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Segurança Pública

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ANA PAULA DA SILVA SOUZA

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA RA: 3784496702

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA

TUTOR À DISTÂNCIA: CELSO ALEXANDRE JOO

PROFESSORES - ALEXANDRO RODEGUER BAGGIO

VIRADOURO/SP

2024

1
ANA PAULA DA SILVA SOUZA
RA: 3784496702

PROJETO INTEGRADO INOVAÇÃO – GESTÃO PÚBLICA

VIRADOURO/SP

2
2024

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO----------------------------------------------------------------3
DESENVOLVIMENTO-------------------------------------------------------4
CONSIDERAÇÕES FINAIS-----------------------------------------------11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS------------------------------------13

1-INTRODUÇÃO

O uso de meios tecnológicos para melhor atender o cliente é algo que vem se
popularizando ao passar dos anos, com muitas empresas gerar os seus
próprios assistentes virtuais e ferramentas similares, que visam gerar uma
troca de dados por meio do consumidor, normalmente fomentada por meio de
uma simulação de ‘conversa’ através de duas partes, a fim de entender as
necessidades do cliente e por fim, mostrar a ele possíveis resultados para o
que ele preferiria ver ou consumir, tudo isso com o auxílio de uma poderosa
ferramenta tecnologia, chamada inteligência artificial, mais comumente
conhecida como IA Baseado nisto, este trabalho utilizará a plataforma Expert
Sinta na projeção, prototipação e criação de um software especialista
baseando-se nas abordagens de uma IA Conexionista, sendo o foco principal o
desenvolvimento de um assistente virtual para usuários dentro de uma
plataforma de streaming, que com base em informações inseridas pelo usuário,
retornará uma lista de recomendação de filmes e séries que o mesmo poderá
estar assistindo. O principal objetivo quanto a este projeto, é a elaboração de
um sistema que utilize os conceitos de IA e o desenvolvimento de softwares, a
fim de criar um assistente virtual para recomendação de filmes e séries em
uma plataforma de streaming.
A inteligência artificial é uma das ciências mais recentes, teve início após a
Segunda Guerra Mundial e, atualmente, abrange uma enorme variedade de
subcampos, desde áreas de uso geral, como aprendizado e percepção, até
tarefas específicas como jogos de xadrez, demonstração de teoremas
matemáticos, criação de poesia e diagnóstico de doenças. A inteligência
artificial sistematiza e automatiza tarefas intelectuais e, portanto, é
potencialmente relevante para qualquer esfera da atividade intelectual humana.

A inteligência artificial (IA), com sua natureza disruptiva, vem alterando


significativamente o mercado de trabalho e, consequentemente, as atividades
profissionais dos seres humanos, não somente porque entrega ferramentas
extremamente úteis, mas porque gera possibilidade de criação de segmentos
de atuação e novas carreiras.

3
“1. Automação de tarefas repetitivas: A IA pode assumir tarefas repetitivas e
monótonas, permitindo que os profissionais foquem em atividades mais
criativas e estratégicas. Isso aumenta a eficiência e produtividade.
2. Análise de dados avançada: A IA é capaz de analisar grandes volumes
de dados em tempo real e identificar padrões e insights que podem ser usados
para tomar decisões mais informadas e embasadas.
3. Assistência virtual e chatbots: Através de assistentes virtuais e chatbots,
os profissionais podem receber suporte em tempo real, como responder a
perguntas frequentes de clientes ou colegas.
4. Personalização de experiências: A IA pode ser usada para personalizar a
experiência do cliente, oferecendo recomendações e sugestões relevantes com
base em preferências individuais.
5. Desenvolvimento de produtos e serviços inovadores: A IA pode ser
usada para impulsionar a inovação, ajudando no desenvolvimento de produtos
e serviços mais avançados e adaptados às necessidades do mercado.
6. Análise preditiva: Através da análise preditiva, a IA pode antecipar
tendências e comportamentos futuros, permitindo que os profissionais se
preparem e se adaptem às mudanças do mercado.
7. Aprendizado e treinamento: A IA pode oferecer programas de
aprendizado e treinamento personalizados para profissionais, ajudando-os a
adquirir novas habilidades e conhecimentos de forma eficiente.
8. Gerenciamento de tempo e produtividade: Ferramentas de IA podem
auxiliar no gerenciamento do tempo, ajudando a priorizar tarefas, definir
lembretes e otimizar a programação diária.
9. Análise de sentimento e feedback: A IA pode ser utilizada para analisar o
sentimento dos clientes em relação a produtos e serviços, bem como para
avaliar o feedback dos funcionários, ajudando a identificar áreas de melhoria.
10. Colaboração e comunicação aprimoradas: A IA pode facilitar a colaboração
em equipes ao oferecer soluções de comunicação mais eficientes, como
tradução instantânea, transcrição de reuniões e resumos de documentos
extensos.”

2- DESENVOLVIMENTO

TEXTO 1

A inteligência artificial (IA) tem impactado significativamente as


profissões relacionadas à gestão de pessoas e gestão de projetos,
trazendo uma série de mudanças e oportunidades. Na gestão de pessoas,
a IA tem revolucionado as práticas tradicionais, possibilitando a
otimização de processos, aprimoramento da tomada de decisões,
automação de tarefas repetitivas e análise preditiva de desempenho.

4
A inteligência artificial (IA) é a capacidade que uma máquina para reproduzir
competências semelhantes às humanas como é o caso do raciocínio, a
aprendizagem, o planeamento e a criatividade.
A IA tem transformado a gestão de pessoas ao permitir a análise preditiva de
desempenho e a automação de tarefas repetitivas, otimizando a tomada de
decisões e liberando tempo para atividades estratégicas. Melhoria nas
condições de trabalho ao assumir tarefas repetitivas ou perigosas, a IA melhora
a segurança e as condições de trabalho. Por exemplo, em ambientes
industriais, robôs inteligentes podem realizar tarefas em condições perigosas
ou insalubres, de modo a minimizar riscos para os trabalhadores humanos. Os
conceitos fundamentais da IA incluem algoritmos de aprendizagem de
máquina, redes neurais artificiais, processamento de linguagem natural, visão
computacional e muito mais. Essas técnicas são usadas para ensinar aos
sistemas de IA como realizar tarefas específicas.

TEXTO 2

É importante ressaltar que, embora a IA traga inúmeros benefícios,


também apresenta desafios relacionados à ética, diversidade, inclusão e
transparência. Garantir a integração eficaz da IA na gestão de pessoas
requer investimento não apenas em tecnologia, mas também na
capacitação e adaptação dos profissionais, além de uma abordagem ética
e sensível para maximizar os benefícios dessa revolução tecnológica.

Em ambientes corporativos, a IA deve assegurar práticas éticas, como


evitar preconceitos em algoritmos de recrutamento e garantir
transparência em sistemas de avaliação de desempenho, promovendo
inclusão e diversidade.

EXEMPLO 1: RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE TALENTOS

A IA é frequentemente utilizada em processos de recrutamento para


analisar currículos e identificar candidatos potenciais. No entanto, é
crucial que esses sistemas sejam projetados para evitar viéses que
possam discriminar grupos minoritários. Por exemplo, se um algoritmo
for treinado com dados históricos que refletem práticas de contratação
tendenciosas (por exemplo, uma preferência histórica por candidatos

5
de um determinado gênero ou etnia), ele pode perpetuar essas
desigualdades.
Fundamentação: Para resguardar a ética nesse contexto, as empresas
devem garantir que os dados utilizados para treinar os algoritmos
sejam diversos e representativos. Além disso, é fundamental
implementar auditorias regulares nos sistemas de IA para identificar e
corrigir qualquer viés. Isso promoverá um ambiente mais inclusivo e
justo, onde todos os candidatos têm igual oportunidade.

EXEMPLO 2: AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Outro uso da IA no ambiente corporativo é na avaliação de


desempenho dos funcionários. Sistemas automatizados podem ser
utilizados para coletar dados sobre o desempenho e fornecer
feedback. No entanto, sem uma abordagem ética e transparente,
esses sistemas podem falhar em reconhecer a diversidade nas formas
como diferentes indivíduos demonstram suas habilidades e
contribuições.
**Fundamentação:** Para garantir a inclusão e a transparência neste
processo, as empresas devem utilizar métricas claras e justas para a
avaliação de desempenho. Além disso, é importante que os
colaboradores tenham acesso aos critérios usados na avaliação e
possam contestar quaisquer decisões que considerem injustas. Isso
não apenas promove um ambiente de trabalho mais ético, mas
também incentiva a confiança entre os funcionários e a gestão.
Esses exemplos demonstram como a implementação responsável da
IA, com um foco especial em ética, diversidade, inclusão e
transparência, pode contribuir para um ambiente corporativo mais
justo e produtivo.

TEXTO 3

6
A utilização da IA no Direito Penal levanta questões sobre sua influência
na garantia dos direitos fundamentais e na proteção da privacidade das
pessoas. A automação de processos no sistema judiciário por meio da IA
pode trazer eficiência e transparência, porém, é essencial garantir a não
discriminação, a segurança dos dados, a transparência nas decisões e o
controle do usuário para promover um julgamento justo e respeitoso dos
direitos individuais.

No Direito Penal, a IA pode garantir a não discriminação através da


implementação de algoritmos transparentes e auditáveis que respeitem
princípios de proporcionalidade e igualdade perante a lei. A
adoção da IA no direito penal não é apenas uma questão de eficiência, mas
também levanta várias questões éticas e legais. Questões como consentimento
para o uso de dados, viés algorítmico e responsabilidade pela tomada de
decisões baseadas em IA são desafios que ainda precisam ser resolvidos. No
Brasil, a legislação do Conselho Nacional de Justiça não permite que
ferramentas de dados generativos tomem decisões. O caráter decisório
permanece com o ser humano.
A adoção da IA no direito penal não é apenas uma questão de eficiência, mas
também levanta várias questões éticas e legais. Questões como consentimento
para o uso de dados, viés algorítmico e responsabilidade pela tomada de
decisões baseadas em IA são desafios que ainda precisam ser resolvidos. No
Brasil, a legislação do Conselho Nacional de Justiça não permite que
ferramentas de dados generativos tomem decisões. O caráter decisório
permanece com o ser humano.

TEXTO 4

A Resolução nº 332/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)


estabelece princípios éticos e diretrizes para o uso da IA no sistema
judiciário brasileiro, visando a preservação dos direitos fundamentais, a
não discriminação, a segurança dos dados, a transparência nas decisões
judiciais e o controle do usuário.

7
A orientação do Artigo 20 da Resolução nº 332/2020 do CNJ é justa ao
promover a diversidade na composição das equipes, refletindo a
pluralidade da sociedade e contribuindo para decisões mais
equitativas e inclusivas.
A inteligência artificial tem desempenhado um papel transformador na
gestão de pessoas, permitindo a personalização de processos de
recrutamento através da análise de grandes volumes de dados, o que
melhora a identificação de talentos.
Além disso, a automação de tarefas administrativas possibilita que
gestores se concentrem em estratégias mais complexas e humanas.
Em termos de ética, IA precisa ser desenvolvida e utilizada com
critérios rigorosos para evitar a perpetuação de preconceitos,
especialmente em decisões que afetam diretamente os profissionais,
como promoções e avaliações de desempenho.
No Direito Penal, a transparência dos algoritmos é essencial para
garantir que o julgamento automatizado seja imparcial, respeitando os
direitos fundamentais. Finalmente, a busca pela diversidade nas
equipes que desenvolvem IA, como previsto pela Resolução nº
332/2020 do CNJ, é crucial para criar soluções tecnológicas que
reflitam e respeitem a pluralidade social, garantindo justiça e equidade

3) CONSIDERAÇÕES FINAIS

Embora a Inteligência Artificial seja utilizada há muitos anos, estamos


acompanhando um aumento de seu uso devido ao ChatGPT.
Consequentemente, a sociedade está percebendo todos os benefícios que
esse tipo de tecnologia proporciona.
Os avanços tecnológicos estão presentes em nosso dia a dia, seja na vida
pessoal ou profissional, e eles estão em constante atualização, gerando
mudanças na forma em como agimos e pensamos.
Por exemplo, cada vez mais consumimos vídeos mais curtos, devido ao
aumento de uso das redes sociais. Quando se trata da IA, fazemos sua
utilização para a realização desde tarefas básicas até as mais complexas.
Portanto, diante desse cenário, é essencial compreendermos como a
Inteligência Artificial pode impactar o mundo do trabalho e a forma como
aprendemos.
Entretanto, não devemos temer a tecnologia, mas buscar nos adaptar. Alguns
profissionais terão dificuldade nesse processo, mas é essencial saber como
aproveitar as oportunidades, que serão muitas.

8
Vale destacar que essa tecnologia é utilizada pelas pessoas, trata-se de uma
ferramenta. Logo, ela não substituirá nosso raciocínio lógico.
Portanto, a IA é uma solução que pode proporcionar inúmeros benefícios tanto
para as organizações quanto para os colaboradores, desde que seja usada
corretamente e com ética.
Conforme a IA aprende e se desenvolve mais, entrega melhores
soluções para atender as nossas necessidades, especialmente na
área de educação.

Aqui estão algumas das ferramentas que podem ser utilizadas no processo de
aprendizagem.

1. • Assistentes virtuais e chatbots como companheiros de


estudo;
2. • Feedback imediato para alunos e professores; 3. •
Acessibilidade, com quebra de barreiras linguísticas;
4. • Realizada virtual imersiva.
5.
Outra questão importante é que a IA também pode funcionar como coautora na
criação de conteúdos, gerando cursos de acordo com as necessidades dos
colaboradores e das organizações.
A IA pode ser uma grande aliada para qualquer segmento e função. Quando se
trata de educação, ela pode ser tornar uma “coopilota” importante na
construção de conteúdo, na personalização das entregas e no levantamento e
leitura dos dados necessários. Porém, precisamos estar abertos e atentos para
acompanhar todo esse movimento e capacitação.

4) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, Carlos Alberto. Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Em


Questão,Porto Alegre, p. 11-32, jun. 2006. Disponível
em:https://www.seer.ufrgs.br/emquestao/article/view/16. Acesso em: 06 set.
2021.
DAMACENO, Siuari Santos; VASCONCELOS, Rafael Oliveira. INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL: UMA BREVE ABORDAGEM SOBRE SEU CONCEITO REAL E O
CONHECIMENTO POPULAR. Caderno de Graduação - Ciências Exatas e
Tecnológicas -Unit - Sergipe, Aracaju, v. 5, n. 1, p. 11-16, out. 2018. Disponível
em:https://periodicos.set.edu.br/cadernoexatas/article/view/5729. Acesso em:
21 set. 2021. FALSARELLA, Orandi Mina; JANNUZZI,
Celeste Aída Sirotheau Corrêa; SUGAHARA,Cibele Roberta. Planejamento
Estratégico Empresarial: proposta de um sistema deinteligência organizacional

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e competitiva. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciênciada Informação,
Campinas, v. 12, n. 2, p. 193-216, ago. 2014. Disponível em:
https://doaj.org/article/8c5d371a095543d090a4a6d95468d389. Acesso em: 02
out. 2021.FERREIRA, A. G. C. Bibliometria na avaliação de periódicos
científicos. DataGramaZero,v. 11, n. 3, 2010. Disponível em:
http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/7110. Acesso em:22 jul. 2021GIL,
Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa, v. 4, p. 41-45, 2002.GIL,
Alexsandra de Matos; RODRIGUES, Brenno Anderson Azevedo; DUTRA,
PatríciaMaia Cordeiro.
CULTURA ORGANIZACIONAL E OS PROCESSOS DE INOVAÇÃOE
MUDANÇA: A RELAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS E A
INTELIGÊNCIAARTIFICIAL. Revista Euroamericana de Antropologia, [S. L.], n.
6, p. 143-153, 2018.Disponível em: https://revistas.usal.es/index.php/2387-
1555/article/view/rea20186143153.Acesso em: 02 out. 2021.
GOMES, Dennis dos Santos. Inteligência Artificial: conceitos e aplicações.
Revista OlharCientífico, [S. L.], v. 1, n. 2, p. 234-246, dez. 2010 Disponível em:
https://www.professores.uff.br/screspo/wpcontent/uploads/sites/127/2017/09/ia_
intro.pdf.Acesso em: 30 set. 2021.
GRACIOSO, Luciana de Souza, et al. Indexação automática de imagens na
web: tendências e desafios no contexto deep learning. Revista Ibero-Americana
de Ciência daInformação, [s. l], v. 11, n. 2, p. 541-561, 2018. Disponível em:
https://periodicos.unb.br/index.php/RICI/article/view/8342. Acesso em: 30 set.
2021.

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