Decreto Confam
Decreto Confam
Decreto Confam
Número 50
BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. nos países em desenvolvimento, como Moçambique, atingindo
especialmente crianças em idade pré-escolar, adolescentes,
gestantes e mulheres em idade fértil.
AVISO A fortificação dos alimentos, ou seja, a adição de vitaminas
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser e minerais a alimentos de consumo massivo, visando garantir
remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada a ingestão diária recomendada de micronutrientes, tem sido
assunto, donde conste, além das indicações necessárias para
considerada a estratégia mais custo-efectiva e sustentável para
esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado:
Para publicação no «Boletim da República». a prevenção da deficiência de vários micronutrientes.
Esta é uma das intervenções mencionadas no Plano
de Acção Multissectorial de Redução da Desnutrição Crónica
em Moçambique 2011-2015(20) aprovado pelo Conselho
SUMÁRIO de Ministros em sua 32.ª sessão ordinária.
Ministérios da Indústria e Comércio e da Saúde: A fortificação alimentar é um processo relativamente simples
Diploma Ministerial n.º 77/2013:
e o seu sucesso depende, em parte, da correcta selecção do
alimento a ser utilizado como veículo de fortificação e do tipo
Cria o Comité Nacional para a Fortificação de Alimentos
de composto ou micronutrientes a ser adicionado.
de Moçambique, abreviadamente designado por CONFAM. Em Moçambique, a indústria está comercialmente
Ministério da Saúde: e geograficamente concentrada facilitando o desenvolvimento
de programas de Fortificação Alimentar.
Despacho:
Havendo necessidade de se criar um Comité Nacional para
Cria o Departamento Central de Emergências Médicas, subordinado a Fortificação de Alimentos de Moçambique (CONFAM),
a Direcção Nacional de Assistência Médica. definir as modalidades da sua composição, termos de referência
Despacho: e mecanismos de funcionamento.
Nestes termos e ao abrigo das competências que
Substitui os Membros do Secretariado Nacional de Certificação
são definidas por Lei, Decreto Presidencial n.º 1/2000 de 17
e Erradicação da Pólio.
de Janeiro e Decreto Presidencial n.º 11/95 de 29 de Dezembro
Ministério da Função Pública: respectivamente, os Ministros da Indústria e Comércio e da Saúde
Diploma Ministerial n.º 78/2013: determinam:
Aprova o Quadro de Pessoal da Delegação Provincial do Instituto Artigo 1
de Fomento de Caju de Maputo.
(Criação)
Diploma Ministerial n.º 79/2013:
É criado o Comité Nacional para a Fortificação de Alimentos
Aprova o Quadro de Pessoal da Agência Nacional para o Controlo de Moçambique, abreviadamente designada por CONFAM.
da Qualidade Ambiental.
Artigo 2
(Objecto)
2. Compete a Presidência presidir as Reuniões do Comité 4. Equipa técnica para monitoria e avaliação, composta
Nacional para a Fortificação de Alimentos de Moçambique. por um representante de cada uma das três equipas
3. Na ausência da Presidência, a Vice-Presidência terá técnicas anteriormente descritos, com as seguintes
as mesmas atribuições e poderes que a Presidência. funções:
4. O presidente do CONFAM, na qualidade de chefe, convoca a) Promover o levantamento e o desenvolvimento
e preside as reuniões do CONFAM, e propõe a integração
de estudos de base sobre as deficiências
e a coordenação de todos os sectores envolvidos na fortificação
de micronutrientes;
de alimentos.
b) Seguir os estudos a serem feitos e garantir a inclusão
Artigo 8 de indicadores de fortificação alimentar;
(Equipas Técnicas)
c) Desenvolver um sistema de monitoria e avaliação
do plano;
O CONFAM é um órgão que tem como suporte de funcio-
namento quatro equipas técnicas para a implementação do plano d) Publicar resultados semestrais dos programas
de actividades, nomeadamente: de fortificação.
5. Cada Equipa técnica tem um líder que é responsável
1. Equipa técnica para a produção, composta por
pela coordenação das actividades de sua equipa,
Ministério da Indústria e Comércio, Ministério da
Agricultura, Autoridade Tributária/Alfândegas, relativamente aos encontros de trabalho e produção
Associação Industrial de Moçambique, Confederação de documentos técnicos.
das Associações Económicas, Programa Mundial Artigo 9
da Alimentação e Visão Mundial, com as seguintes
funções: (Competências das Equipas Técnicas)
a) Orientar os produtores sobre a formação e os Às equipes técnicas compete apoiar tecnicamente as decisões
equipamentos necessários para a fortificação; adoptadas pelo CONFAM.
b) Recomendar aos produtores as possíveis fontes
de aquisição de premix; Artigo 10
c) Actualizar os dados sobre produção e importação (Secretariado)
dos produtos a fortificar. 1. O CONFAM é assistido por um secretariado que tem como
2. Equipa técnica de controlo de qualidade e normalização, função prestar apoio técnico e administrativo no que se refere
composta por Ministério da Agricultura, Laboratório a organização dos encontros, elaboração das sínteses, aspectos
Nacional de Água, Higiene e Alimentos, Instituto de coordenação, estabelecimento de normas de funcionamento
Nacional de Normalização de Qualidade, Instituto
do Comité e assegurar que todos aspectos relacionados com
Nacional de Actividades Económicas, Alfândegas,
agenda sejam devidamente cumpridos.
Programa Mundial da Alimentação, Helen Keller
2. O secretariado é chefiado pela Direcção Nacional
International, United States Agency for International
Development (USAID) e United Nations Children’s da Indústria (MIC) e seus representantes a nível provincial, tendo
Fund (UNICEF), com as seguintes funções: como integrantes:
a) Desenvolver e actualizar as normas para a) Representante da Direcção Nacional da Indústria
a fortificação dos alimentos escolhidos (produção (MIC);
nacional e importação), normas para distribuição, b) Representante do Departamento de Nutrição
armazenamento e transporte de alimentos (MISAU);
fortificados; c) Representante da Equipa técnica para a produção;
b) Desenvolver as normas de segurança da qualidade d) Representante da Equipa técnica de controlo de qualidade
e controlo da qualidade dos alimentos e normalização;
fortificados; e) Representante da Equipa técnica para advocacia,
c) Assegurar que as inspecções de controlo comunicação e mobilização social;
de qualidade sejam feitas com regularidade. f) Representante da Equipa técnica para monitoria
3. Equipa técnica para advocacia, comunicação e avaliação.
e mobilização social, composta por Ministério Artigo 11
da Indústria e Comércio, Ministério da Saúde,
(Competências do Secretariado)
Ministério das Finanças, Secretariado Técnico
de Segurança Alimentar e Nutricional – SETSAN, Compete ao Secretariado prestar apoio técnico e administrativo
United States Agency for International Development ao CONFAM. O secretariado será responsável em apoiar
(USAID), Population Services International (PSI), o CONFAM no que se refere a organização dos encontros,
Associação de Defesa do Consumidor, Helen Keller elaboração das sínteses, aspectos de coordenação, estabelecimento
International, United Nations Children’s Fund de normas de funcionamento do comité e assegurar que todos
(UNICEF) e Visão Mundial, com as seguintes aspectos relacionados com a agenda sejam devidamente
funções: cumpridos.
a) Organizar encontros de advocacia entre diferentes Artigo 12
actores (públicos, privados e sociedade civil);
b) Desenvolver planos para encorajar a população (Funcionamento)
a consumir alimentos fortificados; 1. Os encontros de trabalho servirão para análise, aprovação
c) Advocar para mobilização de recursos para e decisão sobre os planos e actividades sobre a fortificação
implementação do plano de fortificação. de alimentos.
394 I SÉRIE — NÚMERO 50
Quadro de Pessoal Central da Agência Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental – AQUA
Funções e Carreiras Direcção Serviços Departamentos Total
Geral SPT SCQA SI DAF DRH
1. Funções de direcção, chefia e confiança
Director-Geral 1 0 0 0 0 0 1
Director -Geral Adjunto 1 0 0 0 0 0 1
Director de Serviços Centrais 0 1 1 1 0 0 3
Chefe de Departamento Central 0 0 0 0 1 1 2
Secretário Executivo 1 1
Subtotal 3 1 1 1 1 1 8
2. Carreiras profissionais
2.1. Carreiras de regime geral
Especialista 0 1 2 3 0 0 6
Técnico Superior N1 0 4 4 4 0 0 12
Técnico Superior de Administração Pública N1 0 0 0 0 1 1 2
Técnico Profissional 0 0 1 1 1 0 3
Técnico Profissional de Administração Pública 0 0 0 0 1 2 3
Técnico 0 1 0 0 0 0 1
Agente Técnico 0 0 0 0 2 0 2
Auxiliar Administrativo 0 0 0 0 1 0 1
Operário 0 0 0 0 1 0 1
Agente de Serviço 0 0 0 0 3 0 3
Auxiliar 0 0 0 0 2 0 2
Subtotal 0 6 7 8 12 3 36
2.2. Carreiras específicas
Técnico Superior de Ambiente N1 0 1 1 1 0 0 3
Técnico Profissional de Ambiente 0 1 1 1 0 0 3
Assistente de Ambiente 0 1 1 1 0 0 3
Subtotal 0 3 3 3 0 0 9
2.3. Carreiras de regime especial não diferenciadas
Inspector Superior 0 0 2 0 0 0 2
Inspector Técnico 0 0 1 0 0 0 1
Técnico Superior de Tecnologias Informação e Comunicação N1 0 1 0 0 0 0 1
Técnico Profissional de Tecnologias Informação e Comunicação 0 0 0 0 1 0 1
Subtotal 0 1 3 0 1 0 5
2.4. Carreiras de regime especial diferenciadas
2.4.1. Investigação científica
Investigador Coordenador 0 0 0 1 0 0 1
Investigador Principal 0 0 0 1 0 0 1
Investigador Auxiliar 0 0 0 1 0 0 1
Investigador Assistente 0 0 0 1 0 0 1
Subtotal 0 0 0 4 0 0 4
Total geral 3 11 14 16 14 4 62
Preço — 9,09 MT