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Aula 06 - Sociologia (ENEM ECIT Bayeux)

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E C I T B AY E U X E R E N I C E Aula 05

C AVALC AN T E
FIDELIS - CULTURA/ IDEOLOGIA
- ZYGMUNT BAUMAN

Profª Maysa Carvalho


Cultura

• A palavra cultura tem diversas origens e usos. Entretanto, para a Sociologia, ela é
a base sobre a qual as sociedades humanas constroem seus diferentes modos
de vida. É por meio da cultura que buscamos soluções para nossos problemas
cotidianos, interpretamos a realidade que nos cerca e produzimos novas formas
de interação social.

CULTURA MATERIAL CULTURA IMATERIAL

Formada pelos bens tangíveis pelas sociedades, Composta pelas práticas, expressões, valores,
como construções, alimentos e móveis. conhecimentos e saberes produzidos pelos
membros de uma cultura ao longo do tempo.
O livro reúne algumas das principais
referências culturais e sociais do bairro
do Roger, apresentando experiências,
práticas e saberes cotidianos desse
bairro de longa história
IDEO LOGIA
IDEOLOGIA Conjunto de ideias e valores que orientam o
comportamento e as decisões dos indivíduos.

Karl Marx Antonio Gramsci


É o universo simbólico que garante a São expressões das experiências
manutenção da ordem vigente sob o sociais de grupos ou classes sociais e Quando isso acontece,
controle das classes dominantes. estão profundamente vinculadas às estamos diante de uma
práticas culturais de sujeitos coletivos. situação denominada
Sendo assim, as classes dominantes
procuram difundir sua forma de
explicar o mundo, de modo que possa
inspirar o comportamento das classes
dominadas e influenciá-los. HEGEMONIA
Gramsci e Marx
Z YG M U N T B A U M A N
(1925-2017)
BAU M AN

Sociólogo polonês nascido em 1925 e radicado


na Grã-Betanha desde 1971, Zygmunt Bauman
escreveu vários livros sobre a passagem de uma
fase "sólida" da modernidade – com modelos e
estruturas sociais estáveis e repetitivos – para
uma fase "líquida", flexível e volúvel, na qual
esses modelos e estruturas não perduram o
tempo suficiente para enraizar-se socialmente.
V I D A PA R A C O N S U M O : A
T R A N S F O R M AÇ ÃO DA S
P E S S OA S E M M E R C A D O R I A

Publicado em 2007. Nele Bauman trata da mudança de uma sociedade de produtores para uma
sociedade de consumidores e o desenvolvimento do "fetichismo da subjetividade". Etapas:
1. Enorme sucesso das redes sociais, principalmente entre os adolescentes. Estas se espalham com
a velocidade de um vírus, apesar de cada uma delas ser efêmera - logo a moda se transfere para
outra rede sociais, e assim continuamente. Embora inicialmente os usuários acreditem que as
redes sociais "expressam sua liberdade de escolha, e mesmo que constituam uma forma de
rebeldia e autoafirmação juvenil", logo se dão conta de que "levar a vida social eletronicamente
mediada não é mais uma opção, mas uma necessidade do tipo "pegar ou largar", e que os que
não se instagram correm o risco de sofrer uma "morte social".
2. Sistemas informatizados estão sendo crescentemente usados por empresas para classificar os
perfis de seus clientes, definindo assim, rapidamente, quais são potencialmente mais valiosos e
que devem receber atendimento prioritário.
3. Transformação das pessoas em mercadoria.
M O D E R N I DA D E E H O L O C A U S T O 3. A burocratização contribuiu para que o
máximo de resultado fosse alcançado com o
1. Este livro - que fez jus ao prêmio Amalfi (1989), mínimo de esforço e custo.
concedido ao melhor livro de sociologia publicado na 4. O holocausto como resultado da nossa
Europa - discute o que a sociologia pode nos ensinar sobre sociedade modernidade, afirmando que os
o Holocausto, concentrando-se mais particularmente, fatores que representam esse triste capítulo da
porém, nas lições que o Holocausto tem a oferecer à nossa história, ainda se fazem onipresentes.
sociologia. Zygmunt Bauman, sociólogo de origem
polonesa, ressalta aqui como o significado do Holocausto
pôde ser subestimado em nossa compreensão de
modernidade: ora o Holocausto é reduzido a algo que
aconteceu com os judeus, ora é visto como representando
aspectos repulsivos da vida social que o progresso da
modernidade irá gradualmente superar.
2. O holocausto foi executado na nossa sociedade moderna e
racional, em nosso mais alto estágio de civilização,
tornando-se um problema dessa sociedade, dessa
civilização e cultura, tendo muito a dialogar com os
estudos da Sociologia.
AMOR LÍQUIDO: SOBRE A
F R AG I L I DA D E D O S L AÇ O S
HUMANOS

O principal herói deste livro é o relacionamento humano. Seus personagens centrais são homens e
mulheres, nossos contemporâneos, desesperados por terem sido abandonados aos seus próprios sentidos e
sentimentos facilmente descartáveis, ansiando pela segurança do convívio e pela mão amiga com quem
possam contar num momento de aflição, desesperados por "relacionar-se". E no entanto desconfiados da
condição de estar ligado "permanentemente", para não dizer eternamente, pois temem que tal condição
possa trazer encargos e tensões que eles não se consideram aptos nem dispostos a suportar, e que podem
limitar severamente a liberdade de quem necessitam para – sim, seu palpite está certo – relacionar-se.

Relacionar-se X Conectar-se
AMOR LÍQUIDO: SOBRE A
F R AG I L I DA D E D O S L AÇ O S
HUMANOS

Elas são "relações virtuais". Ao contrário dos


relacionamentos antiquados, elas parecem feitas sob
medida para o líquido cenário da vida moderna, em
que se espera e se deseja "possibilidades
românticas" surjam e desapareçam numa
velocidade crescente e me volume cada vez maior.
Diferente dos "relacionamentos reais", é fácil entrar
e sair dos "relacionamentos virtuais". Em
comparação com a "coisa autêntica", pesada, lenta,
confusa, eles parecem inteligentes e limpos, fáceis de
usar, compreender e manusear.

"Sempre se pode apertar a tecla de deletar"

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