atravs da Gerncia do Patrimnio Histrico Edificado - GPH prope a sua aplicao nos bens considerados significativos. importante frisar que os estudos levados a efeito na GPH, podem ter o seu ponto de partida tanto no interesse especfico por um imvel isolado, quanto de uma praa, um conjunto arquitetnico ou uma mancha urbana particular. A segunda, por iniciativa do cidado consciente que poder participar diretamente da preservao do patrimnio cultural, de forma individual ou associando-se a alguma entidade.

O que entorno de imvel tombado?

a rea de projeo localizada na vizinhana dos imveis tombados que delimitada com objetivo de preservar a sua ambincia e impedir que novos elementos obstruam ou reduzam sua visibilidade. O entorno tem como finalidade preservar o ambiente em que este imvel est localizado, diminuindo as possibilidades deste imvel sofrer qualquer tipo de agresso por agente externo que possa deterior-lo. A Lei Orgnica do Municpio, em seu artigo 235, pargrafo 1, preconiza o seguinte:Considerar-se- comoem torno uma rea mnima de 150 metros, circunvizinha ao imvel tombado como patrimnio histrico, por qualquer das esferas administrativas.

Mercado Municipal Adolpho Lisboa

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Um imvel de interesse histrico pode ser alugado para um novo uso?

O bem tombado poder ser alugado, vendido, ou ser objeto de herana desde que continue sendo preservado. Tambm, poder mudar de uso desde que as caractersticas do imvel no sejam alteradas com a necessidade de serem realizadas provveis adaptaes, ou seja, se a finalidade inicial do bem era residencial poder se tornar um restaurante, ou outro tipo de comrcio. O tombamento no altera a propriedade do bem, ou seja, o imvel tombado no precisa ser desapropriado sendo, perfeitamente possvel que o seu proprietrio continue residindo nele, ou que este seja alugado a terceiros.

Os imveis preservados do Centro Antigo possuem tombamento individual?

Poucos so os exemplares que esto devidamente preservados e protegidos por tombamento individual. Os mais preservados so prdios pblicos em atividade, onde funcionam escolas, reparties pblicas e outros prdios institucionais, grande nmero de exemplares so protegidos por tombamento em mbito estadual. No mbito municipal, esto protegidos 1656 imveis como Unidades de Interesse de Preservao Histrica de 1 e 2 Graus (constantes no Anexo do Decreto 7.176 de 10 de fevereiro de 2004), porm no h registro de tombamento individual, a exceo do Pao Municipal, antiga Sede da Prefeitura, cujo edifcio est registrado como Monumento Histrico pela Lei n 565 de 26/05/1956.

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Os imveis protegidos por tombamento atravs de Decreto Estadual, so os listados a seguir:

Ordem
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Unidade Histrica
G.E. Nilo Peanha

Dec. Estadual
11.185 de 14.06.88 11.186 de 14.06.88 11.187 de 14.06.88 11.188 de 14.06.88 11.189 de 14.06.88 11.190 de 14.06.88 11.191 de 14.06.88 11.192 de 14.06.88 11.193 de 14.06.88 11.194 de 14.06.88

Estao De Tratamento De Esgoto Estao Castelhana Faculdade de Direito G.E.Jos Paranagu Instituto Benjamim Constant G.E.Saldanha Marinho G.E.Euclides da Cunha G.E.Baro do Rio Branco G. E. Ribeiro da Cunha

Os bens arquitetnicos reconhecidos de maior relevncia da nossa histria esto preservados e protegidos pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional (IPHAN), so eles: Teatro Amazonas Mercado Municipal Complexo Arquitetnico do Porto de Manaus Reservatrio do Moc

11. Penitenciria Central Des.Raimundo Vidal 11.195 de 14.06.88 12. Centro de Convivncia dos Idosos-LBA 13. 14. 15. Relgio Municipal Cemitrio So Joo Batista Ponte Benjamin Constant
11.196 de 14.06.88 11.197 de 14.06.88 11.198 de 14.06.88 11.199 de 14.06.88

16. Agncia dos Correios e Telgrafos 11.200 de 14.06.88 17. 11.034 de 12.04.88 Colgio Estadual D. Pedro II 18. 11.037 de 12.04.88 Igreja Dos Remdios 19. 5218 de 03.10.80 IGHA 20. Academia Amazonense De Letras 5218 de 03.10.80 21. Palcio Rio Negro 5218 de 03.10.80 5218 de 03.10.80 Palcio Da Justia 22. 23. Igreja Do Pobre Diabo (Santo Antnio) 11.036 de 11.04.88 24. Quartel Do Comando Geral Da PM Do Am 11.035 de 12.04.88 25. 26. 27. 28. Agncia do Banco Ita Igreja So Sebastio Igreja da matriz N. S. da Conceio Biblioteca Pblica do Estado
11.201 de 14.06.88 11.038 de 12.04.88 11.039 de 12.04.88

11.033 de 12.04.88

29. ISEA Inst. Sup. de Estudos da Amaznia 10.443 de 10.08.87 30. 31. Sede do TCU (antiga sede da LBA) Centro de Artes Chamin 11.196 de 14.06.88 15.483 de 17.06.93

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A Atuao da
Gerncia do Patrimnio Histrico Edificado do Implurb
A Gerncia do Patrimnio Histrico Edificado - GPH tem a incumbncia de oferecer servios de apoio tcnico, consulta prvia e aprovao de projetos para as intervenes em imveis na rea de abrangncia do Centro Antigo, alm de todo aparato necessrio para atuar em funes precpuas como: levantamentos, inspees, inventrios atualizados para a proteo desses bens, promoo, divulgao e valorizao atravs de incentivos a preservao emitindo laudos para iseno do IPTU, intensificando as atividades atravs de superviso dos bens culturais para a valorizao de potencialidades socioeconmicas e funcionais do patrimnio histrico edificado. Quando as reformas so necessrias, a GPH informa os procedimentos e critrios de preservao previstos pela legislao vigente, para assegurar a preservao dos elementos que propiciam resgatar a memria e a qualidade das edificaes histricas, as quais so classificadas em Unidades de preservao de 1 e 2 Graus por determinao do Decreto n 7.176 de 10 de fevereiro de 2004 As Unidades de Interesse de Preservao de 1 Grau devero conservar suas caractersticas originais, no respeito s suas fachadas, mantendo a mesma volumetria da edificao e a mesma taxa de ocupao do terreno, no podendo sofrer qualquer modificao fsica externa.
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As Unidades de Interesse de Preservao de 2 Grau devero conservar as caractersticas mais marcantes da ambincia local, no que diz respeito s suas fachadas, volumetria atual da edificao e do conjunto onde est inserida. As edificaes inseridas na rea porturia, devero conservar suas caractersticas originais, no podendo sofrer quaisquer modificaes fsicas externas, por serem importantes para a harmonia do Conjunto do Porto de Manaus. importante salientar que as Unidades de Preservao de 1 e 2 Grau, bem como o conjunto da Orla Porturia e Praas Histricas, esto protegidos pela municipalidade atravs do Decreto Municipal 7.176 e demais instrumentos da legislao vigente.

Reservatrio do Moc
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O imvel de interesse histrico pode ser reformado?

Um bem de interesse de preservao seja ele tombado ou no, poder ser reformado, com adaptaes de melhorias, ao contrrio do que muitos imaginam, desde que seja realizada uma prvia anlise por parte da Gerncia do Patrimnio Histrico Edificado do IMPLURB e que se obtenha autorizao junto Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano - SEMDURB, rgo responsvel pelo licenciamento e fiscalizao. A alterao no poder descaracterizar ou destruir o bem. A reforma de um bem tombado no s permitida como tambm necessria para a conservao deste.
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Por que as obras de restaurao so to onerosas? O que necessrio para a restaurao de um bem tombado?
O termo restaurao utilizado para denominar qualquer obra executada em prdios de valor histrico, tombados ou no. O custo de uma obra de conservao semelhante a qualquer obra convencional, utilizandose inclusive a mesma mo-de-obra. Obras de conservao e restaurao tornam-se onerosas quando o imvel encontra-se em pssimo estado de conservao. As obras de manuteno realizadas no devido tempo, asseguram longevidade aos monumentos, so as mais indicadas para os edifcios de maior representatividade arquitetnica, pois so ricos em elementos decorativos e artsticos ou tcnicas construtivas excepcionais, o que requer mo-de-obra especializada, elevando o custo dos servios. A restaurao de monumentos deve ser confiada a empresas especializadas e devem ser continuamente supervisionadas, para que se faa cumprir uma exigncia fundamental que respeitar e salvaguardar a autenticidade dos elementos construtivos.

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A Participao Popular
Na Defesa do Patrimnio
A participao de todos a chave que abre as portas para a valorizao da nossa histria. O registro dos acontecimentos que expressaram uma poca ou que contriburam para as transformaes de nossa cidade podem garantir a sua permanncia como referncia cultural para a geraes futuras

Conhea
Isto fundamental para saber como preservar. Cada um de ns deve ter conscincia da importncia de nosso patrimnio cultural e de como proteg-lo, conhecendo os mecanismos administrativos e legais a serem utilizados com esta finalidade.

Mobilize-se
Comece com pequenas aes. Fale com o seu vizinho, divulgue na sua rua, junte-se a eles, para mudar o aspecto do lugar. A unio promove grandes transformaes. A valorizao da paisagem da rea central com obras de melhoria da infra-estrutura depender da mobilizao conjunta entre sociedade e a municipalidade.

Denuncie
A depredao de praas, monumentos, chafarizes, obras irregulares em prdios histricos. Qualquer atividade realizada nas Unidades de Interesse de Preservao, efetuadas sem prvia licena da Prefeitura Municipal, sero devidamente autuadas e embargadas pela ao conjunta entre a SEMDURB e o IMPLURB. Seja um guardio do patrimnio.
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Colabore
Todo cidado pode e deve colaborar com a proteo, manuteno e conservao dos bens de valor cultural e afetivo que possam concorrer significativamente para marcar as tradies e a memria da cidade, um edifcio, uma praa, o rio, a paisagem, os costumes.

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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS A CIDADE DE MANAUS E O PAS DA SERINGUEIRA. Manaus, ACA, 1988.( recordao da Exposio Colombiana Chicago, 1893.) ANURIO DE MANAUS: 1913 1914. Lisboa: Typ. da A. Ed. Limitada, 1913 CASTRO, Mavignier de (1948). Sntese histrica e sentimental da evoluo de Manaus. Manaus: Typ. Fnix.

Preserve
A responsabilidade de preservao do patrimnio de cada um de ns e no apenas do poder pblico. Para preservar a herana que nos foi deixada preciso antes de tudo, conscientizar a populao a cuidar desses bens, para no deixar que desapaream com o tempo. Entre em contato conosco atravs de: Gerncia do Patrimnio Histrico Edificado - GPH do IMPLURB 32153054 Disk denncia da SEMDURB - 36721660
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CORREDOR CULTURAL: como recuperar ou construir seu imvel/ RIOARTE, IPLANRIO Rio de Janeiro: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 1995 3 edio DIAS, Ednia. A Iluso do Fausto - Manaus 1890-1920. Manaus: Ed. Valer, 1999. GARCIA, Etelvina. Manaus:Referncias Histricas. Manaus. Norma Editora. ED. 2005. Pg 49/95 MATA, Joo Nogueira da. Antiqualhas Manauaras (Da Academia Amazonense de Letras) 1991. MESQUITA, Otoni. Manaus Histria e Arquitetura (1852 1910) 3 edio. Editora Valer 2006. ROTEIRO HISTRICO E SENTIMENTAL DA CIDADE DO RIO NEGRO. Manaus: Ed. Arte Nova.

YPIRANGA, Mrio. Fundao de Manaus. 3 edio. Manaus: Ed. Conquista,1948

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FICHA TCNICA EQUIPE TCNICA Arq. Urb.Regina da Costa Pinto Arq. Urb. Margareth Oliveira e Silva Aux. Adm.Lauriane Silva Estagiria Ana Karollyna Pio

ENDEREOS ELETRNICOS CONSULTADOS http://www.revista.iphan.gov.br http://www.riopardo.rs.gov.br http://www.canalrioclaro.com.br http://www.cultura.gov.br http://www.ipuf.sc.gov.br http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br, http://www.cidades.gov.br, http://www.vitruvius.com.br, www.wikipedia.org
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PROJETO GRFICO Antnio Carlos R. Silva Bruno Fabian Simes Gomes ILUSTRAO Bruno Fabian Simes Gomes