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Resumo Castro

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Resumo de Saúde Reprodutiva

Planeamento Familiar
O documento descreve o planeamento familiar como um conceito que
empodera indivíduos e casais a gerir a sua fertilidade, decidindo se, quando e
com que frequência desejam ter filhos. O planeamento familiar é fundamentado
em três pilares principais: saúde, direitos humanos e demografia.

A Consulta de Planeamento Familiar


A consulta de planeamento familiar desempenha um papel crucial na promoção
da saúde sexual e reprodutiva. Os seus objetivos abrangem:

Promover uma vivência sexual saudável e segura.

Regular a fecundidade de acordo com o desejo do casal.

Preparar para uma maternidade e paternidade responsáveis.

Reduzir a mortalidade materna, perinatal e infantil.

Reduzir a incidência de DSTs e suas consequências, incluindo a


infertilidade.

Melhorar a saúde e o bem-estar familiar.

Durante a consulta, são abordados diversos aspetos, desde a educação sexual,


passando pela informação sobre métodos contraceptivos, até ao rastreio de
doenças como o cancro do colo do útero e da mama. Os profissionais de saúde
fornecem aconselhamento personalizado, esclarecendo dúvidas, identificando

Resumo de Saúde Reprodutiva 1


necessidades específicas e ajudando na escolha do método contraceptivo
mais adequado.

Organização dos Serviços


A organização dos serviços de planeamento familiar em Portugal está
estruturada para garantir o acesso universal e gratuito a estes cuidados de
saúde. As atividades de planeamento familiar estão integradas nos cuidados de
saúde primários, sendo da responsabilidade dos centros de saúde. O Decreto-
Lei nº 259/2000 de 17 de Outubro define as seguintes diretrizes:

Formação de equipas multidisciplinares em todos os centros de saúde


para assegurar um atendimento integral em saúde reprodutiva.

Estabelecimento de protocolos entre centros de saúde e serviços de


ginecologia/obstetrícia para garantir a referenciação adequada dos utentes.

Priorização do acesso dos adolescentes aos serviços de planeamento


familiar.

Facilitação do acesso dos homens, particularmente os mais jovens, às


consultas de planeamento familiar.

Elegibilidade para a Consulta de Planeamento Familiar


A consulta de planeamento familiar está disponível para indivíduos em idade
fértil, sendo que as mulheres até aos 54 anos e os homens não têm limite de
idade. É especialmente recomendada para mulheres:

Com doenças crónicas que contraindiquem uma gravidez não planeada.

Com mais de 4 filhos.

Com idade inferior a 20 anos ou superior a 35 anos.

Cujo espaçamento entre duas gravidezes foi inferior a 2 anos.

Puérperas (no pós-parto).

Após a utilização de contracepção de emergência.

Após uma interrupção da gravidez.

Acesso e Gratuitidade
O acesso à consulta de planeamento familiar é gratuito, isento de taxas
moderadoras, e deve ser garantido em igualdade de circunstâncias a todos,

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incluindo imigrantes, independentemente do seu estatuto legal. A recusa na
disponibilização de um determinado método contraceptivo só pode ocorrer por
razões médicas devidamente fundamentadas.

A contracepção de emergência deve ser disponibilizada em locais de fácil


acesso, incluindo centros de saúde, hospitais com serviços de
ginecologia/obstetrícia, serviços de urgência e atendimentos complementares.

Dispensa de Contraceptivos
A quantidade de contraceptivos orais e preservativos fornecida deve ser
suficiente para evitar deslocações desnecessárias ao centro de saúde. Em
casos de utentes sem patologia e com consulta médica realizada há menos de
um ano, a entrega de contraceptivos orais pode ser feita por um enfermeiro. O
registo do número de embalagens e data de entrega é efetuado no Boletim de
Saúde Reprodutiva/Planeamento Familiar (BSR/PF). A dispensa de
contraceptivos através de terceiros é permitida mediante a apresentação do
BSR/PF do utente.

Aspetos Relevantes
A formação contínua dos profissionais de saúde envolvidos nas atividades
de planeamento familiar é crucial para garantir a qualidade dos cuidados
prestados.

A nomeação de profissionais responsáveis pela coordenação,


acompanhamento e avaliação das atividades em cada Região, Hospital e
Centro de Saúde/USF é essencial para a eficácia dos serviços.

A análise individualizada do risco/benefício de cada método contraceptivo


é fundamental, considerando a situação específica de cada pessoa e as
potenciais consequências de uma gravidez não desejada.

Aconselhamento em Planeamento Familiar


O aconselhamento assume um papel fundamental, especialmente para quem
utiliza contracepção pela primeira vez. Permite uma escolha informada do
método contraceptivo, com base em informações claras, corretas e adaptadas
às necessidades de cada pessoa. O aconselhamento eficaz promove a adesão
e a continuidade na utilização do método escolhido.

Os princípios básicos do aconselhamento incluem:

Criar empatia.

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Interagir ativamente com o utente.

Adaptar a informação às necessidades específicas.

Evitar o excesso de informação.

Fornecer o método escolhido.

Certificar-se de que a informação foi compreendida.

Incentivar o contacto com o enfermeiro ou médico em caso de dúvidas.

O documento realça a importância do trabalho em equipa para otimizar o


tempo dedicado ao aconselhamento.

Métodos Contraceptivos - PPT 1


O PDF "Métodos Contraceptivos" aborda a importância do planeamento
familiar e a diversidade de métodos contraceptivos disponíveis, com ênfase na
realidade portuguesa. O documento destaca a necessidade de uma escolha
informada e adaptada às necessidades individuais de cada casal, considerando
a eficácia, os efeitos secundários e as contraindicações de cada método.

A Importância da Escolha do Contraceptivo


O documento enfatiza que "o melhor contraceptivo é aquele a que o casal
melhor se adapta", considerando a vivência da sexualidade na tomada de
decisão. Sublinha-se a relevância do planeamento familiar como ferramenta de
empoderamento, permitindo às mulheres exercerem o controlo sobre a sua
fertilidade de forma consciente e informada.

Realidade Portuguesa: Evolução dos Métodos Contraceptivos


O PDF apresenta dados estatísticos sobre a utilização de métodos
contraceptivos em Portugal, revelando uma evolução ao longo dos anos:

1987: Quase metade das mulheres não utilizava qualquer método


contraceptivo. A pílula ou o DIU eram utilizados por 38% das mulheres,
enquanto o preservativo era utilizado por apenas 6%.

1997: A pílula tornou-se o método mais utilizado (60,6%), seguida do


preservativo masculino (14,4%) e do DIU (9,8%). A contracepção definitiva
tinha pouca expressão (1,9%).

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2005/2006: Os dados do Inquérito Nacional de Saúde (INS) revelam que
56,5% da população feminina entre 15 e 55 anos utilizava métodos
contraceptivos. A pílula continuava a ser o método mais popular (65,9%),
seguida do preservativo (13,4%) e do DIU (8,8%).

Eficácia e Efeitos Secundários: Considerações Essenciais


O documento alerta para a importância de distinguir entre índice de eficácia
(resultado em condições ideais) e índice de efetividade (resultado do uso
real). É crucial compreender que nenhum método é 100% eficaz e seguro, e
todos podem apresentar efeitos secundários e riscos.

Consulta de Planeamento Familiar: Aconselhamento


Personalizado
A consulta de planeamento familiar é fundamental para a escolha informada do
método contraceptivo, considerando as necessidades, histórico médico e estilo
de vida do casal. O aconselhamento personalizado, a análise individualizada de
riscos e benefícios e o acesso à informação completa são pilares do
planeamento familiar responsável.

Métodos Contraceptivos: Diversidade e Características


Embora o documento não descreva detalhadamente cada método
contraceptivo, menciona alguns exemplos, como a abstinência periódica, o
método de Ovulação Billings (COH), o DIU, o preservativo, o diafragma, a
laqueação tubar e a vasectomia.

Observações Relevantes
O documento realça que a falta de contracepção é mais perigosa do que a
utilização de qualquer método, mesmo considerando os seus potenciais
riscos.

Períodos como a menarca (primeira menstruação) e a menopausa são


considerados "difíceis" em termos de planeamento familiar, exigindo
atenção especial.

O PDF inclui um diagrama representando o sistema reprodutor feminino e o


ciclo menstrual, ilustrando a complexidade hormonal envolvida na
reprodução.

Conclusão

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O documento "Métodos Contraceptivos" apresenta uma visão geral sobre o
planeamento familiar, destacando a importância da escolha consciente e
informada do método contraceptivo. Através de dados estatísticos,
considerações sobre eficácia e segurança, e a ênfase na consulta de
planeamento familiar, o PDF encoraja uma abordagem responsável e
individualizada à contracepção, promovendo a saúde sexual e reprodutiva.

Métodos Contraceptivos - PPT 2


Este PDF aborda diversos métodos contraceptivos, detalhando seus tipos,
eficácia, vantagens, desvantagens, indicações, contraindicações, efeitos
colaterais e modo de uso.

Contracepção Hormonal Oral:

Tipos: Combinado (COC) - com estrogênio e progestagênio, e


Progestagênio (POC) - apenas com progestagênio.

Eficácia: Alta, com taxa de falha entre 0,1 a 1 gravidez em 100 mulheres por
ano para COC e 0,5 a 1,5 para POC.

Vantagens: Alta eficácia, regulariza ciclos menstruais, melhora sintomas


pré-menstruais, previne anemia, não interfere na relação sexual, protege
contra DIP e gravidez ectópica, e previne câncer de ovário e endométrio.

Desvantagens: Requer compromisso diário, não protege contra DSTs, COC


pode afetar a amamentação e POC pode causar irregularidades no ciclo
menstrual.

Contraindicações: Gravidez, hemorragia genital não diagnosticada,


doenças cerebrovasculares, trombose, hipertensão, doenças cardíacas,
neoplasias hormônio-dependentes, doença hepática, enxaqueca,
tabagismo em maiores de 35 anos e puerpério recente.

Efeitos Colaterais: Cefaleia, náuseas, alterações no fluxo menstrual,


spotting, amenorreia, mastalgia, alteração de peso, depressão, cistos
ovarianos e varizes.

Diferenças entre COC e POC


Os documentos fornecidos exploram dois tipos principais de contraceptivos
orais: Contraceptivo Oral Combinado (COC) e Contraceptivo Oral com
Progestagénio (POC). Embora ambos os métodos sejam eficazes na

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prevenção da gravidez, apresentam diferenças significativas na sua
composição, mecanismo de ação, eficácia, vantagens, desvantagens e efeitos
colaterais.

Composição:

COC: Contém uma combinação de estrogénio e progestagénio. Pode ser


monofásico (com a mesma dose de hormônios em todos os comprimidos)
ou trifásico (com doses variáveis ao longo do ciclo).

POC: Contém apenas progestagénio.

Mecanismo de Ação:
Ambos os tipos de pílula atuam primariamente impedindo a ovulação. O COC
também atua espessando o muco cervical, dificultando a passagem dos
espermatozoides para o útero. Já o POC atua principalmente no muco cervical,
tornando-o hostil aos espermatozoides, e também pode inibir a ovulação em
algumas mulheres.

Eficácia:

COC: Apresenta uma taxa de falha ligeiramente menor, entre 0,1 a 1


gravidez em 100 mulheres/ano.

POC: A taxa de falha é um pouco maior, variando de 0,5 a 1,5 gravidezes


em 100 mulheres/ano. É importante notar que erros na toma do POC podem
resultar em gravidez com mais facilidade do que com o COC.

Vantagens:

COC:

Alta eficácia contraceptiva.

Não interfere na relação sexual.

Regulariza os ciclos menstruais, tornando-os mais previsíveis e com


menor fluxo.

Melhora a tensão pré-menstrual (TPM) e a dismenorreia (cólicas


menstruais).

Previne e controla a anemia ferropénica.

Contribui para a prevenção de:

Doença Inflamatória Pélvica (DIP) e gravidez ectópica.

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Cancro do ovário e do endométrio.

Quistos funcionais do ovário.

Doença fibroquística da mama.

Não altera a fertilidade após a suspensão do método, com retorno


rápido à ovulação.

POC:

Alta eficácia contraceptiva.

Pode ser utilizado em situações onde os estrogénios estão


contraindicados.

Não afeta a quantidade ou qualidade do leite materno, podendo ser


utilizado durante a amamentação (preferencialmente a partir de 6
semanas pós-parto).

Pode contribuir para a prevenção da doença fibroquística da mama, da


DIP, do cancro do ovário e do endométrio.

Não altera a fertilidade após a suspensão do método.

Desvantagens:

COC:

Requer o compromisso diário da mulher para a toma da pílula.

Não protege contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs),


incluindo SIDA e Hepatite B.

Pode afetar a quantidade e a qualidade do leite materno.

POC:

Requer o compromisso diário da mulher para a toma da pílula.

Não protege contra as DSTs, incluindo SIDA e Hepatite B.

Pode causar irregularidades no ciclo menstrual, como sangramento


intermenstrual (spotting) e amenorreia.

Erros na toma podem resultar em gravidez mais facilmente do que com


o COC.

Efeitos Colaterais:

Os efeitos colaterais comuns a ambos os métodos incluem:

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Cefaleia simples.

Náuseas e vómitos (geralmente transitórios).

Mastodínia (dor nas mamas).

Alteração do peso.

Depressão (não há relação direta, mas mulheres com sintomas depressivos


devem receber suporte).

"Quistos foliculares" do ovário (geralmente benignos e desaparecem


espontaneamente).

Varizes (o uso de contraceptivos orais é seguro para quem já tem varizes,


mas é contraindicado para quem já teve trombose).

É importante salientar que estes efeitos secundários são geralmente ligeiros e


ocorrem, principalmente, nos 3 primeiros meses de utilização.
Contraindicações:

COC: As contraindicações para o uso do COC são mais extensas e


incluem:

Gravidez, hemorragia genital anormal sem diagnóstico, doenças


cerebrovasculares e coronárias, trombose, hipertensão arterial grave,
doenças cardíacas, neoplasias hormônio-dependentes, doença
hepática ativa, enxaqueca com aura em qualquer idade, enxaqueca
sem aura em mulheres com mais de 35 anos, tabagismo em mulheres
com mais de 35 anos e puerpério recente (menos de 21 dias).

Algumas condições, como hipertensão controlada, hiperlipidémia,


colelitíase, doença hepática crónica, tromboflebite, enxaqueca sem
aura em mulheres com menos de 35 anos, neoplasia da mama com
mais de 5 anos sem evidência de doença, epilepsia e outras doenças
que podem ter interação medicamentosa com a pílula, são
consideradas categoria 3, o que significa que o uso do COC pode ser
considerado com cautela, dependendo da gravidade da condição e da
presença de outros fatores de risco.

POC: As contraindicações para o uso do POC são mais restritas e incluem:

Gravidez, hemorragia genital anormal sem diagnóstico, neoplasia da


mama antes dos 5 anos e neoplasia hormônio-dependente.

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Doença hepática crónica ou em fase ativa, tumor hepático,
tromboembolismo venoso ou embolia pulmonar em curso, doença
isquémica cardíaca, AVC e enxaqueca com aura em qualquer idade são
consideradas categoria 3, ou seja, o uso do POC pode ser considerado
com cautela e acompanhamento médico rigoroso.

Em resumo, a principal diferença entre o COC e o POC reside na sua


composição hormonal. O COC contém estrogénio e progestagénio, enquanto
o POC contém apenas progestagénio. Esta diferença resulta em diferentes
mecanismos de ação, perfis de eficácia e efeitos secundários. A escolha entre
COC e POC deve ser feita em conjunto com um profissional de saúde,
considerando as necessidades individuais, histórico médico e estilo de vida da
mulher.

Contracepção Hormonal - Adesivo:

Eficácia: Similar ao COC.

Vantagens: Não interfere na relação sexual, dispensa tomada diária, e


apresenta benefícios similares ao COC.

Desvantagens: Informações limitadas, e pode causar irritação na pele.

Contracepção Hormonal - Anel Vaginal:

Eficácia: Similar ao COC.

Vantagens: Uso prático, não interfere na relação sexual, não requer


tomada diária, retorno rápido da fertilidade e não altera a flora vaginal.

Desvantagens: Informações limitadas.

Contracepção Hormonal - Injetável:

Eficácia: Alta, dependente da aplicação correta.

Vantagens: Longa duração, dispensa tomada diária, não possui efeitos


colaterais do estrogênio, pode ser usado na amamentação, protege contra
DIP, gravidez ectópica, miomas e câncer de endométrio.

Desvantagens: Irregularidades menstruais, atraso no retorno da fertilidade,


aumento de peso, cefaleia, mastalgia, acne, queda de cabelo e diminuição
da libido, e diminuição da densidade óssea durante o uso.

Contracepção Hormonal - Implante:

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Eficácia: Muito alta.

Vantagens: Longa duração, dispensa tomada diária, não possui efeitos


colaterais do estrogênio, não interfere na amamentação e não afeta a
massa óssea.

Desvantagens: Irregularidades menstruais, aumento de peso, cloasma,


cefaleia, náuseas, mastalgia, alterações de humor, cistos ovarianos, requer
profissional para inserção e remoção, e custo relativamente alto.

Dispositivo Intrauterino (DIU):

Eficácia: Alta, dependente da técnica de inserção.

Vantagens: Longa duração, não interfere na relação sexual, não possui


efeitos sistémicos (exceto DIU hormonal), não interfere na amamentação,
alta eficácia, retorno rápido da fertilidade e previne gravidez ectópica.

Desvantagens: Requer profissional para inserção, pode causar anemia


(exceto Mirena), aumenta risco de DIP em caso de DST e pode aumentar o
fluxo menstrual.

Preservativo Masculino:

Eficácia: Moderada, dependente do uso correto.

Vantagens: Protege contra DSTs, não possui efeitos sistémicos, fácil


acesso e incentiva o envolvimento masculino na contracepção.

Desvantagens: Risco de ruptura, pode interferir na relação sexual e causar


alergia ao látex.

Preservativo Feminino:

Eficácia: Moderada, dependente do uso correto.

Vantagens: Protege contra DSTs, não possui efeitos sistémicos, pode ser
inserido antes da relação sexual e é mais resistente que o masculino.

Desvantagens: Dificuldade de uso e custo mais alto.

Diafragma:

Eficácia: Moderada, dependente do uso correto.

Vantagens: Reduz risco de DIP, não possui efeitos sistémicos e pode ser
inserido horas antes da relação.

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Desvantagens: Difícil utilização, requer uso de espermicida e ajuste por
profissional.

Espermicida:

Eficácia: Baixa quando usado isoladamente.

Vantagens: Não possui efeitos sistémicos, fácil uso e pode aumentar a


lubrificação vaginal.

Desvantagens: Baixa eficácia, pode causar alergia ou irritação e interfere


na relação sexual.

Contracepção Cirúrgica:

Laqueadura de trompas e vasectomia são métodos definitivos para quem


não deseja mais filhos.

Ambos os procedimentos são simples e podem ser realizados com


anestesia local.

Laqueação de Trompas:

Eficácia: Alta.

Vantagens: Contracepção definitiva, sem efeitos colaterais a longo prazo,


pode melhorar a libido e não interfere na amamentação.

Desvantagens: Requer procedimento cirúrgico, reversão difícil e cara,


risco de complicações e maior risco de gravidez ectópica em caso de
falha.

Vasectomia:

Eficácia: Muito alta.

Vantagens: Contracepção definitiva, não interfere na relação sexual, sem


efeitos colaterais a longo prazo, pode melhorar a satisfação sexual,
procedimento simples, mais eficaz e segura que laqueadura e mais barata.

Desvantagens: Requer procedimento cirúrgico, reversão difícil e cara,


risco de complicações e não é imediatamente eficaz.

Métodos de Conhecimento do Período Fértil:

Baseiam-se na identificação dos dias férteis da mulher através de métodos


como o calendário (Ogino-Knauss), temperatura basal (MTB), muco
cervical (Billings) ou método sintotérmico.

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Eficácia: Moderada, dependente do método e da sua correta utilização.

Vantagens: Sem efeitos colaterais ou riscos para a saúde, ajudam a


conhecer o corpo feminino, reversíveis e podem ser usados para planejar
ou evitar a gravidez.

Desvantagens: Podem exigir longos períodos de abstinência, difíceis de


usar com ciclos irregulares, exigem observação e registro dos sinais e
sintomas e não protegem contra DSTs.

O PDF detalha cada método contraceptivo, incluindo seus tipos, modo de uso,
eficácia, vantagens, desvantagens e precauções. É um guia completo para
profissionais de saúde que desejam aconselhar pacientes sobre as opções de
planejamento familiar.

Infertilidade e RMA
O PDF "Infertilidade e RMA" aborda de forma abrangente a temática da
infertilidade, explorando as suas causas, métodos de diagnóstico e opções de
tratamento, incluindo as técnicas de reprodução medicamente assistida (RMA).
O documento visa fornecer uma compreensão aprofundada do tema, desde os
mecanismos fisiológicos da reprodução até às mais recentes inovações
tecnológicas no tratamento da infertilidade.

Compreendendo a Infertilidade: Definição, Causas e Incidência


O documento inicia-se por definir a infertilidade como a incapacidade de um
casal conceber ou levar a termo uma gravidez, após um ano de relações
sexuais regulares sem proteção. É importante distinguir entre infertilidade
primária, em que o casal nunca engravidou, e infertilidade secundária, em
que já houve uma gravidez anterior.

O PDF destaca a complexidade da infertilidade, sendo que as causas podem


ser femininas (30%), masculinas (30%), mistas (30%) ou sem causa aparente
(10%). As causas femininas incluem fatores ovulatórios, tubários e uterinos. As
causas masculinas frequentemente envolvem deficiências na produção de
espermatozóides.
O documento também aborda os fatores que contribuem para o aumento da
infertilidade, como o adiamento da idade da primeira gestação, o aumento da
incidência de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e a exposição a
fatores tóxicos ambientais.

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A Importância da Avaliação Completa do Casal
O PDF enfatiza a necessidade de uma avaliação completa e sequencial do
casal infértil, seguindo o princípio da agressividade progressiva. A avaliação
inicial inclui uma história detalhada da fertilidade, exames físicos e análise de
fatores como idade, histórico de gestações, histórico menstrual e sexual, e
histórico de DSTs.

No caso da investigação de fatores masculinos, o espermograma é um


exame fundamental, permitindo analisar a qualidade e quantidade dos
espermatozóides. O teste pós-coital (TPC) avalia a interação entre o esperma
e o muco cervical, fornecendo informações sobre a compatibilidade entre
ambos. Outras causas de infertilidade masculina incluem a varicocele, o
hipogonadismo, bloqueios no trato genital, prostatites e outras infecções.
A investigação de fatores femininos inclui a avaliação do fator ovulatório,
através da análise da regularidade do ciclo menstrual, dosagem de
progesterona, biópsia do endométrio e outros exames hormonais. A análise do
fator tubário e peritoneal pode envolver a histerossalpingografia,
histerossonosalpingografia e videolaparoscopia. O fator uterino é avaliado por
meio de histerossalpingografia e histeroscopia.

Opções de Tratamento: Desde a Indução da Ovulação até à


RMA
O PDF explora as diversas opções de tratamento disponíveis para a
infertilidade, desde a indução da ovulação com medicamentos como o citrato
de clomifeno até às técnicas de RMA, como a fertilização in vitro (FIV). O
tratamento da endometriose, uma causa comum de infertilidade feminina, pode
envolver medicamentos ou cirurgia. As infecções do trato genital,
principalmente por clamídia e gonorreia, também podem ser tratadas para
aumentar as chances de gravidez.
A FIV é uma técnica complexa que envolve a extração dos ovócitos,
fertilização em laboratório e transferência dos embriões para o útero. O
documento detalha as indicações da FIV, incluindo condições tubárias,
endometriose, infertilidade sem causa aparente e infertilidade por fator
masculino.
O PDF descreve detalhadamente o processo da FIV, desde a estimulação
ovariana com medicamentos até a monitorização da resposta ovariana, colheita
de ovócitos, fertilização, cultura embrionária e transferência dos embriões. As

Resumo de Saúde Reprodutiva 14


taxas de sucesso da FIV são discutidas, com destaque para a influência da
idade da mulher e outros fatores prognósticos.

Técnicas de RMA: Diversidade e Aplicações


Além da FIV, o documento apresenta outras técnicas de RMA, como a
transferência intra-tubária de gâmetas (GIFT), a transferência intra-tubária de
zigotos (ZIFT) e a injeção intracitoplasmática de esperma (ICSI). Cada técnica
tem suas indicações específicas e vantagens, sendo a ICSI particularmente útil
em casos de infertilidade masculina severa.
O documento conclui com uma breve descrição de outras técnicas, como a
indução da ovulação com coito programado, a inseminação intra-uterina e a
ROSNI (injeção nuclear da espermátide), ampliando o panorama das opções
disponíveis para casais que enfrentam a infertilidade.

Considerações Finais
O PDF "Infertilidade e RMA" apresenta um guia completo e informativo sobre a
infertilidade, cobrindo desde os conceitos básicos até às mais avançadas
técnicas de tratamento. O documento é uma valiosa fonte de estudo para
profissionais de saúde, estudantes e qualquer pessoa que busca compreender
a complexidade da infertilidade e as opções disponíveis para superar este
desafio.

Cuidados Pré-concepcionais
Este PDF aborda a importância dos cuidados pré-concepcionais, com foco na
consulta pré-concecional como um indicador de qualidade dos cuidados de
saúde de um país. O documento destaca a necessidade de integrar a
prevenção e promoção da saúde na assistência médica, com ênfase na saúde
reprodutiva.

Importância da Consulta Pré-concecional


O PDF argumenta que a consulta pré-concecional é crucial para prever e
controlar riscos pré-existentes à gravidez, especialmente quando existem
problemas de saúde anteriores. Grávidas que tiveram acompanhamento
médico antes da gravidez apresentam menor grau de risco durante a gestação.
O documento enfatiza que a consulta pré-concecional deve ser vista como
uma continuação dos cuidados de saúde globais e como parte integrante dos
cuidados primários em saúde reprodutiva.

Resumo de Saúde Reprodutiva 15


Realidade Portuguesa: Desafios na Assistência Pré-
concecional
Apesar de Portugal ter um elevado número de partos em meio hospitalar (99%)
e de gravidezes acompanhadas (95%), o PDF aponta para desafios na
assistência pré-concecional:

Elevado número de gravidezes não planeadas.

Início tardio da vigilância pré-natal.

Existência de muitos comportamentos de risco na fase inicial da gravidez,


com potenciais efeitos teratogénicos (malformações fetais).

Graves consequências para o feto decorrentes destes comportamentos de


risco.

Público-alvo e Normas da DGS


O público-alvo da consulta pré-concecional são mulheres (e casais) em idade
fértil. O documento cita as normas da Direção-Geral da Saúde (DGS) que
recomendam:

1. Alertar os cidadãos, especialmente os jovens e mulheres em idade


reprodutiva, sobre as vantagens do aconselhamento pré-concecional.

2. Incentivar a equipa de saúde (médico/enfermeiro) a tornar os cuidados


pré-concepcionais uma realidade para todas as mulheres que desejam
engravidar.

3. Incluir os seguintes procedimentos como componentes básicos dos


cuidados pré-concepcionais:

Procedimentos da Consulta Pré-concecional


O PDF detalha os procedimentos que devem ser realizados durante a consulta
pré-concecional:
Determinar:

O risco concepcional, em particular o risco genético, através da história


reprodutiva, médica e familiar.

Possíveis efeitos da gravidez sobre as condições médicas existentes, tanto


para a mãe quanto para o feto.

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Modificações convenientes no estilo de vida e orientações de acordo com
os riscos identificados.

Efetuar:

Rastreio de hemoglobinopatias.

Rastreio da toxoplasmose, sífilis, infeção por HIV e citomegalovírus (CMV).

Determinação da imunidade à rubéola e vacinação, se necessário.

Determinação do estado de portador de hepatite B e vacinação, se


necessário.

Vacinação antitetânica de acordo com o Plano Nacional de Vacinação


(PNV).

Rastreio do cancro do colo do útero (se o último exame tiver sido realizado
há mais de um ano).

Outros testes laboratoriais, conforme necessário.

Discutir:

Espaçamento entre nascimentos, uso de contracepção e sua interrupção.

Possíveis consequências para o feto de uma infeção sexualmente


transmissível (IST) durante a gravidez e comportamentos seguros para o
homem e a mulher.

Preparação para a gravidez: aspetos familiares, psicológicos, sociais e


financeiros.

Estado nutricional, estilos de vida e necessidades especiais.

Importância da vigilância pré-natal precoce e continuada.

Recomendar:

Registo das menstruações num calendário.

Suplemento de ácido fólico.

A realização, pelo futuro pai, do rastreio da sífilis, VIH e hepatite B.

Programar:

Acompanhamento das situações de risco.

Conclusões

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O PDF "Cuidados Pré-concepcionais" enfatiza a importância da consulta pré-
concecional como um componente essencial da assistência médica, visando
promover a saúde da mulher e do futuro bebé. A consulta permite identificar e
controlar riscos, orientar o casal e garantir uma gravidez mais segura e
saudável.

CONTRACEPÇÃO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS:


puerpério
Este PDF aborda as opções de contracepção para mulheres no período pós-
parto (puerpério), diferenciando as recomendações para mulheres que
amamentam e que não amamentam. O documento visa orientar profissionais
de saúde na escolha do método contraceptivo mais adequado para cada
situação.

Contracepção para Mulheres que Amamentam


O PDF destaca a importância da contracepção durante a amamentação e
apresenta as seguintes recomendações:

Métodos Hormonais:

Progestativo: É a opção preferencial, podendo ser administrado por via


oral (minipílula), implante ou injetável.

A minipílula é a primeira escolha sempre que possível.

Os implantes só devem ser utilizados após 6 semanas do parto,


devido à elevada concentração hormonal na circulação materna nas
primeiras 4 semanas e à imaturidade hepática do recém-nascido.

Contraceptivos Combinados: O uso é desaconselhado pois afetam


negativamente a quantidade e qualidade do leite materno.

Método da Amenorreia Lactacional (LAM):

É um método natural de contracepção que se baseia na supressão da


ovulação induzida pela amamentação.

Para ser eficaz, o LAM exige a coexistência de três condições:

Amenorreia (ausência de menstruação).

Amamentação exclusiva ou quase exclusiva, com mamadas


frequentes, diurnas e noturnas, sem intervalo superior a 6 horas.

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Bebé com menos de 6 meses de idade.

A OMS define os seguintes tipos de amamentação:

Exclusiva: O bebé recebe apenas leite materno, sem água, sumos


ou outros alimentos.

Predominante: O bebé recebe leite materno e, ocasionalmente,


água, sumos ou chá.

Quase Exclusiva: Apenas uma refeição semanal não é de origem


materna.

Contracepção para Mulheres que Não Amamentam


Para mulheres que não amamentam, as recomendações são as seguintes:

Contraceptivos Combinados:

Contraindicados nas primeiras 3 semanas após o parto devido ao


estado de hipercoagulabilidade.

Após 3 semanas, não há contraindicação para nenhum método


contraceptivo.

Conclusões
O PDF "CONTRACEPÇÃO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS: puerpério" fornece
informações importantes sobre as opções de contracepção durante o
puerpério, com recomendações específicas para mulheres que amamentam e
que não amamentam. É essencial que os profissionais de saúde estejam
familiarizados com estas recomendações para poderem aconselhar as
mulheres de forma adequada e segura.

CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
Este PDF aborda a contracepção de emergência, métodos utilizados após uma
relação sexual desprotegida para prevenir uma gravidez indesejada. O
documento detalha os diferentes métodos, seus mecanismos de ação,
indicações, contraindicações e efeitos secundários.

O que é Contracepção de Emergência?


A contracepção de emergência é o uso de métodos mecânicos ou hormonais
após uma relação sexual sem proteção ou falha do método contraceptivo

Resumo de Saúde Reprodutiva 19


habitual, com o objetivo de evitar uma gravidez.
Importante: A contracepção de emergência não substitui a contracepção
regular e deve ser utilizada apenas em situações específicas:

Relações sexuais sem uso de método contraceptivo (ex: violação).

Falha do método contraceptivo habitual (ex: ruptura do preservativo,


expulsão do DIU, esquecimento da pílula).

Métodos de Contracepção de Emergência

1. Dispositivo Intrauterino (DIU) com Cobre


Pode ser inserido até o 5º dia após a relação sexual desprotegida.

Indicado para mulheres multíparas (que já tiveram filhos).

Vantagem: Assegura contracepção regular após a inserção.

Taxa de falha: 0,1%.

Mecanismo de ação:

Reação inflamatória no endométrio, impedindo a implantação do óvulo


fertilizado.

Efeito tóxico sobre os espermatozoides.

Contraindicações:

Gravidez existente.

Risco aumentado de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Contraindicações gerais ao uso do DIU.

Desvantagens:

Necessidade de consulta médica e exame pélvico.

Inserção pode ser dolorosa.

2. Contracepção Hormonal
Existem quatro opções de contracepção hormonal de emergência, todas com
o objetivo de impedir a ovulação, a fertilização ou a implantação:

a) Método Yuzpe (estrogénio + progestativo)

Resumo de Saúde Reprodutiva 20


Utiliza pílulas contraceptivas de uso regular (ex: Microginon, Neomonovar)
com dosagem específica.

Primeira dose: até 72 horas após a relação sexual.

Posologia:

2 comprimidos o mais cedo possível.

2 comprimidos 12 horas após a primeira dose.

b) Plano B (progestativo - levonorgestrel)


Utiliza pílulas específicas para contracepção de emergência (ex: Norlevo,
Levonelle).

Primeira dose: até 72 horas após a relação sexual.

Posologia:

1 comprimido o mais cedo possível.

1 comprimido 12 horas após a primeira dose.

Vantagem: Venda livre.

c) Plano C (progestativo - levonorgestrel)


Utiliza pílula específica para contracepção de emergência (ex: Postinor).

Dose única: até 72 horas após a relação sexual.

d) Plano D (progestativo - acetato de ulipristal)


Utiliza pílula específica para contracepção de emergência (ex: ellaOne).

Dose única: até 5 dias após a relação sexual.

Contraindicações gerais para contracepção hormonal:


Gravidez confirmada.

Mais de 72 horas após a relação sexual (exceto Plano D).

Menstruação já ocorreu após a relação sexual desprotegida.

Doença grave do fígado.

Doença intestinal com má absorção.

Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

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Efeitos Secundários:
Os efeitos secundários mais comuns são náuseas, vómitos, vertigens, fadiga,
cefaleias, dor abdominal, mastalgia e irregularidades menstruais. A
combinação estrogénio + progestativo (Método Yuzpe) apresenta maior
incidência de efeitos colaterais.

Eficácia:
A eficácia da contracepção hormonal de emergência depende do intervalo de
tempo entre a relação sexual e o início do tratamento. Quanto mais cedo for
administrada a primeira dose, maior a eficácia.

Método Yuzpe: redução de 77% no risco de gravidez.

Levonorgestrel: redução de 95% no risco de gravidez.

Início da Contracepção Regular:


Preservativo: imediatamente após a última dose do tratamento.

Contracepção oral: no dia seguinte à última dose, associando o uso de


preservativo durante a primeira semana.

Aconselhamento
É fundamental que os profissionais de saúde discutam os seguintes pontos
com as mulheres que buscam contracepção de emergência:

Eficácia do método e possíveis efeitos colaterais.

Necessidade de utilizar outro método contraceptivo até a próxima


menstruação.

Possíveis alterações no ciclo menstrual.

Necessidade de retornar à consulta se a menstruação atrasar mais de uma


semana.

Possibilidade de exposição a ISTs e necessidade de testagem.

Conclusões
A contracepção de emergência é uma ferramenta importante para prevenir a
gravidez indesejada após uma relação sexual desprotegida ou falha do método
contraceptivo habitual. Existem diferentes métodos disponíveis, cada um com
suas indicações, contraindicações e perfil de efeitos colaterais. É fundamental

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que os profissionais de saúde forneçam informações claras e completas para
que as mulheres possam tomar decisões informadas sobre sua saúde
reprodutiva.

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