PERIODONTIA II - Nao Faz Parte Da Aula
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PERIODONTIA II
Aula 1 • Partes constituintes:
INSTRUMENTAIS EM PERIODONTIA
Os instrumentos periodontais são
desenhados para propósitos específicos, como
remoção de cálculo, alisamento das superfícies 1.Cabo: liso ou estriado; empunhadura;
radiculares, curetagem da gengiva e remoção identificação;
do tecido doente. 2. Lâmina: em contato com o dente; simples ou
dupla;
3.Haste: liga o cabo a extremidade ativa;
OBJETIVO angulada; mais fina.
• Características:
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a) Universais
• Indicações:
- Indicadas para qualquer superfície dentária;
- Presença ou ausência de bolsas periodontais; - Possui ambos bordos cortantes.
- Perda de inserção conjuntiva; - Ex: MacCall
- Presença de cálculos subgengvais.
Dentes anteriores: 13-14
• Erros de sondagem:
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➳ Dunlop:
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- Anamnese;
- Exame clínico (extra e intra-oral);
- Exame radiográfico;
- Interpretação de exames complementares.
ANAMNESE
• Perguntas básicas:
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• Lesão de furca
CONDIÇÃO DENTAL
Para detecção clínica
iremos utilizar a sonda de Durante o exame clínico devemos observar
Nabers, introduzida de vestibular algumas condições relativas a dentes, como:
para lingual (molares inferiores) - Dentes ausentes;
e mesial/distal, distal/mesial e - Dentes com indicação para exodontia;
vestibular/palatina em molares - Presença de cárie ou restaurações mal
superiores. adaptadas;
- Facetas de desgaste;
As lesões podem ser classificadas - Migração dental.
quanto ao:
EXAME RADIOGRÁFICO
a) Componente Horizontal de Perda Óssea
A importância do exame radiográfico
- Classe I: perda horizontal de suporte em periodontia é indiscutível. Sua condição de
periodontal não excedendo um terço da exame auxiliar, entretanto, torna imperativa a
largura do dente (menos de 3mm). correlação da imagem radiográfica com o
exame clínico. Fornece informação da altura e
- Classe II: perda horizontal de suporte da configuração do osso alveolar interproximal.
periodontal excedendo um terço de largura do
dente (3mm ou mais), mas não atingindo a
• Limitações do exame radiográfico
largura total da área de furca.
- Não distingue especificamente caso não
- Classe III: destruição total de tecido
tratado daquele com sucesso;
periodontal na área de furca com a sonda
- Não mostra bolsa periodontal;
passando de lado a lado.
- Não revela a morfologia da destruição óssea;
- Não mostra as estruturas que se localizam a
vestibular e lingual.
• Exames solicitados
- Subclasse A;
- Subclasse B;
- Subclasse C.
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• Fatores predisponentes:
São procedimentos cirúrgicos
realizados para prevenir ou corrigir defeitos de - Mal posicionamento dentário;
gengiva, mucosa alveolar ou osso causados por - Freio labial;
fatores anatômicos, de desenvolvimento, - Cálculo.
traumáticos ou induzidos por doença.
Obs: A direção de erupção está diretamente
Procedimentos incluídos relacionada à quantidade de gengiva ao redor
do dente – linha mucogengival.
• Recobrimento radicular;
• Consequências:
• Aumento de rebordo edêntulo;
• Remoção de freio proeminente;
- Sensibilidade;
• Aumento gengival; - Irritação dos tecidos marginais (inabilidade no
• Aumento de coroa clínica; controle de placa);
• Correção de defeitos da mucosa nos - Prejuízo à estética;
implantes. - Predisposição à cárie.
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- Atinge a JMG;
A classificação de Miller Leva em consideração - Há perda inter-dental severa (estende-se
o recobrimento radicular possível de se obter apicalmente em relação à retração);
(previsibilidade). - Baixa previsibilidade.
• Classe I
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Gengivoplastia/Gengivectomia • Osteotomia
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Vantagens
- Reduz infiltrado inflamatório na gengiva;
- Permite acesso ao osso;
- Preserva tecido mole;
- Permite manipulação tecidual;
- Melhora condição para avaliar prognóstico;
- Melhor pós-operatório.
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b) RETALHOS DESLOCADOS
• Indicações
- Cirurgias plásticas;
- Mucogengivais;
- Pacientes com tábua óssea fina. • Lateralmente (ex: defeito ósseo, retração).
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b) INTRASULCULAR
Tipos de incisões
Os diversos tipos de incisões se diferem em
relação ao posicionamento e a angulação da
lâmina de bisturi. • Indicações
• Indicações
• Contra-indicações • Contra-indicações
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Obs:
• Vantagens
- As incisões devem se estender até a linha
mucogengival.
- Cicatrização em primeira intenção;
- Não devem ser efetuados no centro da papila
- Restabelecimento do contorno do osso
interdental ou sobre a superfície radicular de
alveolar;
um dente;
- As incisões devem ser evitadas em retalhos
curtos, pois diminui o suprimento sanguíneo. Retalho de Neumann (1920)
Retalho original de Widman (1918) - Retalho para acesso radicular;
• Técnica
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• Indicações
• Técnica
Retalho reposicionado
1. Incisão em bisel interno;
apicalmente (1964) 2. Descolamento e afastamento do
retalho;
• Técnica 3. Raspagem radicular e contorno ósseo;
4. Reposicionamento do retalho;
1. Incisão relaxante, em bisel interno; 5. Sutura interproximal.
2. Incisão sulcular; 6.
3. Incisão relaxante;
4. Rebatimento de retalho;
5. Remover com curetas o colarinho
gengival;
6. Raspagem. das raízes expostas;
7. Recontorno das cristas ósseas;
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Aula 5
Importância da preservação e
restabelecimento do espaço biológico
com finalidade restauradora
O aumento de coroa clínica vai além
Retalho de Widman para com a estética. Possui grande importância
para a recuperação das distâncias biológicas
modificado (1974) (espaço biológico) com finalidade
restauradora. Quando ocorre a invasão do
• Técnica espaço biológico, o organismo promove a
reabsorção do tecido ósseo de sustentação
1. Incisão inicial: bisel interno 1mm da para compensar o espaço perdido. Com isso,
margem gengival, paralela ao longo para que se obtenha êxito no tratamento
eixo do dente; restaurador, sem que ocorram prejuízos ao
2. Afastamento do retalho; tecido de sustentação, a cirurgia para o
3. Segunda incisão: intrasulcular até a aumento de coroa é indicada. Comumente são
crista óssea; encontradas margens cavitárias subgengivais
4. Separar o colarinho tecidual com uma invadindo o espaço biológico, sendo necessária
terceira incisão perpendicular a raiz; a intervenção cirúrgica para devolvermos as
5. Debridamento radicular; condições de normalidade aos tecidos de
6. Ajustar os retalhos ao osso alveolar; sustentação. Procedimentos de aumento de
7. Sutura interproximal. coroa clínica são executados a fim de permitir
um preparo adequado, seja para o dente
receber um tratamento restaurador direto,
seja para a moldagem e restauração de forma
indireta. Também são indicados para ajustar
margens gengivais em casos de necessidade de
melhoria estética.
Para que um tratamento restaurador
não cause danos aos tecidos periodontais, o
término do preparo deve estar localizado entre
3 a 4 mm da crista óssea alveolar, preservando,
dessa forma, a integridade do epitélio juncional
e inserção conjuntiva.
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• Término em chanfrado
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• Recuperação cirúrgica
O limite cervical da
restauração está localizado
coronariamente ao nível
gengival. Figura 9. Foto inicial. Figura 10. Radiografia
interproximal e periapical.
Figura 7. Término
supra-gengival.
• Gengival
Aula 6
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• Dados
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- Alterações vasculares;
- Cicatrização alterada;
- Maior predisposição à infecção.
• Estudos e Revisões
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➳ Vermelhidão Aula 7
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uma das razões pelas quais os exames A Cone Beam é uma tecnologia ainda
radiográficos são importantes ferramentas recente na odontologia. Seus primeiros relatos
auxiliares no diagnóstico de periodontopatias. na literatura apareceram apenas na década de
1990, quando pesquisadores italianos
apresentaram os resultados preliminares de
um novo aparelho de tomografia
computadorizada volumétrica para imagens
odontológicas. Ela foi uma solução para as
Figura 19. Radiografia Figura 11. Radiografia
especialidades que precisavam de uma
periapical. interproximal. tomografia computadorizada, mas a tecnologia
da época (Feixe Fan Beam) não trazia
especificidade para a odontologia. A Cone
Beam surge em 1998 como fruto de pesquisas
simultâneas no Japão e na Itália. O primeiro
tomógrafo computadorizado para a técnica foi
o Newton 9000.
Figura 21. Radiografia panorâmica.
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