6 Resumo
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VI RESUMO
“NARRATIVA”
A literatura, era tida como um romance, o qual era bem próximo da biografia ou
da crônica para ser literário, uma forma popular que não poderia aspirar às altas
vocações da poética lírica e épica. No século XX, o que interessava no romance? Tanto
a maneira de como os escritores escrevem, como o que os leitores leem e desde os anos
60, a narrativa passou a dominar a educação literária.
Jonathan Culler, relata que uma das contribuições da narrativa literária teria sido
a construção da identidade de leitores, através das abordagens de diferentes pontos de
vistas, com os quais os leitores se identificariam e se reconheceriam. Podemos dizer que
essa característica da narrativa é algo inato, por exemplo, em seu livro faz uma
comparação utilizando a competência das crianças, muito cedo elas desenvolvem uma
competência narrativa básica, exigindo histórias, elas sabem quando estamos tentando
engana-las, parando antes de chegar ao final da história. Dessa maneira, surgem as
seguintes pautas: o que sabemos implicitamente sobre a configuração das histórias que
nos fazem diferenciar entre uma história que acaba adequadamente e uma que não o
faz, em que as coisas são deixadas penduradas? De acordo com o seu livro, a teoria da
narrativa poderia então ser concebida como uma tentativa de explicar detalhadamente,
torna explicita essa competência narrativa, assim como a linguística é uma tentativa de
torna explicita a competência linguística, o que os falantes de uma língua sabem
inconscientemente ao saber uma língua; “A teoria aqui pode ser concebida como uma
exposição de uma compreensão ou conhecimento cultural intuitivo” (pág.85).