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Aula 2 Fundamentos de Eletronica

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SISTEMAS DE

TELECOMUNICAÇÕES
PROF.ª ELISAMA ROCHA DE CARVALHO DURÃES - 2024/1

Aula 2: Fundamentos da Eletrônica

1
OBJETIVOS

 Ganho, Atenuação e Decibéis

 Circuitos Sintonizados

 Filtros

 Teoria de Fourier
GANHO E ATENUAÇÃO

 A maioria dos circuitos em comunicação eletrônica é usada


para manipular sinais para produzir um resultado desejado.

 Todos os circuitos para processamento de sinal envolvem:


 Ganho
 Atenuação
GANHO E ATENUAÇÃO

 Ganho significa amplificação.


 É a razão entre a saída (out) de um circuito pela sua entrada
(in).
saída Vout
AV = =
entrada Vin
GANHO E ATENUAÇÃO

 A maioria dos amplificadores também são amplificadores de potência,


logo, o mesmo procedimento pode ser usado para calcular o ganho de
potência AP onde Pin é a potência de entrada e Pout é a potência de saída.

 Ganho de potência (Ap) = Pout / Pin

 Exemplo:
 A potência de saída de um amplificador é 6 watts (W). O ganho de
potência é 80. Qual é a potência de entrada?

Ap = Pout / Pin portanto Pin = Pout / Ap


Pin = 6 / 80 = 0,075 W = 75 mW
GANHO E ATENUAÇÃO

 Um amplificador está em cascata quando dois ou mais estágios estão


conectados.
 O ganho total é o produto dos ganhos individuais dos circuitos.

 Exemplo:
 Três amplificadores em cascata têm ganhos de potência de 5, 2 e 17.
A potência de entrada é 40 mW. Qual é a potência de saída?

Ap = A1 × A2 × A3 = 5 × 2 × 17 = 170
Ap = Pout / Pin portanto Pout = ApPin
Pout = 170 (40 × 10-3) = 6,8W
GANHO E ATENUAÇÃO

 A atenuação se refere a uma perda introduzida por um


circuito ou componente. Se o sinal de saída tem
amplitude menor do que a de entrada, o circuito tem
perda ou atenuação.
 A letra A é usada para representar a atenuação

 Circuitos que introduzem atenuação têm um ganho


menor do que 1.
 Com circuitos em cascata, a atenuação total é o produto
das atenuações individuais.
GANHO E ATENUAÇÃO

 Um divisor de tensão introduz atenuação.


GANHO E ATENUAÇÃO

 A atenuação total é o produto das atenuações individuais de cada circuito em cascata.


GANHO E ATENUAÇÃO

 O ganho total é o produto dos


ganhos e atenuações dos
estágios individuais.
DECIBÉIS

 O decibel (dB) é uma unidade de medida usada para


expressar o ganho ou perda de um circuito.
 O decibel foi criado originalmente para expressar a
resposta auditiva.
 Um decibel é um décimo de um bel.

 Quando ganho e atenuação são convertidos em decibéis,


o ganho ou atenuação total de um circuito pode ser
calculado adicionando-se ganhos ou atenuações
individuais, expressos em decibéis.
DECIBÉIS: CÁLCULO COM DECIBÉIS

 Ganho de Tensão ou Atenuação


dB = 20 log (Vout/ Vin)

 Ganho de Corrente ou Atenuação


dB = 20 log (Iout/ Iin)

 Ganho de Potência ou Atenuação


dB = 10 log (Pout/ Pin)
DECIBÉIS: CÁLCULO COM DECIBÉIS

 Exemplo:
Um amplificador tem uma entrada de 3 mV e uma saída de 5 V. Qual é o
ganho em decibéis?

dB = 20 log 5/0,003
= 20 log 1666,67
= 20 (3,22)
= 64,4
DECIBÉIS: CÁLCULO COM DECIBÉIS

 Exemplo:
Um filtro tem uma potência de entrada de 50 mW e uma saída de 2
mW. Qual é o ganho ou atenuação?
dB = 10 log (2/50)
= 10 log (0,04)
= 10 (−1,398)
= −13,98

 Se o valor em decibéis é positivo, isso significa um ganho.


DECIBÉIS
DECIBÉIS: DBM E DBC

 Quando um valor em decibéis é calculado comparando-se o valor de


potência a 1 mW, o resultado é um valor chamado de dBm.
 Esse é um valor de referência útil.
 O valor dBc é um valor de ganho ou atenuação em decibéis no qual a
referência é a portadora (carrier).
 Exemplo: se o sinal espúrio for 1 mW em comparação com uma
portadora10 W, o dBc é:
DECIBÉIS: DBM E DBC

 Exemplo: Um microfone tem uma saída de -50 dBm, a potência de saída


real pode ser calculada como segue:
CIRCUITOS SINTONIZADOS

 Praticamente todos os equipamentos de comunicação


contêm circuitos sintonizados feitos de indutores e
capacitores que ressonam em frequências específicas.
 Todos os circuitos sintonizados e muitos filtros são feitos de
elementos indutivos e capacitivos.
 A oposição ao fluxo de corrente alternada fornecida por
bobinas e capacitores é conhecida como reatância.
 A reatância é expressa em ohms (Ω).
CIRCUITOS SINTONIZADOS

 Circuito RLC em série.  Variação da reatância com a


frequência.

 fr: frequência de ressonância


CIRCUITOS SINTONIZADOS

 Exemplo:
Qual é a frequência de ressonância de um capacitor de 2,7
pF e um indutor de 33 nH?

fr = 1/2π√LC
= 1/6,28√33 × 10−9 × 2,7 × 10−12
fr = 5,33 × 108 Hz ou 533 MHz
CIRCUITOS RESSONANTES EM SÉRIE

 A largura de banda (BW – bandwidth) de um circuito ressonante em


série é a estreita faixa de frequência na qual a corrente é a mais alta.
 Pontos de meia potência são os níveis de corrente nos quais a
frequência de resposta é 70,7% do valor de pico da ressonância.
 A qualidade (Q) de um circuito ressonante em série é a razão entre a
reatância indutiva e a resistência total do circuito.

 A seletividade é como um circuito responde a frequências variáveis.


 A largura de banda de um circuito é inversamente proporcional a Q.
CIRCUITOS RESSONANTES EM SÉRIE

 Largura de banda de um circuito ressonante em série.


CIRCUITOS RESSONANTES EM SÉRIE
CIRCUITOS RESSONANTES EM SÉRIE
 O efeito de Q na largura de banda e seletividade em um circuito
ressonante.
CIRCUITOS RESSONANTES EM PARALELO

 Um circuito ressonante em paralelo é formado quando o indutor e


o capacitor de um circuito sintonizado estão conectados em paralelo
com a tensão aplicada.
 Um circuito ressonante em paralelo geralmente é denominado um
circuito LCR ou RLC.
 A ressonância ocorre quando as reatâncias indutiva e capacitiva são
iguais.
 A frequência de ressonância (fr) é inversamente proporcional à
indutância e à capacitância.
CIRCUITOS RESSONANTES EM PARALELO
 Correntes em circuitos ressonantes em paralelo.
a) Circuito ressonante em paralelo.
b) Relações entre as correntes em um circuito ressonante em paralelo.
CIRCUITOS RESSONANTES EM PARALELO

 Na ressonância, um circuito sintonizado em paralelo parece:


 ter resistência infinita;
 não drenar corrente da fonte;
 ter impedância infinita;
 agir como um circuito aberto.
 Contudo, há uma corrente alta circulando entre o indutor e o
capacitor, armazenando e transferindo energia entre eles.
 Uma vez que tal circuito age como um tipo de recipiente de
armazenamento para energia elétrica, ele é geralmente chamado de
circuito tanque e a corrente circulando é chamada de corrente
tanque.
CIRCUITOS RESSONANTES
FILTROS

 Um filtro é um circuito seletivo em frequência.


 Filtros permitem a passagem de certas frequências e
rejeitam outras.
 Filtros passivos são criados usando-se componentes
como: resistores, capacitores e indutores, que não
amplificam.
 Filtros ativos usam dispositivos de amplificação como
transistores e amplificadores operacionais.
FILTROS
 Há cinco tipos básicos de circuitos de filtros:
 Filtros passa-baixa permitem apenas a passagem de frequências
abaixo de uma frequência crítica (de corte).
 Filtros passa-alta permitem apenas a passagem de frequências
acima da frequência de corte.
 Filtros passa-faixa permitem a passagem de frequências em uma
estreita faixa entre as frequências de corte mais baixa e mais alta.
 Filtros rejeita-faixa rejeita ou para frequências em uma estreita
faixa entre as frequências de corte mais baixa e mais alta.
 Filtros passa-todas permitem a passagem de todas as frequências
em uma faixa desejada mas têm uma característica de deslocamento
de fase previsível.
FILTROS
Filtros:
FILTROS

Figura 2-29: Filtro notch RC: rejeita faixa.


FILTROS
Figura 2-36: Filtros passa-faixa simples.
FILTROS

Figura 2-34: curvas de resposta de Butterworth, elíptico, Bessel e Chebyshev.


FILTROS

 Filtros ativos são circuitos seletivos em frequência que


incorporam malhas RC e amplificadores com
realimentação para produzir um desempenho passa-baixa,
passa-alta, passa-faixa e rejeita-faixa.Vantagens são:
 Ganho
 Sem indutores
 Fácil de sintonizar
 Isolação
 Casamento de impedância mais fácil
CONEXÃO DE FILTROS EM CASCATA
CONEXÃO DE FILTROS EM CASCATA
TEORIA DE FOURIER
 Um método usado para determinar as características e o desempenho
de um circuito ou sistema de comunicação, especificamente para uma
abordagem de onda não senoidal, é a Análise de Fourier.
 A teoria de Fourier estabelece que uma forma de onda não senoidal
pode ser decomposta em componentes individuais de ondas harmônicas
seno ou cosseno.
 Uma onda quadrada é um exemplo clássico desse fenômeno.
 é composta por uma onda senoidal na frequência fundamental da
onda quadrada mais uma quantidade infinita de harmônicos ímpares.
 A análise de Fourier nos permite determinar não apenas componentes
de onda senoidais em um sinal complexo, mas também uma largura de
banda do sinal.
TEORIA DE FOURIER
TEORIA DE FOURIER

 Figura 2-57: Uma onda senoidal


e seus harmônicos.
DOMÍNIO DO TEMPO X DOMÍNIO DA
FREQUÊNCIA

 A análise das variações da tensão, corrente, ou potência em relação ao


tempo são expressos no domínio do tempo.
 Um domínio de frequência esboça a variação na amplitude em
relação à frequência.
 A teoria de Fourier nos dá uma nova e diferente forma de expressar e
ilustrar sinais complexos, isto é, em relação à frequência.
 Um analisador de espectro é um instrumento usado para produzir
uma exibição do domínio da frequência.
 É o instrumento de teste fundamental na projeção, análise e verificação
de problemas de equipamentos de comunicação.
TEORIA DE FOURIER

 A relação entre os domínios do tempo e da frequência.


TEORIA DE FOURIER
TEORIA DE FOURIER

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